Lutero e a questão judaica

June 28, 2017 | Autor: D. Schmidt | Categoria: Cultural History, História e Cultura da Religião, Historia
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" "São Bernardo do Campo — [mês] de 2011 "
"Umesp " "
"2009 " "

A QUESTÃO JUDAICA EM LUTERO


Dov estava semimorto de fome e de frio, mas os anos
passados em constante contato com o perigo e a morte
tinham lhe aguçado os sentidos: mesmo no estado em
que se encontrava, continuava alerta. Sabia que as
próximas horas decidiriam a sua vida ou a sua morte.
As portas dos vagoes de carga se abriram e Dov ouviu
berrarem ordens. As vítimas se arrastaram para uma
comprida plataforma flanqueada por tropas de choque
armadas de cassetetes, chicotes, pistolas e cães
ferozes, que ameaçavam soltar-se das trelas.Os
chicotes estalavam no ar frio, arrancando gritos de
dor, os cassetetes baixavam nos crânios com um baque
surdo e as pistolas atiravam nos que estavam fracos
demais para caminhar... Dov olhou à sua volta. À
esquerda estavam os trens. Além deles, do lado de
fora da estação, uma fileira de caminhões esperava...
À direita, para lá da fileira de guardas, Dov divisou
os relvados e árvores bem tratados que circundavam as
câmaras de gás. Pelo formato dos prédios de tijolos e
de suas chamines em cone, concluiu que à direita
ficavam as câmaras de exterminio...[i]



Esta é uma cena do romance Exodus, de Leon Uris, que narra a chegada do
personagem Dov Landau ao campo de extermínio de Auschwitz, na Polônia.
Talvez para a maior parte dos protestantes comuns seja muito difícil
associar esta narrativa de horror à figura de um monge corajoso que
enfrentou um imperador, iniciando a Reforma: Martinho Lutero. Porém, o
reformador alemão não foi só o autor das famosas Noventa e Cinco Teses.Nem
foi só o compositor de hinos conhecidos pelas congregações protestantes
como Castelo Forte.Ele foi também o autor de virulentos e odiosos escritos
contra o povo judeu. Ao contrário de outras de suas obras, estes escritos
auxiliaram na pavimentação do caminho de morte que levaria ao Holocausto.
Nosso propósito neste pequeno artigo é tratar da polemica relação entre
o reformador alemão e o povo judeu. A intenção não é porém culpar Lutero
por fatos que aconteceram na Europa quatrocentos anos depois[ii].Mas também
não iremos ingenuamente isentá-lo.Através da análise de seus escritos e de
sua teologia, procuraremos explicar suas atitudes com relação aos judeus e
também verificar os reflexos que elas tiveram nos séculos seguintes.
Os judeus na Europa do séc.XVI
No período entre os séculos XI e XVI a situação dos judeus se tornou
estremamente difícil na Europa. Por sua fé peculiar, eles eram acusados
pelos cristãos de terem "assassinado o Messias."
Mas nem sempre foi assim. Até o século XI existia uma certa situação de
tolerância para com os judeus na Europa.Essa tolerância se baseava na
esperança de que eles se converteriam ao Cristianismo[iii].Uma série de
medidas papais e imperiais (no caso do Império Romano Germânico) foram
tomadas a seu favor.
Porém, a partir do ano de 1092, com a proclamação da Primeira Cruzada,
eles começaram a ser vistos como inimigos do Cristainismo, da mesma forma
que os muçulmanos. Os judeus haviam crucificado Jesus sem nenhum motivo e
por isso não deveriam ser tolerados.
Nos séculos seguintes a situação só piorou. Em 1290 os israelitas foram
expulsos da Inglaterra. Em 1394, da França e em 1492, da Espanha.
No caso do Império Romano- Germânico –pátria de Lutero- a presença
judaica data do século XIII. Cumpre lembrar que esse império era na verdade
uma unidade frouxa de vários pequenos estados, governados por um imperador
eleito[iv].Portanto, as medidas imperiais só tinham valor nos territórios
dominados diretamente pelos Hasburgos[v]. Isso quer dizer que na época da
Reforma a situação dos judeus ali também era extremamente difícil.
Os escritos de Lutero sobre os judeus
Podemos dividir os textos de Lutero sobre os judeus em dois períodos:
pré-1530 e pós-1530. Nos escritos de antes de 1530 o tom é tolerante e
conciliador com relação ao povo israelita. Mas a partir de 1530 até 1546-
ano da morte do reformador- este tom muda drasticamente para uma linguagem
violenta.
Entre os escritos pré-1530 encontra-se O Magnificat, traduzido e
explicado, de 1521. Ele foi iniciado em Wittemberg e terminado durante o
exílio do reformador no castelo de Wartburg. Neste texto, Martinho Lutero
diz que é a atitude intolerante dos cristãos que impede a conversão dos
judeus ao Cristianismo. Por trás das palavras pode-se perceber uma
tendência missionária e proselitista. Mas ela se baseia no diálogo, nunca
na confrontação:

... não deveriamos tratar os judeus com tanta
aspereza; pois ainda existem futuros cristãos entre
eles, e alguns se converrtem todos os dias... Se
vivêssemos cristãmente e conseguissemos converter os
israelitas a Cristo com bondade, este seria, sem
dúvida, o procedimento correto. Quem irá querer
tornar-se cristão ao observar que cristãos tratam as
pessoas de forma tão pouco cristã? Assim não,
estimados cristãos! Deve-se dizer-lhes a verdade com
brandura; se não quiserem, deve-se deixá-los ir.[vi]

Entre os textos pós- 1530 encontra-se Acerca dos Judeus e suas
mentiras, de 1543. Neste escrito, o reformador adota uma linguagem
violenta, chegando até mesmo a pregar a expulsão dos judeus do império:

Que devemos, pois, fazer, nós cristãos, com este povo
rejeitado e amaldiçoado dos judeus?... Não podemos
apagar o inextinguivel fogo da ira divina... nem
converter os judeus. Com oração e temor a Deus
devemos exercer uma misericórdia afiada... para
porventura salvar alguns da chama e do braseiro...
Quero dar à autoridades políticas meu conselho
fiel... Que se incendeiem suas sinagogas e , quem
puder jogue enxofre e piche... Que se lhes tomem
todos os seus livros... Que lhes seja proibido, sob
pena de perderem o corpo e a vida, louvar a Deus...
Que se suspenda aos judeus... o acesso às estradas
Que se lhes proiba a usura, tomando-lhes todo o
dinheiro e joias... Que se coloque na mão dos judeus
e judias jovens... enxada... de modo que obtenham seu
pão... Já que devemos permanecer puros da blasfêmia
dos judeus, devemos estar seprados, devendoi eles ser
banidos de nosso território.[vii]

Fica então uma pergunta: por que?
Ao sermos confrontados com uma tamanha mudança de atitude só nos resta
perguntar:por que? A seguir analisaremos algumas prováveis causas que
levaram Martinho Lutero a mudar tão radicalmente de atitude em relação aos
judeus.
Marc Lienhard em seu livro Martim Lutero: tempo, vida e mensagem
(Lienhard, 1998, pág. 233) aponta duas justificativas para responder a esta
questão. Uma delas tem fundamento econômico e a outra tem fundamento
teológico.
Segundo Lienhard, usar o fundamento econômico para justificar a mudança
de atitude de Lutero para com os judeus é se apoiar num argumento fraco. O
reformador justificou, sim, no ano de 1536 a expulsão dos judeus devido à
prática da usura[viii].Mas este seria somente um argumento secundário em
seu pensamento.
O fundamento teológico parece ser um pouco mais coerente para explicar
a atitude de Lutero. O Martinho Lutero acreditava que o Evangelho puro
havia sido redescoberto pela Reforma. Essa redescoberta facilitaria a
conversão em grande escala dos judeus ao Cristianismo. Só que as esperanças
do reformador alemão se frustraram. O número de conversões acabou sendo
muito pequeno. Em muitos casos até era o contrário que acontecia: cristãos
estavam se convertendo ao Judaísmo. Portanto, Lutero tinha diante de si
duas situações. A primeira era a "teimosia" dos judeus. A segunda era
aquilo que talvez ele entendesse como uma "judaização" do cristianismo. Era
então preciso tomar uma atitude. Lutero passou a atacar injustamente os
judeus.
O argumento teológico encontra apoio entre vários autores, inclusive
judeus. Nathan Ausubel diz em sua Enciclopédia Judaica (Ausubel, 1989,
pág.601):

...Vendo que a "raça excomungada e rejeitada" não
podia ser aliciada para a "verdadeira fé"... ele
finalmente aconselhou seus adeptos que tomassem um
rumo de ação diferente; para isso fez publicar um
manifesto que se intitulava "Com relação aos judeus e
suas mentiras"...

Nessa altura, gostaríamos de acrescentar um argumento que, a nosso ver,
é bastante coerente para explicar a mudança de atitude de Lutero com
relação aos judeus. Ele se basiea num conceito medieval com o qual ele
talvez não tenha rompido totalmente: o conceito de Cristandade.
Cristandade foi a forma que o Cristianismo assumiu depois da
constantinização da Igreja em 311 d.C. Nela, Igreja e Sociedade eram
praticamente unas. Os vários povos da Europa se uniam sob a tutela do papa,
que tinha não só o poder religioso, como também o poder político e
cultural. A heresia era vista como crime[ix].
Lutero procurou romper com este conceito através de sua Doutrina dos
Dois Reinos. Mas ao analisá-la mais de perto percebemos que, embora esta
fosse sua intenção, o reformador não conseguiu romper de fato com a
estrutura do cristianismo medieval. Segundo a doutrina dos dois reinos-
que tem sua origem em A Cidade de Deus de Agostinho- Deus age na história
através de dois reinos: o espiritual e o secular. Estes reinos são
independentes, porém não são separados por que sua origem é a mesma: a
vontade de Deus.
O reino espiritual é governado diretamente por Deus, através dos
pastores e das Sagradas Escrituras.
Já o reino secular é governado indiretamente por Deus, através do
príncipe. É aí que Lutero se mostrou contraditório em suas opiniões. Num
escrito de 1520, ele defendeu a total incapacidade do governo de conter a
heresia:

Novamente objetas: o poder temporal não obriga a
crer. Apenas impede exteriormente que as pessoas
sejam seduzidas por uma doutrina falsa. Haveria outra
maneira de resistir aos hereges? Resposta: isto é
função dos bispos, é a eles que foi conferida essa
tarefa, não aos principes...[x]

Mas esta opinião não parece ter sido uma constante na vida do
reformador alemão. Mais à frente, em 1534, ele escreveu:

Se, portanto, um rei ou principe é capaz de tolerar
em sua corte... blasfemadores e desprezadores ou
inimigos de sua [de Deus] palavra e de deixá-los
levar uma vida perversa e escandalosa publicamente...
sem punir e impedi-los onde e como puder- de que lhe
adiantaria se intimasse o povo em todo o país a
promover o culto a Deus...[xi]

Com base nesta análise, podemos concluir que Lutero não conseguiu
romper totalmente com o conceito medieval de Cristandade, embora o
desejasse. De certa forma, ele foi até seu continuador[xii]. Aos seus
olhos, os judeus eram hereges por não terem se convertido e precisavam ser
punidos por praticarem publicamente sua heresia.
Cremos que neste ponto se faz necessária, porém, uma pequena
explicação. A questão de Lutero com os judeus nunca foi de cunho racial,
mas sim teológico. O reformador nunca advogou o extermínio e nem deixou de
considerar os judeus como seres humanos plenos. Como veremos adiante, este
"desenvolvimento" da questão ocorreu nos séculos posteriores.
Reflexos posteriores
As idéias luteranas sobre os judeus trouxeram reflexos ao longo dos
séculos. Reflexos estes que muitas vezes não foram nem imaginados pelo
reformador alemão.
Já em 1537- portanto poucos anos antes da publicação de Os judeus e
suas mentiras- Lutero conseguiu a expulsão dos judeus da Saxônia [xiii]. Em
1543 tentou expulsá-los de Brandenburgo , mas não foi apoiado pelo príncipe
eleitor.
No período entre os séculos XVI e XIX, o ódio aos judeus como que
passou a fazer parte da teologia protestante alemã. A única pequena exceção
foi o Protestantismo Liberal que rechaçou as idéias luteranas como
contrárias à ética cristã. Mas os entimentos dos protestantes comuns
continuavam exaltados. Eles foram alimentados também por um novo elemento a
partir de 1879: o anti semitismo racial. A questão agora deixava de ser
religiosa.
Naquele ano o escritor alemão Wilhelm Marr (1819-1904) publicou seu
ensaio A vitória do judaísmo sobre o Germanismo e introduziu criou o termo
anti- semitismo. Aqueles eram tempos difíceis na Alemanha recém unificada
devido a uma depressão que alcançava escalas mundiais. Acossado pelas
dificuldades financeiras, Marr apontou os culpados: eram os judeus[xiv].
Aqueles eram tempos da Teoria da Evolução. A obra de Charles Darwin sobre a
evolução das espécies havia sido publicada em 1859























Referência[1]


1 Um Autor[2]

SCHÜTZ, Edgar. Reengenharia mental: reeducação de hábitos e programação de
metas. Florianópolis: Insular, 1997. 104 p.


2 Dois Autores

SÓDERSTEN, Bo; GEOFREY, Reed. International economics. 3. ed. London:
MacMillan, 1994. 714 p.


3 Três Autores

NORTON, Peter; AITKEN, Peter; WILTON, Richard. Peter Norton: a bíblia do
programador. Tradução: Geraldo Costa Filho. Rio de Janeiro: Campos, 1994.
640 p.


4 Mais de três Autores[3]

BRITO, Edson Vianna, et al. Imposto de renda das pessoas físicas: livro
prático de consulta diária. 6. ed. atual. São Paulo: Frase Editora, 1996.
288 p.


5 Autor Desconhecido[4]

ROCURA-SE um amigo. In: SILVA, Lenilson Naveira e. Gerência da vida:
reflexões filosóficas. 3. ed. Rio de Janeiro: Record, 1990. 247. p. 212-
213.


6 Organizadores, compiladores, editores, adaptadores etc.[5]

BOSI, Alfredo (Org.). O conto brasileiro contemporâneo. 3. ed. São Paulo:
Cultrix, 1978. 293 p.


7 Autor Entidade Coletiva (Associações, Empresas, Instituições)[6]

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Instituto Astronômico e Geográfico. Anuário
astronômico. São Paulo, 1988. 279 p.


ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENFERMAGEM. Centro de Estudos em Enfermagem.
Informações pesquisas e pesquisadores em Enfermagem. São Paulo, 1916. 124
p.


INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL (Brasil). Classificação
Nacional e patentes. 3. ed. Rio de Janeiro, 1979. v. 9.


BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil).[7] Bibliografia do folclore brasileiro. Rio
de Janeiro: Divisão de Publicações, 1971.


8 Dicionários

AULETE, Caldas. Dicionário contemporâneo da Língua Portuguesa. 3. ed. Rio
de Janeiro: Delta, 1980. 5 v.


9 Atlas

MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. Atlas celeste. 5. ed. Petrópolis:
Vozes, 1984. 175 p.


10 Bibliografias

INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Bibliografia
Brasileira de Ciência da Informação: 1984/1986. Brasília: IBICT, 1987


11 Biografias

SZPERKOWICZ, Jerzy. Nicolás Copérnico: 1473-1973. Tradução de Victor M.
Ferreras Tascón, Carlos H. de León Aragón. Varsóvia: Editorial Científica
Polaca, 1972. 82 p.


12 Enciclopédias

THE NEW Encyclopaedia Britannica: micropaedia. Chicago: Encyclopaedia
Britannica, 1986. 30 v.


13 Bíblias*

BÍBLIA. Língua. Título da obra. Tradução ou versão. Local: Editora, Data de
publicação. Total de páginas. Notas (se houver).


BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução de Padre Antônio Pereira de
Figueredo. Rio de Janeiro: Encyclopaedia Britannica, 1980. Edição
Ecumênica.


BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução de João Ferreira de Almeida. 2.
ed. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993. Edição revista e
atualizada no Brasil.


Obs:


* A citações devem ser grafadas conforme o padrão adotado pela versão
de João Ferreira de ALMEIDA (Gn, Êx, Lv, Nm, Dt, Js, Jz, Rt, 1Sm, 2Sm,
1Rs, 2Rs, 1Cr, 2Cr, Ed, Ne, Et, Jó, Sl, Pv, Ec, Ct, Is, Jr, Lm, Ez,
Dn, Os, Jl, Am, Ob, Jn, Mq, Na, Hc, Sf, Ag, Zc, Ml; Mt, Mc, Lc, Jo,
At, Rm, 1Co, 2Co, Gl, Ef, Fp, Cl, 1Ts, 2Ts, 1Tm, 2Tm, Tt, Fm, Hb, Tg,
1Pe, 2Pe, 1Jo, 2Jo, 3Jo, Jd, Ap). As referências e os capítulos devem
ser separados por ponto e vírgula – 1Co 13; Rm 12. Os versículos devem
ser separados dos capítulos por pontos – 1Co 13.1 – e os versículos
devem ser separados entre si por hífen – 1Co 13.1-2 – E as citações
múltiplas assim: 1Co 13.1,5,10-12; Rm 12.1-2,5,8; 16.2). Outras
abreviaturas: Ab – Abdias, Br – Baruc, Eclo – Eclesiástico, Jt –
Judite, 1Mc – 1o. Macabeus, 2Mc – 2o. Macabeus, Sb – Sabedoria, Tb –
Tobias. Pode-se, também, indicar com "s" ou "ss" que a indicação se
refere ao versículo seguinte ou seguintes, respectivamente. Um
versículo pode, ainda, ser subdividido, indicando-se para isso as suas
partes com as letras "a", "b", "c", etc. As referências em forma
abreviada devem seguir imediatamente o texto a que se referem e
grafadas entre parêntesis. Quando um livro da Bíblia é citado no corpo
de um parágrafo, utiliza-se sua forma por extenso (ex.: "a estrutura
literária do livro dos Salmos..."; ou "conforme o autor de Hebreus, no
seu primeiro capítulo...").


13 Dissertações e teses

AMBONI, Narcisa de Fátima. Estratégias organizacionais: um estudo de
multicasos em sistemas universitários federais das capitais da região sul
do país. 1995. 143 f. Dissertação (Mestrado em Administração) - Curso de
Pós-graduação em Administração, Universidade Federal de Santa Catarina,
Florianópolis, 1995.


LOPES, Heitor Silveira. Analogia e aprendizado evolucionário: aplicação em
diagnóstico clínico. 1996. 179 f. Tese (Doutorado em Engenharia Elétrica) –
Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica, Universidade Federal de
Santa Catarina, Florianópolis, 1996.


14 Encontros, Congressos, Conferências, Simpósios, Workshops, Jornadas,
Encontros e outros Eventos Científicos

AUTOR. Título do trabalho. In: NOME DO CONGRESSO, número, ano, Cidade onde
se realizou o Congresso. Título (Anais ou Proceedings ou Resumos…). Local
de publicação: Editora, data de publicação. Volume, se houver. Páginas
inicial e final do trabalho.


RODRIGUES, M. V. Uma investigação na qualidade de vida no trabalho. In:
ENCONTRO ANUAL DA ANPAD, 13, Belo Horizonte, 1989. Anais… Belo Horizonte:
ANPAD, 1989. p. 455-468.


FRALEIGH, Arnold. The Algerian of independence. In: ANNUAL MEETING OF THE
AMERICAN SOCIETY OF INTERNATIONAL LAW, 61, 1967, Washington. Proceedings…
Washington: Society of International Law, 1967. p. 6-12.


ORTIZ, Alceu Loureiro. Formas alternativas de estruturação do Poder
Judiciário. In: CONFERÊNCIA NACIONAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, 11,
1986, Belém. Anais… [S. l.]: OAB, [1986?]. p. 207-208.


PRADO, Afonso Henrique Miranda de Almeida. Interpolação de imagens médicas.
In: WORKSHOP DE DISSERTAÇÕES EM ANDAMENTO, 1, 1995, São Paulo. Anais… São
Paulo: IMCS, USP, 1995. p. 2.


15 Publicações periódicas

TITULO DO PERIÓDICO. Local de publicação (cidade): Editora, ano do primeiro
e último volume. Periodicidade. ISSN (Quando houver).


TRANSINFORMAÇÃO. Campinas: PUCCAMP. 1989-1997. Quadrimestral. ISSN: 0103-
3786


VEJA. São Paulo: Editora Abril, v. 31, n. 1, jan. 1998.


GAZETA MERCANTIL. Balanço anual 1997. São Paulo, n. 21, 1997. Suplemento.


EXAME. Melhores e maiores: as 500 maiores empresas do Brasil, São Paulo:
Editora Abril. jul. 1997. Suplemento.


16 Partes de publicações periódicas

AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título da Revista, (abreviado ou não)
Local de Publicação, Número do Volume, Número do Fascículo, Páginas inicial-
final, mês e ano.


ESPOSITO, I. et al. Repercussões da fadiga psíquica no trabalho e na
empresa. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, v. 8, n. 32,
p. 37-45, out./dez. 1979.


AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do Jornal, Local de Publicação,
dia, mês e ano. Número ou Título do Caderno, seção ou suplemento e,
páginas inicial e final do artigo. 


OLIVEIRA, W. P. de. Judô: Educação física e moral. O Estado de Minas, Belo
Horizonte, 17 mar. 1981. Caderno de esporte, p. 7.


SUA safra, seu dinheiro. Folha de S. Paulo, São Paulo, 17 ago. 1995. 2.
cad. p. 9.


17 Séries e coleções[8]

PÁDUA, Marsílio. O defensor da paz. Tradução e notas de José Antônio
Camargo.
Rodrigues de Souza, introdução de José Antônio Camargo Rodrigues de Souza;
Gregório Francisco Bertolloni. Petrópolis: Vozes, 1997. 701 p. (Clássicos
do pensamento político).


18 Dissertações e teses

AMBONI, Narcisa de Fátima. Estratégias organizacionais: um estudo de
multicasos em sistemas universitários federais das capitais da região sul
do país. 1995. 143 f. Dissertação (Mestrado em Administração) - Curso de
Pós-graduação em Administração, Universidade Federal de Santa Catarina,
Florianópolis, 1995.


LOPES, Heitor Silveira. Analogia e aprendizado evolucionário: aplicação em
diagnóstico clínico. 1996. 179 f. Tese (Doutorado em Engenharia Elétrica) -
Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica, Universidade Federal de
Santa Catarina, Florianópolis, 1996.


18 Ensaios

MÉLO, Veríssimo de. Ensaios de antropologia brasileira. Natal: Imprensa
Universitária, 1973. 172 p. Ensaio.


19 Trabalhos não publicados

ALVES, João Bosco da Mota; PEREIRA, Antônio Eduardo Costa. Linguagem Forth.
Uberlândia, 100 p. Trabalho não publicado.


20 Atas de reuniões


NOME DA ORGANIZAÇÃO. LOCAL. Título e data. Livro, número, páginas, inicial-
final.


UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Biblioteca Central. Ata da reunião
realizada no dia 4 de julho de 1997. Livro 50, p. 1.


21 Discos

AUTOR (compositor, executor, intérprete). Título. Direção artística (se
houver). Local: Gravadora, número de rotações por minuto, sulco ou digital,
número de canais sonoros. Número do disco. 


DENVER, John. Poems, prayers & promises. São Paulo: RCA Records, 1974. 1
disco (38 min.): 33 1/3 rpm, microssulco, estéreo. 104.4049.


COBOS, Luís. Suíte 1700: con The Royal Philharmoníc Orchestra. Rio de
Janeiro: Sony Music, 1990. 1 disco (45 min.): 33 1/3 rpm, microssulcos,
estéreo. 188163/1-467603.


22 Discos Compactos (CD - Compact discs)[9]

JÓIAS da música. Manaus: Videolar Amazônica: [199?]. v. 1. 1 disco compacto
(47 min.): digital, estéreo. DL: M-23206-94. Parte integrante da revista
Caras. Os Clássicos dos clássicos.


LUDWIG, Van Beethoven. Beethoven: com Pastoral Emporor Moonlight sonata.
São Paulo: movie Play: 1993. 1 disco compact (60 + min.): digital, estéreo.
GCH 2404. The Grea test Classical Hits .


23 Entrevistas[10]

NOME DO ENTREVISTADO. Título. Referência da publicação. Nota de
entrevista. 


MELLO, Evaldo Cabral de. O passado no presente. Veja, São Paulo, n. 1528, p
9-11, 4 set. 1998. Entrevista concedida a João Gabriel de Lima.


24 Fitas Gravadas

AUTOR (compositor, Intérprete). Título. Local: Gravadora, ano. Número e
tipo de fitas (duração): tipo de gravação Título de série, quando existir.


PANTANAL. São Paulo: Polygran, 1990. 1 cassete son. (90 min.): estéreo.


25 Filmes e Vídeos

TÍTULO. Autor e indicação de responsabilidades relevantes (diretor,
produtor, realizador, roteirista e outros). Coordenação (se houver). Local:
Produtora e distribuidora, data. Descrição física com detalhes de número de
unidades, duração em minutos, sonoro ou mudo, legendas ou de gravação.
Série, se houver. Notas especiais.


NOME da rosa. Produção de Jean-Jaques Annaud. São Paulo: Tw Vídeo
distribuidora, 1986. 1 Videocassete (130 min.): VHS, Ntsc, son, color.
Legendado. Port.


PEDESTRIANT reconstruction. Produção de Jerry J. Eubanks, Tucson: Lawuers &
Judges Publishing. 1994. 1 videocassete (40min.): VHS. NTSC, son, color.
Sem narrativa. Didático.


26 Fotografias[11]

AUTOR (Fotógrafo ou nome do estúdio) Título. Ano. Número de unidades
físicas: indicação de cor; dimensões.


KELLO, Foto & Vídeo. Escola Técnica Federal de Santa Catarina. 1997. 1
album


(28 fot.): color.; 17,5 x 13 cm.


27 Mapas e Globos [12]

AUTOR. Título. Local: Editora, ano. Número de unidades físicas: indicação
de cor, altura x largura. Escala.


SANTA CATARINA. Departamento Estadual de Geografia e Cartografia. Mapa
geral do Estado de Santa Catarina. [Florianópolis], 1958. 1 mapa: 78 x 57
cm. Escala: 1:800:000.


28 Documentos Eletrônicos

28.1 Arquivo em Disquetes

AUTOR do arquivo. Título do arquivo. Extensão do arquivo. Local, data.
Características físicas, tipo de suporte. Notas.


KRAEMER, Ligia Leindorf Bartz. Apostila.doc. Curitiba, 13 maio 1995. 1
arquivo (605 bytes). Disquete 3 1/2. Word for windows 6.0.


28.2 BBS

TÍTULO do arquivo. Endereço BBS:..., login:..., Data de acesso.


HEWLETT - Packard. Endereço BBS: hpcvbbs.cv.hp.com, login: new. Acesso em:
22 maio 1998.


UNIVERSIDADE da Carolina do Norte. Endereço BBS: launch pad. unc.edu.
Login: lauch. Acesso em: 22 maio 1998.


28.3 Base de Dados em Cd-Rom: no todo

AUTOR. Título. Local: Editora, data. Tipo de suporte. Notas.


INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA - IBICT. Bases
de dados em Ciência e Tecnologia. Brasília, n. 1, 1996. CD-ROM.


28.4 Base de Dados em Cd-Rom: partes de documentos

AUTOR DA PARTE. Título da parte. In: AUTOR DO TODO. Título do todo. Local:
Editora, data. Tipo de suporte. Notas.


PEIXOTO, Maria de Fátima Vieira. Função citação como fator de recuperação
de uma rede de assunto. In: IBICT. Base de dados em Ciência e Tecnologia. 
Brasília: IBICT, n. 1, 1996. CD-ROM.


28.5 E-mail[13]

AUTOR DA MENSAGEM. Assunto da mensagem. [mensagem pessoal]. Mensagem
recebida por < e-mail do destinatário> data de recebimento, dia mês e ano.


MARINO, Anne Marie. TOEFL brienfieng number [mensagem pessoal]. Mensagem
recebida por em 12 maio 1998.


28.6 FTP

AUTOR (se conhecido). Título. Endereço ftp:..., login:..., caminho:...,
data de acesso.


UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Biblioteca Universitária. Current
directory is/pub. , login: anonymous, password: guest,
caminho: Pub. Acesso em: 19 maio 1998.


GATES, Garry. Shakespeare and his muse.
1 Oct. 1996.


28. 7 Listas de Discussões[14]

AUTOR da mensagem. Título (Assunto). Nome da lista (se houver). Mensagem
disponível em: data de acesso.


BRAGA, Hudson. Deus não se agradou dele e de sua oferta. Disponível em:
em: 22 maio 1998.


28.8 Monografias consideradas no todo (On-line)

AUTOR. Título. Local (cidade): editora, data. Disponível em: < endereço>.
Acesso em: data.


ESTADO DE SÃO PAULO. Manual de redação e estilo. São Paulo, 1997.
Disponível em: . Acesso em: 19
maio 1998.


28.9 Publicações Periódicas consideradas no todo (On-line)

TÍTULO DA PUBLICAÇÃO. LOCAL (cidade): Editora, volume, número, mês, ano.
Disponível em: . Acesso em: data.


CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, Brasília, v. 26. n. 3, 1997. Disponível em:
. Acesso em: 19 maio 1998.


28.10 Partes de Publicações Periódicas (On-line)

AUTOR. Título do artigo. Título da publicação seriada, local, volume,
número, mês ano. Paginação ou indicação de tamanho. Disponível em:
. Acesso em: data.


MALOFF, Joel. A internet e o valor da "internetização". Ciência da
Informação, Brasília, v. 26, n. 3, 1997. Disponível em:
. Acesso em: 18 maio 1998.


AUTOR. Título do artigo. Título do jornal, local, data de publicação,
seção, caderno ou parte do jornal e a paginação correspondente. Disponível
em: . Acesso em: data.


TAVES, Rodrigo França. Ministério corta pagamento de 46,5 mil professores.
Globo, Rio de Janeiro, 19 maio 1998. Disponível
em:. Acesso em: 19 maio 1998.


UFSC não entrega lista ao MEC. Universidade Aberta: online. Disponível em:
. Acesso em: 19 maio 1998.


28.11 Homepage

AUTOR. Título. Informações complementares (Coordenação, desenvolvida por,
apresenta..., quando houver etc...). Disponível em: . Acesso em:
data.


ETSnet. Toefl on line: Test of english as a foreign language. Disponível
em: . Acesso em: 19 maio 1998.


UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Biblioteca Universitária. Serviço
de Referência. Catálogos de Universidades. Apresenta endereços de
Universidades nacionais e estrangeiras. Disponível em:
. Acesso em: 19 maio 1998.


29 Como citar este modelo de trabalho acadêmico

RAMOS, Luiz Carlos. Modelo de Trabalho Acadêmico: Versão 2009. São Bernardo
do Campo, 46 p. Trabalho não publicado.

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[1] Estes exemplos foram elaborados a partir do documento digital
elaborado por ALVES, Maria Bernardete Martins; ARRUDA Susana M. de. Como
fazer referências: bibliográficas, eletrônicas e demais formas de
documentos. Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em
. Acesso em: 5 abril 2004.
[2] Cf. ABNT, NBR 6023:2002, "o recurso tipográfico (negrito, grifo ou
itálico) utilizado par destacar o elemento título deve ser uniforme em
todas as referências de um mesmo documento". Neste modelo adotamos o
itálico como recurso tipográfico destacador.
[3] Quando houver mais de três autores, indicar apenas o primeiro,
acrescentando-se a expressão et al. Em casos específicos tais como
projetos de pesquisa científica nos quais a menção dos nomes for
indispensável para certificar autoria, é facultado indicar todos os
nomes.
[4] Em caso de autoria desconhecida a entrada é feita pelo título. O
termo "anônimo" não deve ser usado em substituição ao nome do autor
desconhecido. 0
[5] Quando a responsabilidade intelectual de uma obra for atribuída a um
organizador, editor, coordenador etc., a entrada da obra é feita pelo
sobrenome, seguido das abreviaturas correspondentes entre parênteses.
Quando houver mais de um organizador ou compilador, deve-se adotar as
mesmas regras para autoria.
[6] Obras de cunho administrativo ou legal de entidades independentes,
entrar diretamente pelo nome da entidade, em caixa alta, por extenso,
considerando a subordinação hierárquica, quando houver.
[7] Quando a entidade, vinculada a um órgão maior, tem uma denominação
específica que a identifica, a entrada é feita diretamente pelo seu nome.
Nomes homônimos, usar a área geográfica, local.
[8] Ao final da referência indicam-se os títulos das Séries e Coleções e
sua numeração tal qual figuram no documento, entre parênteses.
[9] A referência de discos compactos (compact discs) difere da do disco
comum apenas pela indicação de compacto e pela forma de gravação.
[10] A entrada para entrevista é feita pelo nome do entrevistado. Quando o
entrevistador tem maior destaque, entrar por este. Para referenciar
entrevistas gravadas, faz-se descrição física de acordo com o suporte
adotado. Para entrevistas publicadas em periódicos, proceder como em
documentos considerados em parte.
[11] A fotografia de obras de arte tem entrada pelo nome do autor do
original, seguido do título e da indicação do nome do fotógrafo,
precedido da abreviatura fot. Tratando-se de um conjunto de fotografias
com suporte físico próprio como, por exemplo, um álbum. Esta informação
deve preceder o número de fotos.
[12] Ao indicar as dimensões do mapa, transcreve-se primeiro a altura.
Referenciar globos como mapas, substituindo o número de unidades físicas
pela designação globo e indicando, na dimensão, o diâmetro do globo em
centímetros.
[13] As informações devem ser retiradas, sempre que possível, do cabeçalho
da mensagem recebida. Quando o e-mail for cópia, poderá ser acrescentado
os demais destinatários após o primeiro, separados por ponto e vírgula.
[14] Caso trate-se de resposta de terceiros, a entrada dar-se-á pelo nome
da mensagem original ou do autor da mensagem.Quando tratar de mensagem -
reposta, Re (Replay) deve preceder o título.



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[i]Cf. URIS, Leon. Exodus. São Paulo: Abril Cultural, 1974, pág.173.


[ii]Seria injusto e historicamente errado atribuir a Lutero a culpa total
pelo Holocausto, até porque existe um grande espaço de quatrocentos anos
entre os dois eventos.O que sabemos hoje é que os escritos luteranos contra
os judeus são apenas uma das raízes do anti- semitismo nazista. O nacional-
socialismo alemão também bebeu de outras fontes: a filosofia de Nietzsche
com a ideia do Super-Homem, as obras de Gobineau e de Chamberlain sobre as
raças humanas, as óperas de Wagner com seu nacionalismo alemão, a obra
geopolítica de Karl Haushofer que dizia que a raça dominante teria o
direito a um "espaço vital", a filosofia de Oswald Spengler que afirmava
que o destino da Alemanha era dominar o Ocidente e o trabalho do
historiador Heinrich Von Treitschke que dizia que os cidadãos deveriam se
submeter ao Estado e que os judeus eram a desgraça da Alemanha.. Cf.
RIBEIRO JR. João. O que é nazismo. São Paulo: Brasiliense, 1986, pág.47-48.


[iii] Na verdade, esta tolerância tinha também uma base econômica: a partir
do século VIII, a Europa (principalmente França, Império Romano Germânico,
Inglaterra e norte da Espanha) começou a se ressentir com uma falta de mão
de obra, capital e tecnologia. Isso fez com que os judeus oriundos do norte
da Africa e do Oriente se fixassem ali em situações bastante vantajosas.
Cf. As Grandes Religiões São Paulo: Abril Cutlural, 1973, vol.II, pág. 385.



[iv] Este modelo de escolha dos monarcas, tão diferente do hereditário que
se pensa ser tradicional data do período das tribos bárbaras.


[v] Dinastia austríaca.


[vi] Cf. LUTERO, Martinho. O Magnificat, traduzido e explicado. Trad. Ilson
Kayser in. Martinho Lutero: obras selecionadas. São Leopoldo: Sinodal,
Porto Alegre: Concordia, 1996, vol. VI, pág. 75.


[vii] Cf. LUTERO, Martinho cit. Em ALTMANN, Walter. Lutero e Libertação:
Releitura de Lutero em perspectiva Latino americana. São Paulo: Ática,
1994, págs. 264-265. É impossível deixar de notar a semelhança entre as
idéias de Lutero e as medidas anti-semitas adotadas por Adolf Hitler na
Alemanha e nos países por ela ocupados na Segunda Guerra Mundial.


[viii] Empréstimo de dinheiro a juros.


[ix] Cf. ÁVILA, Fernando Bastos de S. J. Pequena Enciclopédia de Doutrina
Social da Igreja. São Paulo: Loyola, 1991, pág.130 verbete Cristandade.


[x] Cf. LUTERO, Martinho. Da autoridade secular, até que ponto se lhe deve
obediência. Trad. Martin N. Dreher. In. Martinho Lutero:Obras Selecionadas.
São Leopoldo: Sinodal, Porto Alegre:Concórdia, 1996, vol. VI, pág. 1103.


[xi]Cf. LUTERO, Martinho. Salmo 101 interpretado pelo Doutor Martinho
Lutero. Trad. Ilson Kayser. In. Martinho Lutero:Obras Selecionadas. São
Leopoldo: Sinodal, Porto Alegre: Concórdia, 1996, vol. VI, pág. 161.


[xii] Este ponto de vista encontra apoio em alguns autores. Cf. a análise
da obra do historiador alemão Leopold Von Ranke em GEORGE, Timothy.
Teologia dos Reformadores.São Paulo: Vida Nova, 1994, pág. 17.


[xiii] Cf. JOHNSON, Paul. História dos Judeus. Rio de Janeiro:Imago, 1995,
pág. 253.


[xiv] È importante destacar que naquele período, a comunidade judaica alemã
era bastante pequena: não representava 1% da população do Império. Porém
esta era uma minoria bastante expressiva economicamente.
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