LUZ E CORES: ESCOLAS E AMBIENTE ATRAVÉS DOS ENCONTROS E DAS FOTOGRAFIAS

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Revista da SBEnBio - Número 7 - Outubro de 2014

V Enebio e II Erebio Regional 1

LUZ E CORES: ESCOLAS E AMBIENTE ATRAVÉS DOS ENCONTROS E DAS FOTOGRAFIAS

Davi Codes (UFSC- Bolsista CAPES) Marco Barzano (UEFS)

Resumo: O texto relata uma experiência colaborativa entre Extensão e PIBID-Biologia através de oficinas de fotografia em três escolas públicas de Feira de Santana-BA. O foco foi desmobilizar a centralidade das imagens como produto, apostando nos encontros para fortalecer a noção de dispositivo dentro do processo. Encontros, entre: estudantes em formação docente; entre estudantes e a prática fotográfica; entre universidade, escolas e espaços não formais da educação. O resultado foi a realização de exposições das imagens dos próprios estudantes nas escolas, e uma em museu com autoria coletiva. Reafirmamos o processo artístico, afetivo e plural das oficinas como mais relevante que o produto fotográfico final, capaz de movimentar outros sentidos na relação entre escolas e ambiente.

Palavras-chave: PIBID, Extensão, fotografia, encontros, educação ambiental.

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LUZ E CORES: ESCOLAS E AMBIENTE ATRAVÉS DOS ENCONTROS E DAS FOTOGRAFIAS

Davi Codes (UFSC- Bolsista CAPES) Marco Barzano (UEFS)

1. Não apenas imagens

A imagem foi registrada. A cena estava em andamento quando alguém escolheu congelá-la. Poderiam ser paisagens exuberantes, poderiam ser fotógrafos profissionais, poderiam estar com máquinas de alta tecnologia e mesmo assim, nada garantiria a imagem perfeita, se é que ela existe. A fotografia é ferramenta de expressão de sentidos e nesse encontro entre quem fotografa, a máquina usada e a cena escolhida, muitas coisas acontecem. Este texto apresentará uma experiência com diferentes sujeitos e contextos da educação. Envolve: cultura escolar, cotidiano, fotografias, museu, estudantes em formação docente e estudantes do ensino médio de três escolas da cidade baiana de Feira de Santana. Envolve acima de tudo, Extensão e PIBID. Nossa intenção com este trabalho é tecer algumas possibilidades de discutir a desmobilização da centralidade da imagem como produto final, enfocando a noção de dispositivo a partir de oficinas e de outros encontros, potencializando a educação ambiental meio aos processos que relacionam os contextos escolares junto às fotografia. 1550 SBEnBio - Associação Brasileira de Ensino de Biologia

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Fomentando encontros através da fotografia, procuramos criar possibilidades de dar mais tempo para promover os sentidos. A confecção da imagem nos possibilita novos enunciados e contribui assim para o “predomínio do olhar” (SOARES, 2008) na Educação Ambiental. Assim como para AlikWunder (2008, p. 3) sobre as fotografias, estas são instantes congelados que somados compõem a filmagem:

busco uma poética e política de possibilidades para pensar as fotografias (...) não como documentos que atestam fatos ou como objeto de análise de visibilidades, mas como lâminas que possibilitam novas e infinitas dobras de sentidos. Um pensar que mude seus rumos pela passagem inexorável da luz: uma forma, um brilho, um gesto que nos atinge. Uma aventura não programada de nossos dizeres.

Para Wunder (2009) “Uma busca pelo sentido da imagem deveria estar menos centrada na retenção e mais na sua força de expansão. Fotografia-ficção que não para o tempo, não reproduz um acontecido... acontece”. Tal como indica ainda esta mesma autora: “No interior do desejo de captação dos sentidos por imagens, efetua-se a força de expansão e invenção” (p. 08). Nesta perspectiva é que trazemos a imagem que inaugura este relato. Uma imagem que facilmente apresenta: cores bem definidas, texturas e perspectivas bem selecionadas pelo seu autor 1. Contudo, não vem ao caso aqui discutirmos suas tantas possibilidades de intencionalidades para confecção desta imagem, ou sequer, as dimensões estéticas desta ou de qualquer outra imagem aqui apresentada. São imagens singulares, simplesmente pelo seu contexto de elaboração, sua invenção, sua possibilidade narrativa de subjetividades específicas, possibilidades que existem e que não necessariamente serão narradas, mas evidenciadas como potência. Uma aproximação talvez daquilo que Wunder (2010) chama de Potência da Imagem:

A potência que me movia, era justamente do inominável, dos sentidos em constante escape e desconexão. Mesmo sendo um objeto produzido com a intenção de reter e aprisionar sentidos, a fotografia possui uma força outra,

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Todas as fotografias presentes neste trabalho fazem parte do acervo da exposição itinerante Fotografias de um olhar educando sobre o meio ambiente.

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efetua em sua superficialidade, em seu silêncio, em dizeres balbuciantes, em tênues expressões e deixa a abertura para sentidos não determinados (p.04).

Para tanto, nosso esforço para tratar as

imagens

trazidas

neste

texto,

é

desmobilizá-las de sua centralidade e fim último, passando a olhar para elas como encontros possíveis, encontros: entre cenas, entre cenas e seus fotógrafos e também, entre fotógrafos. Uma perspectiva de olhar mais atentamente aos encontros e não ao que surge deles, mas como eles se processam e como eles nos movem e nos afetam. Pensar em outros modos de se relacionar com a imagem, com a fotografia, não apenas ter as fotografias ao fim de uma oficina, mas permitir-se atuar junto a elas e nessa experiência, reinventar nossas maneiras de estar no mundo.

2. Entre Escolas, fotografias e cotidiano

A primeira perspectiva que nos atravessa para a realização deste trabalho é não perdermos de vista a dimensão tecnológica que está envolvida na utilização de fotografias para a educação. Pensarmos na inserção de uma ferramenta já presente nos cotidianos escolares não é inovador, contudo, reduz-se suas potencialidades a partir da escassez das discussões possíveis de seus usos e apropriações (LEVY, 1999). Não há intenção de anunciar ou valorar um modelo de emprego da fotografia nesta proposta descrita, mas multiplicar e agitar suas possibilidades e enfoques. Neste sentido evidenciamos que as inovações tecnológicas não ocorrem de maneira isolada, mas fazem parte das transformações ocorridas na sociedade e, consequentemente, na formação das identidades culturais (CASTELLS, 1999). Inevitavelmente, identidades culturais que transbordam e coabitam os contextos escolares, tornando-o um lugar ímpar e único através da sua pluralidade, onde as inovações tecnológicas se frutificam, se realimentam e reinventam a partir dos encontros possíveis dessa pluralidade. Ressignificam-se através dos seus usos. 1552 SBEnBio - Associação Brasileira de Ensino de Biologia

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A não negação da existência das tecnologias em meio ao dia-a-dia da maioria dos jovens e crianças na nossa sociedade escolarizada permite uma reflexão

conjunta

para

as

suas

potencialidades e usos variados para educação

(BUCKINGHAM,

2007).

Sendo assim, podemos apresentar sem medo, fotografias feitas amadoramente, com uso de aparelhos celulares, de baixa resolução ou sem grandes domínios estéticos ou paisagens impactantes, e assim, podemos apostar e evidenciar o que há de belo na intencionalidade, nos encontros e na ação. Na obra de GertBiesta (2013), ele apresenta uma consistente trajetória sobre a constituição dos sujeitos através dos encontros. Utiliza-se dos escritos da filósofa Hannah Arendt para apresentar o que seria a ideia de comunidade, onde coabita a pluralidade, mais que evidente nos contextos escolares, e só se constitui a partir da relação com o outro, havendo assim, o nosso nascimento. A nossa subjetividade não é definida pelos atributos de um indivíduo, mas compreendida como uma qualidade da interação humana, situando-se na ação, nem antes nem depois (p.180). Sendo a partir dessa interação é que para compor cada um, sempre através dos encontros, e a partir deles, é que expomos nosso caráter único distinto e que revelamos ativamente nossas identidades pessoais únicas (p.73). Para iniciar esta experiência de encontros, com tantos personagens e cenários tão distintos, é preciso partir do começo, de onde se iniciam as intenções desses belos pensamentos. Foi através do projeto de extensão Luz e Cores: cultura nas escolas e o cotidiano através das fotografias 2 que todas as etapas dessa trajetória foram se elaborando, principalmente pela dinâmica e recepção dos envolvidos. A proposta inicial detinha-se à elaboração de oficinas de fotografia digital para estudantes da rede pública da cidade de Feira de Santana, mas esta ideia foi melhor se delineando à medida que novos sujeitos integraramse a proposta de utilização das fotografias nas escolas.

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Este projeto de extensão foi realizado de agosto de 2012 a julho de 2013.

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3. Uma proposta entre PIBID e Extensão nas escolas

Pensando uma proposta que integrasse escolas da rede pública da cidade é que firmouse uma frutífera parceria entre este projeto de Extensão Universitária e o Programa PIBID 3Biologia. Os estudantes/bolsistas do programa PIBID-Biologia estavam inseridos em três diferentes

escolas

e

a

partir

de

suas

experiências, convívios e atuações, é que pudemos pensar coletivamente como melhor integrar as atividades nos contextos tão peculiares de cada escola selecionada. As escolas que participaram destas atividades foram: o Colégio Estadual Governador Luis Viana Filho, o Centro Integrado de Educação Assis Chateaubriand e o Colégio Modelo Luis Eduardo Magalhães. Como parte das atividades do projeto de extensão, oferecemos um minicurso de oito horas, divididos em quatro encontros para duas turmas de bolsistas do Programa PIBIDBiologia. O tema do minicurso foi: Introdução à fotografia e usos na educação. Os encontros baseavam-se em instruir os bolsistas ao uso técnico da fotografia digital básica, mas o mais importante era, como pensar possibilidades de utilização da ferramenta fotográfica e estudos com imagem para a educação, e principalmente no contexto escolar. Para isso, foram estudados conceitos fotográficos, seus aspectos históricos, artísticos e para a educação 4, e assim foi possível fundamentar uma proposta pratica de atuação nas escolas através das exposições com fotografias dos próprios estudantes. A nossa inspiração surge da própria imersão na imagem, desta vez na imagem do cinema através do filme Nascidos em Bordeis 5 e sua linda trajetória de pensar a fotografia como modo de aproximação entre culturas distintas, encontros entre diferentes, o uso das fotografias e potência da imagem. Para nós, disparou o interesse em pensar tudo isso meio à 3

PIBID- Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência Ademais as obras empregadas neste texto, os estudos foram feitos a partir de FISCHMAN, G. E. E CRUDER, G. Fotografias Escolares como Evento na Pesquisa em Educação. Revista Educação e Realidade. 28(2):39-53 jul/dez 2003; e BARTHES, R. A câmara clara: nota sobre a fotografia. [Edição especial]. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012. 5 Zana Briski / Ross Kauffman, Estados Unidos, 2004. 4

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educação ambiental. 6 A exibição do filme dentro do minicurso nos possibilitou pensar conjuntamente quais os desafios de uma incursão educativa que se propõe dar vez aos próprios estudantes de confeccionarem sua expressão, não apenas estética, através da arte e dos afetos. Dentro do que aponta Fogel (2002) sobre os pensamentos do filosofo Nietzsche, os afetos estariam diretamente ligados à ideia de experiência e também de começo (p.95), além de abrir um campo de relacionamentos e este é ação, atividade (p.94). Esta ideia de afeto como ação se aproxima muito da ideia de Arendt de ação, ligada com a condição humana de natalidade: “O novo início inerente ao nascimento só pode se fazer sentir no mundo porque o novo ser possui a capacidade de começar de novo, isto é agir” (BIESTA, 2013, p.73). Esta é a importância de possibilitar a ação dos estudantes em sua prática contextualizada, seu cotidiano, fora e dentro do espaço escolar. Foi através da fotografia que buscamos esta proposta de realizar experiências, e a partir dela que nos encontramos com os estudantes. Ação mutua. Ação deles enquanto estudantes e agora fotógrafos, ação nossa para pensar a formação docente, todos em encontro e através dos afetos para mais um começo. As oficinas foram pensadas entre Extensão e PIBID e assim, articuladas para serem executadas nas três escolas. Oferecemos uma oficina dividida em parte teórica sobre fotografia digital básica e suas potencialidades de registrar, informar, denunciar, expressar, múltiplos sentidos e intenções; e uma parte prática que consistia na confecção das imagens. Os organizaram

estudantes em

grupos

se e

individualmente, e a partir da temática que relacionasse seu cotidiano e o ambiente saíram pela escola para fotografar sob acompanhamento dos bolsistas do PIBID-Biologia. Não houve maiores direcionamentos para o que seria fotografado e, ainda, buscou-se difundir a não preocupação com a qualidade técnica ou estética das imagens. Várias atuações puderam ser evidenciadas, desde fotografias individuais ate construções 6

Para melhores informações, ver Barzano (2013).

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coletivas na confecção da imagem. Atuação dentro da imagem, fora da imagem, montagem da cena e efeitos na imagem. A livre criação foi permitida. Com uma média de quarenta alunos participando em cada escola onde as oficinas foram realizadas, com mais de quinhentas fotografias sendo elaboradas. As imagens foram feitas não apenas durante a oficina, em suas restritas três horas, mas também realizadas depois das oficinas, e assim tivemos a surpresa dos efeitos trazidos pela experiência proposta. Eram fotografias de dentro das salas de aula, fora das salas de aula, nos pátios, nos banheiros, entre as árvores das escolas, entre os carros estacionados, com animais, com plantas, com pessoas, com partes das pessoas, com partes das escolas, lugares, caminhos, corredores, habitados e desabitados, escolhidos e casuais, performáticas imagens, mas também inacessíveis visualidades difusas, imagens indecifráveis, seja pela técnica, pela qualidade da imagem, ou pela intenção. Um oceano de imagens e sentidos. Imagens que nos surgiram por e-mails, por pendrives e cartões de memórias. Todas as imagens foram disparos dos encontros e afetos movidos pela proposta de relacionar fotografias e ambiente. Curiosos disparos, como nos sugere Michel Foucault (2003) a partir do conceito de dispositivo 7, que uma vez constituídos permanecem potentes para novas criações, e sendo assim, pudemos ver multiplicar nossa expectativa sobre esses encontros entre escolas e ambiente. Dessas tantas imagens, os estudantes do PIBID-Biologia ficaram responsáveis de organizar uma exposição fotográfica em cada escola, divulgando sua proposta de intervenção junto ao mediador das oficinas e mais do que isso, dando visibilidade às fotografias confeccionadas pelos estudantes das escolas. Todas as exposições foram realizadas no período de julho à setembro do ano de 2013 e deram continuidade a noção de dispositivo a que iniciamos, com a repetição de duas outras oficinas para os professores dessas instituições de ensino que também mostraram-se interessados. 8 Como fechamento dessas atividades articuladas, realizamos à convite da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Feira de Santana e com apoio do Museu Parque do Saber Dival da Silva Pitombo, uma exposição final com quarenta e cinco fotografias de autoria

7

Para saber mais sobre o conceito veja Sampaio e Guimarães (2012). As oficinas que foram oferecidas para os professores das três instituições contou com a presença de novos estudantes do PIBID-Biologia e teve como formato programático tanto a parte teórica de fotografia digital básica como as discussões textuais de fotografia e educação.

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coletiva de todos os estudantes das três escolas participantes que autorizaram a exibição de suas imagens fora do espaço escolar. A exposição intitulou-se Fotografias de um olhar educando sobre o meio ambiente, e desde então se propõe a uma itinerância por entre as escolas da cidade e demais lugares. Vale lembrar, que esta iniciativa de montagem de uma exposição não se detém à apresentação estética das imagens, não deve funcionar como simples resultado de uma série oficinas, e sim configurar-se como dispositivo para as interlocuções entre cultura escolar, cotidiano e ambiente através dos encontros e das fotografias.

4. Reflexões inconclusas sobre esta proposta em itinerância

Nesta escrita breve, buscamos apresentar algumas perspectivas de pensar e utilizar as imagens para a educação através da fotografia. Uma tentativa de descentralizar as fotografias como finitas em si mesmo ou seu caráter conclusivo das propostas educativas. Um esforço de evidenciar a experiência, a ação, os afetos e principalmente os encontros como determinantes para as práticas pedagógicas. Destes encontros que se iniciam desde a junção entre projeto de Extensão e programa PIBID, buscamos consolidar uma perspectiva colaborativa entre as atividades pedagógicas que podem ser realizadas dentro das escolas, mostrando-se positiva e profícua para a formação docente de ambos os sujeitos. Além de todos os demais encontros que foram se desencadeando em outras oficinas e que culminam na exposição coletiva final, de participação de todas as escolas, num espaço não formal da educação. Neste sentido, as fotografias se mostram de grande potencialidade para as práticas pedagógicas que buscam relacionar o cotidiano, os contextos escolares e o ambiente, com significativas contribuições para a Educação Ambiental. Mais que uma ferramenta didática, as fotografias potencializam encontros e disparam ações, afetos e sentidos. Como escolha importante para os caminhos percorridos nesta trajetória, esperamos lançar outras tantas possibilidades de interação entre escola, universidade e também espaços não formais de educação, para através de uma dimensão artística, discutir e pensar a educação ambiental meio a pluralidade.

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5. Referências

BARZANO, M. A. L. Narradores de Javé e Nascidos em Bordéis: propulsões para debater educação ambiental. In: GUIMARÃES, L. B., GUIDO, L. E., SCARELI, G.

Cinema,

educação e ambiente. Uberlândia: EDUFU, 2013. BIESTA, G. Para além da aprendizagem: Educação democrática para um futuro humano. Tradução RosauraEichenberg. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013. BUCKINGHAM, D. Crescer na Era das Mídias Eletrônicas. Edições Loyola, 2007. CASTELLS. Manuel. A sociedade em rede. São Paulo, Paz e Terra, 1999 FOGEL, G. Por que não teoria do conhecimento? Conhecer é criar. Cadernos Nietzsche. Nº. 13. São Paulo, 2002. FOUCAULT, Michel. Sobre a história da sexualidade. In: ______. Microfísica do poder. Introdução, organização e tradução Roberto Machado. 18. ed. Rio de Janeiro: Edições Graal, 2003. LEVY, P. Cibercultura. Editora 34, 1999. SAMPAIO, Shaula; GUIMARÃES, Leandro Belinaso. O dispositivo da sustentabilidade: pedagogias no contemporâneo. Perspectiva (UFSC), v. 30, p. 395-409, 2012. WUNDER, A. "A passagem de um vazio" em fotografias de escolas. Revista Comciência, v. n. 101, p. 1-5, 2008. _______. Uma Educação Visual por entre Literatura, Fotografia e Filosofia. Políticas Educativas, v. 3, p. 65-78, 2009.

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