M. Fátima Lambert - [Rever] a Encarnação de José Rufino

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José Rufino [Rever] a Encarnação Curadoria de Maria de Fátima Lambert

27 janeiro >>> 3 março de 2017

Depois do Espaço t, surge a Quase Galeria Espaço t, espaço de integração pela arte, numa perspectiva de inclusão total, sem tabus, estereótipos, preconceitos e tudo aquilo que segrega o valor humano. Valorizamos apenas a aceitação incondicional do outro. Numa perspectiva transversal da sociedade, dos ricos dos pobres, dos coxos aos esteticamente intitulados de belos, todos cabem no conceito. Num mundo cada vez mais desumanizado, solitário, onde todos são “colocados em gavetas”, verificamos que o homem apenas representa o papel que lhe é dado, e quase nunca mostra o seu verdadeiro interior. Com o Espaço t, aqueles que por ele passam ou passaram, crescem e entendem que o verdadeiro homem não é o do “gaveta” mas o do seu interior e entenderam também o que há na sua verdadeira essência, quer ela seja arte bruta, naife ou apenas arte de comunicar, é por si só a linguagem das emoções, a linguagem da afirmação do maior valor humano. O pensar e o libertar esse pensamento crítico sobre uma forma estética. Esse produto produz uma interacção entre o produtor do objecto artístico e o observador desse mesmo objecto; promovendo assim sinergias de identidade e afirmação melhorando dessa forma a auto estima e o auto conceito daqueles que interagem neste binómio e se multiplica de uma forma exponencial. Este é o Espaço t, E apesar de sempre termos vivido sem a preocupação de um espaço físico, pois sempre tivemos uma perspectiva dinâmica, e de elemento produtor de ruído social positivo, ruído esse que queremos que possa emergir para além das paredes de um espaço físico. Apesar de não priorizarmos esse mesmo espaço físico, pois ele é limitador e castrador foi para esta associação importante conseguirmos um espaço adaptado às necessidades reais e que fosse propriedade desta associação que um dia foi uma utopia. Com a ajuda do Estado, mecenas, e muitos amigos do Espaço t, ele acabou por naturalmente surgir. Com o surgir do espaço do Vilar, outros projectos surgiram tendo uma perspectiva de complementaridade e crescimento desse espaço, que apesar de real o queremos também liberto desse conjunto de paredes, fazendo do espaço apenas um ponto de partida para algo que começa nesse espaço e acaba onde a alma humana o quiser levar. Surgiu assim a ideia de nesse lugar criarmos outro lugar, também ele figurativo embora real, chamado Quase Galeria.

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Uma galeria de arte contemporânea com um fim bem definido: apresentar arte contemporânea Portuguesa nesse espaço, dentro de outro espaço, onde cada exposição será uma fusão de espaços podendo mesmo emergir num só espaço. Com este conceito pretendemos criar uma nova visão do Espaço t, como local onde outros públicos, outros seres podem mostrar a sua arte, desta vez não terapêutica mas sim uma arte no sentido mais real do termo que forçosamente será também terapêutico, pois tudo o que produz bem estar ao individuo que o cria é terapêutico. Com o apoio das galerias: Graça Brandão, Carpe Diem – Arte e Pesquisa, Carlos Carvalho, Presença, Reflexus /Nuno Centeno, Modulo, 3 +1, Jorge Shirley, Alecrim 50, Ateliê Fidalga (São Paulo/BR), Progetti (Rio de Janeiro/BR), Ybakatu (Curitiba/BR), Mercedes Viegas (Rio de Janeiro/BR), Waterside (Londres/UK), Módulo, Vera Cortes (Contemporary Art Agency), Filomena Soares e com a Comissária e amiga Fátima Lambert, temos o projecto construído para que ele possa nascer de um espaço e valorizar novos conceitos estéticos contribuindo para a interacção de novos públicos no espaço com os públicos já existentes promovendo assim, e mais uma vez a verdadeira inclusão social, sem lamechices, mas com sentimento, estética e cruzamentos sensoriais humanos entre todos. Queremos que com esta Quase Galeria o Espaço t abra as portas ainda mais para a cidade como ponto de partida para criar sinergias de conceitos, opiniões e interacções entre humanos com o objectivo com que todos sonhamos – A Felicidade.

Jorge Oliveira O Presidente do Espaço t

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ENCARNAÇÃO Encarna-te em mim e ocupa esse átrio de solidão Desprovido de todas as matérias. Traz tua carne Que te ofereço espírito Traz teu tecido ósseo, tua estrutura aquebrantada Arrasta teus tutanos, vísceras moles, dentes, unhas, cabelos, tegumentos Deixa, no entanto, que as partes mais fluidas eu mesmo enxugo, com meus panos velhos: sangue, mijo, baba, vômito, lágrima, bílis, sêmen, cerúmen, suor e muco Vem com todas essas substâncias Todas as que chamam de carne Eu te ofereço o vão O oco que te espera, que te cabe Como um saco fundo, perfeito ao teu volume Vem, flagelo de todas as carnes Serei teu contrário de açougueiro Teu remendo em cola de alma Vem para esse espírito em vácuo que sempre desejou ser teu Pois que jamais caberia em outro alguém. Encarna-te e goza da minha própria existência José Rufino [Porto, setembro 2015]

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[rever] a Encarnação de José Rufino

Quase dois anos depois de se ter desenvolvido a residência artística de José Rufino na Escola Superior de Educação, no contexto da programação dos “30 anos do Politécnico do Porto”, apresenta-se um recorte de “Encarnação”, ocupando a Sala da Quase Galeria [Espaço T] e localizando peças e quadros em diferentes espaços do Museu Nacional de Soares dos Reis. Possibilita-se assim que um público mais alargado conheça e reconheça a sua produção artística, objetivo que se completa com a realização de uma mesa-redonda sob a temática: “Criação artística: património e educação estética” – em data a anunciar. Desde as primeiras conversas – em inícios de 2015 - com o artista José Rufino que o processo de residência artística tomou sob égide derivações semânticos dos rumos latinos que “Encarnação” poderia suscitar. Explorando auspícios complexos e ricos, que iluminam habitualmente as poéticas visuais do artista da Paraíba, Incarnatio converteu-se em Encarnação. Quer em termos semânticos, quer iconográficos, o termo convoca a o rigor de diferentes axiologias, não somente a artística e estética, mas a filosófica, histórica, antropológica, bibliofilia…entre outras cumplicidades científicas. A exposição, inaugurada em Outubro de 2015, ocupava todas as salas do Palácio das Artes, em tempos idos, Mosteiro de São Domingos (construído no séc. XIII), tendo sofrido vicissitudes e acolhido, posteriormente e até 1934, o Banco de Portugal na cidade. A carga arquitetónica propiciou devaneios que acolheram impulsos de restituição a materiais tidos como obsoletos ou descartáveis, regimentando imagens e peças que o artista interfere e transfigura, mediante ação de desenho, pintura, organizando tridimensionalidades pensadas para esse lugar que foi/é todos os lugares “en-carnados”...in situ. 5

Desde 1990, o artista vem-se revelando um exímio manipulador de símbolos, construindo uma obra capaz de expandir sua história pessoal em pequenos testemunhos universais de dor, solidão, amor e laços familiares. (Katia Canton, Tempo e Memória, São Paulo, Martins Fontes, 2011, p.37) As peças desenharam-se e alastraram, observando uma espécie de peregrinação pelos espaços adentro. Surpreendentes, as obras concebidas até ao ínfimo detalhe, evocavam

caminhos

de

identidade

própria

e

de

alteridade,

denotando

e

demonstrativas dos itinerários decididos pelo artista brasileiro em Portugal e na Galiza, durante esse Verão de 2015. As viagens foram parte integrante do processo criativo desenvolvido nesta oportunidade, instituindo-se como substância fundante e direcionadora das intervenções aplicadas. Os atos de percorrer, as caminhadas em estado de deriva orientada, atingiram cidades que lhe eram estranhas, conjugando-se em perplexidade e festa. A missão estética empreendida e adjacente à peregrinatio conduziu José Rufino numa celebração altruísta, autognósica e societária, na senda de José de Arimatéia ou de Francisco de Assis, destino a Santiago (mítico e efetivo) e retorno ao Porto antes de regresso à Paraíba. Para cumprir o processo criativo, o artista estabeleceu contatos com artistas, investigadores, professores e estudantes, cumprindo o dinamismo poiético e ativando mais e mais pensamento crítico multidisciplinar - exigência e rigor extremos. Desde o início da sua atividade nas Artes e investigação que o artista trabalha a “matéria das memórias”, memórias ideológicas, míticas e históricas desenhando, pintando, projetando instalações onde os objetos e as esculturas dialogam em prol dessa convergência heterodoxa de motivações e ideias substantivas.

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Desde os anos 1980 que José Rufino apresenta as suas obras, tendo realizado cerca de 200 exposições. O projeto que foi concretizado em Portugal, o artista confrontou-se com matérias e reminiscências daquilo que, à distância, eram ainda e somente “lampejos imaginados de suas memórias profundas”. Estes exigiram ser criados para um desocultamento das raízes históricas de Portugal, enquanto país que estimulou e ramificou em fantasias, mitemas, derivações literárias, plásticas denotativas de forte simbolismo. Assim, para além da analogia à Encarnação - em que o Verbo tomou carne para ser identificar enquanto indivíduo pessoal e humano, haverá que agregar outras aceções, como esse dom da pele que é consciência transfiguradora – do eu na sua espessura e densidade invisível – sobre a aparência preenchida pelo magma visceral. Aqui e agora, na Quase Galeria e Museu Nacional de Soares dos Reis, de novo perante a criação de José Rufino, estreitam-se os laços entre as vertentes que retrocedem até às estéticas medievais, expandindo-se na maior atualidade refletida e comprometida com a sociedade. Percorrer o espaço interior de uma casa, seja ela de proporções vastas [e majestosas] ou quase ínfima de si, implica assumir causas, tomar decisões erguidas. O cadeirão do séc. XVII poderia ter residido desde sempre a este enquadramento que a grande janela abre sobre o casario em frente, esquina rua Ferreira Borges com a rua de Belmonte. Na quadrícula dos vidros secionados, e quando se avança desde o lado oposto do piso, alinham-se portas sucessivas que direcionam o caminhante para uma linha de horizonte. Esse horizonte, ainda que urbano possui algo de cosmológico, impulsiona a um movimento ascensional. O cadeirão impõe-se, é o punctum, para usar a nomenclatura bartheana. Nos trajetos que realizou pela cidade do Porto, talvez José Rufino tenha deparado com a figura de Uriel da Costa, o filósofo evocado em Um Bicho da terra por Agustina Bessa-Luís, quando passeava na rua de Belmonte e, quase provavelmente, ter-se-á sentado numa cadeira grande de espaldar similar, regressado a casa, na eminência da fuga.

Num exercício pessoal, organizei-me a pensar as peças concebidas e executadas por José Rufino, correspondendo aos princípios e/ou estruturas do pensamento filosófico nas suas deambulações extremas entre o período medieval, moderno, atingindo talvez e ainda visionarismos próximos de Goya (no seu tenebrismo fantasmático de bruxas e martirizados), de William Blake (no seu visionarismos, seres híbridos e apocalípticos), de Odilon Redon (na sua vertente mais sombria, das gravuras por exemplo…) ou de Arnold Böcklin (em ilhas devastadas, cujos destroços dão à costa próximo da Ribeira do Porto… Depois de lembrarmos afinidades a imagismos visionários que remetem para pensamentos místicos de Ramón Llull, êxtases místicos - relatos e iconografia das Visões de Hildegard von Bingen e, mesmo num ou outro tópico, para ilustrações do Livro das Criações/ De Aetatibus Mundi Imagines de Francisco de Holanda, eis o museu imaginário dileto [d’après André Malraux] que, perante as reminiscências e os estímulos ricos e sábios de José Rufino, cada espetador poderá edificar, se souber. E, associando às imagens compiladas e subjacentes [espécie de Atlas Mnemosine de si mesmo introjetado dos demais, lembrando Aby Warburg], passando por movimentos 7

ecfrásticos – afetos aos reinos da literatura, convocando as visões compósitas de Edgar Alan Pöe, as efabulações superiores de Jorge Luís Borges…mas sempre sustentadas nas emanações inconsciencializáveis à maneira de Henri Michaux (na dupla aceção de autor e artista), entre outros...

Tome-se, ainda e quase sempre, por referência a existencialidade visceral, de certa forma curiosamente iconoclasta, de parentesco quase paradoxal a autores que sendo díspares,

podem

ser-lhe

cúmplices

-

Pirandello,

Burroughs

ou

Samuel

Beckett…Nenhum deles está diretamente mencionado ou manifesto; não se presentifica qualquer afirmação direta a uma comunhão ou afinidade explícita, nem mesmo os vestígios de textos manuscritos usados como base do trabalho gestual de desenho e pintura inscrita. As páginas impressas ou as folhas gravadas que alimentam as intervenções gráficas, sentiram na pele, foram perfuradas pela compulsividade, obsessão encarnada do pigmento, disperso no ar e cativado por líquidos químicos em busca de organismos vivos. Enfim, o artista paraíbano, que coleciona palmeiras assim como busca por dicionários e enciclopédias antigas, elegeu alguns dos seus conteúdos privilegiados nas páginas de publicações antigas, tornando-as em algo achado que – com toda a propriedade desfigura, destrói, rompe, corta, recompõe e dá a renascer, dá a ver [parafraseando Paul Éluard] através do cárneo, mediante a destreza do pensamento visceral que enforma as matérias dúcteis, do pensamento ironista exercido sobre as certezas encorpadas pela tradição e que lhe exigem uma atuação meditada, sistemática e compulsiva. A metodologia de trabalho em processo, no contexto da presente residência artística, organizou-se – em criação - sob auspícios de acumulação de elementos que foram renascidos, recuperados de locais improváveis – isto para quem pense que a obra de arte é, exclusivamente realizada com matérias “em primeira mão”. Rufino percorreu as ruas da cidade, vezes sem conta, em busca de móveis, livros, amarras, gravuras, 8

sapatos, lençóis de linho, vitrinas e isolando objetos improváveis e descontínuos. Ansiava, numa luta sem obstáculos, por atingir objetos que se adensassem memórias sobreponíveis, de anonimatos ou atribuições identitárias explícitas. Como antes foi afirmado: o artista trabalha com as memórias, admitindo as tipologias díspares, conferindo-lhes um sentido congregador, aglutinador de cronologias, situações, acontecimentos...sedimentações portanto. Rizomático, quiçá, também se lhe poderia outorgar esse qualificativo substantivador.

É o caso da deslocação de alguém e algo – o artista, a memória, a ideia, o objeto que se acha num lugar alheio e muda de eixo, nunca de convicção. Acerca das deslocações, das estranhezas que podem ser domadas, eis o que magnetiza o residual, proliferando de várias fontes e alteridades. Percorrer a cidade, viajar pelo interior ou pelas margens significa consolidar a sua condição de entranhado em local alheio. Ao longo, portanto, desse mês de setembro de 2015, as peças escolhidas foram-se reunindo, conversaram entre si e decidiram-se. A sua busca pelos objetos toma uma aceção quase de sair em demando do Santo Graal na sua versão mais agónica e descarnada. Pois a sua ação será exatamente a de lhe sobrepor, acarinhar pela encarnação ajustada e capaz que adquire aparências diversificadas embora convergindo numa intenção una. As ideias, as leituras, as perguntas sobre a vida das pessoas prováveis e imprevistas rechearam as quebras, as dobras, as insinuações cromáticas coincidindo sobre a sua convicção Encarnada. O mundo, as unidades objetuais, que povoavam as 7 salas do Palácio das Artes, endereçavam uma peregrinação empreendida e que atravessa, desde início, a sua produção artística – hoje a rota é menor em espaço física, mas talvez mais expandida graças ao nosso imaginário e convocações.

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E retomando Uriel da Costa num encontro imaginário de pensadores... Levando-o no passeio pelo interior da alma e das vísceras expostas nas 7 salas, José Rufino adverte-o quão tremendamente cansadas pelo algarismo, evenemencial porque gerador e ascensional, as obras se acreditam. O 7 (sete) é o número dos iniciados; aquele que congrega, que salda e propaga, pela adição do 3 [o ternário que pode ser o espírito; por sua vez é a soma do 1 que é o princípio masculino, com o 2 princípio feminino que no 3 significa a origem da vida; é o algarismo da síntese que resolve a dualidade] ao 4 [o quaternário que será a matriz de todas as coisas, o algarismo cósmico: os 4 elementos fundamentais, os 4 pontos cardeais, as 4 estações do ano, as 4 qualidades essenciais (frio, quente, seco e húmido), os 4 ventos principais…os 4 pontos da Cruz onde o Encarnado morreu…]. Sete (7) são os espíritos perante Deus (no Apocalipse), os 7 ciclos da Terra (4 ciclos solares, com duração de 7 dias). No rosto humano contam-se 7 orifícios: 1 > boca + 2 > nariz + 2 > olhos + 2 ouvidos. E ainda, a considerar que não é de todo por coincidência que se contam: na ordem cosmológica: 7 planetas; na ordem organizada para regular o tempo dos humanos: 7 dias da semana; na ordem do cosmogónico: 7 metais; na ordem do teológico-filosófico e do religioso: 7 pecados mortais e 7 virtudes; na ordem do sagrado: 7 divindades (que protegem o Universo), 7 deuses originais e supremos no Egipto…7 chakras; na ordem do poiético e artístico: 7 cores principais, as sete cores do arco-íris, 7 notas musicais (Guido Arezzo, no séc. XI, isolou as 2 primeiras letras de uma canto a São João Baptista, donde resultaram: UT – queant laxis, depois substituído por DÓ, posteriormente, no séc. XVII; REsonare fibris; MIra gestorum; FAmuli tuorum; SOLve polluti; LAbii reatum; Sancte Ioannes); e assim por diante.

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A simbologia dos algarismos esteve implícita em teorias estéticas de diferentes períodos da sua história; associam-se as caraterísticas do espaço arquitetónico que acolhe as criações de José Rufino à dinâmica hermética, escatológica e expurgatória na qual radica. E retomando Uriel da Costa, acompanhando-o no que foi a exposição no Palácio das Artes outrora e hoje é matéria de memória e invenção – respetivamente, para quem a viu e para quem não a visitou. Transparecem as lembranças e os excertos na planificação de curadoria pensada para a Quase Galeria e para as salas do Museu Nacional de Soares dos Reis.

Encarnação é constituída por intervenções poderosas, tendo Rufino atribuído designações latinas a todas e, depois, estabelecendo títulos aos conjuntos de obras que cada uma delas acolhe. Num plano superior, definem-se 3 núcleos: nascimento, passagem, morte com extensão para um impulso ascensional, transcendência quiçá. Sublinho que nos movimentamos, nesta exposição, num território empapado em sagrado, detalhado em variações de divino em aderência mítica, expandindo-se e subvertendo as constrições impostas – historicamente - por axiologias oligárquicas. Neste contexto, cada sala contém um episódio mítico-simbólico, explanando apropriações interpretativas abertas, ainda que contextualizadas no imaginário judaico-cristão e ocidental fletindo-se para culturalidades que são substância fundamental da cultura, história e política portuguesa nos seus séculos passados, mais incidindo nos emblemas, dogmas e paradoxos…emergentes nos sécs. XVI, XVII e XVIII. Todavia, através de peças de natureza múltipla, exala o retomar dos grandes mitos abeirando-se da Encarnação, quando Deus se torna carne perecedoura para redimir o humano. Sagrado e humano expõem as tragédias da humanidade, num momento em que carece sem trégua, potenciar o bem de todos, independendo de onde mas num quando o mais urgente possível. As memórias históricas, que são propriedade da humanidade, irrompem pela nossa alma rasgando o corpo holístico, 11

onde cada um de nós assume – por exigência ética e moral - uma ação humanizadora e responsável. As memórias individuais enriquecem-se pelo pensamento autocrítico perante o compromisso inadiável. O desenvolvimento da residência artística de José Rufino implica-se do dramático Zeitgeist (espírito do tempo), expurgando as culpas passadas, transcendo as restrições impostas por mentes tautológicas (na sua aceção negativa), assinalando a possibilidade de atravessar do nascimento, às ações e convulsões até à morte da hipocrisia, do ignóbil pela decisão da oferta de sim mesmo in nomine de todos.

O seu trabalho purga a culpa que não tem o porquê de ser apontada e cai de bruços sobre a terra, enquanto a ignomínia real se metamorfoseia em híbridos que deslizem sobre os tribunais da solidão, expatriada da hospitalidade mais primordial que se conhece na própria intenção da iconografia desenhada ou incisa nas paredes das cavernas (onde se liam mensagens visuais sobre as condições boas para sedentarizar os grupos que até lá tivessem chegado…). As 7 salas sucedem-se, podendo o percurso ser cumprido em sequência, da direita para a esquerda e vice-versa. A decisão é do visitante. Atendendo a que cada uma das salas tem portas quer no encadeamento, quer para o corredor sobranceiro à escadaria (Anuntiatio) principal bifurcada que se unifica no primeiro patamar, onde a cabeceira de uma cama de estilo rebuscado se planificou, rebatendo a impossibilidade do humano para o descanso e o sono. Assim, se lhe nega a paz ao Encarnado enquanto humano, desiludindo-o e subindo a sua parada para ascensão, inalcançável pois o teto – e os outros níveis/pisos superiores – cobre, esconde o céu que sobre si pode soçobrar. Nas obras de José Rufino não há céu que se veja, com exceção daquele que está como fundo de paisagem, através das inúmeras janelas que – com regularidade quase geométrica – se afastam ou aproximam nesse percurso dentro das salas. Faça-se, então o percurso pela terra, calcando o soalho que é madeira, amálgama de tempos perdidos e retomados para serventias escatológicas na aceção de José Rufino e, não antagonicamente, estéticas. E retomando Uriel da Costa.

No 2º andar do Palácio, que outrora foi um Convento, os pináculos da igreja da Misericórdia espelham-se nos retorcidos de mogno das cadeiras altas que, afinal, são mesa-de-cabeceira implantadas com umbral da noite; nas cabeceiras das camas alteradas, nas molduras de espelhos cegos que engolem pinturas sob morfologia rorschach. Repercutem espirais, num barroquismo excessivo e adjacente que a história [re]mitologizada quis clamar para seu dogma dileto. Enfim, a madeira incha, distende-se e é transfigurada. Mudam-se vontades, aperfeiçoam-se bons augúrios em modo de suspensão. Os desenhos pontuam as paredes de salas mais austeras, 12

destacando-se pela sanguínea atmosfera em suspensão. Suscitam vivências que oscilam entre a volúpia de organismos expostos (dissecados), manuseados pelas fantasmagorias do artista, assim quanto elevam até níveis de transcendência iniciáticos. Todas as intervenções nasceram num parto celebratório, ciente da morte incontornável.

Donde

os

líquidos

serem

muitos,

vomitados

em

pinceladas

regularizadas e catárticas. O percurso é uma via-sacra, com somente 7 estações, devidamente anunciação logo na subida da escadaria. Finaliza, ou é mediada por eclosões subtis na tradição de uma expulsão de arquétipos individuados mas coletivos que os espetadores possam exorcizar ou queiram acarinhar, exacerbando assim um estado progressivamente pático. O Climax porventura é plural e partilhado nos sussurro que os recetores estéticos verbalizem ou camuflem para si próprios, evocando por certo os pilares analíticos de Eros e Thanatos. Não há deuses explícitos, não se evidencia a encarnação direta. Mas todas as qualidades, que a tradição cultural ocidental suporta, em variantes mitológicas concomitantes se levantam, emergindo de oceanos voláteis e proporcionados que o artista trouxe atrás e dentro de si. Prometeu, Sísifo, todos os demais seres que anseiam pelo castigo estão presentes neste banquete onde o Encarnado se dissipa em 1000 vestígios, rastos e insinuações cromáticas, palimpsésticas e ônticas. “A unidade é o princípio de tudo, o bem é a fonte de tudo. (…) A diversidade existe em todos os seres particulares pequenos ou grandes, e mesmo no maior e mais forte de todos os seres vivos.” (Hermes Trimegisto)

Escadaria

Sala 7 Sala 1 Sala 6

Sala 5

Sala 4

Sala 3

Sala 2

Escadaria da Anunciação > Res Sacrae, 2015 Sala 1 > Solutus, 2015 Sala 2 > Corpus Alienum, 2015 Sala 3 > Cure Locus, 2015 Sala 4 > Et verbo caro factum est, 2015 Sala 5 > Transmutatio, 2015 Sala 6 > Delictum Carnis, 2015 Sala 7 > Incarnatio, 2015

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Ao relocalizar as obras de José Rufino, deparamo-nos com a sala da Quase Galeria numa casa que é de Todos [Espaço T], onde a Encarnação possui um sentido reforçado pela sua missão e reafirmando o escopo que pretende a criação artística do artistas brasileiro. Ao percorrer as salas do Museu Nacional de Soares dos Reis, realojam-se tempos dentro de tempos, numa evidência bergsoniana onde a duração da memória é matéria-prima da sobreposicionalidade do humano – em sua cronologia…quer em termos diacrónicos, quer sincrónicos…se assim se pode convir. Em 2017, na Quase Galeria vemos: Locus delicti, 2015 (local do delito). Cama de madeira modificada. Dimensões: 105x145x75 cm Libellus, 2015. Cama modificada e duas mesas de cabeceira. Dimensões: 110x215x50 cm Carnis, 2015. Caixa de madeira, tecido, acrílico e têmpera. Dimensões: 40x170x25 cm Et verbum caro factum est, 2015. Colagem, têmpera, acrílica, crayon e sanguínea sobre páginas de livro de anatomia [Sala 5]

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No Museu Nacional de Soares dos Reis vemos: Domi, 2015. Acrílica e têmpera sobre estofado de cadeira antiga. Dimensões: 80x100x75 cm. Encarnatio, 2015. Vitrina antiga, gesso, tecido, cordas, pasta de modelagem, acrílica, têmpera e livros. Dimensões: 75x165x75 cm Alguns desenhos da Série Omnia mea mecum porto, 2015. Dimensões: 47x56 cm e alguns desenhos Res incorporales, 2015 (coisa incorpórea). Molduras antigas de espelhos, monotipias à maneira de Rorschach sobre páginas de livro antigo (têmpera) sobre pvc. Dimensões: 60x250 cm.

E fique a prosperidade de outras imaterialidades que persistam na nossa memória singular, que repercutam da experiência portuguesa de José Rufino e que, gostaríamos viesse a ter, num futuro próximo, continuidade!* Maria de Fátima Lambert *Texto original do Catálogo da Exposição Encarnação, realizada em outubro de 2015, tendo sido adaptado para a atual exposição inaugurada a 27 janeiro de 2017.

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QUASE GALERIA Carnis, 2015 Caixa de madeira, tecido, acrílico e têmpera Dimensões: 40x170x25 cm

Locus delicti, 2015 (local do delito) Cama de madeira modificada Dimensões: 105x145x75 cm

Libellus, 2015 Cama modificada e duas mesas de cabeceira Dimensões: 110x215x50 cm

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Corpus alienum, 2015 Colagem, têmpera, acrílica, crayon e sanguínea sobre páginas de livro de anatomia Corpus alienum, 2015 (1) Dimensões: 18X24 cm

Corpus alienum, 2015 (2) Dimensões: 18X24 cm

Corpus alienum, 2015 (3) Dimensões: 18X24 cm

Corpus alienum, 2015 (4) Dimensões: 18X24 cm

Corpus alienum, 2015 (5) Dimensões: 18X24 cm

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Corpus alienum, 2015 (6) Dimensões: 18X24 cm

Corpus alienum, 2015 (7) Dimensões: 18X24 cm

Corpus alienum, 2015 (8) Dimensões: 18X24 cm

Corpus alienum, 2015 (9) Dimensões: 18X24 cm

Corpus alienum, 2015 (10) Dimensões: 18X24 cm

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Corpus alienum, 2015 (11) Dimensões: 18x24 cm

Corpus alienum, 2015 (12) Dimensões: 40x50 cm

Corpus alienum, 2015 (13) Dimensões: 18X24 cm

Corpus alienum, 2015 (14) Dimensões: 18x24 cm

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Et verbum caro factum est Colagem, têmpera, acrílica, crayon e sanguínea sobre páginas de livro de anatomia Et verbum caro factum est , 2015 (1) Dimensões: 18X24 cm

Et verbum caro factum est , 2015 (2) Dimensões: 18X24 cm

Et verbum caro factum est , 2015 (3) Dimensões: 18x24 cm

Et verbum caro factum est , 2015 (4) Dimensões: 18X24 cm

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Et verbum caro factum est , 2015 (5) Dimensões: 18X24 cm

Et verbum caro factum est , 2015 (6) Dimensões: 18X24 cm

Et verbum caro factum est , 2015 (7) Dimensões: 40x50 cm

Et verbum caro factum est , 2015 (8) Dimensões: 18x24 cm

Et verbum caro factum est ,2015 (9) Dimensões: 18x24 cm

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Et verbum caro factum est , 2015 (10) Dimensões: 18x24 cm

Et verbum caro factum est , 2015 (11) Dimensões: 18X24 cm

Et verbum caro factum est , 2015 (12) Dimensões: 18X24 cm

Et verbum caro factum est , 2015 (13) Dimensões: 18X24 cm

Et verbum caro factum est , 2015 (14) Dimensões: 18X24 cm

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Delicta carnis, 2015 Colagem, têmpera, acrílica, crayon e sanguínea sobre páginas de livro de anatomia Delicta carnis, 2015 (1) Dimensões: 18X24 cm

Delicta carnis , 2015 (2) Dimensões: 18X24 cm

Delicta carnis , 2015 (3) Dimensões: 18X24 cm

Delicta carnis , 2015 (4) Dimensões: 18X24 cm

Delicta carnis, 2015 (5) Dimensões: 40x50 cm

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Delicta carnis, 2015 (6) Dimensões: 18X24 cm

Delicta carnis , 2015 (7) Dimensões: 18X24 cm

Delicta carnis , 2015 (8) Dimensões: 18X24 cm

Delicta carnis , 2015 (9) Dimensões: 18X24 cm

Delicta carnis , 2015 (10) Dimensões: 18X24 cm

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Delicta carnis , 2015 (11) Dimensões: 18X24 cm

Delicta carnis , 2015 (12) Dimensões: 18x24 cm

Delicta carnis , 2015 (13) Dimensões: 18X24 cm

Delicta carnis , 2015 (14) Dimensões: 18X24 cm

Delicta carnis , 2015 (15) Dimensões: 18X24 cm

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Delicta carnis , 2015 (16) Dimensões: 18X24 cm

Delicta carnis , 2015 (17) Dimensões: 18X24 cm

Delicta carnis , 2015 (18) Dimensões: 18X24 cm

Delicta carnis , 2015 (19) Dimensões: 18X24 cm

Delicta carnis , 2015 (20) Dimensões: 18X24 cm

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Delicta carnis , 2015 (21) Dimensões: 18X24 cm

Delicta carnis , 2015 (22) Dimensões: 18X24 cm

Delicta carnis , 2015 (23) Dimensões: 18X24 cm

Delicta carnis, 2015 (24) Dimensões: 18X24 cm

Et verbum caro factum est desenho, 2015 (15) Dimensões: 18X24 cm

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MUSEU NACIONAL SOARES DOS REIS Locum Transmutatio

Solutus, 2015 Cadeira antiga e bastões de madeira Dimensões: 210x380x80 cm

MNSR

Encarnatio, 2015 Vitrina antiga, gesso, tecido, cordas, pasta de modelagem, acrílica, têmpera e livros. Dimensões: 75x165x75 cm MNSR

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Omnia mea mecum porto, 2015 (1) Dimensões: 47x56 cm

Omnia mea mecum porto, 2015 (trago comigo todas as coisas, Bias) Monotipias à maneira de Rorschach sobre papeis antigos

MNSR

Omnia mea mecum porto, 2015 (2) Dimensões: 34x65 cm

Omnia mea mecum porto, 2015 (3) Dimensões: 40x47 cm

Omnia mea mecum porto, 2015 (trago comigo todas as coisas, Bias) Monotipias à maneira de Rorschach sobre papeis antigos

MNSR

Omnia mea mecum porto, 2015 (4) Dimensões: 50x60 cm

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Omnia mea mecum porto, 2015 (7) Dimensões: 55x70 cm

Omnia mea mecum porto, 2015 (8) Dimensões:40x52 cm

Omnia mea mecum porto, 2015 (9) Dimensões: 54x102 cm

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José Rufino Vive e trabalha em João Pessoa, Paraíba. Artista e escritor, é também professor de Arte nas universidades federais da Paraíba e Pernambuco. Desenvolveu sua jornada artística passando da poesia para a poesia-visual e, em seguida, para a arte postal, desenhos, e pinturas a partir dos anos 1980. O universo do declínio das plantações de cana-de-açúcar no Brasil integrou seu trabalho desde o início, através do uso de mobiliários, documentos de família e institucionais, transmutados em desenhos, esculturas e instalações. Entre os documentos familiares, destaque para as cartas herdadas do seu seu avô, senhor de engenho no município de Areia, suportes da série Cartas de Areia. Filho de ativistas políticos perseguidos pela ditadura do regime militar brasileiro nos anos 1960, o artista é também muito conhecido pelos seus impressionantes trabalhos de caráter político. O diálogo dicotômico entre memória e esquecimento contamina seu trabalho por completo. É autor do livro “Afagos”, editado pela Cosacnaify, do romance ainda inédito, “Desviver”, que recebeu a Bolsa Funarte de Criação Literária em 2009. Participou de cerca de duzentas exposições, entre coletivas e individuais no Brasil e exterior. Entre elas: Dogma, na Central Galeria de Arte, em São Paulo, Violatio, no Museu da Escultura Brasileira, São Paulo, Ulysses, na Casa França Brasil/Rio de Janeiro. Expôs Divortium Aquarum na Sala A Contemporânea, no CCBB/Rio de Janeiro, Aenigma na Galeria Milan em São Paulo; Blots & Figments, no Museu Andy Warhol, em Pittsburgh, EUA, e Faustus, no Palácio da Aclamação, em Salvador, quando ganhou o prêmio Bravo-Prime de melhor exposição do ano no Brasil. Participou da 25ª Bienal Internacional de São Paulo e das Bienais do Mercosul, Venezuela, Havana e Bienal do Fim do Mundo, em Uchuaia, Argentina. Participou ainda de coletivas importantes como Caminhos do Contemporâneo, no Paço Imperial (Rio de Janeiro) e L’Art dans le Monde, no Pont Alexandre III, Paris, e em feiras de arte, como a ArtRio e SPArte , da Arco, em Madri, e Art Basel, na Suíça.

Principais Exposições Individuais 2015 Dogma. Central Galeria de Arte, São Paulo. Encarnação. Palácio das Artes, Porto, Portugal. Curadoria: Fátima Lambert. José Rufino. Hangar, Usina Santa Terezinha, Água Preta, Pernambuco. 2013 Violatio. Mube – Museu Brasileiro da Escultura. São Paulo. Curadoria: Tereza de Arruda. 2012 Ulysses. Casa França Brasil. Rio de Janeiro. Curadoria: Marcelo Campos. Divortium Aquarum na Sala A Contemporânea. CCBB/Rio de Janeiro. Curadoria: Marcelo Campos. 2011 28.01.79. 12º Festival de Areia, Areia, PB. Divortium Aquarum. Prêmio Energisa de Artes Visuais – Usina Cultural. João Pessoa.

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2010 Aenigma. Galeria Millan, São Paulo. Nausea. Ministério da Cultura – Sala Nordeste. Recife. Curadoria: Marcelo Campos. José Rufino: Blots & Figments. The Andy Warhol Museum. Pittsburgh, Estados Unidos. Curadoria: Jessica Gogan. Faustus. Palácio da Aclamação. Salvador. Curadoria: Marcelo Campos. Silentio. Galeria de Arte Contemporânea Casarão. Viana, Espírito Santo. Curadoria: Neusa Mendes. 2008 Nausea (segunda versão). Centro Cultural Banco do Nordeste. Fortaleza. Curadoria: Marcelo Campos. Quimeras. Galeria Virgílio, São Paulo. Curadoria: Adolfo Montejo Navas. Nausea. Centro Cultural Banco do Nordeste. Sousa, Paraíba. Curadoria: Marcelo Campos. 2006 Plasmatio. Programa Copa da Cultura. Embaixada do Brasil. Berlim, Alemanha. Curadoria: Luiz Camillo Osório. 2005 Incertae Sedis. Museu de Arte Contemporânea de Niterói. Niterói. Curadoria: Claudia Saldanha e Luiz Guilherme Vergara. Axioma. Galeria Amparo 60. Recife. 2004 Museu Oscar Niemeyer. Curitiba. Curadoria: Moacir dos Anjos. 2003 Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães. Recife. Curadoria: Moacir dos Anjos. 2002 Memento Mori. Espaço Cultural Sérgio Porto. Rio de Janeiro. Curadoria: Moacir dos Anjos. Obliteratio. Centro Cultural São Francisco. João Pessoa. 2001 Murmuratio. Museu Ferroviário. Vila Velha, Espírito Santo. Curadoria: Luiz Camillo Osório. Casa da Ribeira, Sala Petrobrás, Natal. Curadoria: Gustavo Wanderley. 1999 Cartas de Areia. Museu do Brejo Paraibano. Areia, Paraíba. 1998 Obliteratio. Galeria Ruben Valentin, Espaço Cultural 508 Sul. Brasília. Cartas de Areia. Adriana Penteado Arte Contemporânea. São Paulo. 1997 Núcleo de Arte Contemporânea, Projeto Conexão 4. João Pessoa. Organização: Gabriel Bechara. Galeria Vicente do Rego Monteiro, Fundação Joaquim Nabuco. Recife. 1996 Lacrymatio. Espaço Cultural Sérgio Porto. Rio de Janeiro. Curadoria: Cláudia Saldanha. 32

1995 Respiratio. Galeria Archidy Picado. Fundação Espaço Cultural José Lins do Rêgo. João Pessoa. Respiratio. Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco. Olinda. 1994 Fotografias. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente. Cabedelo, Paraíba. 1992 Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo. Pavilhão da Bienal. São Paulo. 1990 Infinitamente. Núcleo de Arte Contemporânea. João Pessoa.

Principais Exposições Coletivas 2015 Asas a raízes. Centro Cultural da Caixa, Rio de Janeiro. Curadoria: Sônia Salcedo. InterAKTION – Brasilien in Sacrow. Schloss Sacrow, Potsdam, Alemanha. Curadoria: Tereza de Arruda. Vértice: Coleção Sérgio Carvalho. Museu Correios, Brasília; Centro Cultural Correios, Rio de Janeiro. TrioBienal – Módulo Utopias – Pretéritos da Contemporaneidade. Memorial Getúlio Vargas, Rio de Janeiro. SPArte – Feira Internacional de Arte de São Paulo. Representado pelas galerias Central Galeria de Arte e Carbono. Serigrafia Contemporânea no Nordeste. Centro Cultural Banco do Nordeste – CCBNB, Fortaleza.Curadoria: Dyogenes Chaves. 2014 ArtRio. Feira Internacional de Arte. Representado pela Galeria Amarelonegro, Rio de Janeiro. 3ª Bienal da Bahia. É Tudo Nordeste? Arquivo Público do Estado da Bahia – Salvador – BA. Curadoria: Ana Pato. Grande Área 2014. Museu Cais do Sertão. Recife – PE. Curadoria: Xico Chaves e Luísa Interlenghi. Entrecopas. Arte brasileira 1950 – 2014. Museu Nacional do Conjunto Cultural da República – DF. Curadoria: Wagner Barja. Água mole, pedra dura. Bienal do Barro. Caruaru – PE. Curadoria: Raphael Fonseca Cães Sem Plumas. Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães – MAM. Recife. Curadoria: Moacir dos Anjos. Re-existência da Arte e Política 1964- 2014. Mac Niterói – RJ. Curadoria: Luiz Guilherme Vergara. SP-Arte – Feira Internacional de Arte de São Paulo. Pavilhão da Bienal de São Paulo. Stands Galeria Carbono e Amarelonegro. Experimentando Espaços 2. Museu da Casa Brasileira. São Paulo. Curadoria: Agnaldo Farias. Exposição Formatos. Centro Cultural da UFMG, Minas Gerais. Curadoria: Maikon Rangel. 33

Estudos, esboços e ensaios poéticos sobre arquitetura e territórios afins. Galeria Carbono, São Paulo. Curadoria: Agnaldo Farias. Cartografia: Da Cartografia do poder aos itinerários do saber. Oca do Ibirapuera, São Paulo. Curadoria: Emanoel Araújo Bernaschina e Catarina Pires. Duplo Olhar: Um recorte da coleção de Sérgio Carvalho. Paço das Artes, São Paulo. Curadoria: Denise Mattar. 2013 II Encontro das Águas. Jardim Botânico de Brasília. Curadoria: Bené Fonteles. Tardius I e III. XVII Unifor Plástica. Bienal da Universidade de Fortaleza, Ceará. Curadoria: Paulo Herkenhoof e Marcelo Campos. Todos os Bichos: homenagem a Lygia Clark. Casarão 34, João Pessoa. Curadoria: Robson Xavier. Lexicon Silenti. Exposição “Cães sem plumas”, Galeria Nara Roesler, São Paulo. Curadoria: Moacir dos Anjos. Água e cooperação no século XXI. Museu Nacional do Complexo da Republica, Brasilia. Curadoria: Bené Fonteles. ArtRio – Feira Internacional de Arte. Representado pela Galeria Amarelonegro, mostra Pátrias provisórias, curadoria Marcelo Campos. SP-Arte – Feira Internacional de Arte de São Paulo. Pavilhão da Bienal de São Paulo. Representado pela Galeria Amarelonegro. LE HORS_LÁ 20 anos de intercâmbio Brasil-França. Usina Cultural. João Pessoa. 2012 In dubio pro reo. Exposição “Espelho Refletido” Centro de Arte Hélio Oiticica – Rio de Janeiro. Intentio animae / Ita sunt animae. Mosteiro de São Bento - São Paulo. SP-Arte – Feira Internacional de Arte de São Paulo. Pavilhão da Bienal de São Paulo. Representado pela Galeria Amarelonegro. Acta est fabula/ Arte Rio. Pier Mauá, Rio de Janeiro. 28/01/79. Exposição Eu sou o que tu és e tu serás o que eu sou. Paço das Artes. São Paulo. Curadoria: Josué Mattos. 2011 Jogos de Guerra. Caixa Cultural. Rio de Janeiro. Curadoria: Daniela Name. Vestígios de Brasilidade. Santander Cultural. Recife. Curadoria: Marcelo Campos. SP-Arte – Feira Internacional de Arte de São Paulo. Pavilhão da Bienal de São Paulo. Representado pela Galeria Millan. Projeto Ideal. Centro Cultural São Paulo. 2010 Art Basel Miami Beach. Feira de Arte Internacional. Miami, Estados Unidos. Representado pela Galeria Millan. Paralela 2010. Liceu de Artes e Ofícios. São Paulo. Curadoria: Paulo Reis. Silêncios e Sussurros. Fundação Vera Chaves Barcellos. Viamão, Rio Grande do Sul. Curadoria: Vera Chaves Barcellos. Come-in. Museu Oscar Niemeyer. Curitiba. Curadoria: Renate Goldmann. 34

Art Basel. Feira de Arte Internacional. Basel, Suíça. Representado pela Galeria Millan. SP-Arte – Feira Internacional de Arte de São Paulo. Pavilhão da Bienal de São Paulo. Representado pela Galeria Millan. Preto no Branco: do Concreto ao Contemporâneo. Galeria Berenice Arvani. São Paulo. Curadoria: Celso Fioravante. Jogos de Guerra: confrontos e convergências na arte contemporânea brasileira. Galeria Marta Traba, Memorial da América Latina. São Paulo. Curadoria: Daniela Name. 2009 Múltiplos e Pequenos Formatos. Galeria Virgílio. São Paulo. Linha Orgânica. Galeria Amparo 60.Recife. Curadoria: Ana Maria Maia. Mind the Brain, an experimental exibition. Palazzo dei Congressi. Pisa, Itália. Curadoria: Elena Agudio. Sertão Contemporâneo. Caixa Cultural. Salvador. Curadoria: Marcelo Campos. Alcova. Galeria Laura Marsiaj Arte Contemporânea. Rio de Janeiro. Curadoria: Marcelo Campos. Saccharum BA. Museu de Arte Moderna da Bahia. Salvador. Curadoria: Alejandra Muñoz. Las Américas Latinas – Las fatigas del querer. Spazio Oberdan. Milão, Itália. Curadoria: Philippe Daverio, Elena Agudio e Phelippe Blachaert. SP-Arte – Feira Internacional de Arte de São Paulo. Pavilhão da Bienal de São Paulo. Representado pela Galeria Virgílio e pela Galeria Amparo 60. Memorial Revisitado, 20 Anos. Memorial da América Latina, Galeria Marta Traba. São Paulo. Curadoria: Ângela Barbour e Fernando Calvozo. Cartas/Trajetos. Usina Cultural Energisa. João Pessoa. Curadoria: Bitu Cassundé. 2008 Figurações sonhos e desejos.Coleção João Sattamini e MAC de Niterói. Plasmatio (acervo MAC). Museu de Arte Contemporânea, Niterói. Superfícies da Memória. Nausea (terceira versão). Museu de Arte Contemporânea, USP, São Paulo. Curadoria: Sylvia Werneck. Diálogo Intercultural. Núcleo de Artes e Cultura da UFRN, Natal. Curadoria: Tereza de Arruda. Desenho em todos os sentidos. Festival de inverno 2008 – SESC Nova Friburgo, Petrópolis, Teresópolis, Rio de Janeiro. Curadoria: Marcelo Campos. Memória das Artes Visuais na Paraíba – Do Século XIX à Contemporaneidade. Usina Cultural Energisa. João Pessoa. Curadoria: Dyogenes Chaves. Heteronímia. Museu da América, Madri. Curadoria: Adolfo Montejo Navas. Sertão Contemporâneo. Caixa Cultural, Rio de Janeiro. Curadoria: Marcelo Campos. ARCO – Feira de Arte Contemporânea. Representado pela Galeria Virgílio. Madri. SP-Arte – Feira Internacional de Arte de São Paulo. Pavilhão da Bienal de São Paulo. Representado pela Galeria Amparo 60. Vervendo-Outras experiências. Galeria Amparo 60. Recife. 2007 1ª Bienal de Arte Contemporânea do Fim do Mundo. Ushuaia, Argentina. Curadoria: Leonor Amarante. Integração 275. Núcleo de Arte Contemporânea, João Pessoa. 35

ArteBA, 16 Feria de Arte Contemporâneo. La Rural, Pabellones Amarillo y Rojo, Buenos Aires. Representado pela Galeria Virgílio. 2006 Primeira Pessoa. Instituto Itaú Cultural. São Paulo. Curadoria: Agnaldo Farias, Christine Greiner, Valdy Lopes Júnior. Desenho Contemporâneo. MCO Arte Contemporânea, Porto, Portugal. Curadoria: Marcelo Campos. Geração da Virada. Instituto Tomie Othake, São Paulo. Curadoria Agnaldo Farias e Moacir dos Anjos. Paisagem Bruta. Galeria Virgílio, São Paulo. Curadoria: Luiz Camillo Osório. 5X5, Casa da Ribeira, Natal. Curadoria: Gustavo Wanderley. Ver=Ler, Galeria da Faculdade de Artes Visuais UFG, Goiânia. Curadoria: Divino Sobral. ArteBA. 15 Feria de Arte Contemporâneo Buenos Aires. Matizes Contemporâneos. Espaço Cultural Casa das Onzes Janelas, Belém, Pará. Curadoria: Marisa Mokarzel. Obras Premiada. Casarão 34, João Pessoa. Lugar Plano. Espaço Cultural Contemporâneo-ECCO, Brasília. Curadoria: Divino Sobral 2005 Limite como potência. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro. Curadoria: Paulo Herkenhoff e Luíza Interlengh. Nanoexposição. Galeria Murilo Castro, Belo Horizonte. Curadoria: Isabel Löfgren, Marco Antonio Portela, Mauro Bandeira e Patrícia Gouvêa Jogo da Memória. Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro. Curadoria: Franklin Espath Pedroso e Pieter Tjabbes. Barro de América – 5a Edição/Brasil. Galeria Marta Traba de Arte Latino- Americana, São Paulo. Curadoria: Leonor Amarante e Martín Sánchez. Visível – Legível. Galeria de Artes Antônio Sibasolly, Anápolis. Curadoria: Divino Sobral. Pluralia, tantum. Galeria Marina Potrich em Goiânia. Umas – Grafias. Galeria Amparo 60, Recife. Nanoexposição. Galeria Arte em Dobro, Rio de Janeiro. (NE) fronteiras, fluxos e personas. Festival de Arte de Fortaleza, Centro de Espaço Cultural Banco do Nordeste, Fortaleza. 2004 Br 2004, Galeria Virgílio. V Bienal Barro de América Roberto Guevara. Centro de Arte de Maracaibo Lía Bermudez, Venezuela. Curadoria: Leonor Amarante e Martín Sánchez. Narrativas, desenho contemporâneo brasileiro. Centro Cultural São Francisco, João Pessoa. As Bienais: um olhar sobre a produção brasileira 1951/2002. Galeria Bergamin, São Paulo. Curadoria: Leonor Amarante. Memórias Heterogêneas. Centro Cultural Oduvaldo Viana Filho, Rio de Janeiro. Curadoria: Marcelo Campos. Heterodoxia. edição latino-americana. Galeria Marta Traba, Memorial da América Latina, São Paulo. Curadoria: Leonor Amarante. 36

2003 Heterodoxia. Museu Metropolitano de Arte de Curitiba, Paraná; Galeria da Faculdade de Artes Visuais UFG, Goiânia. 7 Pinturas. Adriana Penteado Arte Contemporânea, São Paulo. Fragmentos a seu Ímã – Obras Primas do MAB. Espaço Contemporâneo ECCO, Brasília. Curadoria: Adolfo Montejo Navas. Pele, Alma. Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo. Curadoria: Katia Canton. 2002 Caminhos do Contemporâneo. Paço Imperial. Rio de Janeiro. Curadoria: Moacir dos Anjos, Ricardo Basbaum e Cláudia Saldanha. Paralela. Galeria Casa Triângulo, São Paulo. Plasmatio. XXV Bienal Internacional de São Paulo. Curadoria: Agnaldo Farias. Versteigerung. Freien Akademie für Kunst Berlin. Berlim. Curadoria: Stefan Halbscheffel. Faxinal das Arte. Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba. Curadoria: Agnaldo Farias, Christian Viveros Fauné e Fernando Bini. 2001 Palavra-Figura. Paço das Artes, São Paulo. Curadoria: Nancy Betts. Autoretrato – Espelho de Artista. Centro Cultural FIESP, São Paulo. Curadoria: Katia Canton I Bienal de Artes do Cariri. Juazeiro do Norte, Curadoria: Dodora Guimarães. Onde o tempo se bifurca. Centro Cultural São Francisco, João Pessoa. Curadoria: Divino Sobral. ARCO – Feira Internacional de Arte Contemporânea. Madri. 2000 Projeto Origem. Observatório Cultural Malakoff, Recife. Curadoria Moacir dos Anjos L’Art dans Le Monde. Pont Alexandre III. Paris. O Particular. Centro Cultural Cândido Mendes, Rio de Janeiro. Curadoria: Adriana Tabalipa. XS/XL – Extra-small/Extra-large. Museu Universitário de Arte da Universidade Federal de Uberlândia, Minas Gerais. Curadoria Nancy Câmara Betts. Entre Eu e o Mundo… Centro Cultural São Francisco, João Pessoa. Curadoria: Divino Sobral. Extremos. Centro Cultural São Francisco, João Pessoa. 1999 Laceratio. II Bienal de Artes Visuais do Mercosul, DPREC, Porto Alegre. Curadoria: Fábio Magalhães e Leonor Amarante Identidades: Artistas de América Latina y del Caribe. Galerie du Passage du Reux, Paris. XS/XL – Extra-small/Extra-large. Museu Metropolitano de Arte, Curitiba; Centro Cultural dos Correios, Rio de Janeiro; Galeria Nara Roesler, São Paulo e Galeria Marina Potrich, Goiânia. Curadoria: Nancy Câmara Betts. 1500 via Pedro II – Coletivo. Centro Cultural São Francisco, João Pessoa. Curadoria: Fábio Queiroz. Exposição Coletiva. Fundação Cultural José Lins do Rêgo, João Pessoa. Nordestes. SESC Pompéia, São Paulo. Curadoria: Moacir dos Anjos. Entre Eu e o Mundo…, Museu de Arte Contemporânea, Goiânia. Curadoria: Divino Sobral. Arte Contemporânea da Paraíba. Museu de Arte Assis Chateaubriand, Campina Grande. 37

Curadoria: Wellington Medeiros. 19 Cabeças. Galeria Adriana Penteado Arte Contemporânea, São Paulo. 15 Artistas dos Anos 90. Núcleo de Arte Contemporânea, João Pessoa. Exposição Coletiva. Galeria Funjope. João Pessoa. 1998 Prêmio Brasília de Artes Visuais. Galeria Athos Bulcão, Brasília. III Bienal Barro de América Roberto Guevara. Centro de Arte de Maracaibo Lía Bermudez, Venezuela; Museu Brasileiro da Escultura, Mube, São Paulo. Panorama da Arte Brasileira. Museu de Arte Contemporânea, Niterói; Museu de Arte Moderna da Bahia e Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, Recife. Curadoria: Tadeu Chiarelli. Workshop Pedras de Fogo. Centro de Artes Visuais Tambiá, João Pessoa. Coordenação: Dadi Wirz. Geração 90 – Trabalhos recentes de artistas do projeto “Antarctica Artes com a Folha”. Galeria Casa Triângulo e Pinacoteca do Estado de São Paulo. Bienal Barro de América Roberto Guevara. Museu Brasileiro da Escultura, São Paulo. Curadoria: Fábio Magalhães. Instituto Cultural Brasileiro. Berlim. Curadoria: Sônia Frey. 1997 Heranças Contemporâneas. Museu de Arte Contemporânea, São Paulo. Curadoria: Katia Canton. Sexta Bienal de Havana. Fortaleza de la Cabaña, Havana, Cuba. Panorama da Arte Brasileira. Museu de Arte Moderna, São Paulo. Curadoria: Tadeu Chiarelli. Exposição dos Docentes. Quartier 206, Friedrichstadt Passagen, Berlim. Kunst aus Brasilien. Ausstellungszentrum, Ernst-Moritz-Arndt-Universität, Greifswald, Galeria Barsicow. Alemanha. Curadoria: Sibille Badstubner e Tereza de Arruda. 1996 Antarctica Artes com a Folha. Pavilhão Padre João Manoel. São Paulo. Curadoria Lisete Lagnado e Lorenzo Mammi. Anos 80: artistas emergentes. Núcleo de Arte Contemporânea, João Pessoa. Mostra 96. Núcleo de Arte Contemporânea. João Pessoa e Museu Assis Chateaubriand. Campina Grande. Apocalípse XII, Centro Cultural São Francisco, João Pessoa. Curadoria: Gabriel Bechara. Visões do Cabo Branco, Fundação Espaço Cultural José Lins do Rêgo, João Pessoa. Coordenação: Raul Córdula. Gerações: Arte do Brasil Contemporâneo. Referência Galeria de Arte, Brasília. 1995 Ecstasy Up. Galpão do Varadouro. João Pessoa. Visões da Borborema. XX Festival de Inverno. Museu de Arte Assis Chateaubriand. Campina Grande. Organização: Raul Córdula. Galeria Gamela/Sebrae. João Pessoa. 1994 Centro de Artes Visuais Tambiá, João Pessoa. Um Olhar Sobre os Trópicos. Projeto cumpliCIDADES. Museu de Teixeira. Vila Nova de Gaia. 38

Portugal. I Salão MAM – Bahia de Artes Plásticas. Museu de Arte Moderna, Salvador. Centro de Artes Visuais Tambiá. Exposição inaugural. João Pessoa. 1993 Visualidade Nascente II. Museu de Arte Contemporânea. São Paulo. Le Hors Là. Núcleo de Arte Contemporânea. João Pessoa e Museu do Estado. Recife. Workshop de Pintura da School of Visual Arts de Nova York. Escola Massana. Barcelona. Organização: Henry Artis. 1992 II Workshop Berlin/Paraíba. Fundação Espaço Cultural José Lins do Rêgo. João Pessoa. Curadoria: Dieter Ruckaberle. Le Hors Là. Tour du Roi René. Marselha. 1991 Cuba’91. Centro Provincial de Artes Plásticas y Diseño. Havana. Visualidade Nascente. Museu de Arte Contemporânea. São Paulo. V Salão Municipal de Artes Pláticas. Prefeitura Municipal de João Pessoa. Núcleo de Arte Contemporânea. João Pessoa. IV Salão Paranaense. Museu de Arte Contemporânea. Curitiba 1990 II Mostra Arte-Atual Paraibana. Espaço Cultural José Lins do Rêgo. João Pessoa. Arte Sobre Papel II. Galeria Gamela. João Pessoa. 1989 Tempos e Espaços dos Abismos II. Galeria Metropolitana de Arte Aloísio Magalhães. Recife. Organização: Jomard Muniz de Brito. Solidariedade. 1ª Exposição Internacional de Arte Postal. Museu de Setúbal. Portugal. II Salão de Novos Artistas Plásticos da Paraíba. Galeria do Serviço Social do Comércio. João Pessoa. Salão de Artes Plásticas de Pernambuco. Centro de Convenções de Pernambuco. Olinda. II Mostra de artes plásticas Marista, Galeria do Colégio Marista Pio X, João Pessoa. IV Salão de Artes Pláticas. Prefeitura Municipal de João Pessoa. Núcleo de Arte Contemporânea. João Pessoa. Agenda de Exposições. Galeria do SESC. João Pessoa. Curadoria: Hermano José. 1988 Natureza é vida. Institutos Paraibanos de Educação. João Pessoa. Liberality. Bucarest, Romênia. Curadoria: Pantea Rares. 1985 1984 Despuès de 1984. Galeria de La Casa Del Lago. Cidade do México. 1984 Exposicion Internacional Arte-Correo. Centro Cultural Bernadino Rivadavia. Rosário, Argentina. Curadoria: Jorge Orta.

JOSÉ RUFINO Tlmv. Brasil: 005583999812941| [email protected] 39

Ficha técnica: Diretor Geral – Jorge Oliveira Curadoria e Direção Artística – Maria de Fátima Lambert Relações Públicas – Cláudia Oliveira Produção – Leonel Morais | Juliana Freitas

AS OBRAS FORAM PRODUZIDAS em SETEMBRO de 2015 na RESIDÊNCIA ARTÍSTICA REALIZADA na ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO, no âmbito da PROGRAMAÇÃO CULTURAL dos 30 ANOS do POLITÉCNICO DO PORTO. A EXPOSIÇÃO ENCARNAÇÃO esteve patente no PALÁCIO DAS ARTES (PORTO) em outubro 2015. ORG. PRUDÊNCIA COIMBRA e FÁTIMA LAMBERT PRODUÇÃO: ANTÓNIO FERNANDO SILVA com ALEXANDRA SANTOS, ANA MOTA, IDALINA MOREIRA, MARIA JOÃO LAMAS, PEDRO ROCHA Agradecimento – ALBUQUERQUE MENDES.

QUASE GALERIA Rua do Vilar, 54 4050-625 Porto [email protected] | www.espacot.pt Seg. a Sexta das 10:00h às 13:00h e das 14:00h às 18:00h

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