MAÍSA SANTOS ALVES PRÉ-PROJETO PARA DEFICIÊNTE VISUAL PETROLINA 2016 UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO -UPE CAMPUS PETROLINA

May 18, 2017 | Autor: W. Ferreira Da Silva | Categoria: Matematica
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MAÍSA SANTOS ALVES







PRÉ-PROJETO PARA DEFICIÊNTE VISUAL

















PETROLINA
2016






MAÍSA SANTOS ALVES




PRÉ-PROJETO PARA DEFICIÊNTE VISUAL



Pré-projeto de pesquisa apresentado ao Curso apresentado como requisito para obtenção do grau de Bacharel do curso em Licenciatura Matemática, da Faculdade da Universidade de Pernambuco - Campus Petrolina-Pe.

Orientadora: Prof. ?










PETROLINA
2016


Sumário


JUSTIFICATIVA 1
PROBLEMA 1
OBJETIVO 1
HIPÓTESE 3
REFERENCIAL TEÓRICO 4
METODOLOGIA 6
REFERÊNCIA 7




JUSTIFICATIVA

O projeto tem a importância de compreender o que é a deficiência visual, e como identificá-la, e quais as estratégias de suporte pedagógico que podem ser utilizadas nas escolas com os estudantes diagnosticados com esta deficiência visual.
O trabalho se justifica pela grande necessidade existente das instituições terem um profissional muito bem especializado em atendimento educacional especializado podendo atuar principalmente em escolas que possuem alunos com deficiência visual para que se construam materiais específicos para esses alunos como transcrição da escrita em Braille, e material didático tendo o conteúdo que podem ser manuseados e confeccionados para uso tátil. Desta forma, poderemos fazer uma abordagem mais consciente nas práticas pedagógicas aos alunos.

PROBLEMA

Quais são as características da deficiência visual, como se faz o diagnóstico e como é possível dar suporte pedagógico ao aluno?

OBJETIVO

Estamos em tempo de globalização e da automação na produção. A crise do desemprego é uma preocupação em todo país. Este é um fantasma que apavora a todas as consideradas pessoas "normais" e, com certeza, as pessoas com deficiência são tão ou mais afetadas.
Em uma sociedade rica, e muito competitiva, onde o capital é mais valorizado e cada vez mais o mercado exige uma especialização, faz-se, pois, necessária uma educação que prepare todos os indivíduos para este novo acontecimento, mesmo sabendo que a educação por si só não assegura o acesso ao mercado de trabalho. Mas a disputa será menos desmerecida se as pessoas forem preparadas adequadamente para este mercado tão concorrido.


Segundo Veríssimo (1990, p. 57):

A educação está ligada ao direito ao trabalho. Sem ele não há adaptação, nem social, nem jurídica, nem política; a garantia de plenitude da identidade se legitima no "Cartão de Ponto". Como o Deficiente Visual e por extensão, o "excepcional", podem romper este estado de coisas na medida em que os direitos legais conquistados na luta pela sua aceitação, não é considerada? Como se libertar do ranço assistencial e caritativo, que a sociedade vidente oferece e que os deficientes aceitam se desde o berço foram tutelados e orientados a se aproximarem da "norma"? Cria-se um impasse a nível existencial bastante sério e angustiante: o ser marginal e o conformado!

Preocupada com esta temática, eu proponho fazer uma investigação sobre a inclusão social das pessoas com deficiência em Petrolina PE. Destacando a deficiência visual.

Os objetivos específicos desta pesquisa são:

A baixa visão pode ocasionar conflitos emocionais, psicológicos e sociais, que influenciam o desempenho visual, a conduta do aluno, e refletem na aprendizagem. Um ambiente de calma, encorajamento e confiança contribuirá positivamente para a eficiência na melhor utilização da visão potencial que deve ser explorada e estimulada no ambiente educacional, pois o desempenho visual está relacionado com a aprendizagem.
Quais são os programas que atendem aos deficientes visuais, em Petrolina PE;
Incluir o deficiente visual, com cegueira total e com visão subnormal na sociedade, pois tais documentos apresentam informações sobre condições de acessibilidade, ambientes integrados, igualdade de oportunidades, construção de contextos sociais inclusivos e eliminação da discriminação contra os deficientes visuais.




HIPÓTESE

Segundo Pimenta (2006), é impossível criar um artefato que seja completamente usável, já que um website acessível não é necessariamente usável. Hanson (2004) também afirma que uma página pode conter a usabilidade, facilitando o uso de um usuário comum, mas pode ser inacessível para um PCD visual.
(TAKAGI; ASAKAWA; FUKUDA; MAEDA, 2004) apresentam em seus estudos, alguns problemas de usabilidade em relação à acessibilidade. Os autores destacam três tipos: foco maior na acessibilidade e menor na usabilidade, dependência na verificação e validação apenas da acessibilidade, e falta de atenção ao comportamento do usuário. Desta maneira, é possível definir algumas especificações: o uso de palavras em links, links consistentes, opções para o aumento do texto, usar um contexto claro e objetivo, usar navegação simples e redundante, dentre outros.
Ainda segundo o W3C (2000), são importantes alguns outros fatores: fornecer alternativas equivalentes ao conteúdo sonoro e visual, não depender apenas de cores em textos e links, orientações quando for necessário, texto alternativo para imagens, opção de atalho via teclado, linguagem simples, e flexibilidade e total domínio da navegação.
Ao decorrer dos testes com os pesquisados, algumas outras informações devem ser consideradas: o leitor de tela teve um papel importante no auxilio a navegação dos PCD's visuais na internet. Sem esta ferramenta, não seria possível a navegação. Devido a esta importância, não só os leitores de tela, mas todas as ferramentas assistidas, devem estar em constante evolução, para auxiliarem da melhor maneira possível os PCD's visuais no uso da internet.

REFERENCIAL TEÓRICO

Procuro enfatizar algumas explicações sobre conceitos referentes à área da deficiência visual, visto que é uma área muito específica e que necessita esclarecimentos a respeito de atendimentos, recursos, materiais, programas, como também uma breve descrição sobre o órgão da visão, patologias, funcionalidade e situações do cotidiano das pessoas com baixa visão ou cegueira.
Temos que lembrar seus direitos e deveres como os demais e termos o bom senso de vê-los como pessoas com possibilidades.
Hallahan e Kauffman (1994, p. 132) "Nós não devemos deixar que as incapacidades das pessoas nos impossibilitassem de reconhecer as suas habilidades. As características mais importantes com deficiências são as suas habilidades".
A educação básica no Brasil, e a consequente expansão das redes públicas de ensino. Com esta expansão, podemos ver o inicio de um novo paradigma,
"Conjunto de regras, normas, crenças, valores, princípios que são partilhados por um grupo em um dado momento histórico e que norteiam nosso comportamento, até entrar em crise, porque não nos satisfazem mais, não dão conta dos problemas que temos de solucionar (MANTOAN, 1998, p. 14)".
A inclusão desses alunos nas escolas é uma quebra de paradigma e o surgimento do novo, essa diversidade está cada vez mais descoberta e valorizada e, dessa forma podemos compreender a nós mesmos e o nosso próximo.
Para Mantoan (1998, p. 20): "A metáfora da inclusão é o caleidoscópio". Refere-se ao caleidoscópio educacional: "O caleidoscópio2 precisa de todos os pedaços que o compõem. Quando se retiram pedaços dele, o desenho se torna menos complexo, menos rico. As crianças se desenvolvem, aprendem e evoluem melhor em um ambiente rico e variado".
Para entendermos a trajetória da Educação Especial, relatamos os aspectos fundamentais transcorridos durante a história, as diferenças e deficiências foram entendidas e tratadas pelas sociedades, numa linha de tempo e em diferentes ambientes.
O terno utilizado atualmente é anomalias genéticas, mais os antigos chamavam de "erros de nascença", que ocorriam de forma congênita ou adquirida de parentes. No século XVIII a deficiência estava ligada ao misticismo e ocultismo, e não havia estudo científico para o aparecimento de novos conceitos.
A Educação Especial o tratamento das pessoas com deficiência não tinha e ela era "condenada" à escuridão de lugares não habitados ou, até mesmo, condenada à pena de morte.
Relata Cardoso (2004, p. 16) "que havia sentido incerto a respeito da deficiência: uma dela seria da punição divina, e a outra, era o privilégio de ter acesso às verdades inatingíveis para a maioria". A mais utilizada era a propagada, ao passar dos anos a igreja, mudou a forma de pensar que o individuo com deficiência eram "presentes" dados por Deus. Mais os deficientes eram tratados com muito desprezo.
Com a industrialização, no século XX, teve muitas mudanças e a ciência foi ganhando terreno com novas descobertas. E os cientistas explicam sobre problemas congênitos, disfunções sensoriais e distúrbios mentais e físicos.
Logo, após a segunda Guerra mundial a discussão sobre os direitos das pessoas com deficiência, surgindo assim a Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembleia Geral das Nações Unidas em 10/12/1948. Exemplificam-se os direitos da pessoa, registrando o que diz o Artigo I e o Artigo II da Declaração?
Artigo I Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade. Artigo II Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.
Com dois séculos teve os primeiros atendimentos por professores, e por conseguinte, o avanço das Ciências proporcionou às famílias, aos educadores e a sociedade, em geral, um maior entendimento sobre as pessoas com deficiência. Em consequência, seu atendimento educacional, psicológico e social aumentou.

METODOLOGIA

Na pesquisa aplicada, o conhecimento geral voltado para a solução de problemas, o método dialético foi o utilizado. Por conter segundo Gil (1999) e (MARCONI; LAKATOS, 2002), a junção de contradições transcendidas, originando novas contradições que requerem soluções.
Esta metodologia valoriza o pensamento construtivo através da aplicação prática em sala de aula, em lugar de conceitos prontos e simples aplicações de fórmulas.
"Quando existem programas adequados à inclusão funciona para todos os alunos com ou sem deficiências, em termos de atitudes positivas, mutuamente desenvolvidas, de ganhos nas habilidades acadêmicas e sociais e de preparação para a vida em comunidade (STAINBACK; STAINBACK, l999, p. 86)".
Também foi utilizada a abordagem qualitativa para a avaliação inicial das ferramentas e quantitativa para a coleta de dados do perfil de cada PCD visual pesquisado. A partir destas informações, foi possível a realização do campo de pesquisa para o levantamento das informações iniciais. Ambas as abordagens, tiveram amostragens intencional, que é uma amostragem não probabilística definida de acordo com os interesses deste trabalho, (SILVA; MENEZES, 2001) sugerem que seja feito um cronograma para o conhecimento geral de cada tarefa realizada durante a pesquisa.










REFERÊNCIA

ALVES, Denise de Oliveira e GOTTI, Marlene de Oliveira. Atendimento Educacional Especializado: concepção, princípios e aspectos organizacionais. In: ENSAIOS PEDAGÓGICOS. Brasília/DF: Seesp/MEC, 2006.

CARDOSO, Marilene Teresa Eglér. Aspectos históricos da Educação Especial: da exclusão à inclusão – uma longa caminhada. In: STOBAÄUS, Claus Dieter; MOSQUERA, Juan José Mouriño (Org.). Educação Especial: em direção à Educação inclusiva. 2. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004, p. 15-26.

MOUSSATCHÉ, Anna Helena. Diversidade e Processo de Integração. In A integração de pessoas com deficiência: Contribuições para uma reflexão sobre o tema. Mantoan (org.), São Paulo, Memnon, 1997.

PIMENTA, Selma Garrido e GONÇALVES, Carlos Luiz. Revendo o ensino de 2º grau: propondo a formação de professores. (Coleção Magistério – 2º Grau). 2ª. Ed. rev.. Editora Cortez. São Paulo – SP. 1992.

TAKAGI, H., ASAKAWA, C., FUKUDA K. & MAEDA J.: Accessibility designer: visualizing usability for the blind - ACM SIGACCESS Conference on Assistive Technologies - Proceedings of the ACM SIGACCESS conference on Computers and accessibility – 2004.

VERÍSSIMO, Hildemar. Aprendizagem e Deficiência Visual. Revista Nova Lente. São Paulo, v. I, n. 1, p. 52-57, jan. a jun. 1990.

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - UPE CAMPUS PETROLINA
LICENCIATURA EM MATEMÁTICA


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