Manejo sucessional agroflorestal em um quintal metropolitano sombreado por Cecropia pachystachya Trécul

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Manejo sucessional agroflorestal em um quintal metropolitano sombreado por
Cecropia pachystachya Trécul

Marco Túlio da Silva Ferreira[1]; Luíza Fonseca Amorim de Paula[2],[3];
Laura Barroso Gomes2 ; Túlio Batittucci Jorge3 [4]; Mariana Augsten2,3


RESUMO: O ambiente urbano é constituído de espaços livres e materializados
cuja finalidade é a sustentabilidade biofísica e sócio-cultural da
população. Belo Horizonte ainda não atende a demanda necessária para a boa
qualidade ambiental da sua paisagem. O Campus Pampulha da UFMG é uma área
verde que serve de refúgio para a biota local e contribui para amenizar o
clima, porém vem sofrendo ampliações da infra-estrutura existente com a
supressão dos fragmentos florestais restantes, o que leva à consequente
diminuição de habitats para a fauna e a flora presentes. O presente
trabalho visa apresentar o manejo agroflorestal do Quintal Agroflorestal do
Diretório Acadêmico Norma Melucci de Ciências Biológicas da UFMG, que serve
como área-fonte de nichos ecológicos, propágulos vegetais, informações e
práticas agroecológicas. Trata-se de uma área aproximada de 50 m2, que
começou a ser manejada em 2006, à sombra de um exemplar de Cecropia
pachystachya Trécul (embaúba), plantada por alunos em 2004. Após sucessivas
expansões, o Quintal possui atualmente um número subestimado de 77 espécies
botânicas, identificadas em um inventário elaborado em parceria com o
Laboratório de Sistemática Vegetal do ICB. O manejo vem sendo realizado
através de inúmeras técnicas de plantio, tais como semeadura a lanço,
coquetel de sementes e plantio de mudas, além da dispersão pela fauna
local. O Quintal, altamente produtivo e biodiverso, vem sendo utilizado
para o ensino didático em aulas do curso de Ciências Biológicas e é um
importante espaço para a difusão de conhecimentos agroecológicos e
conscientização da importância das áreas verdes urbanas.

Palavras-chave: quintais agroflorestais urbanos; educação ambiental

ABSTRACT: The urban environment is constituted of open and materialized
spaces whose purpose is the biophysical and socio-cultural sustainability
of the population. Belo Horizonte still does not have the required demand
for a good environmental quality. The Campus of the Universidade Federal de
Minas is a green area which serves as a refuge for the local biota and
helps to mitigate climate, but the remaining forest fragments have lost
space due to the expansion of built infrastructure, resulting in reduction
of habitats for wildlife and flora. This paper aims to describe the
management of an Agroforestry garden located on the Biological Sciences
Academic Directory, that is located in the Biological Sciences Institute.
This area provides ecological niches, plant seedlings and practical
agroforestry information. It is an area of approximately 50 m2, which began
to be managed in 2006, in the shadow of a Cecropia pachystachya Trécul
tree, planted by undergraduate students in 2004. After successive
expansions, the Yard currently has an underestimated number of 77 botanical
species, identified in an inventory in partnership with the Laboratory of
Plant Systematics of the Biological Science Institute. The handling has
been accomplished through numerous techniques for planting, such as direct
sowing, seed cocktail, seedling planting, and fauna attraction for further
seed dispersion. The garden, highly productive and biodiverse, has been
used for classes of the undergraduate course of Biological Sciences and is
an important venue for the dissemination of agroecological knowledge and
awareness of the importance of urban green areas.

Keywords: urban agroforestry; homegardens; environmental education


Introdução
O ambiente urbano é influenciado por aspectos históricos, culturais,
políticos e sócio-econômicos. As paisagens urbanas são compostas por
mosaicos, antropizados em maior ou menor grau, e esta perspectiva analítica
nos fornece um instrumento de compreensão da qualidade ambiental no meio
urbano. As ciências humanas e ambientais podem trazer os conhecimentos do
lugar e seu entorno, seus problemas e soluções a partir de análises diante
desta paisagem. Os espaços livres (sem edificações) e os materializados
(ocupados por edifícios) estruturam a paisagem urbana, e têm como
finalidade a sustentabilidade biofísica e sócio-cultural daquela população.
Belo Horizonte ainda não atende a demanda necessária para a boa
qualidade ambiental da sua paisagem. O Campus Pampulha da Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG) vem sofrendo, cada vez mais, intervenções
arquitetônicas, com fins de ampliação da infra-estrutura existente e
transferência dos cursos sediados alhures para este, que é o Campus
principal. Este fenômeno acarreta em inúmeras conseqüências ambientais
negativas, tais como a supressão dos fragmentos florestais restantes,
causando a diminuição de oferta de habitats, recursos e condições para a
fauna e a flora presentes. Trata-se de uma grande área verde totalmente
envolta por urbanização sendo, portanto, de fundamental importância para o
ecossistema belorizontino, em especial para a região norte da cidade,
servindo de refúgio para a biota local e contribuindo para amenizar o clima
(ASSIS, 2010). As matas do campus integram um mosaico de áreas verdes na
região da Pampulha (norte-noroeste), que incluem, as matas do Parque
Tecnológico de Belo Horizonte (BHTec), da Fundação Zoobotânica de Belo
Horizonte (FZB-BH), do Parque Ecológico Promotor Francisco Lins do Rêgo,
localizados ao sul da Lagoa da Pampulha, e o Parque Municipal Fazenda Lagoa
do Nado (PMFLN), localizado ao norte da Lagoa, entre outras (Fig. 1). A
área deste mosaico representa uma porção considerável de cobertura vegetal
dentro da malha urbana, como pode ser visto na Fig. 1A.
Uma vez que os fragmentos restantes em seu interior vêm sendo
paulatinamente subtraídos, uma compensação deste processo se faz
necessária, ou os problemas ambientais e climáticos só tenderão a se
acentuar. Uma possível forma de mitigação é o plantio de novas áreas
verdes, preferencialmente com abundância em recursos para a fauna. Neste
panorama, emerge uma nova possibilidade de utilização do espaço urbano: os
quintais ou hortos agroflorestais. Tais espaços podem servir como áreas-
fonte de nichos ecológicos, propágulos vegetais, informações e práticas
agroecológicas. O presente trabalho visa descrever e analisar o manejo
agroflorestal que vem sendo implantado no Quintal Agroflorestal do
Diretório Acadêmico Norma Melucci de Ciências Biológicas da UFMG (doravante
referido como Quintal do DA Bio), com estes fins.


Metodologia
O Quintal do DA Bio (Fig. 2), com área aproximada de 50 m2, está
localizado ao lado da área de convivência do Diretório, em direção ao
estacionamento do Instituto de Ciências Biológicas (ICB-UFMG), tendo como
limite noroeste a parede do Instituto (Fig. 1C). O local começou a ser
manejado em 2006, à sombra de um exemplar de Cecropia pachystachya Trécul,
plantada por alunos em 2004, rente à parede do Instituto. Este manejo
inicial tinha o objetivo de criação de um pequeno horto de espécies
medicinais, com fins de ensino, pesquisa e utilização destas plantas. Logo
começaram a ser introduzidas espécies comestíveis como mandioca (Manihot
esculenta Crantz) e banana (Musa sp.). Sucessivas expansões da área
cultivada ocorreram através de uma intervenção, introduzindo novas
variedades agrícolas, o que aumentou a agrobiodiversidade da área. Em
fevereiro de 2009 foi realizada uma nova expansão, com introdução de
espécies, e um cerceamento com bambu-brasil (Bambusa vulgaris Schrad. ex
J.C. Wendl.), coletado em outra área do campus. Também foi implantada uma
composteira ao lado da entrada da horta, com o objetivo de enriquecer e
adubar o solo do local. Após as intervenções, os manejos se deram na forma
de plantios nas áreas abertas, desbaste dos componentes arbóreos, colheita
e armazenamento de sementes, manejo da cobertura morta do solo e
compostagem. Oficinas de manejo agroecológico vêm sendo ofertadas
regularmente para a comunidade acadêmica e externa. Um monitoramento e um
inventário das espécies vegetais vêm sendo elaborado em parceria com o
Laboratório de Sistemática Vegetal do ICB, com depósito de exsicatas no
herbário do Instituto (BHCB) (Tabela 1).
Técnicas de plantio
O enriquecimento da vegetação local vem se dando através de variadas
técnicas, descritas logo abaixo. O elemento chave na escolha das espécies é
a ampliação da diversidade biológica e genética, tanto em um espectro
taxonômico, quanto de preferências sucessionais, hábitats, nichos
ecológicos e hábitos de vida. Cinco técnicas para o plantio e o
enriquecimento da biodiversidade vêm sendo usadas no Quintal do D.A. Bio:
Semeaduras a lanço: dispersão superficial de sementes de espécies que
tenham bom rendimento germinativo através desta técnica de plantio;
Plantio direto: semeadura, ou plantio por estaquia, diretamente em
pequenos furos no solo feitos com a ponta do facão, sem remoção da
cobertura do solo;
Coquetel de sementes: abertura de valas, onde são semeadas espécies
dos mais diversos estágios sucessionais, hábitos, e preferências;
Plantio de mudas: principalmente de árvores e frutíferas. Essas
últimas são preferidas por sua importância como alimentos e chamarizes da
fauna que, por sua vez, são agentes implicados diretamente na dispersão de
sementes, fenômeno este indispensável no processo sucessional. Esta atração
da fauna constitui um elemento importante, não-controlável pelo homem, no
aporte de novas espécies para a área:
Aproveitamento da dispersão pela fauna local (como descrito em Reis,
1999): à medida que a vegetação cresce em porte, a área é sucessivamente
visitada pela fauna. Os "poleiros" para as aves e morcegos oferecidos pelos
galhos das árvores, em particular pela embaúba, oferecem condições para um
grande aporte de sementes pela fauna. Espécies desejáveis são coroadas e
sinalizadas, e as não desejadas removidas e utilizadas para cobertura
morta.
Resultados
Podemos sumarizar os resultados em:
- Quintal Agroflorestal Sucessional per si (ca. 50 m2);
- Área e solo recuperados através de conhecimentos e práticas
agroecológicas;
- Frutos e alimentos saudáveis e isentos de insumos químicos, para consumo
pela fauna e por seres humanos;
- Pequeno banco de conservação on farm da agrobiodiversidade (cf. Clement,
2007): plantas comestíveis não-convencionais, com potenciais nutricionais e
econômicos subaproveitados, ameaçadas de extinção, raras e variedades
crioulas;
- Difusão de conhecimentos agroecológicos teóricos e práticos dentro da
UFMG;
- Inventário e monitoramento da flora: Até o momento, foram identificadas
77 espécies botânicas presentes no quintal (Tabela 1). É certo que este
número se encontra subestimado, pois várias espécies conhecidas ainda não
tiveram sua identificação formal e confecção de exsicatas realizadas.

Discussão
Um importante resultado alcançado com o manejo da área é o aprendizado
relativo ao manejo da sucessão em florestas estacionais semi-deciduais em
áreas urbanas, formando um micro-laboratório experimental relativo ao tema.
Um espécime de Cecropia pachystachya Trécul com cerca de 8m de altura
domina os processos ecológicos vigentes no micro-hábitat (Fig. 3). Esta
espécie é típica da região de Belo Horizonte, e das florestas estacionais
semi-deciduais montanas e sub-montanas de Minas Gerais.
As espécies deste gênero são perenifólias heliófitas pioneiras de
rápido crescimento, e constituem um elemento-chave no processo de
facilitação ecológica em ecossistemas neotropicais, ao proverem as
condições necessárias para o estabelecimento de espécies mais tardias na
sucessão, e mais exigentes quanto ao solo, luminosidade, e disponibilidade
de nutrientes (LORENZI, 2002; PENEIREIRO et al., 2002). As folhas de
Cecropia, que caem constantemente durante todo o ano, são riquíssimas em
fósforo, um elemento crítico para o crescimento vegetal em solos tropicais
(PENEIREIRO et al., 2002). Além disso, seus frutos são altamente apreciados
pela fauna (LORENZI, 2002), o que acarreta em introdução de novas espécies
no local por estes animais, através de suas fezes.
Esta árvore fornece sombra e umidade na área ao seu redor, e grande
quantidade de matéria orgânica através de suas folhas, tornando-se o
elemento central no sistema estabelecido no quintal, inclusive através de
micro-climas diferenciados: a porção mais próxima dela é sombreada e úmida,
se estabelecendo espécies mais sensíveis e exigentes; enquanto a área mais
distante dela (em direção oposta à parede do prédio) é mais seca, com solo
compactado e insolação direta, estabelecendo-se aí espécies mais rústicas.
Portanto, mesmo sem o manejo do quintal, o processo de sucessão
ecológica secundária já estaria em andamento no local, graças às condições
ambientais criadas pela embaúba plantada inicialmente. O manejo
agroecológico desta sucessão é realizado para que haja a instalação de um
quintal com a maior biodiversidade/área possível, e mimetizando as
condições de uma floresta estacional semi-decidual em regeneração.

Conclusão
É interessante incentivar o desenvolvimento sustentado do Campus da
UFMG através de ações que aproveitem o potencial e condições ambientais dos
espaços que o compõem. É prioritária a proteção dos espaços que devem ser
resguardados, em função da qualidade de seus recursos naturais, e de
espaços com potencial de suporte ao equilíbrio ambiental do Campus, à
medida que se integram aos espaços edificados.
Além dos benefícios concretos e diretos do manejo, um potencial muito
importante do espaço é o de difusão de conhecimentos agroecológicos. Não só
em termos de educação agroflorestal visando uma conscientização geral da
importância das áreas verdes urbanas, como para o ensino didático
propriamente dito, onde aulas práticas de disciplinas do curso de Ciências
Biológicas possam ocorrer.





Tabela 1: Espécies do Quintal Agroflorestal do DA Bio com depósito no BHCB.
"Número "Família "Nome popular "Nome científico "
"1 "Amaryllidaceae"Lirio de São "Amaryllis sp. "
" " "José " "
"2 "Apiaceae "Funcho "Foeniculum vulgare Mill. "
"3 "Araceae " "Anthurium solitarium Schott "
"4 "Araceae " "Philodendron cipoense Sakur. "
" " " "& Mayo "
"5 "Xanthorrhoeace"Babosa "Aloe vera (L.) Burm. f. "
" "ae " " "
"6 "Asteraceae "Mil folhas "Achillea millefolium L. "
"7 "Asteraceae "Bardana "Arctium lappa L. "
"8 "Asteraceae "Camomila "Matricaria chamomilla L. "
"9 "Asteraceae "Guaco "Mikania glomerata Spreng. "
"10 "Asteraceae "Batata iacon "Smallanthus sonchifolius "
" " " "(Poeppig & Endlicher) H. "
" " " "Robinson "
"11 "Bignoniaceae "Jacarandá-mim"Jacaranda mimosifolia D. Don "
" " "oso " "
"12 "Bixaceae "Urucum "Bixa orellana L. "
"13 "Bromeliaceae " "Aechmea phanerophlebia Baker "
"14 "Bromeliaceae "Abacaxi "Ananas comosus (L.) Merr. "
"15 "Cactaceae "Orapronobis "Pereskia aculeata Mill. "
"16 "Caricaceae "Mamão "Carica papaya L. "
"18 "Clusiaceae " "Clusia arrudea Planch. & "
" " " "Triana ex Engl. () "
"19 "Convolvulaceae"Trepadeira-el"Argyreia nervosa (Burm. f.) "
" " "efante "Bojer "
"20 "Convolvulaceae"Batata doce "Ipomoea batatas (L.) Lam. "
"21 "Convolvulaceae"Ipomeia "Ipomoea sp. "
"22 "Equisetaceae "Cavalinha "Equisetum arvense L. "
"23 "Euphorbiaceae "Mandioca "Manihot esculenta Crantz. "
"24 "Fabaceae "Feijão guandú"Cajanus cajan (L.) Huth "
"25 "Fabaceae "Feijão-de-por"Canavalia ensiformis (L.) DC."
" " "co " "
"26 "Fabaceae "Eritrina "Erythrina speciosa Andrews "
"27 "Fabaceae "Mucuna preta "Stizolobium aterrimum Piper &"
" " " "Tracy "
"28 "Hypoxidaceae " "Hypoxis decumbens L. "
"30 "Lamiaceae "Erva cidreira"Melissa officinalis L. "
"31 "Lamiaceae "Manjericão "Ocimum basilicum L. "
"32 "Lamiaceae "Boldo de "Plectranthus barbatus Andrews"
" " "jardim " "
"33 "Lythraceae "Romã "Punica granatum L. "
"34 "Malvaceae "Quiabo "Hibiscus esculentus L. "
"35 "Malvaceae "Barriguda "Cavanillesia arborea K. "
" " " "Schum. "
"36 "Malvaceae "Algodão "Gossypium sp. "
"37 "Malvaceae "Vinagreira "Hibiscus sabdariffa L. "
"38 "Malvaceae " "Waltheria indica L. "
"40 "Melastomatacea"Quaresmeira "Tibouchina multiflora Cogn. "
" "e " " "
"41 "Meliaceae "Cedro "Cedrela odorata L. "
"42 "Moraceae "Amora "Morus nigra L. "
"43 "Musaceae "Banana "Musa sp. "
"44 "Myrtaceae "Pitanga "Eugenia uniflora L. "
"45 "Myrtaceae "Goiaba "Psidium guajava L. "
"47 "Piperaceae "falso "Piper aduncum L. "
" " "jaborandi " "
"48 "Piperaceae "Capeba "Piper umbellatum L. "
"49 "Plantaginaceae"Transagem "Plantago major L. "
"50 "Poaceae " "Axonopus ramboi G.A. Black "
"52 "Poaceae "Lágrima de "Coix lacryma-jobi L. "
" " "Nossa Senhora" "
"53 "Poaceae "Citronela "Cymbopogon densiflorus "
" " " "(Steud.) Stapf "
"55 "Poaceae "Pé-de-Galinha"Eleusine indica (L.) Gaertn. "
"56 "Poaceae " "Ichnanthus pallens (Sw.) "
" " " "Munro ex Benth. "
"57 "Poaceae " "Lasiacis sorghoidea (Desv. ex"
" " " "Ham.) Hitchc. & Chase "
"58 "Poaceae " "Paspalum conjugatum P.J. "
" " " "Bergius "
"59 "Poaceae "Grama "Paspalum notatum Alain ex "
" " "Batatais "Flüggé "
"60 "Poaceae "Cana "Saccharum officinarum L. "
"61 "Poaceae " "Setaria parviflora (Poir.) "
" " " "Kerguélen "
"62 "Poaceae " "Sporobolus indicus (L.) R. "
" " " "Br. "
"63 "Poaceae "Milho "Zea mays L. "
"64 "Rubiaceae "Jenipapo "Genipa americana L. "
"65 "Rutaceae "Limão "Citrus limon (L.) Osbeck "
"66 "Rutaceae "Laranjeira "Citrus sinensis (L.) Osbeck "
"67 "Solanaceae "Pimenta "Capsicum sp. 1 "
"68 "Solanaceae "Pimentao "Capsicum sp. 2 "
"69 "Solanaceae " "Dyssochroma viridiflora Miers"
"70 "Solanaceae "Nicandra "Nicandra physalodes (L.) "
" " " "Gaertn. "
"71 "Solanaceae "Tabaco "Nicotiana sp. "
"72 "Solanaceae "Maria "Solanum americanum Mill. "
" " "pretinha " "
"73 "Solanaceae "Jurubeba "Solanum mauritianum Scop. "
"74 "Urticaceae "Embaúba "Cecropia pachystachya Trécul "
"75 "Velloziaceae "Canela-de-ema"Vellozia compacta Mart. ex "
" " " "Schult. f. "
"77 "Verbenaceae "Gervão "Stachytarfeta cayannensis "
" " " "(Rich.) Vahl "

Referências Bibliográficas

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Horizonte na perspectiva têmporo-espacial (tese de doutorado). Instituto de
Geociências IGC-UFMG, Belo Horizonte, 2010.

CLEMENT, Charles, R.; ET AL. Conservação on farm. In: Nass, L.L. (Ed.)
Recursos genéticos vegetais. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia,
Brasília, 2007.

LORENZI, Harri. Árvores brasileiras. V.1 2ª. Ed. Instituto Plantarum, Nova
Odessa, 2002.

PENEIREIRO, Fabiana Mongeli; et al. Apostila do Educador Agroflorestal:
Introdução aos sistemas agroflorestais. UFAC, Rio Branco, 2002.

REIS, Ademir; et al. Recuperação de áreas florestais degradadas utilizando
a sucessão e as interações planta-animal. Série Recuperação, Caderno 14.
Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. Cetesb, São
Paulo, 1999.

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[1]Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida
Silvestre, Instituto de Ciências Biológicas, UFMG
[2] Graduanda em Ciências Biológicas, UFMG
[3] Laboratório de Sistemática Vegetal, Instituto de Ciências Biológicas,
UFMG
[4] Biólogo, UFMG

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Figura 1: Inserção do Quintal Agroflorestal dentro da paisagem urbana. (A)
região metropolitana de Belo Horizonte, MG; (B) região da Pampulha, na
regional norte
"hAJÄhÛle6?CJH*aJmHsHhŸSˆ6?CJaJmHsH,jhAJÄhÛle0J6?CJUaJmHsHhAJÄhÛle
6?CJaJmHsHhAJÄhŸSˆmHsH)h9,ä0J5?\?fHmHqÊÿÿÿÿsH/hAJÄh -x0 de BH. Note o
mosaico de áreas verdes da Pampulha; (C) localização do quintal
agroflorestal dentro do Campus da UFMG. Todos os direitos de imagem são
reservados ao Google Earth , e à MapLink/Tele Atlas.
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