Manual para Elaboração de Monografia e de TCC

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2015

Manual para Elaboração de Monografia e de TCC Autora: Magna Campos

MAGNA CAMPOS

Manual para Elaboração de Monografia e de TCC 1ª edição

Mariana Edição do Autor 2015

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 1. ASPECTOS NORMATIVOS E TIPOGRÁFICOS 1.1 Formato 1.2 Tipos e Corpos 1.3 Paginação 1.4 Margens 1.5 Espaços e entrelinhas 1.6 Parágrafos 1.7 Notas de Rodapé 1.8 Divisão do Texto 1.8.1 Títulos 1.8.2 Indicativos de Seção 1.8.3 Títulos sem indicativo numérico 1.9 Ilustrações 1.10 Tabelas 1.11 Abreviaturas 1.12 Citações 1.12.1 Regras gerais de apresentação de citações 2. ESTRUTURA DO TRABALHO CIENTÍFICO 2.1 Elementos Pré-textuais 2.1.1 Capa 2.1.2 Folha de Rosto 2.1.3 Comissão Examinadora 2.1.4 Dedicatória 2.1.5 Agradecimentos 2.1.6 Epígrafe 2.1.7 Lista de Tabelas, Quadros e Ilustrações 2.1.8 Lista de Abreviaturas e/ou Siglas 2.1.9 Lista de Símbolos 2.1.10 Sumário 2.1.11 Resumo em Língua Original 2.2 Elementos Textuais 2.2.1 Introdução 2.2.1.1 Modelo de feitura de uma introdução 2.2.1.2 Justificativa 2.2.1.3 Objetivos 2.2.1.4 Hipóteses 2.2.2 Desenvolvimento 2.2.2.1 Revisão da Literatura 2.2.2.2 Metodologia 2.2.2.3 Resultados e Discussões 2.2.3 Considerações Finais 2.3 Elementos Pós-textuais 2.3.1 Referências 2.3.2 Apêndices 2.3.3 Anexos APÊNDICES Apêndice A – Referências Bibliográficas: modelos essenciais para

4 6 6 6 6 6 6 7 8 8 8 8 8 8 9 10 10 11 12 13 13 14 15 15 16 17 17 17 17 18 19 21 21 22 23 24 24 24 24 25 25 26 26 26 27 27 32

Elaboração Apêndice B – Citações Apêndice C – Apresentação de Tabelas e Ilustrações Apêndice D – Técnicas de Coletas de Dados: a observação Apêndice E – Algumas considerações sobre os questionários de pesquisa Apêndice F – Dicas para a realização da entrevista como técnica de pesquisa

43 51 54 57 67

ANEXOS Anexo A: Para formatar estilo parágrafos e citações Anexo B: Para formatar títulos, subtítulos e fazer o sumário automático Anexo C: Para numerar páginas, sem numerar capa e introdução Anexo D: Para fazer o sumário automático Anexo E: Como formatar o tipo e o tamanho da fonte Anexo F: Como formatar o tamanho do papel Anexo G: Como formatar a margem Anexo H: Como formatar o parágrafo (recuos e espaçamento)

74 75 76 78 79 80 81 82

MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIAS

APRESENTAÇÃO Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros e dos Organismos de Normalização Setorial, são elaboradas por Comissões de Estudo, que, por sua vez, são formadas por representantes dos setores envolvidos: produtores, consumidores, universidades e laboratórios (NBR-14724, 2002).

Pesquisar:

Investigar, com a finalidade de descobrir conhecimentos novos. Recolher elementos para o estudo de algo. (HOUAISS, 1997). É o processo de juntar informações sobre um determinado assunto e analisálas, utilizando o método científico com a intenção de aumentar o conhecimento. Tipos de pesquisa à natureza: –



Pesquisa exploratória •

Proporcionar maior familiaridade com o problema;



Levantamento bibliográfico ou entrevistas;



Pesquisa bibliográfica ou estudo de caso.

Pesquisa descritiva •

Fatos são observados, registrados, analisados, classificados e interpretados;



Uso de técnicas padronizadas de coleta de dados (questionário e observação sistemática).



Pesquisa explicativa •

Identificar

fatores

determinantes

para

a

ocorrência

dos

fenômenos; •

Ciências naturais – método experimental; ciências sociais – método observacional.

Quanto à análise: –

Pesquisa quantitativa •

Traduz em números as opiniões e informações para serem classificadas e analisadas;

• –

Utilizam-se técnicas estatísticas.

Pesquisa qualitativa •

É descritiva;



As informações obtidas não podem ser quantificáveis;



Os dados obtidos são analisados indutivamente;



A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa.

Ao objeto: • Pesquisa bibliográfica • Pesquisa de laboratório • Pesquisa de campo

Instrumentos ou meios de coletar dados:

Questionário: utilizado para coletar dados de um grande número de pessoas, é composto de perguntas abertas ou fechadas, respondido por escrito sem a presença do pesquisador.

Entrevista: utilizada para coletar dados de um pequeno número de pessoas, é composto de um roteiro a ser usado pelo pesquisador durante a conversa estabelecida entre o pesquisador e o pesquisado. Observação: utilizada para coletar dados de um grupo de pessoas, é composto de um roteiro a ser usado pelo pesquisador durante a observação. O pesquisador não deve interferir no cotidiano do grupo observado.

1. ASPECTOS NORMATIVOS E TIPOGRÁFICOS

São normas que o autor do trabalho deverá manter uniformes no decorrer de todo o trabalho (formato, espaçamento, parágrafo, etc.).

1.1 Formato

Os textos devem ser apresentados em papel branco (ou A4 estilo reciclável) de boa qualidade (75g/m²), formato A4 (210 x 297mm), digitados na cor preta e recomenda-se a utilização da fonte tamanho 12.

1.2 Tipos e Corpos

As fontes para impressão do texto do trabalho devem ser de tamanho médio (corpo 12) e redondas (Arial, Times New Roman). Os títulos das seções do trabalho são impressos em tamanho maior que aquele utilizado no texto (Ex.: Fonte 14 ou letra maiúscula). OBS: preferencialmente, tem-se empregado fonte Arial, na nossa instituição, optamos por esta fonte.

1.3 Paginação

Todas as folhas do trabalho, desde a folha de rosto até o início das páginas textuais,

devem ser contadas sequencialmente, mas não são numeradas.

As folhas textuais e pós-textuais que iniciam as seções do trabalho (Introdução, Metodologia, Resultados, Referências, Bibliografia, Anexos, etc) são contadas, mas também não são numeradas. Os números de identificação das folhas devem ser colocados no canto superior direito, a 2cm da borda do papel.

1.4 Margens

Para as margens, usa-se o padrão de 3 cm para as margens esquerda e

superior (em razão da encadernação) e de 2 cm para as margens direita e inferior (para melhor acomodação e visibilidade dos números das páginas).

Figura 1 - Margens

1.5 Espaços de Entrelinhas  todo o texto deverá ser digitado em espaço duplo (2,0) ou (1,5);  citações longas, notas explicativas e de rodapé, referências, resumos, legendas das ilustrações e tabelas, a ficha catalográfica, devem ser digitados em espaço simples e tamanho da fonte menor que o do texto (geralmente, tamanho 10);  entre o título do capítulo e seu texto, devem-se deixar um espaço duplo;  para cada capítulo, uma nova página. Este procedimento permitirá que todos os cabeçalhos ou títulos do trabalho fiquem visivelmente destacados.  As referências, ao final do trabalho, devem ser digitadas em espaço simples, porém, separadas entre si por um espaço duplo.

1.6 Parágrafos

Padronizar os parágrafos com 1,5cm, a partir da margem esquerda. Não usar espaço entre os parágrafos.

1.7 Notas de Rodapé

São esclarecimentos que não devem ser incluídos no texto para não interromper a sequência lógica da leitura. As notas devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas do texto. Devem ser numeradas, consecutivamente, por números arábicos. 1.8 Divisão do Texto A divisão das partes do texto de um trabalho do gênero monografia, deve ser feita com lógica, de modo que ressalte a sequência e a importância da matéria, permitindo a localização imediata de cada parte. 1.8.1 Títulos Todos os capítulos de uma monografia devem ter títulos. Os capítulos devem ter seus títulos grafados em caixa alta (letra maiúscula). Recomenda-se, para maior visibilidade, que todos os títulos sejam destacados por negrito. Todos os capítulos de trabalhos extensos devem ser iniciados em folhas próprias, mesmo que haja espaço útil disponível na folha precedente. 1.8.2 Indicativos de Seção O indicativo numérico de uma seção precede seu título, alinhado à esquerda, separado por um espaço.

1.8.3 Títulos sem indicativo numérico Os títulos sem indicativo numérico (agradecimentos, referências, anexos, sumário) devem ser centralizados.

1.9 Ilustrações

As ilustrações compreendem gráficos, desenhos, mapas, fotografias, etc. Devem ser inseridas o mais próximo possível do texto a que se referem e as legendas devem aparecer na parte inferior, identificadas pela palavra FIGURA, seguidas de seu número de sequência, em algarismos arábicos; título e fonte. (Ver material específico sobre como dispor ilustrações e tabelas nos trabalhos acadêmicocientíficos).

Figura 2 - Ilustrações

1.10 Tabelas  A construção das tabelas deve obedecer às Normas de Apresentação Tabular publicadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);  Devem ser inseridas o mais próximo possível do texto a que se referem;  Devem ser elaboradas de maneira que o leitor possa entendê-las e não tenha necessidade de recorrer ao texto explicativo que as antecede;

Exemplo: Tabela 1 - Divisão do n.º de participantes da pesquisa por gênero e por faixa etária GÊNERO

CONCLUINTE

DESISTENTE

TOTAL

FAIXA ETARIA Masculino

I 10

II 06

III 02

I 03

II 05

III 02

I 13

II 11

III 04

Feminino

00

00

00

03

06

00

03

06

00

TOTAL

10

06

02

06

11

02

16

17

04

Fonte: Dados obtidos por meio de questionários

 O título deve ser o mais completo possível e aparecer na parte superior, seguido de seu número em algarismos arábicos;  Toda tabela deverá conter título, indicando a natureza, a abrangência geográfica e temporal de seus dados (Ex.: Mortalidade infantil- Brasil - 1998);  Fontes e notas devem ser colocadas na parte inferior da tabela, digitadas em tamanho 10; devem possuir traços horizontais separando o cabeçalho e o rodapé, sem linhas de separação de dados;  Devem possuir traços verticais separando as colunas de dados, sem fechamento lateral.

1.11 Abreviaturas Quando não for possível evitar o uso de abreviaturas, a primeira vez que aparecem no texto devem ser indicadas com o respectivo nome por extenso e, em seguida, as siglas correspondentes. Exemplo: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1.12 Citações As citações têm a função de dar superioridade ao texto, pois indicam pesquisa e preocupação por parte do autor do trabalho. Devem-se indicar os dados completos da fonte de onde foram extraídas as citações. (Consultar material específico sobre como fazer CITAÇÃO)

1.12.1 Regras Gerais de Apresentação de Citações (NBR 10520/2002) A ABNT prevê dois tipos de sistema de chamada para as citações: numérico e autor-data. Optamos pelo sistema autor-data. Ex.: (SILVA, 2000);  A regra de ouro das citações é: se o nome do autor for inserido no corpo do texto, é grafado normalmente; se colocado entre parênteses, é grafado em maiúscula. Ex: Segundo Soares (1993, p.12) o conceito de letramento... [...] conforme o conceito de letramento. (SOARES, 1993, p.12)  as citações com mesmo autor e mesma data de publicação, devem ser diferenciadas por letras minúsculas, em ordem alfabética. (CARVALHO, 1995a) (CARVALHO, 1995b); todas as obras citadas no texto devem conter sua referência correspondente na listagem bibliográfica ao final do trabalho; as citações de textos em outros idiomas devem ser traduzidas, colocando- se ao final da citação, a expressão (tradução nossa); quando o autor da citação estiver inserido no texto, deverá ser grafado em letra minúscula (caixa baixa) seguido do ano de publicação da obra entre parênteses; quando o autor vier entre parênteses, no final da citação, deverá ser grafado em letras maiúsculas (caixa alta), seguido do ano de publicação e a página em que está localizado o trecho citado.

2. ESTRUTURA DO TRABALHO CIENTÍFICO (NBR 14724/2011) Trata de normas gerais para elaboração de trabalhos acadêmicos do gênero monografia. O trabalho científico deverá ser organizado de acordo com a estrutura abaixo:

ESTRUTURA

ELEMENTO Capa (obrigatório) Folha de Rosto (obrigatório) Folha de aprovação (obrigatório) Dedicatória(s) (opcional) Agradecimento(s) (opcional)

Pré-textuais

Epígrafe (opcional) Resumo na Língua original (obrigatório) Lista de ilustrações e tabelas (opcional) Lista de abreviaturas e siglas (opcional) Lista de símbolos (opcional) Sumário (obrigatório) Introdução

Textuais

Desenvolvimento (capítulos) Considerações finais ou Conclusão Referências Bibliográficas (obrigatório)

Pós-textuais

Bibliografia (opcional) Apêndice (opcional) Anexo (opcional)

Esquema adotado na faculdade

Atenção: 1) Observe que fizemos uma adaptação do modelo proposto,

conforme atualização da NBR14724/2011, a fim de adaptar o modelo da norma, aos fins de nossa instituição. Seguiremos o esquema acima, mas a atualização propõe o seguinte:

Figura 3: Estrutura do trabalho acadêmico conforme NBR14724/2011, citada apenas a título de esclarecimento.

2) Além disso, não seguiremos também a nova indicação de que os trabalhos sejam digitados no verso e no anverso das páginas. Continuaremos usando o sistema de digitação apenas no verso das páginas. Isso porque o novo formato incute uma dificuldade a mais na formatação das páginas, uma vez que estas deveriam apresentar as margens para o anverso, esquerda e superior de 3 cm e direita e inferior de 2 cm; para o verso, direita e superior de 3 cm e esquerda e inferior de 2 cm.

2.1 Elementos Pré-Textuais

São informações que antecedem o texto e ajudam na identificação e na utilização do trabalho.

2.1.1 Capa (elemento obrigatório)

É a proteção externa do trabalho. Nela, devem constar o nome da instituição, autor, título, local e ano de conclusão do trabalho.  Nome da instituição centralizado, destacado, seguido do Departamento (quando houver) e nome do Curso;  Nome do autor, centralizado, impresso de modo destacado (negrito, fonte 16);  Título centralizado e destacado dos demais elementos (negrito, fonte 18);  Subtítulo (se houver), impresso logo abaixo do título, com um tamanho de fonte menor ou em minúscula.  Local (cidade da instituição de origem do trabalho) e, logo abaixo, o ano em que o trabalho foi concluído, ambos centralizados.

UNIVERSIDADE (fonte 16) CURSO ALUNO

TÍTULO:

(fonte 18)

Subtítulo

Cidade, Ano

Figura 4 – Modelo de Capa

2.1.2 Folha de Rosto (elemento obrigatório)

A folha de rosto deve conter a explicitação da natureza do trabalho (monografia), seu objetivo acadêmico e os dados da orientação:  autor(es) - Primeiro elemento da folha de rosto, inserido no alto da página, centralizado;  título principal - O título deverá ter posição de destaque na folha de rosto, podendo ser com letras maiores, negrito ou em caixa alta;  o subtítulo (se houver) deverá ter menor destaque que o título;  nota de apresentação-natureza (monografia); nome da instituição a que é submetido e área de concentração ou disciplina. Devem ser digitados com alinhamento do meio para a direita e tamanho da fonte 12:  nome completo do orientador;  local - cidade;  data - ano de publicação.

UNIVERSIDADE (fonte 16) CURSO ALUNO

TÍTULO:

(fonte 18)

Subtítulo Monografia apresentada ao curso de graduação em -------, da Universidade -------, como quesito parcial para conclusão de curso. (Fonte 12) Orientador:

Cidade, Ano

Figura 5 - Modelo de Folha de Rosto

2.1.3 Comissão Examinadora (Folha de Aprovação – elemento obrigatório

para monografias, caso haja banca examinadora) É a folha destinada às assinaturas e/ou registro dos nomes dos membros da Banca Examinadora. Digitar em letra maiúscula, em negrito e centralizado, o título da monografia. Abaixo, quatro espaços, escrever “Monografia apresentada por NOME DO ALUNO, em dia de mês de ano, ao Curso de Graduação em XXXX da Faculdade XXXX de Mariana e aprovada pela banca examinadora constituída dos professores:”. Abaixo colocar o item “Aprovada em: ___/ de_______ de 20xx”, e a relação dos nomes do orientador e professores da banca, tal qual modelo abaixo:

Figura 6 - Ex. de Folha de Aprovação

2.1.4 Dedicatória (opcional)

É a folha onde o autor do trabalho dedica a obra a alguém ou faz uma citação (NBR6029). Se for incluída, o texto deverá ser digitado à direita, na parte inferior da folha, encabeçado pela palavra DEDICATÓRIA. Ou, se preferir, digitada em texto justificado, espaçamento 1,5, à distância de 02 espaços duplos do título da página (DEDICATÓRIA). Exemplo:

DEDICATÓRIA

... ao meu querido avô XXXX, que não pode ver, mas que de alguma forma está vendo, a realização deste sonho!

Figura 7 - Dedicatória

2.1.5 Agradecimentos (opcional)

Encabeçada pela palavra AGRADECIMENTOS, centralizada no papel, incluem-se os agradecimentos ao orientador, instituições, pessoas que colaboraram de forma relevante na elaboração do trabalho (NBR6029). Se for incluída, o texto deverá ser digitado à direita, na parte inferior da folha, encabeçado pela palavra AGRADECIMENTOS. Ou, se preferir, digitada em texto justificado, espaçamento 1,5, à distância de 02 espaços duplos do título da página (AGRADECIMENTOS). Exemplo: AGRADECIMENTOS Primeiramente, agradeço a Deus, ao qual sempre me apegarei em todos os momentos da minha vida. Ao meu marido XXXX, meu companheiro em todos os momentos, que jamais permitiu que eu desistisse... Aos meus pais, pelo amor e dedicação. À minha irmã XXXX, pela ajuda constante. E, com todo carinho, a minha orientadora, que sempre soube indicar o caminho ou me propor perguntas para que eu pudesse seguir a caminhada sem me perder demais pelas veredas.

Figura 8 - Folha de Agradecimentos

2.1.6 Epígrafe (opcional)

Elemento opcional, colocado após os agradecimentos. Caracteriza-se por uma frase ou uma citação digitada à direita, na parte inferior da folha. A NBR6029 define epígrafe como: “texto em que o autor apresenta uma citação, seguida de indicação de autoria, relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho”.

EPÍGRAFE

“Tudo no mundo está dando respostas, o que demora é o tempo das perguntas.” Saramago

Figura 9- Ex. de Folha de Epígrafe

2.1.7 Lista de Tabelas, Quadros ou Ilustrações (opcional)

Recomenda-se a inclusão dessas listas se o número de tabelas, quadros e ilustrações for superior a cinco elementos. Recomenda-se que sejam elaboradas listas separadas para cada tipo em particular e na ordem em que aparecem no texto.

2.1.8 Lista de Abreviaturas e/ou Siglas (opcional)

Reúne abreviaturas e/ou siglas utilizadas no decorrer do texto, com as respectivas significações. Recomenda-se a inclusão dessas listas se o número de tabelas, quadros e ilustrações for superior a cinco elementos.

2.1.9 Lista de Símbolos

Relacionam-se os símbolos, unidades e/ou grandezas existentes no texto com os respectivos significados. Recomenda-se a inclusão dessas listas se o número de tabelas, quadros e ilustrações for superior a cinco elementos.

2.1.10 Sumário (elemento obrigatório) (NBR 6027/2003)

É a enumeração dos capítulos, seções e partes que compõem o trabalho. Devem ser apresentados na mesma forma gráfica e na mesma ordem em que aparecem no texto (não confundir com índice).  O indicativo numérico de cada capítulo deve ser indicado na margem esquerda;  Os títulos devem ser interligados por linhas pontilhadas às suas respectivas páginas;  Os títulos principais devem ficar claramente indicados (letra maiúscula). O sumário deve ser localizado: a) como último elemento pré-textual; O sumário não deve ser confundido com índice, que é a relação detalhada dos assuntos, títulos e nomes pessoais e geográficos, em ordem alfabética, que aparece no final do documento, localizando e remetendo para as informações contidas no texto.

Regras gerais de apresentação do sumário  A palavra “sumário” deve estar centralizada, em caixa alta, tamanho 12 e negritada.  A subordinação dos itens do sumário deve ser destacada pela apresentação tipográfica utilizada no texto.  Os elementos pré-textuais não devem constar no sumário.  Os elementos do sumário seguem a ordem abaixo:

os indicativos das seções que compõem o sumário, se houver, devem ser alinhados à esquerda, conforme a NBR 6024 (2003) Informação e documentação - Numeração progressiva das seções de um documento escrito. SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...........................................................................................................................................11

2. TÍTULO DE CAPÍTULO........................................................................................................................ 17 2.1 Subdivisão do capítulo.........................................................................................................................18 2.1.1 Seção da subdivisão do capítulo...............................................................................................19 2.2 Subdivisão do capítulo....................................................................................................................... .21

3. TÍTULO DE CAPÍTULO.........................................................................................................................30 3.1 Subdivisão do capítulo......................................................................................................................................................33 3.1.1 Seção da subdivisão do capítulo.............................................................................................. 35 3.2 Subdivisão do capítulo......................................................................................................................................................37 3.3 Subdivisão do capítulo......................................................................................................................................................40 3.4 Subdivisão do capítulo......................................................................................................................................................48 3.5 Subdivisão do capítulo......................................................................................................................................................57

4. CONCLUSÃO........................................................................................................................................60

REFERÊNCIAS.........................................................................................................................................64

APÊNDICES............................................................................................................................................ 68 ANEXOS...................................................................................................................................................70

2.1.11 Resumo na Língua Original (elemento obrigatório) (NBR 6028/2003) (atenção: em nossa instituição, não adotaremos o ABSTRACT – resumo em língua estrangeira)  No resumo, apresentam-se os pontos mais relevantes do texto e este deve ser apresentado de forma concisa, clara e inteligível;

 Deve ressaltar o objetivo, o tema, o método, resultados e conclusões do trabalho;  A norma NBR 6028 recomenda a utilização de parágrafo único e com extensão de 150 a 500 palavras (fonte tamanho 10 e espaço simples entre linhas e em itálico).  Deve conter palavras-chave representativas do conteúdo do trabalho, logo abaixo do resumo.  Utilizar uma sequência concisa de frases e não uma enumeração de tópicos;  Não utilizar parágrafos, frases negativas, símbolos e ilustrações, empregos de fórmulas e equações;  Deve aparecer em folha distinta, precedendo o texto; Usar espaçamento simples para o texto do resumo, devendo ser encabeçado pela palavra RESUMO, em letra maiúscula, centralizado. Exemplo 1: Este trabalho teve como objetivo analisar as diversas facetas das práticas de leitura em uma turma de alunos de primeira série do ensino fundamental, de uma escola da rede particular de Campinas. As práticas de leitura foram estudadas tomando-se como base a autores vinculados à teoria da História Cultural, como Chartier e Fraisse, que pensam o conceito de prática de leitura e sua inserção na instituição escolar dentro da perspectiva cultural. Para isso, selecionamos determinados episódios de sala de aula em que a leitura era a atividade central e as observações foram registradas em caderno de campo no qual procuramos sistematicamente anotar o cotidiano escolar da classe estudada. Tais situações foram coletadas baseando-se nos princípios da etnografia e da observação participante. Pudemos perceber que as atividades de leitura, quanto vista como um importante instrumento cultural, podem proporcionar autonomia e prazer às crianças. Palavras-chave: Leitura, Cultura, Primeira série, Rede pública.

Exemplo 2:

SANTOS, L. O papel dos professores frente ao bullying na sala de aula. 2006. 56f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura Plena em Pedagogia). Unesp, Bauru. Este trabalho de conclusão de curso tem o propósito de analisar o papel do professor frente ao bullying na sala de aula. Tem o objetivo de verificar se os professores pesquisados previnem e combatem o bullying na sala de aula e também se suas ações perante os alunos podem ou não ocasionar situações propicias à prática de bullying. Os procedimentos metodológicos utilizados para a pesquisa foram estudos do referencial teórico, observações e aplicação de questionários à professoras do ensino fundamental, de uma escola pública estadual localizada na cidade de Bauru, interior do estado de São Paulo. A análise dos dados foi feita de acordo com o referencial teórico. Esta pesquisa mostra que o papel do professor não é somente o de prevenir e combater o bullying na sala de aula, mas também vem mostrar que as ações dos professores para com os alunos, ou seja, a maneira de como lidam com eles também podem gerar o bullying no cotidiano escolar. Palavras- Chave: Bullying, papel do professor.

2.2 Elementos Textuais

Constitui o núcleo do trabalho e é composto por três partes: Introdução, Desenvolvimento (Revisão de Literatura, Metodologia, Análise dos dados) e Considerações Finais.

2.2.1 Introdução

Esta parte do trabalho deve conter o que o trabalho pretende, seu conteúdo (assunto, tema, problema), implicações e limites. A introdução divide-se em Introdução (do trabalho), Justificativa, Hipóteses e Objetivos (Geral e Específico). Esses tópicos devem ser numerados de acordo com sua apresentação e redigidos em folhas separadas.  Deve ser elaborada de forma clara e concisa de modo que o leitor se situe no contexto da pesquisa, perceba claramente o que será analisado, como e por que as limitações encontradas e, ainda, compreenda a problemática abordada

o

trabalho; Deve-se definir a natureza do trabalho, as razões de sua elaboração e o tema proposto;  É importante destacar que não se deve repetir ou parafrasear o resumo, nem

dar os dados sobre métodos e resultados, nem antecipar as conclusões;  Apesar de ser a primeira parte do texto, a introdução é a última parte a ser redigida em definitivo, pois é uma síntese das ideias apresentadas em todo o trabalho.  Uma boa introdução deve, depois de apresentar textualmente do assunto, o tema, a caracterização do recorte efetuado e o problema de pesquisa, reservar o(s) parágrafo(s) final(is) para apresentar os capítulos da monografia e o que cada um tratará. Depois apresentar objetivos, a justificativa e as hipóteses, separadamente em tópicos.

2.2.1.1 Modelo de Introdução: INTRODUÇÃO Assunto xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. Tema xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx O objeto de Pesquisa xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Problema de Pesquisa xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Importância da Pesquisa xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Justificativaxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Objetivos (geral e específico)xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Hipótese(s)xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx No capítulo 1, será tratado xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx No capítulo 2, xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx No capítulo 3, xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Algumas dicas sobre a justificativa, objetivos e hipóteses :

2.2.1.2 Justificativa

Deve apresentar os motivos da realização da pesquisa (porque o projeto vale a pena), se é significativa para a sociedade (apresentar as vantagens), se contribui para o meio acadêmico, se é relevante desenvolver a pesquisa proposta em relação aos problemas diagnosticados.

2.2.1.3 Objetivos

Descrevem o que se pretende conseguir com a execução do projeto uma vez que eles sejam estabelecidos. São os resultados esperados. Devem-se utilizar verbos no infinitivo, como por exemplo: Aplicar; Apontar; Classificar; Comparar; Distinguir; Listar; Relacionar; Adquirir; Aperfeiçoar; Desenvolver; Melhorar; Verificar, entre outros. Existem dois tipos de Objetivos:  Objetivo Geral (oferece uma ideia ampla);  Objetivos Específicos (ideias mais detalhadas que podem ser alcançadas em menor tempo).

2.2.1.4 Hipóteses São respostas prévias dadas as questões formuladas. Podem ser divididas em principal e secundárias.

2.2.2 Desenvolvimento Compreende a Revisão de Literatura, a Metodologia, os Resultados e a Discussão dos Resultados, ou seja, são os capítulos propriamente ditos. 2.2.2.1 Revisão de Literatura (Fundamentação Teórica) É a parte mais extensa de uma monografia ou TCC. A revisão de literatura compõe-se da evolução do tema e comparações das ideias de diferentes autores sobre o assunto.

Deve conter citações textuais ou livres, com indicação dos

autores, conforme norma NBR 10520/2002.

 A Revisão de Literatura reúne, analisa e discute informações já publicadas na área a ser pesquisada;  Oferece bases sólidas ao objeto de investigação;  Deve-se fazer uma minuciosa busca na literatura para melhor compreensão do problema; 

Examinar

cuidadosamente

as

variações

de

ideias

e

resultados,

interrelacionando-os uns com os outros, principalmente se forem divergentes ou, se for o caso, contraditórios.

2.2.2.2 Metodologia

Define a forma de pesquisa, como se vai pesquisar (quais métodos serão utilizados para que os objetivos propostos possam ser alcançados). Em Monografias ou Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), geralmente, utiliza-se a

pesquisa

bibliográfica, onde é feito um levantamento em livros, revistas, artigos, dissertações e teses, referentes ao assunto em questão. Também pode ser utilizada a pesquisa de campo, em que, além da pesquisa bibliográfica (base para a Revisão de Literatura), é realizada uma coleta de dados no ambiente físico a ser analisado. A metodologia deve apresentar o método adotado - entrevista, questionário, observação, experimentação - e a população pesquisada – características e quantificação ou qualificação. Deve haver clareza quanto às etapas seguidas e todos os métodos utilizados na realização da pesquisa devem ser descritos minuciosamente, para maior credibilidade do texto.

(Vale a pena ver, nos apêndices, os textos sobre como fazer uma entrevista e um questionário de pesquisa).

2.2.2.3 Resultados e Discussão

Esta etapa do trabalho trata-se da análise dos fatos apresentados ou das teorias utilizadas (no caso da pesquisa bibliográfica), ou seja, os dados obtidos, as estatísticas, comparações com outros estudos, o embate de perspectivas teóricas

e outras observações. Apresenta os resultados obtidos ao longo da pesquisa seguido da discussão minuciosa e atenta desses dados.

2.2.3 Considerações Finais

É a apresentação sintética, breve, enérgica e consistente dos resultados obtidos na pesquisa, onde se verificam as observações pessoais do autor e, ainda, apresenta possíveis soluções para os problemas diagnosticados inicialmente e lançados na Introdução. Apresenta, também, as dificuldades encontradas durante a elaboração da pesquisa, quais objetivos foram alcançados e quais questões foram comprovadas. Não deve apresentar citações ou interpretações de outros autores. As considerações finais devem reafirmar, de maneira concisa, a ideia principal do texto e apresentar, claramente, as deduções tiradas dos resultados do trabalho. Como na Introdução, não deve apresentar detalhes dos conceitos utilizados, nem dados quantitativos, mas apenas as conclusões parciais do desenvolvimento. Deve-se considerar que nenhuma pesquisa, por mais detalhada e extensa, nunca esgota por completo o assunto a ser investigado; portanto, sugere-se que, nas considerações finais, se apontem outros problemas decorrentes do tema escolhido, que poderão constituir-se em temas para pesquisas e, ainda, que se façam propostas de projetos futuros.

2.3 Elementos Pós-Textuais

Têm a finalidade de documentar a pesquisa realizada e cada um dos elementos possui uma forma própria de apresentação. Fazem parte dos elementos pós-textuais as Referências, Bibliografia Consultada, Anexos e Apêndices.

2.3.1 Referências (elemento obrigatório) (NBR 6023/2002)

Referências é o conjunto de elementos que identificam as obras citadas no texto.

Devem ser apresentadas logo após o último elemento textual (Conclusão) e encabeçadas pela palavra REFERÊNCIAS, centralizada no papel.

O sistema de

chamada adotado será o alfabético (autor-data); portanto, a ordenação das referências, na lista, deve obedecer a uma rigorosa ordem alfabética, independentemente do suporte físico (livros, periódicos, publicações eletrônicas ou materiais audiovisuais), alinhadas somente à esquerda, em espaço simples e espaço duplo entre elas.

Os títulos, nas referências, devem ser destacados em

negrito, itálico ou sublinhados. O mais utilizado em Teses, Dissertações e Monografias é o negrito. Quando houver várias obras de um mesmo autor, referenciadas sucessivamente, recomenda-se substituir o nome do autor por um traço equivalente a 6 (seis) toques e ponto (______.), nas referências seguintes à primeira. (Ver material específico sobre como fazer a referência bibliográfica)

OBSERVAÇÕES:  Trabalhos que não possuem referências não são considerados de cunho Científico;  Não confundir referências bibliográficas com bibliografia;  Referências bibliográficas são todos os textos usados na escritura da monografia e citados ao longo do texto.  Bibliografia: Conjunto de referências sobre o assunto que inclui as publicações consultadas, mas não citadas. Podem ser colocadas ao final do trabalho como sugestões de leitura.

2.3.2 Apêndices

Seguem as mesmas linhas do Anexo, mas se referem a todo o material que foi montado pelo autor da monografia.

2.3.3 Anexos (elemento opcional)

Têm a finalidade de documentar, esclarecer, provar ideias expressas no texto. São identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Os Anexos podem ser ilustrações que não são diretamente citadas no texto; modelos de formulários citados no texto; questionários; entrevistas; leis e decretos. Mas não são montados pelo autor, apenas os utiliza. Exemplo: Anexo A - Gabarito Anexo B - Questionário

Quanto à apresentação, recomenda-se grafar em folha separada, como divisória, a palavra ANEXOS, centralizada no papel. Na próxima folha, virão os anexos, devidamente ordenados e titulados, na mesma ordem em que foram mencionados no texto. No Sumário, apresentam-se os Anexos da mesma forma que o exemplo acima.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação - referências-elaboração. Rio de Janeiro, ago 2002.

______. NBR 10520: informação e documentação - citações em documentos apresentação. Rio de Janeiro, ago 2002.

______.NBR 14724: informação e documentação-trabalhos acadêmicos apresentação. Rio de Janeiro, 2011.

______. NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ______. NBR 6029: Informação e documentação: livros e folhetos — Apresentação. Rio de Janeiro, 2006 HOUAISS, Antônio. Dicionário ilustrado. Rio de Janeiro: Delta, 1997. 1730 p.

MULLER, Mare Stela; CORNELSEN, Julce Mare. Normas e padrões para teses, dissertações e monografias. Londrina: UEL, 2001. 126p.

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS. Normas da ABNT para apresentação de trabalhos científicos, teses, dissertações e monografias. Belo Horizonte, 2004. Disponível em . Acesso em: 29 set. 2006. COSTA, Clarissa Benassi G. da (Org.). Normas e padrões para elaboração de trabalhos acadêmico-científicos, monografias e teses (ABNT). Muzambinho: EAFMuz, 2006.

APÊNDICES

APÊNDICE A: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS1: Modelos Essenciais para Elaboração

A NBR 6023/2002, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) fixa condições exigíveis na ordem dos elementos das referências e estabelece convenções para transição e apresentação da informação originada do documento.

1. CONCEITO “Conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um documento, que permite

sua

identificação

individual.”

(ASSOCIAÇÃO

BRASILEIRA

DE

NORMAS

TÉCNICAS, 2000, p. 2).

2. FINALIDADE a) identificar os documentos consultados na elaboração de um trabalho acadêmico; b) enfatizar a honestidade intelectual, dando o devido crédito ao autor do texto original ao qual se faz referência; c) possibilitar ao leitor a localização da fonte de onde foi extraída a informação, ou seja, ele pode buscar mais detalhes sobre o tema do trabalho.

3. LOCALIZAÇÃO a)no rodapé de uma página ou folha; b) no fim de texto ou de capítulo; c) em lista de referências; d) antecedendo resumos, fichamentos, resenhas e recensões.

1

Esse material é uma adaptação dos trechos que tratam destes itens, no Manual de Gêneros Textuais (2013), de autoria da mesma autora deste fascículo.

REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO a) sempre que possível, os elementos descritivos de uma referência devem ser retirados da folha de rosto do documento consultado; b) margem – as referências são alinhadas somente à margem esquerda, sendo seguida uma pontuação uniforme para todas as referências; c) espaçamento – as referências devem ser manuscritas, datilografadas ou digitadas usando-se espaço simples (1,0 cm) entre as linhas e espaço duplo (ou 1,5 cm) para separá-las entre si; d) os recursos tipográficos (negrito, grifo ou itálico) devem ser uniformes em todas as referências, sendo usados para destacar: títulos das obras (livros, folhetos, trabalhos acadêmicos etc.); título dos periódicos (jornais e revistas); título de documentos de eventos (Anais..., Resumos... etc.); e) a entrada – palavra ou termo que dá início à referência pode ser por autor pessoal, por autor entidade ou por autor desconhecido.

Ordem de apresentação: A ordem de classificação pode ser numérica ou crescente.

Há convenções sobre como colocar o nome e o sobrenome do autor, que serão tratadas nos itens a partir da letra a, no item referência de livros, mais abaixo.

4. ELEMENTOS DA REFERÊNCIA: 4.1 ELEMENTOS ESSENCIAIS: São aqueles indispensáveis à identificação de um documento: Autor, obra, edição, cidade, editora, ano.

Modelo: AUTOR(ES). Título: subtítulo (se houver). n. ed. Local de publicação: Editora, ano de publicação. Exemplo: SCHAFF, Adam. História e verdade. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991.  ATENÇÃO: Sobrenome que indica grau de parentesco: Filho, Neto, Júnior, Segundo etc. (Incorporar ao SOBRENOME).

Exemplo: SANTOS JÚNIOR, Arnaldo. O que é pesquisa. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1984.

4.2 ELEMENTOS COMPLEMENTARES: São aqueles opcionais à identificação de um documento: tradutor, total de páginas, série, coleção.

Modelo: AUTOR(ES). Título: Subtítulo (se houver). Indicação de responsabilidade, n. ed. Local de publicação: Editora, ano de publicação. Total de páginas ou volumes. (Série ou Coleção). Exemplo: SCHAFF, Adam. História e verdade. Tradução Maria Paula Duarte. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991. 317 p. (Novas Direções). Não colocar 5ª ed. e sim 5.ed

REFERÊNCIA DE LIVROS:

Autor pessoal: último sobrenome do autor (MAIÙSCULAS), seguido do prenome e demais sobrenomes. Observação: Exceto o sobrenome, os prenomes poderão vir representados somente pela inicial seguido de ponto.

a. Um autor: SOBRENOME, prenome. Livro: subtítulo. ed. Local: editora, ano. Exemplos: BUENO, Francisco da Silveira. O que é poesia. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1999. Ou BUENO, F. da S. O que é poesia. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1999.

No título, usar maiúscula apenas na primeira palavra ou para nomes próprios. Errado: O Que É Poesia

b. Dois autores: SOBRENOME, prenome; SOBRENOME, prenome. Livro: subtítulo. ed. Local: editora, ano. Exemplo: BUENO, Francisco da Silveira; COSTA, Marta Freire. Métodos de pesquisa. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 2000. c. Três autores: SOBRENOME, prenome; SOBRENOME, prenome; SOBRENOME, prenome. Livro: subtítulo. ed. Local: editora, ano. Exemplo: BUENO, Francisco da Silveira; COSTA, Marta Freire; LOPES, Lúcia Ferreira. Métodos de pesquisa. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 2000. d. Mais de três autores: SOBRENOME, prenome et al. Livro: subtítulo. ed. Local: editora, ano. Exemplo: BUENO, Francisco da Silveira et al. Métodos de pesquisa. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 2000.

e. Quando há um organizador da obra: (o mesmo para Compiladores, Coordenadores, Adaptadores.

SOBRENOME, prenome (org.). Livro: subtítulo. ed. Local: editora, ano.

Exemplo: MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2000.

Autor entidade: a entrada é direta pelo nome da entidade

ENTIDADE. Obra: subtítulo. Local, ano. Exemplo:

Entidade por extenso e em caixa alta.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação, referências, elaboração. Rio de Janeiro, 2002. Autoria desconhecida: a entrada é pela primeira palavra, em letras maiúsculas, do título do livro ou do artigo de revista ou do artigo de jornal etc. A primeira palavra do título em CAIXA ALTA (título marcado). Livro: subtítulo. ed. Local: editora, ano. Exemplo: GLOBALIZAÇÂO e sustentabilidade. São Paulo: Moderna, 2003.

Nomes geográficos ou federações: quando anteceder um órgão governamental (Federal, Estadual ou Municipal). NOME GEOGRÁFICO. Entidade. Obra. Local: editora, ano.

Exemplo: BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, DF: MEC, 2000. Exemplo: Documento Federal BRASIL. Ministério da Saúde. Programa Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis/AIDS. Hepatites, AIDS e herpes na prática odontológica. Brasília, 1996. Exemplo: Documento Estadual MARANHÃO. Gerência de Estado de Segurança Pública. Relatório de atividades 2003. São Luís, 2003. Exemplo: Documento Municipal

SÃO LUÍS. Secretaria Municipal de Educação. Listagem das escolas municipais de ensino fundamental de São Luís. São Luís, 2004.

CAPÍTULO DE LIVRO:

O capítulo leva o nome do mesmo autor da obra: autor(es) publica(m) toda a obra. SOBRENOME, prenome. Título: subtítulo da parte referenciada. In:______. Título: subtítulo da obra no todo. n. ed. Local de publicação: Editora, ano de publicação. página inicial-final da parte. Exemplo:

Tamanho do traço: 06 toques underline

SEVERINO, Antônio Joaquim. A internet como fonte de pesquisa. In: ______. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2002. p.133-142. Com autoria própria: cada capítulo tem autor(es) próprio(s), diferente do organizador que aparece na capa. SOBRENOME, prenome. Título: subtítulo da parte referenciada. In: SOBRENOME, prenome do autor da obra no todo. Título: subtítulo da obra no todo. n. ed. Local de publicação: Editora, ano de publicação. página inicial-final da parte. Exemplo: DESLANDES, Suely Ferreira. A construção do projeto de pesquisa. In: MINAYO, Maria Cecília de Sousa (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2000. p.31-50. TRABALHOS ACADÊMICOS (MONOGRAFIA, DISSERTAÇÃO, TESE etc.) SOBRENOME, prenome. Título: subtítulo. Ano. Quantidade de folhas. Categoria (Monografia, dissertação ou tese) (Grau e área de concentração) – Unidade onde foi defendida, Local. Exemplos: CORRÊA, Katyanne Soares; BASTOS, Núbia Costa. Imagens, máscaras e mitos: o negro na prosa maranhense do século XIX. 2003. 45 f. Monografia (Graduação em Letras) – Universidade Estadual do Maranhão, São Luís, 2003. CORRÊA, Katyanne Soares; BASTOS, Núbia Costa. Imagens, máscaras e mitos: o negro na prosa maranhense do século XIX. 2003. 145 f. Dissertação (Programa de Pós-graduação em Letras) – Universidade Estadual do Maranhão, São Luís, 2003. CORRÊA, Katyanne Soares; BASTOS, Núbia Costa. Imagens, máscaras e mitos: o negro na prosa maranhense do século XIX. 2003. 345 f. Tese (Programa de Pós-graduação em Letras) – Universidade Estadual do Maranhão, São Luís, 2003.

PERIÓDICOS: REVISTA e JORNAIS

Com autoria: ou seja, aparece o nome do autor do texto consultado.

Revista: SOBRENOME, prenome. Título do artigo. Periódico, local, v., n., p. inicial-final, mês. Ano. Jornal: SOBRENOME, prenome. Título do artigo. Jornal, Local, p., data. Número ou título do caderno, seção ou suplemento. Exemplos: Revista comum: NOVAES, Willian. Computador fashion. IstoÉ, São Paulo, n. 1789, p.76-77, jan. 2004.

Revista científica: COSTA, Maria Pinto. Literatura portuguesa. Revista de Letras, São Paulo, v. 2, n.3, p.1025, nov. 2003. MENDES, Cláudio Augusto. Conto e poesia. Letras de Hoje, Porto Alegre, ano 1, n.2, p.711, out. 2001.

Jornal comum: CHAVES, Daniel. Patrimônio ambiental. O Estado de Minas, Belo Horizonte, p. 6, 4 jan. 2004. Cad.3, Cotidiano.

Jornal científico: BERTO, Nilo. A violência segundo Champagnat. Jornal Jurídico, Porto Alegre, p. 16, 6 ago. 2010. Seção Debate. Sem indicação de autoria

PRIMEIRA PALAVRA (em caixa alta) e o restante do título (normal). Periódico, local, v., n., p.inicial-final, mês. Ano. Exemplos: AMBIENTALISMO o dilema. Folha de São Paulo, São Paulo, p.8, 5 maio 2009. A GEOMETRIA na Antiguidade clássica. Cadernos de Letras, Pelotas, v. 2, n. 2, p. 4-15, dez. 2003.

DOCUMENTOS NA VERSÃO DIGITAL: TEXTOS DE INTERNET

Faz-se a referência normalmente e coloca-se no final de uma referência a expressão: Disponível em: < endereço eletrônico >. Acesso em: data de acesso a Internet. Ver formato da data no quadro explicativo

Exemplo:

BARBARINE, Gian Luca Sampaio. Política . Acesso em: 9 set. 2003.

no

Brasil.

2001.

Disponível

em:

DOCUMENTOS JURÍDICOS (CONSTITUIÇÃO, LEI, DECRETO ETC.)

LEGISLAÇÃO: LOCAL (país, estado ou cidade). Título, numeração e data, ementa e dados da publicação.

a) Constituição Federal: Exemplos: BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988. Ou BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988. b) Código: Exemplo: BRASIL. Código civil: 2002. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995. c) Emenda Constitucional: Exemplo: BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional nº 9, de 9 de novembro de 1995. Dá nova redação ao art. 177 da Constituição Federal, alterando e inserindo parágrafos. Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, v. 59, p.1908, out./dez. 1995. d) Medida Provisória: Exemplo: BRASIL. Medida provisória nº 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Estabelece multa em operações de importação, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 14 dez. 1997. Seção 1, p. 2951.

e) Decreto: Exemplo: SÃO PAULO. Decreto nº 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Dispõe sobre a desativação de unidades administrativas de órgãos da administração direta e das autarquias do Estado e dá providências correlatas. Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-220, 1998. f) Resolução do Senado: Exemplo: BRASIL. Congresso. Senado. Resolução nº 17, de 1991. Autoriza o desbloqueio de Letras Financeiras do Tesouro do Estado do Rio Grande do Sul, através de revogação do parágrafo 2º, do artigo 1º da Resolução nº 72, de 1990. Coleção de leis da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, v. 183, p. 1156-1157, maio/jun. 1991. g) Consolidação de Leis: Exemplo: BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho. Decreto-lei nº 5.452, de 1 de maio de 1943. Aprova a consolidação das leis do trabalho. Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, v. 7, 1943. h) Lei: SÃO LUÍS. Lei nº 3.252, de 29 de dezembro de 1992. Dispõe sobre a instituição do plano diretor do município de São Luís, e dá outras providências. Diário Oficial do Município, São Luís, 15 abr. 1993.

JURISPRUDÊNCIA: Jurisdição e órgão judiciário competente, título (natureza da decisão ou ementa) e número, partes envolvidas (se houver), relator, local, data e dados da publicação.

Apelação Cível: BRASIL. Tribunal Regional Federal. Região 5. Escola Técnica Federal. Pagamento de diferenças referente a enquadramento de servidor decorrente da implantação de Plano Único de Classificação e Distribuição de Cargos e Empregos, instituído pela Lei nº 8.270/91. Predominância da lei sobre a portaria. Apelação cível nº 42.441 –PE (94.05.01629-6). Apelante: Edilemos Mamede dos Santos e outros. Apelada: Escola Técnica Federal de Pernambuco. Relator: Juiz Nereu Santos. Recife, 4 de março de 1997. Lex. São Paulo, v. 10, n. 103, p. 558-562, mar. 1998. Habeas-Corpus: BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Precessual Penal. Habeas-corpus. Constrangimento ilegal. Habeas-corpus nº 181.636-1, da 6a Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Brasília, DF, 6 de dezembro de 1994. Lex, São Paulo, v. 10, n. 103, p. 236-240, mar. 1998.

Súmula: BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula nº 14. Não é admissível por ato administrativo restringir, em razão de idade, inscrição em concurso para cargo público. In: _______. Súmulas. São Paulo: Associação dos Advogados do Brasil, 1994. p. 16. Doutrina: Toda e qualquer discussão técnica sobre questões legais, consubstanciada em forma convencional ou em meio eletrônico: monografias, artigos de periódicos, papers, artigos de jornal, congressos, reuniões, etc. Fazer referenciação de acordo com o tipo de publicação. Doutrina em forma de artigo periódico: Exemplo: BARROS, R. G. de. Ministério Público: sua legitimação frente ao Código do Consumidor. Revista Trimestral de Jurisprudência do Estado de São Paulo, v. 19, n. 139, p. 53-72, ago. 1995.

DICIONÁRIO

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa. 3. ed. Curitiba: Positivo, 2004. DINIZ, Maria Helena. Dicionário jurídico. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. 4 v. BÍBLIA BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução de Ludovico Garmus. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.

DOCUMENTO CARTOGRÁFICO (MAPA, ATLAS, GLOBO ETC.) AUTOR (PESSOA OU ENTIDADE). Título. Local: Editora, data. Especificação do material em unidades físicas: indicação de cor, dimensões (altura x largura). Escala. Notas.

Exemplos: Atlas MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. Atlas celeste. 8. ed. Petrópolis: Vozes, 1997. 188 p. Carta geográfica POLITANO, W.; CORSINI, P. C.; SPOTO, R. S. Carta da erosão acelerada das terras do município de Taiaçu-SP. Jaboticabal: FCAV, UNESP, 1984. 1 carta, cópia heliográfica, 97 cm x 86 cm. Baseada na cobertura aerofotogramétrica de 1972. Globo

BRUECKMANN, Gustav. Globo. São Paulo: Atlas, 1998. 1 globo: color., 31 cm de diâm. Escala 1:41.849. FILMES SOBRENOME, PRENOME(s) dos produtores e diretores. Gênero. Local, ano. duração do filme.

Título: subtítulo (se houver).

Exemplo: RAMOS, Maria Augusta. Justiça. Gênero Documentário. Brasil: Rio de Janeiro, 2004. 107min. Observações importantes: 

Se tiverem, na mesma referência, dois ou mais livros do mesmo autor, citar o mais atual de forma normal e nos demais, em ordem decrescente de data, colocar ______.(6 espaços underline) no lugar do nome do autor e completar a citação normalmente com os demais dados. tecla underline

Edição: Quando houver uma indicação de edição, essa deve ser transcrita, utilizando-se abreviaturas dos numerais ordinais e da palavra edição, ambas na forma adotada na língua do documento. Português: 2.ed. / Inglês: 1st ed. 2nd ed. 3rd ed. 4th ed. Indicam-se também as emendas e acréscimos, de forma abreviada. 2. ed. rev. ampl. Não sendo possível determinar o local, utiliza-se a expressão sine loco, abreviada, entre colchetes [S.l.]. Editora: Na impossibilidade de se identificar a editora, utiliza-se a expressão sine nomine, abreviada, entre colchetes [s.n.]. Quando o local e o editor não puderem ser identificados na publicação, utilizam-se as expressões sine loco e sine nomine, abreviadas e entre colchetes [S.l.: s.n.]. Meses abreviatura: janeiro - jan./ fevereiro - fev./ março - mar./ abril - abr./ maio – maio/ junho – jun/ julho – jul./ agosto - ago./ setembro - set./ outubro - out./ novembro – nov./ dezembro – dez.

Referência bibliográfica: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação - referências-elaboração. Rio de Janeiro, ago. 2002. CAMPOS, Magna. Manual de gêneros acadêmicos: resenha, fichamento, memorial, resumo científico, relatório, projeto de pesquisa, normas da ABNT. Mariana: [s.n], 2011.

APÊNDICE B: CITAÇÕES CIENTÍFICAS

Em um trabalho científico, devemos ter sempre a preocupação de fazer referências precisas às ideias, frases ou conclusões de outros autores. É obrigatório, ao autor do trabalho, indicar os dados completos das fontes de onde foram extraídas as citações (livro, revista e todo tipo de material produzido gráfica ou eletronicamente). As referências devem ser feitas ao longo do texto, acompanhando as citações. As citações fundamentam e melhoram a qualidade científica do trabalho, portanto, elas têm a função de oferecer ao leitor condições de comprovar a fonte das quais foram extraídas as ideias, frases ou conclusões, possibilitando-lhe ainda aprofundar o tema/assunto em discussão. Têm ainda como função acrescentar indicações bibliográficas de reforço ao texto.

As citações podem ser: • diretas  quando se referem à transcrição (literal) de uma parte do texto de um autor, conservando-se a grafia, pontuação, idioma etc. Essas são chamadas de citações diretas e devem ser registradas no texto. São introduzidas por verbos como: afirma, cita, diz, conclui, propõe. • indiretas  quando são redigidas pelo(s) autor(es) do trabalho a partir das ideias e contribuições de outro autor. Consistem na reprodução do conteúdo e/ou ideia do documento original. Podem ser indicadas no texto por expressões como: conforme, segundo ou de acordo com, seguidas do sobrenome do autor e do ano de publicação da obra. É a paráfrase.

As fontes de pesquisa podem ser: • primárias: quando é a obra do próprio autor que é objeto de estudo ou pesquisa. Ex: Quando utilizo, em meu trabalho sobre globalização, um texto escrito por Zygmunt Bauman sobre esse tema (globalização).

• secundárias: quando se trata da obra de alguém que estuda o pensamento de outro autor ou faz referência a ele. Ex: Quando utilizo, em meu trabalho sobre globalização, um texto de Tomaz Tadeu da Silva, no qual este autor analisa as ideias de Bauman a respeito do tema (globalização).

Os elementos que devem contar na citação direta são os seguintes: • SOBRENOME do autor em letras maiúsculas; • data da publicação do texto citado; • página(s) referenciada(s). Citar em MAIÚSCULAS quando estiver DENTRO dos parênteses.

Exemplos:

Nas notas de rodapé2, a primeira vez que uma obra é citada, deve-se fazer a citação seguindo-se o modelo acima; nas subsequentes, se não houver obra de outro autor entre uma e outra, elas podem aparecer antecedidas das expressões latinas: • ibidem (ou ibid.): quando a citação for do mesmo autor e mesma obra; • idem (ou id.): quando a citação for do mesmo autor e obra diferente. Ex: Uso do Idem: 1 SARMENTO, 1978, p. 59 2 Id., 1987, p. 77 3 Id., 1988, p. 135

Uso do Ibidem: 1 ANDRADE, 1999, p. 67 2 Ibid., p. 89 3 Ibid., p.150

Citações Diretas3:  Curtas: As citações curtas, com até 3 linhas, são incorporadas ao texto, transcritas entre aspas duplas (“trecho citado”) com indicação das fontes de onde foram retiradas. Caso haja no texto citado a ocorrência de aspas, estas deverão aparecer no corpo da citação com aspas simples, marcando o intervalo que o autor do trecho citado colocou entre aspas (“trecho citado ‘com aspas simples’ para marcação do autor da obra citada”). Exemplos: Imensas possibilidades de sentido “não foram conscientizadas nem utilizadas ao longo de toda a vida histórica de uma dada cultura. A própria Antiguidade desconhecia aquela Antiguidade que hoje conhecemos” (BAKHTIN, 2003, p.364).

Segundo Guyton, Murphy e Jonh, "alguns dos poros dos capilares são tão grandes que permitem o ‘vazamento’ contínuo de pequenas quantidades de proteínas, chegando a atingir, a cada dia, cerca da metade do total de proteínas da circulação” (1988, p. 279).

2

Lembrar sempre que o texto, na nota de rodapé, deve ter oficialmente fonte Times New Roman ou Arial, tamanho 10 e alinhamento justificado. 3 Incorreções (erros gráficos) ou incoerências (erros lógicos) podem ser detectadas nos textos alheios. Não se deve corrigi-las na citação. Após o elemento incorreto ou incoerente insere-se a expressão latina sic, entre colchetes [sic] (que significa “assim mesmo no original”).

 Longas: As citações longas, com mais de 3 linhas, deverão ser apresentadas sem aspas. São transcritas em bloco e em espaço simples de entrelinhas, com recuo de 4 cm da margem esquerda, fonte tamanho 10. Antes ou ao final da transcrição, faz-se a citação da fonte de onde foi retirada. Exemplo: Manguel nos dá um exemplo de como era realizado e celebrado esse ritual de aprender a ler na Baixa Idade Média e início da Renascença na sociedade judaica: Na festa de Shavout, quando Moisés recebia a Torá das mãos de Deus, o menino a ser iniciado era envolvido num xale de orações e levado por seu pai ao professor. Este sentava o menino no colo e mostrava-lhe um lousa onde estava escrito o alfabeto hebraico [...]. O professor lia em voz alta cada palavra e o menino as repetia. A lousa então era coberta com mel e a criança a lambia, assimilando assim, corporalmente, as palavras sagradas. (MANGUEL, 1997, p.90)

De acordo com Chiavenato (1999, p. 294),

o treinamento tem sido entendido como o processo pelo qual a pessoa é preparada para desempenhar de maneira excelente as tarefas específicas

do cargo que deve ocupar. Modernamente, o treinamento é considerado um meio de desenvolver competências nas pessoas para que elas se tornem mais produtivas, criativas e inovadoras.

Citações Indiretas: A citação indireta reproduz ideias do autor consultado sem, contudo, transcrever o texto literalmente. Nesse caso, as aspas não são necessárias, todavia, citar a fonte é indispensável.

Os elementos que devem aparecer na citação indireta são:  SOBRENOME do autor  ano de publicação Ex: Silva (1989) OU (SILVA, 1989)

Esse tipo de citação pode ser apresentado de duas formas:

 por paráfrase: quando alguém expressa a ideia de um dado autor, ou de uma fonte determinada, com palavras próprias. A paráfrase, quando fiel à fonte, é geralmente preferível a uma longa citação textual, mas deve, porém, ser feita de forma que fique bem clara a autoria.

Exemplo: Quando se associa anticoagulantes com aspirina pode ocorrer hemorragias graves, não havendo contraindicações ao se realizarem outras associações. Drogas como:

carbamazepina,

colestiramina,

glutetimida,

griceofulvina,

fitonadiona,

rifanpicina, babitúricos sofrem redução da atividade anticoagulante ao interagirem com estes (SILVA, 2002).  por condensação: quando se faz uma síntese do texto consultado, sem alterar o pensamento ou ideias do autor. Exemplo: De acordo com Silva (2002), quando se associa anticoagulantes com aspirina pode ocorrer hemorragias graves, não havendo contraindicações ao se realizarem outras associações.

Citação de Citação Esse tipo de citação ocorre, quando o autor do trabalho transcreve, direta ou indiretamente, um texto ao qual não teve acesso ao original (citação de “segunda mão”). Neste caso, o segundo a citar deverá acrescentar, antes da indicação da fonte consultada, a palavra apud (que quer dizer junto a, ou citado por). Na referência bibliográfica, deverá ser citado somente a obra consultada. Esse tipo de citação, no entanto, não é muito aconselhável aos pesquisadores, pois o ideal é sempre consultar o original. Exemplo: De acordo com Dessler (apud CHIAVENATO, 1999) “treinamento é o processo de ensinar aos novos empregados as habilidades básicas que eles necessitam para desempenhar seus cargos”.

O “treinamento é o processo de ensinar aos novos empregados as habilidades básicas que eles necessitam para desempenhar seus cargos” (DESSLER apud CHIAVENATO, 1999) . Mais uma explicação:

OBSERVAÇÃO: Apud = Citado por, conforme, segundo... ÚNICA expressão latina que pode ser usada tanto no texto como em notas de rodapé Exemplos: (QUEIROZ, 1999 apud SANCHEZ, 2000, p. 2-3) Segundo Queiroz (apud SANCHEZ, 2000, p. 2-3) diz ser [...] Lefebvre (1983 apud Coelho 2000, p. 178) propunha em seu método...

Referência bibliográfica: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação – citações em documentos – apresentação. Rio de Janeiro, ago 2002. CAMPOS, Magna. Manual de gêneros acadêmicos. 2.ed. Mariana: [s.n], 2013.

APÊNDICE C:

APRESENTAÇÃO DE ILUSTRAÇÕES E TABELAS a) Ilustrações: as ilustrações devem ser centralizadas com legenda numerada: 1. O título da ilustração deve ser precedido pela palavra que a identifique e pelo seu respectivo número (exemplo: Figura 1). 2. O alinhamento do título é justificado e abaixo da ilustração. A Fonte ou nota explicativa deve estar justificada e abaixo da figura, em fonte Arial ou Times New Roman tamanho 10: 3. Fotografias devem ser tratadas como figuras. Exemplos: a)

Figura 1 – Meio ambiente Fonte: Campos (2001, p.43)

b)

Figura 2 – Reciclável Fonte: Campos (2001,p.10)

b) Gráficos: Os gráficos apresentam dados numéricos em forma gráfica para melhor visualização. O mesmo procedimento de títulos deve ser adotado para os gráficos, ou seja, usar a palavra “Gráfico”, seu respectivo número e seu título. A posição do título é justificada e abaixo do gráfico. O gráfico deve ser envolvido por bordas.

35%

Pós Graduação

48%

Superior Completo Superior Incompleto

4% 12%

Ensino Médio Completo Ensino Médio Incompleto

1%

Gráfico 1 – Procedência dos entrevistados Fonte: Melo ( 2007, p.11)

c) Tabela: uma tabela deve apresentar os dados de modo resumido e seguro oferecendo uma visão geral do comportamento do fenômeno. Uma tabela é constituída dos seguintes elementos: 1 - Título 2 - Cabeçalho 3 - Corpo da tabela 4 – Fonte Exemplo: Produção de Petróleo na Bahia (1996 – 2000) Ano

Produção (1000t)

1996 1997 1998 1999 2.000

2.536 2.666 3.750 2.007 2.080

Fonte: Fictícia

1 – Título: É a indicação que precede a tabela e contém a identificação de três fatores do fenômeno. a- A época à qual se refere b- O local onde ocorreu o evento

c- O fenômeno que é descrito 2 – Cabeçalho: É a parte superior da tabela que especifica o conteúdo das colunas. 3 – Corpo da tabela: É o espaço que contém as informações sobre o fenômeno observado. 4 – Fonte: É a indicação da entidade responsável pelo levantamento dos dados.

Referência bibliográfica: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993.

APÊNDICE D TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS • • • •

Observação Entrevista Questionário Pesquisa documental e bibliográfica

A OBSERVAÇÃO: 

É uma técnica de coleta de dados para conseguir informações e utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade.



Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou ferramentas que se deseja estudar.



Ajuda o pesquisador a identificar e a obter dados a respeito de questões sobre as quais os indivíduos não têm consciência, mas que orientam seu comportamento.

Segundo os meios utilizados: •

Observação não-estruturada: é a que se realiza sem planejamento e sem controle anteriormente elaborados, como decorrência de fenômenos que surgem de imprevisto.



Observação estruturada: é a que se realiza em condições controladas para se responder a propósitos, que foram anteriormente definidos. Requer planejamento e necessita de operações específicas para o seu desenvolvimento.

Segundo a participação do observador: •

Participante: consiste na participação real do pesquisador com a comunidade ou grupo estudado.

Em geral são apontadas duas formas da divisão participante:  Natural - o observador pertence à mesma comunidade ou grupo que investiga.  Artificial - o observador integra-se ao grupo com a finalidade de obter informações. •

Não participante: o observador toma contato com a comunidade, grupo ou realidade estudada, mas sem integrar-se a ela - permanece de fora.

PONTOS A SEREM CONSIDERADOS NA OBSERVAÇÃO ESTRUTURADA:  Por que observar;  Para que observar;  Como observar;  O que observar;  Quem observar.

PRINCIPAL PROBLEMA COM A TÉCNICA DA OBSERVAÇÃO A presença do pesquisador “provoca” alterações no comportamento dos observados, destruindo a espontaneidade dos mesmos.

O diário de campo: algumas observações

É comum o uso de anotações, na modalidade diário de campo, para o registro das observações efetuadas, a fim de ir organizando os relatos das observações e registrando impressões que podem ser esquecidas caso não anotadas. De acordo com Roese (2006, p. 1), O diário de campo é um dos instrumentos mais básicos de registro de dados do pesquisador, inspirado nos trabalhos dos primeiros antropólogos que, ao estudar sociedades distantes utilizavam um caderno, no qual registravam as práticas cotidianas, as viagens, os experimentos. Como método de pesquisa científica, o diário de campo surge com o trabalho clássico de Bronisław Malinowski e é amplamente utilizado em pesquisas etnográficas, qualitativas, mas também em pesquisas quantitativas, experimentais. [...] O diário de campo ‘é um diário de bordo onde se anotam, dia após dia, com um estilo telegráfico, os eventos da observação e a progressão da pesquisa’. Dessa forma, todas as informações e situações que ocorrem durante a realização dessa pesquisa são anotadas para uma posterior análise.

Portanto, o diário de campo consiste num instrumento de anotações, um caderno (ou uma página de documento de texto) com espaço suficiente para anotações, comentários e reflexão, para uso individual do investigador no seu dia a dia. Nele se anotam todas as observações de fatos concretos, fenômenos observados, acontecimentos, relações verificadas, ideias de interconexão entre os fatos, experiências pessoais do investigador, suas reflexões e comentários. Este

instrumento ajuda a criar o hábito de escrever e observar com atenção, descrever com precisão e refletir sobre os acontecimentos. Seu uso vai depender do objetivo da pesquisa, mas geralmente, inclui:

 Data;  Sobre os sujeitos observados (quando, quantos, o que faziam, características importantes relacionados aos objetivos); 

As visões de mundo do observado (grau de religiosidade, valores, elementos culturais ligados ao processo de trabalho, de estudo...);

 Reconstrução de diálogos (importantes para o pesquisador);  Descrição espaço físico (desenho, espaço, mobília, impressão sobre a recepção das pessoas neste ambiente);  Descrição de atividades (detalhamento);  Relatos de acontecimentos (forma como aconteceram e natureza das ações).

Os autores Bogdan e Biklen (1994) de orientam para:  Não adiar a tarefa de anotar;  Registrar antes de falar para não confundir;  Escrever as anotação e em lugar sossegado e tranquilo;  Dar-se tempo para escrever as notas;  Esboçar frases-chaves e tópicos antes de começar a escrever;  Escrever de forma cronológica;  Deixar as conversas e acontecimentos fluírem no papel;  Acrescentar o que foi esquecido na primeira escrita;  Compreender que esse método é trabalhoso e demanda tempo, mas traz uma riqueza ímpar para o processo educativo. Não



necessidade

de

serem

registradas

apenas

observações,

interpretações e conclusões individuais, mas convém relatar individualmente também os resultados das discussões que venham ocorrendo.

Referências bibliográficas: BOGDAN, R.C.; BIKLEN, S.K. Notas de campo. In BOGDAN, R.C.; BIKLEN, S.K. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teorias e aos métodos. Porto: Porto Editora, 1994. p.150-175. ROESE, Adriane. Diário de campo: construção e utilização em pesquisas científicas. Online Brazilian Journal of Nursing, vol. 5, n. 3, 2006.

APÊNDICE E ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE OS QUESTIONÁRIOS DE PESQUISA

Os questionários são utilizados para interrogar as pessoas, buscando determinadas informações úteis à pesquisa. Uma forma usual de questionário é aquele constituído de uma série de perguntas sobre o tema visado, perguntas escolhidas em função da hipótese de pesquisa. Para cada pergunta oferecem-se opções de respostas, pedindo-se aos interrogados que marquem a que melhor corresponda à sua opinião. Outra forma é aquela em que estão presentes enunciados acompanhados de uma escala, que são campos que posicionam o interrogado em função de sua opinião a respeito do enunciado (total desacordo, desacordo e acordo, por exemplo). Estas são questões fechadas, e os questionários que as apresentam são classificados como estruturados. Os questionários são distribuídos aos informantes e depois de respondidos são devolvidos ao pesquisador. Dentre as vantagens dos questionários estruturados, também chamados padronizados ou uniformizados, podemos citar a economia e a possibilidade de atingir rapidamente um grande número de pessoas, já que não há necessidade do entrevistador encontrar-se pessoalmente com cada informante. Também pode ser citada a facilidade de análise das informações, devido à uniformização e a capacidade das opções de respostas “esclarecerem” o sentido das perguntas para o interrogado. O anonimato garantido ao informante também é uma vantagem, embora não garanta sinceridade. Como exigência, cita-se que os questionários necessitam que os interrogados sejam capazes de compreender o sentido das perguntas, sejam francos e tenham boa vontade. Outra limitação dos questionários estruturados é que nem sempre permitem ao pesquisador julgar o conhecimento dos interrogados e o valor das respostas fornecidas, uma vez que estes podem não ter opinião e marcar qualquer resposta por marcar, procurar esconder o fundo do seu pensamento, ou, na inexistência de uma resposta que corresponda este fundo, escolher a que mais se aproxime. Opções do tipo “não pode responder” e “nenhuma dessas respostas”, podem minimizar alguns destes inconvenientes.

Outro problema importante é a taxa de retorno desses questionários, que pode não ser total. Tal dificuldade pode ser contornada através de uma carta de apresentação personalizada que, sem deixar dúvidas sobre o seu anonimato, explique ao informante as vantagens esperadas da pesquisa. Outras precauções seria um questionário curto, com questões claras, um modo de resposta fácil de compreender. O pesquisador pode usar também um questionário com respostas abertas, dito semiestruturado, que se compõem de questões cuja formulação e ordem são uniformizadas, mas para as quais não se oferecem opções de respostas. Desse modo, o interrogado pode exprimir seu pensamento pessoal, traduzi-lo com suas próprias palavras, conforme seu próprio sistema de referência. É útil quando o leque de respostas é amplo e imprevisível e permite avaliar a competência do interrogado pela qualidade das suas respostas. Em contrapartida, questões ambíguas não serão mais esclarecidas pelas opções de respostas e o tratamento e comparação dos dados será mais difícil, uma vez que o pesquisador terá que interpretar as respostas. Outro inconveniente é a aversão provocada pela necessidade de redigir uma resposta, estimulada por preguiça ou por incapacidade, tornando ainda mais baixa a taxa de resposta.

Questionário estruturado O questionário estruturado é formado por questões fechadas e é usado nas pesquisas do tipo survey. Neste tipo de questionário, todos os entrevistados são submetidos às mesmas perguntas e às mesmas alternativas de respostas, previamente definidas, como mostram os Quadros 1, 2, 3. No entanto, algumas questões são aplicadas a entrevistados específicos, dependendo das respostas que deram à pergunta anterior, como mostra o exemplo do Quadro 1. Neste caso, o questionário contém informações para orientar o entrevistador, permitindo um fluxo rápido e lógico da entrevista. Devemos também observar que é comum apresentar as alternativas “outro” ou “outros” como respostas mas, ao contrário do primeiro exemplo (Quadro 1), trazem instruções para que sejam especificadas (Quadro 2) já que não estão previstas no conjunto de respostas esperadas. O exemplo do Quadro 2 ilustra perguntas que, de modo geral, visam identificar o nível socioeconômico do entrevistado. Elas são formuladas partindo de indicadores de renda, escolaridade, ocupação, posse de eletrodomésticos e outros bens.

QUADRO 1: Parte do questionário da pesquisa “Brasília: a cidade e o homem”. 77) O Sr. já trabalhou na lavoura, Nunca ...................................................... no passado?

Mais de 1 ano, menos de 2 .....................

( ) ( )

Mais de 3, menos de 5 ............................. ( ) Mais de 5, menos de 10 ........................... ( ) Mais de 10 ............................................... ( ) Se a resposta for “nunca” ou “há mais de 10 anos” vá para a página 12, questão 145 78) O Sr. possui atualmente alguma Não propriedade rural? 79)

Como

é

Sim

usada

( ) Passar p. questão 80. ( ) Passar p. questão 79.

essa Para nada ..............................

( )

Principalmente para passeio ..

( )

Mista (passeio e produção) ....

( )

Principalmente para produção

( )

propriedade?

80) Se o governo organizasse um Não ........ programa

para

ensinar

( )

os Não sabe

( )

lavradores a tirar boa colheita da Sim ........

( )

terra perto de Brasília, o Sr. gostaria de aprender isso?

QUADRO 2: Questões para identificar o nível socioeconômico do entrevistado 1) Quais são os aparelhos eletrônicos existentes em sua residência? 1.1 TV preto e branco .....

( )

1.2 TV colorido ...............

( )

1.3 Geladeira ..................

( )

1.4 Som ..........................

( )

1.5 Videocassete ............

( )

1.6 Freezer .....................

( )

1.7 Forno de microondas

( )

1.8 Rádio ........................

( )

1.9 Microcomputador ......

( )

1.10 Telefone ...................

( )

1.11 Telefone celular ........

( )

1.12 Outros .....................

Especificar:

2) Qual é o seu nível de escolaridade? 2.1 Nenhum .......................................................

( )

2.2 Primeiro grau incompleto ............................... ( ) 2.3 Primeiro grau incompleto após a quarta série ( ) 2.4 Primeiro grau completo .................................. ( ) 2.5 Segundo grau incompleto .............................. ( ) 2.6 Segundo grau completo ................................. ( ) 2.7 Superior incompleto ......................................

( )

2.8 Superior completo .........................................

( )

3) Qual é sua renda mensal? 3.1 Menos de 1 salário mínimo ...

( )

3.2 De 1 a 2 salários mínimos ....

( )

3.3 De 3 a 10 salários mínimos ..

( )

3.4 De 11 a 20 salários mínimos

( )

3.7 De 46 a 60 salários mínimos

( )

3.8 Mais de 60 salários mínimos

( )

QUADRO 3: Escala ambiental: pesquisa “Brasília: a cidade e o homem” Agora vamos pedir a sua opinião sobre uma série de questões. Não há respostas certas ou erradas. Diga apenas se o Sr. concorda, discorda ou não está certo sobre elas. Seja o mais franco possível. Obrigado. Afirmativas Concorda Incerto Discorda 1) Ninguém ajuda ninguém em Brasília. 2) As cidades-satélite são mais tristes do que o Plano Piloto. 3) O povo de Brasília é um povo frio. 4) Cidades com esquinas são mais alegres. 5) Todos deveriam ser orgulhosos de ser pioneiros em Brasília. 6) A vida em Brasília é uma coisa vazia. 7) Brasília é uma cidade triste. 8) O Sr. gosta muito de Brasília. 9) Em Brasília não se vive bem. 10) Juscelino errou em construir Brasília.

Questionário semiestruturado O questionário semiestruturado é formado por questões abertas. Neste caso, as questões são padronizadas, mas as respostas ficam a critério do entrevistado, como ilustra o Quadro 4. A vantagem deste tipo de questionário é permitir que o entrevistado manifeste suas opiniões, seus pontos de vista e seus argumentos. As respostas podem ser anotadas e, por conseguinte, haverá no questionário um espaço para escrevê-las. Se esse espaço não for suficiente, poderá ser usado o verso da folha, tendo o cuidado de indicar o número da questão para evitar futuros problemas na hora da análise. A aplicação de um questionário semiestruturado pode

assumir as características de uma entrevista do tipo focada que, por ser mais dinâmica e mais complexa, deve ser gravada.

O uso de um questionário

semiestruturado requer do entrevistador habilidade na elaboração da carta de apresentação, estimulando o entrevistado a aprofundar as suas respostas, mas sem induzi-las.

QUADRO 4: Exemplo de questionário semiestruturado 1) Quais são os três principais problemas que dificultam a prática do ecoturismo nesta região? (Se o espaço não for suficiente, use o verso da folha e anote o número da questão.)

Primeiro problema apontado: _________________________________________________ Segundo problema apontado: _________________________________________________ Terceiro problema apontado: _________________________________________________

2) Do seu ponto de vista, quais seriam as possíveis causas destes problemas? Primeiro problema apontado:

________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ______________________________________________________________. Segundo problema apontado: ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________. Terceiro problema apontado:

________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________

3) O que os moradores desta região poderiam fazer para solucionar estes problemas? Primeiro problema apontado: ______________________________________________ Segundo problema apontado: ______________________________________________ Terceiro problema apontado: _______________________________________________

Questionário misto O questionário misto contém questões estruturadas (fechadas) e semiestruturadas (abertas), como mostra o Quadro 5. Dependendo da natureza da pesquisa, o questionário pode, por exemplo, conter questões fechadas para colher informações sobre produção, escalas para captar a atitude do entrevistado sobre um dado objeto e questões abertas para coletar informações relacionadas com razões, motivos ou experiências.

QUADRO 5: Exemplo de questionário misto. 1) Existe algum serviço que não é oferecido pela Associação dos Municípios do Lago de Furnas, mas que o Sr.(a). considera importante para o ecoturismo nesta região? Não ( ) Passar para a questão 2.

Sim ( )

1.1 Qual é este serviço? 1.2 ___________________________________________________

1.2 Do ponto de vista do Sr.(a), por que esta Associação não oferece este serviço?

1.3 O Sr.(a). já apresentou sugestão para a criação deste serviço nas/a: a) Reuniões desta Associação com os moradores desta região? Sim ( )

Não ( )

b) Membros da diretoria desta Associação? Sim ( )

Não ( )

c) Amigos? Sim ( )

Não ( )

Se apresentou sugestão a uma das alternativas, indagar: 1.3.1 Como sua sugestão foi recebida?

Se não apresentou sugestão a nenhuma das alternativas, indagar: 1.3.2 Por que o Sr.(a). não sugeriu a criação deste serviço nas reuniões da Associação, a membros da diretoria ou a amigos?

TIPO DE QUESTÕES

VANTAGENS  Preza o pensamento livre e a originalidade;  Surgem respostas mais variadas;  Respostas mais representativas e fiéis da

Resposta aberta

opinião do inquirido;  O inquirido concentra-se mais sobre a questão;  Vantajoso para o

DESVANTAGENS  Dificuldade

em

organizar

e

categorizar as respostas;  Requer

mais

tempo

para

responder às questões;  Muitas

vezes

a

caligrafia

é

ilegível;  Em caso de baixo nível de instrução

dos

inquiridos,

as

respostas podem não representar a opinião real do próprio.

investigador, pois lhe permite recolher variada informação sobre o tema em questão.  Rapidez e facilidade de resposta;  Maior uniformidade, rapidez e simplificação na análise das respostas;  Facilita a categorização Resposta fechada

 Dificuldade respostas

em

elaborar

possíveis

a

as uma

determinada questão;  Não estimula a originalidade e a variedade de resposta;  Não

preza

uma

elevada

das respostas para

concentração do inquirido sobre

posterior análise;

o assunto em questão;

 Permite contextualizar melhor a questão.

 O inquirido pode optar por uma resposta que se aproxima mais da sua opinião não sendo esta uma

representação

fiel

da

realidade. Tabela 1- Vantagens e desvantagens dos diferentes tipos de questões Fonte: A arte de fazer questionários. Disponível em: http://www.jcpaiva.net/getfile.php?cwd=ensino/cadeiras/metodol/20042005/894dc/f94c1&f=a9308

Referência bibliográfica: LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Técnicas de pesquisa. 3.ed. São Paulo: Editora Atlas, 1996.

APÊNDICE F DICAS PARA A REALIZAÇÃO DA ENTREVISTA COMO TÉCNICA DE PESQUISA

1.0 A entrevista: algumas considerações As entrevistas são utilizadas para aumentar a taxa de resposta. Isto porque é mais difícil dizer não a uma pessoa do que jogar um questionário no lixo e, também, muitas vezes é menos trabalhoso para o interrogado responder ao entrevistador do que responder a um questionário. A entrevista como coleta de dados sobre um determinado tema científico é a técnica mais utilizada no processo de trabalho de campo. Através dela os pesquisadores buscam obter informações, ou seja, coletar dados objetivos e subjetivos. Os dados objetivos podem ser obtidos também através de fontes secundárias tais como: censos, estatísticas, etc. Já os dados subjetivos só poderão ser obtidos através da entrevista, pois que, eles se relacionam com os valores, às atitudes e às opiniões dos sujeitos entrevistados. A preparação da entrevista é uma das etapas mais importantes da pesquisa que requer tempo e exige alguns cuidados, entre eles destacam-se: o planejamento da entrevista, que deve ter em vista o objetivo a ser alcançado; a escolha do entrevistado, que deve ser alguém que tenha familiaridade com o tema pesquisado; a oportunidade da entrevista, ou seja, a disponibilidade do entrevistado em fornecer a entrevista que deverá ser marcada com antecedência para que o pesquisador se assegure de que será recebido; as condições favoráveis que possam garantir ao entrevistado o segredo de suas confidências e de sua identidade e, por fim, a preparação específica que consiste em organizar o roteiro ou formulário com as questões importantes (LAKATOS, 1996). Quanto à formulação das questões o pesquisador deve ter cuidado para não elaborar perguntas absurdas, arbitrárias, ambíguas, deslocadas ou tendenciosas. As perguntas devem ser feitas levando em conta a sequência do pensamento do pesquisado, ou seja, procurando dar continuidade na conversação, conduzindo a entrevista com um certo sentido lógico para o entrevistado. As formas de entrevistas mais utilizadas em Ciências Sociais são: a entrevista estruturada, semiestruturada, aberta, entrevistas com grupos focais.

A entrevista estruturada se constrói exatamente como o questionário estruturado, salvo pela presença do entrevistador. O trabalho pode ser feito por ocasião de um encontro, por telefone e, com as novas tecnologias de comunicação, podem ser também utilizados meios como MSN e Skype, já que esses meios suportam voz e imagens de webcam. As entrevistas estruturadas apresentam as mesmas vantagens e inconvenientes do questionário estruturado, já que seguem um roteiro mais rígido do que as entrevistas abertas ou semiestruturadas. Além disso, requer um entrevistador para fazer as perguntas e um treinamento mínimo para sua realização, pois é necessário tomar nota corretamente das falas dos entrevistados. Um gravador poderia facilitar a tarefa. As entrevistas com grupos focais é uma técnica de coleta de dados cujo objetivo principal é estimular os participantes a discutir sobre um assunto de interesse comum, ela se apresenta como um debate aberto sobre um tema. Os participantes são escolhidos a partir de um determinado grupo cujas ideias e opiniões são do interesse da pesquisa. Esta técnica pode ser utilizada com um grupo de pessoas que já se conhecem previamente ou então com um grupo de pessoas que ainda não se conhecem. A discussão em grupo se faz em reuniões com um pequeno número de informantes, ou seja, de 6 a 8 participantes. Geralmente conta com a presença de um moderador que intervém sempre que achar necessário, tentando focalizar e aprofundar a discussão. A primeira tarefa do moderador é a sua própria apresentação e também uma rápida apresentação do tema que será discutido. Logo após os participantes do grupo devem se apresentar. Neste método de entrevista os participantes levam em conta os pontos de vista dos outros para a formulação de suas respostas e também podem tecer comentários sobre suas experiências e a dos outros (BAUER; GASKELL, 2002). A técnica de entrevistas abertas atende principalmente finalidades exploratórias, é bastante utilizada para o detalhamento de questões e formulação mais precisas dos conceitos relacionados. Em relação a sua estruturação o entrevistador introduz o tema e o entrevistado tem liberdade para discorrer sobre o tema sugerido. É uma forma de poder explorar mais amplamente uma questão. As perguntas são respondidas dentro de uma conversação informal. A interferência do entrevistador deve ser a mínima possível, este deve assumir uma postura de ouvinte e apenas em caso de extrema necessidade, ou para evitar o término precoce da entrevista, pode interromper a fala do informante.

A entrevista aberta é utilizada quando o pesquisador deseja obter o maior número possível de informações sobre determinado tema, segundo a visão do entrevistado, e também para obter um maior detalhamento do assunto em questão. Ela é utilizada geralmente na descrição de casos individuais, na compreensão de especificidades culturais para determinados grupos e para comparabilidade de diversos casos (MINAYO, 1993). As entrevistas semiestruturadas combinam perguntas abertas e fechadas, onde o informante tem a possibilidade de discorrer sobre o tema proposto. O pesquisador deve seguir um conjunto de questões previamente definidas, mas ele o faz em um contexto muito semelhante ao de uma conversa informal. O entrevistador deve ficar atento para dirigir, no momento que achar oportuno, a discussão para o assunto que o interessa fazendo perguntas adicionais para elucidar questões que não ficaram claras ou ajudar a recompor o contexto da entrevista, caso o informante tenha “fugido” ao tema ou tenha dificuldades com ele. Esse tipo de entrevista é muito utilizado quando se deseja delimitar o volume das informações, obtendo assim um direcionamento maior para o tema, intervindo a fim de que os objetivos sejam alcançados. Vale ressaltar que as entrevistas, livres da rigidez de um formulário, permitem uma maior flexibilidade aos entrevistadores na apresentação das questões, podendo tirar as dúvidas do entrevistado em relação ao que foi perguntado, permitindo reformulálas, alterar a ordem e até incluir novas questões de acordo com a conveniência. Entrevistas abertas e com maior grau de flexibilização são inadequadas a estudos que envolvem grande número de participantes ou que supõem o estabelecimento de comparações e a busca de relações de causa e efeito. Em compensação, possibilita um contato mais íntimo entre o entrevistador e entrevistado, favorecendo a exploração em profundidade de seus saberes, representações, crenças e valores, permitindo uma compreensão melhor da realidade social. Em todas essas formas, o pesquisador deve demonstrar muita habilidade para preservar a espontaneidade e o caráter pessoal das respostas do entrevistado e também para mantê-lo em direção ao essencial. As informações assim obtidas possuem muita qualidade devido à sua profundidade, mas não permitem generalizações, a não ser quando obtidas a partir de um caso típico. Também podem ser úteis ao desempenhar um papel exploratório, levantando questões, descobrindo termos e as perguntas fundamentais. O tratamento dos dados é

exigente, pois requer a transcrição cuidadosa das frases coletadas, habitualmente registradas em gravador, para logo proceder às análises, que são mais delicadas que as estatísticas. Observações iniciais: - É necessário ter um plano para a entrevista para que, no momento em que ela esteja sendo realizada, as informações necessárias não deixem de ser colhidas. - As entrevistas podem ter o caráter exploratório ou ser de coleta de informações. Se a de caráter exploratório é relativamente estruturada, a de coleta de informações é altamente estruturada.

2. Sugestões de planejamento 2.1 Quem deve ser entrevistado Procure selecionar pessoas que realmente têm o conhecimento necessário para satisfazer suas necessidades de informação. E muito cuidado quanto ao número de entrevistados, pois é preferível uma análise mais profunda de poucas entrevistas, a uma análise superficial de muitas. O pesquisador deve levar em conta que no momento da entrevista ele estará convivendo com sentimentos, afetos pessoais, fragilidades, por isso todo respeito à pessoa pesquisada. O pesquisador não pode esquecer que cada um dos pesquisados faz parte de uma singularidade, cada um deles têm uma história de vida diferente, têm uma existência singular. Portanto nada de distração durante a entrevista, precisa-se estar atento e atencioso com o informante. Além disso, ao realizar o relatório da pesquisa é dever do pesquisador se esforçar ao máximo para situar o leitor de que lugar o entrevistado fala, qual o seu espaço social, sua condição social e quais os condicionamentos dos quais o pesquisado é o produto. Tem que ficar claro para o leitor a tomada de posição do pesquisado. Durante todo o processo da pesquisa o pesquisador terá que ler nas entrelinhas, ou seja, ele tem que ser capaz de reconhecer as estruturas invisíveis que organizam o discurso do entrevistado. Dessa forma, durante a entrevista o pesquisador precisa estar alerta pois, o pesquisado pode tentar impor sua definição

de situação de forma consciente ou inconsciente. Ele também poderá tentar passar uma imagem diferente dele mesmo. 2.2 Plano da entrevista e questões a serem perguntadas Prepare com antecedência as perguntas a serem feitas ao entrevistado, com vistas a colher as informações necessárias à pesquisa, se necessário, estude a ordem em que elas devem acontecer.

2.3 Pré-teste Procure realizar uma entrevista com alguém que poderá fazer uma crítica de sua postura antes de se encontrar com o entrevistado de sua escolha. Isso o ajudará a localizar falhas nas perguntas que poderão acarretar respostas imprecisas.

2.4 Diante do entrevistado Estabeleça uma relação amistosa e não trave um debate de ideias, mostrando-se superior ao entrevistado. - Não demonstre insegurança ou admiração excessiva diante do entrevistado, para que isto não venha a prejudicar a relação entre entrevistador e entrevistado. - Deixe que as questões surjam “naturalmente”, evitando que a entrevista assuma um caráter de uma inquisição ou de um interrogatório policial. - Seja objetivo, já que entrevistas muito longas podem se tornar cansativas para o entrevistado. - Procure encorajar o entrevistado para as respostas, evitando que ele se sinta falando sozinho. - Vá anotando as informações do entrevistado, sem deixar que ele fique esperando sua próxima indagação, enquanto você escreve. - Caso use um gravador, não deixe de pedir permissão para tal. Lembre-se que o uso do gravador pode inibir o entrevistado, tente criar um clima de confiança para o uso do aparelho.

2.5 Relatório Mesmo tendo gravado procure fazer um relatório o mais cedo possível. Detalhes podem ser esquecidos com o tempo.

Referências bibliográficas: BAUER, Martin W.; GASKELL, George. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som. Petrópolis: Vozes, 2002. BONI, Valdete; QUARESMA, Sílvia Jurema. Aprendendo a entrevistar: como fazer entrevistas em Ciências Sociais. Revista Eletrônica dos Pós-Graduandos em Sociologia Política da UFSC. V. 2, n. 1 (3), jan.-jul./2005, p. 68-80 LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Técnicas de pesquisa. 3.ed. São Paulo: Editora Atlas, 1996. MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento científico: pesquisa qualitativa em saúde. 2 ed. São Paulo/Rio de Janeiro: Hucitec-Abrasco, 1993.

ANEXOS

ANEXO A: PARA FORMATAR ESTILO PARÁGRAFOS E CITAÇÕES Selecione o texto a ser formatado 1. Clique em Formatar>Formatar estilos e formatação 2. Clique em Novo Estilo

4. Escolha o nome do estilo. Por exemplo: citação 5. Escolha o modelo do parágrafo seguinte. Exemplo: normal 6. Modifique os critérios de acordo com as normas. a.

Exemplo: corpo 10, recuo 4 cm, justificado, espaçamento simples

7. Selecione as opções Adicionar ao Modelo e Atualizar Automaticamente

ANEXO B: PARA FORMATAR TÍTULOS, SUBTÍTULOS E FAZER O SUMÁRIO AUTOMÁTICO

1. Selecione o título 2. Na janela de estilos, clique em título 1

3. Formate o título no estilo desejado. Exemplo: Arial, negrito, corpo 12, maiúsculas; 4. Selecione um subtítulo e faça o mesmo, desta vez escolhendo o modelo de título 2 e modificando para Corpo 12, normal, negrito, arial. 5. Selecione o subtítulo 3 e modifique: Arial, corpo 12, sem negrito, itálico 6. Faça isso com todos os títulos do trabalho

ANEXO C: PARA NUMERAR PÁGINAS, SEM NUMERAR CAPA E INTRODUÇÃO

1. Posicione antes da primeira palavra da capa; 2. Clique em Inserir Quebra> e marque a opção conforme a figura abaixo.

3. Clique na última palavra da página e insira Quebra>Próxima página 4. Faça a mesma coisa em todas as páginas até a primeira página da Introdução 5. Clique na página da Introdução 6. Clique em Inserir Números de Página 7. Formate para inferior>Direita e deixe sem selecionar o item “mostrar número na primeira página” 8. Clique em Formatar

9. Conte o número de páginas até a Introdução 10. Insira o número da página referente à Introdução, onde a numeração deverá começar. 11. Volte às páginas anteriores, naquelas onde houver numeração, clique em Inserir>Número de Páginas> Desmarque a opção “Mostrar o número na 1ª página”

ANEXO D: PARA FAZER O SUMÁRIO AUTOMÁTICO

1. Clique na página em branco do sumário 2. Clique em Inserir>Referência>Índices 3. Clique em índice analítico

4. Mantenha o Formato “Do modelo” 5. Clique ok 7. Se houver alguma mudança no documento, apenas clique com o lado direito do mouse no sumário, clique em Atualizar Campo; 8. E escolha atualizar o índice inteiro.

ANEXO E: COMO FORMATAR O TIPO E O TAMANHO DA FONTE

Estas são duas das configurações mais elementares de um texto. Para ajustá-las, na guia Início do Microsoft Word 2007 e Word 2010, procure o campo Fonte.

As duas fontes previstas para um trabalho acadêmico são: Times New Roman ou Arial. No entanto, é indicado em nossa instituição o uso da fonte Arial.

O tamanho de fonte recomendado é 12 pts.

A exceção é para citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas de ilustrações e tabelas, que “devem ser digitadas em tamanho menor e uniforme”. Sugiro que seja utilizado tamanho 10 nestes casos.

ANEXO F: COMO FORMATAR O TAMANHO DO PAPEL

Configurar o tamanho do papel é uma das formatações mais fáceis de fazer. Basta selecionar a guia Layout da Página e clicar em Tamanho.

A ABNT determina que todo trabalho acadêmico seja escrito em papel A4.

ANEXO G: COMO FORMATAR A MARGEM Na mesma guia Layout da Página, clique em Margens e depois em Margens Personalizadas.

Na janela que se abre, digite o padrão definido pela ABNT nos respectivos campos: margem esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 2 cm.

Clique no botão OK e suas margens estarão configuradas.

ANEXO H: COMO FORMATAR O PARÁGRAFO (RECUOS E ESPAÇAMENTO) O primeiro passo é abrir a janela Parágrafo. Para isso, ainda na guia Layout da Página, procure o campo Espaçamento. Clique no pequeno ícone no canto inferior direito deste campo.

A janela Parágrafo será aberta. Nela, três coisas serão configuradas: alinhamento, recuo e espaçamento.

Alinhamento – Para o alinhamento, basta selecionar Justificada e manter o campo Nível do tópico com Corpo de texto.

Recuo – Para a primeira linha, recomendo que seja utilizado 1,25 cm. Isto é feito selecionando Primeira linha no campo Especial e digitando 1,25 no campo Por (veja figura acima).

Para as citações diretas longas (mais de três linhas), exige-se o recuo de 4 cm da margem esquerda.

Os recuos à esquerda e à direita devem ser mantidos em zero, com exceção dos casos de citações descritos acima. Espaçamento – Também chamado de espacejamento (inclusive pela própria ABNT), o espaçamento também é muito fácil de ser configurado. Contudo, vale uma rápida observação. Na nomenclatura utilizada no Microsoft Word, Espaçamento é o espaço antes e após os parágrafos — daí os dois campos Antes e Depois.

Já o Espaçamento entre linhas é a distância entre cada linha dentro de um mesmo parágrafo.

Entre parágrafos, espaçamento, ambos devem ser mantidos em zero.

Para ficar de acordo com a ABNT, o espaçamento entre linhas deve ser configurado em 1,5. Basta selecionar 1,5 linhas no campo Espaçamento entre linhas. Deixe o campo Em em branco.

Clique no botão OK e seu parágrafo estará formatado.

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