Mapeamento de Estruturas do Embasamento e seus Limites Crustais no Atlântico Equatorial, Adjacente à Margem Brasileira

June 1, 2017 | Autor: Marcos NobregaII | Categoria: Marine geology and geophysics
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Mapeamento de Estruturas do Embasamento e seus Limites Crustais no Atlântico Equatorial, Adjacente à Margem Brasileira

Marcos Nóbrega II1; Cleverson Guizan Silva1; Roberta Mari Vidotti2; Antônio Tadeu dos Reis3 1

UFF; 2 UNB; 3 UERJ

RESUMO: A Margem Equatorial Brasileira (MEB) apresenta, nos dias de hoje, uma estruturação complexa, aparentemente compartimentada em porções do tipo Passivo Transformante e porções Transformantes. Para este estudo, foram interpretadas 22 linhas sísmicas 2D disponibilizadas pela Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN) e PETROBRAS, através do projeto de Levantamento da Plataforma Continental Brasileira (LEPLAC), com análise da variação do campo gravitacional regional das 22 linhas símicas LEPLAC e local referente às linhas LN535 e LN029 escolhidas para modelagem gravimétrica. Foram elaborados mapas regionais de Batimetria onde descrevem as principais feições morfológicas entre elas a Cadeia de Montanha Norte Brasileira, formando padrões com formatos geométricos losangulares quando associados às Zonas de Fraturas de Romanche e São Paulo, a Elevação do Ceará e finalmente o Leque do Amazonas a Oeste da área estudada; o mapa de Anomalia Ar Livre destacando altos do embasamento que ajudaram a delinear as Zonas de Fraturas Oceânicas na direção da MEB; Anomalia Bouguer simples, gerado a partir da equação de Reynolds (𝐶𝐵𝑜𝑢𝑔 = 2𝜋∆𝜌𝐺ℎ) tendo sido subtraída da anomalia AR Livre. A anomalia Bouguer foi importante para ajudar a distinguir áreas de densidades maiores que são associadas a Crosta Oceânica (CO) de áreas com densidades menores associadas ou a porções de Crosta Transicional (CT) e ou Crosta Continental (CC) e o mapa do Embasamento para a Margem Equatorial Brasileira em águas profundas tendo sido alcançado através das subtrações de superfícies interpoladas correspondentes à lâmina de água, ao fundo oceânico e às isópacas de sedimentos. Para a modelagem gravimétrica utilizou-se de compilação bibliográficas concernentes a estudos realizados na MEB para determinar velocidades e densidades que permitisse desenvolver os modelos gravimétricos e de transformação de tempo em profundidade dos perfis sísmicos. A associação desses métodos levou a delimitar e a setorizar possíveis limites crustais e comparar com limites já descritos na literatura como os de Attho et al., (2004); Moulin et al., (2003, 2007 e 2010) e Soares Junior et al.,(2008). Como resultado deste estudo foi possível verificar que a análises de dados batimétricos, sísmicos e gravimétricos da Margem Equatorial Brasileira suportam a presença de segmentos associados a domínios de margem Passiva Transformante e Cisalhante Transformante. A profundidade do embasamento conseguido foi algo similar ao relatado no estudo realizado pelo LEPLAC. Os setores de Margem Passiva Transformante situam-se na Bacia da Foz do Amazonas e em outros menores, abrangendo parte da Bacia de Barreirinhas e outra no extremo oriental, na Bacia do Ceará. Os setores transformantes ocorreram nas Bacias do Pará Maranhão, Barreirinhas e Bacia do Ceará. As modelagens referentes às linhas Ln535 e Ln029 demonstram dois setores distintos: o primeiro mais comportado de uma separação tipo Rifte e o segundo de uma separação conturbada do tipo transformante. O setor ocidental da margem transformante apresenta similaridade quanto à setorização e compartimentação com modelos de reconstrução da MEB, porém sem que coincidam com a forma geométrica da mesma. O setor oriental da MEB apresentou não só similaridade da setorização e compartimentação, como também a forma geométrica coincidiu com modelos de reconstrução da MEB. PALAVRAS CHAVE: MARGEM TRANSFORMANTE; MODELAGEM GRAVIMÉTRICA; LIMITES CRUSTAIS

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