Marginalidade Social: para uma compreensão sociológica

May 22, 2017 | Autor: Manuel Antunes | Categoria: Socilogia, Marginalidade
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ANO I

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N." 5/6

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JORNAL DE EDUCAçÃO ESPECTAL

JULHO/AGOSTO DE 1978

TravessaEscola Araújo, n.e 31 -

Administraçãodo Centro de EducaçãoEspecialde Lisboa

Lisboa-l

A educacão oa crrança def iciente aud itiva: lr

Entrevista corn adr.a Cláudia Fernandes daEducação Tócnica doMinistério Artigo do ProÍessor Pinto Ascensão. director do lnstituto Jacob Rodrigues Pereira.

TÉCNICO

DE ã,CTIVIDADES

DE vID.ã, DI^ÉRIã,:

OUE FUTU RO? Mã,RGEM PROIì4OVE IVIESã,REDONDIT E GONTA...

ÌIT3TIXÚilTRO DUD1O P|IIIElTT: Palavraao leitor Elitorial Mesa redondasobre A. V. D. Cegosna universidade .. Bibliotecade brinquedos:uma experiênciaa multiplicar Noticiário C . L H . K : u m a e s c o l ae m m u d a n ç a. . . . . . . . .

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Livros

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Diárioda República

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A educaçãode deficientesauditivos Educaçãoespecialno Reino Unido Antologia- Q. l.: críticatécnicae ideológica... A deficiência auditivaem questão

Marginalidade social; para uma compreensão 35 sociológica Aqui e agora.

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resultantedo facto de alguma coisa ou alguém se 'encontrar numa situação de , em relação a um conteúdo ou contexto. Deste modo, a noção a de marginalidadeanda a par com a ideia de algo fora do , do tnormalt, esperado pela maioria dos membros de uma sociedade.Mas aÍinaf,oqueéocnormalt? A resposta a esta guestão não é, com certeza, tão difícil como à primeira vista pode parecer, pois qualquer reflexão sobre a normalidade está sempre eivada de conotações pejorativas.por um lado, super-valorativaspor outro, -que se traduzem em concepções e comportamentos etnocêntricos, grupocêntricos, egocêntricos, etc., não Íossem as característicasda normalidadedefinidas sempre e só pelos indivíduos dos graus dgminantes, quer pelo seu poder numérico, quer pelo seu poder sócio-económicoque, por isso, possuem uma capacidade de controle sobre as minoria marginaispor eles próprios definidas Numa aprecíaçãosimples podemos dizer que ": Esta tentativa de compreensão s';ciológica da o normal é o que está conforme com,a norma. marginalidadesocial foi ocasionadapor um convite Certo. Mas como cada cultura, cada grupo ,cada gue me fez o C.E.E.L.(Centrode EducaçãoEspecial indivíduo, tem e tende a impôr o seu próprio sisde Lisboa)para orientarum Semináriosobre Socio- tema de normas, o gue é normal para uns pode para educadoresdo mesmo ser considerado anormal por outros e vice-versa. logia'da Marginalização Por isso, importa ter bem presente o problema da Centro,Integra-se,portanto,numa perspectivamais relatividade da normalidade para uma compreenampla, bem precisa e definida, apontado para a análise concreta de certos íenómenose instituições são da marginalídadenuma perspectivasociológica. Ao Íalarmos de perspectivasociológica de anáde integração-marginalizaçãoque aqui não será por possível desenvolver. Pelo menos enquanto. lise da marginalidadepretendemostraduzir a sua Por isso, vamo-noslimitar a uma tentativa de enqua- compreensão adentro duma prática científica ou, dramento epistemológicoda noção de amarginali- talvez mais correctamente,de um conjunto de prádader para prosseguirmosna busca de um con- ticas científicasque visam o entendimentoda reasociall que nos liciadesocial, realidadetão vasta quão vasta é tamceito operacionalde que dá rnativos da captaçãodo real. Digo da -prirna de qualquer trabalho teórico nunca é o próinstante. Tat clarificação remonta às próprias orijá gens da análise dos Íenómenos sociais e vai prio real, os
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