MARTIN HEIDEGGER E RUDOLF BULTMANN: SOBRE A INVENÇÃO DA DESMITOLOGIZAÇÃO Licenciado sob uma Licença Creative Commons

May 31, 2017 | Autor: D. Rubens de Souza | Categoria: Martin Heidegger, Teologia, Educação, Rudolf Bultmann
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Anais do V Congresso da ANPTECRE “Religião, Direitos Humanos e Laicidade” ISSN:2175-9685

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MARTIN HEIDEGGER E RUDOLF BULTMANN: SOBRE A INVENÇÃO DA DESMITOLOGIZAÇÃO David Rubens de Souza Pós-Graduando em Ensino de Filosofia, Universidade Federal de São Carlos – UFSCar Email: [email protected] ST 01 – DIÁLOGO ENTRE RELIGIÃO, ARTE E LITERATURA. Resumo: A pesquisa propõe-se a analisar a relação histórica e teórica entre Rudolf Bultmann e Martin Heidegger, no período de 1923 à 1928, onde ambos ensinaram na Universidade de Marburg. Neste contexto, Bultmann e Heidegger se encontravam diariamente para estudos sobre filosofia grega e hermenêutica. Ambos, no cotidiano dos estudos e partilhas vieram a interessar-se pela questão do ser, sendo que Heidegger veio da escola fenomenológica de Edmund Husserl e Bultmann da escola da teologia liberal. Em 1927, Heidegger publicou sua principal obra, Ser e Tempo, que se tornou fundamental para a criação do método hermenêutico de Bultmann, conhecido como desmitologização. O método bultmanniano, tenciona encontrar o sentido existencial do texto cristão primitivo válido para todas as épocas. Para Bultmann, a filosofia de Heidegger possibilita esta tarefa. A proposta da pesquisa consiste em analisar a apropriação que Bultmann fez da filosofia heideggeriana, e saber se o método hermenêutico de Bultmann é relevante para os dias de hoje. O tema é justificado pelo fato de ter sido pouco explorado. A pesquisa é relevante também, pois se propõe a contribuir para o entendimento de um importante método interpretativo criado a partir do pensamento de um dos maiores filósofos do século XX. Palavras-chave: Bultmann; Heidegger; Hermenêutica; Desmitologização.

Anais do Congresso ANPTECRE, v. 05, 2015, p. S0109

Introdução

O objetivo deste estudo é analisar a influência de Martin Heidgger sobre o pensamento de Rudolf Bultmann. Em 1927 o filosofo alemão Heidegger publicou a obra Ser e Tempo, obra que se tornou fundamental para a elaboração do método hermenêutico existencial conhecido como desmitologização criado pelo professor de teologia da Universidade de Marburg, Rudolf Bultmann. No Brasil, construiu-se a imagem de Bultmann como ameaça à religião. Inúmeras críticas são feitas ao projeto. No entanto, como será possível perceber, o objetivo do método hermenêutico de Bultmann é tornar relevante a fé cristã para o homem moderno. 1. Bultmann e Heidegger: Aspectos Biográficos Aqui, interessa-nos algumas considerações biográficas que assinalem a relação entre Bultmann e Heidegger e afirmem a pertinência de nossa proposta. Rudolf Karl Bultmann nasceu em Wiefelstede (Oldenburg), na Alemanha, em 20 de agosto de 1884. Foi colega de Karl Jaspers nos estudos secundários. Fez os estudos superiores em Tübingen, Berlin e Marburg, laureando-se em 1910, sob orientação de Jonnes Weiss. Em 1916 foi professor extraordinário em Breslau, indo em 1920 para Giessen e Marburg em 1921. Entre os colegas de Bultmann em Marburg havia Rudolf Otto (que sucedeu Wilhelm Hermann) e Martin Heidegger. Além disso, Karl Barth e Friedrich Gogarten também lecionaram em Marburg. Todos estes quatro exerceram influência na teologia de Bultmann. Os mestres de Bultmann foram homens de orientação histórico-crítica. Alessandro Rocha comenta que “até 1924, Bultmann se definia como teólogo liberal” (ROCHA, 2007, p. 404). O próprio Bultmann deixou a lista daqueles em relação aos quais sente-se particularmente debitário: Em Tübingen, o historiador da Igreja Karl Müller (1842-1940). Em Berlim, o estudioso vétero-testamentário Hermann Gunkel (1862-1932): conhecido por sua contribuição para “crítica da forma”. O historiador dos dogmas Adolf von Harnack (1851-1930). Em Marburg, Adolf Jülicher (1857-1938); Johannes Weiss (1863-1914) e Johann Wilhelm Herrmann (1846-1922) (MONDIN, 2003, p. 176).

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Martin Heidegger nasceu em Messkirch, no Estado de Baden, em 26 de setembro do ano de 1889. De 1903 à 1909 fez seus estudos secundários no liceu de Constanz. Em 1909 iniciou os estudos de teologia e filosofia na Universidade de Freiburg. Após quatro semestres de teologia, decide dedicar-se inteiramente a filosofia. Na universidade de Freiburg de Brisgóvia, estudou com Edmund Husserl, e com Heinrich Rickert. Em 1923 Heidegger foi nomeado professor extraordinário de filosofia na Universidade de Marburg e começou a projetar-se entre os especialistas, através de interpretações muito pessoais dos pensadores pré-socráticos, como Heráclito de Éfeso e Parmênides de Eléia. Em 1927 escreveu e publicou sua obra fundamental, Ser e Tempo. Essa obra projetou-o de imediato como o mais famoso representante da filosofia existencialista. Toda a elite intelectual jovem da Alemanha, da França, do Japão e de vários outros países procurou estudar com Heidegger. Os judeus também, entre eles Hannah Arendt, Hans Jonas, Karl Löwith, Herbert Marcuse e vários outros membros da futura Escola de Frankfurt. Jürgen Habermas, aluno de Hans-Gerorg-Gadamer que, por sua vez, foi aluno de Heidegger, destacou um ponto central do efeito-Heidegger: Ser e Tempo, pela sua crítica do sujeito cartesiano, oferece um novo ponto de partida, constituindo a cesura mais profunda na filosofia alemã desde Hegel (LOPARIC, 2004, p. 9).

Na década de vinte Bultmann teve assíduos contatos com Martin Heidegger, que também ensinava em Marburg. Aos sábados se encontravam com regularidade para uma leitura comum do Evangelho de João. “Heidegger não se limitava a ser apenas um membro do lendário círculo chamado Graeca. Heidegger era um discutidor, e às vezes, também temido nos debates, segundo caracterização de Gadamer” (GROβMANN; LANDMESSER, 2011, p. 12). Nas correspondências entre Bultmann e Heidegger pode-se ler a lista dos alunos e dos catedráticos que frequentavam a “Graeca” (Círculo de Bultmann): O grupo se reunia semanalmente na casa de Bultmann e se dedicava a leitura de autores gregos (desde Homero até os pais da Igreja), pertenciam ao círculo Hans-Georg-Gadamer, Gerhard Krüger, Günther Bornkamm, Heinrinch Schlier e Erich Dinkler. Estes eram os alunos. Os catedráticos eram, Heidegger, Bultmann, o especialista em filologia clássica Paul Friedländer, o arqueólogo Paul Jacobsthal, e os dois amigos de Bultmann, Hans von Soden e Erich Frank (BULTMANN, 2011, p. 55).

No ano de 1933, quando Bultmann publica o primeiro volume da coletânea de ensaios Crer e Compreender, dedica-o a Martin Heidegger. E se, em 1934, acontece

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uma ruptura, porque Heidegger adere ao nacional-socialismo e Bultmann opõe-se a isso. Bruno Forte comenta que: “o convívio experimentado é tão profundo que, quando em 1954 republica o volume em uma nova edição, Bultmann não hesitará em dedicá-lo ainda a Heidegger” (FORTE, 2003, p. 64). Da mesma forma, Heidegger também dedica a Bultmann o texto Fenomelogia e Teologia (conferência que Heidegger pronunciou originalmente em Marburg em 9 de julho de 1927): “Dedicada a Rudolf Bultmann como recordação dos dias em Marburg entre 1923 e 1928” (GROβMANN; LANDMESSER, 2011, p. 90). 2. A Influencia de Heidegger na Produção Teológica de Bultmann Nos contatos com Heidegger, Bultmann assimilou com entusiasmo a filosofia existencialista do colega. Via nela o único instrumento filosófico apto a exprimir a mensagem cristã de um modo inteligível para o homem moderno. Pode-se afirmar que a produção de Bultmann é uma “teologia no espírito da filosofia heideggeriana” (NUNES, 2010, p. 46). Rosino Gibellini comenta que: “Bultmann foi o primeiro teólogo a utilizar sistematicamente em teologia as novas perspectivas hermenêuticas, abertas por Heidegger” (GIBELLINI, 2002, p. 60). O procedimento hermenêutico de Bultmann depende das perspectivas abertas pela filosofia de Heidegger, em especial a obra Ser e Tempo. Bultmann não via o existencialismo exercendo uma influência externa sobre a teologia, mas sim refletindo o próprio cerne da mensagem do Novo Testamento. Ele incorporou essa filosofia como uma ferramenta de ajuda para o cumprimento da tarefa teológica, pois oferecia tanto o modo básico de levantar a questão respondida pela mensagem do evangelho quanto o sistema de conceitos elementares dentro do qual essa resposta deve ser apresentada, a saber, a esfera da existência humana (GIBELLINI, 2012, p. 110).

Em Bultmann o homem é concebido como o ser na decisão, a história como o âmbito do projetar-se na liberdade e a revelação como o evento do apelo à decisão: dessa maneira, a “irrupção do outro não só não destrói o mundo da identidade, como também o chama a sua autenticidade mais plena” (FORTE, 2003, p. 60). Bultmann escreverá: Parece que a análise existencialista de Martin Heidegger sobre a existência é só uma exposição filosófica profana da concepção neotestamentária sobre a existência do homem. O homem que existe historicamente com aquela preocupação consigo mesmo que deriva da angústia, posto continuamente, no momento da decisão, entre o

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passado e o futuro, perde-se no mundo das coisas à disposição, do impessoal, ou conquista sua autenticidade na rejeição de qualquer segurança e na disponibilidade incondicionada ao futuro. Não seria essa também a forma como o homem é compreendido no Novo Testamento? (FORTE, p. 66).

O

que

em Heidegger

é

crítica

à

metafísica,

em Bultmann

será

a

desmitologização. Bultmann quer, como Heidegger, expor o dispositivo existencial do dasein humano; quer então confrontar essa existência “nua” com a mensagem cristã, que é igualmente libertada de dogmas históricos e reduzida à sua significação existencial fundamental. 3. O Homem Moderno e a Visão Científica: Impossibilidade do Sacrifício-intelecto Para Bultmann a visão de mundo dos primeiros cristãos não serve para o mundo moderno, onde uma visão cientifica é predominante. A visão mitológica de mundo não tem problema em aceitar a existência de violações sobrenatural na ordem natural. Mas para a mentalidade cientifica, o universo aparece como um sistema fechado de lei de relações de causa e efeito permanente, e, portanto, este conceito de milagre não é mais aceitável na era moderna. Pode a proclamação cristã esperar do ser humano de hoje que aceite como verídica a concepção mítica do universo? Isso é sem sentido e impossível. Sem sentido, pois a concepção mítica do universo não é, como tal, nada especificamente cristã, mas é simplesmente a concepção do universo de uma época passada, ainda não moldada pelo pensamento cientifico. Impossível, pois uma concepção do universo não é algo de que se possa apropriar-se mediante uma resolução, mas já está configurado para o ser humano junto com sua respectiva situação histórica (BULTMANN, 1999, p. 7).

Na realidade, Bultmann quer dizer que a mensagem, que através do Novo Testamento chega até nós, se expressa na Bíblia em determinadas formas inteligíveis. Isto significa que a concepção do mundo, como também as causas que se pensavam ser as que provocaram o acontecimento, que aquilo que os homens achavam possível, as visualizações que se construíam, que tudo aquilo era impregnado com o que Bultmann chama de maneira de pensar mitológica. O homem trocou a antiga e mitológica maneira de pensar, indo para uma forma de pensar nova e cientificamente fundada. Bultmann afirma: “é impossível restabelecer a concepção mítica do universo, depois que o pensamento de nós todos foi irrecorrivelmente moldado pela ciência” (BULTMANN, 1999, p. 8).

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Não se pode utilizar luz elétrica e aparelho de rádio, em caso de doença empregar modernos meios médicos e clínicos, e simultaneamente acreditar no mundo dos espíritos e dos milagres do Novo Testamento. E quem supor que o pode para sua pessoa, deverá se dar conta de que se declará-lo como a postura da fé cristã, estará com isso tornando incompreensível e impossível a proclamação cristã no presente (BULTMANN, 1999, p. 9).

Neste sentido, a proposta de Bultmann era interpretar sua visão de mundo do Novo Testamento de modo que o texto possa ser ouvido no mundo moderno. 4. A Tarefa da desmitologização: Projeto Hermenêutico Existencialista Rudolf Bultmann propôs pela primeira vez o método hermenêutico de desmitologização, em uma palestra de 1941. A proposta hermenêutica de Bultmann provocou uma polêmica na Alemanha e se tornou o centro de uma controvérsia hermenêutica de muitos países. Em plena guerra, no dia 6 de junho de 1941, Rudolf Bultmann (18841976) apresentava em Alpirsbach, na Floresta Negra, numa reunião da sociedade teológica evangélica, uma comunicação sobre o Novo Testamento e Mitologia, que, publicada em seguida em München, abriu uma das mais memoráveis disputas teológicas do século, que se prolongou, em sua fase mais acirrada, por mais de um decênio (19411952) (GIBELLINI, 2002, p. 33).

O debate tornou tão aquecido nos Estado Unidos, que o método interpretativo de Bultmann foi considerado heresia, e os hermeneutas ligados a igreja foram proibidos de usarem o método bultmanniano em seus trabalhos exegéticos e hermenêuticos. Bultmann fala sobre o problema da desmitologização: Sob desmitologização entendo um procedimento hermenêutico que interroga enunciados ou textos mitológicos quanto a seu teor de realidade. Ao fazer isso se pressupõe que o mito fala de uma realidade, porém de uma maneira não adequada (BULTMANN, 1999, p. 95).

Segundo Bultmann o Novo Testamento nos confronta com tendências culturais diversas tais como, o judaísmo helenístico apocalíptico, adoração astral, e gnosticismo. Ele observou que cada uma dessas religiões contava histórias míticas sobre batalhas cósmicas entre as forças do mal e do bem. Bultmann foi levado pelas semelhanças entre essas histórias a concluir que o cristianismo é um produto notável do sincretismo. Ou seja, a mentalidade mitológica tão comum entre as outras religiões nos primeiros dois séculos, sem dúvida, afetou a mentalidade do cristianismo de tal forma que a mensagem bíblica é tributária de um pensamento mítico.

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Johan Konings (1988, p. 379), “comenta que a preocupação de Bultmann é essencialmente pastoral”, já que seu objetivo era tornar o texto cristão legível para o homem moderno. 5. Leitura Existencialista do Mito O conceito de mito em Bultmann é muito confuso e não foi suficientemente elaborado. Frederico Pieper Pires (2013, p. 54) observa que para “alguns estudiosos a definição de Bultmann para mito, inclui várias formas e tipos de linguagens e gêneros literários utilizados no Novo Testamento”. O próprio Bultmann reconhece que sua compreensão de mito carece de melhor conceituação. O verdadeiro sentido do mito não é proporcionar uma concepção objetiva do universo. Ao contrário, nele se expressa como o ser humano se compreende em seu mundo. O mito não pretende ser interpretado cosmologicamente, mas antropologicamente – melhor: de modo existencialista. O mito fala do poder ou dos poderes que o ser humano supõe experimentar como fundamento e limite de seu mundo, bem como de seu próprio agir e sofrer. No entanto, fala desses poderes de tal modo que conceptualmente os inclui no círculo do mundo conhecido, de suas coisas e forças, e no círculo da vida humana, de seus afetos, motivos e possibilidades. [...] Assim, por exemplo, pode explicar os estados e as ordens do mundo conhecido recorrendo a batalhas entre deuses. Do não-mundano fala mundanamente, dos deuses humanamente (BULTMANN, 1999, p. 14).

Para Bultmann o propósito real do mito não é apresentar uma visão objetiva do mundo como ele é, mas para expressar a compreensão do homem de si mesmo no mundo em que vive. O mito deve ser interpretado existencialmente. Considerações Finais Percorrendo o pensamento de Bultmann e sua ligação com Heidegger, percebese que, na tentativa de interpretar o mito, Bultmann leu o Novo Testamento como se fosse um documento heideggeriano, e se valeu do método histórico-crítico para eliminar do texto os elementos resistentes ao sistema filosófico existencialista. Segundo Bultmann, os elementos da filosofia existência de Heidegger forneceram o esclarecimento daquilo que ele considerava como o significado fundamental da mensagem bíblica.

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Bultmann achava que a desmitologização era a única saída para tornar a religião, especificamente o cristianismo, relevante para a modernidade. No entanto, sua proposta foi mais alvo de crítica e debate do que acatada por teólogos e filósofos. Referenciais BULTMANN, Rudolf. Crer e Compreender. Artigos Selecionados. São Leopoldo: Sinodal, 2001. ___________. Desmitologização: Coletânea de Ensaios. São Leopoldo: Sinodal, 1999. GROβMANN, Andreas; LANDMESSER, Christof (org.). Rudolf Bultmann e Martin Heidegger: Correspondencia 1925-1975. Barcelona: Herder, 2011. HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo (Parte I). Petrópolis: Vozes, 2005. FORTE, Bruno. À escuta do outro: filosofia e revelação. São Paulo: Paulinas, 2003. GIBELLINI, Rosino. A Teologia do Século XX. São Paulo: Loyola, 2002. LOPARIC, Zeljko. Heidegger. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004. MONDIM, Batista. Os grandes teólogos do século vinte. São Paulo: Teológica, 2003. NUNES, Benedito. Heidegger e Ser e Tempo. 3. ed. Rio de Janeiro; Zahar, 2010. SAFRANSKI, Rüdiger. Heidegger: Um mestre da Alemanha entre o bem e o mal. São Paulo: Geração Editorial, 2000. KONINGS, Johan. Bultmann chega ao Brasil: a propósito de uma tradução recente. Belo Horizonte: Perspectiva Teológica, v. 20, n. 52, p. 379-83, 1988. PIRES, Frederico Pieper. Mito, Modernidade e Querigma no Pensamento de Rudolf Bultmann. Theophilos, Canoas, V. 3, n. 1/2- jan/dez, 2013. p. 51-74. ROCHA, Alessandro Rodrigues. A centralidade da ressurreição para a fé cristã: a perspectiva bultmaniana. Rio de Janeiro: Atualidade Teológica, v.11, n. 27, p. 403-14, set. 2007.

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