Mata Nacional do Buçaco. Planos para um bosque sagrado e encantado.
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Dossiê
Mata do Buçaco: planos e intervenções
Os antecedentes
PLANOS PARA UM BOSQUE SAGRADO E ENCANTADO Maria Fernandes
Muito cedo a Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais se apercebeu da importância e do significado deste sítio.
Era uma vez uma quinta toda cercada de muros. Tinha arvoredos maravilhosos e antigos, lagos, fontes, jardins, pomares, bosques, campos e um grande parque seguido por um pinhal que avançava quase até ao mar (...) as altas copas das árvores formavam uma abóbada verde (...) não se ouvia voz nem passo humano. As folhas caíam rodopiando devagar em largos círculos e pousavam quase sem ruído na macieza do chão. Aqui e além estalavam ramos secos. Aqui e além um pássaro cantava. Ervas trémulas dançavam à menor brisa. No ar pairava um perfume de maçã de Outono.
Antes mesmo da sua classificação enquanto conjunto1, foram inúmeros os esforços levados a cabo pela instituição, no sentido de conservar os monumentos e os edifícios ali existentes2. A partir, sensivelmente, dos anos trinta e quarenta do século XX, a Direcção de Edifícios e a Direcção de Monumentos iniciaram as suas intervenções no património construído da mata. A primeira, mais centrada no hotel, no museu e nos edifícios públicos; a segunda, no convento, nas ermidas e nas capelas dos Passos. Durante os anos sessenta e setenta o palace-hotel é objecto de inúmeras intervenções, que acabariam por culminar, nos anos noventa, com o projecto de remodelação da autoria do arquitecto José Paulo dos Santos. Na sua maioria, foram intervenções dirigidas ou fiscalizadas pela Direcção de Edifícios, num período em que o investimento turístico conheceu implementação e desenvolvimento. A Direcção de Monumentos interveio no palace-hotel a partir dos anos noventa, em operações pontuais de restauro interior, nos azulejos da escadaria e nas pinturas murais e sobre tela, do salão e da sala de jantar. O museu e os monumentos militares do Buçaco sofreram obras na década de quarenta e sessenta, sobretudo na primeira, dentro do espírito que caracterizava a época de comemorações, da nacionalidade e da restauração (1140 e 1640), onde o Buçaco, pelo valor histórico que representava, não foi excepção.
Sophia de Mello Breyner ANDRESEN*
A cerca do convento, ou Mata Nacional do Buçaco, pertence um pouco a todos nós. Quem não se recorda dos piqueniques com a família no meio daquele arvoredo, ou das corridas infindáveis com os irmãos e amigos, imaginando histórias e aventuras que nunca aconteceram. Quantos de nós não assistiram a um casamento no palace-hotel ou, simplesmente, passearam naquele bosque à descoberta de fontes, capelas e ermidas que nunca paravam de nos surpreender. Por todas estas memórias, o Buçaco é um pouco nosso, faz parte da nossa infância, do nosso imaginário e das nossas recordações.
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O Convento de Santa Cruz foi o imóvel prioritário ao nível das
Regional de Agricultura da Beira Litoral e a Câmara Munici-
intervenções da Direcção dos Monumentos. Nos anos quaren-
pal da Mealhada8.
ta e sessenta, o convento foi objecto de diversas acções de ma-
Os dois primeiros documentos eram sobretudo planos de acção,
nutenção nas coberturas, nos revestimentos, nas caixilharias e
que incluíam projectos, intenções, ideias, ao mesmo tempo ex-
outros elementos arquitectónicos. Estas intervenções visavam, sobretudo, dotar o imóvel de condições mínimas que possibilitassem a visita de turistas. As intervenções posteriores, que se realizaram a partir dos anos cinquenta, nas capelas dos Passos e nas ermidas, devem muito à persistência do arquitecto Amoroso Lopes3. Terá sido este arquitecto o primeiro a compreender a importância do conjunto e não só os valores dos monumentos classificados, nesta mata. O primeiro mapa do sítio, que incluía a identificação de todo o património construído, foi, aliás, da sua autoria. Referenciando sempre, em cartas que trocava com o director dos Monumentos Nacionais4, que estes outros edifícios, embora não classificados, se encontravam num lastimável estado de degradação, motivou e estimulou de uma forma extremamente eficaz a intervenção do Estado nestes imóveis. Este facto aconteceu em diversas fases e a partir dos anos sessenta. O processo de envolvimento estatal só veio a ser retomado mais tarde, em 1998 e 1999, pela Direcção Regional dos Edifícios e Monumentos do Centro (DREMC), com as intervenções, respectivamente, nos grupos escultóricos das capelas dos Passos e na Ermida de São Miguel5. A gestão e a conservação da mata couberam sempre à Direcção-Geral de Florestas, que se ocupava ainda das inúmeras construções que lhes estavam afectas, como as portas da cerca, as fontes, os muros e as suas instalações. Foi assim, e durante muito tempo, que os guardas florestais repararam os embrechados das fachadas com escória, em
tensos e com demasiados agentes envolvidos. A necessidade de gerir os 105 hectares de mata acabou por cingir-se a documentos que, pela sua complexidade e conteúdos, dificultaram a execução das acções previstas. Foi relevante o facto de não ter sido criado um gabinete no sítio, não se ter estabelecido uma calendarizarão para as acções preconizadas e, sobretudo, não terem sido devidamente considerados e analisados os estudos e avaliações necessários à tomada de decisões. Os planos mencionados, apesar de não terem sido executados, provaram que existia vontade, consciência e, sobretudo, acordo entre as diferentes instituições, em prol da conservação deste lugar. Dos três acordos institucionais acabou por vigorar o último, que pela eficácia e emergência do seu conteúdo serviu de base às intervenções em curso.
substituição da pedra vulcânica, reconstruíram os muros em alvenaria de pedra e conservaram as fontes com o mesmo cuidado e afecto com que tratavam da mata em geral. Durante anos, o equilíbrio e a gestão deste espaço foram garantidos desta forma.
tremamente actual, complexo e difícil, mas que abre novos horizontes aos conceitos de preservação e património culturais. É uma perspectiva mais abrangente, mais completa e, por isso, mais estimulante. Neste caso específico, onde estão presentes valores arquitectónicos e paisagísticos, entre outros, levantam-se, à partida, duas questões de ordem conceptual: como se conserva a natureza que está em permanente mutação? quais os limites para a reabilitação dos imóveis existentes, visto que se alteraram completamente as funções originais dos mesmos? Em diversos sítios, sobretudo arqueológicos e nas paisagens, tem sido adoptada uma metodologia comum para a sua gestão e conservação, os designados management plans. A sua metodologia e aplicação prática têm demonstrado bons resultados, sobretudo em lugares classificados como Património da Humanidade. O esquema é simples e permite, a qualquer momento, aferir os resultados de todo o processo.
Um plano de gestão/conservação para o Buçaco O Buçaco é uma construção humana, fruto da acção do homem no controlo e alteração da natureza. É uma paisagem cultural que, pelo seu significado e extensão, justifica ser preservada. O silêncio e o paraíso que presidiram à sua concepção e construção monásticas subsistem ainda hoje, e são perceptíveis na mata. É um sítio que mantém, apesar das alterações, a autenticidade e o espírito mágico do lugar. A conservação e a gestão de paisagens culturais é um desafio ex-
Os planos Hoje, a realidade da mata é muito diferente da que existia há uns anos atrás. As solicitações são outras, os visitantes aumentaram, a degradação dos imóveis agravou-se, inevitavelmente, motivos mais que suficientes para que a conservação deste conjunto seja repensada em moldes distintos dos que, até então, vigoraram. Conscientes da situação, e de que todo o sistema se altera quando as condições que estiveram na sua origem se modificam, as instituições responsáveis pela mata organizaram-se de forma a gerir o sítio da melhor maneira. Dentro desse espírito surgiram três documentos importantes: a Cooperativa do Buçaco, que continha em anexo um protocolo entre as diferentes entidades envolvidas6; o plano estratégico de gestão e desenvolvimento para a Mata do Buçaco7; o memorando de colaboração entre a DREMC, a Direcção
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Quadro 1 – Processo de planificação para a elaboração de planos de gestão/conservação 9
ESTUDOS E INVESTIGAÇÃO
>
Identificação dos recursos e documentação: definição; evolução histórica e física.
ANÁLISE
>
RESPOSTA
Identificação dos valores Significado cultural do sítio
>
Princípios e políticas
> Objectivos específicos
> Estratégias e responsabilidades
>
METAS
Análise das condições físicas
< > Plano de acção; Implementação.
> Aferição e revisão
> <
>
Identificação da comunidade:
Análise do contexto:
ambiente social; ambiente político; ambiente económico.
situação legal; social/económica; administrativa.
Genericamente, o processo divide-se em três fases: estudos/investigação; análise; resposta. No início, são definidas as metas que se pretendem atingir, esclarecendo, assim, o uso e o fim do plano. Para o caso em estudo, é importante esclarecer por que é importante conservar a mata e preservar uma área desta dimensão. Nesta fase é imprescindível chegar a um consenso sobre os motivos que nos levam a gerir, desta forma, um sítio com estas características, dado que existem diferentes interesses que afectam o uso e a protecção do mesmo. Na fase dos estudos há que compreender a evolução física e histórica do sítio. Torna-se necessário recolher tudo o que se sabe, e o que falta saber, sobre o lugar. A investigação documental, formal e outras têm como objectivos definir o recurso e avaliar a integridade do mesmo. Do mesmo modo que se documenta a evolução físico-histórica do sítio, há que investigar os diferentes ambientes que estão relacionados com o contexto da conservação/gestão. Este estudo permite, ainda, a identificação dos actores sociais e dos agentes. Para o Buçaco, a existência, à partida, de uma cooperativa e de um plano estratégico serão fundamentais para esta fase. A fase de análise compreende, sobretudo, a determinação dos valores, do diagnóstico físico e do contexto, que estão relacio-
Avaliação contínua e adaptação
nados com a conservação do recurso, determinando o processo de resposta no que se refere às políticas e estratégias do plano de acção. O significado cultural do sítio identifica as características que permitem distinguir este sítio de um outro qualquer, bem como os valores que justificam a sua conservação. Por vezes, é costume elaborar-se um documento, designado de “declaração de valores”, essencial na avaliação pretendida. O diagnóstico físico informa da materialidade do recurso e da sua possibilidade em termos de conservação. Poderão ser utilizadas, nesta fase, diversas técnicas de registo e análise do estado físico dos elementos. Para o caso em estudo existirão, seguramente, duas: uma para o património paisagístico e outra para o património construído, duas realidades distintas com problemas físicos também diferentes. A análise do contexto determina os factores que influenciam e limitam a preservação do sítio. É importante saber toda a situação legal do conjunto, as comunidades existentes, o desenvolvimento e as infra-estruturas, a situação social e económica, assim como a complexa administração do lugar. Assim que se encontre identificado o significado cultural e analisadas as restrições impostas pelas condições físicas e de gestão, estão reunidas as condições para serem estabelecidas as políticas e os princípios orientadores para o futuro plano de gestão e
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conservação. Uma política de conservação determina a forma co-
tifiquem novas acções. É importante, nesta fase, a calendariza-
mo o significado cultural pode ser preservado a curto e a longo
ção das actividades pretendidas, a sequência e a duração dos re-
prazos. Nesta fase deverá ser descrito, de forma clara e precisa,
cursos, as pessoas e os grupos envolvidos, os custos e os finan-
por que se deve conservar e como. Também nesta etapa do pro-
ciamentos necessários.
cesso é, ainda, estabelecido o guião que orientará todas as acções presentes e futuras de conservação. Os objectivos são descrições claras e precisas de um resultado que possa ser aferido ou medido. A situação que se pretende atingir deve ser descrita. É o resultado que se pretende alcançar (não as actividades) que, inevitavelmente, estará integrado nos princípios e políticas estabelecidos anteriormente e nas metas individuais e colectivas do plano. As estratégias e as responsabilidades referem-se sobretudo às tarefas específicas que irão cumprir os objectivos estabelecidos. Serão necessárias estratégias diferentes para cobrir a diversidade de aspectos que se encontrem no sítio, como, por exemplo: a gestão dos visitantes, a apresentação do sítio, a manutenção e a investigação, que irão decorrer sempre. Desta forma há que coordenar as diferentes actividades e cooperar com as diferentes instituições envolvidas, que podem ir desde as oficiais até às agências de turismo, só para citar algumas. O desenvolvimento e a implementação do plano de acção implicam passos detalhados e práticos para a execução de cada estratégia. Ele deve ser continuamente renovado e revisto sempre que se atinja ou se cumpra uma determinada tarefa, ou se iden-
A aferição (monitoring) é imprescindível nesta fase do processo. Há que estabelecer um sistema que permita avaliar a eficácia e os resultados que se obtiveram da aplicação do plano. Aferir significa observar, reunir informação e medir o desenvolvimento do plano de acção em relação aos objectivos. Os resultados permitem ajustar e corrigir o plano, assim que se detectem problemas importantes. O essencial não é medir nem informar, mas sim adaptar e corrigir de forma a cumprir os objectivos traçados. Em termos conclusivos, resta acrescentar que um plano não se esgota na sua implementação. A gestão e a conservação são tarefas que requerem continuidade na comunicação, inovação, crítica, análise e adaptação dos diferentes elementos que constituem um plano. A avaliação não está limitada aos dados obtidos pela aferição, pois, seguramente, novas perspectivas irão surgir e o plano estará em constante actualização. É este o desafio e o grande estímulo de um plano desta natureza10.
Maria Fernandes Arquitecta Direcção Regional dos Edifícios e Monumentos do Centro Imagem: DGEMN. S.d.
1999, faziam parte os seguintes organismos: as
administração do Buçaco; a promoção e venda de
BIBLIOGRAFIA
direcções regionais de Agricultura da Beira Litoral
produtos de divulgação e promoção; a
CATELLANOS, Carolina; HOYLE, Ana Maria –
e dos Edifícios e Monumentos do Centro, a
revitalização das estufas; a adaptação das casas de
Conservation management planning for earthen
Direcção-Geral de Florestas, o Instituto Nacional de
guardas, disponíveis, para turismo. O plano foi
architecture: Chan Chan, Perú. Terra 2000,
973 publicado no Diário de Governo n.º 175,
Conservação da Natureza e o Instituto Nacional de
delineado em estreita colaboração com a Escola
8th International conference on the study and
em 18 de Agosto de 1943, e Decreto n.º 2/96
Investigação Agrária, a Escola Superior Agrária de
Beira Aguieira e tinha, como objectivos
conservation of earthen architecture. Tor-
publicado no Diário da República n.º 56,
Coimbra e a Escola Beira Aguieira, a Câmara
fundamentais, a utilização da mata como museu
quay/Devon/United Kingdom. London: Ed. James
de 6 de Março de 1996.
Municipal da Mealhada, as juntas de freguesia e a
natural, virado para o turismo ambiental e cultural
& James (Science Publishers) Ltd., 2000,
Junta de Turismo do Luso, as universidades de
de qualidade, inserido num plano integrado de
pp. 13-18.
nos edifícios do palace-hotel, pela 2.ª Secção
Aveiro e de Coimbra, a Região de Turismo do
acções que visava a valorização da mesma.
GUTIÉRREZ, Maria de la Luz; e outros – “The
de Estudos, e, em 1940, a primeira empreitada
Centro, os Hóteis Alexandre de Almeida Lda., as
8
Memorando assinado em 28 de Fevereiro de 2003.
de conservação para as coberturas do Convento
associações para o Desenvolvimento da Bairrada,
9
“EL ENFOQUE de manejo”. Documentação
de Santa Cruz do Buçaco.
Mondego e dos Jovens Cristãos do Luso, e, por fim,
do Curso PAT 96: Curso Panamericano sobre la
archaeological sites. London: vol. 1, n.º 4, 1996,
a Cooperativa Agrícola da Mealhada.
Conservación y el Manejo del Patrimonio
pp. 209-225.
NOTAS *
Sophia de Mello Breyner ANDRESEN –
A Floresta. 35.ª ed. Porto: Figueirinhas, 2003. 1
2
3
Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 32
Em 1937 surgiram as primeiras intervenções
Luís Amoroso Valgode Lopes, arquitecto chefe
O plano estratégico da Mata Nacional do
de repartição da 4.ª Secção dos Monumentos
7
Nacionais, mais tarde director dos Serviços
Buçaco, elaborado em Setembro de 1999,
de Monumentos do Centro, entre 1980-1983.
management of world sites in remote areas”. In Conservation and management of
Arquitectónico Histórico-Arqueológico de Tierra:
ICCROM – The challenge of cultural landscapes.
Trujillo-Perú. S.l.: Getty Conservation Institute,
Roma: Newsletter 29, June 2003, pp.12-13.
contemplava, em síntese, as dez propostas
1996.
“LA CONSERVACIÓN de Sitios una Cuestion
seguintes: a criação de parques de
10
estacionamento; uma rede de transportes
referentes a planos de gestão e conservação,
Institute Boletin, vol. VII, nº 1, Spring / Summer
alternativos; a definição de rede de percursos
foram extraídos de: “EL ENFOQUE de manejo”.
1992.
fotográficos n.os 01 11 04 0001 – Mata Nacional
pedestres com sinalização e identificação; a
Documentação do Curso PAT 96: Curso
UNESCO – “Critères relatifs a l’inscrition des biens
do Buçaco / Cerca do Convento dos Carmelitas
recuperação do património histórico-cultural
Panamericano sobre la Conservación y el Manejo
culturels sur la Liste du Patrimoine Mondial”
Descalços.
construído, que incluiria circuitos de visitas
del Patrimonio Arquitectónico
[em linha], Patrimoine Mondial. Procédure de
guiadas; a recuperação do Chalé de Santa Teresa
Histórico-Arqueológico de Tierra: Trujillo-Perú.
nomination. [disponível em http//www.unesco.org/
Conselho de Ministros n.º 24/2000, publicado em
para casa de apoio ao visitante; a gestão efectiva
S.l.: Getty Conservation Institute, 1996;
nwhc.fr/pages/doc/mainf5.htm] acesso em
Diário da República, I série B, n.º 107, em 9 de
do arboreto com um centro de formação em
“LA CONSERVACIÓN de Sitios una Cuestion
2003/12/29.
Maio de 2000. A cooperativa foi criada sob a
arboricultura, a instalar na casa de guarda
de Valores”. In Conservation: Getty Conservation
liderança da Direcção Regional de Agricultura da
existente nas Portas de Coimbra; a instalação de
Institute Boletin, vol. VII, nº 1. Spring / Summer
Beira Litoral. Do protocolo, assinado em Março de
um museu florestal no edifício da antiga
1992.
4
João Filipe Vaz Martins, arquitecto e director
dos Monumentos Nacionais entre 1951-1968. 5
6
Elementos retirados dos processos de obras e
Cooperativa de interesse público, Resolução do
MONUMENTOS 20 142
Todos os elementos constantes neste artigo,
de Valores. Conservation”. Getty Conservation
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