Matemática e literatura: alguns caminhos possíveis

June 29, 2017 | Autor: S. Vissicaro | Categoria: Educação Matematica, Ensino Fundamental
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Sociedade Brasileira de Educação Matemática – Regional Espírito Santo X Encontro Capixaba de Educação Matemática Metodologias para o ensino de Matemática na Educação Básica: debates para compreender e intervir

MATEMÁTICA E LEITURA: ALGUNS CAMINHOS POSSÍVEIS Mariana Sales de Araújo¹, Suseli de Paula Vissicaro² ¹Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo, [email protected] 2 Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, [email protected] Resumo: Pretende-se, no referido artigo, discorrer acerca do trabalho com a Matemática, especificamente com a resolução de problemas e fazendo uso do recurso literário. Para tanto, será apresentada uma abordagem do trabalho com o ciclo inicial, que pressupõe como principal objetivo a alfabetização e o letramento dos alunos. Nessa perspectiva, serão propostas sequências de atividades elaboradas por professoras alfabetizadoras, participantes da formação do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, com os livros do acervo de Obras Complementares do PNLD, considerados como importantes ferramentas na integração entre as diferentes áreas do conhecimento, bem como fonte de imaginação e encantamento, inclusive para abordar conteúdos abstratos, lógicos e matemáticos. Assim, com o objetivo de tornar a aprendizagem mais significativa explorando a ludicidade, o referido artigo pretende revelar que é possível integrar literatura e Matemática, sem, contudo, limitar os conteúdos pertencentes a cada uma das áreas do conhecimento. O envolvimento dos alunos nas atividades propostas, assim como o interesse despertado para a resolução de problemas através de atividades lúdicas e desafiadoras, nos faz acreditar que estamos no caminho certo e a pensar em outras possibilidades de integração entre as diferentes áreas do conhecimento.

Palavras-chave: Literatura. Matemática. Alfabetização.

INTRODUÇÃO É possível ensinar matemática a partir da literatura? Acreditamos que sim, considerando a importância que ela tem na Alfabetização e Letramento dos alunos do ciclo de Alfabetização e o papel que desempenha enquanto recurso a ser utilizado pelo professor para diminuir o distanciamento entre as áreas do conhecimento, especificamente da Língua Portuguesa e da Matemática. Assim, o presente trabalho apresenta algumas propostas de sequência de atividades do componente curricular

matemática, envolvendo a Resolução de Problemas

a partir do

trabalho com textos literários, das obras dos acervos complementares do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Objetivos:  Desenvolver o hábito da leitura;  Conhecer a linguagem utilizada em situações-problema;  Vivenciar situações-matemáticas no mercadinho;  Resolver problemas;  Elaborar problemas envolvendo os conceitos trabalhados.

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 Ler, compreender e encontrar diferentes estratégias pessoais para a resolução de situações problema. A partir dos estudos realizados acerca do conteúdo de Matemática, aliado às práticas em sala de aula e das discussões que surgiram com o grupo ao longo do ano de 2014 durante as formações do Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) realizadas no município de São Bernardo do Campo, com duas turmas de professoras alfabetizadoras do segundo e terceiro ano inicial do ciclo de alfabetização, respectivamente, foi proposto que cada professora alfabetizadora elaborasse e aplicasse uma Sequência Didática em sua turma, utilizando os livros disponíveis do Acervo Complementar disponibilizados pelo Ministério da Educação (MEC).Foi solicitado ainda, que essas sequências envolvessem temas relacionados a algum eixo da Matemática, bem como conteúdos de outras disciplinas podendo favorecer a interdisplinaridade com as diferentes áreas do conhecimento e, consequentemente, relacionando-se com a linguagem literária. As propostas elaboradas foram socializadas posteriormente nos grupos e no Seminário Municipal realizado em novembro de 2014 como parte da jornada formativa das professoras, e apresentado neste relato pelas Orientadoras de Estudo que desenvolveram a formação.

O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: a formação em Matemática O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa “é um compromisso formal assumido entre Governo Federal, Distrito Federal, estados, municípios e sociedade de assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os 8 anos de idade, ao final do 3º ano do Ensino Fundamental” (BRASIL, 2014:8), através da garantia ao direito de se alfabetizar e por meio de um investimento na formação dos professores alfabetizadores. Dando continuidade ao trabalho iniciado em 2013, o segundo ano de formação do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa - PNAIC, voltado exclusivamente para professores atuantes no ciclo de alfabetização, tratou da Alfabetização Matemática e das relações destas com outras áreas do conhecimento, bem como da utilização de diferentes recursos: jogos, materiais manipulativos, softwares, brincadeiras corporais, livros literários. Em consonância com o material anterior, que tratou da formação em Linguagem, foi adotado o pressuposto da alfabetização matemática na perspectiva do letramento. Entende-se a Alfabetização matemática como “um instrumento para a leitura do mundo, uma perspectiva que X ENCONTRO CAPIXABA DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA Vitória – ES, Ifes & Ufes, 23 a 25 de julho de 2015.

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supera a simples decodificação dos números e a resolução das quatro operações básicas” (BRASIL, 2014:5). Com a proposta de ampliar as reflexões das práticas e das experiências dos professores auxiliandoos na tarefa de alfabetizar matematicamente seus alunos, o material apresenta “que conceitos e habilidades matemáticas são necessários para que a criança possa ser considerada alfabetizada dentro dessa perspectiva” (BRASIL, 2014:9), apresentando encaminhamentos metodológicos que possibilitem o desenvolvimento dos Direitos de Aprendizagem.

Relações entre literatura e matemática Atualmente, as práticas em sala de aula estão cada vez mais integradas, sobretudo no ciclo de alfabetização. Na perspectiva apresentada no material do PNAIC e que norteia o desenvolvimento deste trabalho, entender a Alfabetização Matemática na perspectiva do letramento impõe o constante diálogo com outras áreas do conhecimento e, principalmente, com as práticas sociais, sejam elas do mundo da criança, como os jogos e brincadeiras, sejam elas do mundo adulto e de perspectivas diferenciadas, como aquelas das diversas comunidades que formam o campo brasileiro (BRASIL, 2014:15).

No ciclo inicial, as coleções de livros didáticos geralmente ficam restritas à Alfabetização e à Alfabetização Matemática, possibilitando que os professores utilizem outros materiais e recursos em suas aulas no trabalho com as diferentes áreas do saber, incluindo a Língua Portuguesa e a Matemática. No caso específico do ciclo inicial, os professores tem à disposição um acervo literário, enviado pelo MEC, que conversa com as diferentes áreas do conhecimento. Nesse sentido, a literatura está presente, inclusive, nas aulas de Matemática, favorecendo tanto os conhecimentos relacionados à língua (alfabetização), quanto os conhecimentos específicos da Matemática. Assim, é possível inferir que o trabalho em ambas as disciplinas passam a ser mais contextualizados e, consequentemente, mais qualificados. A interdisplinaridade é uma ferramenta que permite trabalhar de forma integrada. Ela pode ser entendida, a partir da legislação brasileira “[...] como uma abordagem teórico-metodológica em que a ênfase incide sobre o trabalho de

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integração das diferentes áreas do conhecimento, um real trabalho de cooperação e troca, aberto ao diálogo e ao planejamento” (BRASIL, 2010: 23-24 apud VISSICARO, 2014:31). FAZENDA (1979: 39) complementa esta afirmação, explicitando que “[...] é uma relação de reciprocidade, de mutualidade, um regime de copropriedade que iria possibilitar o diálogo entre os interessados”. Entendemos que ela não é apenas uma integração entre as diferentes disciplinas, mas caracterizase no diálogo entre estas, “destacando a contribuição que cada uma pode conferir para a compreensão do todo e na construção de novas práticas, ampliando seu entendimento” (VISSICARO, 2014:31). Contudo, é necessário ter cuidado em estabelecer os conteúdos pertencentes a cada disciplina, garantindo que mesmo de forma articulada, devem ser trabalhados em suas especificidades. Diante deste panorama, é possível que o professor elabore projetos e sequências didáticas que possam abarcar conteúdos da Matemática com o subsídio literário, e que mesmo apresentando uma linguagem mais subjetiva é passível de encantamento e imaginação, imprescindíveis às crianças. Convém lembrar que o desejável não é o aglomerado de disciplinas em torno de um tema comum, como por exemplo, a resolução de problemas, mas um trabalho que tenha na interdisciplinaridade o eixo integrador. Assim, o trabalho torna-se mais significativo e prazeroso, dando vazão à ludicidade, tão importante nessa etapa do ensino fundamental (ciclo inicial), mas muitas vezes esquecida na rotina. Nessa perspectiva a Literatura tem papel fundamental, pois o professor pode lançar mão desse importante recurso para enriquecer o trabalho com a Matemática, por exemplo. Ao utilizar livros paradidáticos como disparador de conceitos matemáticos, o docente não somente possibilita que o aluno construa hipóteses acerca desses conceitos, mas instiga a sua imaginação, o gosto pela leitura e o desenvolvimento de habilidades linguísticas (falar, ler, escrever, ouvir).

A resolução de problemas e a literatura Os alunos do ciclo inicial tem entre 6 e 8 anos, são crianças que pensam como crianças e que almejamos poder contribuir para ampliar suas possibilidades de entendimento de mundo. Neste sentido, acreditamos que o trabalho com os conteúdos matemáticos, sobretudo com as operações

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deve estar imerso em situações problemas, não se limitando a um trabalho mecânico de resolução da técnica operatória. Segundo SMOLE (200:13) a resolução de problemas é uma “habilidade importante não apenas para a aprendizagem matemática da criança, mas também para o desenvolvimento de suas potencialidades em termos de inteligência e cognição”. Neste sentido, é igualmente importante que ela esteja presente no ensino de matemática. Mas, o que vem a ser um problema? Com base na literatura disponível, compreendemos o problema como toda situação que enfrentamos e não encontramos a solução imediata “que permita ligar os dados de partida ao objetivo a atingir” (SMOLE, 2000:13). Nesta perspectiva, acreditamos que o professor pode lançar mão não apenas dos jogos, em que o aluno utiliza de diferentes estratégias de resolução através da brincadeira, fazendo cálculos; mas também da literatura para a resolução das situações problema, partindo do pressuposto de que é necessário “o entendimento sobre os usos das operações em diferentes contextos sociais” (BRASIL, 2014:5). Assim, a intencionalidade do trabalho pedagógico, através da ludicidade, favorece a sistematização do conhecimento construído, por meio das diferentes atividades integradas e planejadas pelo professor a partir de sua formação. Neste trabalho, apresentaremos a proposta desenvolvida pelas professoras durante as formações do PNAIC integrando a Literatura e a Matemática na resolução de problemas.

Planejando sequências: integrando Literatura e Matemática Dando continuidade à formação em Língua e diante das demandas sociais da atualidade, há cada vez mais a necessidade de trabalhar os conteúdos de forma articulada e integrada. Nessa perspectiva, pedimos para que as professoras alfabetizadoras utilizassem os livros paradidáticos, enviados pelo MEC para planejarem e realizarem as sequências didáticas. Em paralelo, estávamos trabalhando com o caderno quatro da formação em Matemática, que prevê como tema central a resolução de situações – problema.

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Assim, o primeiro passo para a elaboração das sequências de atividades foi a seleção dos livros constantes no acervo de Obras Complementares enviado às escolas e também do acervo disponível na Biblioteca escolar. As professoras do segundo e terceiro ano selecionaram livros para elaboração das atividades, de acordo com o conteúdo planejado para a turma. As Sequências Didáticas foram planejadas a partir de uma estrutura básica, podendo sofrer alterações e modificações em função do livro escolhido. •Leitura do livro; •Exploração oral do texto; •Roda de problemas; •Etapa de construção: jogo; •Vivência e exploração de situações-problema; •Registro da resolução; •Elaboração de outros problemas a partir das atividades realizadas. Um dos livros escolhidos tanto pelas professoras do segundo ano quanto pelas do terceiro foi “Poemas Problemas”, uma vez que estavam trabalhando com este gênero textual em Português e porque seria uma interessante forma de abordagem interdisciplinar, também possibilitando o raciocínio lógico matemático através de propostas de resolução de problemas criativas. Conforme as professoras foram realizando as etapas com as turmas, nos procuravam nos encontros formativos para relatar como o trabalho estava se desenvolvendo e o contentamento em promoverem para seus alunos conteúdos importantes mas que pressupunham o trabalho com a ludicidade, tornando a aprendizagem mais significativa e prazerosa. Observamos a mesma atitude em todas as professoras, que descreviam com entusiasmo o trabalho que estava sendo realizado, integrando a Literatura e a Matemática na resolução de problemas de forma significativa e prazerosa para os alunos. Objetivando ilustrar o trabalho desenvolvido pelas professoras, iremos relatar o trabalho com o livro “Poemas Problemas” e “O pirulito do pato”.

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Descrição da atividade realizada no segundo ano com o livro “Poemas Problemas” O primeiro passo para o início do trabalho foi a roda de conversa para o levantamento dos conhecimentos que as crianças já tinham acerca do assunto, seguida da apresentação do livro. Posteriormente, foram feitos leitura e registro de algumas situações problema propostas no livro com resolução em duplas. Por fim, a professora realizou uma produção coletiva de um poema problema, em que foi possível abordar conteúdos de Língua e Matemática.

Descrição da atividade realizada no terceiro ano com o livro “Poemas Problemas” No terceiro ano o trabalho com problemas se desenvolve de maneira mais sistematizada. Como a professora já estava trabalhando com situações problema com a turma, aguçou a curiosidade dos mesmos através da apresentação do livro, lendo alguns dos poemas problemas. E lançou o desafio de trabalharem com o livro através de um jogo de trilha, no qual os alunos para avançarem para a próxima casa precisavam resolver as situações propostas em formas de poema. A construção das trilhas feita coletivamente em sala de aula, com a turma dividida em grupos, envolveu outros conhecimentos que foram sendo trabalhados com os alunos de forma contextualizada: o conhecimento do jogo, características do mesmo, construção das regras e modo de jogar (texto instrucional), além da leitura e compreensão de texto, e claro, a resolução de problemas.

Figura 1 - Poema Problema Bicharada Machucada .

Fonte: BUENO, Renata. Poemas Problemas. Editora do Brasil, 2012.

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Figura 2 – Trilha do Livro Poemas Problemas.

Fonte: Acervo da Professora.

Descrição da atividade realizada no terceiro ano com o livro “O Pirulito do Pato”. As professoras que desenvolveram e realizaram esta atividade iniciaram com a leitura do título do livro, buscando antecipar os conhecimentos dos alunos sobre o texto, a partir do título. Para iniciarem a leitura do livro propriamente dito, entregaram a cada criança um círculo, representando o pirulito do pato. À medida que liam a história, iam realizando dobraduras com as divisões do pirulito, para resolver o problema dos patinhos. Ao final, questionaram os alunos sobre o que haviam feito, introduzindo o conceito de fração enquanto divisão das partes. A partir do livro realizaram outras atividades envolvendo o conceito de fração e outras situações problema contextualizadas. Figura 3 – Trecho da história: O Pirulito do Pato.

Fonte: MACHADO, Nilson José. O pirulito do pato. Scipione, 2004. X ENCONTRO CAPIXABA DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA Vitória – ES, Ifes & Ufes, 23 a 25 de julho de 2015.

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Considerações finais O presente relato revelou que é possível trabalharmos com a Matemática e a Literatura de forma articulada, respeitando as especificidades de cada área do conhecimento, tornando a prática docente menos fragmentada. A partir da leitura dos livros selecionados pelas professoras, foi possível perceber o envolvimento e a participação dos alunos nas atividades realizadas, bem como o interesse das mesmas (professoras) em planejar propostas diferentes, que motivassem os alunos a querer aprender. A resolução de problemas a partir de textos literários possibilitou a elaboração de atividades desafiadoras, interessantes, que instigaram a participação dos alunos na busca pela resolução, constituindo-se num primeiro passo para a mudança nas práticas de resolução de problemas “tradicionais”, nas quais o aluno limita-se a perguntar: “É de mais, menos, vezes ou dividir?”. Por fim, observando o resultado do trabalho através dos relatos e socializações, acreditamos também termos cumprido nosso papel de Orientadoras de Estudo e também de professoras, na construção de novas práticas e contribuindo para a melhoria na qualidade do trabalho realizado em sala de aula.

REFERÊNCIAS BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Apresentação. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. – Brasília: MEC, SEB, 2014. _____. Diretrizes Curriculares nacionais Gerais para a Educação Básica. Parecer CNE/CEB nª 7/2010, aprovado em 07 de Abril de 2010. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=12992:diretrizes-para-a-educacaobasica BUENO, Renata. Poemas Problemas. Editora do Brasil, 2012. FAZENDA, Ivani C. A. Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro: efetividade ou ideologia? São Paulo: Loyola, 1979. MACHADO, Nilson José. O pirulito do pato. Scipione, 2004. SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ, Maria Ignez; CÂNDIDO, Patrícia. Resolução de problemas. Coleção matemática de 0 a 6. Porto Alegre: ARTMED, 2000. VISSICARO, Suseli de Paula. A construção de uma proposta didático metodológica a partir da história dos instrumentos de navegação marítima portugueses. Dissertação de Mestrado. UFABC, 2014. X ENCONTRO CAPIXABA DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA Vitória – ES, Ifes & Ufes, 23 a 25 de julho de 2015.

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