Maturação de Linfocitos (fácil compreensão)

June 30, 2017 | Autor: Sergio Xavier | Categoria: Immunology, Linfocitos
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Maturação e ativação de linfócitos
Linfócitos T
Seleção começa no Timo, ausência de epitélio tímico causa deficiência em TCD4+ e T CD8+

O rearranjo de TCR ocorre no timócitos CD4-CD8- (duplo-negativo)
Gene que codifica a cadeia beta do TCR é rearranjada
Após a expressão da cadeia beta a cadeia alfa é rearranjada
Após a expressão do TCR os timócitos se tornam duplo positivo cd4+cd8+
Interação TCR com MHC inativa os mecanismos de apoptose
Timócitos que interagem com o MHC classe 1 ou 2 tornam se respectivamente CD-4/CD+8 ou CD+4/CD-8 esse processo elimina os timócitos que não reconhecem o MHC-peptideo(sofre apoptose)

Timócitos que não reconhecem MHC(falta de afinidade) tem morte por negligência
Timócitos com baixa afinidade pelo MHC sobrevivem (1-5%) seleção positiva
Timócitos com alta afinidade pelo MHC-peptídeo (antígeno próprio) sofrem Seleção negativa (apoptose induzida).
Após isso Timócitos CD4 e CD8 interagem com células apresentadores de antígenos no timo.
Linfócitos T maduros reconhecem com baixa afinidade os peptídeos presentes nas moléculas de MHC das apcs no timo.
No timo células epiteliais expressam proteínas próprias de forma promiscua isso ajuda na seleção negativa!!
Fator de transcrição (AIRE) induz a expressão de proteínas próprias de tecidos no timo e a mutação nessa fator causa uma síndrome.
Linfócitos T virgens saem do timo e através dos vasos linfáticos e corrente sanguínea passam pelos órgãos linfáticos secundários.

A entrada dos linfócitos nos linfonodos dependem da interação entre moléculas de adesão dos linfócitos t virgens e a HEV como CD26L/LFA1 e Glycam cd34 e Icam1

A ativação dos linfócitos t ocorrem apenas nos órgãos linfáticos secundários , os sinais necessários para a ativação dos linfócitos t virgem são dados por Apcs e são eles:
Reconhecimento do antígeno/moléculas co estimuladoras/mediadores solúveis
Apcs apresentam antigenos provenientes de diferentes compartimentos celulares para os linf.T: MHC1 apresenta do compartimento citosolico e MHC2 compartimento vesicular.
Interação TCR e MHC-peptideo induz o 1º sinal para ativação do linfócito T.
Na ausência de co estimulação o linfócito se torna anergico (estado de baixa energia)
Ligação do b7 ao CD28 do linfócito permite a secreção de citocinas como a IL2 que atuam como um fator de proliferação e a expressão da IL2R de alta afinidade. Gerando copias idênticas com a mesma especificidade.
Outro ligação é a B7-CD152(ctla4) só que essa estimula a anergia nos linfócitos.
T CD4 auxilia na ativação efetiva da T CD8
Padroes moleculares de carboidratos (Pamp) ativam APCs
Fatores solúveis determinam a diferenciação dos linfócitos t em células T-reg/TH1 ou TH2
Il12 -----linfocito ------TH1 que secreta IFN-gama
IL4------linfocito-------TH2 que secreta IL4/IL5/IL13
Na presença de TGF-beta pode ser gerado Treg que secreta TGF-beta
Na presença de TGF-beta e IL6 -----TH17 que secreta IL17
Ou seja o sinal da apcs fazem com que as células t se tornem células efetoras diferenciadas terminalmente ou de memoria.
Linfócito T cd 4 da origem as células auxiliares que se diferenciam em TH1,TH2,Treg TH17
Linfócito t CD8 tem função citotóxicas. Secretando perforina e gramzima.
Os linfócitos deixam o linfonodo pelo vaso linfático eferente e retornam e retornam ao sangue pelo ducto torácico

Linfocitos B
Anticorpos são os receptores clonais dos linfócitos B que se ligam diretamente ao antígeno. Os receptores são adquiridos na medula óssea
Rearranjo da cadeia pesada ocorre devido interação com as células do estroma. (pro-B)
Associação da cadeia pesada(mi) +leve inibe rearranjo do outro cromosso (estagio pré-B)
Após isso ocorre o rearranjo da cadeia leve
A expressão do receptor (sIgM) inibe o rearranjo dos genes que codificam outras cadeias leves (estagio Linfocito B imaturo)
Linfócito B maduro expressão sIgM e sIgD que possuem a mesma região variável
Linfócito B imaturos sofrem seleção negativa por ter interações com alta afinidade com os antígenos na medula óssea.
Os linfócitos B maduros migram da medula óssea pra órgãos secundários como amidalas, linfonodos, apêndice , baço e placas de peyer e podem recircular pelos vasos linfáticos e sanguíneos
Nos órgão linfoides secundários eles vão para o folículo linfoide primário onde entram em contato com os antígenos.
No baço podem sofrer diferenciação em terminal linfócitos B foliculares, linfócitos B da zona marginal.
Ativação t independente ocorrem resposta a polissacarídeos ou glicolipideos (antígenos polivalentes). Geralmente ocorre um segundo sinal emitido por receptores de proteínas do sistema complemento. Ativação causa a proliferação de Linfocitos B e a diferenciação em células produtoras de anticorpos (plasmócitos) da classe IgM.
Plasmocitos secretam 2000 moleculas de anticorpos por segundo.
Ativação t-dependente necessitam da colaboração dos linfócitos T-CD4+, tem que entrar em contato com o Linfocitos Tcd4+ especifico.
Para a ativação t-dependente é necessário o reconhecimento do antígeno através do sIg e do MHC2 moleculas co-estimuladoras e citocinas produzidas também são essenciais CD40-CD40L, B7-CD28 e citocinas

Troca de isotipo permite que funções distintas sejam executadas pelos mais diversos linfócitos B mantendo a mesma especificidade e essa troca é influenciada por diferentes citocinas
Após a mudança de isotipo os linfócitos B iniciam a proliferação e dão origem aos centros germinativos.
Em 5 dias cada linfócito B da origem a 5000 descendentes
Os centros germinativos não se desenvolvem na ausência de CD40L demonstrando a necessidade da interação com os linfócitos TCD4+
Maturação por afinidade
Mutações ocorrem no gene V que codifica as porções do anticorpo que se liga ao antígeno (CDRs) isto acontece nos centros germinativos
Após a maturação de afinidade alguns linf.B se diferenciam em plasmocitos e outros em células de memoria e respondem rapidamente ao reestimulo com o mesmo antígeno.

Maturação T dependente necessita dos tcd4 e gera a grande variedade de isotipos, diferentes tipos de anticorpos, maturação de afinidade, células b de memoria e resposta secundaria..

Maturação t independente não necessita de tcd4 e gera IgM




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