MEDIADOR E MEDIAÇÃO CULTURAL EM MUSEUS E EXPOSIÇÕES HISTÓRICAS: QUESTÕES E POSSIBILIDADES

July 13, 2017 | Autor: Valéria Alencar | Categoria: Mediação Cultural
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XXII CONFAEB Arte/Educação: Corpos em Trânsito 29 de outubro à 02 de novembro de 2012 Instituto de Artes / Universidade Estadual Paulista __________________________________________________________________

MEDIADOR E MEDIAÇÃO CULTURAL EM MUSEUS E EXPOSIÇÕES HISTÓRICAS: QUESTÕES E POSSIBILIDADES

Valéria Peixoto de Alencar Doutoranda, Instituto de Artes/UNESP [email protected] http://lattes.cnpq.br/3585587871239250

RESUMO O artigo apresenta o projeto de pesquisa de doutorado sobre o trabalho do mediador cultural em museus e exposições históricas. O objetivo principal da pesquisa é analisar como este profissional realiza a mediação cultural em exposições de caráter histórico ao lidar com a cultura visual nesses espaços. O Museu Paulista foi escolhido como estudo de caso por ser um dos primeiros museus históricos brasileiros. Para tanto a pesquisa possui três camadas a serem investigados que não possuem uma hierarquia de importância, mas tecem relações entre si: a história através das imagens, o trabalho do mediador cultural com estas imagens, o trabalho com imagens a partir do ponto de vista dos estudos da cultura visual. Palavras-chave: Mediação cultural, educação em museus históricos, cultura visual

ABSTRACT This article presents a research on the role of the cultural mediator in museums historical and exhibitions. Our main goal is to analyze how this professional performs the cultural mediation work in exhibitions of historical nature while dealing with the visual culture in such places. The “Paulista Museum” has been chosen as case study because it was one of the first Brazilian historical museums. In order to do that, the research has three priority axis of investigation which do not have a hierarchy of importance, although connections are established among them: the history through images, the cultural mediator work with such images and the work with images on the basis of culture visual studies. Key words: Cultural mediation, historical museum education, visual culture

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Vista do Salão de Honra do Museu Paulista. http://www.cultura.sp.gov.br/portal/site/SEC/

Este artigo pretende apresentar minha pesquisa de Doutorado que está sendo desenvolvida no Instituto de Artes da UNESP, na linha de pesquisa Processos artísticos, experiências educacionais e mediação cultural, sob a orientação da professora

Dra.

Rejane

Galvão

Coutinho.

Procuro

tecer

reflexões

e

problematizações sobre o trabalho do mediador cultural em museus e exposições históricas. O objetivo principal é analisar como o mediador neste tipo de instituição realiza o trabalho de mediação cultural ao lidar com a cultura visual presente nesses espaços. O Museu Paulista (MP) foi escolhido como estudo de caso por ser um dos primeiros museus históricos brasileiros. Para tanto a pesquisa possui três camadas a serem investigadas que não possuem uma hierarquia de importância, mas tecem relações entre si de modo a compreender se o pensamento de longa duração atua no processo de mediação, ou seja, se os critérios centenários que nortearam a formação dos museus históricos, tais como a encomenda de pinturas e esculturas de “personagens” da história, se fazem presentes e de que forma. Assim, num primeiro momento buscará analisar como a expografia utiliza as fontes iconográficas, a fim de perceber de que maneira os critérios utilizados na __________________________________________________________________ Federação de Arte Educadores do Brasil / FAEB Site: http://xxiiconfaeb2012.blogspot.com.br/-e-mail: [email protected]

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constituição dos acervos dos museus temáticos de História no Brasil, no início do século XX, ainda influenciam o discurso expositivo do dito museu; de modo que essa camada trata da análise de documentação (relatórios, cartas, imagens etc.) sobre a criação do Museu Paulista. A segunda camada, procura conhecer o programa educativo do Museu Paulista, a partir de entrevistas e observação das atividades de formação dos educadores, assim como do trabalho de mediação com grupos escolares. A terceira camada pretende refletir, a partir da perspectiva dos estudos de cultura visual, sobre o potencial pedagógico das imagens na construção do discurso de uma história oficial com as possibilidades de problematização desse discurso. Assim, neste artigo, procurarei discutir a construção de uma História Nacional a partir da expografia do Museu Paulista e apresentar os procedimentos que estão sendo utilizados na pesquisa de campo.

A expografia do Museu Paulista e a História Nacional através das imagens Dada a riqueza da decoração do salão de honra, alli ficam muito mal collocadas vitrinas comuns; torna-se necessário recorrer a moveis artísticos, decorados em harmonia com o resto da sala, e com os mesmos ornatos. 1 (Affonso Taunay)

O pensamento que norteou a separação dos acervos no final do século XIX e, no Brasil no início do XX, originando os museus temáticos (História Natural, História, Artes), estabelecia critérios que distribuíram as obras de arte em museus ditos Históricos e de Belas Artes. Ainda hoje, é possível perceber os ecos dessa mentalidade nas curadorias e expografias desses museus (MENESES, 2005). O historiador Ulpiano Bezerra de Meneses, ex-diretor do Museu Paulista, diz que “a taxonomia dos museus baseia-se menos em campos do conhecimento ou problemas humanos, do que em categorias de objetos” e que a rigor, todo museu é

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TAUNAY, A. de E. Relatório de atividade referente ao ano de 1924. (p. 15).

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histórico, porém, “o conceito vigente é o de que museu histórico seria aquele que opera „objetos históricos‟” (2005, p.22). O caso do Museu Paulista está sendo estudado nesta pesquisa devido a sua história e importância. O Museu Paulista que de Monumento à Independência Monarquista, Museu de História Natural chegou a Museu Histórico Republicano, como conhecemos hoje, o que ocorreu na administração de Affonso Taunay, que inaugurou a Seção Histórica em 1922 e que apostou no valor pedagógico das imagens para contar a História do Brasil segundo o olhar paulista. Imagens aliadas a objetos que seriam os documentos probatórios das imagens construídas (BREFE, 2005), por exemplo, ao colocar mechas de cabelos da família real próximas às pinturas que os representam, ou uma carta de José de Anchieta na mesma sala da tela “Fundação de São Paulo”. O Museu Paulista possui um acervo exposto que conta com Pinturas Históricas, Retratos, Esculturas, objetos, entre outros elementos. A exposição criada por Taunay em 1922 para comemorar o centenário da Independência e que deu origem à vocação histórica do Museu constitui um dos roteiros de visitação, especialmente do público escolar de oitavo e nono anos, que são a maioria dos visitantes do museu. Foram telas e esculturas encomendadas para contar uma História. Meneses considera que “num museu de arte, uma tela, por exemplo, é documento plástico (...). Já no museu histórico, a mesma tela seria valorizada pelo tema, como documento iconográfico” (2005, p. 22). Contudo, é preciso levar em consideração o olhar de Taunay e seu entendimento para tais “documentos iconográficos”. Se nos reportarmos às pinturas e esculturas presentes no Museu Paulista, foram quase na sua totalidade encomendas feitas por Taunay, seguindo critérios da pintura histórica e de retratos acadêmicos e, com suas exigências e diretrizes, “Taunay utilizou-se, essencialmente, de duas fontes: as fotografias de Militão de Azevedo da cidade de São Paulo, sobretudo as realizadas em 1862, e as aquarelas e os desenhos de Hercules Florence, naturalista francês que participou da expedição Langsdorff em 1826 (...). As duas fontes, fotografia e pintura d’aprèsnature, eram vistas como documentos autênticos, servindo, portanto, de matrizes exemplares para as pinturas encomendadas para o museu. (BREFE, 2005, p. 109). __________________________________________________________________ Federação de Arte Educadores do Brasil / FAEB Site: http://xxiiconfaeb2012.blogspot.com.br/-e-mail: [email protected]

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Sim, documentos autênticos, mas há que se levar em conta a subjetividade do fotógrafo e do artista, não considerada por Taunay que encarava os documentos como sendo carregados de verdade histórica. Vale lembrar de sua abordagem positivista em relação às fontes escritas como portadoras de verdades e, que a fotografia era vista como um registro fiel da realidade, desde meados do século XIX. Assim, a visualidade presente no Museu Paulista, o que Taunay denominava “decoração”, foi sendo construída para que o visitante visse a história nacional pelo prisma das relações com São Paulo: o surgimento do povo brasileiro com a figura de João Ramalho que teve descendentes a partir da convivência com índios Guaianazes que ocupavam São Vicente e São Paulo; o povoamento do Brasil, a partir dos bandeirantes paulistas; o surgimento da nação a partir da cidade, especificamente no Ipiranga2. E, se os museus históricos têm sua origem intimamente ligada à celebração da História Nacional, uma memória eleita por um segmento da sociedade, podemos perceber que “o uso documental das peças é praticamente nulo. Predomina a metáfora, capaz de ilustrar na exposição, conhecimento produzido alhures” (MENESES, 2005, p. 29), no caso, a metáfora da São Paulo, locomotiva da nação, ideia contida no imaginário paulista do início do século XX, época da transformação do Museu Paulista em Museu Histórico, do enriquecimento da cidade em decorrência do dinheiro de cafeicultores paulistas, que impulsionaram a República e, numa espécie de mecenato, contribuíram com essa transformação do Museu. Importante destacar que o edifício foi projetado e construído, ainda na época do Império, com o objetivo de ser um Monumento à Independência. Com sua conclusão em 1890, procurou-se dar um novo destino ao prédio, já que não era

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Ressalto que o edifício do Museu Paulista foi construído no final do Império para ser um Monumento e, vazio, teria um único elemento interno, a pintura de Pedro Américo, Independência ou morte, encomendada especialmente para lá. O monumento foi finalizado e inaugurado no início da República, que acabou por destinar o prédio a função de museu.

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intenção dos republicanos paulistas “recordar” a monarquia. Daí destinar a edificação para abrigar o acervo do Museu do Estado3. Então, inicialmente Museu de História Natural, foi com Affonso Taunay que se iniciou paulatinamente a mudança temática do museu, encomendando pinturas para representarem a História, a “metáfora” como citado por Meneses anteriormente. Mas, qual o significado desta metáfora 90 anos após a criação de Taunay? A exposição construída por ele permanece a mesma e, muitas vezes, a leitura crítica se faz pela ação educativa.

Os mediadores culturais do Museu Paulista: um estudo de caso A ideia de arte ligada à pedagogia e à civilização estava bem de acordo ao projeto civilizatório da jovem nação, independente desde 1822. 4 (Terezinha Franz)

A História do Brasil narrada pelo olhar paulista através de imagens está de acordo com uma das funções do museu para a época da direção de Taunay, como nos apresenta Ana Claudia Brefe: “a questão da visualidade da história também se funda no valor pedagógico que a imagem adquire, sobretudo ao longo do século XIX, como um dos meios mais eficazes de formar o imaginário popular (...) o caráter pedagógico, aliado ao comemorativo, são os dois elementos básicos que definem o papel social do museu e sua utilização política” (BREFE, 2005, p.84).

Segundo os relatórios de atividades do Museu Paulista, escolas visitavam-no desde sempre, mesmo sem a presença de um trabalho específico por parte do museu para o atendimento de grupos escolares ou visitantes em geral. Afonso Taunay também descreve em seus relatórios os atendimentos que ele mesmo fazia, pessoalmente ou por carta, sobre diversos assuntos relacionados ao acervo e à história. Contudo, não é possível identificar se alguns desses consulentes são professores que levariam seus alunos até lá. 3

A tela de Pedro Américo, “Independência ou Morte”, era o único elemento dentro do edifício monumento, foi encomendada especialmente para lá. 4 (FRANZ, 2003, p. 70)

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Cabe ressaltar também, que um serviço educativo oficialmente constituído no Museu Paulista só aconteceu em 2001, com a contratação de uma Educadora e a criação do SAE (Serviço de Atividades Educativas) e, posteriormente a formação de uma equipe a partir de estagiários da USP, já que o Museu pertence à Universidade. Também, é importante refletir sobre o fato de que o Patrimônio Cultural eleito para ser preservado vem cada vez mais sendo incluído nas propostas de atividades curriculares e, como problematiza Imanol Aguirre (2008), qual o significado desse Patrimônio Cultural para as gerações de hoje? Podemos nos questionar, por exemplo, sobre a tela do pintor Pedro Américo, Independência ou morte, incansavelmente reproduzida nos livros didáticos e, ultimamente, questionada e até, ouso dizer, ridicularizada, na tentativa de desmistificar o “herói” e o fato ou mito. O que ela realmente significa hoje, ainda tão imponente no grande salão nobre do Museu Paulista? É importante entender como os educadores/estagiários lidam com estas questões. Por meio de entrevistas e observação participante, procuro investigar como o mediador cultural lida com a Cultura Visual no MP e como se dá o trabalho de arte-educação. A minha pesquisa no SAE/MP se iniciou com uma entrevista semi-estruturada com a Supervisora Técnica, Denise Cristina Peixoto Catunda Marques, que foi a Educadora contratada em 2001 que me referi anteriormente, é ela quem coordena as atividades e a equipe de estagiários de SAE. Após a entrevista iniciei meus trabalhos como observadora participante, neste semestre. É rotina da observação, as reuniões de equipe que acontecem às segundasfeiras, bem como as visitas com grupos escolares, inicialmente alunos da rede estadual que vão ao museu pelo programa Cultura é Currículo da FDE 5. São alunos de oitavo e nono anos e, para essa faixa etária o roteiro de visita é a exposição elaborada por Taunay.

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O Programa Cultura é Currículo da FDE (Fundação para o desenvolvimento da Educação), um conjunto de ações definidas pela Secretaria de Estado de Educação de São Paulo que disponibiliza verba para que as escolas da rede pública possam incluir em suas atividades programas culturais. As visitas a museus e exposições recebe o nome de Lugares de aprender: a escola sai da escola.

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Existem cinco roteiros de visita, pensados a partir do acervo exposto. Os roteiros são indicados para faixas etárias diferentes, tendo como base as sugestões para a disciplina de História que estão presentes nos Parâmetros Curriculares Nacionais. Levando em consideração o perfil desse profissional em pesquisa anterior realizada em meu Mestrado (ALENCAR, 2008) constatei que a formação inicial dos mediadores culturais em museus e exposições de Arte concentra-se nas áreas de Arte e História, e que a formação continuada é extremamente importante nesse trabalho. Assim, pensar de que maneira a formação inicial interfere no olhar às obras de arte expostas nesses espaços, como acontece a formação continuada e se são elaborados recursos didáticos para essa mediação, são problemas para a investigação nesse momento.

As imagens contam histórias? ... estas duas figuras femininas farão excelente efeito estético na galeria de homens. 6 (Afonso Taunay)

Quando Taunay criou a Seção Histórica do MP em 1922, ele deu início ao que ele denominava “decoração”, encomendou pinturas e esculturas para contar uma história. E, hoje, nós podemos repensar essa “decoração”, essa visualidade, o que ela representa, refletir sobre ela como um produto cultural: “ao mudarmos a abordagem da obra de arte para uma perspectiva que a considere como elemento da cultura visual, estamos ampliando nosso modo de olhar, e este poderia ser o primeiro passo na direção de uma educação artística para a compreensão” (FRANZ, 2003, p.156).

Como já disse anteriormente, Taunay soube muito bem como explorar os recursos pedagógicos das telas e esculturas que encomendou para contar uma versão da história do Brasil, para influenciar na construção de um imaginário, de uma memória nacional. Mas e hoje, com a crítica a esse imaginário, a essa versão da história, qual o sentido de sua exposição? Com que olhar, com que 6

(TAUNAY apud BREFE, p.116), ao encomendar os retratos de D. Leopoldina e Maria Quitéria para o Salão de Honra.

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subjetividades estamos lidando hoje ao receber grupos de estudantes no museu para ver a mesma história criada há 90 anos atrás?

Referências AGUIRRE, Imanol. Nuevas ideas de arte y cultura para nuevas perspectivas en la difusión del patrimonio. In: Aguirre, Imanol; Fontal, Olaia; Darras, Bernard; Rickenmann, René. El acceso al patrimonio cultural. Retos y debates. Cadernos da Cátedra Jorge Oteiza: Universidade Pública de Navarra, Espanha, 2008. ALENCAR, Valéria Peixoto de. O mediador cultural. Considerações sobre a formação e profissionalização de educadores de museus e exposições de Arte. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Artes/UNESP, 2008. BARBOSA, Ana Mae, COUTINHO, Rejane Galvão. Arte/educação como mediação cultural e social. São Paulo: ed. UNESP, 2009. BREFE, Ana Claudia Fonseca. O museu paulista: Affonso de Taunay e a memória nacional. São Paulo: editora UNESP, 2005. CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas: o imaginário da República no Brasil. São Paulo: Companhia das letras, 1990. FRANZ, Teresinha Sueli. Educação para uma compreensão crítica da arte. Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2003. GEERTZ, Clifford. A arte como um sistema cultural. In: _____. O saber local. Novos ensaios em antropologia interpretativa. 11. ed. Petrópolis: Vozes, 2009. HERNANDEZ, Fernando. Catadores da cultura visual: transformando fragmentos em nova narrative educacional. Porto Alegre: Mediação, 2007. HOOPER-GREENHILL, Eilean.The educational role of the museum.2.ed. London: Routledge, 1999. LIMA, Solange Ferraz, CARVALHO, Vânia Carneiro de. Cultura visual e curadoria em museus de História. Estudos ibero-americanos. Porto Alegre. v.31, n.2, p. 53-77, dez. 2005. MANGUEL, Alberto. Lendo imagens: uma história de amor e ódio. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. MENESES, Ulpiano T. Bezerra de. Como explorar um museu histórico. São Paulo: Museu Paulista/USP, 1992. _____. A exposição museológica e o conhecimento histórico. In: FIGUEIREDO, Betânia Gonçalves, VIDAL, Dina Gonçalves (org.) Museus. Dos gabinetes de curiosidades ao museu moderno. Belo Horizonte: Argumentum, 2005, p.15-85. RAMOS, Francisco Régis Lopes. A danação do objeto: o museu no ensino de História. Chapecó: Argos, 2004. SCHWARCZ, Lilia Moritz. Os museus etnográficos brasileiros. In: ______ O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil – 1870-1930. São Paulo: Companhia das Letras, 1993, p. 67-98. TAUNAY, Affonso de E. Guia da secção histórica do Museu Paulista. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 1937. VALENTE, Maria Esther. A conquista do caráter público do museu. In: GOUVÊA, Guaracira; MARANDINO, Martha; LEAL, Maria Cristina (orgs.). Educação e museu: a construção social do caráter educativo dos museus de ciência. Rio de Janeiro: Access, 2003. p. 21-45. VIANNA, Heraldo Marelim. Pesquisa em educação: a observação. Brasília: Plano editora, 2003. __________________________________________________________________ Federação de Arte Educadores do Brasil / FAEB Site: http://xxiiconfaeb2012.blogspot.com.br/-e-mail: [email protected]

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Valéria Peixoto de Alencar possui graduação em História pela Universidade de São Paulo (1998) e Mestrado em Artes pelo Instituto de Artes - UNESP (2008). Tem experiência na área de Educação em museus, educação patrimonial e mediação cultural. Cursa Doutorado em Artes pelo Instituto de Artes - UNESP.

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