Memória documental de António da Conceição Neves Cardoso, Ana Gomes da Conceição Neves Cardoso e filhas

July 17, 2017 | Autor: José Rocha | Categoria: Genealogy-Family History
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Memória documental de António da Conceição Neves Cardoso, Ana Gomes da Conceição Neves Cardoso e filhas Leopoldina, Verónica, Genoveva, Jovita, Adelina e Ermelinda

Mansores Junho 2012

Introdução Apresenta-se a transcrição de alguns documentos essenciais para a memória do percurso de vida do casal Neves Cardoso e de suas filhas, família originária de Mansores. São documentos que, assim coligidos, reforçam a memória que dessa família mantêm seus descendentes, os quais se têm reunido fielmente uma vez por ano desde 1980. Este trabalho é dedicado a três dos nossos familiares, que muito contribuíram para a memória da família: - José de Almeida Pereira da Conceição (1900-1994), filho da Verónica, que, entre outros, teve o mérito de guardar alguns interessantes documentos de e sobre seus avós, pais e tias. - António Teixeira Pereira da Conceição (1923-2009), o primeiro familiar que se aventurou a explorar os arquivos e nos presenteou com importantes informações. - José Paulo Castro Borges Neto (1936-2010), que em Silvares (Lousada), no convívio de 28 de Junho de 2009, consciente da sua frágil saúde, se despediu de nós oferecendo-nos o «memorial de família» que escrevera pouco tempo antes. Mansores, 17 de Junho de 2012 José António Rocha [trineto de Verónica]

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António da Conceição [Neves Cardoso] (1816-1879) Nasceu no lugar do Vale, freguesia de Mansores*, a 20-09-1816, sendo batizado na igreja paroquial dois dias depois. Casou em Mansores a 12-08-1862 com Ana Gomes da Conceição, natural da mesma freguesia. Quando casaram tinha ele 45 anos e ela 20 anos. Do casal nasceram seis filhas: Leopoldina, Verónica, Genoveva, Jovita, Adelina e Ermelinda. Faleceu em Mansores a 27-03-1879, com 62 anos, deixando todas as filhas menores e solteiras. Ainda em solteiro, acrescentou ao seu apelido os nomes Neves Cardoso, que não transitaram para nenhuma das filhas. Segundo há memória, exerceu a profissão de ferreiro, em Portugal e no Brasil, onde em solteiro prosperou. Regressando a Portugal, casou, em 1862, nascendo no ano seguinte a primeira filha do casal. Nesse ano de 1863 terá sido terminada a casa de estilo abrasileirado que mandou construir no lugar da Estrada, em Mansores. Nesse mesmo ano de 1863, segundo as atas da Junta de Freguesia, terá assumido a construção do primeiro edifício escolar da freguesia: «em 22 de Fevereiro de 1863 a Junta reúne para determinar o local da sua escola primária, já criada, sendo escolhido o monte maninho das Dornas, entre a Vila e o Casal e estando presente António da Conceição Neves Cardoso oferece-se para a fazer, sendo o pagamento feito um ano depois de acabada ou ficaria a Junta a pagar juros»**. Este edifício escolar foi usado como escola até 1907 e ainda existe, sendo propriedade da Junta de Freguesia, que o está a reconstruir para venda. Além de ferreiro e “construtor civil”, foi proprietário e prosperou muito através da aquisição de terras. * A freguesia de Mansores pertencia, desde 1799, à Vila de Oliveira de Azeméis. Em Abril de 1837 passou a integrar o concelho de Fermedo e, desde Outubro de 1855 até à atualidade, é uma freguesia do concelho de Arouca. O casal Neves Cardoso e suas filhas (à exceção de Verónica) nasceram todos na mesma “freguesia” (Mansores), mas nem todos no mesmo “concelho”. ** Actas da Junta de freguesia. Apud SIMÕES JÚNIOR – Arouca: subsídios para a sua monografia: CLXXXIII. Defesa de Arouca. 27-3-1992, p. 10.

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1816, 22 de setembro (Mansores, Arouca) – Registo de batismo de António da Conceição. Arquivo Distrital de Aveiro – Paróquia de Mansores, liv. 6 (18131835) - PT/ADAVR/PARC13/3/6, fl. 15.

Antonio filho legitimo de Manoel da Conceição e sua mulher Maria Roza do lugar do Valle desta freguesia de Mansores. Neto paterno de Antonio da Conceição e sua mulher Anna Maria da Rocha do lugar do Juncido desta mesma freguesia. Neto materno de Joam Marques, e de Anna Maria do lugar do Valle desta freguesia, nasceo aos vinte dias do mes de Setembro deste anno de mil oito centos e dezasseis e foi baptizado por mim o cura Manoel Moreira Gomes dos Santos aoz vinte e dous do dito mez. Foram seus padrinhos seu tio Joze, solteiro, do lugar do Juncido, e Maria, solteira, filha de Antonio de Araujo, do lugar da Ribeira, o mesmo Antonio de Araujo e Antonio da Conceiçam avó paterno do lugar do Juncido todos da mesma freguesia do que fiz este assento era ut supra. De Antonio da Conceiçam. De Antonio de Araujo. O cura Manoel Moreira Gomes dos Santos.

1878, 5 de junho (Mansores, Arouca) – Testamento de António da Conceição Neves Cardoso. Em cópia. Publicam-se apenas alguns excertos. Arquivo Distrital de Aveiro – Tribunal Judicial da Comarca de Arouca, Inventários orfanológicos, mç. 67, proc. 24, fl. 16.-17 (PT/ ADAVR/TJCARC/82/1826)

Eu, Antonio da Conceição Neves Cardozo, casado, proprietário, do lugar da Estrada, freguesia de Mansorez, comarca d’Arouca, achando-me alguma couza doente e temendo a morte que a todos é certa e a hora incerta, determino fazer meu testamento e dispozição de ultima vontade, o que faço na forma seguinte:

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em primeiro lugar declaro ser verdadeiro christão, catolico, apostolico, romano, em cuja firme fé nasci, tenho vivido e espero viver e morrer, pedindo á Virgem Maria, ao anjo da minha guarda e a todos os santos e santas da corte celestial, sejam meus advogados e intercedam perante a tribuna divina para que meus pecados sejam perdoados e a minha alma vá gozar do Bem Eterno. Dispondo do espiritual determino que meu cadaver seja incerrado em caixão e decentemente conduzido á sepultura eclesiástica com acompanhamento de doze padres, e com os mesmos se lhe faça officio de corpo prezente, e depois mais trez officios de cinco padres cada um. Quero que no dia do meu falecimento, ou do enterro, se digam doze misas por minha tenção, e em louvor, a saber: uma á Senhora da Silva, outra á Senhora das Candeias, outra á Senhora da Ajuda, outra ao meu Anjo da Guarda, outra ao Santissimo Sacramento, outra á sagrada morte e paixão do Senhor, outra a Nossa Senhora do Rozario, outra ao Divino Espirito Santo, outra á Senhora da Boa Morte, outra á Senhora da Hora, outra á Senhora do Amparo, outra ao São Miguel Arcanjo. No dia do meu enterro se darão esmolas aos pobres que ao mesmo concorrerem, oitenta reis a cada um, cuja soma se retrahirá, da quantia de cem mil reis, dividindo-se a quantia [fl. 16v] quantia que ficar pelos pobres mais necessitados d’esta minha freguesia e relacionados […] E dispondo do temporal, declaro […] achar-me legitimamente cazado com dona Anna Gomes da Conceição Neves Cardozo, comigo moradora, para cujo cazamento procedeu escriptura ante nupcial, exarada pelo tabelião José Pinto, da Vila de Arouca, em vinte e nove de Julho de mil oito centos sessenta e doiz, estipulando-se na mesma que o cazamento era feito com incommunicabilidade de bens, prezentes e futuros, dotando eu a dita minha mulher com tres contos de reiz para ella usufruir, na forma da mesma escriptura que aqui rectifico. Do referido matrimonio tenho vivas seis filhas, todas de menor idade, chamadas Leopoldina, Veronica, Genoveva, Jovita, Adelina e Ermelinda, que todas instituo por minhas unicas e universaes [fl. 17] uni-

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versaes herdeiras, inclusive o menino, ou menina que a dita minha mulher traz no ventre, ou que mais der á luz, meus filhos, sendo todos herdeiros com igualdade e toda a minha hirança e haveres de toda a qualidade e natureza […]

1879, 27 de março (Mansores, Arouca) – Registo de óbito de António da Conceição Neves Cardoso. Arquivo Distrital de Aveiro – Paróquia de Mansores, liv. 39 (18691883) - PT/ADAVR/PARC13/3/39, fl. 28, nº 1.

Aos vinte e sete dias do mês de Março do anno de mil oito centos e setenta e nove, ás cinco óras da manhã, em sua casa, no lugar da Estrada desta freguesia de Santa Christina de Mansores, concelho d’Arouca, diocese do Porto faleceu, tendo recebido os sacramentos proprios da santa Madre Igreja, um indeviduo do sexo masculino por nome Antonio da Conceição Neves Cardozo, d’idade de cessenta e tres annos, casado com dona Anna Gomes da Conceição Neves Cardoso, natural d’esta freguesia de Mansores, morador no dito lugar da Estrada, filho legitimo de Manoel da Conceição, ferreiro, e Maria Roza, sem profissão, naturaês d’esta mesma freguesia, o qual fes desposição, deixando filhas, e foi sepultado na Igreja Parochial d’esta mesma freguezia. E para constar lavrei em duplicado este assento, que asigno. Era ut supra. O parocho encomendado Manoel Fernandes Corrêa.

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Ana Gomes da Conceição [Neves Cardoso] (1842-1893) Nasceu no lugar da Avitureira, freguesia de Mansores, a 07-051842, sendo batizada na igreja paroquial oito dias depois, a 15 de Maio. Casou em Mansores a 12-08-1862 com António da Conceição Neves Cardoso, natural da mesma freguesia. Quando casaram tinha ele 45 anos e ela 20 anos. Do casal nasceram sete filhas: Leopoldina, Verónica, Genoveva, Jovita, Adelina e Ermelinda. À data da morte do marido (1879), tinha ela 36 anos e suas filhas respetivamente: 15, 13, 11, 9, 7 e 5 anos. Faleceu em Mansores a 14-03-1893, com 50 anos, deixando solteiras as duas filhas mais novas, de 20 e 19 anos, que viriam a casar poucos anos depois.

1842, 15 de maio (Mansores, Arouca) – Registo de batismo de Ana Gomes da Conceição. Arquivo Distrital de Aveiro – Paróquia de Mansores, liv. 7 (18351843) - PT/ADAVR/PARC13/3/7, fl. 28.

Anna, filha legitima de Antonio Gomes, e de sua mulher Anna Joaquina do lugar de Abitureira desta freguesia de Santa Christina de Mansores, neta paterna de Manoel Gomes e Angelica Maria de Oliveira do dito lugar, e materna de Domingos Francisco Duarte (?) e Maria Francisca do lugar do Cazal. Nasceo no dia sete do mes de Maio do anno de mil e oito centos e quarenta e dous, e no dia quinze do dito mes e anno foi solemnemente baptizada pelo reverendo Manoel Gomes Moreira, natural de Fajoes y de minha licença. Forão padrinhos Antonio Francisco dos Santos e Maria Joaquina mulher de Manuel Francisco dos Santos, ambos do lugar da Matta. Testemunhas, o dito avó Manoel Gomes e Joze de Oliveira do dito lugar de Abitureira, todos desta freguesia de Mansores. E para constar fiz este assento, que

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assignei com as testemunhas. Dia, mês e era ut supra. Manuel Gomes Joze de Oliveira O vigario Joze de Almeida Pereira Cabral e Vasconcellos.

1893, 14 de março (Mansores, Arouca) – Registo de óbito de Ana Gomes da Conceição Neves Cardoso. Arquivo Distrital de Aveiro – Paróquia de Mansores, liv. 49 (1893) PT/ADAVR/PARC13/3/49, fl. 1v-2, nº 3.

Aos quatorze dias do mes de Março do anno de mil oito centos e noventa e tres, ás dés óras da noute, em sua caza no lugar da Estrada desta freguesia de Santa Chrestina de Mansôres, concelho d’Arouca, diocese do Porto falle[fl. 2] faleceu, tendo recebido os sacramentos da santa Madre Egreja, um indeviduo do sexo feminino por nome dona Anna Gomes da Conceiçam Neves Cardozo, d’idade de cincoenta e hum anos, viuva de Antonio da Conceição Neves Cardoso, proprietaria, natural d’esta freguesia, moradora no referido lugar da Estrada, filha legitima d’Antonio Gomes da Silva e Anna Margarida de Jesús, lavradores, naturâes desta referida freguesia de Mansôres, a qual fes desposição, deixando filhas, e vai ser sepultada no adro da Egreja Parochial desta mesma freguesia. E para constar lavrei em duplicado este assento, que asigno. Era ut supra. O parocho encomendado Manoel Fernandes Corrêa.

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Leopoldina Gomes da Conceição (1863-1908) Nasceu no lugar da Estrada, freguesia de Mansores, a 7-12-1863, sendo batizada na igreja paroquial a 17-121863. Casou em Silvares (conc. Lousada) a 09-01-1882 com Manuel Borges da Silva Neto, natural de Silvares. Quando casaram tinha ele 31 anos e ela 18 anos. Do casal nasceram oito filhos: Joaquim, António, Maria da Conceição, José, Adriano, Arnaldo, Ana e Joaquina. Faleceu em Silvares a 30-12-1908, com 45 anos.

1863, 17 de dezembro (Mansores, Arouca) – Registo de batismo de Leopoldina Gomes da Conceição. Arquivo Distrital de Aveiro – Paróquia de Mansores, liv. 11 (18631868) - PT/ADAVR/PARC13/1/11, fl. 5-5v, nº17.

Aos desazete dias do mez de Dezembro do anno de mil oito centos cessenta e tres n’esta Igreja Parochial de Santa Christina de Mansores, concelho de Arouca, diocese do Porto, baptizei solemnemente um individuo do sexo feminino, a quem dei o nome de Leopoldina, e que nasceu n’esta freguezia as tres horas da tarde do dia sete do mez de Dezembro do anno de mil oito centos cessenta e tres, filha legitima de Antonio da Conceição Neves Cardozo, proprietario, natural desta freguezia, e de dona Anna Gomes da Conceição Neves Cardozo, sem profissão, natural da mesma, recebidos e parochianos e moradores no logar da Estrada desta freguesia. Neta paterna de Manoel da Conceição e Maria Roza, e materna de Antonio Gomes da Silva e de Anna

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Margarida de Jesus. Foi padrinho Joaquim da Conceição Neves Cardozo, mestre ferreiro natural desta freguesia, ausente no Rio de Janeiro, Imperio do Brazil, reprezentado por seu bastante procurador Manoel da Conceição, casado, mestre serralheiro do logar da Estrada, desta freguesia, e madrinha dona Maria Roza de Oliveira Moreira, cazada, [fl. 5v] sem profissão, moradora na rua da Luitaia no Rio de Janeiro, Imperio do Brazil, reprezentada por sua bastante procuradora Margarida da Conceição solteira, sem profissão, natural desta freguesia, os quaes padrinhos sei por informação serem os próprios, e conheço pessoalmente os procuradores. E para constar lavrei em duplicado este assento, que depois de ser lido e conferido perante os procuradores, que não asignarão por não saberem ler nem escrever, assignando a rogo Joaquim de Almeida Pereira Cabral solteiro do logar do Cazal desta freguesia, comigo assignou. Era ut supra. Os procuradores Manoel + da Conceição A rogo Joaquim de Almeida Pereira Cabral O abade Ricardo Jose de Souza.

1882, 9 de janeiro (Silvares, Lousada) – Registo de casamento de Leopoldina Gomes da Conceição com Manuel Borges da Silva Neto. Arquivo Distrital do Porto – Paróquia de Silvares, Registos de casamentos, livro 007 (1860-04-22/1883-11-12), fl. 36v, nº 1 (PT/ ADPRT/PRQ/PLSD23/002/0007).

Aos nove dias do mes de Janeiro do anno de mil e oito centos e oitenta e dous, nesta egreja parochial de Sam Miguel de Silvares, concelho de Lousada, archidiocese de Braga* na minha presença compareceram os nubentes Manoel Borges da Silva Netto e Dona Leopoldina Gomes da Conceição, que sei serem os pró* Este foi um dos últimos casamentos celebrados nesta paróquia enquanto sendo da diocese de Braga, pois ainda em 1882 a paróquia passou para a diocese do Porto.

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prios, com todos os papeis do estylo correntes e sem impedimento algum canónico ou civil para o casamento: elle de idade de trinta e um annos, solteiro, natural desta freguesia, aqui baptisado, filho legitimo de Joaquim Borges e Anna de Sousa; e ella de idade de dezoito anos, solteira, natural da freguesia de Santa Christina de Mansores, diocese do Porto, ahi baptizada, filha legitima de Antonio da Conceição Neves Cardoso e Dona Anna Gomes da Conceição Neves Cardoso, os quaes nubentes se receberam por marido e mulher, e os uni em matrimonio, procedendo em todo este acto conforme o rito da Santa madre Egreja Catholica Apostolica Romana. Foram testemunhas presentes, que sei serem os proprios o Padre João Ventura Pereira e o Padre Antonio Ventura Pereira, da vila de Lousada desta freguesia. E para constar lavrei em duplicado este assento, que depois de ser lido e conferido perante os cônjuges e testemunhas, comigo assignaram. Era ut supra. Manoel Borges da Silva Netto Leopoldina Gomes da Conceição Pe. João Ventura Pereira Pe. Antonio Ventura Pereira O Prior Paulino José da Costa Magalhães

1908, 30 de dezembro (Silvares, Lousada) – Registo de óbito de Leopoldina Gomes da Conceição. Arquivo Paroquial de Silvares – Livros de Registos, ano de 1908, registo de óbito nº 29.

Nº 29. Leopoldina Gomes da Conceição. Viuva de Manoel Borges da Silva, proprietário, de Mansores, Arouca, de quarenta e cinco anos, filha de Antonio da Conceição Neves Cardoso e D. Anna Gomes da Conceição Neves Cardoso, falecida em Santo Adrião, a trinta de Dezembro.

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Verónica Gomes da Conceição (1865-1946) Nasceu na freguesia do Santíssimo Sacramento, Rio de Janeiro (Brasil), a 28-11-1865, sendo aí batizada no dia de Natal desse ano. Casou em Mansores a 29-11-1883 com António de Almeida Pereira Cabral, natural de Mansores. Quando casaram tinha ele 26 anos e ela 18 anos e um dia. Do casal nasceram onze filhos, embora apenas nove tenham sobrevivido à infância: António, Maria, Manuel, Alberto, Ermelinda, Inês, José, Joaquim e Joaquina. Faleceu em Mansores a 27-08-1946, com 80 anos.

1865, 25 de dezembro (Santíssimo Sacramento, Rio de Janeiro) – Registo de batismo de Verónica Gomes da Conceição. Em certidão emitida a 2-10-1883, para efeitos do casamento de Verónica Gomes da Conceição, realizado no mês seguinte. Arquivo familiar de José António Rocha – Documento sem cota.

Certifico que a fl. 386v do livro 19 de assentos de Baptismos de pessoas livres d’esta Freguezia acha-se exarado o do theor seguinte: Veronica. Aos vinte e cinco dias do mez de Dezembro de mil oitocentos e sessenta e cinco n’esta Igreja Parochial do Santissimo Sacramento o Reverendo coadjutor Joaquim de Jesus Lima baptizou e poz os santos oleos a inocente Veronica, nascida a vinte e oito de Novembro do anno presente, filha legitima de Antonio da Conceição Neves Cardoso, natural de Portugal, e de Dona Anna Gomes da Conceição Neves Cardoso, também de Portugal, e resi-

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dentes nesta Freguezia; neta paterna de Manoel da Conceição e de D. Maria Roza, e materna de Antonio Gomes da Silva, e de D. Anna Margarida de Jesus. Forão padrinhos Manoel Gomes da Silva e D. Margarida da Conceição Neves Cardoso, representados por José Gomes da Silva Soares, e Manoel Francisco Soares; de que para constar lavrei este assento, que assignei. O cónego cura João José da Silva Pessanha Baptista. Nada mais consta do referido assento, fielmente transcripto. In fide Parochi. Matriz do Santissimo Sacramento, 2 de Outubro de 1883. O coadjutor, P. Eugenio Piainini.

1883, 27 de novembro (Mansores, Arouca) – Contrato de casamento de Verónica Gomes da Conceição com António de Almeida Pereira Cabral. Em certidão emitida no dia seguinte. Publicam-se apenas alguns excertos. Arquivo familiar de José António Rocha – Documento sem cota.

L.º N. 107, fl. 40 a 41 e v. Contracto de casamento que fazem o Snr. Antonio d’Almeida Pereira Cabral e D. Veronica Gomes da Conceição, e doação que ao noivo fazem os paes do mesmo, todos do lugar da Estrada, freguesia de Mansores. Saibam quantos esta publica escriptura de contracto de casamento e doação virem, que no anno do nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil oitocentos oitenta e três, aos vinte e sete dias do mez de Novembro, n’este lugar da Estrada, freguezia de Mansores, do antigo suprimido julgado de Fermêdo, e actualmente da comarca d’Arouca, onde eu Tabelião vim, aqui nas moradas do Snr. José d’Almeida Pereira Cabral, perante mim e testemunhas adiante nomeadas e no fim assignadas compareceram: d’uma parte como noivo o Snr. Antonio d’Almeida Pereira Cabral, solteiro, de maior idade, empregado na lavoura, e com elle seus pães os Srs. (dito) José d’Almeida Pereira Cabral, e

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mulher D. Josefa Henriques de Jesus, proprietarios, moradores e donos d’esta casa, e aquelle seu filho com eles morador; e d’outra parte como noiva D. Veronica Gomes da Conceição, solteira, de menor idade, e com ella sua mãe D. Anna Gomes da Conceição Neves Cardozo, proprietarias (esta viuva), moradoras n’este mesmo lugar da Estrada, todos d’esta freguezia de Mansores, comarca d’Arouca, meus conhecidos, bem como as testemunhas de que dou fé. E pelos noivos foi dito perante mim e as mesmas testemunhas (a noiva com auctorisação de sua mãe): que estavam justos e contractados um com o outro a contrahirem casamento, para o que não são parentes nem conhecem impedimento algum, para o caso de se receberem canonicamente, veem declarar seus [fl. 1v] haveres, com que entram para o casal e regularem o seu futuro, o que fazem na forma seguinte: […] E logo disseram os paes do mesmo noivo, ditos José d’Almeida Pereira Cabral e D. Josefa Henriques de Jesus: que pelo muito gosto e satisfação que téem n’este pactuado casamento, para o caso afirmativo, doam ao noivo seu filho os seus meios terços de todos os seus haveres presentes (raiz) […] [fl. 3] Os noivos ficam obrigados a mandarem fazer a eles doadores os bens d’alma seguintes: cadaveres em caixão fechado, decentemente amortalhados, com acompanhamento de dez padres, com os quais se lhe fará officio de corpo presente, e depois mais dois officios do mesmo numero de padres cada um = uma missa a Nossa Senhora da Silva, no dia de seu falecimento, ou no primeiro que puder sêr = pela alma de cada um d’elles doadores, cincoenta missas […] E darão os noivos aos pobres no dia do enterro de cada doador dezoito mil reis, ou o seu valor em pão e vinho, como melhor convier aos noivos. […]

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1883, 29 de novembro (Mansores, Arouca) – Registo de casamento de Verónica Gomes da Conceição com António de Almeida Pereira Cabral. Arquivo Distrital de Aveiro – Paróquia de Mansores, liv. Livro 27 (1881-1883) - PT/ADAVR/PARC13/2/27, fl. 7-7v, nº 2.

Aos vinte e nove dias do mes de Novembro do anno de mil oito centos oitenta e tres n’esta Igreja Parochial de Santa Chrestina de Mansores, concelho d’Arouca, diocese do Porto, na minha presença comparecerão os nubentes Antonio d’Almeida Pereira Cabral e dona Veronica Gomes da Conceição, os quaês sei serem os proprios com todos os papeis do estilo correntes, e dispensa de publica forma dos documentos de diocese estranha pelo Excellentissimo e Reverendissimo Senhor Doutor Provisor d’esta diocese do Porto, com data de quinze do referido mes e anno, e consentimento da mai da nubente, e sem impedimento algum canonico ou civil para o cazamento. Elle d’idade de vinte e seis annos, solteiro, proprietario, natural e baptizado n’esta freguesia e na mesma parochia e morador, no logar da Estrada, filho legitimo de José d’Almeida Pereira Cabral, proprietario natural desta mesma freguesia e Josefa Henriques de Jesús [fl. 7v] Jesús, empregada no governo domestico, natural da freguesia de Santo Izidorio [sic] de Romariz, concelho da Feira, diocese do Porto. Ella d’idade de dezoito anos, solteira, proprietaria, natural da freguesia do Santissimo Sacramento da cidade do Rio de Janeiro, Imperio do Brasil e na mesma baptisada, parochiana n’esta freguesia de Santa Chrestina de Mansores e na mesma moradora no logar da Estrada, filha legitima d’Antonio da Conceição Neves Cardozo e dona Anna Gomes da Conceição Neves Cardozo, proprietarios, naturaês d’esta mesma freguesia, os quaes nubentes se receberão por marido e mulher, e os uni em matrimonio, procedendo em todo este acto conforme o rito da Santa Madre Igreja Catholica Apostolica Romana. Foram testemunhas presentes, que sei serem os proprios, Antonio Joaquim Moreira, solteiro, proprietario, morador no logar

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das Agras e Manoel Francisco da Rocha, casado, jornaleiro, morador no dito logar da Estrada, ambos d’esta mesma freguesia de Mansores. E para constar lavrei em duplicado este assento que depois de ser lido e conferido perante os conjuges e testemunhas o assigno com os conjuges e uma testemunha e não assigna a outra testemunha por não saber escrever. Era ut supra. Antonio de Almeida Pereira Cabral Veronica Gomes da Conceição Antonio Joaquim Moreira O parocho encomendado Manoel Fernandes Corrêa.

1946, 27 de agosto (Mansores, Arouca) – Registo de óbito de Verónica Gomes da Conceição. Arquivo Paroquial de Mansores – Livros de Registos, ano de 1946, registo de óbito nº 8.

No dia vinte e sete de Agosto de mil novecentos e quarenta e seis, na sua casa no lugar da Estrada, desta paróquia de Santa Cristina de Mansôres, concelho de Arouca, diocese do Porto, faleceu tendo recebido os sacramentos, Verónica Gomes da Conceição, de idade de oitenta e um anos, viúva de António de Almeida Pereira Cabral, doméstica, natural da paróquia do Santíssimo Sacramento da cidade do Rio de Janeiro, Brasil, moradora na mesma casa, filha legítima de António da Conceição Neves Cardoso e de Ana Gomes da Conceição. Foi sepultada catolicamente no cemitério de Mansôres. O pároco Manuel António Fernandes.

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Genoveva Gomes da Conceição [Castro] (1867-1955) Nasceu no lugar da Estrada, freguesia de Mansores, a 15-10-1867, sendo batizada na igreja paroquial a 12 -12-1867. Casou em Vilar de Andorinho (conc. Vila Nova de Gaia) a 26-10-1885 com António Dias de Castro, natural de Vilar de Andorinho. Quando casaram tinha ele 21 anos e ela 18 anos. Do casal nasceram dezanove filhos: Maria da Conceição, António, José, Ana, Manuel, Ermelinda, Ludovina, Maria Conceição, Serafim, Joaquim, Luís, Maria da Glória, Genoveva, Matilde, Erminda, João, Arminda, Maria Adelaide e Joaquim. Faleceu em Vilar de Andorinho a 17-07-1955, com 87 anos.

1867, 12 de dezembro (Mansores, Arouca) – Registo de batismo de Genoveva Gomes da Conceição. Arquivo Distrital de Aveiro – Paróquia de Mansores, liv. 11 (18631868) - PT/ADAVR/PARC13/1/11, fl. 39-39v, nº 15.

Aos vinte e dous, digo doze dias do mez de Dezembro do anno de mil e oito centos cessenta e sete nesta Igreja Parochial de Mansores, concelho de Arouca, diocese do Porto, eu Ricardo Jose de Souza, Abbade da dita freguezia baptizei solemnemente um indeviduo do sexo feminino, a quem dei o nome de Genoveva, e que nasceu n’esta freguesia pelas dez horas da noute do dia quinze do mez de Outubro do dito anno, filha legitima a primeira d’este nome de Antonio da Conceição Neves Cardozo, proprietario, natural do lugar do Valle, e dona Anna Gomes da Con-

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ceição Neves Cardozo, sem profissão, natural do lugar da Avitu [fl. 39v]reira, ambos d’esta freguezia e moradores no lugar da Estrada da mesma freguesia, e parochianos e recebidos, neta paterna de Manoel da Conceição e Maria Roza, e materna de Antonio Gomes da Silva e Anna Joaquina de Jesus. Foi padrinho Jose Tavares Coelho, solteiro, negociante da cidade do Rio de Janeiro, Imperio do Brazil, representado por seu bastante procurador Manoel da Conceição, casado, lavrador do dito lugar da Estrada, que tocou a creança na Pia Baptismal, e madrinha Jose de Almeida Pinto, solteiro, negociante da dita cidade, e Império representado por sua bastante procuradora Joaquina da Conceição, sem profissão, solteira do mesmo lugar da Estrada, que tocou a creança na Pia Baptismal, os quaês todos sei serem os proprios. E para constar lavrei este assento em duplicado, que depois de ser lido e conferido perante os padrinhos não asignarão por não saberem ler nem escrever, e não digo e no acto do baptismo me apresentarão a licença para o Baptismo, e as procuraçoens, e eu o assignei. Era ut supra. O abade Ricardo Jose de Souza.

1885, 26 de outubro (Vilar de Andorinho, Gaia) – Registo de casamento de Genoveva Gomes da Conceição com António Dias de Castro. Arquivo Distrital do Porto – Paróquia de Vilar de Andorinho, Registos de casamentos, livro 022 (1885-01-04/1885-12-15), fl. 11-11v, nº 10 (PT/ADPRT/PRQ/PVNG23/002/0022).

Aos vinte e seis dias do mez de outubro do anno de mil oitocentos oitenta e cinco, n’esta Egreja parochial do Salvador de Villar de Andorinho, concelho de Gaia, diocese do Porto, perante mim o presbytero Antonio de Sá Teixeira Cardoso, Abade da mesma freguesia, compareceram os nubentes Antonio Dias de Castro e Dona Genoveva Gomes da Conceição e Castro, os quaes sei serem os proprios, com certidões de livre e previa denunciação

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n’esta freguesia e na de Mansores, d’este bispado e concelho de Arouca, e com todos os papeis do estylo correntes e sem impedimento algum canónico ou civil para o casamento; elle de idade de vinte e um anos, solteiro, proprietario, natural d’esta freguesia de Villar de Andorinho, baptisado na mesma, e n’ella morador no lugar de Mariz, filho legitimo de Antonio Dias de Castro, natural d’esta freguesia, e de Maria de Castro Neves, também natural d’esta freguesia; e ella de idade de dezoito anos, com consentimento de seu legitimo superior, solteira, proprietaria, natural da freguesia de Mansores, baptisada na mesma, e n’ella moradora no lugar da Estrada, [fl. 11v] filha legitima de Antonio da Conceição Neves Cardoso, natural da mesma freguesia de Mansores, e de Dona Anna Gomes da Conceição Neves Cardoso, natural também da freguesia de Mansores, os quais nubentes se receberam por marido e mulher, e os uni em matrimonio procedendo em todo este acto conforme o rito da Santa Madre Egreja Catholica Apostolica Romana. Foram testemunhas presentes, que sei serem os próprios, José Antonio Tavares, José Dias dos Reis Castro, casados, proprietarios, moradores n’esta freguesia, Antonio Francisco dos Santos, casado, proprietario, morador na cidade do Porto, na rua dos Caldeireiros, e Dona Anna Gomes da Conceição Neves Cardoso, viúva, proprietaria, mãe da cônjuge, moradora no referido lugar da Estrada. E para constar, lavrei em duplicado este assento que depois de ser lido e conferido perante os cônjuges e testemunhas, commigo assignam. Era ut supra. José Antonio Tavares José Dias dos Reis Castro D. Anna Gomes da Conceição Neves Cardoso Antonio Dias de Castro Genoveva Gomes da Conceição e Castro O Abade, Antonio de Sá Teixeira Cardoso

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1955, 17 de julho (Vilar de Andorinho, Gaia) – Registo de óbito de Genoveva Gomes da Conceição Castro. Arquivo Paroquial de Vilar de Andorinho – Livros de Registos, ano de 1955, registo de óbito nº 35.

No dia dezassete de Julho de mil novecentos e cinquenta e cinco no lugar de Mariz desta paróquia de Vilar de Andorinho, concelho de Gaia, diocese de Porto, faleceu tendo recebido os sacramentos, Genoveva Gomes da Conceição, de idade de oitenta e sete anos de idade, natural de Mansores, Arouca, residente nesta [sic] de Vilar de Andorinho, no referido lugar, filha de António da Conceição Neves Cardoso e de Ana Gomes da Conceição, viúva de António Dias Castro. Foi sepultada catolicamente no cemitério desta paróquia. O pároco Joaquim Nunes Pereira de Faria e Sousa.

Jovita Gomes da Conceição (1870-1940) Nasceu no lugar da Estrada, freguesia de Mansores, a 31-01-1870, sendo batizada na igreja paroquial a 25-03-1870. Casou na Paróquia de Nossa Senhora da Vitória (Porto) a 22-08 -1887 com Raimundo de Almeida Leite de Resende, natural de Guisande (conc. Feira). Quando casaram tinha ele 25 anos e ela 17 anos. Do casal nasceram duas filhas: Maria da Conceição e Maria da Anunciação. Faleceu em Guisande a 12-04-1940, com 70 anos.

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1870, 25 de março (Mansores, Arouca) – Registo de batismo de Jovita Gomes da Conceição. Arquivo Distrital de Aveiro – Paróquia de Mansores, liv. 12 (18691874) - PT/ADAVR/PARC13/1/12, fl. 9v-10, nº 3.

Aos vinte e cinco dias do mez de Março do anno de mil oito centos e setenta, nesta Egreja parochial de Santa Christina de Mansores, concelho d’Arouca, diocese do Porto, eu presbytero Jose Rodrigues Alves de Oliveira, encommendado da mesma freguezia, baptizei solemnemente um individuo do sexo feminino, a quem dei o nome de Jovita, que [fl. 10] nasceu nesta freguesia ás onze horas da noite do dia trinta e hum do mez de Janeiro do mesmo anno, filha legitima primeira do nome de Antonio da Conceição Neves Cardozo, e de Anna Gomes da Conceição Neves Cardozo, lavradores, naturaes, recebidos e parochianos nesta freguesia de Mansores, moradores no lugar da Estrada. Neta paterna de Manoel da Conceiçam e Maria Roza, e materna de Antonio Gomes da Silva e Anna Margarida. Foi padrinho Herminigildo Jose da Silva Neto, negociante, solteiro, e madrinha Jose Gomes da Silva, solteiro, ferreiro, ambos da cidade do Rio de Janeiro no Imperio do Brazil, os quaes substituirão por seus procuradores para tocar a recem nascida na pia baptismal, a Manoel da Conceição, casado, lavrador, e a Margarida da Conceiçam, solteira, lavradeira, ambos do lugar da Estrada desta freguezia de Mansores, os quaes todos sei serem os proprios. E para constar lavrei em duplicado este assento, que depois de ser lido e conferido perante os padrinhos procuradores, somente asigno, por elles não saberem escrever. Era ut supra. O encommendado Jose Rodrigues Alves de Oliveira.

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1887, 22 de agosto (Vitória, Porto) – Registo de casamento de Jovita Gomes da Conceição com Raimundo de Almeida Leite de Resende. Arquivo Distrital do Porto – Paróquia de Vitória, Registos de casamentos, livro 058 (1887-01-09/1887-12-25), fl. 68-68v, nº 67 (PT/ ADPRT/PRQ/PPRT15/002/0058).

Aos vinte e dous dias do mez de Agosto do anno de mil oitocentos oitenta e sete n’esta Egreja parochial de Nossa Senhora da Victoria, concelho e diocese do Porto, perante mim o Presbytero José Domingues Mariz, Abade da mesma freguesia, compareceram os nubentes Raymundo de Almeida Leite de Resende, e dona Jovita Gomes da Conceição, os quaes sei por informação serem os próprios, com duas provisões de sua Eminencia o senhor Cardeal Bispo desta diocese, em uma das quaes se concede aos contraentes despensa de proclamos, e na outra é auctorisado o Parocho d’esta freguesia assistir-lhes ao casamento, e com os mais papéis do estylo correntes e sem impedimento algum canonico ou civil para o casamento; elle de idade de vinte e cinco anos, solteiro, lavrador, natural da freguesia de Sam Mamede de Guisande, concelho da Feira, diocese do Porto, baptisado na mesma freguesia, filho legitimo de Antonio Leite de Resende, de Margarida Felizardo de Sam José, ambos naturaes da dita freguesia de Guisande; e ella de idade de desesete anos, auctorisada por sua mãe viuva, proprietaria, natural da freguesia de Santa Christina de Mansores, concelho de Arouca, diocese do Porto, solteira, baptisada na mesma freguesia e nella residente, moradora no logar da Estrada, filha legitima de Antonio da Conceição Neves Cardoso, e de Anna Gomes da Conceição Neves Cardoso, ambos naturaes da dita [fl. 68v] dita freguesia de Mansores; os quaes nubentes se receberam por marido e mulher, e os uni em matrimonio procedendo em todo este acto conforme o rito da Santa Madre Egreja Catholica Apostolica Romana. Foram testemunhas presentes, que sei serem os próprios, Antonio Alves da Silva, casado, serralheiro, morador na rua dos Cal-

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deireiros, d’esta freguesia, e Manoel Maria de Resende Pinto, casado, professor, morador na rua dos Poysos, freguesia de Sam Nicolau, e Antonio Gonçalves dos Santos, casado, ferreiro, morador na rua dos Caldeireiros, os quaes me certificaram a identidade de pessoas dos contraentes, e Anna Gomes da Conceição Neves Cardoso, mãi da nubente. E para constar, lavrei em duplicado este assento que, depois de ser lido e conferido perante os cônjuges e testemunhas, comigo vão assignar. Era ut subra. Raymundo de Almeida Leite de Resende Jovita Gomes da Conceição Antonio Alves da Silva Manoel Maria de Resende Pinto Antonio Gonçalves dos Santos D. Anna Gomes da Conceição Neves Cardoso O Abade José Domingues Mariz

1940, 12 de abril (Guisande, Feira) – Registo de óbito de Jovita Gomes da Conceição. Arquivo Paroquial de Guisande – Livros de Registos, ano de 1940, registo de óbito nº 4.

No dia doze de Abril de mil novecentos e quarenta no logar da Barrosa, desta freguesia de Sam Mamede de Guizande, concelho da Feira, diocese do Pôrto, faleceu tendo recebido todos os sacramentos Jovita Gomes da Conceição, de idade de setenta anos, viúva de Raimundo de Almeida Leite de Resende, natural da paróquia de Mansores, concelho de Arouca desta diocese, moradora no logar da Barrosa desta freguesia, filha de António da Conceição Neves Cardoso e de Ana Gomes da Conceição. Foi sepultada catolicamente no cemitério desta freguesia. O vigário ecónomo: Francisco Gomes de Oliveira.

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Adelina Gomes da Conceição (1872-1950) Nasceu no lugar da Estrada, freguesia de Mansores, a 26-03-1872, sendo batizada na igreja paroquial a 03-08-1872. Casou em Mansores a 15-10-1895 com António de Paiva Soares de Azevedo, natural de Fermedo. Quando casaram tinha ele 27 anos e ela 23 anos. Do casal nasceram três filhos: António, Reinaldo e Manuel. Faleceu em Mansores a 21-11-1950, com 78 anos.

1872, 3 de agosto (Mansores, Arouca) – Registo de batismo de Adelina Gomes da Conceição. Arquivo Distrital de Aveiro – Paróquia de Mansores, liv. 12 (18691874), PT/ADAVR/PARC13/1/12, fl. 27v, nº 13.

Aos tres dias do mes d’Agosto do anno de mil oito centos setenta e dous, n’esta Egreja Parochial de Santa Chrestina de Mansores, concelho d’Arouca, diocese do Porto, eu o Presbytero Manoel Fernandes Corrêa, parocho encomendado da mesma freguesia, baptizei solemnemente a um indeviduo do sexo feminino, a quem dei o nome d’Adelina, que nasceu n’esta freguesia pelas duas óras da manhâ do dia vinte e seis do mes de Março do dito anno, filha legitima, primeira do nome, d’Antonio da Conceição Neves Cardozo e dona Anna Gomes da Conceição Neves Cardozo, proprietarios, naturâes, recebidos e parochianos n’esta freguezia e moradores no lugar da Estrada d’esta freguesia. Neta paterna de Manoel da Conceição e Maria Roza, e materna d’Antonio Gomes da Silva e Anna Margarida de Jesús. Foi padrinho Manoel Moreira da Silva, solteiro, commerciante,

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residente no Rio de Janeiro do Imperio do Brasil, representado por seu bastante procurado [sic] Antonio Gomes da Silva, casado, lavrador, morador no lugar d’Avetureira d’esta mesma freguesia, que tocou a baptisada na Pia Baptismal, e madrinha Antonio Gomes da Silva, solteiro, lavrador, residente no Rio de Janeiro do Imperio do Brasil, representado por sua bastante procuradora Margarida Rosa da Conceição, solteira, lavradeira, moradora no dito lugar da Estrada d’esta freguesia, que tocou a baptisada na Pia Baptismal, os quaês todos sei por mim e por informação serem os proprios. E para constar lavrei em duplicado este assento, que depois de ser lido e conferido perante os procuradores dos padrinhos, comigo assignou somente o procurador do padrinho, e não assignou a procuradora da madrinha, por não saber ler nem escrever. Era ut supra. Antonio Gomes da Silva O parocho encommendado Manoel Fernandes Corrêa.

1895, 15 de outubro (Mansores, Arouca) – Registo de casamento de Adelina Gomes da Conceição com António de Paiva Soares de Azevedo. Arquivo Distrital de Aveiro – Paróquia de Mansores, liv. 60 (1895) PT/ADAVR/PARC13/2/60, fl. 1-1v, nº 1.

Aos quinze dias do mez de Outubro do anno de mil oito centos e noventa e cinco n’esta Egreja Parochial de Santa Chrestina de Mansores, concelho d’Arouca, diocese do Porto, perante mim compareceram os nubentes Antonio de Paiva Soares de Azevedo e dona Adelina Gomes da Conceição, os quaes sei serem os proprios com provisão de dispensa de proclames pelo Eminentissimo e Reverendissimo Senhor cardial Bispo desta diocese, com data do dia nove do referido mes e anno, e sem impedimento algum canonico ou civil para o casamento. Elle de idade de vinte e sete annos, solteiro, estudante da eschola medica do Porto, natural, baptisado e parochiano na freguesia de Fermedo e na

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mesma morador, no lugar de Cabeçaês, filho legitimo de Antonio de Paiva Soares e Joana da Cunha, proprietarios da mesma freguesia de Fermedo, do referido concelho e diocese. Ella d’idade de vinte e tres anos, solteira, proprietaria, natural, baptisada e parochiana nesta referida freguesia de Mansores e na mesma moradora, no logar da Estrada, filha legitima de Antonio da Conceição Neves Cardoso e dona Anna Gomes da Conceição Neves Cardoso, proprietarios, naturais desta mesma freguesia de Mansores [fl. 1v] os quaes nubentes se receberam por marido e mulher, e os uni em matrimonio, procedendo em todo este acto conforme o rito da Santa Madre Igreja Catholica Apostolica Romana. Foram testemunhas presentes, que sei serem os proprios, Joaquim dos Reis Castro Portugal, casado, proprietario, e Domingos Jose de Pinho, casado, lavrador, ambos moradores no referido logar da Estrada desta referida freguesia de Mansores. E para constar lavrei em duplicado este assento que, depois de ser lido e conferido perante os conjuges e testemunhas, comigo assignam. Era ut supra. Antonio de Paiva Soares d’Azevedo Adelina Gomes da Conceição Joaquim dos Reis Cas Portogal Domingos Jose de Pinho O parocho encomendado Manoel Fernandes Corrêa.

1950, 21 de novembro (Mansores, Arouca) – Registo de óbito de Adelina Gomes da Conceição. Arquivo Paroquial de Mansores – Livros de Registos, ano de 1950, registo de óbito nº 16.

No dia vinte e um de Novembro de mil novecentos e cincoenta, na sua casa no lugar da Estrada, desta paróquia de Santa Cristina de Mansôres, concelho de Arouca, diocese do Porto, faleceu

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tendo recebido o sacramento da Extrema-Unção, Adelina Gomes da Conceição, de idade de setenta e oito anos, viúva de António de Paiva Soares de Azevedo falecido na paróquia de Fermêdo deste concelho e diocese, doméstica natural desta paróquia e nela moradora na mesma casa, filha legítima de António da Conceição Neves Cardoso e de Ana Gomes da Conceição. Foi sepultada catolicamente no cemitério de Mansores. O pároco Manuel António Fernandes.

Ermelinda Gomes da Conceição [Santos] (1873-1950) Nasceu no lugar da Estrada, freguesia de Mansores, a 20-12-1873, sendo batizada na capela de Nossa Senhora do Rosário dessa paróquia a 28-02-1874. Casou em Mansores a 08-06-1896 com Serafim Martins dos Santos, natural de S. Pedro do Paraíso (conc. Castelo de Paiva). Quando casaram tinha ele 27 anos e ela 22 anos. O casal não teve descendência. Faleceu em Santa Eulália (conc. Arouca) a 01-11-1950, com 76 anos, poucos meses após o marido, que falecera a 2 de Fevereiro do mesmo ano.

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1874, 28 de fevereiro (Mansores, Arouca) – Registo de batismo de Ermelinda Gomes da Conceição. Arquivo Distrital de Aveiro – Paróquia de Mansores, liv. 12 (18691874) - PT/ADAVR/PARC13/1/12, fl. 38v-39, nº 3.

Aos vinte oito dias do mes de fevereiro do anno de mil oito centos setenta e quatro na capella de Nossa Senhora do Rozario no lugar da Villa, que está servindo d’Egreja Parochial d’esta freguesia de Santa Chrestina de Mansores, concelho d’Arouca, diocese do Porto, baptizei solemnemente a um indeviduo do sexo feminino, a quem dei o nome d’Ermelinda, que nasceu n’esta freguesia ás cinco óras da tarde do dia vinte do mes de Dezembro do anno de mil oito centos setenta e tres, filha legitima, primeira do nome, d’Antonio da Conceição Neves Cardozo e dona Anna Gomes da Conceição Neves Cardozo, proprietarios, naturâes, recebidos e parochianos n’esta freguezia de Mansores e moradores no lugar da Estrada d’esta freguesia. Neta paterna de Manoel da Conceição e Maria Roza, e materna d’Antonio Gomes da Silva e Anna Margarida. Foi padrinho João Pereira da Silva Monteiro, cazado, commerciante, residente no [fl. 39] Rio de Janeiro do Imperio do Brasil, representado por seu bastante procurador Manoel Francisco dos Santos, casado, lavrador, morador no lugar da Costa d’esta mesma freguesia, que tocou a baptisada na Pia Baptismal, e dona Filomena Roza dos Santos Moreira, cazada, empregada no governo de sua casa, moradora na rua de sam pero da cidade do Rio de Janeiro do Imperio do Brasil, representada por sua bastante procuradora Margarida Rosa da Conceição, solteira, lavradeira, moradora no dito lugar da Estrada d’esta freguesia, que tocou a baptisada na Pia Baptismal, os quaês todos sei por mim e por informações serem os proprios. E para constar lavrei em duplicado este assento, que depois de ser lido e conferido perante os procuradores dos padrinhos, comigo o não assignarão por não saberem ler nem escrever. Era ut supra. Antonio Gomes da Silva O parocho encommendado Manoel Fernandes Corrêa.

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1896, 8 de junho (Mansores, Arouca) – Registo de casamento de Ermelinda Gomes da Conceição com Serafim Martins dos Santos. Arquivo Distrital de Aveiro – Paróquia de Mansores, liv. 61 (1896) PT/ADAVR/PARC13/2/61, fl. 2v-3, nº 3.

Aos oito dias do mes de Junho do anno de mil oito sentos e noventa e seis n’esta Egreja Parochial de Santa Chrestina de Mansores, concelho de Arouca, diocese do Porto, na minha presença compareceram os nubentes Serafim Martins dos Santos e dona Ermelinda Gomes da Conceição, os quaês sei serem os proprios com provisão de dispensa de proclames pelo Eminentissimo e Reverendissimo Senhor cardial Bispo desta diocese, com data do dia seis do referido mes e anno, e sem impedimento algum canonico ou civil para o casamento. Elle de idade de vinte e sete annos, solteiro, medico serurgico, natural e baptisado na freguesia de Sam Pedro de Parizo [sic], concelho de Paiva, morador na de Salvador de Burgo, concelho de Arouca, ambas desta diocese do Porto, filho legitimo de Francisco Martins dos Santos e Generoza Soares, também conhecida pelo nome de Generoza Moreira Lopes Soares, proprietarios, ambos da referida freguesia de Paraizo, e ella de idade de vinte e dous annos, solteira, proprietaria, natural, baptisada e parochiana nesta referida freguesia de Mansores e na mesma moradora, no lugar da Estrada, filha legitima de Antonio da Conceição Neves Cardozo e dona Anna Gomes da Conceição Neves Cardozo, proprietarios, naturaês desta mesma freguesia de Mansores os quaês nubentes se receberam por marido e mulher, e os uni em matrimonio, procedendo em todo este acto conforme o rito da Santa Madre [fl. 3] Madre Igreja Catholica Apostolica Romana. Foram testemunhas presentes, que sei serem os proprios, Antonio de Almeida Pereira Cabral, casado, proprietario, e Augusto dos Reis Castro Portugal, solteiro, empregado na lavoura, ambos moradores no referido lugar da Estrada desta referida freguesia de Mansôres.

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E para constar lavrei em duplicado este assento que, depois de ser lido e conferido perante os conjuges e testemunhas, comigo o assignam. Era ut supra. Serafim Martins dos Santos Ermelinda Gomes da Conceição Por omissão do falecido parocho, com autorização superior, devidamente certificado, encerro este assento. Mansorez, 20,5,97. O parocho Pe. Antonio Gomes Moreira.

1938, 31 de julho (Murça, Arouca) – Testamento de Ermelinda Gomes da Conceição Santos. Arquivo familiar de José António Rocha – Documento sem cota.

Em nome de Deus, amen. Eu, Ermelinda Gomes da Conceição Santos, casada, maior, doméstica, natural da freguesia de Mansores, concelho de Arouca, e residente na Quinta de Murça, da freguesia de Santa Eulália, do mesmo concelho, estando em meu perfeito juizo e livre de toda e qualquer coação, resolvo fazer o meu testamento, como disposição da minha ultima vontade, pela forma seguinte: Declaro que professo a Religião Católica Apostólica Romana e nela espero viver e morrer, invocando o patrocinio de Nossa Senhora, de São José, do meu Anjo da Guarda e dos meus Santos protectores, para o transe da minha última hora; Que sou filha legitima de António da Conceição Neves Cardoso e de Dona Ana Gomes da Conceição Neves Cardoso, já falecidos, e casada em primeiras núpcias, com comunhão de bens, com Serafim Martins dos Santos, médico, maior, residente na dita Quinta de Murça, de cujo matrimónio não existem descendentes; Que não tendo, pois, ascendentes nem descendentes vivos que, por fôrça de direito, hajam de me suceder, posso por isso dispor livremente da [fl. 1v] minha meação dos bens do casal, o que faço dividindo-a em cinco partes iguais e deixando uma parte aos

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filhos da minha irmã Dona Leopoldina Gomes da Conceição, já falecida, moradora que foi em Santo Adrião, do concelho de Lousada; outra parte aos filhos da minha irmã Dona Genoveva Gomes da Conceição Castro, viuva, residente na freguesia de Vilar de Andorinho, concelho de Vila Nova de Gaia; outra parte aos filhos da minha irmã Dona Jovita Gomes da Conceição, viuva, residente na freguesia de Guizande, concelho de Vila da Feira; outra parte aos filhos de minha irmã Dona Verónica Gomes da Conceição, viuva, e outra parte aos filhos da minha irmã Dona Adelina Gomes da Conceição, viuva, ambas estas residentes na dita freguesia de Mansores, ficando cada uma das minhas quatro ditas irmãs ainda vivas usufructuária da parte dos bens relativa aos respectivos filhos depois do falecimento do meu marido, porque o usufructo vitalício de todos os meus bens deixo-o a meu marido, doutor Serafim Martins dos Santos, com a obrigação de êste fazer as despesas do meu funeral, que quero seja modesto, sem pompa, com oficio e [fl. 2] missa de corpo presente, mandando distribuir aos pobres no dia do meu enterro as esmolas que entender. Aos filhos de cada uma das minhas ditas cinco irmãs, por mim contemplados, imponho a obrigação de mandarem celebrar, dentro do praso de um ano após o meu falecimento, vinte missas, sendo quinze por minha alma e cinco pelas almas de meus pais; e todos os filhos das minhas referidas cinco irmãs aqui contempladas mandarão celebrar após a minha morte e em dias consecutivos, trinta missas a São Gregório, aplicadas pela minha alma, e mandarão distribuir cem escudos pelos pobres mais necessitados da dita freguesia de Mansores, cem escudos pelos da dita freguesia de Santa Eulália e cem escudos pelos da freguesia e vila de Mourão, onde vários anos residi. Se algum dos herdeiros repudiar a herança, passa esta para os outros herdeiros, com os mesmos encargos a que era obrigado o que a repudiou. Nomeio para meus testamenteiros os meus sobrinhos e afilhados: José de Almeida Pereira Cabral*, filho de minha irmã Verónica, e José Gomes Dias de Castro, filho de minha irmã Genoveva, aos quais rogo queiram incumbir-se, no * Na verdade, trata-se de José de Almeida Pereira da Conceição (1900-1994).

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todo, [fl. 2v] do cumprimento e disposição da minha ultima vontade, legando a cada um a quantia de mil escudos. Por esta disposição testamentária revogo qualquer outra que tenha feito com data anterior. E por na presente ocasião ter dificuldade em escrever, pedi ao Padre António Brandão, pároco da freguesia de Cedofeita, que por mim escrevesse este meu testamento, que depois de por mim ser lido e ratificado, vou datar e assinar. Em tempo, declaro ainda que a nomiação que atraz faço, para meus testamenteiros, dos meus referidos sobrinhos José de Almeida Pereira Cabral e José Gomes Dias de Castro, é válida somente se à data do meu falecimento já tiver morrido meu marido Doutor Serafim Martins dos Santos; porque se êste for ainda vivo, será êle unicamente o meu testamenteiro, com o encargo de mandar celebrar por minha alma a missa do sétimo dia após o meu falecimento, mandando distribuir esmolas, segundo a sua vontade, aos pobres que assistirem a essa missa. Murça, Arouca, 31 de Julho de 1938 Ermelinda Gomes da Conceição Santos.

1950, 1 de novembro (Santa Eulália, Arouca) – Registo de óbito de Ermelinda Gomes da Conceição Santos. Arquivo Paroquial de Santa Eulália – Livros de Registos, ano de 1950, fl. 5v, registo de óbito nº 20. No dia primeiro de Novembro de mil novecentos e cincoenta no lugar de Murça, desta paróquia de Santa Eulália, concelho de Arouca, diocese do Porto, faleceu apenas tendo recebido o sacramento da Extrema-Unção Ermelinda Gomes da Conceição Santos, de setenta e sete anos de idade, viúva de Serafim Martins dos Santos, natural da paróquia de Mansôres, deste concelho, residente nesta paróquia, no lugar onde faleceu, filha de António da Conceição Neves e de Ana da Conceição Gomes. Foi sepultada catolicamente no cemitério desta paróquia. O pároco Pe. José Augusto Rodrigues Pinho.

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