Metodologia Científica: Metodologia de Investigação - Fundamentos Básicos Scientific Methodology: Research Methodology - Basics Fundamentals

Revista Brasileira de Teleodontologia

25

Metodologia Científica

Metodologia Científica: Metodologia de Investigação – Fundamentos Básicos Scientific Methodology: Research Methodology - Basics Fundamentals

Cássio José Alves de SOUSA 2 Marco Aurélio VERSIANI 3 Luiz Carlos PARDINI

1

______________________________________________________________________________________ SOUSA CJA, VERSIANI MA, PARDINI LC. Metodologia Científica: Metodologia de Investigação – Fundamentos Básicos Rev Bras Teleodonto 1(1):p.25-32, jan./ fev., 2005

RESUMO Os autores apresentam modelo pedagógico de ensino e de aprendizado em “Metodologia Científica” no contexto da Instituição e da Legislação Brasileira (Leis, Normativas e Resoluções). O objetivo principal é capacitar o aluno (Cirurgião-Dentista) para as habilidades e as competências profissionais em “Metodologia Científica”. DESCRITORES Ensino, Aprendizado, Pedagógico, Didática, Cirurgião-Dentista, Educação, Metodologia Científica.

ABSTRACT The authors present pedagogical model of teaching and learning in "Scientific Methodology" in the context of the institution and the Brazilian Legislation (Laws, Resolutions and Normative). The main goal is to train the student (Dentist) for the skills and professional skills in "Scientific Methodology." KEYWORDS Teaching, Learning, Pedagogic, Didactics, Dentist, Education, Scientific Methodology

__________ 1

Doutor em Odontologia (Reabilitação Oral) Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Odontologia de Uberlândia Docente da Disciplina de Endodontia Brasil

2

Mestre em Odontologia (Endodontia) Associação Brasileira de Odontologia Uberlândia (ABO) Coordenador Pedagógico do Departamento de Endodontia Docente do Curso de Especialização (Endodontia – ABO) Associação Brasileira de Odontologia (Minas Gerais) Uberlândia Brasil

3

Livre Docente em Odontologia (Radiologia) Universidade de São Paulo (USP) Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP) Docente dos Programas de Pós-Graduação da FORP Disciplina Metodologias e Dinâmica do Ensino em Odontologia

INTRODUÇÃO Atualmente no Brasil, neste século XXI, as descoberta e as inovações tecnológicas desenvolvidos como atividade de pesquisa (atividades acadêmicas), realizadas nas Instituições de Ensino Superior (Universidades, Faculdades, Centros Especializados e Multicentros Interdisciplinares de Pesquisa) devem ser divulgadas e, seguramente, constituem as contribuições para melhoria da realidade social dos pais.

No Brasil, no Curso de Odontologia (Instituição de Ensino Superior), a divulgação científica contribui para a formação acadêmica e deve ser disponibiliza todas as condições tecnológicas para as efetivações das atividades teóricas e práticas (laboratorial e clínica) com a inserção das novas tecnologias visando a divulgação dos conhecimentos técnicos e científicos atualizados (Educação Continuada).

ISSN 1809 0745

SOUSA CJA, VERSIANI MA, PARDINI LC. Metodologia Científica: Metodologia de Investigação – Fundamentos Básicos.

Foram realizadas as consultas na Biblioteca Central do Campus de Ribeirão Preto (Universidade de São Paulo - Brasil) tendo como meta as atualizações das informações científicas. A pesquisa das Referências Bibliografias referentes ao tema foram baseadas nos “descritores”: (Metodologia Científica, Trabalho Científico e Pesquisa Científica e Investigação Científica). As referências foram catalogadas para dar embasamento na formatação e na formulação do artigo científico para a publicação. Paralelamente foram consultadas as referências “database” junto a WEB: Biblioteca da USP: http://www.bcrp.pcarp.usp.br. MEDILINE: http://www.bireme.br NLM: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/ PODAE: http://podae.forp.usp.br Teleodontologia: http://teleodonto.forp.usp.br/ Na Revisão da Literatura (Revista da Literatura) o termo (expressão) “Metodologia Científica” pode parecer para o iniciante (alunos de Graduação e PósGraduação) ou recém interessado (profissionais), fonte de “preocupação”, mas é fundamental iniciar com os conhecimentos e os procedimentos básicos objetivando a “Investigação Científica” (PARDINI,1985,1987). O Método Científico é um processo, uma atividade de experimentação utilizada para “responder” às perguntas (as hipóteses) e as observações sobre um “determinado tema”. Portanto, se você leitor é um aluno em atividade acadêmica (Graduação) ou profissional que está ampliando os seus conhecimentos mediante os cursos de complementação profissional (Atualização, Aperfeiçoamento e Especialização) ou de PósGraduação (ou Programa de Pós - Graduação) e tem que desenvolver uma atividade que requeira o “Método Científico”, existe a real necessidade de aplicar os procedimentos básicos para elaborar, planejar, organizar e desenvolver uma investigação científica (Trabalho Científico – Artigo Científico). Cumpre enfatizar que, atualmente, no Brasil, tendo as devidas considerações, a “Metodologia Científica” tem como sinalizador das condutas e dos procedimentos estabelecidos e definidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, para elaboração de “Trabalhos Científicos”. Estas normativas têm sido aplicadas nos Curso de Graduação em atividades relacionadas com: Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), Seminários e na apresentação das Aulas Teóricas, sendo que, em função do “Projeto Pedagógico” do Curso de Graduação observa-se a presença da “Disciplina de Metodologia Científica” como parte integrante da “Grade Curricular”. Nos Programas de Pós-Graduação quando da confecção dos trabalhos de Dissertação (Mestrado) e de Tese (Doutorado) é de fundamental importância os conhecimentos sobre a “Metodologia Científica”, sendo que, alguns Programas de Pós-Graduação oferecem a Disciplina de Metodologia Cientifica com parte dos requisitos necessários para o desenvolvimento e apresentação do trabalho de conclusão. No Brasil, atualmente, o Conselho Federal de Odontologia exige que os “Cursos de Especializações” tenham a Disciplina de Metodologia Científica como atividade obrigatória. Rev Bras Teleodonto 1(1):25-32, jan./ fev., 2005

26

METODOLOGIA CIENTÍFICA A proposta deste artigo científico é apresentar orientações (modelo pedagógico) de ensino e de aprendizado em “Metodologia Científica” no contexto da Instituição e da Legislação Brasileira (Leis, Normativas e Resoluções), portanto, capacitando o aluno ou profissional (Cirurgião-Dentista) para as habilidades e as competências em “Investigação Científica”. As orientações sobre as estruturas deste artigo científico sinalizam como um “modelo” para o desenvolvimento e a apresentação de trabalho científico, contribuindo para o ensino e aprendizado do aluno (Graduação e Pós-Graduação), mediante as abordagens pedagógicas (Projeto Pedagógico) da Instituição Superior que poderá determinar o “perfil” profissional do aluno com sólida formação técnica e científica embasada na formação humanística e ética. Estes conteúdos educacionais devem orientar para as atividades científicas. Portanto, estas orientações visam promover a atuação do aluno (aprendiz) com ênfase na “Metodologia Científica” (Metodologia de Investigação). Entretanto, pode ser observado nas publicações (impressas ou online) que os periódicos científicos introduzem regras (Normas de Publicação) e conceitos, em função da formatação dos “meios de divulgações”, impresso (revistas científicas) ou visuais (vídeos). Cumpre enfatizar que, apesar dos conceitos e fundamentos teóricos as atividades práticas constituem fator indispensável para estimular o aluno (aprendiz) a executar os conhecimentos para pesquisar as respostas de suas inquietações com motivação para encontrar o cominho para as atualizações das inovações tecnológicas e os embasamentos teóricos das informações (rigores técnicos e científicos). Atualmente, neste século XXI, em função da quantidade e da qualidade das informações disponíveis impressas e “online”, o professor (condutor e facilitador do ensino) deve orientar o aluno (aprendiz) para a busca dos seus próprios conhecimentos com os devidos critérios, disponibilizando para o estudante um conjunto de instrumentos pedagógicos auxiliares, tendo como meta, alcançar os objetivos da Instituição (Universidade, Faculdade, Centro de Pesquisa ou Associação de Classe). Portanto, este artigo científico pretende contribuir para facilitar o ensino e o aprendizado da “Metodologia Científica” quando estiver relacionado com a confecção e elaboração de relatório e de projeto de pesquisa, sendo que, é aconselhável, a medida do possível as consultas das normativas elaboradas pelas entidades, onde serão desenvolvidas todas as atividades relacionadas com as pesquisas (por ex., Comitê de Ética). Metodologia Científica: Metodologia de Investigação Na Literatura Científica, apesar das devidas considerações sobre os procedimentos sobre “Metodologia Científica” existe a real necessidade de explicitar um modelo de conduta e procedimentos para realizar estes procedimentos. ISSN 1809 0745

SOUSA CJA, VERSIANI MA, PARDINI LC. Metodologia Científica: Metodologia de Investigação – Fundamentos Básicos.

A proposta deste artigo científico (’Metodologia Científica), porém não se encerrará apenas nesta publicação, cabendo aos pesquisadores sempre realizarem as atualizações dos seus conhecimentos, técnicos e científicos, mediante a Educação Continuada. O Método Científico é uma forma de realizar uma atuação do pesquisador quando deseja perguntar e responder questões científicas sobre determinado tema, tornando a fazer observações, as constatações e as experiências a procura dos esclarecimentos. Para facilitar o entendimento, didaticamente, pode-se dividir em etapas ou fases o ensino e o aprendizado da “Metodologia Científica”, sendo que, estas divisões são esclarecedoras podendo ocorrer mudanças e divergências, entre os pesquisadores, em função de sua atuação e/ou carreira profissional (atividade como pesquisador). Entretanto, existem muitas etapas, porém distintas ou interligas que podem ser enumeradas, em uma seqüência didática: CONSIDERAÇÕES Inicialmente deve-se ter em consideração quais são o objetivo (“foco principal”) que norteia a Metodologia Científica contribuindo com as formações para o aluno (Graduação e/ ou Pós-graduação) mediante os procedimentos técnicos e científicos atualizados e de fácil acesso. As disposições e as estruturações para o desenvolvimento da “Metodologia Científica” obedecem condutas de procedimentos estabelecidas para o planejamento, execução e apresentação (publicação) de trabalho científico. Os procedimentos e as observações, em Metodologia Científica contribuem para embasamento das “respostas” advindas das reflexões e das inquietações (“perguntas”) dos pesquisadores (“Cientistas”). Desde a antiguidade, tem sido observado que os cientistas utilizam os métodos científicos para a estabelecer os conhecimentos na procura das respostas, em relação a um fenômeno, associando “Causa” e o “Efeito”. Entretanto, em seu “Projeto de Pesquisa”, didaticamente, pode se expressos sub-itens (subdivisões - categoriais) destacando os objetivos que subsidiam o “Projeto de Pesquisa” (Objetivo Geral e Objetivos Específicos) sendo estes “objetivos” sempre relacionados com as intenções, as finalidades, as metas da pesquisa: O objetivo deste trabalho científico ( “Metodologia Científica”) é auxiliar e esclarecer os pesquisadores sobre a formulação e formatação o Projeto de Pesquisa com informações básicas para a formulação do “Projeto de Pesquisa. Ao realizar o “Projeto de Pesquisa” as argumentações devem ser realizadas com embasamentos, correntemente, justificáveis e coerentes em relação ao “trabalho científico” que é de fundamental importância para formação acadêmica do aluno.

Rev Bras Teleodonto 1(1):25-32, jan./ fev., 2005

27

Portanto, a justificativa deve enfatizar a relevância e a importância do Trabalho Científico (Hipótese interligado ao Tema) Em outras palavras, eles criar uma experiência de modo que as alterações a um item causar alguma outra coisa a variar de uma forma previsível. Portanto, o método científico irá ajudar o pesquisador a centralizar o seu projeto de pesquisa construir uma hipótese, elaborar um cronograma, executar e avaliar sua experiência, contemplando a meta final com a publicação dos tendo resultados. 1. Contextualizar a Pesquisa O “Pesquisador” deve inicialmente, estabelecer os limites tangíveis nos contextos das suas Investigações. Pergunte-se: Minha pesquisa inédita? ou Qual é “ponto de partida”? Portanto, ao invés de iniciar do “ponto zero” e realizar um conjunto de ações e etapas (Projeto Piloto – Projeto Inicial – Plano de Ação) para tentar responder à “suas perguntas” e os “seus questionamentos”, o pesquisador deve realizar a “Pesquisa Bibliográfica” usando as Bibliotecas de Investigação (Universidade, Faculdade, Centro de Pesquisa Associações, etc) e as Bibliotecas on line (http://www.bireme.br) como instrumento auxiliar para facilitar e ajudar a encontrar informações obre a sua pesquisa, portanto, contribuindo para o melhoria dos procedimentos teóricos e práticos, e, seguramente, evitará de “repetir” pesquisas realizadas, ou seja, dúvidas e questões já resolvidas. Portanto, devem existir fácil acesso e disponibilidade de “Consulta Bibliográfica” (Livros e Periódicos), entretanto, em função da especificidade do tema (pesquisa específica ou temas muito recente) poderá ocorrer que o tema escolhido é de pouco divulgação em periódico nacional e existe rara informação em periódicos internacionais. Porém estas dificuldades não devem impedir o desenvolvimento do trabalho de pesquisa. Associado ao tema deverá estar a “relevância do tema” o comprometimento com as atualizações e as inovações com as inserções tecnológicas e científicas. 2. Faça as Pergunta: Questione sobre um Tema O Método Científico inicia quando você (aluno ou pesquisador) realiza uma pergunta sobre algo que deseja: observar, analisar, saber, compreender, questionar, desenvolver, resolver. Entretanto, pode existir um conhecimento prévio que deseja ampliar e aprofundar esclarecendo os fatos e os acontecimentos. O pesquisador deve iniciar a busca pelo saber formulando perguntas para resolver e solucionar um “Problema”: Como...?, O quê...?, Quando...?, Que...? Por que razão...? Onde...? Quanto à escolha do “Tema” da pesquisa para o desenvolvimento do trabalho científico, tem sido objeto de consenso que, o “assunto” deve estimular os pesquisadores (orientado e orientador). Fato comum é que, muitas vezes o aluno de Graduação e / ou de Pós-Graduação (Especialização, ISSN 1809 0745

SOUSA CJA, VERSIANI MA, PARDINI LC. Metodologia Científica: Metodologia de Investigação – Fundamentos Básicos.

Mestrado e Doutorado) desenvolve o tema “sugerido” ou “indicado” pelo orientador, pois, muitas vezes faz parte da “Linha de Pesquisa” do orientador que está engajado em “Programa de Pós-Graduação”, que por sua vez, está no contexto da “Linha de Pesquisa”, da Instituição de Ensino Superior (Departamento, Laboratório, Centros de Pesquisas) que congrega o Curso de PósGraduação. Portanto, para o desenvolvimento do tema a ser pesquisado deverá existir interesse, reciprocidade e consenso entre os pesquisadores (orientador e orientado). O tema (assunto) e hipótese (proposição) da pesquisa devem despertar os interesses. Constantemente, observa-se a insegurança do aluno iniciante (aprendiz em projeto de pesquisa encante) quanto às indagações e, despertando a consciência crítica de suas limitação sobre determinado tema (assunto a pesquisar, metodologia que será desenvolvida complexa e inovadora, análise dos resultados, discussão dos resultados), entretanto, cumpre enfatizar que o orientado é fator preponderante, para esclarecer e estimular o aluno a vencer desafios. 3. Revisão da Literatura (Revista da Literatura) Realize uma Revisão da Literatura (Revista da Literatura) constituir procurar (Levantamento da Literatura) com palavras relacionadas com o seu TEMA (Linha de Pesquisa). Para realizar a procura de “Artigos Científicos” (Trabalhos Científicos) existe a necessidade da busca ou “Pesquisa Bibliográfica”, sendo que necessário selecionar todos Artigos Científicos impresso ou online (Periódicos Nacionais e Internacionais) que estão, intimamente, relacionados com as suas dúvidas e questionamento. De posse desta “Lista de Artigos Selecionados” existe a real necessidade de obter uma cópia para realizar a leitura e uma avaliação mais detalhada sobre os conteúdos das publicações destacando (realizando as anotações) dos pontos, das informações e as considerações do autor (ou autores). Cumpre enfatizar a importância de realizar as “Anotações das Referencias Bibliográficas” conforme recomendações da ABNT. Leia, interprete e medite sobre os periódicos científicos e faça um breve resumo como subsídios de informações, das consultas, das comparação, das discussão ou das citações bibliográficas. 4. Construa sua Hipótese: O termo Hipótese refere-se a conjectura, a proposição, a teoria, a pressuposição a suposição. Portanto, a Hipótese é uma afirmação (pressuposição), que, ao ser realizar deverá responder: “Dúvida” ou “Questionamento”. A hipótese é uma possível resposta ao problema explicitado na pesquisa e sinaliza e orienta para a coletar e busca as informações necessárias. Responder a uma Hipótese é um procedimento científico para resolver um “problema” que você irá pesquisa: Rev Bras Teleodonto 1(1):25-32, jan./ fev., 2005

28

"Se eu realizo... “Hipótese (Pré-Solução)”, então eu espero que ao final das atividades irei encontrar “_____" Portanto, ao realizar a Pesquisa (Laboratorial e/ou Clínica), os resultados, após a análise estatística poderão confirmar ou rejeitar a sua Hipótese Inicial. Para subsidiar os seus conhecimentos poderá consultar os trabalhos de pesquisa desenvolvidos pelos seguintes autores: CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO: MONOGRAFIA: Métodos de Exames Radiográficos (PARDINI,1981) DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Análise comparativa ex vivo dos efeitos do preparo de canais curvos com diferentes sistemas rotatórios, por meio de tomografia computadorizada helicoidal. (VERSIANI, 2006) TESE DE DOUTORADO Avaliação histológica da biocompatibilidade de materiais indicados para retro-obturações em cirurgias parendodônticas, através de implantes intra-ósseo em Guinea pig" segundo critérios estabelecidos pela FDI (SOUSA, 2000). TESE DE LIVRE-DOCENTE Estudo laboratorial e clínico dos efeitos da associação colimador / filtro / sensibilidade do filme sobre a dose de exposição a radiação e sobre a qualidade da imagem radiográfica (TAMBURÚS, 1991). 5. Teste a sua Hipótese É recomendável, sendo este critério seguido por alguns pesquisadores, realizar inicialmente um préexperimento (Experimento Piloto – Teste Piloto – Teste Inicial) para delimitar os parâmetros e diminuir ou eliminar as complicações que poderão acontecer. Evitará que realize a introdução de variáveis que poderão influenciar nos resultados. Fato a destacar que a sua “Metodologia” (Material e Métodos) possibilitará que outros pesquisadores poderão realizar o experimento (também poderá deve repetir suas experiências diversas vezes) e obterão os mesmo resultados e que os seus resultados não foram apenas “um acidente” (obtidos somente por você!!!). Este teste inicial facilitará que se estabeleça um cronograma de atuação e que a Hipótese inicial é verdadeira. Entreato, se os resultados no projeto piloto não satisfazem a sua compreensão e não seja esclarecedor é aconselhável rever a sua Hipótese Inicial. 6. Cronograma das atividades Para realizar o desenvolvimento da “Metodologia Científica” devem ser elencados todos os procedimentos, sendo que o cronograma é um instrumento auxiliar no planejamento, na execução no controle das atividades visando realizar as metas ISSN 1809 0745

SOUSA CJA, VERSIANI MA, PARDINI LC. Metodologia Científica: Metodologia de Investigação – Fundamentos Básicos.

propostas, para alcançar com eficiência os objetivo da pesquisa. Portanto, a estruturação do um cronograma é um mecanismo para direcionar as atividades contribuindo para análise da viabilidade e as condutas para a correta realização do Projeto de Pesquisa. O dimensionamento do período de duração da pesquisa contribui para a realização harmoniosa dos procedimentos, sendo que, o Tempo (duração de toda a pesquisa) que será disponibilizado contribui para a viabilidade dos experimentos. O limite de tempo poderá estar agregado ao tempo de atividade do aluno (por ex, Curso de Graduação: Trabalho de Conclusão de Curso; Especialização: Monografia; Programa de PósGraduação: mestrado ou Dourado). A pesquisa (tema) dever estar intimamente delimitado para a conclusão completa d trabalho, sendo que, neste cronograma poder estar incluído a formatação do trabalho para a publicação e/ou apresentação em Eventos Científicos. 7. RESULTADOS: ANALISAR E INTERPRETAÇÃO Ao final do experimento esperam-se obter os resultados em conformidade com a “Proposição” em objetivando responder a “Hipótese”. A experiência científ a terminada poderá confrontar os resultados, após análise estatística, com Hipótese inicial respondendo se é Verdadeira ou Falsa. Entretanto, ao constatar que as suas “Hipóteses” eram “falsas”, e, em tais circunstâncias poderá realizar uma “nova hipótese”. Após a “Construção de Nova Hipótese” inicia-se novamente todo processo experimental, sendo que, mesmo que os pesquisadores acreditam que as suas Hipótese Inicial era verdade, os pesquisadores podem querer testá-lo, novamente, em um novo experimento. Os resultados, didaticamente, podem ser expresso no formato de texto, gráfico, tabela, quadro, figura ou esquema tendo em consideração o “formato” que melhor expresse a compreensão do leitor (consultor, consultor, relator, analista, pareceristra conferente, etc). 8. CONCLUSÃO DOS EXPERIMENTOS A “Conclusão” da Pesquisa Científica deve estabelecer as contribuições efetivas e esclarecedoras, produzindo Ciência no formato de trabalho científico. Lembre-se que, para que o Método Científico possa “responder às suas perguntas”, é aconselhável que na pesquisa realizado (Resultado da Pesquisa) tenha as quantificações factíveis para realizar a “Análise Estatística” (Testes Paramétricos – Aplicados sobre o valor de um ou mais evento tendo a distribuição da estatística de teste, e pressupondo uma forma particular da distribuição, por ex., “a normalidade”). É aconselhável que, antes de iniciar um Projeto de Pesquisa os conhecimentos sobre os Testes Paramétricos e Testes Não-Paramétricos, para verificar a existência de “Homogeneidade da Amostra” subsidiando as contextualizações das informações para

Rev Bras Teleodonto 1(1):25-32, jan./ fev., 2005

29

realizara as mensurações tendo como meta impedir ou minimizar as interferências das casualidade. 9. PUBLICAÇÃO DO TRABALHO CIENTÍFICO Ao finalizar o trabalho de pesquisa é recomendável realizar a publicação em periódicos científicos, entreato, os autores devem verificar as “Normas de Publicação” e a “Missão da Revista seguindo o perfil ou linha de ação do Corpo Editorial”. Cumpre enfatizar que o “trabalho científico” deve ser aposentado em conformidade com as orientações da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS 1-13 TÉCNICAS (ABNT) .

DISCUSSÃO Deve-se destacar que a “Metodologia Científica” contribui com os avanços tecnológicos, sendo que os corretos procedimentos sinalizam para orientar e explicar, com a formulação e o planejamento cuidadoso e detalhado para validação dos resultados e permitir a “repetição” por outros pesquisadores. Com destaque para a realização do Cronograma (Etapa da Metodologia Científica) onde devem estar listados em seqüência todas as atividades previstas contendo as informações metodológicas em relação à “Modalidade de Pesquisa” (Pesquisa Clínica, Pesquisa Teórica, Pesquisa de Campo, Estudo Epidemiológico, etc). Todas as informações devem contar no “Projeto de Pesquisa” com as explicitações dos “Materiais e Métodos”. Em função da apresentação do “Projeto de Pesquisa” é recomendável a inclusão de: figuras, esquemas, tabelas e quadros auto-explicativos para contribuírem com os entendimentos dos leitores (analista, pareceristas, avaliador, relator etc). Ao instituir mecanismos que privilegiem e estimulem as “Abordagens Pedagógicas” com a inserção de “Metodologia Científica”, por exemplo, o “Construtivismo” existe a sedimentação do ensino e aprendizado. Esta estratégia pedagógica é uma das condutas teóricas que exorta e explica como a inteligência humana se desenvolve, partindo do princípio de que o desenvolvimento da inteligência é determinado pelas ações mútuas entre o indivíduo e o meio. Cumpre salientar que, é de fundamental importância às atividades educacionais (exercício da docência) com inovações no Ensino e no Aprendizado contribuindo com a formação profissional do aluno (ROZENDO, et al 1999; VALENTE, 1999). Com a orientação e a supervisão do docente o aluno (aprendiz – futuro profissional da área da saúde) deverá intervir e interagir nos procedimentos que conduzem a produção de “Artigos Científicos” fornecendo embasamento para as aplicações laboratoriais em atividades clínicas (atuação na comunidade onde o profissional estará inserido como agente multiplicar da saúde bucal). Para desenvolver as habilidades, as competências, e as atitudes em Odontologia (área da ISSN 1809 0745

SOUSA CJA, VERSIANI MA, PARDINI LC. Metodologia Científica: Metodologia de Investigação – Fundamentos Básicos.

saúde), o aluno (aprendiz) que deverá ser capaz de planejar, de organizar descrever, de executar todas as etapas e procedimentos das atividades realizadas em laboratoriais baseados nas orientações e recomendações das normativas que regem a construção da “Metodologia Científica”. Para realizar os procedimentos sobre a pesquisa científica (Metodologia Científica) cumpre enfatizar que existe a necessidade de ponderar sobre os "conhecimentos" (fatos, acontecimentos, eventos) que estimulam a “curiosidade” de responder às duvidas e os questionamentos (formulação das Hipóteses). As pesquisas (Metodologia Científica) não podem ser limitantes, apenas direcionadas para os atos de natureza e de procedimento, exclusivamente laboratoriais e/ou clínicos. A pesquisa também envolve a construção e ampliação dos conhecimentos, mediante as descrições, os conceitos, os princípios e os procedimentos que são as “Pesquisas Teóricas“ (Revisão da Literatura) com a realização de uma análise crítica e atualização das inovações tecnológicas e científicas. Na Odontologia é fundamental que no Curso de Graduação que os Conteúdos Programáticos sedimentem a teorização mediante os experimentos laboratoriais que estimulem a reflexão crítica do aluno. A “Metodologia Científica” deve estimular e ampliar: o conhecimento, a compreensão, a aplicação, a análise, a síntese e a avaliação. O futuro profissional deve estar preparado profissionalmente para resolver “problemas” (“Queixa do Paciente”). O docente deve estar sempre consciente de que o ato de “assimilação” do aluno é um processo cognitivo que, essencialmente, está estabelecido em ordenar e classificar as novas “situações problemas”, pois a sabedoria estará em como solucionar ou redirecionar (atendimento em equipe multidisciplinar) as ‘situações problemas” Fato a salientar é que o aluno (Graduação e/ou Pós-Graduação) deve conhecer os fundamentos básicos que norteiam a Metodologia Científica contribuindo para as aplicações clínicas objetivando o Diagnóstico, o Planejamento, o Prognóstico e o Tratamento em Odontologia. As atividades relacionadas com as pesquisas (Metodologia Cientifica) devem estabelecer os conceitos e os princípios, que durante as atividades (Laboratoriais e/ Clínicas) sempre deve contribuir para estimular o aluno a identificar, a descrever, a reconhecer e a utilizar os recursos disponíveis para os benefícios da Ciência ampliando a capacitação profissional (CirurgiãoDentista). O aluno durante os procedimentos experimentais deve ser capaz: organizar, planejar, executar e de interpretar os resultados, de cada fase experimental, desenvolvendo a capacidade de analise crítica quanto as possíveis interações e aplicações clínica em benefício da saúde do paciente. Cumpre salientar que, se necessário maior aprofundamento dos conhecimentos teóricos ou práticos deverão ser realizadas junto as Referências Bibliográficas listas neste artigo científico. Rev Bras Teleodonto 1(1):25-32, jan./ fev., 2005

30

Deve-se enfatizar que, esta publicação em seu contexto explicativo, não conterá todas as normativas e as condutas na produção da “Metodologia Científica”, pois, cada autor (ou equipe de autores) e a Instituição de Ensino poderão ressaltar os seu conteúdos específicos, porém tendo como os procedimentos embaixadores as orientações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, 1988a, 1988b), sendo que, as complementações e as atualizações complementares poderão ser consultados as Referências Bibliográficas listas neste trabalho.

CONCLUSÃO Quanto ao exposto neste trabalho científico, objetivando a orientação para a inserção e desenvolvimento da Metodologia Clínica, pode-se concluir que: 1. É de fundamental importância no Curso de Graduação, em Odontologia, instituir as atividades e procedimentos visando desenvolver a consciência crítica do aluno (aprendiz) em Metodologia Científica. 2. O docente deve desenvolver e instituir Estratégias Pedagógicas que estimulem o aprendizado individual e em Equipe para o desenvolvimento das Pesquisas (Clínica e/ou Laboratorial) estimulando as habilidades e as competências do aluno. 3. À medida que o aluno (aprendiz) consegue estabelecer as modificações com o desenvolvimento mental, apoiado em material e ferramentas pedagógicas (construtivismo), torna-se cada vez mais refinados os conhecimentos e as adapta às “novas situações”, superando os desafios (Ensino Baseado em Problemas –PBL). 4. A Metodologia Científica contribui como material educacional sinalizador e referencial para orientar os pesquisadores (Professor, Alunos e Profissionais) baseando-se nas atualizações científicas (Odontologia Baseada em Evidências – OBE).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10522 . Abreviação na descrição bibliográfica: procedimentos. Rio de Janeiro: ABNT, 1988. 2. ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5892 – Normas para datar. Rio de Janeiro: ABNT, 1989a. 3. ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024. - Numeração progressiva das seções de um documento. Rio de Janeiro: ABNT, 1989b. 4. ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027. - Sumário. Rio de Janeiro: ABNT, 1989c. 5. ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6032. - Abreviação de títulos de

ISSN 1809 0745

SOUSA CJA, VERSIANI MA, PARDINI LC. Metodologia Científica: Metodologia de Investigação – Fundamentos Básicos.

6.

7.

8.

9.

10.

11.

12.

13.

14. 15.

16.

17. 18.

19.

20.

21. 22. 23. 24.

periódicos e publicações seriadas. Rio de Janeiro: ABNT, 1989d. ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6033. - Ordem alfabética. Rio de Janeiro: ABNT, 1989e. ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6034. - Preparação de índice de publicações. Rio de Janeiro: ABNT, 1989f. ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028 - Resumos. Rio de Janeiro: ABNT, 1990. ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12676. - Métodos para análise de documentos – determinação de seus assuntos e seleção de termos de indexação. Rio de Janeiro: ABNT, 1992a. ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6029. – Apresentação de livros procedimentos. Rio de Janeiro: ABNT, 1993. ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023– Informação e documentação. Referências: elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002a. ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520– Informação e documentação. Citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002b. ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724 – Informação e documentação. Trabalhos Acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002c. BARROS AJP, LEHFELD NAS. Fundamentos de metodologia. São Paulo: McGraw-Hill, 1986. BASTOS C, KELLER V. Aprendendo a aprender: a Introdução à metodologia científica. 14 ed., Petrópolis: Vozes, 2000. BLOOM B et al. - Handbook on formative and summative evaluation of student learning. New York: McGraw-Hill, 1971. BOUHUIJS et al. - Problem based learning and educational strategy. Network: Publications, 2003. BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Odontologia. Resolução Conselho Nacional de Educação Câmara de Educação Superior de 19 de Fevereiro de 2002. BRASIL. Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996. Dispõe sobre Diretrizes e Bases da Educação.Diário Oficial da União, Brasília, Seção 1, p.1,c.3, 19 dez., 1996. BRASIL. Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial. INMETRO. Quadro geral de unidade de medidas: resolução do CONMETRO no. 12/1998. 2ed. Brasília: Senai / DN, 2000. 39p. BRUNER J. Learning about learning. Cambridge: Harvard University Press, 1966. CUNHA MAV. Didática Fundamentada na Teoria de Piaget. Rio de Janeiro: Florense, 1972. DIXON, B. Para que serve a ciência? São Paulo: Nacional, 1976. DUCH B, GRON S. The Power of Problem-Based Learning, Philadelphia: Stylus, 2001. Rev Bras Teleodonto 1(1):25-32, jan./ fev., 2005

31

25. ECO U. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1989. 26. FREIRE P. Pedagogia da autonomia - saberes a necessários a prática educativa 3 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2004. 27. BRASIL. Fundação Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística. IBGE: Normas de apresentação tabular. 3ª ed., Rio de Janeiro, 1993. 28. GALLIANO A. - Guilherme. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra, 1986. 29. GOLDENBERG M. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em Ciências Sociais. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998. 30. LACIRO. Laboratório de Análise e Controle da Imagem Radiográfica Odontológica - Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo, (www.forp.usp.br/laciro), 1994. 31. LEITE JAA. Metodologia da elaboração de teses. São Paulo: McGraw-Hill, 1978. 32. PARANHOS HFO, PARDINI LC, PANZERI H. Hábitos de higienização de portadores de prótese total. Rev Paul Odontol 13(1): 11-21, 1991. 33. PARDINI LC. Métodos de Exame Radiográfico. Especialização em Radiologia. Sociedade de Promoção Social do Fissurado Lábio Palatal, (SPSFLP), 1981. [Orientador: Oriovaldo Tavano] 34. PARDINI LC. Avaliação da Qualidade da imagem radiográfica e dose de exposição, em aparelho de raios X odontológico, quando da utilização de Filtros De Alumínio, Estanho e Zinco. Tese apresentada à Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo, para o Concurso de Livre-Docente. Radiologia Básica, do Departamento de Estomatologia. 1995 35. PARDINI LC, SILVARB. Capítulo 5: Exame e Diagnostico por Imagem em Odontopediatria. In: ASSED, S. (Org.). ODONTOPEDIATRIA - Bases Para a Prática Clínica. 1a ed. São Paulo: Artes Médicas, 2005, p. 153-171. 36. PARDINI LC. Estudo Morfométrico da Evolução da População de Células do Ducto Granuloso da Glândula Submandibular do Camundongo durante A Vida Pós-Natal, Tese de Doutorado em Diagnóstico Oral. Faculdade de Odontologia de Bauru, da Universidade de São Paulo, 1987. [Orientador: Rumio Taga]. 37. PARDINI LC. Estudo Morfométrico da Glândula Submandibular do Camundongo: Comparação entre os Sexos. Dissertação de Mestrado em Diagnóstico Oral, Faculdade de Odontologia de Bauru, da Universidade de São Paulo, 1985. [Orientador: Rumio Taga]. 38. PAULINO SM, PARDINI LC. Utilização do exame radiográfico panorâmico em pacientes desdentados - estudo em 150 pacientes. Rev Paul Odontol 14(2):34-40, 1992. 39. PIAGET J. The Psychology of Intelligence. London: Routledge & Kagan, 1950. 40. REY L. Planejar e redigir trabalhos científicos. São Paulo: Edgar Blucher/Fundação Oswaldo Cruz, 1987.

ISSN 1809 0745

SOUSA CJA, VERSIANI MA, PARDINI LC. Metodologia Científica: Metodologia de Investigação – Fundamentos Básicos.

41. RICHARDSON RJ et al. Pesquisa social: métodos e técnicas, 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1989. 42. ROSA AL, PARDINI LC. Remoção de corpo estranho. A importância do exame clínico e radiográfico no planejamento cirúrgico. Revi Gaúcha de Odont 4(1):27-9, 1993. 43. ROZENDO CA et al. Uma análise das práticas docentes de professores universitários da área de saúde. Rev. Latino-Am. Enfer 7(2):15-23, 1999. 44. RUIZ JÁ. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 2ª. ed. São Paulo: Atlas, 1988. 45. SALOMON DV. Como fazer uma monografia: elementos de metodologia de trabalhos científicos. Belo Horizonte: Interlivros, 1974. 46. SALVADOR AD. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica. Porto Alegre: Sulina, 1977. 47. SCHMIDT S. Sistematização no uso de notas de rodapé e citações bibliográficas nos textos de trabalhos acadêmicos. Rev Bibliotec Brasília 9(1):p. 35-41, 1981. 48. SCHWARTZMAN S. Ciência, Universidade e Ideologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1981. 49. SEVERINO AJ. - Metodologia do trabalho científico. 20ª ed. São Paulo: Cortez,1996. 50. SKINNER B. Tecnologia do Ensino. São Paulo: Herder, 1972. 51. SOUSA CJA. Remoção Computadorizada da Cárie Dental usando o Sistema SADCAD-Odontograph. Dissertação de Mestrado, Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, 1993 [Orientador: Homero Habel Rodrigues]. 52. SOUSA CJA. Avaliação histológica da biocompatibilidade de materiais indicados para retro-obturações em cirurgias parendodônticas, através de implantes intra-ósseo em Guinea pig" segundo critérios estabelecidos pela FDI. Tese de Doutorado, Faculdade de Odontologia de Ribeirão Pret. Universidade de São Paulo, 2000 [Orientador: João Carlos Gabrielli Biffi]. 53. STEIN MI. Stimulating creativity - Individual procedures. New York: Academic Press. 1998 54. SUCHODOLSKI B. A pedagogia e as grandes correntes filosóficas. Lisboa: Horizonte, 1978. 55. TAMBURÚS JR, PARDINI LC, WATANABE PCA – Manual do Aluno – Disciplina de Radiologia -

Diagramação e Arte Final - http://www.forp.usp.br/rbt

56.

57.

58. 59.

32

Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto (USP) – Laboratório de Análise e Controle da Imagem Radiográfica (LACIRO), 1989, 51p. TAMBURÚS JR. Estudo laboratorial e clínico dos efeitos da associação colimador / filtro / sensibilidade do filme sobre a dose de exposição a radiação e sobre a qualidade da imagem radiográfica. (Tese de Livre-Docência, Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo), 1991, 136p. THOMPSON A. Manual de orientação para o preparo de monografias. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1987. VALENTE JA. O computador na sociedade do conhecimento. Campinas: UNICAMP/NIED, 1999. VERSIANI MA. Análise comparativa ex vivo dos efeitos do preparo de canais curvos com diferentes sistemas rotatórios, por meio de tomografia computadorizada helicoidal. Dissertação de Mestrado em Odontologia (Endodontia), Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP), 2006. [Orientador: Manoel Damião Sousa]

ENDEREÇO (Address) Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto / USP Prof. Dr. Luiz Carlos Pardini Av. do Café, s/n - Campus da USP 14040 - 904 - Ribeirão Preto - SP BRASIL Fone: +55 (016) 3602 40 19 Fax: +55 (016) 3633 09 99 Recebido: 11/12/2004 Correção do Relator: 12/12/2004 Reformulado: 13/12/2004 Aceito: 14/12/2004 Publicado Online: 4 de janeiro de 2005

Todos os Direitos Reservados©

ISSN 1809 0745