Métodos e Técnicas de Pesquisa em Ciências Sociais e em Relações Internacionais Relações Internacionais (Plano de ensino)

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Métodos e Técnicas de Pesquisa em Ciências Sociais e em Relações Internacionais Relações Internacionais-UFG Prof. Dr. Pedro Santos Mundim 3ª-feira – 8h às 9h40 5ª-feira – 8h às 9h40 Carga-horária: 64 h/a Atendimento: agendar por e-mail 1.

3ª-feira – CA A – Sala 306 5ª-feira – CA A – Sala 301 Natureza: Obrigatória  [email protected]

Ementa Principais abordagens da pesquisa contemporânea em Ciências Sociais e em Relações Internacionais. Construção de um problema de pesquisa, hipóteses e variáveis. Quadro operacional da pesquisa. Métodos quantitativos. Métodos qualitativos. Análise formal. Behaviorismo. Estudos de casos. Estudos comparados. Análise de discurso. Modos de argumentação teórica. Técnicas de coleta e análise de dados. Uso combinado de métodos e técnicas de pesquisa. Desenho de pesquisa: problema de pesquisa, teoria, dados e uso de dados.

2. Objetivos Auxiliar os alunos do curso de Relações Internacionais na definição dos procedimentos de coleta, codificação e análise de dados utilizados nas pesquisas científicas. Sensibilizar os alunos da importância do domínio de procedimentos metodológicos básicos, sejam eles quantitativos ou qualitativos, para a qualidade dos dados e a validade dos resultados das pesquisas científicas. 3. Conteúdo Os tópicos abaixo apresentam os temas que serão discutidos na disciplina, mas eles não estão em ordem cronológica. 4. Programa 4.1. Lógicas das Pesquisas Científicas  

Surgimento das abordagens quantitativas e qualitativas nas ciências sociais. O debate quali-quanti.

4.2. Técnicas de Pesquisa Qualitativa e Quantitativa em Ciência Política   

Técnicas de coleta de dados. Técnicas de codificação e construção de indicadores analíticos. Técnicas de análise de dados.

4.3. Qualidade em Pesquisa: Conciliando Métodos Quantitativos e Qualitativos

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 

A lógica das inferências científicas em pesquisas quantitativas e qualitativas. Triangulação de métodos quantitativos e qualitativos.

4.4. Discussão dos Procedimentos Metodológicos das Pesquisas  

Seleção de métodos e técnicas de pesquisa. Avaliação de pesquisas científicas: lógicas das inferências e desenhos de pesquisa

5. Metodologia Aulas expositivas do professor. Apresentações dos alunos em sala de aula (seminários). 6. Processos de avaliação Haverá 3 formas de avaliação na disciplina, sendo de cada uma delas terá um peso específico na nota final.    

Prova individual: corresponde a 40% da nota final. Seminários metodológicos (em grupo): correspondem a 50% da nota final. Presença e participação: correspondem a 10% da nota final Quiz: pontos extras!

6.1. Prova Prova é prova! Serão individuais. O conteúdo da avaliação levará em conta as discussões feitas até àquele momento na disciplina. Perdeu a prova? De acordo com o RGCG da UFG, “o aluno que deixar de realizar provas previstas no plano de ensino poderá formalizar pedido de segunda chamada, desde que não tenha mais de 25% de faltas relativamente à carga horária total da disciplina”. Atenção! O prazo para a entrada do pedido de prova de 2ª chamada é de apenas 3 dias úteis após a data de realização da prova! Não irei avaliar pedidos de prova de 2ª chamada que não tenham seguido os procedimentos regimentais da UFG. 6.2. Chamada “É obrigatória a frequência mínima de 75% da carga horária de cada disciplina. O controle da frequência às aulas será de responsabilidade do professor responsável pela disciplina, sob a supervisão da coordenadoria de curso. Compete ao professor registrar a frequência e, ao aluno, verificá-la” (PROGRAD-UFG). A chamada será feita aos 10 minutos da aula: às 08h10. Tolerância: Percebam que a tolerância é de 10 minutos! Esse será o meu prazo máximo. Os alunos que não estiverem em sala para responder à chamada ganharão apenas meia presença (caso cheguem atrasados) ou falta (caso não apareçam).

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Atenção! Evitem ao máximo sair da sala de aula durante o período das atividades letivas. Além de ser uma falta de cortesia com o professor e com o(a)s colegas que chegaram no horário, o entra e sai de aluno(a)s atrapalha o andamento da disciplina, pois tira a atenção do(a)s aluno(a)s e do professor. Atenção! Preciso dizer que a hora que vale é a do meu relógio? Atenção! Vejam bem. Cada um é livre para não vir à aula. Mas, uma vez em sala de aula, a participação (cordialidade com os colegas e o professor, atenção às discussões, participação, etc.) é obrigatória. 6.3. Presença e participação A nota referente à “presença e participação” será proporcional à presença dos os alunos na sala de aula. A referência para essa avaliação será a lista de chamada, controlada pelo professor da disciplina. Assim, alunos com 100% de presença ganharão nota 10; os com 78% de presença ganharão nota 7.8, e assim por diante. Atenção! Preciso dizer que a reprovação por faltas continuará valendo? 6.4. Quiz Sem aviso prévio, levarei perguntas para serem respondidas em sala de aula sobre algum item do conteúdo ministrado até então. A pergunta deverá ser respondida por todos os alunos presentes. Caso a maioria acerte a resposta, será computado um ponto para a turma. Caso a maioria erre, não será computado nenhum ponto (ou seja, zero). Cada um dos “quizzes” valerá 10 pontos. Como não tenho a mínima ideia de quantos “quizzes” serão feitos durante o decorrer das aulas (mais uma vez, isso irá depender do meu humor, do desempenho da turma e da minha inspiração), ao final de semestre a nota final do Quiz será igual à média aritmética simples obtida em todos eles. ∑ 𝑥𝑖 𝑄𝑢𝑖𝑧 = ( ) 𝑛 Atenção! A nota do Quiz é um bônus. Um aluno 100% não precisará dela. 6.5. Seminários metodológicos Serão feitos com base nas discussões da disciplina sobre métodos de pesquisa, a partir das leituras indicadas e/ou sugeridas pelo(a)s aluno(a)s e discutidas com o professor. Objetivos: analisar o desenho de pesquisa de um trabalho (livro, artigo ou paper) importante e/ou relevante da área de Ciência Política ou Relações Internacionais. Análise: levar em conta uma visão “criteriosa” e do “melhor desenho de pesquisa possível”. Atenção! Problema de pesquisa, teoria (mecanismos causais), hipóteses (caso houver), dados, métodos, indicadores (validade e confiabilidade), tipos de inferência, replicabilidade, etc. 6.6. Nota final

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Todas as formas de avaliação da disciplina valerão dez (10) pontos, inclusive a presença e participação. A nota final da disciplina irá corresponder à soma das notas dessas atividades, ponderadas pelos seus respectivos pesos. 𝑁𝑜𝑡𝑎 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = (𝑃𝑟𝑜𝑣𝑎 × 0.4) + (𝑆𝑒𝑚𝑖𝑛á𝑟𝑖𝑜 × 0.5) + (𝑃𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛ç𝑎 × 0.1) + 𝑄𝑢𝑖𝑧 6.7. Prova de recuperação A prova de recuperação é opcional e será dada na última aula do curso. Ela tem a seguinte finalidade: oferecer aos alunos a oportunidade de recuperarem a nota ou melhorarem a sua avaliação. Assim, a nota da prova de recuperação poderá substituir a nota da prova, caso o(a) aluno(a) tenha um desempenho superior na prova de recuperação. Atenção! Por razões óbvias, o conteúdo da prova de recuperação consistirá em toda a matéria lecionada na disciplina durante o semestre. 7. Cronograma O cronograma abaixo é uma referência, i.e., está sujeito a mudanças de conteúdo no decorrer do semestre. Caso ocorram, essas mudanças serão avisadas e um novo cronograma será disponibilizado aos alunos pelo professor. Cronograma da disciplina “Métodos e técnicas de pesquisa em ciências sociais e em relações internacionais”, ministrada pelo Prof. Dr. Pedro Santos Mundim, para curso de Relações Internacionais da UFG, no 1º semestre de 2016. Atenção! No caso dos livros, os capítulos serão indicados no decorrer das aulas. Textos complementares serão utilizados na preparação das aulas e poderão vir a ser incluídos na bibliografia complementar da disciplina. Mês Mar.

Abr.

Mai.

Jun.

Dia 31 05 07 12 14 19 26 28 03 05 10 12 17 19 26 31 02 07 09 14

Aula 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

Conteúdo Apresentação da disciplina Ciência Política & Teoria Política A Ciência nas Ciências Sociais O debate quali – quanti I O debate quali – quanti II Inferências descritiva Inferência causal quantitativa Experimentos Inferência causal qualitativa Conceitos & medidas I Conceitos & medidas II Mecanismos I Mecanismos II Desenho de pesquisa I Desenho de pesquisa II Seleção de casos Erros de medida Modelos formais Estudos de caso I: definição Estudos de caso II: aplicação

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Leituras Junior 2000; Soares 2005 King, Keohane, and Verba 1994 Brady, Collier, and Seawright 2006 Goertz and Mahoney 2010 King, Keohane, and Verba 1995 King, Keohane, and Verba 1995 Druckman et al. 2011 Goertz and Mahoney 2010 Goertz 2006; Gerring 2012 Goertz 2006; Gerring 2012 Elster 1994 Shepsle 2010 King, Keohane, and Verba 1995 Gerring 2001; Gerring 2012 King, Keohane, and Verba 1995 King, Keohane, and Verba 1995 Morton 1999 Gerring 2007 Gerring 2007

Jul.

16 21 23 28 30 05 07 12 14 19 21 26

21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32

Prova Seminários metodológicos Seminários metodológicos Seminários metodológicos Seminários metodológicos Seminários metodológicos Seminários metodológicos Seminários metodológicos Seminários metodológicos Seminários metodológicos Seminários metodológicos Recuperação & solução de litígios

8. Bibliografia básica King, Gary, Robert O. Keohane, and Sidney Verba. 1994. Designing Social Inquiry: Scientific Inference in Qualitative Research. Princeton: Princeton University Press. Sprinz, Detlef F.; Wolinsky-Nahmias, Yael (orgs.). 2004. Models, Numbers and Cases: methods for studying International Relations. Michigan: University of Michigan Press. Oliveira, Paulo S (org). 2001. Metodologia das Ciências Humanas. São Paulo: Hucitec. 9. Bibliografia complementar Brady, Henry E., David Collier, and Jason Seawright. 2006. “Toward a Pluralistic Vision of Methodology.” Political Analysis 14: 353–68. Druckma, James N., Donald P. Green, James H. Kuklinski, and Arthur Lupia. 2011. Cambridge Handbook of Experimental Political Science. Cambridge University Press. Elster, Jon. 1994. Pec;as E Engrenagens Das Ciencias Sociais. Relume Dumará. Gerring, John. 2001. Social Science Methodology: A Criterial Framework. Cambridge: Cambridge University Press. ———. 2007. Case Study Research: Principles and Practices. Cambridge: Cambridge University Press. ———. 2012. Social Science Methodology: A Unified Framework. Cambridge: Cambridge University Press. Goertz, Gary. 2006. Social Science Concepts: A User’s Guide. Princeton: Princeton University Press. Goertz, Gary, and James Mahoney. 2010. A Tele of Two Cultures: Quantitative and Qualitative Research in the Social Sciences. Princeton: Princeton University Press. Junior, João Feres. 2000. “Aprendendo Com O Erro Dos Outros: O Que a História Da Ciência Política Americana Tem Para Nos Ensinar.” Revista de Sociologia & Política 15: 97–110. King, Gary, Robert O. Keohane, and Sidney Verba. 1994. Designing Social Inquiry: Scientific Inference in Qualitative Research. Princeton: Princeton University Press. ———. 1995. “The Importance of Research Desing in Political Science.” American Political Science Review 89 (2): 475–81. Morton, Rebecca B. 1999. Methods and Models: A Guide to the Empirical Analysis of Formal Models in Political Science. Cambridge: Cambridge University Press. Shepsle, Kenneth A. 2010. Analyzing Politics: Rationality, Behaivior, and Institutions. W. W. Norton & Company. Soares, Glaucio Ary Dillon. 2005. “O Calcanhar Metodológico Da Ciência Política No Brasil.” Sociologia, Problemas E Práticas 48: 27–52.

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