Mídia, Imagens, Espaço Notas sobre uma poética e uma política como dramatização geográfica

June 14, 2017 | Autor: Ana Godoy | Categoria: Filosofía Política, Subjetividade e meio ambiente, Artes
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Capítulo 9

Mídia, Imagens, Espaço

Notas sobre uma poética e uma política como dramatização geográfica Ana Godoy

Existe entre os seres entre as coisas um território virgem, uma terra inexplorada. (Benito Pelegrín)

G

illes Deleuze e Félix Guattari afirmam em Mil Platôs que a cartografia não se reduz ao mapa representacional da geografia, ela é antes um mapa de relações que constituem uma topografia das forças invisíveis que o animam, forças que imantam a própria geografia. Menos que descrever o já visto, ou dar um contorno e uma localização ao já existente, parece haver nela, primeiro, o impulso de trazer algo novo para o mundo, nos lembrando de que o mais infeliz dos homens [...] é sacudido por forças (Deleuze, 2006, p. 208). É nesse sentido que se poderia arriscar dizer que a geografia não morre, mas reconfigura-se nos termos existentes. Esse impulso que a move parece sempre colocá-la em relação com os antípodas que, menos que um ponto que se lhe opõe, seriam as bifurcações imprevisíveis que ela experimenta.

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Sinval Garcia. Paisagem In-Visível 2 (2002).

Sinval Garcia. Paisagem In-Visível 1 (2002).

Aparentemente, poderia ser essa a conclusão deste texto, entretanto trata-se de um começo. Trata-se, sobretudo, de qual começo nos damos, de qual começo a geografia e a educação dão a si mesmas, e de que maneira uma poética da imagem lhes diz respeito: começar pelos antípodas, pelo desconhecido, pelo invisível ou começar pelo já conhecido, por aquilo que já está dado à percepção? Penso que aqui abro uma brecha para o tema deste texto. Gostaria, para isso, de tomar ambos os começos, ao mesmo tempo, ainda que correndo o risco de embaralhá-los um pouco. * * * José Lezama Lima, escritor e poeta cubano, afirmou, desde a mais intensa insularidade geopolítica, que la imagen es la realidad del mundo invisible (Lezama Lima, 1970, p. 57), quase a nos dizer que a imagem é aquilo que não vemos, ou melhor, que ela é propriamente aquilo que nela se procura ocultar. Essa afirmação subjaz sua poética, que privilegia o conhecimento do mundo a partir do desconhecido, da obscuridade, a

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partir do outro mundo, a partir de seu antípoda. É essa ideia de imagem que me interessa, mas também, junto com ela, a compreensão da poética ‒ de sua prática ou exercício ‒ como algo que possui suas próprias regras de invenção. Uma poiesis em que a imagem nasce com as forças que a definem. É dessa perspectiva que, a meu ver, uma poética das imagens nos interpela ética e politicamente, pois o faz desde as regras do desconhecido, desde as forças que ele exprime e que se encontram com a potência da invenção. Poderíamos então chamar esse encontro entre uma poética e uma poiesis, de “uma esplêndida lição de abismo”: o instante impreciso em que nossas coordenadas espaciais e temporais afrouxam criando como que um intervalo, um pequeno espaçamento. Já não estaríamos mais no mundo da percepção, do espaço mensurável, do tempo medido. Demos um salto e o que mudou foi nosso campo perceptivo. A questão é como dar esse salto. * * * Dir-se-ia que entre os pontos de uma linha (extensa), que nos atribui uma idade, uma localização, um perfil estatístico num jogo de estriagem e alisamento, e ainda entre os pontos irregulares de outra linha (a do vivido) que marcam as inúmeras vezes em que o toque do telefone nos surpreende enquanto procuramos a chave, em que paramos para corrigir provas enquanto nosso nome é incansavelmente chamado; entre dois modos de confinamento (um marcado pela regularidade e o outro pela irregularidade), uma outra linha as atravessa em diagonal: um vetor de força que encontra os pontos fazendo de cada um uma bifurcação. Um vetor de força que nos atravessa como sensação: a luz branca, o vento, a umidade que mancha tudo de verde.

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A imagem – um arranjo de forças/um composto de sensações – não é as coisas que se percebe, mas, sim, as sensações que forçam a perceber a passagem das forças. Ela nasce desse espaço e tempo extensivos (com seus alisamentos e estriagens, com suas regularidades e irregularidades), abrindo cada ponto estatístico, probabilístico e vivido para um salto num tempo e espaço intensivos feito exclusivamente de mudanças de direção/variação de força/diferença de intensidade, em que liso e estriado passam um pelo outro. As referências tornam-se móveis e o próprio móvel já não é uma questão de posição, mas de relação. A luz branca é todos os desertos, cuja expressão singular chamamos Gobi ou Sahara [...], assim o seriam também o vento e a umidade: Vale do Pó, Cuba ou Paraguai. O ritmo [como salto/corte] de sensações descontextualizadas (Passos; Benevides, 2002, p. 148), liberadas de qualquer sistema de referência é, assim, a sucessão movimentada de percepções distintas (Deleuze, 2001, p. 95): a imaginação. Mas de que nos serviria colocar a imagem em relação com o invisível e a poética em relação com um arranjo de regras, que não estão previamente dadas, senão para enfrentar a babilônia demente de imagens, que a tudo recobrem como um firmamento, e que pretendem responder aos problemas estabelecendo um ordenamento das práticas: este que nos diz como devemos perceber e conhecer, mas sobretudo o que há para ser percebido e conhecido. Ordenamento que nada mais é que a repetição regulada de nossos hábitos e costumes, que rouba à imaginação sua potência: a de ultrapassá-los. * * *

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Essas imagens sobre as quais falo, essas paisagens visíveis, perfazem uma estratégia que sempre está em relação com uma tática. Arriscaria dizer ainda que a lógica estratégica que relaciona as imagens à comunicação é inseparável de uma imaginação tática que inflaciona a expressão. Nesse jogo, rapidamente esboçado, a mídia resta sendo o feitiço, ora enviado às desgraças da comunicação, ora, tomado pelas graças da expressão, como se as estratégias implicadas na comunicação não compreendessem, de saída, as táticas de expressão. * * * Mas o que interessa aqui é precisamente o impasse, aquela esplêndida lição de abismo na qual a imagem e a poiesis engendram uma micropolítica, ao liberar a imaginação das constrições do entendimento, arrancando a expressão do jogo tático que a engessa, erguendo-se, desse modo, perante as crescentes, aniquiladoras e imobilizantes estratégias comunicacionais. * * *

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Assim, se estratégias e táticas perfazem uma sorte de jogo bélico, diríamos que, do ponto de vista da sensibilidade, esse jogo se coloca a cada vez que a imagem pretende fixar o visível sob a forma do conhecido, mantendo a imaginação reduzida às nossas simpatias limitadas. Para isso, é preciso que tanto a imagem quanto a sensibilidade desposem o cálculo militar valendo-se de invariantes conhecidas, condições fixas de espaço e tempo (Lawrence, 2011, p. 280), de maneira a que as fronteiras, colocadas como linhas e limites, sejam incessantemente deslocadas, mas, também, incansavelmente multiplicadas e decalcadas sobre cada corpo da terra, o corpo individual, o corpo coletivo –, sobre cada existência singular.

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À crescente aceleração das mídias corresponde, então, um intenso deslocamento de fronteiras, e uma não menos intensa multiplicação de linhas, acompanhada por um inchaço da expressão que, todavia, se assenta na redundância, isto é, na repetição controlada do hábito que faz predominar o conhecido em proveito do reconhecimento contra um desconhecido que, agora ou desde sempre, nos ameaça. Nesse jogo bélico, a tática expressiva serve aos fins da comunicação estratégica: fazer-nos crer que entre tal pessoa e tal objeto, entre tal palavra e tal imagem há uma apropriação de um pelo outro.

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Mas valeria ainda olharmos para os efeitos desse jogo cuja eficácia tem, na atenção e na percepção, seus alvos privilegiados. À medida que o bombardeio visual se intensifica, tanto a atenção quanto a percepção se colocam em guarda permanente na tentativa de responder às solicitações da imagem ‒ que tudo converte em tema ou demanda de governo, exigindo uma posição, uma opinião: à imagem excessivamente preenchida pelo vivido e pelas abstrações de modelos estocásticos e probabilísticos é sempre e ainda possível acrescentar mais alguma coisa, obstruindo, na imagem, a própria imagem, isto é, a realidade do invisível, do desconhecido, das forças sem as quais a invenção não se dá.

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A vida, permanentemente mobilizada, experimenta assim uma redução política sob a forma da recombinação e do anestesiamento, em que as palavras e as imagens mantêm a sensibilidade imobilizada e aterrorizada. Incapaz de responder às suas solicitações, ela patina em torno das demandas (de segurança, de comodidade, de felicidade, de sucesso) sob o domínio do medo (de nunca chegar a obtê-los ou de perdê­ ‑los). O medo passa, então, a balizar a percepção, e as linhas e fronteiras conformam precisamente a cidadela de uma sensibilidade sitiada.

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* * * Aprisionados na imagem, como projeção do vivido sobre as probabilidades de sua repetição, somos igualmente prisioneiros de um esquema perceptivo, mas também da moldura cultural que ele efetua na relação com um regime imagético. Operando nessa clausura, a educação e também a geografia são tão somente funções formalizadas com relação aos dispositivos escolar e comunicacional, ocupando-se do que deve ser visto, dito, sentido, percebido, produzindo concretamente sobre os corpos as marcas das ideações curriculares e de governo. Assim, a produção demente de imagens gera montanhas de lixo perceptivo e cognitivo que, descolado das existências concretas e singulares, adere à sensibilidade como uma craca, lastreando a imaginação. Essa poluição de equivalências, semelhanças e contiguidades tem por efeito a soldadura do invisível, desse campo virtual que atravessa as coisas e por meio do qual se produzem mundos outros, inéditos (Pelbart, 1993). Essa soldadura apresenta-se como impossibilidade de bifurcação, de abrir outras vias para a imaginação (aprisionada na ideia de trabalho, crescimento, competência, autonomia, felicidade, satisfação), como impossibilidade de fazer flutuar a atenção, cujo foco se fecha no conjunto recursivo de privações afetivas midiaticamente gerenciadas (desemprego, estagnação, insuficiência, dependência). Imobilizada pelo medo, a imaginação encolhe-se sob uma memória que a recobre, e a sensibilidade gira num eixo de demandas e temas com os quais não consegue fazer corpo: o efeito tático da inflação da expressão, de sua saturação e reabsorvimento comunicacional, é a depressão (Bifo, 2009). Um rebaixamento da vitalidade por desgaste, desenhando o relevo do modo de existência contemporâneo. A cultura social da depressão, em relação à qual a depressão indi­ vidual é um sintoma coletivo, encontraria assim sua dinâmica em imagens excessivamente preenchidas pelos hábitos e pelos costumes. * * *

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Temos, aí, uma modalidade de exercício do poder a cuja maquinaria estamos ligados e que se ocupa, precisamente, de produzir em nós certos tipos de relevo, uma certa paisagem que confina com o visível, com o dado, a percepção, não porque se ignore o invisível e suas forças, mas porque, exatamente por não ignorá-lo, estabelece-se com ele um certo tipo de relação. Mas já não é isto que os Diários de Colombo nos mostram quando, querendo um outro mundo, a costa de Cuba lhe aparecia e ele a chamava Índia ou Japão, pois a terra que via não era a terra que sabia...? * * * Abrir os pontos do tempo e do espaço vivido, do tempo e do espaço abstrato e fazê-los bifurcar não é uma questão de destruir os mapas geográficos, pois eles são tão somente o decalque dos hábitos e costumes que somos. Eles são a descrição de um modo de perceber e conhecer que participa de um jogo bélico no qual nossa sensibilidade e nossa imaginação são engajados para produzir uma imagem de nós mesmos e do mundo, uma imagem do conhecimento e da percepção.

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Imagem, ela também um decalque, que se interpõe entre a imaginação e o invisível, limitando a primeira a inferir de uma coisa uma outra (hábito) e a situá-las e ordená-las (memória), e relegando o segundo ao inexistente. Os decalques nada movem, sequer movem a geografia precisamente porque eles são a apresentação daquilo em nós que aspira à permanência, à imobilidade, tolhendo na imaginação o movimento, movimento que subjaz ao decalque, movimento que coincide com a própria dramatização geográfica, movimento que perfaz uma geografia.

Sinval Garcia. Paisagem In-Visível 9 (2002).

Para abrir os pontos e fazê-los bifurcar, seria preciso elevar a imaginação à repetição do ato de invenção não segundo as leis que limitam a imaginação, mas segundo as regras próprias da invenção, isto é, aquelas do invisível, do desconhecido, aquelas que abrem o já vivido, o já visto, àquilo que neles é o incalculável. Forças que a sensação reencontra e cuja expressão é inseparável das variáveis afetivas que nos singularizam e que definem nossas paixões, dando à expressão sua tonalidade única e irrepetível, tonalidade que é também a de uma época. Dir-se-ia que a geografia é inseparável daquilo que morre e germina numa época, da performatividade daquilo que, num certo

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período, é instrumento de poder e das imagens que ele produz, em que as representações espaciais pretendem evidenciar uma forma de consciência coincidente entre grupos e lugares, em que a imagem funciona como referência, asseverando a unidade da identidade entre indivíduos e lugares, mas é também inseparável daquilo que não tem nome e nem forma reconhecível (Pelbart, 2009, p. 208), a potência inumana que reina nas fronteiras da grafia e do corpo, nas fronteiras do humano e do não humano, e que relaciona o pensamento, a sensibilidade e a percepção com regiões ainda por vir.

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Se à geografia concerne politicamente o esgotamento das pos­ sibilidades dadas, das paisagens visíveis, é porque nela, assim como em nós, as paisagens invisíveis não se esgotam. Há aqui, claramente, a retomada da fórmula deleuziana – “esgotar o possível” – elaborada com base no pensamento de Samuel Beckett. Diríamos, por mais que ao leitor possa parecer despropositado, que Beckett talvez tenha sido aquele que melhor esboçou uma política da geografia, ao privilegiar quatro dimensões que a configuram: o corpo, o espaço, a imagem, o tempo. Assim, se a geografia nunca deixou de estar às voltas com as pequenas

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e grandes clausuras, com os elementos que encerram doses elevadas de violência, opressão e impotência, e com a exigência de tratar de entendê­ ‑los, de atribuir-lhes significados, de sustentá-los em imagens que são sua representação figurativa; do mesmo modo, ao fazê-lo, nunca pode ignorar a dimensão amnésica da imagem, o espaço disjuntivo, a duração, as paisagens do esquecimento e os locais de passagem, as forças ou as tendências que acompanham os corpos, as situações. * * * Essa é a experiência radical na qual nos constituímos e que nos constitui, e que imanta toda a geografia lembrando-nos de que as regras civis, estáticas e ordinais (Deleuze, 1997, p. 27) apenas pontuam o campo dos nossos hábitos, costumes e expectativas, campo que urge ser ultrapassado, mas sem o qual, todavia, não há invenção.

Sinval Garcia. Paisagem In-Visível 11 (2002). A luz branca, o vento, a umidade que mancha tudo de verde (Torres­ ‑Garcia, 1984). A luz, tanto quanto o som, seria, então, linhas de influência,

e o espaço uma relação de junção. Junção entre as percepções, as emoções e o pensamento. Estes, por sua vez, seriam tão somente pedaços que a sensibilidade reúne e cuja regra é aquela da poiesis, isto é, a de um ato de invenção que não precede àquilo que inventa, e aquilo que inventa são relações: não relações entre coisas, mas relações nas coisas. É a custa da intangibilidade que a imagem se torna expressiva, mas não sem que sintamos a passagem da força que ela exprime. Não são apenas as linhas de luz e de cor que nos afetam, mas as quedas, os

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desníveis, as rupturas, as forças que dobram as montanhas, que enrugam os tecidos, que distorcem as nuvens ou o corpo (Lapoujade, 2000, s/p.) esboçando o relevo impreciso de uma terra virgem, uma terra de ninguém.

Sinval Garcia. Paisagem In-Visível 12 (2002).

Talvez essa perspectiva não cative tanto e nem todos os geógrafos, mas, com certeza, exprime a potência da geografia na sua relação com os não geógrafos e com modos de pensamento que são, eles mesmos, os antípodas de abordagens mais confortáveis – e assim a geografia se encontra com a filosofia, a música, a literatura, a pintura. Todavia, parece que, desde há muito tempo, os antípodas já são um problema que ela mesma não cessa de formular e cujas soluções provisórias jamais o eliminaram: a possibilidade de um outro mundo nunca ocultou os outros do mundo, invisíveis e incalculáveis, com os quais ela não acaba de se haver, cabendo-lhe decidir, a cada vez, se os subjugará, se obstruirá sua passagem ou se com eles fará as mais potentes alianças, aquelas que mudarão completamente a natureza de nossas práticas.

BARROS, R. B. de; PASSOS, E. Subjetividade e instituição. In: MACHADO, L. D.; LAVRADOR, M. C. C.; BARROS, M. E. de. (Org.). Texturas da Psicologia: subjetividade e política no contemporâneo. Vol. 1. São Paulo: EDITORA, 2002. BIFO, F. B. The dark side of the multitude. In: COLETIVO SITUACIONES. Conversaciones enel impasse: dilemas políticos del presente. Argentina: Tinta Limón, 2009.

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Referências

222 Ana Godoy DELEUZE, G. Empirismo e subjetividade: ensaio sobre a natureza humana segundo Hume. Trad. Luiz B. L. Orlandi. São Paulo: Ed. 34, 2001. ______. Falhas e Fogos locais. Trad. Hélio Rebello Cardoso Júnior. In: ______. A ilha deserta e outros textos. Edição preparada por David Lapoujade. Organização da edição brasileira Luiz B. L. Orlandi.São Paulo: Iluminuras, 2006. ______. ; GUATTARI, F. Tratado de nomadologia: a máquina de guerra. Trad. Peter Pál Pelbart. In: _______. Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia, Vol. 5. São Paulo: Ed. 34, 1997. LAPOUJADE, D. Le corps de la sensation. Conferência. Seminário organizado por Suely Rolnik. Núcleo de Estudos e Pesquisas da Subjetividade, Programa de Estudos Pós-graduados em Psicologia Clínica, PUCSP, 2000. LEZAMA LIMA, J. Órbita de Lezama Lima: Entrevista con Armando Álvarez Bravo. José Lezama Lima: Recopilación de textos. La Habana: Casa de las Américas, 1970. PELBART, P. P. A nau do tempo rei: 7 ensaios sobre o tempo e a loucura. Rio de Janeiro: Imago, 1993. ______. Sobre el agotamiento de los possibles. In: COLETIVO SITUACIONES. Conversaciones enel impasse: dilemas políticos del presente. Argentina: Tinta Limón, 2009. TORRES-GARCIA, J. Universalismo Constructivo. Madrid: Editorial Alianza, 1984.

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