Mídias integradas Blog & Podcast na educação a distância

October 13, 2017 | Autor: Mario Bc | Categoria: Education and NTICS
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Descrição do Produto

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO
CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA
ESPECIALIZAÇÃO EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO


Mário Braga Corrêa








NTICs (Blog and Podcast) – MÍDIAS INTEGRADAS:
UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
NO COTIDIANO ESCOLAR DO COLÉGIO COTEMIG.












Ouro Preto – MG
Brasil
2014





































Catalogação: [email protected]


Mário Braga Corrêa




NTICs (Blog and Podcast) – MÍDIAS INTEGRADAS:
UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
NO COTIDIANO ESCOLAR DO COLÉGIO COTEMIG.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado
ao curso de Especialização em Mídias na
Educação do Centro de Educação Aberta e a
Distância da Universidade Federal de Ouro
Preto, como requisito parcial para obtenção
do título de Especialista.











Ouro Preto – MG
Brasil
2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO
CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA

NTICs (Blog and Podcast) – MÍDIAS INTEGRADAS:
UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
NO COTIDIANO ESCOLAR DO COLÉGIO COTEMIG.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado por Mário Braga Corrêa, em 18 de
outubro de 2014, ao Curso de Especialização em Mídias na Educação da UFOP e
aprovado pela banca examinadora constituída dos professores:






Prof. MSc. Geraldo César Diegues - orientador
Universidade Federal de Ouro Preto




Prof. Dr. Cláudio
Universidade Federal de Ouro Preto




Prof. MSc. Thiago
Universidade Federal de Ouro Preto

DEDICATÓRIA




























Dedico este trabalho a todos os professores que acreditam na Educação à
Distância como fator de transformação no ensino brasileiro, utilizando-se
das mais diversas mídias tecnológicas.
AGRADECIMENTOS

Presto os meus agradecimentos aos integrantes (tutoras, coordenadores,
supervisores, organizadores), do Centro de Educação Aberta e a Distância –
CEAD, da Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP, pela valorosa
oportunidade de realização deste curso e outros que colaboraram de forma
relevante para que o trabalho fosse realizado e o conhecimento adquirido.
Assim sendo, assumo o compromisso de difundir os saberes e os benefícios
acerca da Educação a Distância.
RESUMO

Este trabalho desenvolveu uma proposta de intervenção educacional, no
Colégio Cotemig, a partir do uso integrado de duas mídias tecnológicas
(Blog e Podcast). Investigou a sua eficácia em outras instituições de
ensino e ambientes de comunicação profissional, procurando apresentar seus
benefícios para a melhoria o processo ensino-aprendizagem. Pesquisou,
bibliograficamente, os melhores conteúdos científicos que já discorreram
sobre o tema e, por fim, detalhou as formas de suas utilizações, como
referenciais para um método mais dinâmico e atraente, que possa estimular
professores e alunos quanto a sua adoção.

Palavras-chave: NTICs, blog, podcast.


ABSTRACT

This work developed a proposal for educational intervention, the Colégio
Cotemig, from the integrated use of two technological media (Blog and
Podcast). Investigated its efficacy in other educational institutions and
professional communication environments, seeking to present its benefits
for improving the teaching-learning process. Researched, bibliographically,
the best scientific content already discoursed on the subject and finally
detailed the ways of their uses as references for a more dynamic and
attractive method which can encourage teachers and students regarding their
adoption.

Keywords: NTICs, blog, podcast.


SUMÁRIO



1. INTRODUÇÃO 09
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 12
3. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 18
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 23
5. Referências BIBLIOGRaFIcas 25
6. apêndices
............................................................................
............................ 27
7. anexos 32


1 – INTRODUÇÃO


A educação à distância - EaD, já não é mais uma novidade, no Brasil. E
nas últimas décadas veio ganhando espaço se comparada à educação
tradicional – presencial. (Portal G1, 2014). Até mesmo os mais céticos que
a considerava como, mais uma oportunidade comercial abraçada pelas escolas
privadas, passaram a vislumbrar um novo cenário para a educação brasileira.
Principalmente, pelo fato, de ser nas instituições de ensino superior –
IES, federais que seu estudo é mais difundido. São diversos especialistas,
mestres e doutores que, agora, se debruçam e se maravilham com a infinidade
de possibilidades para a EaD.
No entanto, nem tudo o que está aí (cursos de graduação e pós-
graduação), pode ser entendido como de qualidade. A dificuldade maior,
parece estar no apego aos modelos conservadores de ensino. Muito embora, as
plataformas ou ambientes virtuais de aprendizagem – AVAs, notadamente o
Moodle[1] e o Teleduc[2], possuam uma infinidade de recursos à disposição
dos designs instrucionais, pedagogos e equipe de professores, nem todos
estão capacitados ou, na pior hipótese, interessados em usá-los (Ivo,
2011). Há de se modificar tal cenário, caso seja desejado, realmente, um
salto para a qualidade nessa modalidade de ensino.
E é, neste sentido, que a Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP,
está trabalhando. A construção e oferta de um curso de especialização para
professores, educadores e demais interessados, cuja temática está voltada
para o conhecimento das mais diversas mídias tecnológicas. E mais, como
desenvolvê-las, de forma integrada, visando envolver professores e alunos
em um modo alternativo, mais dinâmico e atraente, que proporcione uma alta
produtividade no ensino de uma, duas ou todas as disciplinas de um
determinado curso. Seja ele de formação média, técnica ou superior. Neste
momento, não se espera que, para os anos do ensino fundamental, possa ser
interessante, uma vez que outros processos cognitivos sejam mais
necessários, como bem já pregavam os mestres Maria Montessori (1870) e Jean
William Fritz Piaget (1896).
E falar de mídias tecnológicas integradas, parece ser um grande
desafio, mas não o é. Após algumas pesquisas e leituras, é possível
imaginar e compreender que os construtores (analistas, engenheiros de
computação etc), já as fizeram para dialogar, uma com as outras.
Praticamente, tudo o que existe, em termos de mídias é, perfeitamente,
comutável (Alonso, 2009). Não se percebe mais, aquele sombrio pensamento de
reserva de mercado, de sigilo absoluto. É tudo "free" (não confundir com
"grátis"). Mesmo que alguns softwares sejam vendidos, a grande maioria não
tem custo algum. É só baixar e começar a usar. Outros então, possuem o
chamado código aberto, onde é possível "mexer" na sua linguagem de
construção, com vistas a melhorias.
Metodologicamente, adotou-se a abordagem qualitativa (Minayo, 1994, p.
21), procurando gerar novos conhecimentos sobre o uso integrado de mídias
tecnológicas para a EaD. Quanto à natureza da pesquisa, esta foi do tipo
Aplicada, buscando novos saberes com vistas à aplicação prática.
Objetivamente, foi realizada uma pesquisa exploratória, proporcionando ao
autor, uma maior familiaridade com os problemas levantados (Gil, 2002, p.
41). Juntamente, fez-se uma pesquisa descritiva, com estudo de caso, com a
intenção de entender as características do fenômeno - uso das mídias blog e
podcast. Quanto aos procedimentos, procurou-se através de pesquisas
bibliográficas, visando obter referências teóricas já publicadas e que
poderiam auxiliar esse trabalho. O universo de estudo foi o Colégio Cotemig
e como amostra, limitou-se a uma pesquisa direcionada ao responsável
pedagógico dessa instituição. Pesquisa essa, já estruturada pelos
organizadores do presente curso.
A partir de tais conhecimentos, se iniciou a elaboração do presente
trabalho. Em razão das opções temáticas, optou-se por trabalhar com a que
fizesse uma PROPOSTA DE INTERVENÇÃO, em alguma escola que já promovesse
algum saber tecnológico aos seus alunos mas que, ainda, não explorasse
muitas mídias. Desta forma, foi selecionado o Colégio Cotemig (Anexo I), na
cidade de Belo Horizonte/MG, por ser uma escola enquadrada dentre os
requisitos acima e muito bem conceituada em seu segmento – informática e
robótica. E, após a realização de uma pesquisa (Apêndice I), proposta
dentro da disciplina "Gestão Integrada de Mídias", foi percebido que o uso
de mídias, no Cotemig, se restringia aos tradicionais vídeos pré-elaborados
e publicação de conteúdos didáticos na intranet da escola. E, analisando o
seu corpo docente, composto por inúmeros profissionais muito bem
qualificados, acadêmico e profissional, não foi encontrado nenhuma website
ou blog, associados aos mesmos, tornando-se deste modo, em uma das
problemáticas para o estudo. Concomitantemente, uma outra, foi a de
selecionar duas mídias que pudessem atender ao objetivo geral deste
trabalho: a integração de mídias.
Assim sendo, foram escolhidas as mídias (blog e podcast), onde a
primeira é um ambiente virtual de postagem de textos, de intensa
colaboração e a segunda é um arquivo de áudio de fácil edição. Diante
dessas possibilidades, vislumbrou-se um cenário de muita integração, no
qual possibilitasse, professores e alunos, dialogar, compartilhar e,
mutuamente, evoluir no processo ensino-aprendizagem. Justifica-se, pois,
ser de relevância social o envolvimento de ambos atores em um modo de
aprender e ensinar baseado no cotidiano, pessoal e profissional, do uso dos
blogs. E, não menos importante, ser de relevância científica, oportunizando
aos que desejam aprofundar neste estudo, tendo-o como referência singular
para futuras investigações.
O trabalho se desdobrou em partes, tendo no item 2, dos pressupostos
teóricos, as razões para fazê-lo respaldadas nos estudos e cases que já
utilizaram as referidas mídias. Especialmente, razões reforçadas por Santos
E. (2003, p. 217), quando diz que:
Em educação online, se a ambiência comunicacional não
rompe com a lógica unidirecional própria da mídia de massa
e dos sistemas tradicionais de ensino, pouca ou nenhuma
mudança qualitativa acontecerá em termos de educação e,
obviamente, de comunicação. Não basta apenas mexer com a
forma e com o conteúdo dos materiais ou estratégias de
ensino. É necessário modificar o processo de comunicação
dos sujeitos envolvidos e articular os saberes
multirreferenciais da equipe envolvida desde o projeto de
desenho instrucional até a vivência e dinâmica do curso.


Em outra parte do trabalho (item 3 – proposta de intervenção), foram
detalhadas as duas mídias "blog e podcast"; como podem ser utilizadas e,
principalmente, integradas. No próximo item, das considerações finais,
deixou-se registradas as impressões pessoais, desse autor, em conjunto com
suas expectativas para o futuro da educação à distância. Por último, todo o
arcabouço de material consultado, além dos apêndices e anexos que se julgo
necessários.


2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA


Na EaD, não é raro imaginar em vídeos e áudios, quando se faz
referências ao uso de recursos tecnológicos ou mídias integradas nos
processos educacionais. No entanto, há uma grande variedade destas mídias
disponíveis mas não utilizadas, frequentemente, pelos educadores
envolvidos. Muito menos, são destacadas em pesquisas ou publicações de
artigos científicos. Contudo, existem mídias que já são usadas e até
criadas pelos próprios alunos que podem ser grandes aliadas nos momentos de
ensino-aprendizagem. Mas para que estas promovam bons resultados, vale
ressaltar o que descreve Kenski (2005, p. 2): "Cada tipo de mídia requer
planejamento cuidadoso e que vai além da disponibilidade dos equipamentos e
da definição de seu uso em determinada aula, ou não."
A escolha do tipo de mídia a ser utilizada demandará, organização e
treinamento, específicos. Tanto para os alunos como para os docentes, além
da equipe responsável e investimentos em infraestrutura tecnológica. Assim,
a opção pelo estudo das mídias blog e podcast, como ferramentas de
intervenção no cotidiano escolar do Cotemig, estarão justificadas pelas
pesquisas bibliográficas e análises a seguir. Além do que, já são mídias
adotadas em instituições de ensino de países, reconhecidamente, com índices
educacionais melhores do que os do Brasil. (Nagel, 2014)

O uso da mídia BLOG, na educação
Novamente, Kenski (2005), reforça a necessidade de um planejamento
pedagógico para o uso de mídias visando uma maior fluidez e correta
articulação entre elas, proporcionando um pleno desenvolvimento
educacional. Desta forma, primeiramente, será abordado o estudo da mídia
Blog e como está sendo absorvida pelas instituições de ensino.
Segundo a equipe e-learning do portal "Universo EaD" do Serviço
Nacional de Aprendizagem Comercial do Estado de São Paulo – Senac/SP:
Os blogs estão se profissionalizando e deixando de ser
apenas "diário virtual adolescente" para virar palco de
discussões e fonte de informações para muitos setores. No
mundo corporativo, vários executivos têm seus próprios
blogs, assim como jornalistas renomados também mantêm um
canal próprio de informação e discussão. E esta febre
começa a contagiar professores e educadores, que já vêem
nos blogs uma alternativa para comunicação na educação e
um excelente meio para oferecer uma formação
descentralizada. (Senac, 2005, não paginado)

Iniciativas como as da educadora Sônia Bertocchi, que mantém, desde o
ano de 2005, um blog denominado "Lousa Digital"[3], como um espaço para
reflexão coletiva sobre o uso pedagógico da internet e da professora Suzana
que se dedica às discussões sobre educação, tecnologias da informação e
projetos pedagógicos em seu blog "Vamos Blogar?"[4], tem colaborado para
ampliar o conhecimento e uso desta mídia para fins educacionais, tendo já
expandido suas fronteiras para além do Brasil, por meio de oficinas sobre
blogs de forma aberta e colaborativa. Através da Faculdade de Educação da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, já se tornou um projeto
internacional, com contribuintes profissionais da Argentina, Espanha,
Portugal e Uruguai. (Senac, 2005). Seus resultados são tão positivos que
aparecem referenciados em sites como: Intermezzo[5], Indústrias
Culturais[6] de Portugal, e-Cuaderno[7] da Espanha, entre outros.
Provavelmente, uma grande quantidade de escolas e instituições de
ensino superior aqui no Brasil, ainda, não adotam a mídia blog, no contexto
de suas disciplinas, mas fora daqui, muitos educadores, já entenderam que
não há limite para a utilização dos mesmos no universo estudantil. Tanto
por sua facilidade de publicação, que não exige nenhum tipo de conhecimento
tecnológico dos usuários, e também, pelo grande atrativo que estas páginas
exercem sobre os jovens. Leia o que a professora Gládis L. dos Santos
afirma:
É preciso apenas que os professores se apropriem dessa
linguagem e explorem com seus alunos as várias
possibilidades deste novo ambiente de aprendizagem. O
professor não pode ficar fora desse contexto, deste mundo
virtual que seus alunos dominam. Mas cabe a ele direcionar
suas aulas, aproveitando o que a internet pode oferecer de
melhor. (Senac, 2005)

Assim, é possível e útil utilizar tal mídia como ferramenta
pedagógica, desde o debate de temas atuais até a divulgação de projetos
escolares. Várias são as possibilidades (opinião sobre atualidades, análise
de obras literárias, produção de textos, poemas, narrativas, relatórios de
visitas e excursões de estudos, publicação de desenhos, fotos, vídeos etc).
Tudo produzido pelos alunos em parceira com os professores.
A mídia blog e outras, tem proporcionado múltiplas possiblidades de
uso, cada vez mais interativas ao ponto de alterar a concepção do que é
educação presencial e à distância. Provavelmente, em razão da ampliação de
interação entre essas duas modalidades possa ser criado novas
possibilidades de oferta educacional e, então, confirmar o que diz Romero
Tori, in Kenski (2005, p. 4):
[...] o corolário é a convergência entre educação a
distância e educação convencional, rumo a um novo
conceito, que integra o potencial de aproximação oferecido
pelas tecnologias interativas ao melhor da educação
tradicional."

O blog como portfólio de aprendizagem
Uma das possibilidades de uso e interação desta mídia é o portfólio,
em consonância com uma ou mais disciplinas de um curso regular e que,
segundo Villas Boas (2004), "é caracterizado como uma pasta na qual guardam-
se trabalhos que retratem o processo de aprendizagem dos alunos".
Entretanto, muito mais do que um simples espaço para se "guardar" arquivos,
o portfólio deve ser entendido como local de referência, notadamente,
daqueles trabalhos mais relevantes e importantes, produzidos pelos alunos.
Serão estes que auxiliarão, no presente e no futuro, a uma aprendizagem de
qualidade. Através de uma seleção criteriosa, crítica e auto avaliativa,
pode-se obter um portfólio armazenado em um blog para consultas pessoais e
para todos que, assim, julgarem interessante.
Um blog bem elaborado pode integrar diversos portfólios com temas e
conteúdos curriculares diversificados, refletindo os objetivos e diretrizes
dados pelos professores. Tudo isto, promoverá um trabalho interdisciplinar
mais atraente, se tornando o que Charczuk (2008, p. 7), descreve como:


um recurso de grande valia para que os alunos possam,
semanalmente, resgatar as aprendizagens significativas que
estão construindo e/ou, a partir delas, realizarem novas
reflexões sobre as atividades e sobre a sua prática
docente.






O blog como sistema avaliativo
Visando melhorar o processo de avaliação formativa, os professores
devem acompanhar o que está sendo produzido nos blogs, não restringindo
suas possibilidades de uso na educação, a fim de potencializar esta
ferramenta midiática. Colaborando com isso, Luckesi (1995) descreve que as
práticas de avaliação devem diagnosticar as aprendizagens e dificuldades do
aluno e não, classificar o mesmo. Ainda, diz que o julgamento não deve ser
feito por meio de suas tomadas certas ou erradas, a partir de um modelo pré-
concebido pelos professores.
Um bom exemplo é o que ocorre no curso superior de Pedagogia da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, que foca na utilização
do blog como portfólio digital e como ferramenta que possibilita a
avaliação formativa dos alunos participantes do curso. Neste case, em
particular, tanto tutores como professores, podem acompanhar os blogs
reorientando seus alunos, revendo conteúdos, adequando intervenções e
alterando os prazos de postagem das tarefas, a partir das dificuldades
encontradas e comentadas pelos alunos. Dentro desta perspectiva, ao
receberem as informações sobre as ações dos alunos, os professores
conseguem realinhar suas propostas de ensino-aprendizagem, como assim
orienta Hadji (2001).
Associado ao uso do blog, uma outra mídia vem ganhado espaço nas
melhores instituições de ensino, notadamente, nos países do chamado
"Primeiro Mundo". A mídia podcast, juntamente, com a mídia blog, conseguem
transmitir informações visuais e auditivas, melhorando sobremaneira, a
absorção de conhecimento por parte do usuário, nesse caso, o aluno.


O uso do PODCAST na educação
Considerando a sua novidade no âmbito dos professores, tutores e
pesquisadores do ensino à distância, as primeiras perguntas que podem
surgir são:
- O que é? e;
- Para que serve?
Dentre as várias publicações, oficiais e extraoficiais, a que mais
fácil pode responder, é a que está publicada no site "Guanabara.info[8]",
de autoria do professor universitário e de escolas técnicas do Rio de
Janeiro, Gustavo Guanabara. Nesta página virtual, encontra-se a seguinte
definição:
Podcast é uma forma de publicação de programas de áudio
pela Internet que permite aos utilizadores acompanhar a
sua atualização. A palavra podcasting é uma junção de iPod
– um aparelho que toca arquivos digitais em MP3 – e
broadcasting, transmissão de rádio ou tevê. Assim,
podcasts são arquivos de áudio que podem ser acessados
pela Internet.

Em outras palavras, podcast é um "arquivo de áudio", que qualquer
pessoa pode gravar utilizando um aparelho MP3[9] player e depois, ouvir em
um computador - simples assim. É verdade que, também, existem outros
formatos de áudio que podem ser usadas para a mesma finalidade, mas basta
entender o funcionamento de um para entender os dos demais. E para o caso
específico de utilização do podcast para fins educacionais, torna-se
necessário associá-lo a uma aula que pode ser estudada ou recordada a
qualquer momento, em qualquer lugar.
Sua popularidade já foi evidenciada tanto nos EUA como na Europa,
contagiando muitas escolas e universidades. Até mesmo os famosos jornais de
circulação mundial (New York Times[10] e The Guardian[11]), já publicaram
matérias sobre o uso desta mídia na educação. Em Portugal, o blog do
jornalista António Granado, (Ponto_Media[12]) é uma das principais
referências de uso do podcast.
Mas para uso exclusiv o, em blogs, deve-se considerar que esta mídia
proporciona momentos e espaços de aprendizagem com muita flexibilidade de
lugar e de tempo. E a título de orientação de como produzi-lo e posta-lo em
um blog, recomenda-se, entre tantos outros vídeos de instrução, um
publicado no site Youtube, por Luciano Lima, profissional da área de
marketing que ensina "Como criar um podcast para seu blog"[13].


Associando o podcast a uma disciplina
Dentre as finalidades do uso de podcasts relata-se, aqui, um case
desenvolvido pelas professoras Adrina, Luciana e Solimar da Universidade do
Grande Rio – UNIGRANRIO que propuseram o uso desta mídia, visando melhorar
a oralidade em língua inglesa. Estas docentes justificam sua adoção,
afirmando que:

[...] uso do recurso podcast pode ser útil para auxiliar o
professor na tarefa de trabalhar a oralidade nas aulas de
língua inglesa, especificamente para alunos do sexto ano
do ensino fundamental, fase em que a maior parte das
escolas oferta uma língua estrangeira no currículo.
(Silva, 2012, p. 1)

Com isso, elas objetivavam melhorar a compreensão oral e fluência do
idioma aos alunos, com destaque para a revisão do vocabulário, inclusive,
possibilitando ao mesmo, criar o seu próprio podcast, o que auxiliaria na
avaliação pelas professores. Entre outros motivos, elas se fizeram valer do
que Furtoso & Gomes (in Silva, 2012, p. 12) disseram sobre esta outra
faceta do podcast: "além de desenvolver a habilidade de compreensão oral do
estudante, melhora a sua fluência".
Em outro case, cita-se o portal "Podomatic[14]", criado para auxiliar
alunos com dificuldade de aprendizagem em Literatura Portuguesa. Estes
podem acompanhar as aulas que, pelas diversidades de contratempo, não
conseguiam frequentar no período noturno (Moura e Carvalho, 2006).
Percebe-se, então, pelos cases apresentados que esta referida mídia,
associada à primeira, pode potencializar qualquer processo de ensino-
aprendizagem. Basta, para isso, que os professores estejam capacitados e
envolvidos, diretamente, com a sua implantação. Assim, esta mídia ajuda
reduzir o conservadorismo de muitos professores e abrir novas perspectivas
ao sistema educativo. Vale lembrar que tais recursos audiovisuais, não
tinham muito impacto no ensino do passado, mas com o advento da internet e
das tecnologias digitais, muita coisa mudou.

3 – PROPOSTA DE INTERVENÇÃO


O Colégio Cotemig, objeto de estudo neste trabalho, muito embora seja
um referencial quando se fala de ensino em informática, ainda não adota
muitas mídias tecnológicas na educação de seus alunos. Basicamente, são os
recursos de áudio e vídeo que são trabalhados, além de possuírem uma
intranet de acesso restrito ao público externo. Apenas, dirigentes,
professores e alunos podem acessá-lo. A única exceção é para os
responsáveis pedagógicos dos alunos (pai, mãe ou pessoa, legalmente,
autorizada).
Desta forma, para este trabalho acadêmico, foi definida uma proposta
de intervenção no cotidiano escolar de modo a contemplar o uso integrado de
pelo menos duas mídias (o blog e o podcast). Evidentemente, o uso destas
deve se dar de forma associada para que possa despertar o interesse e
atenção dos alunos. Imagem e som, de forma combinada produzem efeitos
maiores do que se fossem publicados isoladamente. E, em se tratando de uma
juventude que se orienta com grande facilidade, ciberneticamente, acredita-
se que a presente proposta de intervenção possa atrair seus olhares e
dinamizar o atual processo de aprendizagem. Lembrando, inclusive que, tudo
o que já está bom, pode ser melhorado.

1º passo – criar um blog
Toda a proposta de intervenção no cotidiano escolar, inicia-se com a
construção do blog. Para tanto, foi definido um nome para o mesmo:
cibertronicaxxi. O nome remete ao mundo de todas as possibilidades
cibernéticas da eletrônica (no século XXI), sendo um dos campos de trabalho
para os alunos que estão matriculados no curso de Informática do Colégio
Cotemig. E por razões obvias de falta de recursos financeiros, optou-se no
primeiro momento pela sua criação em plataformas gratuitas e dentre várias,
foi na Wordpress[15] que se encontrou as melhores vantagens. Contudo, em
outros ambientes (Webnode[16], Blogger[17] etc), o blog poderia ter sido
criado.
A partir do primeiro acesso ao referido site, o blog foi sendo criado
e construído. Logo na primeira tela (Fig. 1), foi solicitada a sua
denominação, visando avaliar se já não havia outro com a mesma
nomenclatura.

Fig. 1 – Tela inicial
Fonte: WordPress, 2014.

Posto isto, o usuário é redirecionado para outro ambiente, para fins
de cadastro do responsável com o registro de dados restritos e definição de
senha de acesso (Fig. 2).

Fig. 2 – Tela de cadastro e outros dados.
Fonte: WordPress, 2014.


Deste ponto em diante, o blog será configurado (Fig. 3) e receberá
contribuições das partes envolvidas (instituição, professores e alunos).

Fig. 3 – Tela de configuração.
Fonte: WordPress, 2014.


E, a exemplo do que é apresentado nas páginas da intranet do Colégio
Cotemig, pode-se seguir o mesmo modelo (Fig. 4) ou, então, adotar outro que
melhor satisfaça às necessidades dos seus usuários, neste caso, os alunos.

Fig. 4 – Intranet.
Fonte: Cotemig, 2014.
2º passo – introduzir o podcast, no blog
Por se tratar de uma novidade, tanto para professores quanto para
alunos, recomenda-se que estes sejam apresentados à ferramenta, para
saberem o que é, para que serve e como utilizá-la. Feito isto,
visualizariam seu funcionamento em outros blogs e, sendo necessário, o
professor indicaria fontes demonstrando quais tipos de atividades podem
adotar esta mídia (Apêndice II). De qualquer forma, para uma melhor
eficácia e receptividade, é recomendado elaborar um questionário, visando
avaliar se os alunos estão familiarizados com a mídia, se gostariam de
utilizar o recurso em complemento às aulas presenciais e quais sugestão
poderiam oferecer para que o processo fosse atraente.
Vale lembrar que com o uso do podcast, tem-se um aula diferente do
modo tradicional, redefinindo o papel do professor, bem como, do
desenvolvimento do aluno. Assim, uma atividade sugerida é, primeiro, o
aluno ouvir o feed[18] sem ter, antes, lido o texto. Posteriormente,
realizaria a respectiva leitura, já postada pelo professor. Desta forma,
acredita-se que o entendimento do assunto ficaria de mais fácil
assimilação. E caso fosse necessário, poderia repetir uma ou mais vezes o
mesmo processo.
Então, após estas orientações, é preciso obter um programa de gravação
e edição de áudio. Evidentemente, aconselha-se um que seja gratuito. Seus
recursos são básicos, mas atendem ao que se necessita. Para tanto,
recomenda-se o Audacity (Fig. 5), que é um software livre. Outros tantos e
muito bons são encontrados na internet.

Fig. 5 – Audacity
Fonte: http://web.audacityteam.org/, 2014

A grande vantagem de se ter um programa de edição de áudio, é poder
associar um fundo musical ao conteúdo gravado pelo professor. Em outras
palavras, ao invés de se ouvir, apenas, a voz do professor, o aluno
perceberá uma musicalidade ao fundo. Para exemplificar o quanto isto é
importante, basta imaginar um bom filme sem música. Certamente, seria
entediante assisti-lo. Até mesmo os belos filmes de Chaplin tinham músicas,
mesmo sendo "mudos". E está aí, uma grande contribuição que a mídia podcast
atribui ao blog. Ao invés de ler o que está postado e ouvir a aula gravada
pelo professor, o fundo musical despertaria e tornaria as aulas mais
atraente.
E entre tantos motivos para se usar tal mídia integrada a anterior,
replica-se o que Martino (2004), descreve como importante:
[...] é preciso rever os conceitos de ensinar e aprender,
definindo os papéis que cabem a alunos e professores,
identificando as formas de viabilizar a construção do
conhecimento pelo aluno e tornar a aprendizagem
significativa.
CONSIDERAÇÕES FINAIS


Logo nos primeiros momentos da realização deste trabalho, me deparei
com uma dificuldade: encontrar elementos teóricos que discutissem a
integração das duas mídias (blog e podcast). Em toda a literatura
pesquisada, apenas, eram apresentados dados e relatos de uma das mídias,
isoladamente. Então, pude perceber que a utilização de ferramentas
interativas na EaD pode até ser praticada, porém, não foi levada ao nível
da discussão acadêmica. Mas se existem, ainda, não estão disponibilizadas
para consulta no ambiente virtual da internet. Pode ser que estejam em
alguma biblioteca física, dentro das instituições de ensino. Desta forma,
acredito que acabei por construir um estudo genuíno, podendo ser a primeira
referência documentada que trata do uso integrado dessas duas mídias.
Vale lembrar, aqui, que o principal não é demonstrar qual tecnologia
está por trás das mídias apresentadas, mas sim, apresentar um "estilo" de
pedagogia amparado por uma modalidade de comunicação que pressupõe
interatividade (Almeida, 2003). Em outras palavras, enfatizar a cooperação,
a bidirecionalidade e multiplicidade de conexões entre informações a atores
envolvidos.
Obviamente, o objetivo geral foi o de demonstrar o compartilhamento da
mídia podcast com a mídia blog. Todavia, em outros ambientes virtuais de
aprendizagem, também é possível fazê-lo. Me refiro, como exemplo, a
plataforma Moodle que, igualmente, aceita publicações de podcast. Mas como,
para este trabalho, não foi proposto um estudo utilizando tal AVA, fica
como referência para maiores esclarecimentos de uso, o seguinte link de
instrução https://www.youtube.com/watch?v=45mwvKHOu_8, situado no portal
Youtube.
Certo é que, construir conteúdo para EaD não é uma das mais fáceis
tarefa para nós, professores. Principalmente, quando se vem de uma formação
conservadora e de uma época que não existem recursos tecnológicos melhores
do que um retroprojetor ou projetor de slides. Qualquer docente que tenha
nascido no milênio passado, sabe bem o quão grande foi a transformação de
acesso à informação. Lembro-me muito bem de estudos e pesquisas em
enciclopédias Barsa e Mirador (essas em casas de colegas mais afortunados).
Outro momento de recordação, eram os dos trabalhos digitados, digo,
datilografados – com corretivos de pequenos papéis brancos. Aquilo sim, era
um "trabalho".
Portanto, para o caso do Colégio Cotemig, pude avaliar que mesmo se
tratando de uma instituição que promove o conhecimento em informática,
ainda, carece de atualizações no que se refere ao uso de mídias, no seio do
seu projeto pedagógico. Com tantos professores (especialistas / mestres /
doutores), em tecnologia, chega a ser "curioso" entender como nenhum deles
possui, ao menos, um blog de discussão. Pelo menos, se existe, não o é de
conhecimento da instituição e de seus alunos. E muito menos possui
referência destes, enquanto link, no site do colégio.
Finalizo, pois, com o sentimento do dever cumprido, tendo a certeza de
que o assunto não se esgota aqui e que este trabalho servirá de referência
para novas investigações. Mais uma vez, fico agradecido pela oportunidade
do estudo que a Universidade Federal de Ouro Preto me proporcionou (e a
todos os demais alunos). Investigar e propor o uso de duas mídias,
integradas, já é uma novidade e acredito, que ajudará muito, a modificar as
nossas realidades de planejamento dos novos cursos a serem lançados ao
público. E faço minhas, as palavras do professor Harry Lewis (in Moura e
Carvalho, 2006): "My hope is that if I can reach a few people inside the
college or out who learn something because we are distributing information
this way instead of the old way, that's a good thing."

-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALONSO, Cleuza Maria Maximino. Et all. Mídias na Educação: gestão eficiente
para uma prática pedagógica qualificada em EaD. Porto Alegre: v. 7, julho,
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ago-2014


ALMEIDA, M. E. B. de. Educação, ambientes virtuais e interatividade. In:
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corporativa. São Paulo: Loyola, 2003. p. 201-15.


CHARCZUK, Simone Bicca. Utilização de blogs como portfólio de aprendizagens
e procedimento de avaliação interdisciplinar no curso de pedagogia à
distância (PEAD/UFRGS). Porto Alegre: 2007. Disponível em:
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GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª ed. São Paulo:
Altas, 2002.


HADJI, Charles. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: ArtMed, 2001.


IVO, Elda Alves Oliveira. Et all. Mídia, tecnologia e a interface com a
educação à distância. Goiás: UFG/PucGoiás, 4º Seminário de Educação em
Rede. 2011. Disponível em:
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distância. São Paulo: Associação Brasileira de Educação à Distância, 2005.
Disponível em: .
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LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem: estudos e proposições.
São Paulo: Cortez, 1995.


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tecnologias. São Paulo: Puc-SP, 2004.


MINAYO, M. C. S. (org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade.
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ferramenta para usar dentro e fora da sala de aula. Braga: Univ. do Minho,
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PORTAL G1. Matrículas em cursos a distância crescem 50% em um ano.
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Marco (Org.). Educação online. São Paulo: Edições Loyola, 2003. p. 217-230.


SILVA, Adrina; DUQUE, Luciana V.; SILVA, Solimar P. O uso de podcasts no
desenvolvimento da oralidade em língua inglesa. Pesquisas em Discurso
Pedagógico 2012.2 Disponível em: . Acesso em: 16-jul-2014


SENAC-SP. Blogs como ferramentas pedagógicas. Portal Universo EaD. Ago-
2005. Disponível em:
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Acesso em: 20-jul-2014


VILLAS BOAS, Benigna M. de Freitas. Portfólio, avaliação e trabalho
pedagógico.
Campinas, Papirus, 2004.


-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-
APÊNDICES

APÊNDICE I – Pesquisa: Formulário diagnóstico das tecnologias na escola

Tecnologias na escola (parte 1)


Nome do cursista: Mário Braga Corrêa
Função (na escola): Não possui
Nome da escola: Colégio Cotemig
Local: Rua Santa Cruz, 546 , bairro Grajaú, Belo Horizonte – MG.
Data: 02-abr-2014

1. Projetos/Programas implantados na Escola:

" " "RIVED "
" " " " "
" " "TVESCOLA "
" " " " "
" " "PROINFO "
" " " " "
" " "RADIO ESCOLA "
" " " " "
" " "MÍDIA ESCOLA "
" " " " "
" " "SIGETEC "
" " " " "
" " "SECRETARIAS DE EDUCAÇÃO"Quais: " "
" " "(ESTADO, MUNICÍPIO) " " "
" " " " " "
" " " " "
" "X "ESPECÍFICOS DA ESCOLA "Quais: "Tecnofeira – evento anual onde"
" " " " "os alunos do 3º ano, do ensino"
" " " " "médio, apresentam seus "
" " " " "projetos de conclusão de "
" " " " "curso. "
" " " " "
" " "OUTRO(S) "Quais:" "

Pessoal Envolvido:

" "X "Alunos "Séries: " "
" " " " "
" "X "Professores "
" " " " "
" "X "Gestores "
" " " " "
" "X "Multiplicadores "
" " " " "
" "X "Técnicos "
" " " " "
" " "Outro(s) "Qual(is):" "
2. Equipamentos existentes na escola:

" "X "TV "
" " " "
" "X "videocassete "
" " " "
" "X "fitas de vídeo "
" " " "
" " "antena parabólica "
" " " "
" "X "DVD "
" " " "
" "X "retroprojetor "
" " " "
" "X "computador "
" " " "
" " "receptor de satélite "
" " " "
" "X "projetor de slides "
" " " "
" "X "câmera digital "
" " " "
" "X "filmadora "
" " " " "
" "X "Outro(s) "Qual(is):"Lousa digital interativa "


3. Equipamentos existentes no Laboratório de Informática da escola:

" "X "computadores "Quantidade: "+ de "
" " " " "350 "
" " " "
" "X "impressora "
" " " "
" "X "Internet "
" " " "
" "X "projetor de multimídia "
" " " "
" "X "Scanner "
" " " "
" "x "softwares educacionais "
" " "(LANSCHOOL) "


Tecnologias na escola (parte 2)


4. Organização para uso dos equipamentos:

" "X "Existem profissionais de "Quem? "Disciplinários, monitores e"
" " "apoio " "técnicos "


5. Os professores da escola sabem utilizar as tecnologias:

" "X "a maioria "
" " " "
" " "Alguns "
" " " "
" " "Poucos "
" " " "
" " "Nenhum "
" " " "
" "X "A equipe gestora da"Quem? "Diretores, supervisores e "
" " "escola utiliza a " "coordenadores. "
" " "tecnologia? " " "
" " " " " "


6. CASO TENHA MAIS DE UM PROJETO NA ESCOLA – IDENTIFICAR AQUELE QUE
CONSIDERA MAIS RELEVANTE PARA PREENCHAR AS INFORMAÇÕES RELACIONADAS A
SEGUIR:

"Projeto:"Portal educacional Positivo "


7. O trabalho pedagógico com as tecnologias é feito de forma:

" " "Esporádica dependendo da necessidade dos professores "
" " " "
" " "Esporádica dependendo do interesse dos alunos "
" " " "
" " "Esporádica dependendo da disponibilidade de tempo do professor"
" " " "
" " "Esporádica dependendo da disponibilidade dos equipamentos "
" " "existentes na escola "
" " " "
" " "Planejada pelos gestores da escola "
" " " "
" " "Planejada pelos professores de determinada área ou série em "
" " "que atua "
" " " "
" "X "Planejada conjuntamente pelos gestores e professores da escola"


Existe um cronograma (atividades, série, prazos) de uso da tecnologia na
escola
"Quem faz? "Sim, os professores em conjunto com a coordenação. "


8. Em que situação a tecnologia vem sendo mais usada na escola:

" " "Inclusão digital dos alunos "
" " " "
" "X "Desenvolvimento de Projetos pedagógicos dos alunos "
" " " "
" "X "Apoio nas atividades pedagógicas "
" " " "
" "X "Integrado nas atividades pedagógicas "
" " " "
" "X "Apoio no trabalho do professor "
" " " "
" "X "Apoio no trabalho administrativo da gestão escolar "

APÊNDICE II – Links de instrução "blog"
a) http://www.comocriar.net.br/como-criar-um-blog/
b) http://www.comofazer.net/como-fazer-um-blog-blogspot/
c) http://br.jimdo.com/como-criar-um-blog/
d) http://www.blogeducnet.com/2013/07/blog-na-educacao-sera-que-e-
possivel.html
e) http://blogseeducacaolicomp-ufjf.blogspot.com.br/



APÊNDICE III – Links de instrução "Podcast"
a) http://www.escribacafe.com/tudo-sobre-podcast/
b) http://www.dicionarioinformal.com.br/feed/
c) http://www.tecmundo.com.br/como-fazer/26992-android-como-baixar-e-
gerenciar-podcasts.htm
d) http://www.moodlelivre.com.br/artigos/as-possibilidade-do-podcast-como-
ferramenta-midiatica-na-educacao
e) http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2012/07/19/951776/10-
dicas-como-ensinar-meio-podcast.html




APÊNDICE IV – Nota de esclarecimento
Como parte integrante deste trabalho, é importante afirmar que trata-
se de uma proposta de intervenção no cotidiano escolar desse colégio. O
que, necessariamente, não implica em sua efetiva construção, haja vista,
ser necessário que a mesma passe pelos processos burocráticos de análise,
aprovação e execução, por meio de seus órgãos colegiados que orientam os
projetos pedagógicos da instituição. (o autor)

-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-
ANEXOS

ANEXO I - Histórico e Institucional do Cotemig
O Colégio COTEMIG foi fundado em 1971 no bairro Barroca, em Belo
Horizonte / MG, oferecendo o curso Técnico em Eletrônica. Logo nos seus
primeiros anos, a qualidade no ensino resultou na parceria com a FIAT
Automóveis S/A para qualificar a primeira equipe de técnicos em eletrônica
de sua fábrica em Betim, em 1975. Com a expansão do grupo em 1986, foi
inaugurada a Unidade Floresta com a oferta do curso de Processamento de
Dados.
Em 1999 foi criada a Faculdade COTEMIG, oferecendo o primeiro curso
de graduação em Sistemas de Informação autorizado pelo MEC em Minas Gerais,
ampliando posteriormente sua oferta de cursos, mas mantendo a atuação no
ensino da tecnologia. Com uma história de sucesso e de conquistas ao longo
dos anos, hoje o Grupo COTEMIG se mantém como empresa de destaque,
preparando os alunos para o mercado de trabalho através da oferta de ensino
de qualidade e em espaços modernos e adequados ao ensino-aprendizagem.
O Grupo COTEMIG atua no ensino técnico de informática e superior em
Tecnologia da Informação possuindo, atualmente, a maior estrutura
tecnológica de Minas Gerais. A especialização do COTEMIG em uma única área
torna possível manter professores mais capacitados e qualificados, além de
um maior número de equipamentos e de laboratórios de alta qualidade. Essa
estrutura permite que todos os cursos possuam uma grande quantidade de
aulas práticas, com apenas um aluno por equipamento nos laboratórios,
potencializando o bom aprendizado.
FONTE: http://www.cotemig.com.br/institucional/quem-somos/historia


Anexo II – Breve histórico da EaD e UAB.

Hack (2011) descreve que, por volta de 1904 as escolas internacionais,
principalmente europeias, eram instituições privadas que ofereciam cursos
pagos por correspondência. Esse modelo educacional chegou ao Brasil e já no
ano de 1934 houve um fato relevante, o professor Edgard Roquete Pinto,
instalou a Rádio Escola Municipal do Rio, no qual estudantes tinham acesso
prévio a folhetos e esquemas de aulas e utilizavam-se, também, da
correspondência postal para seus estudos. Mais tarde, em 1947, surgiu a
Nova Universidade do Ar, patrocinada naquela época pelo SENAC e SESC. E
quase três décadas depois, com a portaria interministerial de nº 408/70
(chamado projeto Minerva), ficou determinado que toda a transmissão de
programação educativa tivesse o caráter obrigatório para todas as emissoras
de rádio do Brasil. Obrigatoriedade esta, fundamentada na Lei 5.692/71.
Passados os anos, em 1992 o núcleo de Educação a Distância do Instituto da
Educação da Universidade Federal do Mato Grosso - UFMT, em parceria com a
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - Unemat e a Secretaria de
Estado de Educação, ambos apoiados pela tele Universite (Quebec – CAN),
criaram o projeto de licenciatura plena em educação básica:1º a 4º séries
do 1º grau utilizando EaD. Suas atividades tiveram início no ano de 1995 e
no ano seguinte foi regulamentada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
no Brasil, estabelecendo um novo modelo de educação a distância no Brasil,
com grande incentivo para o seu desenvolvimento para a formação acadêmica.
A partir de 1999, surgem cursos de graduação a distância aprovados pelo
MEC. Desta forma, é de fácil percepção que ao longo de um século, a EaD já
se fazia presente, no Brasil, entretanto, foi nestas últimas décadas que a
EaD assume uma postura que a coloca no centro das atenções pedagógicas e de
uma quantidade cada vez maior de cursos administrados por instituições
públicas e particulares.

A Universidade Aberta do Brasil - UAB
UAB é um sistema integrado por universidades públicas que oferece
cursos de nível superior para camadas da população que têm dificuldade de
acesso à formação universitária, por meio do uso da metodologia da educação
a distância. O público em geral é atendido, mas os professores que atuam na
educação básica têm prioridade de formação, seguidos dos dirigentes,
gestores e trabalhadores em educação básica dos estados, municípios e do
Distrito Federal. A Universidade Aberta do Brasil não tem um campus
tradicional, atuando e orientando os regulamentos por meios eletrônicos e
representativos.


-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-

-----------------------
[1] https://moodle.org/
[2] http://www.teleduc.org.br/
[3] http://lousadigital.blogspot.com.br/
[4] http://vamosblogarbr.blogspot.com.br/
[5] http://intermezzo-weblog.blogspot.com.br/
[6] http://industrias-culturais.blogspot.com.br/
[7] http://www.ecuaderno.com/
[8] http://www.guanabara.info/2007/11/podcast-o-que-e-isso/
[9] MPEG Audio Layer-3, é um formato de arquivo que permite ouvir músicas
no computador com ótima qualidade. Substitui os antigos LP, K7 e o CD. É um
dos principais formatos de arquivos musicais e áudio existentes.
[10] http://international.nytimes.com/
[11] http://www.theguardian.com/uk
[12] http://ciberjornalismo.com/pontomedia/
[13] https://www.youtube.com/watch?v=F6JFHTh_rBs
[14] http://linade.podomatic.com, http://discursodirecto.podomatic.com
[15] https://br.wordpress.com/
[16] www.webnode.com.br/
[17] https://www.blogger.com/
[18] O termo Feed vem do verbo em inglês "alimentar". Na internet, este
sistema também é conhecido como "RSS Feeds" (RDF Site Summary ou Really
Simple Syndication). Mais informações: Apêndice III, letra "b".

-----------------------




C823n Corrêa, Mário Braga.

NTICs (Blog and Podcast) – Mídias integradas [manuscrito]: uma
proposta de intervenção no cotidiano escolar do Colégio Cotemig. /
Mário Braga Corrêa. - 2014.




32f.: il.; color.

Orientador: Prof. Msc. Geraldo Cesar Diegues.


Monografia (Curso de especialização em
Mídias na Educação) - Universidade Federal de Ouro Preto. Centro de
Educação Aberta e à Distância.

1. Mídias digitais. 2. Blogs. 3. Comunicação de
massa. I. Universidade Federal de Ouro Preto. II. Título.


CDU: 659.3








CDU: 669.162.16
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