MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA – MEC UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO – PRPPG

May 28, 2017 | Autor: P. Amaral | Categoria: Ovinos
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA – MEC UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO – PRPPG Coordenadoria Geral de Pesquisa – CGP Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – PIBIC Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas – PIBIC-AF Campus Universitário Professora Cinobelina Elvas, Br 135, km 03, Bairro Planalto Horizonte

Cep: 64000-000 – Bom Jesus-PI – Brasil – Fone (89) 3562-2535 – Fone/Fax (89) 3562-2535 E-mail: [email protected]

Estimativas de características termorreguladoras de ruminantes da espécie ovina em diferentes épocas do ano no município de Bom Jesus – PI Paulo Henrique Amaral Araújo de Sousa (ICV), Severino Cavalcante de Sousa Júnior (Orientador, Depto de Zootecnia – UFPI) Resumo: O presente trabalho buscou avaliar os parâmetros de regulação térmica e variáveis ambientais de ovinos da raça Santa Inês durante os turnos manha e tarde, e mostrar a influencia do clima sobre os mecanismos de troca de calor de ovinos da raça Santa Inês. O experimento foi realizado no Campus Universitário professora Cinobelina Elvas da Universidade Federal do Piauí no município de Bom Jesus. Foram utilizados 10 ovinos da raça santa Inês de pelagem predominante preta, para mensurar os seguintes parâmetros fisiológicos: temperatura retal (TR), frequência respiratória (FR), frequência cardíaca (FC) e taxa de sudação (TS). Os animais foram medidos a cada três dias, em dois turnos, 07:00h a 09:00h e as 13:00h a 15:00h durante os meses de agosto a novembro do ano de 2013. Nos mesmos horários o ambiente foi monitorado quanto à temperatura do ar (TA), umidade do ar (UA) e Índice de Temperatura de Globo e Umidade (ITGU). Não foi verificado efeito significativo (P>0,05) da frequência cardíaca (FC) e taxa de sudação (TS) para cada turno de coleta. Os resultados mostraram médias de variáveis ambientais que proporcionou aos animais estarem dentro da zona de conforto térmico com valores de temperaturas superiores a 22,88ºC. Com isso foi possível verificar que os ovinos mantiveram-se dentro de sua zona de conforto mesmo nos horários mais quentes do dia. Palavras–chave: frequência cardíaca, taxa de sudação, umidade do ar INTRODUÇÃO O rebanho de ovinos no Nordeste e representado por um efetivo de aproximadamente 9,85 milhões de cabeças (IBGE, 2010). Os rebanhos nordestinos em sua maioria são explorados em sistema de criação extensivo não adotando um manejo adequado de alimentação, sanitário e reprodutivo, tais aspectos podem influenciar diretamente na estagnação desses rebanhos ao decorrer de vários anos, a despeito da rusticidade e adaptabilidade dessa espécie à região. Mas devido o estresse calórico, imposto pelas oscilações climáticas do ambiente na região intertropical pode ser considerado como um fator limitante ao desenvolvimento desta atividade. Assim, esta pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar os parâmetros de regulação térmica e variáveis ambientais de ovinos da raça Santa Inês na cidade de Bom Jesus, Sul do Estado do Piauí. MATERIAL E MÉTODOS

Esta pesquisa foi realizada no Campus Universitário professora Cinobelina Elvas da Universidade Federal do Piauí no município de Bom Jesus, região sul do Estado do Piauí. O clima da região é do tipo semiárido que significa clima seco e quente com estação chuvosa no verão, atrasando-se para o outono. Foram escolhidos aleatoriamente 10 animais da espécie ovina, sendo da raça Santa Inês. Os dados foram coletados a cada três dias, durante os meses de agosto e novembro, correspondentes ao período seco. Foram realizadas duas coletas diárias: pela manhã, das 07h00min às 09h00min e pelo turno da tarde, e no turno da manhã das 13h00min às 15h00min. Nos animais foi registrada inicialmente a freqüência respiratória (FR), através dos movimentos respiratórios por minuto, através da observação direta dos movimentos do flanco esquerdo; em seguida registrou-se a temperatura retal (TR), por meio de um termômetro clínico introduzido diretamente no reto dos animais durante dois minutos, e posteriormente foi estimada a taxa da sudação (TS), pelo método calorimétrico de Schleger e Turner (1965), adaptado por Silva (2000). No ambiente foram registradas as temperaturas do termômetro de globo negro e umidade, no início e no fim de cada turno da coleta, com as quais foi estimada a umidade do ar e o Índice de Temperatura de Globo e Umidade (ITGU). Os dados foram submetidos à análise de correlação entre as variáveis analisadas, e médias. Para comparar os resultados das médias foi aplicado o teste de Tukey (P
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