Montaigne: o ensaio como fuga do pedantismo

June 13, 2017 | Autor: Marcos Goulart | Categoria: Michel de Montaigne, Ensaios
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Capítulo 14

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Introdução presente artigo pretende expor o resultado de uma investigação que teve, como ponto de partida mais amplo, um estudo sobre Filosofia da Educação.1 Neste sentido, pretendíamos relacionar questões acerca da formação tal como se apresentavam no Renascimento com questões acerca da educação, tal como se apresentam hoje. Embora nossa proposta inicial pecasse por querer abraçar o mundo, permitiu a pro­ dução deste texto, além de agradáveis momentos de discussão e reflexão. Malograda a expectativa inicial, nos debruçamos sobre a figura intrigan­ te de Michel de Montaigne, filósofo francês nascido em Bordéus, no ano de 1533 e que, durante mais de vinte anos, redigiu Os E nsaios. De acordo com nossa interpretação, podemos pensar esta obra em geral como recusa a forma de exposição em detrimento à outra cujo fim seja uma reflexão que busque “fazer de seu texto não uma representação, uma inscrição funerária, mas o suporte para a imagem de um corpo em movimento, de uma voz que se levanta e se cala, de uma enunciação que se faz aqui e agora, cada vez única” (Muzzi, 1992, p. 97). Ou seja, temos um espaço do pensamento que se põe e opõe ao outro, mas que, ao fazer isto, é remetido ao mais profundo si mesmo.

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1 Gostaríamos de agradecer, especialmente ao professor Dr. Luiz Carlos Bombassaro pela orientação e oportunidade, fundamentais para o desenvolvimento deste artigo. Também agrade­ cemos à Fundação Cassamarca pelo apoio a esta pesquisa. 298

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Podemos imaginar, analogamente, na relação de um sujeito que se co­ loca à frente de um espelho: ele se põe à prova na medida em que busca observar não uma cópia de si, mas sua imagem invertida que permitirá, assim, perceber traços dantes não vistos. Se ensaiar ao tempo de Montaigne recebia este significado (Vasconcellos, 2 0 0 2 , p. XIV ), o filósofo francês, quando adiciona a ele um modo de filosofar, coloca neste “se pôr à prova” um processo ao infinito. A analogia fica mais clara quando lembramos que o Renascimento colocava todas as atividades sob a ressalva da referência ao ser humano, de modo que o seu ser deveria ser definido como político, lingüístico e histórico, com perspectiva de otimização no imanente (formação) e no transcen­ dente (salvação da alma) (Blum et al., 2 0 0 3 , p. 16). Porém, Montaigne não está interessado em formar o homem escreven­ do um tratado teológico que demonstre “a luz sobrenatural graças aos meios da luz natural, isto é, os meios desta razão que todos possuímos” (Châtelet, 1 9 9 4 , p. 66), mas sim em realizar um relato do homem (Montaigne, III, 2)2 para si mesmo já que “não é o mundo e suas coisas que vêm se dar a conhe­ cer, mas sim a maneira de um homem em particular ajuizar sobre o mundo e as coisas” (Vasconcelos, 2 0 0 2 , p. X IV ). Assim, experimentar-se, ensaiar, cria um novo espaço de reflexão, ex­ terno e antropológico ao mostrar que * toda sociedade parece selvagem ou bárbara quando se julgam seus cos­ tumes pelo critério da razão; mas, julgada por esse mesmo critério, nenhuma sociedade deveria parecer selvagem ou bárbara, pois que, para todo costume recolocado em seu contexto, um discurso bem con­ duzido poderá achar fundamento (Lévi-Strauss, 1991 apud Agnolin, 2 0 0 2 p . X X X ).3

2 Todas as citações de Montaigne serão indicadas seguidas, entre parênteses, do livro e do capítulo no qual se encontra. Para o Livro I foi utilizado: Montaigne, Os Ensaios: livro 1 . 2.a ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002. Para os restantes a tradução de Sérgio Milliet: Montaigne. Ensaios . São Paulo: Abril Cultural, 1972. 3 C. Lévi-Strauss. Histoire de lynx . Paris: Plon, 1991, p. 192.

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M as também o ensaiar é espaço de reflexão interno, forma crítica deste experimentador que “faz de si mesmo o palco da experiência intelectual, sem desem aranhá-la” (Adorno, 2 0 0 3 , p. 30). Dessa form a, convidamos o leitor ao ingresso deste mundo confuso e contraditório, no qual M ontaigne parece, nada mais fazer do que, ao invés de buscar algo que esteja por trás ou para além dele, levantar um espelho.

O ensaio como fuga do pedantismo N o texto cham ado D o P ed a n tism o , M ichel de M ontaigne busca refle­ tir acerca da distinção entre erudição e sabedoria;4 o que pode parecer estra­ nho, pois, geralmente, não parecem ser coisas distintas, ou seja, uma pessoa sábia é uma pessoa erudita. C ontudo, essa distinção parece ser bem clara se entendermos erudição com o o dom ínio de um conhecimento que é apenas ostentado como um bem cultural — uma bagagem cultural com o norm al­ mente se diz. Nesse caso, portanto, qualquer form ação que tenha com o fim apenas a retenção de conhecim ento — apenas encher a nossa “bagagem ” — seria uma educação pedante, visto que não nos tornaria homens melhores (I, 2 5 ), não nos prepararia para a vida. N o entanto, essas duas definições, de sabedoria e de erudição onde a primeira estaria relacionada à qualidade do conhecimento e, a segunda, à quantidade do conhecim ento, sendo que a primeira tem mais valor do que a segunda, para o filósofo parece ser arbitrária, pois: o que nos garante esse valor maior de uma em relação à outra? Que razões o filósofo tem para deter­ minar que o que importa é aquilo que nos prepara para a vida? Será que a mera erudição não nos prepara para a vida também? Que vida é essa e o que significa nos tornarm os homens melhores? O mais certo, todavia, é que não encontraremos nesse texto — aliás, em nenhum ensaio de M ontaigne — , a pretensão de chegar a uma verdade absoluta, mas sim, apenas o ponto de vista de uma pessoa que está se “ fazendo” no próprio ato de escrever, que está se experimentando, com o fica claro na advertência ao leitor: “ Quero que me vejam aqui em minha maneira simples, natural e habitual, sem apu­ ro e artifício: pois é a mim que pinto. Nele meus defeitos serão lidos ao vivo, e minha maneira natural, tanto quanto o respeito público mo perm itiu” 4 “Mesmo que pudéssemos ser eruditos com o saber de outrem, pelo menos sábios só podemos ser com nossa própria sabedoria” (I, 25).

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(Montaigne, 2001, p. 4). Portanto, quando nos direcionamos ao texto de Montaigne, precisamos ter uma postura filosófica diferente daquela que faz análises minuciosas do texto, buscando uma argumentação exaustiva em prol de uma tese. Ao contrário, Montaigne propõe uma outra filosofia, na qual o desenvolvimento do próprio pensamento é a busca por sua própria identidade: como se no ato de escrever, um pensamento e um sujeito se construísse. Porém, a construção desse sujeito não se daria em um processo de desvelamento de um “eu”, como se tentássemos descobrir uma jóia de grande valor em nós mesmos. No fundo, Montaigne pretende pintar a si mesmo percebendo que essa pintura é um processo percorrido por diversas perspectivas e mudanças da sua própria vida: Ao descortinar a natureza do homem, deixando que sua pena desfile por seus contornos, faz verter em palavras todo o espanto que o levou a prescrutar nas mais recônditas dobras da existência humana, os múltiplos fragmentos que perspectivam sua concepção do homem como um cenário de um jogo, de uma metamorfose que permanente­ mente o afirma (Peixoto, 1992, p. 103). Estas “advertências” servem para conter nossas pretensões filosóficas, que tentam, muitas vezes, tirar de um texto aquilo que ele não tem. Como também apresenta uma pista da idéia de sabedoria que o filósofo tem em mente, já que esta se encontra no conhecimento de buscar em si mesmo as respostas, sem depender de outros, como ele mesmo afirma, criticando o tipo de ensino de sua época: Tanto nos deixamos levar nos braços de outros que anulamos nossas forças. Desejo armar-me contra o temor da morte? Faço-o à custa de Sêneca. Quero obter consolação para mim ou para um outro? Tomo-a emprestada de Cícero. Tê-la-ia buscado em mim mesmo se me tivessem treinado para isso. Não gosto dessa competência relativa e mendigada (I, 25). Ora, parece de alguma forma que Montaigne está antecipando aquilo que é caracterizado por Immanuel Kant por esclarecimento, isto é, poder fazer uso de sua própria razão sem auxílio de outrem (Kant, 1995). Todavia,

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não podemos meramente proclamar o filósofo francês como o antecipador da Modernidade, não que talvez não tenha sido, mas porque não é esse o nosso propósito. O que nos interessa, nesse caso, é perceber que a própria concepção de ensaio, sendo uma experiência de si mesmo, é movimento de uma pessoa servindo-se do próprio entendimento, ou seja, que a partir daque­ les conhecimentos que detém, cria formas de ver e viver o mundo, tentando fugir da “imagem social”, o erudito. Portanto, sabedoria seria poder ir além de “todas formas de socialização que nos alienam e trivializam” (Blum et al., 2003, p. 222). Por isso, podemos perceber o fenômeno do pedantismo como algo social induzido por um tipo de educação da época, podemos ver, então, o ensaio de Montaigne como uma crítica ao ensino ainda por demais escolástico no Renascimento e, ao mesmo tempo, uma tentativa de fugir desse, pois não é casual o questionamento de si, por Montaigne, da possibi­ lidade de um pedantismo por parte dele (I, 25), isto é, se não estava utili­ zando as mesmas “regras do jogo” que ele estava a questionar. O pedante ostenta um conhecimento aparente que não tem valor. En­ tretanto, essa desvalorização é dada por Montaigne, pois ele vê nesse tipo de conhecimento uma desvinculação com a vida prática; portanto, esse tipo de conhecimento não tem valor ético. Porém, é esse o tipo de conhecimento que mais tem valor social, como ele mesmo diz: Proclamai a nosso povo, sobre um passante: “Oh, que homem sábio!” E sobre um outro: “Oh, que homem bom !” Eles não deixarão de voltar os olhos e o respeito para o primeiro. Seria preciso um tercei­ ro pregoeiro: “Oh, que cabeças estúpidas!” Facilmente perguntamos: “Ele sabe grego ou latim? Escreve em verso ou prosa?” Mas se ele se tornou melhor ou mais ponderado, isso era o principal e é o que fica por último. Seria preciso perguntar quem sabe melhor, e não quem sabe mais (I, 25). O pedantismo se transforma aqui em condição social, pois ao valori­ zar o conhecimento aparente, aquele que apenas nos torna mais sábios — no sentido de dominar um certo conhecimento apenas teórico — , as pessoas, na medida que valorizam a aparência, são pedantes. Por isso, devemos en­ tender a crítica de Montaigne ao pedantismo como uma crítica à cultura do século XVI. Todavia, essa crítica ao qualificar um determinado tipo de conhe-

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cimento como o mais importante, pressupõe uma certa concepção de natu­ reza humana, tendo em vista que desqualifica aquele tipo de conhecimento que não nos torna melhores. Mas o que significa se tornarmos homens me­ lhores? Essa questão é extremamente importante, pois qualquer reflexão acerca da moral diz respeito a um ponto de vista sobre o que é o humano. P ortanto, precisamos de alguma forma entender que tipo de homem Montaigne tem em vista para podermos entender o alcance de sua crítica. A questão acerca da natureza humana não é de simples resolução. No caso de Montaigne, parece que essa natureza é algo a se buscar, como se em cada pessoa houvesse uma potência de criação de si mesmo. Já não é uma natureza que visa um bem, um fim, como na perspectiva aristotélica; mas uma potência de artista, que faz do mundo e da vida um teatro onde sempre estamos ensaiando: Essa natureza [. . .] não funciona sem nossa colaboração como princípio de individuação. Ela passa para a nossa carne e nosso sangue apenas através da vida mesma, sendo que cada um tem de experimen­ tar por si mesmo o que corresponde à sua natureza e o que lhe faz bem. Só a natureza desenvolvida e experimentada dessa maneira fornece o critério pelo qual podemos medir o que combina com o nosso si-mesmo (Blum et al., p. 222). Podemos entender, portanto, aquela idéia de natureza humana como algo dependente da própria pessoa. Nesse caso, o conhecer melhor que Montaigne se refere está ligado ao conhecimento de si, conhecimento que não corresponde à suposição de uma natureza humana que estivesse estan­ que em nós, mas sim àquela força de experimentação que possuímos para criar a nossa própria natureza. Então, afirmar que o conhecimento pedante é aquele que nos impede o movimento de experimentação, ofuscando nossa visão e nos prendendo às representações sociais. Nesse sentido, sua característica é a reprodução de idiomas, palavras, regras ou normas sem qualquer relação com a vida. E, se perder esta relação com a vida e, por conseguinte, com o mundo, trata-se de um conhecimento vazio, é também sem utilidade porque depende de uma crença dos outros e não de um exercício da consciência pessoal. Escolher este caminho é escolher a perda da vitalidade, até mesmo porque:

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assim como as plantas se afogam por excesso de humores e as lâmpa­ das por excesso de óleo, assim também a ação do espírito por excesso de estudo e de matéria, o qual tomado e embaraçado por uma grande diversidade de coisas, talvez perca a maneira de se desenredar, e essa carga o mantenha encurvado e encarquilado (I, 25). Poderíamos dizer, então, que o pedantismo é um manto sombrio que impede a busca de si, uma vez que “atentamos para as opiniões e o saber dos outros, e isso é tudo. É preciso fazê-los nossos” (I, 25). Essa demasiada atenção naquilo que os outros dizem se torna um problema quando não dizemos nada acerca disso que os outros dizem, quando não constituímos para nós mesmos as nossas próprias opiniões. No fundo o pedante é alguém que tem em si a tradição, o excesso de conteúdo, o peso dos livros; mas não tem a si mesmo, não tomou para si as rédeas de sua própria vida, não se experimentou, não se ensaiou. Ao criticar o ensino de sua época, que em grande parte incha a alma dos estudantes em vez de ampliá-la (1,25), o filósofo francês está se questio­ nando sobre a utilidade do conhecimento, pondo um peso maior à utilidade prática. Ou seja, perde sentido encher a cabeça com os principais conceitos da ética aristotélica, se eles não são postos em prática, se não transformam o sujeito em pessoa prudente. Então, enquanto um pedante repete, decora, o sábio aprende atribuindo sentido e apropriando este aprendizado para sua vida. Por isso, “não basta que nossa educação não nos estrague; é preciso que nos mude para melhor” (I, 25) — e mudar para melhor é tornar as pessoas mais fortes em relação a sua própria existência. Aquele “inchar a alm a”, fruto da educação daquela época, tornaria os homens “pesados” a ponto de não fazerem nada por si mesmos, como se fosse preciso desinchar a alma na vida prática, já que o ensino seria por ela aprendido e, desse modo, dando leveza ao estudante. Montaigne, ao definir os seus ensaios como uma pintura de si mesmo, já remetia para este problema entre conhecimento e vida. Nesse caso, essa pintura de si, como um constante revisar-se, transformar-se, pensar-se através de diversos pontos de vistas, apontaria para o que ele julga ser necessário à vida. Mas, ao mesmo tempo, apontaria uma saída das formas prontas, imutáveis, de todo conhecimento que se pretende universal e racional, que se encerra no pressuposto de que o homem, por sua racionalidade, pode chegar à verdade absoluta.

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Entretanto, essa pretensão tem como pressuposto o conhecimento do que o homem é, e do que o homem pode. No caso de Montaigne, o próprio ato de “ensaiar” já é dizer o que o homem pode, mas não o que o homem é, uma vez que isto é a busca da pintura de si: “O método de Montaigne, a busca sem fim, é o único bom para uma natureza que não consegue delimi­ tar suas próprias fronteiras” (Bignotto, 1992, p. 39). Conclusão Em nossa interpretação, Montaigne, ao abrir mão das formas rígidas e fechadas de escrita através do ensaio, recorre não mais à teologia enquanto teto da experiência humana, mas sim, à antropologia. Em seu aspecto an­ tropológico, o filósofo francês, como lembra Clastres (1982, pp. 146-7), se opôs ao imperativo teórico e prático de que o processo civilizatório teria uma verdade imanente. Montaigne vê no mundo um campo infinito para seu desejo de saber. Longe de querer aprisioná-lo numa rede conceituai coerente e fixa, ele se deixa levar pela multiplicidade de cores e sabores das coisas, na esperança de que essa atenção produza subitamente uma nova com­ preensão dos objetos enfocados. Pouco importa que às vezes o movi­ mento fracasse, pois, nos limites de uma vida, sempre haverá algo de novo a interessar uma mente livre e destituída de preconceitos (Bignotto, 1992, p. 41). *

Assim, ao ter questionadas as bases idéia de natureza humana, o ho­ mem deve manter-se fiel a si mesmo em vez de apelar para regras ou formas que facilitariam e, do mesmo modo, fariam do homem um bobo feliz. Con­ ceber a vida dessa forma é, de certo modo, trágico ao mesmo tempo em que emana a essência da liberdade humana. Se, de fato, como diz Adorno (2003, p. 30) sobre o ensaio, que ele seria como aprender uma língua estrangeira através da experiência de total alteridade, então, de fato, o sujeito de Montaigne é um investigador pela caça: A perseguição e a caça são o nosso verdadeiro objetivo; não te­ mos desculpas se as praticamos mal e sem o devido cuidado. Falhar

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exatamente no momento da apreensão da presa é uma outra coisa. O fato é que nascemos para andar à procura da verdade; possuí-la diz respeito a uma potência bem maior (III, 8). Mas, este caçador, não é inconseqüente pelo fato de não pretender agarrar o mundo para além do que se pode, como aqueles viajores renas­ centistas que se lançavam ao Novo Mundo, “como afirma Montaigne, se tivesse sido demasiado prudentes não teriam saído de casa” (Bignotto, 1992, p. 41). Referências *

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