MONTANO, Pedro Fontes. Questionamento sobre a Vida em Sociedade

UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro FAF – Faculdade de Administração e Finanças Disciplina – Projeto de Pesquisa em Negócios Professor – Felipe Kezen Aluno : Pedro Fontes Montano

Trabalho Extra As lutas entre pessoas e povos inteiros são fatos recorrentes na história das civilizações. No começo dos tempos, essas lutas eram travadas com socos e chutes, depois com pedras e gravetos, depois com lanças e espadas, e recentemente com armas de fogo e bombas. Apesar do instrumento de combate estar sempre mudando com o tempo, o principio violento por trás desses confrontos não muda. São sempre pessoas lutando umas com as outras por interesses próprios que as convém. Um lado diz que o outro é bárbaro e que os costumes dele e de seus semelhantes são indignos e outro lado diz a mesma coisa. Dizem sempre isso, como se a verdade e o direito a vida estivessem sempre com um único grupo ou pessoa. Com isso esquecem que o outro também é um ser humano e merece viver. Ninguém pode concluir que o outro ser humano é bárbaro só porque não concorda com as ideias dele ou porque não gostou da aparência dele. Alguns partem desse princípio falso para violentar e matar pessoas. A simples diferença cultural de uma pessoa não é uma explicação válida para considerar o outro como bárbaro e muito menos para agredi-lo. Primeiro, porque somos todos semelhantes na essência, apesar das diferenças na aparência. Todos nós seguimos os mesmos princípios biológicos, apesar de qualquer diferença cultural. Todo ser humano nasce, cresce, se reproduz e morre e nossas necessidades físicas como alimentação e proteção são as mesmas. Segundo, porque só conseguimos sobreviver se vivermos juntos da melhor forma possível. Pois, se não vivêssemos nos ajudando na forma de sociedade, nossas chances de sobrevivência seriam poucas e provavelmente não estaríamos aqui hoje. Juntos é que nós conseguimos alcançar o progresso. Separados somos apenas átomos soltos a mercê das forças da natureza prontas para nos destruir. Rio de Janeiro, 16 de outubro de 2015