I Simpósio de Estágios, Práticas e Aprendizagem da Docência Universidade Federal de São Paulo – Campus Diadema
Mudanças Climáticas e Educação Ambiental: utilizando mapas conceituais em um curso de formação de professores Rômulo Souza1, Letícia Viesba2, Luiz Souza1, Everton Viesba-Garcia3, Marilena Rosalen4 1 Graduando
em Ciências – Licenciatura; 2Graduada em Ciências Ambientais; 3Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática; 4Profa Dra do Departamento de Ciências Exatas e da Terra Contato:
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INTRODUÇÃO Mudanças Climáticas Globais (MCGs) são o conjunto de alterações nas condições do clima da Terra devido, principalmente ao acúmulo de seis tipos de gases na atmosfera, (sendo o dióxido de carbono (CO2) e o metano (CH4) os mais prejudiciais), esses são emitidos em quantidade excessiva há pelo menos 150 anos, desde a Revolução Industrial, por meio da queima de combustíveis fósseis, como petróleo e carvão, e do uso inadequado da terra com a conversão das florestas e da vegetação natural em pastagens, plantações, áreas urbanas ou degradadas. As MCGs são, por vezes, dadas como temas complexos e extremistas, à partir daí a Educação Ambiental (EA) tem assumido um importante papel nesse contexto, devido a promoção de medidas preventivas e ações sensibilizadoras. Durante o curso de extensão Educação Ambiental para a Sustentabilidade, promovido pelo programa de extensão Escolas Sustentáveis, foi desenvolvida uma aula sobre as MCGs, buscando desmistificar e aproximar os cursistas do tema, a aula foi planejada e desenvolvida visando a aprendizagem significativa, onde os cursistas pudessem relacionar as ideias e conceitos a partir de Mapas Conceituais.
Aulas e discussões promovidas
Causas e efeitos das Mudanças Climáticas Globais
DESENVOLVIMENTO As aulas consistiram, prioritariamente, em uma abordagem multidisciplinar, utilizando-se como principais ferramentas discussões orientadas a partir de estudos prévios, vídeos assistidos no curso e uma aula expositiva. Foram levantados pelos professores do curso, questões como “Nossas contribuições diárias para as MCGs”, “Formas de adaptação aos novos ambientes” e “O papel da educação frente as MCGs”. Após uma série de debates, propôs-se como atividade prática, o uso de Mapas Conceituais para que os cursistas, subdivididos em grupos, fossem responsáveis pela sua elaboração. Cada grupo recebeu um conjunto de 20 sentenças/palavras, onde os cursistas discutiram sobre como montar um mapa conceitual a partir daqueles conjuntos de palavras e a partir disso iniciaram a construção dos mapas para, posteriormente, apresentar os resultados obtidos e as discussões levantadas pelo grupo para os demais cursistas e para a equipe de professores.
RESULTADOS E CONCLUSÕES Os cursistas optaram por construir os mapas conceituais no chão (ao ar livre) utilizando giz para fazer as conexões e setas. Inicialmente a metodologia proposta era fixar os mapas nas paredes da sala e fazer as conexões com fita crepe. Em seguida, apresentaram para os demais participantes os mapas criados e discutiram sobre a lógica utilizada. Ao todo foram construídos 4 mapas conceituais, onde foram relacionados diversos conceitos que permeiam as MCGs. A atitude de curiosidade sobre os mapas construídos entre os grupos, somada ao fato de que mostrou-se o interesse em trocar e reconstruir os mapas entre os grupos, tornou visível as contribuições e importância do uso de mapas conceituais na aprendizagem significativa, no ensino de MCGs e na promoção da EA. A escola enquanto espaço dialógico é um ambiente onde as MCGs e os impactos socioambientais gerados por elas podem ser debatidos de forma mais ampla, participativa e democrática, da mesma maneira a reflexão sobre questões de mitigação e adaptação pode gerar maior impacto uma vez que na escola é possível levar o assunto a estudantes, pais e professores e é na escola onde há a formação inicial da construção da cidadania.
Cursistas em discussão para construção dos mapas conceituais
Apresentação dos mapas conceituais construídos
RESULTADOS
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