Musca domestica L. COMO VETOR DE MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS PARA QUEIJO MINAS FRESCAL ULTRAFILTRADO

July 4, 2017 | Autor: Arnaldo Kuaye | Categoria: Musca domestica
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Braz. J. Food Technol., v. 12, n. 2, p. 85-91, abr./jun. 2009 DOI: 10.4260/BJFT2009800900001

Musca domestica L. como vetor de microrganismos patogênicos para queijo Minas Frescal Ultrafiltrado Musca domestica L. as a vector of pathogenic microorganisms in Ultra-Filtered fresh Minas cheese

Autores | Authors Gina Maria Bueno Quirino CARDOZO Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) Centro de Ciência e Qualidade de ­Alimentos Av. Brasil, 2880, Jd. Chapadão Caixa Postal: 139 CEP: 13070-178 Campinas/SP - Brasil e-mail: [email protected]

Margarida Kikuta BARBIERI Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) Centro de Ciência e Qualidade de ­Alimentos [email protected]

Izildinha MORENO Ariene Gimenes Fernandes VAN DENDER Fabiana Kátia Helena de Souza TRENTO Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Laticínios e-mail: [email protected] [email protected] [email protected]

Arnaldo Yoshiteru KUAYE Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) Faculdade de Engenharia de Alimentos Departamento de Tecnologia de Alimentos [email protected] Autor Correspondente | Corresponding Author

Recebido | Received: 10/03/2008 Aprovado | Approved: 30/03/2009

Resumo Musca domestica L. (Diptera: Muscidae) é reconhecida como agente importante na transmissão e disseminação de doenças infecciosas de origem alimentar. Neste trabalho, análises microbiológicas de uma população de moscas capturada em um local de fabricação artesanal de queijo Minas Frescal, revelaram número elevado de microrganismos mesófilos e coliformes totais. Escherichia coli e Salmonella spp. foram identificados nesta população, enquanto Listeria monocytogenes e Staphylococcus aureus não foram detectados. A transmissão desses microrganismos para queijo Minas Frescal Ultrafiltrado (UF) foi avaliada por meio de dois procedimentos: contato das moscas (“queijo + contato”) e adição de moscas aos queijos (“queijo + caldo”). Em ambas as amostras de queijos também foi encontrado número elevado de microrganismos mesófilos (entre 3,5 x 105 e 2,2 x 109 UFC.mL–1) e de coliformes totais (≥2,4 x 103 NMP.mL–1), confirmando-se a presença de E. coli e Salmonella spp. nestas populações. As amostras “queijo controle” (sem contato com as moscas) apresentaram baixas contagens de microrganismos mesófilos (
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