NEGRAS SUBSTÂNCIAS DE CONSCIENTIZAÇÃO: A LITERATURA NEGRO-BRASILEIRA

September 16, 2017 | Autor: Ricardo Riso | Categoria: Literatura brasileira, Literatura Afro Brasileira, Literatura Negro-Brasileira
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB SEMINÁRIO INTERNACIONAL ACOLHENDO AS LÍNGUAS AFRICANAS - SIALA Africanias, Imagens e Linguagens 29 a 31 de agosto de 2012 Salvador – BA

NEGRAS SUBSTÂNCIAS DE CONSCIENTIZAÇÃO: A LITERATURA NEGRO-BRASILEIRA Ricardo Silva Ramos de Souza1 Surpreende na literatura brasileira a ausência de representação do negro como protagonista nos textos literários, assim como a presença de autores(as) negros(as) entre os principais representantes da arte da escrita neste país conforme explicitado no exaustivo ensaio “A personagem negra na literatura brasileira contemporânea” de Regina Dalcastagne, no qual investiga diferentes aspectos da personagem negra em quase três centenas de romances brasileiros publicados por algumas das principais editoras do país nos últimos trinta anos. A literatura canônica ilustra uma sociedade que segue os padrões europeus brancocêntricos na medida em que a personagem negra ocupa espaços de subalternidade. Isso retrata a incapacidade do narrador branco de subverter essa lógica. Segundo o ensaísta Cuti Quando se estudam as questões atinentes à presença do negro na literatura brasileira, vamos encontrar, na maior parte da produção de autores brancos, as personagens negras como verdadeiras caricaturas (...). O sujeito étnico branco do discurso bloqueia a humanidade da personagem negra, seja promovendo sua invisibilização, seja tornando-a mero adereço das personagens brancas ou apetrecho de cenário natural (...). Aparece mas não tem função, não muda nada, e se o faz é por mera manifestação instintiva, por um acaso. Por isso tais personagens não têm história, não têm parentes, surgem como se tivessem origem no nada. A humanidade do negro, se agride a humanidade do branco, é porque esta última se sustenta sobre as falácias do racismo. (CUTIa, 2010, pp. 88-89)

Os textos antirracistas começam a ganhar corpo com as obras de Cruz e Sousa, Luis Gama e Lima Barreto, sem esquecer de Machado de Assis em reformulação crítica do Dr. Eduardo de Assis Duarte que “consegue evidenciar, no projeto literário machadiano, uma denúncia sutil da hipocrisia característica das elites da sociedade brasileira escravocrata” (FONSECA, 2011, p. 256). Esses autores encontraram diversas barreiras para expressar o seu sujeito étnico negro, pois atuaram de forma individualizada, sem leitores que se sensibilizassem com a denúncia da discriminação aos negros. Cruz e Sousa revela essas dificuldades em “Emparedado”: Se caminhares para a direita baterás e esbarrarás ansioso, aflito, numa parede horrendamente incomensurável de Egoísmos e Preconceitos! Se caminhares para a esquerda, outra parede, de Ciências e críticas, mais alta do que a primeira, te 1

Graduado em Letras. Kitabu Livraria Negra. [email protected].

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mergulhará profundamente no espanto! Se caminhares para a frente, ainda nova parede, feita de Desrespeito e Impotências, tremenda, de granito, broncamente se elevará ao alto! Se caminhares, enfim, para trás, ah! Ainda, uma derradeira parede, fechando tudo, fechando tudo (...) parede de Imbecilidade e Ignorância, te deixará num frio espasmo de terror absoluto (SOUSA, 2000, p. 673; CUTIb, 2010, p. 70)

Como não houve plano de inclusão social no alvorecer da república, várias organizações negras começam a reunir-se pelo país como a chamada “imprensa negra” nos anos 1920 a 1940, a Frente Negra Brasileira e o Teatro Experimental do Negro. Entretanto, todas essas manifestações político-sociais negras foram desarticuladas durante a ditadura de Getúlio Vargas. No que se refere ao texto literário, a crítica literária brasileira permanece “desatenta” à ausência da personagem e do escritor negros na literatura brasileira, fato que somente é percebido pelos ensaístas estrangeiros, como bem assinala Cuti em “O leitor e o texto afro-brasileiro”: foi preciso que os brasilianistas aqui viessem para desvendar como se dava a tematização do negro brasileiro. Os intelectuais brancos do País sempre se mostraram avessos a esse empenho. Os primeiros livros que surgiram, questionando e fazendo levantamento de obras para o estudo da questão racial no âmbito literário, foram: A Poesia Afro-Brasileira, de Roger Bastide (1943); O Negro na Literatura Brasileira, de Raymond S. Sayers (1956-58) e O Negro na Ficção Brasileira, de Gregory Rabassa (1965). (CUTIc)

Apesar de escancarada a postura da crítica e do cânone literário brasileiro pelos estrangeiros, nossos pares ainda ignoram os escritores negros, relegando-os ao ostracismo. Por isso a urgência da literatura negro-brasileira como uma vertente da literatura brasileira, assim determinada pelo sentido de pertencimento a uma etnia do(a) escritor(a) que a produz. Para Soares Fonseca: A proposta de transgressão, que se efetiva também em textos da chamada literatura afro-brasileira, não pretende iluminar os lugares já indicados pela própria sociedade. Procura ultrapassar mesmo algumas posturas que, embora mais críticas, ainda se ligam à visão do negro “tutelado”, pois, ao falar por ele, silenciam a sua voz e imobilizam reações concretas para desarticular os papéis estabelecidos pela sociedade. (FONSECA, 2002, p.95)

Ainda seguindo as considerações de Soares Fonseca, a ensaísta considera que: Assumir-se negro numa sociedade cujos referenciais de beleza passam pelos traços europeus, que também nela se mostram, é uma atitude de enfrentamento quase sempre diagnosticada como decorrente de rancor que não tem motivo para existir.

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Em vez de lidar com as formas discriminatórias que produz, o senso comum descarta a questão porque acredita que vivemos numa sociedade que não tem preconceitos. O mito da democracia racial continua a perpetuar entre nós. (FONSECA, 2011, p. 13)

Identificar-se como negro e a valorização da palavra negro(a) agride e provoca repúdio em parte dos intelectuais brasileiros. O ensaísta Cuti utiliza o conceito de literatura negro-brasileira para reafirmar o processo de resistência da comunidade negra que utilizou este termo nas suas principais reivindicações ao longo da história antirracista. Segundo ele, A literatura negro-brasileira nasce na e da população negra que se formou fora da África, e de sua experiência no Brasil. A singularidade é negra e, ao mesmo tempo, brasileira, pois a palavra “negro” aponta para um processo de luta participativa nos destinos da nação e não se presta ao reducionismo contribucionista a uma pretensa brancura que a englobaria como um todo a receber, daqui e dali, elementos negros e indígenas para se fortalecer. Por se tratar de participação na vida nacional, o realce a essa vertente literária deve estar referenciado à sua gênese social ativa. O que há de manifestação reivindicatória apoia-se na palavra “negra”. (CUTI, 2010, pp. 44-45)

É com a presença dessa fala negra incisiva da geração surgida ao final dos anos 1970 que os escritores começam a se articular e a atuar de forma coletiva. Como exemplos temos os “Cadernos Negros”, publicados de forma ininterrupta desde 1978, coordenado pelo Quilombhoje em São Paulo; o grupo Negrícia, no Rio de Janeiro; o Gens, em Salvador, como exemplos. Com essa geração de escritores, a literatura negro-brasileira segue os passos de Solano Trindade, Oliveira Silveira, entre outros. Permanecem as denúncias ao preconceito racial, assim como a valorização da autoestima do negro e a releitura da história por um viés negro combatente das rasuras impostas. O sujeito étnico negro labora a linguagem para exaltar a identidade negra. Nesse processo de autoconscientização, a exaltação do fenótipo é afirmada no poema de Cuti: “Sou negro/ Negro sou sem mas ou reticências./ Negro e pronto! (...) Negro no ódio com que retranco/ Negro no meu riso branco/ Negro no meu pranto/ Negro e pronto!/ Beiço/ Pixaim/ Abas largas meu nariz/ Tudo isso sim/ - Negro e pronto!” (FONSECA, 2011, p. 266) Recuperar o corpo negro das violências do passado escravocrata a partir dos significantes negros da dança, corpo, sensualidade, ritmo e resgate do passado ancestral são algumas das posturas dos poetas e muito bem expressa por Éle Semog em “Dançando Negro”:

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Quando eu danço/ atabaques excitados,/ o meu corpo se esvaindo/ em desejos de espaço,/ a minha pele negra/ dominando o cosmo/ envolvendo o infinito, o som/ criando outros êxtases.../ Não sou festa para os teus olhos/ de branco diante de um show!/ Quando eu danço há infusão de elementos,/ sou razão./ O meu corpo não é objeto./ Sou revolução. (FONSECA, 2011, p. 66)

Repensar o corpo feminino, exaustivamente discriminado, é constante entre as escritoras. A ensaísta Miriam Alves aborda esse dilaceramento ao qual foi exposto o corpo da mulher negra: Já a palavra de ordem para o corpo da mulher negra seria forçosamente outra tendo em vista o aviltamento do qual foi vítima esse corpo negro que passou pela coisificação, mutilação, primeiro pela força da escravização, e depois seguido da automutilação, para aproximá-lo da estética branca alienígena à sua feição natural. Antes de tudo, é um corpo vitimado que necessita de se desvencilhar das marcas de sexualização, racialização e punição nele inscritas para redefini-lo numa ação de afirmação e autoafirmação de identidade; de formar, assim, um novo locus de compreensão (...). Os versos e os textos realizam a desconstrução desse locus de confinamentos onde ficamos excluídas da noção de estética nacional, para chegarem à construção, ou, pelo menos, a apontar de outro lugar de brasilidade onde o Brasilafro feminino possa existir em plenitude. (ALVES, 2010, p. 71)

Miriam Alves mostra a sensibilidade desse corpo feminino estilhaçado no poema “Compor, decompor, recompor”: “Olho-me/ espelhos/ Imagens/ que não me contêm./ Decomponho-me/ apalpo-me./ Perdem-se/ de meu corpo/ as palavras./ Volatizo-me.” (BEZERRA, 2011, p. 97). Já Conceição Evaristo trará o conceito de escrevivência para demarcar as particularidades de uma muher negra e o seu fazer literário, comum a tantas outras escritoras negras e mulheres brasileiras. Em entrevista a Eduardo de Assis Duarte, Conceição Evaristo afirma que: Eu sou uma escritora brasileira, mas não somente. A minha condição de brasileira agrega outras identidades que me diferenciam: a de mulher, a de negra, a de oriunda das classes populares e outras ainda, condições que marcam, que orientam a minha escrita, consciente e inconscientemente. (...) E ainda asseguro a existência de um texto feminino negro, ou afro-brasileiro, como queiram. O meu texto se apresenta sob a perspectiva, sob o ponto de vista de uma mulher negra inserida na sociedade brasileira. (...). (EVARISTO, 2011, p. 114-115)

Sua obra procura recompor fragmentos de memória ao recriar um cotidiano de dificuldade financeira, no qual a oralidade se dá com afeto pela mãe: “Foi mãe que me fez sentir/ as flores amassadas/ debaixo das pedras/ os corpos vazios/ rente às calçadas/ e me ensinou, insisto, foi ela/ a fazer da palavra/ artifício/ arte e ofício/ do meu canto/ da minha fala” (FONSECA, 2011, p. 271).

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Revisitar a ancestralidade fragmentada que forjou a cultura negra no Brasil é um tema recorrente entre os escritores negro-brasileiros. Lepê Correia busca desvelar a genealogia da nossa formação ao valorizar as etnias africanas, heróis, orixás e enobrecer a história até então silenciada: Eu sou Nigéria, sou Malê/ Sou Congo-bantu e Marfim/ Sou mensageiro de Olorum/ Eu sou Zumbi/ Sou Luluaba, sou Maria/ Eu sou a serra/ Sou a trincheira, sou o sangue/ Eu sou a guerra/ Sou Aqualtune/ Que me deu a luz, a vida/ Pra reinar, pra lutar/ Mandingar, sou mais um. (WEIS-BOMFIM, 2011, p. 139)

Reescrever a experiência da escravidão é outra marca do texto negro-brasileiro, já que o texto canônico suaviza, quando não omite, o processo dos negros forçados a trabalhar no Brasil colonial. Nesse sentido, Edimilson de Almeida Pereira vale-se da ironia para tensionar uma versão da história que difere da consagrada oficialmente no poema “Ouro Preto (roteiro de interpretação)”: Ao contemplar o barroco das igrejas/ e a rouquidão do ouro, o visitante olhar/ não funde o corpo ao tempo: outeiros/ tão escuros e não compreende o silêncio/ de um totem antes jamais percebido./ O barroco não é o cansaço do ouro/ mas o direito do explorado corpo.” (BARBOSA, 2011, p. 410)

Resgatar as lutas de resistência negra durante o passado colonial caracteriza o sujeito étnico negro. Lande Onawale ecoa “quilombolas utopias”, resgata revoltas, personagens de resistência e realiza a intertextualidade com o poema “Bodarrada”, de Luis Gama, no poema-revolta “Berro”: (...) ... lá na alta madrugada/ quando o sono dos injustos/ goza a velha bodarrada/ bééé´!/ ecoemos quilombolas utopias/ dentro dos seus sonhos opressores/ bééé´!/ búzios, agulhas e argolas/ atiremos sobre seus telhados de vidro/ bééé´!/ povoemos de malês e mahins toda a cidade/ apavorando os mesmos bodes/ que nos queriam pôr fim (SOUZA, 2011, p. 439)

O patrulhamento acusatório da estética negra, contrária ao padrão eurocêntrico de beleza são combatidos por Cristiane Sobral, voz incansável na afirmação orgulhosa da beleza da mulher negra: Naquele dia/ Meu pixaim elétrico gritava alto/ Provocava sem alisar ninguém/ Meu cabelo estava cheio de si// Naquele dia/ Preparei a carapinha para enfrentar/ a monotonia da paisagem da estrada/ Soltei os grampos e segui, de cara pro vento, bem desaforada.../ Sem esconder volumes nem negar raízes.// Pura filosofia/ Meu cabelo escuro, crespo, alto e grave.../ Quase um caso de polícia em meio à pasmaceira da cidade/ Incomodou identidades e pariu novas cabeças// (...) Assumi as minhas raízes ainda que brincasse com alguns matizes/ Confrontando o meu pixaim elétrico com as cores pálidas do dia. (SOBRAL, 2011, p. 81)

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Percebemos a renovação da estética literária negro-brasileira nos poemas de Lívia Natália com metáforas que revelam intenso labor e comprometimento com a palavra depurada, alçando-a ao que de mais interessante vem sendo produzido entre os novos, como no poema “Água Negra”: Chove muito na cidade./ No asfalto betumoso um sangue transparente,/ ora de um rubro desencarnado,/ ora encardido de um cinza nebuloso,/ é vomitado em cólicas/ por toda a parte.// Das paredes duras vaza um mais escuro que,/ imagino,/ seja água mordendo as estruturas.// A água é assim:/ atiçada ao céu,/ infinita no mar,/ nômade no chão pedregoso,/ presa no fundo de um poço imenso:/ A água devora tudo/ com seus dentes intangíveis. (NATÁLIA, 2011, p. 39)

Assim, acompanhamos o trabalho desses escritores negros na reconstrução de uma estética literária negro-brasileira a desafiar o cânone literário e acadêmico, que faz da transgressão da palavra poética o espaço para reflexão da discriminação racial, tornando a literatura negro-brasileira o campo de ação para ressignificação dos padrões hegemônicos e contribuindo para mudanças culturais neste país. É este o processo que procuramos aqui expor por esses artífices empenhados na luta antirracista, pois como afirma o sujeito étnico negro de Éle Semog em “Ponto Histórico”: Não é que eu/ Seja racista.../ Mas existem certas/ Coisas/ Que só os NEGROS/ Entendem./ Existe um tipo de amor/ Que só os NEGROS/ Possuem,/ Existe uma marca no/ Peito/ Que só nos NEGROS/ Se vê,/ Existe um sol/ Cansativo/ Que só os NEGROS/ Resistem.// Não é que eu/ Seja racista.../ Mas existe uma/ História/ Que só os NEGROS/ Sabem contar/ ... Que poucos podem/ Entender. (SEMOG, 1997)

Referências ALVES, Miriam. Brasilafro autorrevelado – literatura brasileira contemporânea. Belo Horizonte: Nandyala, 2010. BARBOSA, Maria José Somerlate. Edimilson de Almeida Pereira. In: ASSIS, Eduardo de Assis. Literatura & Afrodescendência no Brasil: antologia crítica. Vol. 3. Contemporaneidade. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011. pp. 399-418. BEZERRA, Kátia da Costa. Miriam Alves. In: ASSIS, Eduardo de Assis. Literatura & Afrodescendência no Brasil: antologia crítica. Vol. 3. Contemporaneidade. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011. pp. 87-106. CUTI. A consciência do impacto nas obras de Cruz e Sousa e Lima Barreto. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. _____. O leitor e o texto afro-brasileiro. Disponível em Acessado em 20 de fevereiro de 2012.

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CUTI. Literatura negro-brasileira. São Paulo: Selo Negro, 2010. DALCASTAGNE, Regina. A personagem negra na literatura brasileira contemporânea. In: ASSIS, Eduardo de Assis; FONSECA, Maria Nazareth Soares. (ORG.) Literatura & Afrodescendência no Brasil: antologia crítica. Vol. 4. História, teoria, polêmica Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011. pp. 309-338. EVARISTO, Conceição. Depoimentos. In: ASSIS, Eduardo de Assis; FONSECA, Maria Nazareth Soares. (ORG.) Literatura & Afrodescendência no Brasil: antologia crítica. Vol. 4. História, teoria, polêmica Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011. pp. 103-116. FONSECA, Maria Nazareth Soares. Literatura negra – os sentidos e as ramificações. In: ASSIS, Eduardo de Assis; FONSECA, Maria Nazareth Soares. (ORG.) Literatura & Afrodescendência no Brasil: antologia crítica. Vol. 4. História, teoria, polêmica Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011. pp. 245-278. _____. Cuti. In: ASSIS, Eduardo de Assis. Literatura & Afrodescendência no Brasil: antologia crítica. Vol. 3. Contemporaneidade. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011. pp. 11-30. _____. Éle Semog. In: ASSIS, Eduardo de Assis. Literatura & Afrodescendência no Brasil: antologia crítica. Vol. 3. Contemporaneidade. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011. pp. 55-68. _____. Vozes em discordância na literatura afro-brasileira contemporânea. In: FONSECA. Maria Nazareth Soares; FIGUEIREDO, Maria do Carmo Lanna (Org.). Poéticas afro-brasileiras. Belo Horizonte: Editora PUC Minas/ Mazza Edições, 2002. pp. 191-220. LÍVIA NATÁLIA. Água negra. Salvador: EPP Publicações e Publicidade, 2011. SEMOG, Éle. A cor da demanda. Rio de Janeiro: Letra Capital, 1997. SOBRAL, Cristiane. Não vou mais lavar os pratos. Brasília: Dulcina, 2011. SOUZA, Florentina da Silva. Lande Onawale. In: ASSIS, Eduardo de Assis. Literatura & Afrodescendência no Brasil: antologia crítica. Vol. 3. Contemporaneidade. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011. pp. 435-444. WEIS-BONFIM, Patrícia. Lepê Correia. In: ASSIS, Eduardo de Assis. Literatura & Afrodescendência no Brasil: antologia crítica. Vol. 3. Contemporaneidade. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011. pp. 135-144.

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