“Ninguém pesquisa sobre o que estou pesquisando”: como as universidades brasileiras de Música involuntariamente sabotam a divulgação online de sua própria produção de pós-graduação

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“Ninguém pesquisa sobre o que estou pesquisando”: como as universidades brasileiras de Música involuntariamente sabotam a divulgação online de sua própria produção de pós-graduação Renato Borges Amplificar [email protected]

Resumo: O presente texto discute a eficiência e a eficácia de buscas online por dissertações e teses defendidas até 2014 (inclusive) em treze Programas de Pós-graduação de Música no Brasil, através de suas fontes oficiais. Para isso, foram realizados levantamentos por quatro meios (contato direto com secretarias, sites dos PPG, repositórios institucionais e Plataforma Sucupira), confrontando em seguida os dados coletados. Concluiu-se que os dados disponíveis são muitos, porém frequentemente incompatíveis e incompletos, com lacunas de impacto negativo nos processos de pesquisa. O texto conclui com duas ações de pequeno esforço que podem contribuir significativamente para o aumento da eficiência e da eficácia do levantamento bibliográfico referente às dissertações e teses defendidas no PPG dá área no Brasil. Palavras-chave: Programas de Pós-Graduação em Música no Brasil; Pesquisa em Música no Brasil; Levantamento bibliográfico; Análise comparativa; Divulgação científica.

Introdução

O presente texto procura destacar a eficiência e a eficácia de buscas online por

dissertações e teses defendidas até 2014 (inclusive) em treze programas de pós-graduação

(PPG) de Música no Brasil. Considera-se aqui que a eficiência e a eficácia devem ser analisadas a partir de fontes oficiais, ou seja, por meios ligados aos PPG e/ou às respectivas universidades a que os programas estão vinculados. Além disso, parte-se do princípio de que, nesta análise, o

consultante não pode de nenhuma maneira facilitar sua busca por qualquer influência externa a esses meios, tal como fazer uso de contatos pessoais pré-estabelecidos. Desta maneira,

quatro possibilidades foram delineadas e observadas: contatos via secretaria de cada programa, conteúdos disponíveis nos sites dos programas, nos sites das respectivas instituições e na Plataforma Sucupira.

Busca-se, com essa proposta, não questionar a capacidade dos envolvidos na

disponibilização dessas informações, mas sim retratar a facilidade ou dificuldade como

determinados textos podem ser encontrados por pesquisadores ingênuos1. Cabe a importante ressalva de que é comum encontrar programas, assim como suas respectivas unidades universitárias e universidades, que atuam com corpos administrativo e técnico abaixo de suas

reais necessidades. Assim, procura-se observar a eficiência e a eficácia das possibilidades dos pesquisadores em encontrar essas fontes e não a eficiência da disponibilização por parte das universidades.

A leitura das informações obtidas pode se apresentar como um exercício ou

passatempo de lógica, devido ao número de fatores que facilitam ou dificultam a obtenção de

dados ou arquivos relacionados às dissertações e teses. O texto não foi propositalmente escrito de forma tétrica. Esta, na verdade, apenas expressa os questionamentos e julgamentos que devem ser feitos pelo pesquisador para se obter informações completas. A forma intricada com que os fatores se articulam em cada site evidencia justamente a dificuldade que

pesquisadores têm ao buscar tais informações. Por fim, são listadas soluções em curto e médio prazo que permitem a obtenção de dados de maneira mais eficiente e eficaz.

Informações via secretarias Devido ao caráter mais dinâmico de contatos diretos, o primeiro meio enfocado foi o

contato via e-mail às secretarias do programa. Já que sites costumam ser mais exaustivos e

atualizados menos frequentemente do que e-mails são enviados, estimava-se que as respostas pudessem trazer dados relevantes ao que já havia nos sites.

Em 15/04/2015, foi enviado um mesmo e-mail para as secretarias de 13 PPG

brasileiros de Música. A mensagem consultava cada secretaria sobre a disponibilidade e

atualidade de listagens online das dissertações e teses defendidas naquele programa. Além

disso, pedia diretamente uma nova listagem, caso houvesse alguma versão mais atualizada

que as dos sites. Após uma semana, apenas quatro e-mails de resposta foram obtidos. Destes, dois apresentaram parte das informações já disponíveis nos sites de seus programas e dois responderam que não tinham como informar nada diferente do que os sites já exibiam. Após

um mês, mais um e-mail de resposta foi obtido, atestando que o site da instituição estava desatualizado e aguardando implementação de novo sistema, apontando como melhor alternativa a Plataforma Sucupira. Esse caminho de consulta foi deixado de lado, visto que o

Por ingênuos, entenda-se a relação dos pesquisadores com determinada(s) instituição(ões) com que tiveram pouco ou nenhum contato, e não em relação à sua carreira. Desse ponto de vista, com pessoas e sistemas de uma universidade desconhecida, um pesquisador com décadas de atuação enfrentará problemas de eficiência muito semelhantes aos que um recém-ingressante na pós-graduação passaria. 1

contato com as secretarias, à exceção desse último e-mail, não trouxe dados que já não se apresentassem nos respectivos sites dos programas.

Listas de PPG Em 19/04/2015, os sites dos PPG foram consultados para realizar o levantamento

proposto. Dos treze sites, nove (69%) apresentavam uma lista consolidada dos textos defendidos durante determinado período, com, ao menos, título, autor e ano. As nove listagens existentes apresentam um universo de 1696 textos.

Os períodos exibidos foram confrontados com as datas de criação de cada programa,

para estimar se as listas compreendiam todos os anos de produção. Assim, os sites foram

consultados para averiguar as datas de início do PPG. Nove (porém não os mesmos nove) programas apresentavam seu ano de criação. A Tabela 1 apresenta o cruzamento dos dois dados, evidenciando que apenas seis das treze listagens servem de ponto de partida confiável

para os pesquisadores interessados, permitindo estimar a completude da lista em relação à produção total. Além disso, à exceção de três casos, as listagens não eram numeradas, o que impede precisar se dez listas eram de fato exaustivas.

Lista de textos Ano de início do PPG Total Conclusão Sim Sim 6 (A) Possível estimar Sim Não 3 (B) Não Sim 3 (C) Impossível estimar Não Não 1 (D) Tabela 1 - Presenças de listagens e anos de início nos sites dos PPG Das seis coincidências de listas e ano de início (A), cinco apresentam textos desde a

primeira turma do programa. Curiosamente, uma lista contém textos do ano anterior à criação do programa. Das nove listas, seis apresentam dados até 2014, limite máximo proposto neste recorte, e seis levam os usuários a arquivos (seja para textos completos ou parciais). É importante ressaltar que, como em outros casos apresentados aqui, essas seis listas não são aquelas seis. Das três listas numeradas, nenhuma contém links para downloads. Mesmo no caso das listas numeradas (o melhor recurso disponível nos sites dos PPG até aqui), o

pesquisador precisa se remeter ao repositório da instituição e buscar os textos um a um ou

com alguma filtragem por ano de defesa, comparando a lista de resultados com a lista oferecida pelo site do programa.

Repositórios institucionais Buscando o repositório oficial de cada instituição em 19/04/2015, foi percebido que

apenas uma não possui um banco de dados desse tipo. Em alguns casos, não havia links do site do PPG para o repositório e foi necessário recorrer ao site geral da instituição ou a uma ferramenta genérica de busca. Três dos doze repositórios apresentam incongruência de dados

entre a ficha catalográfica e o conteúdo real do texto, como anos incorretos ou duplicatas de entrada, às vezes variando o nome do autor, como exibido na Tabela 2. Esses três repositórios,

naturalmente, ainda apresentam informações relevantes a quem realiza o processo de levantamento bibliográfico, porém não totalmente de forma confiável. Os doze repositórios retornaram um total de 1833 textos, distribuídos nos anos entre 1983 e 2014.

Qualidade Total Informações compatíveis 9 Anos incongruentes 2 Títulos incongruentes 1 Repetição de textos 1 Links quebrados ou direcionando para textos diferentes 2 Repositório inexistente 1 Tabela 2 - Situação dos repositórios. O total é maior do que 13 porque repositórios poderiam exibir mais de uma qualidade. A maior dificuldade na utilização dos repositórios, acima das peculiaridades de cada

sistema utilizado pelas universidades, é que eles não apresentam seus próprios limites. Assim, se, por exemplo, determinado repositório apresenta cinquenta resultados para certa busca, não é possível saber se realmente só existem esses textos naquele recorte ou se o repositório

apenas não contém informações sobre outros. É possível que, nesse exemplo, pudessem ter

sido apresentados mais do que cinquenta textos, já que alguns não estão indexados lá. Essa informação nenhum repositório institucional apresenta. Assim, é sempre necessário comparar o conteúdo dos repositórios com listas exaustivas, revisadas por pessoas. Tais listas são impossíveis de serem apresentadas nos sistemas atualmente utilizados, entre os quais podem

ser mencionados TEDE, Aleph e Nou-Rau. O impacto dessa deficiência não pode ser subestimada, já que age de forma extremamente deceptiva ao processo de levantamento em sistemas automatizados.

Em relação à comparação entre ano de início do programa e o primeiro ano

apresentado no repositório, foi necessário consultar o site da CAPES para verificar o ano de

início de cada programa (essa informação também confirmou que das três listagens

observadas na seção anterior que não apresentavam anos, assinaladas B na Tabela 1, duas estavam de acordo com o início dos respectivos programas, enquanto uma estava defasada em sete anos). Assim, em muitos repositórios, foi necessário realizar buscas segmentadas ano

a ano para obter a listagem adequada mais completa possível. Em alguns casos, foi possível obter uma lista total dos textos, com as informações de título, nome do autor e ano.

Plataforma Sucupira A terceira consulta foi realizada na Plataforma Sucupira (PS). A PS é um site

governamental, elaborado em parceria pela UFRN e pela CAPES e lançado em março de 2014, cujo fim é "coletar informações, realizar análises, avaliações e servir como base de referência"2

para e sobre PPG brasileiros. Através de sua ferramenta "Trabalhos de Conclusão de Curso", foi

possível listar dissertações de mestrado e teses de doutorado (separada ou simultaneamente) para cada PPG de Música e ano. A cada consulta, a PS retornou uma listagem dos trabalhos

defendidos, explicitando título, autor, tipo (dissertação ou tese) e data de defesa. Para cada texto, podem ser visualizadas em uma tela adicional informações como o resumo e o abstract, orientador e palavras-chave.

Em levantamento realizado em 20/04/2015, foram localizadas na plataforma 350

dissertações e teses para os treze PPG de Música. O levantamento realizado na PS consistiu em nada menos que 429 consultas, ou seja, uma consulta para cada ano entre 1982 (inclusive) e 2014 (inclusive), para cada um dos 13 PPG. Estas consultas buscaram simultaneamente

dissertações de mestrado e teses de doutorado. Não foi encontrado registro para nenhum TCC

defendido em 2004 ou anteriormente, enquanto todos os PPG apresentaram resultados para 2013 e 2014. A distribuição da produção pode ser visualizada na Figura 1.

Disponível em . Acesso em: 25/04/2015. 2

PPG13 PPG12 PPG11 PPG10

PPG9 PPG8 PPG7 PPG6 PPG5 PPG4 PPG3 PPG2 PPG1

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

Figura 1 - Produção dos PPG por ano, conforme PS

Incongruência de dados

Na comparação dos dados disponibilizados por essas quatro instâncias (contato com

secretarias, sites dos PPG, repositórios universitários e Plataforma Sucupira), foi possível encontrar incongruências não só entre quais tipos de informação estão disponíveis (o que, de

certa forma, era esperado) mas também peculiaridades de natureza estranha. Entre elas, pode ser citada a presença de textos produzidos em anos anteriores à criação dos respectivos PPG, o

que pode passar desapercebido pelo pesquisador ao visualizar a contagem geral de textos, como no caso de listas automáticas que gerem respostas como “Exibindo 1-10 de 120 resultados”.

Além disso, quando somadas as fontes de cada PPG que contenham mais referências,

é possível visualizar a atual defasagem entre as listas já existentes. O máximo averiguado é significativamente maior do que o encontrado em cada ferramenta separadamente. Isso pode ser visualizado na Tabela 3.

Referências existentes segundo... a fonte com maior número de textos para cada PPG repositórios institucionais sites dos PPG Plataforma Sucupira

Total

Diferença para máximo averiguado

1833 1696 350

-24,9% -30,5% -85,7%

2442

Tabela 3 - Referências existentes segundo fontes estudadas

-

Os números da Tabela 3 podem ganhar acréscimos, já que duas situações são não só

possíveis como prováveis. Em primeiro lugar, as listas disponíveis podem ter elementos

exclusivos, ou seja, se o site de um PPG lista 100 referências e o repositório de sua instituição 150, é improvável que a primeira lista esteja totalmente contida na segunda. Assim, o

resultado poderia ser uma lista de 170 referências3. Outra situação provável é que nem a lista mais completa nem essa união das duas listas esteja, de fato, a par da produção dos PPG, isto é, talvez esse PPG hipotético tenha produzido, na verdade, 180 textos.

Considerações finais Tendo estes dados em vista, fica evidente que as fontes oficiais relacionadas às

dissertações e teses de cada programa de pós-graduação – tais como seus sites, repositórios institucionais e plataformas multi-instituições – não oferecem aos pesquisadores listas com

informações completas. Além disso, existe um risco real (e observado durante o levantamento feito para este texto) de que, mesmo fundindo em uma só lista as informações obtidas, o

pesquisador não seja capaz de conhecer todas as dissertações e teses de um programa. Portanto, é possível dizer que essas fontes são somente parcialmente eficazes em seus propósitos.

A segunda conclusão a partir das consultas feitas é que, mesmo para um resultado

parcial, foi necessário realizar muitas buscas. Para os pesquisadores, isso acarreta, em primeiro

lugar, em um grande empenho de tempo, fator precioso no desenvolvimento de qualquer pesquisa. Além disso, o fato de muitas buscas serem realizadas (diferentes sites, campos de

busca, etc.) sugere um aumento da probabilidade de erro no processo. Possivelmente, alguma combinação dos parâmetros instituição, ano e tipo de texto pode ser inadvertidamente pulada, resultando em uma lacuna do processo de levantamento bibliográfico.

Soluções a curto e médio prazo Para solucionar essa situação, as conclusões desse breve estudo apontam para a

manutenção de dois recursos de esforço mínimo nos sites de cada programa. Antes de mais

nada, propõe-se que os PPG em Música mantenham em seus websites um link para o Essa aferição, embora não realizada neste estudo, certamente deve ser feita pelo pesquisador durante o levantamento bibliográfico. 3

repositório institucional, assim como o ano de sua primeira defesa realizada. Se possível ou conveniente, podem ficar explícitos também os anos de criação do programa, com seu primeiro processo seletivo. Essa pequena intervenção prevenirá os pesquisadores quanto ao ano a partir do qual devem iniciar seus levantamentos.

Em seguida, sugere-se que cada programa de pós-graduação mantenha em seu site

uma lista numerada das teses e dissertações defendidas no programa desde sua criação. É

fundamental que essa lista seja numerada, a fim de atestar aos pesquisadores se ela é

exaustiva ou não da produção do programa. A numeração deve ser contínua desde a primeira

defesa. A lista pode ser dividida entre dissertações e teses ou unificada (resolvendo, então, se a numeração será também dividida ou unificada). Dados mínimos relevantes incluem número

na lista, título, autor, ano de defesa e tipo (dissertação ou tese). Todos os dados devem ser iguais aos que constam no texto original. Essa lista não deve ser gerada automaticamente, em

conteúdo dinâmico, a fim de evitar as mesmas ressalvas das listas apresentadas pelos repositórios institucionais, como comentadas anteriormente. A Tabela 4 exemplifica o modelo, incluindo uso da numeração saltada, situação em que um texto não consta na lista. # 1 2 3 5 6 …

Título Autor Piano como meio de expressão popular Alberto Nepomuceno Técnicas estendidas de orquestração Leopoldo Miguez Etnografia da música do interior do Mato Grosso Alexandre Levy Novas tecnologias no ensino de música nas escolas Heitor Villa-Lobos Espaço e tempo nas Canções Livres Carlos Gomes … … Tabela 4 - Lista com exemplos hipotéticos

Tipo Dissertação Dissertação Dissertação Tese Dissertação …

Ano 2011 2011 2011 2012 2012 …

Essa mudança é sugerida como principal parte da solução porque exige o menor

esforço do programa para o maior custo benefício possível. Qualquer agente externo pode colaborar na primeira versão dessa lista (ou mesmo na colaboração de mantê-la atualizada),

porém somente cada programa é capaz de revisá-la e atestar sua completude, graças aos

históricos de defesas mantidos em suas respectivas secretarias. Essa lista pode ser atualizada em períodos fixos (por exemplo, em cada janeiro e julho com as defesas do semestre anterior)

ou a cada defesa. A primeira escolha é mais eficiente. Além disso, a lista pode ser complementada com links para os arquivos ou entradas em bibliotecas digitais, além de informações relevantes como resumo e palavras-chave.

Essas duas ações não só atenderão aos tópicos discutidos neste texto como prepararão

os PPG para mudanças de impacto ainda maior, conforme desejado. Entre elas estariam a organização e possível disponibilização de mais metadados (resumo, palavras-chave, abstract,

nome do orientador, banca de defesa, etc) e do próprio texto e anexos em versão digital, assim como a digitalização de conteúdo mais antigos. Tais passos são essenciais para o

aumento da circulação e consequente impacto da produção artística e intelectual dos Programas de Pós-Graduação em Música no Brasil.

Referências

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