No tempo de Janus – Literatura e Arquitectura, possíveis cumplicidades

May 26, 2017 | Autor: João Castela Cravo | Categoria: Romanticism, Literature, Complexity, Literatura, Historia de la Arquitectura, Eclecticism
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No tempo de Janus – Literatura e Arquitectura, possíveis cumplicidades

João Castela Cravo, CITAD, Universidade Lusíada de Lisboa –
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Introdução



A obra de Ventura Terra, melhor, o tempo de Ventura Terra, inscreve-se no
tempo de um romantismo português já serôdio, mas precisamente onde o
romantismo foi mais úbere em Portugal, em especial nas propostas
arquitectónicas. Refiro-me ao período da passagem do século XIX para o XX,
um tempo complexo que tratei, já lá vão quase 20 anos, na minha dissertação
de Mestrado (Cravo, 1998), altura em que referi ser este tempo (1890-1930)
um tempo de Janus, um tempo ambivalente, afável mas complexo, um tempo
guardião das transições e das passagens, guardião das portas mas também
guardião do tempo ele próprio (v. Chevalier; Gheerbrant, 1982, pp. 530-
531).

Na dissertação já referida, procurei sedimentar a minha visão sobre os
ecletismos da arquitectura, através de uma imagem triangular – Tempo/tempos
– Ideologia/ideologias – Arquitectura/arquitecturas – são estes os vértices
de uma arquitectura do desejo, ecléctica, revivalista ou
internacionalista/cosmopolita, profundamente diversificada e, mais uma vez
o refiro – complexa.

Todas as propostas de arquitectura de finais do século XIX/inícios do XX
maturam-se, assim, num processo histórico de um tempo longo, o tempo do
sistema romântico, afirmando-se quase todas elas como propostas
redentoras, muitas que vêm de um tempo mais longo ainda, o da nossa
identidade ou, muitas vezes, o da nossa procura sebástica, onde aliás
podemos encontrar Janus, como ordem residual do testemunho do arquitecto.
Como bem diz José-Augusto França "Um estado de decepção generalizada aflige
os portugueses ao longo do século romântico. Em Portugal, o romantismo
liberal está continuamente à procura dum tempo perdido… a culpa é de toda a
gente e de ninguém – das instituições novas, da recordação das antigas, da
acção como da reacção." (França, 1993, p.588).

Fiz, entretanto, várias referências à questão da complexidade. Vou buscar
este sentido ao problema da complexidade de Edgar Morin, em especial à
questão que o autor levanta acerca da transdisciplinaridade (v. Morin,
s.d., pp.217-220), esgrimindo que, "O problema da complexidade é o que é
levantado por fenómenos não redutíveis aos esquemas simples do observador"
(Morin, s.d., p.221). É neste contexto de complexidade e
transdisciplinaridade que considero pertinente trazer a este colóquio, um
pequeno capítulo da minha dissertação de Mestrado – um capítulo intitulado,
Literatura e Arquitectura, possíveis cumplicidades. Afinal é nesta
atmosfera cultural que Ventura Terra viveu, antes e depois da sua formação
parisiense. E como a profª Raquel Henriques da Silva refere, precisamente
acerca de Miguel Ventura Terra, "(…) o cosmopolitismo foi, afinal, uma
condição de qualidade e de inovação que nunca enfraqueceu o continuado
diálogo com a condição de ser português." (Silva, 2006, p.13).



Literatura e Arquitectura, possíveis cumplicidades



Quero aqui utilizar a literatura, procurando possíveis cumplicidades com a
arquitectura, sob um ponto de vista fenomenológico. Procurarei essas
cumplicidades nas imagens fornecidas pela literatura – narrativa e poesia –
buscando, tal como Gaston Bachelard, receber directamente a virtude de uma
imagem isolada, assumindo sem crítica e com entusiasmo essa imagem
(Bachelard, 1996, p.175). Nesta busca, ultrapassarei o romantismo formal,
tentando sobrevoar o século XIX português. Não é contudo um levantamento
exaustivo, aquele que procurei fazer, longe disso, mais será, pela minha
percepção e sensibilidade, o selecionar de alguns autores que poderão ter
estado na origem de uma imagética da arquitectura (pelo menos assim se
pensará), enformante mais que formativa, dos encenadores da Arquitectura
Ecléctica ortuguesa, após 1890.

"Depois de muito procurar entre pardieiros e entulhos, achámo-la enfim a
igreja de Santa Maria da Alcáçova. (…) A real colegiada de Afonso
Henriques, a quase catedral da primeira vila do reino, um dos principais,
dos mais antigos, dos mais históricos templos do reino de Portugal,
isto?... esse igrejório insignificante de capuchos? Mesquinha e ridícula
massa de alvenaria, sem nenhuma arquitetura, sem nenhum gosto! Risco,
execução e trabalho de um mestre pedreiro, de aldeia e seu aprendiz! É
impossível. (…) A antiga capela real a veneranda igreja da Alcáçova foi
passando por sucessivos reparos e transformações, até que chegou a esta
miséria. (…) Na Europa, no mundo todo talvez, se não ache um país onde a
par de tão belos monumentos antigos como os nossos, se encontrem (…) tão
ridículas e absurdas construções públicas e particulares como essas quase
todas que há um século se fazem em Portugal. Nos reparos e reconstruções
dos templos antigos é que este péssimo estilo, esta ausência detodo estilo,
de toda a arte mais ofende e escandaliza (…)." (Garrett, 1995, pp. 216-
217). Neste extracto das Viagens na minha terra, de Almeida Garrett, nota-
se bem a preocupação do escritor pelo estado da arquitectura, sobretudo a
história, em especial a medieval, do país. Inclusivé, um pouco mais à
frente, enceta uma diatribe contra o rocaille pombalino (v. Garrett, 1995,
pp.217-218). Antes tinha também criticado a arquitectura do século XVII,
embora a achando grandiosa, chamando-lhe pedante e reaccionária (Garrett,
1995, p. 213). No fundo escapa o barroco setecentista e a arquitectura
anterior ao século XVII.

Também Alexandre Herculano, afinando pelo diapasão do restauro de unidade
de estilo, critica a acção dos homens ao longo do tempo sobre os
monumentos. Nas Lendas e Narrativas, no conto O Cronista, diz a páginas
tantas: "Houve um tempo em que a Sé de Coimbra era formosa; houve um tempo
em que essas pedras, ora tisnadas pelos anos, eram ainda pálidas (…). Então
aquelas ameias e torres não haviam sido tocadas das mãos de homens, desde
que os seus edificadores as tinham colocado sobre as alturas (…)."
(Herculano, 1961, p.303).

Mais directo é Arnaldo Gama, em cuja obra mais célebre, O Bailio de Leça,
se pode ler o seguinte: "Da opulenta bailia, resta hoje apenas a recordação
de que o governo a esbanjou tristemente numa daquelas memoráveis vendas, em
que depois de 1834, os bens das corporações religiosas foram atiradas pelas
janelas do tesouro fora para serem apanhados por quem tivesse ou mais
fortuna ou mais arte para isso (…) e porque dispondo deles por aquela
forma, o governo, nem sequer se deu ao incómodo de providenciar contra
certa ruína daquela velha igreja, daquele precioso monumento da nossa
antiga vida social, e deixou-o para aí abandonado e a desmoronar-se pedra a
pedra (…)" (Gama, 1935, pp.8-9).

Curiosa é a forma como Camilo Castelo Branco aborda (ou não aborda) a
arquitectura, ou o espaço urbano, na sua novela A Queda de um Anjo.
Interessando-lhe mais os tipos humanos que os espaços e caminhos trilhados
por essas entidades, só existem praticamente duas referências à
arquitectura. Em ambas se pressentem, directa ou indirectamente, os cheiros
– os de Lisboa e os de Sintra – "O deputado, sem embargo de ir habitar o
quarto andar de uma casa lavada de ares e muito desafogada na Rua da
Procissão, quis-lhe parecer que a atmosfera da capital não cheirava bem
(…)" (Castelo Branco, 1995, pp.30-31). Esta frase segue-se a uma outra,
acerca dos "lamaçais de Alfama". Relativamente a Sintra, faz reconhecer uma
casa, essencialmente através de plantas, quase todas odoríferas –
"Decoradas as paredes, cobertos de oleado os pavimentos, e afestoadas as
paredes exteriormente com lilases e jasmineiras, baunilhas e heras de
verdejante urdidura (…) Ifigénia saiu-lhe ao encontro com um ramilhete de
flores e disse-lhe – aqui tem as primícias do seu jardim primo… Calisto
aspirou o aroma das flores, osculou a mão que lhas oferecera (…)" (Castelo
Branco, 1995, pp.207-208). Encontramos aqui aquilo que será, por muito
tempo, uma constante da literatura portuguesa – a oposição, sobretudo
sentimental, entre a cidade e o campo. Contudo cabe aqui uma nota acerca
deste sentimento, no caso de Camilo, referenciado através de um dos cinco
sentidos. Não haverá um afastamento da razão, aliás como demonstrou António
José Saraiva (1996, p.41). O romantismo, tal como o realismo, valorizou o
sentimento como um pressentimento da razão.

O caso de Julio Dinis, merece ao nível da oposição campo-cidade, uma
reflexão mais demorada. Praticamente, na ficção, essa oposição só se nota
na A Morgadinha dos Canaviais – a regeneração pelo bucolismo do citadino
Henrique de Souselas que, em Lisboa "(…) tudo lhe causava fastio. Bocejava
em S. Carlos, bocejava nas câmaras, bocejava no Grémio, bocejava no Suiço,
no Chiado(…) ver, e que após a sua salvação "(…) está um rico e laborioso
proprietário rural. Apaixonou-se pela Agricultura, e promete realizar o
tipo do antigo patriarca (…) das mil e uma moléstias com que saíra de
Lisboa, já nem memória lhe resta (…)" ver Na realidade a obra ficcional de
Júlio Dinis, tanto a de ambiente urbano, Uma Família Inglesa, como as de
ambiente rural, As Pupilas do Senhor Reitor ou Os Fidalgos da Casa Mourisca
e ainda os contos dos Serões da Província, tratam de um outro tipo de
regeneração, que tamém é tratada na Morgadinha – a regeneração da sociedade
pelo trabalho, à maneira das ideias liberais de Herculano "(…) carácter
sisudo e o mais severamente portuguez dos nossos tempos (…)" ver , a que
Júlio Dinis acrescenta os valores tradicionais da família e do casamento.
Quase todos os heróis de Júlio Dinis ultrapassam as barreiras sociais
através das suas qualidades humanas, de inteligência, de sensibilidade e,
sobretudo das suas capacidades de trabalho. Em contrapartida, tal como em
Camilo, a descrição da arquitectura ou dos lugares, está quase ausente em
algumas obras. N'As Pupilas do Senhor Reitor, por exemplo, existe apenas
uma referência, concreta, à arquitectura – "Era uma pequena, modesta mas
graciosa habitação (…) A casa era toda caiada de branco; abria para a rua
duas largas janelas envidraçadas, que alguns vasos de flores adornavam. Dum
e doutro lado, prolongava-se um muro de sólida alvenaria, igualmente
caiado, e que a folhagem do pomar interior sobrepujava, caindo para o
caminho as balsaminas em festões verdes e floridos (…)" (Dinis, 1978,
p.91). A Morgadinha dos Canaviais é já um pouco mais descritiva a este
nível. A fórmula da casinha branca e modesta repete-se – "(…) havia uma
casa térrea, caiada de branco, com portas verdes e janelas envidraçadas
(…)" (Dinis, 1977, p.42) – mas surgem algumas descrições de casas
solarengas, ou para tal adaptadas, quase que indispensáveis para a marcação
da narrativa, descrições sóbrias, pontuadas com alguns pormenores da
tradição, a varanda alpendrada, por exemplo, ou da história, os azulejos. O
mesmo sistema se repete n'Os Fidalgos da Casa Mourisca, embora, tal como
nas Pupilas, exista apenas uma referência à arquitectura – "Às pequenas
torres quadradas, que se erguiam, coroadas de ameias, nos quatro ângulos do
edifício, ao desenho ogival das portas e janelas, às estreitas seteiras
abertas nos muros, e finalmente a certo ar de castelo feudal, que um dos
antepassados desta fidalga família tentou dar aos paços da sua residência
senhoril (…)" (Dinis, s.d., p.6).

Uma Família Inglesa é uma obra especial em Júlio Dinis, sendo a única de
temática urbana. Mas o enredo não se passa numa qualquer cidade, passa-se
no Porto de Júlio Dinis e num ambiente burguês, com os valores que lhe eram
mais caros – o trabalho e a família – É aqui que aparece a descrição mais
completa de um lugar, quiçá a mais crítica, das que aparecem nos seus
livros – a descrição do Porto ao jeito de uma homenagem à própria cidade –
(…) no primeiro [bairro central] predominam a loja, o balcão, o escritório,
a casa de muitas janelas e de extensas varandas, as crueldades
arquitectónicas, a que se sujeitam velhos casarões com o intento de os
modernizar (…) Predominam neste [bairro oriental] umas enormes moles
graníticas, a que chamam palacetes (…) abunda a casa com janelas góticas,
algumas com ameias, e o mirante chinês(…) (Dinis, 1975, pp. 46-47).
Contudo, em certas passagens parece ter receio ou pudor na descrição – "(…)
o leitor por certo conhece o recinto. As suas particularidades
arquitectónicas não requerem também fadigas da descrição (…) (Dinis, 1975,
p. 25). É porém capaz da seguinte observação "(…) ora então… então… a Bolsa
de Londres… o Royal Exchange, o moderno, porque o primeiro Royal Exchange
foi do tempo da Rainha Elisabeth, construído por um arquitecto chamado
Gresham, em 1500 e tantos; ardeu em 1667. Dois anos depois levantou-se o
segundo; este foi construído por Jerman; ainda me lembra bem dele; ardeu em
1838. Estava eu em Londres. Em 1842 lançou-se a primeira pedra do novo, que
foi segundo o plano de Tote, e dentro em três anos estava completo (…)"
(Dinis, 1975, p. 90).

A única crítica de Dinis a uma arquitectura do passado é feita no conto
Justiça de sua Magestade, publicado nos Serões da Província, integrada
aliás, na única longa descrição (excepção feita à descrição já referida, da
cidade do Porto) "A casa de Entre-Arroios, edificada nos princípios do
século passado [XVII], conservava ainda, apesar das sucessivas mudanças que
o espírito de reforma de D. Margarida lhe havia introduzido, o aspecto
pesado e quasi lúgubre das construções d'aquela época no nosso paiz (…)"
(Dinis, 1929 (C), p.130).

Na poesia, praticamente Júlio Dinis nada dedica à problemática – apenas um
ligeiro remoque urbanístico, no poema Culto Secreto – "(…) ouve, lânguida
virgem das cidades (…)" (Dinis, 1929 (B), p.27). Mas se na ficção, a
posição do autor é quase sempre acrítica, relativamente à arquitectura ou
ao urbanismo, é nos vários escritos, reunidos com o título de Inéditos e
Esparsos, que Dinis, ou melhor, o médico Joaquim Guilherme Gomes Coelho
mostra a suas ideias acerca da cidade e do campo – "(…) é que as maias são
alegres à moda dos campos que é a verdadeira moda de o ser, a mais racional
(…) (Dinis, 1930, I vol., p.60), ou "(…) como é ridículo o nosso
sentimentalismo e vaporosa melancolia das cidades (…)(Dinis, 1930, II vol.,
p.7). Ou ainda, "(…) A'quella hora do dia ha mais vida nos corpos que
n'esses magníficos sarcófagos que se chamam cidades (…) (Dinis, 1930, II
vol., p.46).

Eça de Queiroz é considerado o autor paradigmático da passagem do
romantismo para o realismo. Nesse contexto, para além da sua conferência do
Casino sobre O Realismo Como Nova Expressão da Arte, a obra que o
consagrou, definitivamente, como cabeça do realismo português foi O Primo
Basílio (Saraiva, 1996, pp. 178-179). Senhor de um espírito crítico
acutilante, bastas vezes Eça se assume como um látego da vida moral e
social portuguesa. Se Os Maias são a sua obra-prima, se O Primo Basílio,
como já referido, representa a novidade do realismo, se quase todas as suas
obras acabam por ser novas, na temática, na estilística, no tratamento
vigoroso dos tipos psicológicos, para a problemática que ora nos interessa,
a obra queiroziana mais importante é sem dúvida, A Cidade e as Serras "O
Homem pensa ter na Cidade a base de toda a sua grandeza e só nela tem a
fonte de toda a sua miséria. Vê Jacinto! Na Cidade perdeu ele a força e
beleza harmoniosa do corpo, e se tornou esse ser ressequido e escanifrado
ou obeso e afogado em unto, de ossos moles como trapos, de nervos trémulos
como arames, com cangalhas, com chinós, com dentaduras de chumbo, sem
sangue, sem febra, sem viço, torto, corcunda (…) Mas o que a Cidade mais
deteriora no Homem é a inteligência, porque ou lha arregimenta dentro da
banalidade ou lha empurra para a extravagância (…)" (Queiroz, 1980, pp.73-
74). A cidade é apresentada dorida, venal, pessimista, uma seca como diria
Jacinto.









































Bibliografia





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