NOME DOS ELEMENTOS DO GRUPO

November 19, 2017 | Autor: Porfirio Luis | Categoria: N/A
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NOME DOS ELEMENTOS DO GRUPO
- Edna dos Santos
- Nadja Morais
- Leonel Sousa
- Sayenne Burity
- Yolanda Sambo





















INDICE
INTRODUÇÃO
1.2- HISTÓRIA DA MEMÓRIA
1.3- TIPOS DE MEMÓRIA
2- CONCLUSÃO.
3. BIBLIGRÁFIA























INTRODUÇÃO
A memória é a capacidade de adquirir (aquisição), armazenar (consolidação) e recuperar (evocar) informações disponíveis, seja internamente, no cérebro (memória biológica), seja externamente, em dispositivos artificiais (memória artificial).
A memória focaliza coisas específicas, requer grande quantidade de energia mental e deteriora-se com a idade. É um processo que conecta pedaços de memória e conhecimentos a fim de gerar novas idéias, ajudando a tomar decisões diárias.
Os neurocientistas (psiquiatras, psicólogos e neurologistas) distinguem memória declarativa de memória não-declarativa. A memória declarativa, grosso modo, armazena o saber que algo se deu, e a memória não-declarativa o como isto se deu.
A memória declarativa, como o nome sugere, é aquela que pode ser declarada (fatos, nomes, acontecimentos, etc.) e é mais facilmente adquirida, mas também mais rapidamente esquecida. Para abranger os outros animais (que não falam e logo não declaram, mas obviamente lembram), essa memória também é chamada explícita. Memórias explicitas chegam ao nível consciente. Esse sistema de memória está associado com estruturas no lobo temporal medial (ex: hipocampo, amígdala).
Psicólogos distinguem dois tipos de memória declarativa, a memória episódica e a memória semântica. São instâncias da memória episódica as lembranças de acontecimentos específicos. São instâncias da memória semântica as lembranças de aspectos gerais.
Já a memória não-declarativa, também chamada de implícita ou procedural, inclui procedimentos motores (como andar de bicicleta, desenhar com precisão ou quando nos distraímos e vamos no "piloto automático" quando dirigimos). Essa memória depende dos gânglios basais (incluindo o corpo estriado) e não atinge o nível de consciência. Ela em geral requer mais tempo para ser adquirida, mas é bastante duradoura.
Memória, segundo diversos estudiosos, é a base do conhecimento. Como tal, deve ser trabalhada e estimulada. É através dela que damos significado ao cotidiano e acumulamos experiências para utilizar durante a vida.







1.2- CONCEITO DE MEMORIA
Até meados do século XX, a maioria dos estudos sobre aprendizagem questionava que as funções da memória seriam localizadas em regiões cerebrais específicas, alguns chegando a duvidar de que a memória seria uma função distinta da atenção, da linguagem e da percepção. Acreditava-se que o armazenamento da memória seria distribuído por todo o cérebro.
A partir de 1861, Broca evidencia que lesões restritas à parte posterior do lobo frontal, no lado esquerdo do cérebro, chamada de área de Broca, causavam um defeito específico na função da linguagem. Após essa localização da função da linguagem, os neurocientistas tornaram a voltar-se para a hipótese de se localizar a memória.
Wilder Penfield foi o primeiro a conseguir demonstrar que os processos da memória têm localizações específicas no cérebro humano. Penfield havia estudado com o pioneiro em neurofisiologia, Charles Sherrington. Na década de 1940, Penfield começou a usar métodos de estimulação elétrica, idênticos aos usados por Sherrington em macacos, para mapear as funções motoras, sensoriais e da linguagem no córtex humano de pacientes submetidos à neurocirurgia, para tratamento de epilepsia. Penfield explorou a superfície cortical em mais de mil pacientes e verificou que a estimulação elétrica produzia o que ele chamou de resposta experiencial, ou retrospecção, na qual o paciente descrevia uma lembrança correspondente a uma experiência vivida.
Estudos em pacientes com lesão do lobo temporal (pioneiramente com o paciente H.M) revelaram dois modos particularmente diferentes de aprendizagem, diferença que os psicólogos cognitivistas avaliaram em estudos com sujeitos normais. O ser humano aprende o que é o mundo apreendendo conhecimento sobre pessoas e objetos, acessíveis à consciência, usando uma forma de memória que é em geral chamada de explícita, ou aprende como fazer coisas, adquirindo habilidades motoras ou perceptivas a que a consciência não tem acesso, usando para isto a memória implícita.










1.3- TIPOS DE MEMORIAS
Segundo Sternberg (2000) a memória é o meio pelo qual se recorre às suas experiências passadas a fim de usar essa informação no presente. Segundo Iida (1990) a memória é a capacidade de se armazenar conhecimentos adquiridos, idéias ou impressões, sendo de extrema importância para o desenvolvimento de uma interface que seja fácil de interagir e reaprender.

Evidências comprovam que o ser humano é dotado de dois tipos distintos
de memória destacados a seguir:

a) Memória de Curta Duração
Essa memória retém as informações por períodos extremamente curtos, de 10 a 20 segundos e ao longo dos quais as informações são totalmente esquecidas. A capacidade média de retenção é de sete itens não relacionados entre si, que pode variar de mais ou menos dois (Iida, 1990).
Segundo Sternberg (2000) o número de sílabas que pronunciamos com cada item afeta o número de itens que podemos evocar, ou seja, quando cada item tem um maior número de sílabas, podemos lembrar menos itens. Além disso, qualquer atraso ou interferência pode levar nossa capacidade de sete itens cair para cerca de três itens.

b) Memória de Longa Duração
Segundo Ilida (1990) essa memória retém informações através do processo de treinamento e aprendizagem e tem uma duração um pouco mais longa, podendo sofrer associações ou combinações para serem lembradas seletivamente. O autor também observa que a distinção dos dois tipos de memória, na prática, fica difícil, pois elas operam em conjunto.
Cybis (2003) relata que o esquecimento nas memórias de longa duração ocorre devido ao aumento em número e semelhança dos conhecimentos declarativos (conceitos), e pela semelhança dos conhecimentos de procedimentos. Para favorecer estes processos, os projetistas de IHC devem investir na organização, categorização e discriminação das informações apresentadas sobre estas interfaces.
Além disso, Sternberg (2000), descreve que psicólogos cognitivos
identificaram três operações comuns da memória: codificação, armazenamento e recuperação.







Memória declarativa. É a capacidade de verbalizar um fato. Classifica-se por sua vez em:

Memória imediata. É a memória que dura de frações a poucos segundos. Um exemplo é a capacidade de repetir imediatamente um número de telefone que é dito. Estes fatos são após um tempo completamente esquecidos, não deixando "traços".

Memória de curto prazo. É a memória com duração de alguns segundos ou minutos. Neste caso existe a formação de traços de memória. O período para a formação destes traços chama se "Período de consolidação. Um exemplo desta memória é a capacidade de lembrar eventos recentes que aconteceram nos últimos minutos.
Memória de longo prazo. É a memória com duração de dias, meses e anos. Um exemplo são as memórias do nome e idade de alguém quando se reencontra essa pessoa alguns dias depois. Como engloba um tempo muito grande pode ser diferenciada em alguns textos como memória de longuíssimo prazo quando envolve memória de muitos anos atrás.
Memória de procedimentos. É a capacidade de reter e processar informações que não podem ser verbalizadas, como tocar um instrumento ou andar de bicicleta. Ela é mais estável, mais difícil de ser perdida.











2- CONCLUSÃO
Hoje é possível afirmar que a memória não possui um único locus. Diferentes estruturas cerebrais estão envolvidas na aquisição, armazenamento e evocação das diversas informações adquiridas por aprendizagem. Ela é provavelmente uma das funções mentais mais estudadas pela psicologia cognitiva, juntamente com a linguagem e a inteligência. Talvez isso se deva ao fato de que é relativamente simples solicitar a memorização e recordação de informações através das experiências. Contudo, existe um número expressivo de modelos de memória, categorizando-as de várias formas.
Resumidamente, a memória pode ser dividida em três processos:
Codificação: processo de entrada e registro inicial da informação. A codificação diz respeito à capacidade que o aparato cognitivo possui de captar a informação e mantê-la ativa por tempo suficiente para que ocorra o processo de armazenamento, segunda etapa da memória.
Armazenamento: capacidade de manter a informação pelo tempo necessário para que, posteriormente, ela possa ser recuperada e utilizada
Evocação ou reprodução: capacidade de recuperar a informação registrada e armazenada, para posterior utilização por outros processos cognitivos (pensamento, linguagem, afeto, etc.).













3. BIBLIOGRAFIA
- http://www.psicologia.com/Psicologia-Cognitiva.
- http://www.comciencia.br




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