“Nós não temos sexo nem destino. Somos uma família mágica”: Considerações e apontamentos sobre performances de gênero em Dzi Croquettes.

May 31, 2017 | Autor: Natanael Silva | Categoria: Estudios de Género, Gênero E Sexualidade, Dzi Croquettes
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“Nós não temos sexo nem destino. Somos uma família mágica”: Considerações e apontamentos sobre performances de gênero em Dzi Croquettes. Natanael de Feitas Silva1* Compondo uma constelação de corpos falantes e desejantes (PRECIADO, 2014), produzindo deslocamentos, dispersão do gênero e do indivíduo. Assim podemos caracterizar os Dzi Croquettes. Entre pelos, barbas, purpurinas e paetês, suas performances artísticas caracterizavam-se pela ambiguidade de gênero, numa fusão de teatro e humor, com passos fortes, danças e rebolados, eles combinavam de maneira inusitada meias de futebol com salto alto, sutiãs com peitos cabeludos, cílios postiços com barbas e diziam: “Nós não somos homens, nem somos mulheres. Nós somos gente, gente computada igual vocês!”. Nesse texto, parto da ideia de que os Dzi Croquettes romperam com a “economia significante da masculinidade” (BUTLER, 2013:155) subvertendo categorias identitárias e sexuais ao forjarem um modelo de família em que cada um dos integrantes assumia, na sua maioria, uma personagem percebida socialmente como feminina. Denominado de “a família mágica”, principalmente por alguns jornais da época, como é possível ver no recorte do Jornal do Brasil abaixo, na coluna assinada pelo jornalista Zózimo Barroso do Amaral, em que o mesmo comenta a matéria publicada sobre os Dzi na revista L’Officiel, que nas suas palavras: “cobre de elogios a temporada do grupo brasileiro no Teatro Charles de Rochefort, em Paris, com casa cheia desde a estréia”.

* Mestrando e bolsista da CAPES no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (PPHR/UFRRJ). E-mail: [email protected]

Figura 1: Jornal do Brasil, Caderno B, RJ, quinta-feira, 13 de março de 1975, p.3.

Essa configuração familiar forjada pelos Dzi ocorria da seguinte forma: Wagner Ribeiro, por ser considerado o idealizador do grupo escrevendo e compondo a maioria das músicas e os textos do espetáculo, era a Mãe - Silly Dale. Leonardo Laponzina, mais conhecido como Lennie Dale - era o Pai. Dançarino, coreógrafo, cantor e compositor, a ele é creditado o processo de profissionalização dos Dzi. Sob seu comando com intensos ensaios diários, mais de 8 horas por dia, os Dzi desenvolveram e aperfeiçoaram suas técnicas de dança e canto, etc., aprimorando suas performances artísticas. Essa “família mágica” tinha três cunhadas, as irmãs da mãe. Bayard Tonelli era a Tia Bacia Atlântica, tinha a função de cuidar do dinheiro do espetáculo. Reginaldo de Poly era a Rainha, tinha esse nome por ser uma pessoa extremamente organizada e por isso cuidava da parte administrativa do grupo, além de se inspirar na figura histórica da Rainha Elisabeth para fazer suas performances. E por fim, Roberto de Rodrigues, um dos responsáveis pela elaboração de cenários, interpretava a Tia Rose, também chamada de Lady Oregon. Sua principal característica era a seriedade, tanto em cena quanto no cotidiano. Tinha-se também cinco filhas. As três filhas consideradas naturais eram Claudio Gaya, chamada de Claudette ou Gayette, que era um dos responsáveis por escrever os textos e roteiros dos espetáculos. Ciro Barcelos, por ser um dos mais novos integrantes dos Dzi, tinha por volta de 17 anos na época, era a filha caçula, Sillynha Meleca, a “tonta”. Rogério de Polypor dançar com a bunda de fora lembrando um patinho, diz ele em uma de suas falas ao longo do documentário (ALVAREZ, Raphael; ISSA, Tatiana, 2010), era a Pata Dale. E por fim, duas filhas adotivas, as filhas que a mãe teve com um amante. Paulo Bacellar era a Paulete e Carlinhos Machado, por ser de pequena estatura era carinhosamente chamado de Lotinha, e no mais, tinha-se duas sobrinhas. Benedicto Lacerda era a “Old City London”, porque gostava 2

muito da Inglaterra e Claudio Tovar, um dos responsáveis pelo cenário, era chamada de Clô ou Franga Safada. E finalmente, Eloy Simões, a Eloína, era a empregada, também conhecida como a Mágica da Companhia. Ele entrou no grupo em São Paulo, na época foi contratado para ser o camareiro pessoal de Lennie Dale depois acabou se tornando o camareiro de todo o grupo. Para poder entra em cena ele começou a montar seu próprio figurino “cada vez mais incríveis e gigantescos” (CLARK, Bianca; WERNECK, Juliano; 2013:31). Essa família começou a se constituir em 1972, quando se montou o espetáculo “Dzi família Croquette” - uma peça de teatro para ser encenada no Cabaret Casa Nova, na Lapa. O espetáculo apresentava uma linguagem de cabaré, marcada pela teatralidade, vivacidade e alegria, com ênfase no humor e na linguagem musical. Além disso, utilizavam práticas do carnaval carioca como o costume de alguns homens vestirem-se de mulher. Por ter sido de uma família muito grande, para Wagner tudo girava em torno da “família”, declara Bayard Tonelli, no documentário supracitado. Com efeito, elaborou-se um espetáculo que acabou produzindo duas percepções de família: uma encenada, levada ao palco e outra a família interna, dos bastidores. Ao longo da pesquisa que venho desenvolvendo no mestrado, 2 pude identificar em alguns discursos dos e sobre os Dzi a recorrência de uma concepção de família e isso me levou a forjar as seguintes questões: os Dzi Croquettes constituíram uma família? Se sim, qual tipo/modelo de família era esta? Quais as tensões e as clivagens presentes nessa outra configuração familiar? Eles questionavam o modelo heterocentrado ou o reforçavam? Inclusive, em trabalhos mais recentes sobre o grupo (BRAGA, 2013; CYSNEIROS, 2014) me parece que esse é um tema que demanda maiores reflexões. Além disso, investigar a noção de família é crucial pois nos permite perceber a construção de vínculos afetivos baseados na amizade e não na consanguinidade, complexificando os sentidos atribuídos à concepção de família vigente nos anos 1970, evidenciando sua historicidade. Como essa é uma reflexão que ainda está em processo exponho aqui algumas considerações. Primeiramente enfatizo o enquadramento do discurso jornalístico presente em dois periódicos. O primeiro é o Jornal do Brasil (quinta-feira, 07 de fevereiro de 1974) com a matéria “Dzi Croquete Internacional: As alegrias e loucuras de uma família” assinada pela jornalista Maria Lúcia Rangel. No artigo, a jornalista começa apresentando os integrantes da 2

A pesquisa intitula-se: Dzi Croquettes: Masculino, Masculinidades & Historicidades (1970), sob orientação do Profº Dr. Fábio Henrique Lopes, na linha de pesquisa Relações de Poder, Linguagens e História Intelectual.

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“família”, como se conheceram e entraram no grupo. O que ela destaca, e me parece relevante para a minha pesquisa, é a ideia de que o grupo não tinha hierarquias. Destaca-se o seguinte: Depois de sua vitoriosa estréia numa boate carioca, os Dzi Croquetes conquistaram o grande público em São Paulo, onde ficaram cinco meses em cartaz num teatro. De volta ao Rio, onde se apresentarão a partir do dia 12 no Teatro da Praia, eles pretendem repetir o sucesso paulista, a exemplo dos Secos e Molhados, apresentando-se como uma família sem preconceitos e sem líder, em que cada personagem é livre para cantar, imitar estrelas, dançar e improvisar (Jornal do Brasil, Caderno B, Rio de Janeiro, quinta-feira, 7 de fevereiro de 1974, p.10, grifo meu).

Mais adiante, a jornalista acentua que apesar do trabalho de Lenie Dale como coreógrafo, isso “não indica que ele seja o diretor da peça, nem que esta tenha uma mise em scene onde não existe liderança. Todos mandam, todos criam, todos são eles mesmos” (Idem). Todavia, tenho desconfiado dessa ideia de que entre os Dzi não existia nenhuma espécie de hierarquia. Pois como aponta o sociólogo Daniel Welzer-Lang, “mesmo sendo um homem, um dominante, todo homem está submetido às hierarquias masculinas” (WELZER-LANG, 2001:466). Nem todos os homens compartilham as mesmas experiências e vivências no espectro das masculinidades, os marcadores sociais como raça, classe social, identidade nacional e/ou regional, orientação sexual, identidade de gênero, nível educacional e geracional, contribuem na sedimentação de um modelo de masculinidade branca e heterossexual em detrimento de outras, a masculinidade feminilizada, p.ex., todas historicamente forjadas. Logo, é preciso ficar atento para não homogeneizar esses 13 homens que com suas performances ajudaram a criticar e a desestabilizar a heteronormatividade. O sociólogo observa ainda que em nossas sociedades, em um determinado momento da vida, os meninos são afastados do que é entendido como mundo das mulheres e passam a integrar o que o autor denomina de “casa dos homens”. Nessa casa “a cada idade da vida, a cada etapa de construção do masculino, em suma está relacionada uma peça, um quarto, um café ou um estádio” (Idem: 462). Ou seja, lugares onde a homossociabilidade pode ser vivida e experimentada em grupos de pares. Nesses grupos, os mais velhos, aqueles que já foram iniciados por outros, mostram, corrigem e modelizam os que buscam o acesso à virilidade. Uma vez que se abandona a primeira peça, cada homem se torna ao mesmo tempo iniciado e iniciador (Idem).

A partir disso podemos perceber que o processo de produção de masculinidade é um constante devir, um processo inacabado que é reificado ao longo da vida dos sujeitos de

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gênero. Por entender a(s) masculinidade(s) como um processo histórico concordo com Rafael Aragão (2013:344), para o qual: ao falar de masculinidade não falamos apenas de personagens ou características individuais, mas de toda uma organização de práticas sociais e instituições formadoras que contribuem na construção e sedimentação de certos registros compartilhados sobre gêneros.

Assinado pela jornalista Rosa Nepomuceno, o artigo “Dzi Croquetes, a força do macho e a graça da fêmea”, publicado no jornal Diário de Notícias (sexta-feira, 08 de fevereiro de 1974), focaliza o caráter ambíguo das performances dos Dzi. O texto começa apontado o seguinte: Sábado à noite, em frente ao Bar Siri, no posto 6 de Copacabana, eles desfilam suas roupas originais barrigas de fora, salto alto, calças arregaçadas, rendas e brilhos. São seguros e vaidosos de pertencerem à mais nova família do showbusiness brasileiro, o Grupo Dzi Croquetes, que nasceu fora do palco, unido por um ponto de vista comum: curtir a força do macho e a graça da fêmea (Diário de Notícias, sexta-feira, 08/02/1974, p. 13).

Ao longo do texto, a jornalista joga com o termo família, ora para falar do cenário artístico da época, aproximando os Dzi do grupo Secos e Molhados - devido à estética ambígua como o uso de maquiagem e acessórios considerados femininos-, ora para falar especificamente dos Dzi. Com efeito, é necessário investigar também em que medida os Dzi se entendiam como família e identificar quais os sentidos atribuídos a esse termo e se essa concepção era a mesma agenciada pelo discurso jornalístico ou não. Mediante essas observações é que percebo a necessidade de problematizar as escolhas dos Dzi, a convivência, os conflitos, os afetos e desafetos, enfim, acontecimentos que marcam uma vivência em família, em grupo, ou quem sabe ainda numa comunidade de iguais, como sugere Foucault (1981). Sobre a amizade, não posso deixar de fazer referência à leitura que Didier Eribon faz de Michel Foucault. Eribon, ao analisar o pensamento do filósofo do cuidado, aproxima com precisão os temas da sexualidade e o da amizade. Foucault, ao abordar a questão da homossexualidade numa série de entrevistas nos anos oitenta, defendeu a ideia de “uma invenção de novas possibilidades, de novos modos de vida, de novas relações entre os indivíduos” (2008:393). Eribon observa que para Foucault: a ideia de amizade não representa apenas um desvio histórico para evocar novas formas de relações entre os indivíduos. Permite igualmente imaginar um “sistema relacional” que poderia se tornar o princípio de uma diferenciação interna à

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sociedade: o “modo de vida gay” se tornaria, então, um distanciamento, um “espaço outro”, no qual indivíduos, na base de uma sexualidade comum, se produziriam como grupo social (ERIBON, 2008:397).

Foucault está interessado na “inventividade” que as “comunidades” gays americanas, em Nova York e, sobretudo em São Francisco, forjaram em torno da amizade. É importante destacar que amizade não é, para Foucault, mero intuito sexual, mas uma forma de criar laços afetivos e “novos modos de vida” para escapar da “normalidade social e sexual”. Foucault está interessado na potência política da amizade. Todavia, entendo que suas proposições nos ajudam a pensar a dimensão política da amizade entre os Dzi e também nos auxilia a não cair numa perspectiva romântica da mesma, como se ela não fosse também marcada por conflitos e tensões. Segundo José Mariano Neto, “estudar amizade enquanto conceito e práticas de relações [...] principalmente sobre as amizades masculinas, especialmente aquelas que, além da figura central e norteadora da amizade que une um homem a outro, envolve exercícios eróticos e sexuais” (2011:32). Mais adiante o autor defende que esses sujeitos buscam “uma forma estética para amoldar suas trocas cotidianas e a criação ética que norteiam o pleno desenvolvimento das afetividades e modos de vida” (2011:62). Sendo assim, essas proposições me ajudam a pensar como os Dzi forjaram certas redes de sociabilidade e convivialidade na sua concepção de família e/ou comunidade. Outro ponto fundamental é a concepção de gênero performativo da filósofa Judith Butler que nos auxilia na compreensão de que a masculinidade não é intrínseca ao fato de “ser homem”, mas, é a repetição de um conjunto de atos imersos numa histórica ordem de gênero que forja sentidos e noções do que é percebido socialmente e culturalmente como ser homem ou mulher. Como aponta Butler: quando o status construído do gênero é teorizado como radicalmente independente do sexo, o próprio gênero se torna um artifício flutuante, com a consequência de que homem e masculino podem, com igual facilidade, significar tanto um corpo feminino como um masculino, e mulher e feminino, tanto um corpo masculino como um feminino (2013:24-25).

Ao desconectar a equação sexo, gênero e desejo, Butler focaliza a caráter não-natural das concepções de masculinidade e feminilidade, com isso ela nos ajuda a entender como os Dzi Croquettes com seus corpos colocaram em tensão diferentes possibilidades de “ser homem”, rompendo com concepções essencialistas e biologizantes, parodiando o gênero e 6

desmascarando o seu caráter fictício-fundacional. No caso dos Dzi, ao colocar em cena corpos masculinos com roupas e acessórios tidos como femininos, como podemos ver na imagem abaixo (ALVAREZ, Raphael; ISSA, Tatiana, 2010), eles “ajudaram a dilatar as normas, a flexibilizar os “corpos dóceis” que, em plena ditadura militar, eram mais do que vigiados e punidos” (THÜRLER, 2011:s/n).

Figura 2: Roberto de Rodrigues - bailarina árabe.

Em relação à análise sobre família, tenho me aproximado de um debate com a antropologia tomando como ponto de partida a crítica ao modelo eurocêntrico e universalista do conceito de parentesco protagonizado pelo antropólogo norte-americano David Schneider (1968) e pela antropóloga britânica Marilyn Strathern (1995). Schneider identifica que entre os norte-americanos o intercurso sexual entre homem e mulher é percebido como o símbolo que fornece as “características distintivas” entre os membros da família. Strathern ao analisar a construção de parentesco a partir de novas tecnologias reprodutivas, identifica que na concepção de parentesco euro-americana, “a relação do ato sexual com a concepção, não é, portanto, simplesmente uma relação técnica. Serve para reproduzir a parentalidade como o resultado percebido de uma união em que as partes se distinguem pelo gênero” (1995:307). A partir de uma análise processual esses autores estão interessados em investigar os modos de produção de parentalidade e apontar como as posições de pai e mãe produzem novos indivíduos. Assim, questionam o modelo estruturalista de análise das relações de parentesco focalizando o seu caráter local e não hegemônico para compreender outras sociedades. Sendo assim, tenho-me apropriado do conceito de relatedness forjado pela antropóloga Janet Carsten. Que segundo Andrea Lobo, “utiliza o termo relatedness para se 7

referir ao fato de que os laços pré-definidos pelo sangue não definem o sentimento de proximidade, uma vez que este se encontra em contínua construção pelos atos cotidianos” (2006:14) do chamado “viver junto” Assim, Carsten sugere que o parentesco não é derivado da procriação, ele se faz na relação social, na convivência. Judith Butler ao questionar se o parentesco é sempre tido como heterossexual, o define como: um conjunto de práticas que estabelece relações de vários tipos que negociam a reprodução da vida e as demandas da morte, [assim] as práticas de parentesco são aquelas que emergem para dirigir as formas fundamentais da dependência humana, que podem incluir o nascimento, a criação de crianças, as relações de dependência e de apoio emocional, os vínculos de gerações, a doença, o falecimento e a morte (2003:221.)

Inspirada em Schneider, Butler argumenta que parentesco não é uma “forma de ser, mas uma forma de fazer” (2014:84.) Portanto o parentesco não é apenas uma situação em que o indivíduo está, mas é uma rede de relações “que são reinstituídas no tempo precisamente através da prática de sua repetição” (Idem). Assim sendo, esses são alguns dos pressupostos nos quais tenho fundamentado a minha reflexão em torno dos Dzi Croquettes.

Bibliografia: ALVAREZ, Raphael; ISSA, Tatiana. DVD, Dzi Croquettes: Brasil. 110 min. 2010. ARAGÃO, Rafael. O homem é desse mundo: para entender a masculinidade como um processo histórico. In: COLLING, Leandro. THÜRLER, Djalma. (Orgs.). Estudos e política do CUS - Grupo de Pesquisa Cultura e Sexualidade. Salvador: EDUFBA, 2013. BRAGA, Cíntia Guedes. Desejos desviantes e imagem cinematográfica. Dissertação (Mestrado) UFBA, Salvador, UFBA, 2013. BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Tradução de Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013. ______O Parentesco é sempre tido como heterossexual? Cadernos Pagu, Campinas, n. 21, 2003. ______O clamor de Antígona: parentesco entre a vida e a morte. Florianópolis: Editora UFSC, 2014. 8

CLARK, Bianca; WERNECK, Juliano; Dzi Croquettes, te contei? Uma história em fotos e depoimentos. RJ: Cabbet Produções, 2013. CYSNEIROS, Adriano. B. Da Transgressão confinada às novas possibilidades de subjetivação: resgate e atualização do legado Dzi a partir do documentário Dzi Croquettes. Dissertação - UFBA, 2014. ERIBON, Didier. Reflexões sobre a questão gay. RJ: Companhia de Freud, 2008. FOUCAULT, Michel. De l’amitié comme mode de vie. Gai Pied, nº 25, p. 38-39, abr.1981. Disponível em: http://portalgens.com.br/portal/images/stories/pdf/amizade.pdf. Acesso em: 26/07/2014. ______. O saber gay. Ecopolítica, 11: jan-abr, p. 2-27, 2015. LOBO, Andrea de Souza. Tão Longe, Tão Perto. Organização Familiar e Emigração Feminina na Ilha da Boa Vista, Cabo Verde. Tese de Doutorado (Antropologia) UnB, Brasília, 2006. PRECIADO, Beatriz. Manifesto contrassexual: práticas subversivas de identidade sexual. Tradução de Maria Paula Gurgel Ribeiro. SP:N-1 edições, 2014. STRATHERN, Marylin. “Necessidades de pais, necessidades de mãe”. Florianópolis, Revista Estudos Feministas, vol. 3, n.2, p. 303-330, 1995. THÜRLER, Djalma. Dzi Croquettes: Uma política queer de atravessamentos entre o real e o teatral. In: Congreso Iberoamericano de Masculinidades y Equidad: Investigación y Activismo, Barcelona. (trans)formando la masculinidad: de la teoría a la acción, 2011. WELZER-LANG, Daniel. A construção do masculino: dominação das mulheres e homofobia. Revista de Estudos Feministas, Florianópolis, v. 9, n. 2, p. 460-482, 2001.

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