NOVAS CARTAS PORTUGUESAS AINDA HOJE: POÉTICA DO FEMININO E TESTEMUNHO

May 26, 2017 | Autor: M. Souza de Lima | Categoria: Testemunho, Escrita Feminina
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NOVAS CARTAS PORTUGUESAS AINDA HOJE: POÉTICA DO FEMININO E TESTEMUNHO O presente trabalho visa analisar a potência poética das escritoras Maria Teresa Horta, Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa no livro ​“Novas Cartas Portuguesas” ​ , obra em que se verifica a corporificação de uma voz ousada da mulher que luta contra os valores patriarcais da sociedade portuguesa. Suas autoras, inseridas neste contexto de mudanças, constroem uma obra repleta de representações e narrativas de mulheres que sofrem injustiças familiares, políticas e religiosas, provocando a necessidade de um novo olhar acerca da subjetividade feminina. A obra denuncia, de forma crítica, o peso da tradição sofrida pelas mulheres ao longo da história e enfatiza o gesto de falar abertamente de assuntos que sempre foram ocultados e vistos de maneira pejorativa, como: o corpo e o desejo físico, sexualidade, o prazer feminino, o fingimento como forma de alimentar a ilusão da virilidade masculina, o estupro, a virgindade. Neste sentido, queremos provocar o diálogo da obra das “três marias” com o livro ​“Minha Histórias​ das Mulheres”, de Michelle Perrot, que resume, como o próprio título informa, uma história da condição feminina. Com base na leitura destas obras, pretende-se selecionar o conceito de escrita testemunhal para Perrot, pois este é o mecanismo enunciador que possibilita às mulheres o estabelecimento de uma relação entre elas e a escrita, para que a memória do feminino não se perca. O exercício de escrita praticado em Novas Cartas Portuguesas demonstra essa necessidade de escrever e contar o que aconteceu, de confessar. No entanto, de acordo com Michelle: ​“As mulheres deixam poucos vestígios diretos, escritos ou materiais. Seu acesso à escrita foi tardio. Suas produções domésticas são rapidamente consumidas, ou mais facilmente dispersas. São elas mesmas que destroem, apagam esses vestígios porque os julgam sem interesse. Afinal, elas são apenas mulheres, cuja vida não conta muito. Existe até um pudor feminino que se estende à memória. Uma desvalorização das mulheres por si mesmas. Um silêncio consubstancial à noção de honra.” (p.17). Não obstante, pretendemos que a leitura e a análise do famoso livro escrito à seis mãos possa ser transmitido e pensado a partir de sua figuração como herança testemunhal para que haja a devida ressignificação do feminino.

“Deste modo vamos construindo um azulejo: painel, carta por carta ou palavra escrita, dátil, entregue. A nós principalmente depois a eles, a quem nos quiser ler mesmo com raiva [...]” P.28 A publicação do Novas Cartas Portuguesas, após o implemento de um regime totalitário, é entre muitas coisas, um gesto de inconformidade, é compreender que a literatura não se distancia totalmente do que é real. E para as autoras, Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa, mais do que um ato de inconformidade, a escrita foi uma forma de exorcizar, e extravasar os próprios medos e vivências, como também um manifesto contra o regime. Servindo-se da figura de Soror Mariana Alcoforado, publicaram o livro, não para exaltar o amor vivenciado pela freira, mas sim como forma de denúncia e questionamento de valores patriarcais e sexistas instituídos pelo regime salazarista. A obra que neste estudo fugiu de ser uma breve obra literária, se tornando um local rico de memórias femininas, expõe as dificuldades a fim de que se fazerem conhecidas pelos outros, de não serem esquecidas, e de que por fim, sejam alteradas e jamais repetidas. Após lançamento foi confiscado sob alegação de atentado à moral pública e pornografia, e um processo foi movido pelo próprio estado Português contra as autoras, sendo elas absolvidas depois da revolução democrática. As Novas Cartas Portuguesas reproduz trechos da carta da Beja, mas também cria outras personagens - Marias, Marias Anas, Marianas, Anas Marias -, que denunciam as suas mazelas. Elas representam as vítimas da sociedade patriarcal machista no início da década de 70 em Portugal. Compreender que a leitura do livro - “Pois toda literatura é uma longa carta a um interlocutor invisível, presente, possível ou futura paixão que liquidamos, alimentamos ou procuramos” (p. 9)1 - mostra que o formato epistolar orienta a construção narrativa da obra. Começando por um gênero considerado “menor” e associado a escrita feminina, mas anexando gêneros que se tornam subsidiários a epistolar, as autoras promoveram uma renovação das técnicas literárias, tornando o um lugar fértil para interrogação e reflexão. E para se entender como a poética do testemunho se dá no ​Novas Cartas Portuguesas buscou-se compreender o que significa o termo “testemunho” em alguns textos teóricos e propondo diálogos com o livro da Michelle Perrot que estuda a história das mulheres e expõe a importância da produção artística feminina. 1

(BARRENO, Maria Isabel. HORTA, Maria Teresa. COSTA, Maria Velho., 1975)

A emergência da escrita feminina se dá ao fato de ela ser pouco produzida, visto que a educação feminina nas letras foi tardia, e pouco reconhecida, e sofrendo duras críticas e não sendo bem aceita pelos leitores. No entanto, Perrot mostra a importância da educação para as mulheres e o percurso feito, bem como a luta pelo reconhecimento da escrita feita por algumas escritoras como Virginia Woolf, Mary Wolllstonecraft, Christine de Pisan ou George Sand.2 Ainda são exploradas as possibilidades que cada carta, enquanto registro da intimidade apresentam, e é ainda mais significativo por se tratar de um gênero, preferencialmente cultivado por mulheres, numa obra que marca um momento importante na história da autoria feminina em Portugal. Ao observar essa escrita auto-biográfica nota-se a capacidade de agenciamento do personagem na escrita, que reflete sobre a organização política e a situação social da mulher nesta sociedade. Como se vê neste trecho: “Que mulher não é freira, oferecida, abnegada, sem vida sua, afastada do mundo? Qual a mudança, na vida das mulheres, ao longo dos séculos? No tempo de tia Mariana as mulheres bordavam ou teciam ou fiavam ou cozinhavam, sujeitavam-se aos direitos de seus maridos, engravidavam, tinham abortos ou faziam-nos [...] O que mudou na vida das mulheres? Já não tecem, já não fiam, talvez porque se desenvolveram a indústria e o comércio; as mulheres bordam, cozinham, sujeitam-se aos direitos de seus maridos, engravidam, têm abortos ou fazem-nos, têm filhos, nados-mortos, nados-vivos, tratam dos filhos, morrem de parto, às vezes, em suas casas, onde apenas mudou o feitio dos móveis, das cadeiras e dos cortinados. ” (p.177)3 . Partindo para um diálogo com Perrot, na parte intitulada “A maternidade” ela reflete sobre a maternidade ser uma identidade da mulher, e uma forma de religião. No entanto, ela também discute o aborto e o movimento gerado em torno da sua legalização e aceitação por parte das mulheres e de alguns grupo feministas. E depois relata que ao longo do tempo o parto foi se tornando hospitalizado. Na página 74 ela cita “[...] Outro ponto sensível: a dor, maldição bíblica - ‘Tu darás a luz ba dor’, diz Deus a Eva, expulsa do Éden - era fatal, considerada como inevitável, ou mesmo indispensável [...]”, em que a dor do parto/aborto é justificada e deve ser sentida como parte do processo natural feminino, como “aceitação passiva do destino”.4

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(PERROT, Michelle.,2008. p. 93/95) (BARRENO, Maria Isabel. HORTA, Maria Teresa. COSTA, Maria Velho., 1975) 4 (PERROT, Michelle.,2008. p. 74) 3

Podemos criar uma relação com outro trecho do livro: “A vida de uma mulher é toda como um parto; acto solitário e doloroso, escondido, arredado dos olhos e todos em nome do pudor. O pudor é uma nostalgia, serve para fingir que estão mortos os vivos demasiado incómodos.” (p. 179)5 Novamente, retomando o parto a dor e a relacionando com a vida da mulher, reconhecendo assim que ​significa dizer que a vida de uma mulher não é fácil. Deste modo, com base na leitura de alguns artigos de Márcio Seligmann-Silva, a prática do testemunho presente nos textos epistolares do livro é de buscar o lugar feminino refletindo sobre o passado, e de certa forma, o presente, no qual as autoras estavam inseridas. O testemunho aqui é uma forma de resistência ao sistema opressor. Como as autoras relatam: “[...] Em salas nos queriam às três, atentas, a bordarmos os dias com muitos silêncios de hábito, muito meigas falas e atitudes. Mas tanto faz aqui ou em Beja a clausura, que a ela nos negamos, nos vamos de manso ou de arremesso súbito rasgando as vestes e montando a vida como se machos fôramos – dizem. [...]” (p.27)6 Neste ponto, a mulher reflete sobre o seu papel na sociedade e sente presa, se sente enclausurada, abnegada de seus direitos. No passado, as meninas eram enviadas aos conventos para aprender sobre a vida religiosa, bem como um lugar o qual as mulheres ficavam quando seus maridos viajam, seja a trabalho ou para guerra, sendo lugar de confinamento e abandono.7 A escrita do testemunho é uma nova forma de criar literatura, entrando em contrariedade com a escrita canônica. Podendo construir uma conexão direta de textos de direitos civis, em contrariedade à autoritarismo institucionais. “[...] O seu diário é uma rocha; não é antes quebra de seu silêncio, único local possível para a sua palavra, mas por isso pedra. [...]” (p.179)8 “[...] E como Soror Mariana, talvez até digamos: ‘que seria de mim sem tanto ódio e tanto amor (...)’. Porém, nunca de pena mas prazer nos ficamos, irmãs, sem ser por nostalgia, ou crença. Pois clausura rompemos, já rompemos.[...]” (p. 30) Na primeira carta, esta que a literatura se dirige à um interlocutor “invisível”, mas ao longo da leitura, e especificamente neste trecho, percebe-se que as autoras se dirigem a alguém especificamente, e é as mulheres. Que, ao longo do livro elas chamam de

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(BARRENO, Maria Isabel. HORTA, Maria Teresa. COSTA, Maria Velho., 1975) (BARRENO, Maria Isabel. HORTA, Maria Teresa. COSTA, Maria Velho., 1975) 7 (PERROT, Michelle.,2008. p. 84) 8 (BARRENO, Maria Isabel. HORTA, Maria Teresa. COSTA, Maria Velho., 1975) 6

“irmãs”, dando contornos ao conceito de irmandade, de sororidade. Uma chamada ao despertamento feminino. Seligmann-Silva ainda diz que este termo testemunho se associa “na tradição a figura do mártir, o sobrevivente de uma provocação” deste modo, vê-se a construção de uma escrita conflitiva.9 Como em: “[...] cartas escritas porque entendo/ que me perco e me desprendo/ se não vos culpo ou vos mato/ Sofrimento que dedico/ à justa mágoa de mim” (P.54)

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Interessante atentar para a palavra “Sofrimento” com “s” maiúsculo o que remete há algo inacabado, como também há um sentimento latente. O conceito de testemunho se relaciona como uma forma de não esquecimento do Eu. O testemunho se dá na necessidade de pensar e problematizar o lugar feminino na sociedade portuguesa. “[...] seguir de perto Mariana e as cartas. / Eu, por mim, me estou naquela ante-expulsão que sei já só as palavras postas em linha acalmam e não sei a quem pedir contas desta tensão grave, de peso, deste mal grosso que o escrevê-lo apenas apequena e por isso minto - resolve. ​Resolver não é dar ou subir. A mente escreve e mente. E sinto, escrever-vos (me-te) é sempre um menor bem. [...]” (p. 35)11 A escrita do testemunho não está ligada ao divertimento ou a algo lúdico, antes é, uma necessidade de exorcizar as próprias dores, de expor os sentimentos, ainda que sejam obscuros e repugnantes. O testemunho serve como base de reflexão historiográfica e merece atenção, este discurso desconstrói a história. O autor ainda afirma que a base do testemunho consiste em uma ambiguidade em narrar o fato vivido e compreender que a linguagem não dará conta de tudo que ocorreu. A noção de senso comum da condição feminina é problematizada e demonstra que por meio do olhar da vítima, nem tudo é aceito. “[...] Mitos desfloramos e desfloradas fomos de consentido. Porém de consentidas não nos tomem. Me tomes. Se tome Mariana que em clausura se escrevia, adquirindo assim sua medida de liberdade e a realização através da escrita; mulher que escreve ostetantando-se de fêmea enquanto freira, desautorizando a lei, a ordem, os usos, o hábito que vestia. [...]” (p. 91)12

(GINZBURG, Jaime​.,​2008) (BARRENO, Maria Isabel. HORTA, Maria Teresa. COSTA, Maria Velho., 1975) 11 (BARRENO, Maria Isabel. HORTA, Maria Teresa. COSTA, Maria Velho., 1975) 12 (BARRENO, Maria Isabel. HORTA, Maria Teresa. COSTA, Maria Velho., 1975) 9

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A repetição constante e alucinatória por parte da vítima causa um impacto, pois a experiência traumática não foi assimilada por completo, e por isso não foi aceita. Visa a integralização do passado traumático. A linguagem da poesia busca o encontro entre o “real” e o “passado” e “presente” nos textos. “Era perversa: / dormia toa nua, os peitos soltos e brandos muito brancos e expostos tal como os seus mamilos largos, róseos, distendidos. [...] Era perversa: / deitava nos sofás, ao comprido, os braços atirados para trás e ficva assim, toda lisa, ao seu alcance, sem mal, ao passar a língua aguda pelos lábios já húmidos. [...] Era perversa: / tinha um riso liberto, sedento, e uma maneira envolvente de olhar os outros; um odor enlouquecido a entreabrir-se aos poucos, como um fruto, obsessivo: obsessivamente, obsessivamente. [...]” (p. 167)13 A repetição do “era perversa” reafirma, o motivo pelo qual o ato se deu. E ao repetir por oito vezes essa frase, é dada uma explicação pela qual a menina era perversa, mostrando os caminhos que o levaram a consumar o desejo latente. Nesta carta, fica evidente o ato do estupro, e mostra que depois a menina é expulsa de casa, sendo acusada de ser culpada, de ser uma “puta”, e de ter provocado toda a situação. Denunciando que tamanha violência era normalizada e justificada, ficando para a vítima toda a culpa e dor. O mesmo acontece no “Texto sobre a solidão” narrado por Mónica, o ato de relação com seu marido, que não consegue ou não quer respeitar o desejo da mulher em não ter o ato, e que mesmo quando enxerga a repulsa no olhar da mesma, não para, ao contrário quando ela grita pedindo que ele vá com calma. Ele se excita, e recomeça o ato de modo bruto e violento. A história se encerra da seguinte forma: “Mónica esperou que ele adormecesse. Escutou-lhe o respirar, atenta, depois, lentamente, cuidando cada movimento, agarrou uma almofada, tapou-lhe a cara e com toda a sua força desesperada apoiou-se nela defendendo-se dos convulsivos braços do homem; [...] e assim estiveram unidos até deixar de o sentir mover e mesmo, desse modo, horas estirada no corpo já frio, a dormir, descansando a cabeça na almofada em cima da cara dele. ” (p.248)14 Em que não só o ato sexual violento é praticado, como também a violência conjugal é legitimada e natural. “[...] A quantidade de mulheres que apanhavam dos maridos era imensa. Bater na mulher e nos filhos era considerado um meio normal, para o chefe de família, de ser o senhor de sua casa - desde que o fizesse com moderação. [...]”

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(BARRENO, Maria Isabel. HORTA, Maria Teresa. COSTA, Maria Velho., 1975) (BARRENO, Maria Isabel. HORTA, Maria Teresa. COSTA, Maria Velho., 1975)

(PERROT,2008).15 O comportamento era aceito por todos, principalmente se as esposas fossem tidas como “negligentes” no lar. Importante ressaltar que as mulheres trabalhavam, no entanto, seu trabalho era o da ordem doméstica, não era valorizado ou até mesmo remunerado. (PERROT,2008)16 As mulheres que tinham ambição de trabalhar fora e conquistar uma boa posição social, não eram bem vistas e isto é exposto em uma das cartas: “[...] Depois há as tarefas das mulheres, que acima de todas está a de ter filhos, guardá-los e tratá-los nas doenças, dar-lhes a educação em casa e o carinho; é também tarefa da mulher ser professora e mais coisas, tal como costureira, cabeleireira, [...] Há também mulheres médicas, engenheiras, advogadas, etc., mas o meu pai diz que é melhor a gente não se fiar nelas que as mulheres foram feitas para a vida da casa, que é uma tarefa muito bonita e dá muito gosto ter tudo limpo e arrumado para quando chegar o nosso marido ele poder descansar do trabalho do dia que foi tanto, a fim de arranjar dinheiro para nos sustentar e aos filhos.” (p.289) “[...] Bem sei que a revolta da mulher é a que leva à convulsão em todos os extractos sociais; nada fica de pé, nem relações de classe, nem de grupo, nem individuais, toda a repressão terá de ser desenraizada, e a primeira repressão, aquela em que veio assentar toda a história do género humano, criando o modelo e os mitos das outras repressões, é a do homem contra a mulher. [...]” (p. 254)17 A identidade da mulher, que foi construída ao longo da obra através da escrita testemunhal, por meio de relatos e denúncias é questionada. E se faz como um instrumento de liberdade, de construção da sua própria história. Perrot afirma que em seu livro que o contar; o enunciamento feminino, as livra da invisibilidade e do total silêncio de sua vivência. E nesta obra, através das cartas, todas as sensações da mulher são descritas, bem como sua ruptura com os modelos de submissão e enclausuramento. Por meio do agenciamento do personagem, os valores são transgredidos, pois a literatura era somente feita por homens, ainda mais se tinha algum teor “erótico”. E assim, o que se nota é que o testemunho produzido pelas autoras, e a literatura feita por elas está longe de ser uma literatura dócil, romântica, sentimental e inferior. Ao contrário, se mostra empoderadora, reflexiva e consciente de seus direitos, ciente de que algo deve mudar. Se torna ao longo do exercício da escrita um conteúdo historiográfico da vida feminina, preenchendo lacunas na história feminina portuguesa.

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(PERROT, Michelle.,2008. p. 77) (PERROT, Michelle.,2008. p. 109) 17 (BARRENO, Maria Isabel. HORTA, Maria Teresa. COSTA, Maria Velho., 1975) 16

“As palavras também servem para dizer e consolar ou sofrer. Essas não são uma a uma, como as que eu escrevi antes, são em frases, isto é, todas de seguida. [...]” (p.295)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARRENO, M. I. HORTA, M. T. COSTA, M. V. Novas Cartas Portuguesas. São Paulo: Círculo do Livro S.A, 1974 CUNHA, Paula Cristina Ribeiro da Rocha de Morais. Novas Cartas Portuguesas: o gênero epistolar e a releitura do cânone literário português. Tese (Doutorado) UFPB/CCHL. Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal da Paraíba.

João

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Fonte:​http://www.cchla.ufpb.br/ppgl/wp-content/uploads/2015/04/PAULA-CRISTINA-RI BEIRO-DA-ROCHA-DE-MORAIS-CUNHA-Tese-Final-2015.2.pdf

Acesso

em:

24/10/2016 GINZBURG, Jaime. Linguagem e trauma na escrita do testemunho. In: ​Revista Conexão Letras.​ Universidade de São Paulo. São Paulo, 2008. Fonte: ​http://www.seer.ufrgs.br/conexaoletras/article/viewFile/55604/33808 Acesso em: 25/10/2016 MEDEIROS, Felipe Castelo Branco. Epistemologia do testemunho: Uma Avaliação Crítica. Universidade De Brasília Instituto De Ciências Humanas Programas de Pós-Graduação em Filosofia. Brasília,

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Fonte:

http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/19340/1/2015_FelipeCasteloBrancoMedeiros. pdf​. Acesso em: 24/10/2016

PERROT, Michelle. Minha história das mulheres. Trad. Angela M. S. Corrêa. 1° ed., 1º reimp. São Paulo: Contexto, 2008. SELIGMANN-SILVA, Márcio. O local do testemunho. In: I Congresso Internacional da Cátedra Jorge de Sena – Andanças Prodigiosas da Literatura. Faculdade de Letras da Universidade

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Fonte:

http://www.revistas.udesc.br/index.php/tempo/article/viewFile/1894/1532 25/10/2016

Acesso:

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