Número de anéis etários de Dasyatis marianae (Gomes, Rosa & Gadid, 2000) (DASYATIDAE: MYLIOBATOIDEI) provenientes de Maracajaú, Rio Grande do Norte

June 2, 2017 | Autor: Aislan Miguel | Categoria: Pesca, Dasyatidae, Pesca Artesanal, Dasyatis marianae, Vértebra
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Número de anéis etários de Dasyatis marianae (Gomes, Rosa & Gadid, 2000) (DASYATIDAE: MYLIOBATOIDEI) provenientes de Maracajaú, Rio Grande do Norte Aislan Santos¹*; Tiego L. A. Costa ²; Rosângela Lessa 1; Francisco Santana ³ & Maria Lúcia G. Araújo1 1- Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Laboratório de Dinâmica de Populações Marinhas (DIMAR), Av. Dom Manuel Medeiros s/n, Dois Irmãos, Recife 52171900, PE, Brasil. 2- Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Campus Universitário, BR 101s/n, Lagoa Nova, CEP 59072-970, Natal, RN, Brasil. 3- Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UAST), Fazenda Saco s/n. Serra Talhada, PE, Brasil *[email protected]

Introdução. A espécie Dasyatis marianae (Gomes, Rosa & Gadig, 2000), é uma raia de pequeno porte endêmica do nordeste do Brasil, encontra-se associada a bancos de macro algas e ambientes de recifes de corais. Apresentam segregação sexual e ontogenética. Os tamanhos mínimos estimados de maturação sexual de D. marianae presentes na literatura são entre 24 (Rio Grande do Norte) e 23,8cm (Ceará) de largura de disco (LD) para machos e de 27cm LD (Rio Grande do Norte e Ceará) para fêmeas. Possui hábito de alimentação especialista com preferência carcinofágica alimentando-se principalmente de camarões. As informações disponíveis sobre a estrutura populacional desta espécie são escassas. O objetivo deste trabalho foi determinar número de anéis de D. marianae capturada pela pesca artesanal costeira de Maracajaú, Rio Grande do Norte, Brasil, através do uso de retrocálculo. Materiais e Métodos. Os exemplares D. marianae foram provenientes da pesca com redes de emalhar, redes de arrasto de praia, linha de mão e caça submarina no litoral de Maracajaú, Rio Grande do Norte. Após capturas, os indivíduos foram levados ao laboratório onde foram identificados, medidos (largura de disco-LD (cm) e sexados. Um bloco de 05 vértebras foi coletado, e duas vértebras foram separadas e processadas para leitura dos anéis etários, com fixação em solução de formalina a 10%, seguida de desidratação em álcool 70ºGL. As vértebras foram emblocadas em resina de poliéster e cortadas com espessura de 300μm em serra metalográfica, para visualização dos anéis etários. A leitura dos anéis etários foi realizada com o auxílio de um microscópio estereoscópio com aumento 5,0x onde foi considerado que um anel era formado por bandas translúcidas (estreitas) e opacas (largas) segundo literatura especializada. Foi calculada a proporção sexual e aplicado o Teste Qui-Quadrado (x²) com α=0,05. Para estimar a precisão na contagem dos anéis foram realizadas duas leituras em diferentes períodos, sem o conhecimento prévio do comprimento dos indivíduos, e foi estimado para cada classe de idade a porcentagem média de erro (IAPE) e aplicado o teste Qui-Quadrado. Os dados (raio da vértebra (RV) e LD) foram ajustados de acordo com uma regressão linear, e após a premissa de proporcionalidade ser atendida, os comprimentos dos indivíduos em idades prévias foram retrocalculados pelo método de Scale Proportional Hypothesis - SPH usando o programa POPTOOLS. 5º. Congresso Brasileiro de Biologia Marinha, 17 a 21 de maio de 2015. Hotel Armação, Porto de Galinhas, Ipojuca - PE. Associação Brasileira de Biologia Marinha

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Resultados. Foram analisadas vértebras de 40 indivíduos dos quais 24 eram machos e 16 eram fêmeas, obtendo uma proporção sexual de 1,5:1 (gl= 1; p
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