o acto educativo como acto amoroso.docx

May 29, 2017 | Autor: Bernardino Maloa | Categoria: First Amendment Law (USA)
Share Embed


Descrição do Produto



Introdução
O presente trabalho tem como tema: o acto educativo como acto amoroso, desta feita constitui objectivo geral: aprofundar até que ponto o amor influência na educação para aquisição de conhecimentos e perfazendo assim, os objectivos específicos de reflectir e explicar o acto educativo como acto amoroso.
Para a materialização dos objectivos acima supra citados o grupo optou o método de leitura e interpretação do texto e seu respectivo resumo de acordo a orientação do docente.
O amor permite iluminar a razão de vida nova e renovada, pós, a razão é apenas individual, ela dá-se frente a universalidade e ao espírito. Com tudo, a relação e a renovação da razão pedagógica faz-se por meio de amor e não simplesmente isolado do amor.
Desta feita o trabalho comporta a seguinte estrutura: introdução, acto educativo como acto recíproco, da preservação responsável à preservação solidária, conclusão e a respectiva bibliografia da obra.











1. Acto educativo como acto recíproco
A participação que se afigura como importante elemento gnoseológica, é também, simultaneamente constituinte pedagógico e antropológico essencial. Assim, relação e participação, como processo de produção de saberes identificam-se com a processualidade humana e com a processualidade epistémica que requer a solidariedade.
A solidariedade não é apenas uma questão de palavras, é necessário a prática do amor por meio da comunicação para construção do próprio conhecimento.
Embora o pensamento cientifico deixa de lado e marginaliza o amor, enquanto conceito de fácil retórica ou em alternativa, o tenha reduzido apenas a um objecto de estudo físico-químico, encontramos hoje em dia a possibilidade de atravessar reflexivamente as dimensões educativas enquanto dimensões vivenciadas. Contudo, comunicar o que sei é comunicar a uma objectividade, comunicar o que sinto, o que penso, o que sou é comunicar a minha subjectividade.
O discurso educativo como discurso amoroso transforma-se e revela-se a sua verdadeira plasticidade porque é um discurso de espaços e das vivencias e o espaço de discurso das experiencias, porque parte do conceito sujeito objecto que o amor revela o mais forte da inerência moral de apreensão do mundo. A educação sofre uma transmutação epistemológica sem deixar de ser cariz racional, alimenta-se de novos elementos nitidamente afectivos. A epistemologia deixou de dizer o só ser o só para parar a ser e dizer o solidário.
A reciprocidade é aquela que vai do homem a natureza do homem a homem pela preservação, pelo crescimento, pela aceitabilidade do que me cerca, do que sou e do ser do outro. A essa cosmicidade implica ou traduz o problema da comunidade, isto e, o problema social, ecológico, educativo que é primeiro um problema de amizade, de amor e de solidariedade. Por isso, a educação é um processo de socialização e integração, sendo o indivíduo, um actor social em comunicação com outros actores por meio do diálogo.
A maturidade gnoseológica se define pela íntima conexão entre produção de saber e convivialidade. A natureza gnoseológica implica, assim, solidariedade antropocósmica através do qual se deve desenvolver e consolidar novas práticas de convivências e de solidariedade humana como fundamento de uma sociedade que garante a conservação e a qualidade das realidades.
O intercultural é um modo de apreensão que implica descentração, porque compreender o outro não significa obter mais informações ou mais informações sobre ele, ou apenas constatar a sua diferença, significa antes compreende-lo a sua diferença cultural, isto é, compreender o outro não significa compreender todas as alteridades, mas de admitir que elas existem e ser capas de suportar a existência, mesmo incompreendida. Por isso, o acto educativo como acto amoroso, apresenta-se num espaço de descentração que não pode olhar o outro, a outra cultura, como deficiências ou como mera diferença, mas como uma diferença dialógica. Outro como diferente se deve considerar apenas na condição do seu discurso (um pensar diferente), o que implica pluralidade de sujeito.
A diferença dialógica é o que valoriza o outro como outrem sem com ele deixar de estabelecer uma relação, é o constituinte da reciprocidade existencial. A inclusão do outro, alarga a relação cognitiva do sujeito com o objecto para uma relação de estima, de amor, que é de reconhecimento e de aceitabilidade positiva, a qual vai reciprocamente do sujeito ao outro sujeito. O acto educativo é recíproco amoroso porque o acto de educar se realiza simultaneamente entre amar e educar, isto é, não se pode educar sem amar e sem o diálogo.
1.1 Da preservação responsável à preservação solidária
Quer o outro seja a natureza, o outro homem ou a outra cultura não constitui um outro a dominar, mas soluciona-se a diferentes outros em si complexos, que é preciso compreender e amar.
Os discursos ambientais e interculturais são discursos educativos que se revestem de uma cosmicidade amorosa. Preservar a natureza implica, de facto, conhecer e implica também ama-la, porque a sua distância é cada vês mais percorrida de interdependência e sobre vivencias de que somos parte necessariamente cooperante. Compreender, por um esforço de descentração, a outra cultura implica sair de nós, do círculo ecológico que nos encerra e abrimo-nos ao mundo e aos outros afectivamente.
O amor opõe-se a colonização, quer da natureza ou da outra cultura. Declarar, reclamar e institucionalizar direitos e deveres, mesmo em prol dos homens ou da natureza sem uma mudança de atitudes radical que implica a solidariedade como noção essencial e como relação profunda de acedermos a compreensão e convivência do e no cosmo, é invalidar uma verdadeira postura moral e conduzir-se a cooperação para ganhar competências. Contudo, a educação deve ser solidária com o passado, com o presente e com o futuro para outras gerações.
No sentido de prolongar a própria atitude de responsabilidade numa atitude solidária que emerge assim pela dialéctica entre justiça e amor. Uma exigência do amor, uma necessidade e uma moral que está completa a consciência solidária, capaz de compreender as diferenças e necessidades alheias no sentido de perceber o nosso mundo sociocultural relacionando autonomia e solidariedade, por um lado apela um largamento da razão, por outro propõe-se num espaço para ultrapassar o formalismo.
Parece-nos que os discursos educativos do nosso tempo e de um espaço que se esperava ser sufisticamento técnico, vem mostrar que o conhecimento e o saber, está alargando o próprio racional, dotando-o de uma sensibilidade e de uma amorosidade. Por que o amor não implica aniquilar, mas sim, uma progressiva abertura de dimensão psicológica, afectiva, emocional e intelectual de aprendizagem e da educação que são complementares.
Simbiosinergia é o termo mais adequado para caracterizar as actuais tendências dos discursos das ciências naturais e humanas;
Epistemologia é mais esclarecedora entre o discurso educativo e o discurso amoroso.
Sinergia indica o poder criativo e cumulativo de cada um e de todos. O poder criativo e cumulativo coloca a questão de responsabilidade individual e colectiva porque reflecte os inevitáveis macros problemas marcado pelo paradigma da sociedade industrial e técnica. O que parece estar hoje é a qualidade de vida, o sentido de desenvolvimento, da evolução e da construção do mundo.
A investigação científica pode aumentar os riscos e os perigos da própria sobrevivência da humanidade, há necessidade de redefinição e de orientação do desenvolvimento da espécie humana na aceitação de todos de um novo projecto mundial. A globalidade que une as experiências físicas e espirituais sem de deixar de ter em conta a diversidade, a união do observador e de observado, essa união é experiência e consciência com vista a construção da comunidade. As relações com o conhecimento, com as pessoas, com a sociedade e com a natureza, são simbióticas porque exprimem um termo de partilha e não de concorrência.
O sentido epistémico do discurso educativo como discurso amoroso é revelado na própria essência da realidade porque a razão emergente é também e sobretudo trans-razão em si mais rica, elevada, permitindo uma melhor compreensão. Pela construção de nós em que o amor pode desenvolver novas atitudes em que o saber significará a superação do conhecimento. Trata-se de ultrapassar o pensamento pensado na procura de um saber coincidente com a autenticidade do saber porque humanizando-o na renovação de um saber viver.



















Conclusão
Seguidos e compridos os passos previamente definidos na introdução, o grupo conclui que o acto educativo faz se por meio do amor. O professor para ter sucesso e ser compreendido na tua turma é necessário que ele tenha amor com todo seu auditório real, visto que, a aquisição de conhecimentos não se faz isoladamente do amor porque o acto de educar significa antes de mais nada amar.
O amor opõe-se a colonização, quer da natureza ou da outra cultura por que o amor não implica aniquilar, mas sim, uma progressiva abertura de dimensão psicológica, afectiva, emocional e intelectual de aprendizagem e da educação são complementares. Contudo, a educação deve ser solidária com o passado, com o presente e com o futuro para outras gerações.
Por isso, o acto educativo como acto amoroso, apresenta-se num espaço de descentração que não pode olhar o outro, a outra cultura, como deficiências ou como mera diferença, mas como uma diferença dialógica. Outro como diferente se deve considerar apenas na condição do seu discurso (um pensar diferente), o que implica pluralidade de sujeito.











Bibliografia
PEREIRA, Paula Cristina. Amor e conhecimento: reflexão em torno da razão pedagógica. Porto Editora, 1999.



















Índice
Introdução 3
1. Acto educativo como acto recíproco 4
1.1 Da preservação responsável à preservação solidária 5
Conclusão 8
Bibliografia 9




3


Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.