O amor inventado

June 3, 2017 | Autor: Danillo Macedo | Categoria: Poetry, Poems
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O amor inventado
 
Te amo como quem ama a vodca
Embriago-me de ti e te vomito fora
Por tudo quanto hei de vomitar
Ainda te amarei, tu, minha estrela
Pardacenta, meu último trago
Em meu último cigarro, cujas
Cinzas desgraçam-me por dentro
Antes de evadirem-se para o nada
 
Te inventei um dia tão perfeita
Que me esqueci do que era real
 
Deixo sempre a porta aberta
Pois nunca sei o que veio de mim
O quanto de ti foi só um fantasma
 
Mente cheia, coração vazio...
 
Cai da cabeça da gente coisa inventada
Até a tristeza para ter pena de si
Mas se eu soubesse que o amor
Era tão difícil de mandar embora
Não tinha deixado você entrar...

- Danillo Macedo -
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