O comércio no mundo romano: abastecimento civil e militar e os usos do passado - Bolsa de Produtividade do CNPq 2011- 2014

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1 Relatório, CNPq, março 2011 a fevereiro de 2015 – UNICAMP O comércio no mundo romano: abastecimento civil e militar e os usos do passado Pedro Paulo Abreu Funari

Resumo O projeto de pesquisa visou ao estudo de documentos escritos e da cultura material, relativos ambos à economia no mundo romano, englobando o abastecimento civil e militar e os usos modernos do estudo do passado. Insere-se no contexto de pesquisa do Grupo de Pesquisa, liderado pelo solicitante, cadastrado no CNPq e sediado na UNICAMP. Envolveou atividades de pesquisa discutidas em seminários com estudiosos associados, docentes de universidade como UNESP, UFPR, UEL, UNIFAL, UFBA, UFPel, UFRJ, UFES, UFG, e formou estudantes de graduação, mestrado e doutoramento. Resultou em publicações de referência sobre o tema.

Publicações como resultado direto da bolsa de produtividade

A principal atividade resultante da bolsa de produtividade em pesquisa esteve na produção de livro de referência sobre o tema, que foi publicado em Paris pela editora Belles Lettres, apresentado em pdf em anexo. Foi possível, ainda, publicar um livro de introdução ao estudo da moeda e da economia antiga, cuja parte resultante, de forma direta, da bolsa, é a seguinte:

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A moeda, conceitos básicos

Conceito de moeda

O que seria a moeda? Na nossa língua portuguesa, o termo engloba conceitos distintos, mas inter-relacionados: um objeto metálico circular, que levamos no portamoedas, aquilo que, em inglês, se chama de coin. Em seguida, indica um valor monetário de um estado ou união monetária, como o dólar, o euro ou o real. Em inglês, neste caso, o termo é currency. Por fim, em um nível ainda mais amplo, refere-se ao dinheiro, a um sistema de equivalência geral que serve para medir o preço das coisas, chamado, em inglês, money. Os três conceitos não por acaso usam uma mesma palavra em nosso idioma, moeda, pois na origem, como veremos, havia as moedas metálicas circulares, que serviam de padrão monetário e que eram um equivalente geral para o valor de tudo. Tanto em termos históricos, como conceituais, tudo começa com a moedinha que está em nosso bolso: o meio de troca quotidiano.

Antes da moedinha

Hoje, estamos tão acostumados com a compra e a venda, com o uso do dinheiro no bolso (ou do cartão), que não percebemos como se fazia antes desses meios de troca. Nem sempre existiu a moeda. Nas civilizações antigas, como a egípcia e a mesopotâmica,

3 mas mesmo na romana, usavam-se, para as trocas, objetos de valor, como meio de pagamento e de medida de valor. Segundo o autor romano Varrão (116-27 a.C.), pecúnia, dinheiro, deriva de pecus, gado, usado como meio de troca. As etimologias de Varrão não são, hoje em dia, consideradas corretas, mas, o que importa é que os antigos acreditavam nelas. Assim, considerava-se que a unidade para calcular o valor era a cabeça de gado. Outro termo revelador é salário: pagamento em sal. Em ambos os casos, o que importa é o uso de um bem valorizado socialmente como medida. O jurista romano Paulo, no século I d.C., definiu essas trocas não monetárias de forma precisa:

“Antigamente, não havia moeda cunhada e não havia nome para designar a mercadoria, de um lado, e o preço, de outro. Cada qual, segundo as necessidades das circunstâncias, trocava as coisas que não eram úteis para si, por outras que o eram. Isto porque é comum que uma pessoa tenha necessidade de algo que sobra para outra pessoa”.

As sociedades indígenas também se estabeleceram e chegaram a possui redes comerciais, sempre a partir do uso de produtos como meio de troca e sem terem nunca usado a moeda, algo que chamou a atenção dos europeus que chegaram à América, no início da Era Moderna. Garcilaso de la Vega, cronista nascido no Peru em 1539, filho de uma princesa inca e de um conquistador ibérico, escreveu um relato sobre esse povo da América do Sul:

“Como todos sabem, os incas possuíam uma grande quantidade de ouro, prata e pedras preciosas. Poderia se pensar que tudo isso vinha de tributos compulsórios, mas

4 não era este o caso. Nada podia ser comprado ou vendido no reino inca, pois não havia moeda de ouro ou prata e esses metais não podiam senão ser considerados como supérfluos, pois não podiam ser comidos, nem se podiam comprar nada para comer, com tais metais. Não havia moeda. Eram apenas considerados metais bonitos e brilhantes, para adornar os palácios reais, os templos solares e os conventos”.

Isto significa que a existência de impérios e trocas comerciais não depende do uso da moeda. Grandes impérios, como o inca, o asteca e o maia, no continente americano, não conheceram a moeda – como tampouco usaram a roda. Não sendo imprescindível, tanto mais chama a atenção a invenção, uso e difusão da moeda. Como e porque isso teria ocorrido?

A moeda e seus significados

Karl Marx (1818-1883) definiu de maneira muito simples e direta a moeda:

“O dinheiro é apenas a expressão independente de uma quantidade definida de tempo de trabalho social”.

Tudo que é produzido resulta de um determinado esforço de trabalho humano e o dinheiro funciona como um equivalente geral que permite relacionar esses dispêndios de força produtiva. Se dois produtos diferentes custam a mesma coisa, dez reais cada um,

5 isto significa que o trabalho social em ambos é equivalente e para isso serve o valor monetário (os dez reais como medida de valor). Como explica Marx:

“Assim, ao considerarmos a existência da mercadoria como dinheiro, não é necessário enfatizar que no dinheiro as mercadorias adquirem uma medida definida do seu valor, mas que todas as mercadorias se tornam manifestações do trabalho social, geral e abstrato. Aparecem como encarnação direta do trabalho social, podem ser diretamente trocadas por todas as outras mercadorias na proporção do seu valor”.

Portanto, a existência de um equivalente geral permite que as trocas se façam de maneira clara e objetiva e esta função básica da moeda explica parte importante dos motivos do surgimento e difusão da moeda. Embora não seja indispensável, como vimos, a existência de um equivalente geral reveste-se de uma utilidade também inegável. Mas não foi apenas por isso que surgiu a moeda: ela teve, desde o início, uma função política e isto não nos deve surpreender. Para que o dinheiro possa ter essa função de equivalente geral acenado por Marx é necessário que haja algum tipo de organização política que estabeleça os parâmetros, emita a moeda e reconheça o seu estatuto de equivalente geral. O Real depende da existência do Estado brasileiro. O Euro depende de uma entidade política, a União Européia, e de um órgão emissor decorrente da União, o Banco Central Europeu. Portanto, em termos conceituais, a moeda, mesmo em sua função mais econômica, como equivalente geral, existe em relação a uma organização política. A própria palavra dinheiro deriva de uma moeda concreta emitida pela república romana, o denarius, uma moedinha de prata introduzia em 211 a.C., com o peso de 1/72 de uma

6 libra romana (4,5 gramas). O nome latino indicava o valor de dez asses (daí denarius, “que vale dez”). Em outros idiomas, como o alemão de Marx, a palavra dinheiro tem outras conotações (Geld, relacionado ao ouro), mas no português, como em muitas outras línguas, mantém-se a ligação do nome para dinheiro e uma moeda concreta original.

As palavras revelam muito, como é o caso do termo inglês coin (moeda), cuja origem denota a cunhagem, o cunho, a impressão de algo. De fato, a definição de moeda mais aceita é a seguinte:

“uma peça de metal de peso e valor definido, com uma impressão oficial estampada”

A moeda surgiu, portanto, com um pedaço de metal com marca impressa, um selo, com referência à autoridade política que garantia o valor. Esta referência política costuma dar-se tanto pela imagem, como pela escrita, como na famosa passagem do Evangelho de Mateus, quando Jesus é questionado sobre o pagamento de tributos a Roma:

“Mostrai-me a moeda do imposto”. Apresentaram-lhe um denário. Disse ele: ‘De quem é esta imagem e a inscrição?’ Responderam: ‘De César’. Então lhes disse: ‘Devolvei, pois, a César o que é de César e a Deus, o que é de Deus” (Mateus, 22, 19-21).

7 Este caráter político da moeda está no seu próprio nome original, em grego: nomisma, palavra que deriva de nomos, “lei”. Para os gregos, havia determinações que eram determinadas pelos deuses e imutáveis, chamadas de thêmis. Já os homens estabeleciam regras que podiam mudar (nomoi). Os gregos usavam a terminação –ma, adicionada a uma palavra mais ou menos abstrata, para designar um objeto concreto. Assim, nomisma significa algo como “objeto legal”, “coisa estabelecida por uma lei” e, se fôssemos usar um uma palavra só para traduzir para nossa língua, talvez a melhor fosse “legal”. Foi assim que a definiu o filósofo grego do quarto século a.C., Aristóteles: “é como resultado de uma convenção voluntária que a moeda se tornou o instrumento e o sinal da necessidade”.

Já o valor não precisava estar explicitado na moeda, à diferença do que ocorre hoje. Em nossa época, as moedas necessitam explicitar quanto valem: 1, 5, 25, 50 centavos, por exemplo. Isto ocorre, pois nossas moedas não valem quanto pesam, mas era isso que acontecia com as moedas até recentemente. A quantidade de metal correspondia ao seu valor. Apenas para facilitar, introduziram-se valores nas moedas, para que as pessoas soubessem mais facilmente a quantidade de metal. As moedas mais antigas provêm da Lídia, na atual Turquia, por volta de 600 a.C. Eram esféricas de ouro e prata, em liga conhecida como electrum, com 4,71 gramas, com 13 x 10 x 4 mm, emitidas pelo rei Aliates, de Sardis, na Lídia. A novidade absoluta era a imagem de um leão, que dava a garantia do emissor. A Lídia estava em uma posição comercial privilegiada, de ligação entre o oriente e o ocidente. Como relata o historiador grego do século V a.C., Heródoto de Halicarnasso:

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“Os lídios têm quase os mesmos costumes dos gregos. Pelo que podemos saber, eles foram os primeiros a introduzir o uso de moedas de ouro e prata e os primeiros a vender produtos no varejo” (História, 1, 94).

De onde teria vindo a idéia de imprimir algo no metal? O uso de cunhos era muito antigo e já conhecido a milhares de anos na antiga Mesopotâmia, cuja escrita, não por acaso, foi chamada de cuneiforme, pelo uso de cunhos. No ocidente, também, selos eram usados em vasos cerâmicos e em outros materiais, de modo que a cunhagem em si era bem conhecida. Portanto, como já havia a troca e o comércio por meio de metais preciosos, a novidade, que daria origem à moeda, foi a chancela ou garantia política de que uma pecinha de metal tinha uma determinada quantidade de metal, sem necessidade de pesagem, a cada transação. Além disso, como a moedinha era sempre um pequeno pedaço de metal, isso permitiu o seu uso expandido no quotidiano, como meio de troca, de forma muito mais expandida, do que as barras de metal. Abria-se, portanto, toda uma série de possibilidades econômicas e políticas.

Durantes séculos, desde o quarto milênio a.C., as trocas comerciais em larga escala foram feitas por meio de barras de metal, que serviam como equivalente geral, meio de se calcular o valor relativo das coisas. Essa tradição ficou tão enraizada, que, até hoje, algumas moedas chamam-se apenas “peso”, ou uma medida de peso, como é caso da libra esterlina, da lira turca e do shekel (siclo) israelense. As duas primeiras derivam da palavra latina libra, uma unidade de peso, e o nome da moeda britânica, pound, vem

9 de pondus, peso, em latim. Em algumas moedas, como em Siracusa, na Sicília, a medida de peso vinha explicitada: litra argyrou, “uma libra de prata”. Muitas vezes, quando lemos documentos antigos, anteriores à invenção da moeda, nem notamos que as transações davam-se pelo pagamento em barras de metal. Assim, na passagem bíblica na qual Abraão compra uma tumba, diz-se:

“Abraão tornou a prostrar-se diante dos donos daquela terra e assim falou a Efron, para que todos ouvissem: ‘Faze o favor de escutar-me: eu te pagarei o preço do terreno. Aceita-o para que possa sepultar ali minha falecida Sara’. Efron respondeu a Abraão: ‘Escuta-me, senhor! O que é para mim e para um terreno no valor de quatrocentos siclos de prata, para sepultar a falecida?’ Abraão concordou com Efron e pesou diante dos heteus a prata que esta havia pedido: quatrocentos siclos de prata em uso no mercado” (Gênesis, 23, 12-16).

Nesta passagem, fica claro o uso de metais para as compras, que deveriam ser pesados publicamente. O siclo, ou shekel, muito depois, se tornaria uma moeda cunhada, como aconteceu com outras medidas de peso, no moderno Estado de Israel.

O que caracteriza uma moeda?

Tendo visto a trajetória que levou ao surgimento da moeda, convém esboçar as suas características. A moeda é feita de um metal precioso e constitui um meio prático de conservar e transferir as riquezas. Ela não é única, mas constitui parte de uma série, é um

10 exemplar em tudo semelhante aos outros exemplares da mesma moeda. O peso segue padrões e as imagens são também padronizadas. Toda moeda deve conter um emblema, símbolo ou assinatura de um poder político emissor e garantidor do seu valor. Pode ser uma cidade, uma confederação, um rei. As cidades antigas emitiam moedas, uma confederação, como aquela que usa o Euro, faz o mesmo. Na Idade Média, as emissões ligavam-se, muitas vezes, a um rei. O aspecto principal dessa referência política volta-se para a garantia do valor, não à propriedade, que é daquele que detém a moeda concreta. Para que não seja necessário pesar cada exemplar, está também um sinal que indica o quanto determinado poder político emissor da moeda garante seja o peso. Como diz Aristóteles, na Política (1257ª), “a marca foi colocada, também, como indicação da quantidade de metal”.



A moeda é metálica;



A moeda constitui parte de uma emissão de numerosos exemplares;



O peso segue padrões;



As imagens seguem modelos;



Uma autoridade política garante seu peso e seu valor.

Capítulo 3 Fabricação e estudo das moedas

A moeda e seu estudo

11 Tanto o estudo, quanto a publicação sobre numismática, são pouco comuns no meio acadêmico e no mercado editorial brasileiro. O uso de material numismático, como documentação básica para uma pesquisa na área de História, é raríssimo, principalmente aqui no Brasil, onde uma parcela de historiadores opta por trabalhar com fontes escritas, de preferência aquelas que estejam já impressas em papel e guardadas em arquivos e bibliotecas. As moedas, entretanto, podem fornecer dados históricos importantes, como documentos, cujas informações são apresentadas, em sua maior parte, na forma de imagens. Pode realizar-se, assim, uma análise dos aspectos políticos e ideológicos iluminados pelas moedas tomadas como documentos, mediante a aplicação de uma série de métodos para identificação e decondificação das imagens contidas nos tesouros numismáticos, brasileiros ou não.

Em 2001, o antropólogo francês Alain Testart publicou um volume sobre as origens da moeda, quando tratou, de forma detalhada e inovadora, da natureza da moeda. Começou por mostrar que a moeda é, em geral, definida mediante uma enumeração de suas funções: meio de troca, p

pagamento. É verdade que a moeda tem, também, usos extra-monetários: ela pode ser considerada, por exemplo, a partir da simbologia inscrita em sua iconografia e em seus textos ou como elemento de prestígio e ostentação. Mas não é possível defini-la deixando de lado seus aspectos econômicos, portanto, seus usos propriamente monetários.

A definição de moeda proposta por Testart é a seguinte:

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“uma espécie de bem, ou mais de uma, sendo limitado o número dessas espécies, cuja cessão, em quantidade determinada, no seio de uma comunidade de pagamento, é prescrita ou preferida na maioria dos pagamentos e reputada como tendo valor liberatório”.

Testart mostra que tal definição obedece ao princípio racional de economia, pois enuncia somente as propriedades mínimas do objeto a definir. As outras qualidades são deduzidas dela. Assim, de sua definição deduz-se o fato de ser a moeda o bem por excelência ou a forma suprema da riqueza, a aceitação geral da moeda como meio de pagamento e as suas

(padrão) de valor.

Em seguida, Testart aponta que “a moeda é a invenção do anonimato”. Isto é verdadeiro ao se tratar da moeda cunhada, da moeda stricto sensu. Previamente à aparição da moeda cunhada, predominavam na economia as relações entre pessoas vistas como seres individualizados, definidos, inseridos em redes personalizadas de trocas ou de dívidas: todo o contrário do anonimato, portanto.

Na Antiguidade, assim, um artesão poderia trocar alguns dias de trabalho de uma escrava doméstica por um dado objeto, ambos elementos de troca avaliados em pesos de metal: o modo pelo qual tinha direito ao trabalho dessa escrava. Entretanto, esse processo nada

13 tinha de anônimo ou generalizado. A moeda, no entanto, ao surgir, tendeu a despersonalizar e generalizar as relações econômicas.

Em sua definição, o antropólogo francês volta a enfatizar a moeda como meio de pagamento, contrariamente à tendência dominante entre os economistas a partir do marginalismo. Tal tendência ligou-se à consideração preferencial ou exclusiva da moeda como intermediária privilegiada das trocas. E, no entanto, se todas as trocas envolvem pagamento (imediato ou diferido), nem todos os pagamentos vinculam-se a trocas: não envolvem trocas, por exemplo, os pagamentos de impostos. Ainda que, claro, todos os governantes relacionem o pagamento de impostos com a prestação de algum serviço. Mas é uma relação abstrata, nem sempre clara e, muitas vezes, bem obscura. A moeda é, portanto, um meio de pagamento.

A razão principal de terem os marginalistas deixado de lado, ou mesmo combatido, a noção da moeda como meio de pagamento na independência das trocas parece ter sido que a Economia, desde o final do século XIX, tratou ao máximo de livrar-se, em suas análises, dos elementos sociais, jurídicos e políticos. Na visão econômica pura, tendeu-se a tudo centrar na troca de mercadorias e na teoria da formação dos preços, o que pode fazer sentido no relativo à economia contemporânea, mas não, ao serem estudadas, em termos históricos, as economias de sociedades não-capitalistas.

Toda conduta humana, seja individual, seja coletiva, pode ser apresentada como o resultado final de dois processos de seleção. O primeiro é a passagem pelo filtro definido

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es alternativas de agir, de seu número teórico a um conjunto menor de ações efetivamente possíveis. E o segundo é outro filtro, o do mecanismo que leve a escolher, dentre as ações factíveis remanescentes, a que será de fato realizada. As ciências humanas e sociais estudam essas tendências contrastantes ao considerarem estes dois processos de seleção. O economista limitado, ao aceitar uma teoria da escolha racional, costuma negligenciar (ou minimizar), em muitos casos, o primeiro e a concentrar-se no segundo (aliás, partirá da suposição de que as preferências dos seres humanos sejam, no fundamental, idênticas ou similares, independentemente dos períodos da História e dos tipos de sociedade). Esta caracterização foi chamada de comportamento do homo economicus, do ser humano racional que visa a minimizar os esforços e maximizar os resultados. Mas, a pergunta é: existe o homem que se rege apenas por tais considerações?

O historiador, o antropólogo e os estudiosos da sociedade, em geral e pelo contrário, concentrar-se-ão no primeiro filtro ou processo, sublinhando coisas como cultura, ideologia, tradição ou valores. Os indivíduos ou grupos que agem são considerados pelo economista tradicional como se fossem atraídos por distintas recompensas, ao decidirem entre formas alternativas de agir. Outros cientistas sociais enfatizam que as pessoas foram impelidas a dadas escolhas. De certo modo, a atitude dos economistas baseia-se na intencionalidade; a de outros cientistas sociais, com frequência, na causalidade cultural ou estrutural.

As duas atitudes contrastantes parecem ter a ver com a diferença

estabelecida, certa vez, por Claude Lévi-Strauss entre o que, naquela ocasião, propôs

15 chamar de ciências humanas (como a Antropologia ou a História: aquelas que se interessam pelas formas variáveis das estruturações sociais, por múltiplas sociedades) e de ciências sociais (as que, como a Economia, se voltam, para efetuar seus trabalhos, para um único tipo de sociedade). O que podemos concluir? Fica claro que a validade dos conceitos dos modernos marginalistas torna-se duvidosa para aplicação a qualquer sociedade pré-moderna. Nem todos os seres humanos, em todas as épocas e sociedades, visaram à minimização de recursos, para a maximização de resultados. Quem faz sua peregrinação a Meca ou Jerusalém, não o faz pensando nisso, nem deixa lá seus recursos e oferendas por motivos tão prosaicos, como desejar ganhar dinheiro.

Análises monetárias

O historiador deve estar ciente das dificuldades sobre as análises monetárias. Ele precisa contar com dois aliados fundamentais: a quantidade e a qualidade. O numerário de moedas trabalhadas é importante, pois quanto maior o número, melhor a análise. A qualidade das peças dará a medida, pelo grau de conservação, do quanto podemos enquadrar, tanto a peça, quanto o acervo, no contexto do conjunto das moedas já conhecidas e que servem de parâmetro.

Para o estudo da Antiguidade, assim, nos deparamos com uma série de situações que podem dificultar nosso trabalho. Muitas vezes, falta material, escrito e numismático, pois existem apenas cunhos em péssimos estados de conservação. Quando encontrados, muitos tesouros monetários encontram-se em coleções particulares de difícil acesso. Há

16 acervos, nas reservas técnicas dos museus, inéditos, com catálogos publicados somente de uma parte das moedas custodiadas nos museus e gabinetes numismáticos. Faltam profissionais com conhecimento dos inúmeros acervos monetários armazenados.

Hoje em dia, o homem moderno tem uma visão diferente da moeda. Ela é utilizada em uma troca comercial, com valor já pré-estabelecido. Consideram-na não apenas dinheiro, mas um meio de troca ou, desde 1950 nos Estados Unidos e 1954 na Europa, um simples cartão de crédito. Já o aspecto da letra de câmbio é bem mais antigo. Os babilônicos e assírios utilizavam um sistema similar.

O colecionismo e a preservação dos monumentos, que podemos chamar de Patrimônio Histórico, como as moedas são geralmente enquadradas, é tao antigo quanto a própria civilizaçao. Ramsés II (1279-1213 a.C.), faraó da XIX Dinastia, adicionava seu nome aos monumentos por ele construído ou reformado. Augusto (63 a.C – 14 d.C.), segundo Suetônio, tinha a sua própria coleção numismática. O imperador apenas a exibia para o seu círculo pessoal. Era uma coleção privada de moedas, como existe até hoje.

Com o desmembramento do Império Romano do Ocidente, em 476, os primeiros reinos germânicos procuravam estabelecer um elo com o passado, declarando-se como legítimos herdeiros de Roma. O rei visigodo Chindasvinto, na primeira metade século VII, conseguiu fazer de seu filho, Recesvinto, seu sucessor. Com esse objetivo, associou-o ao seu governo. Esses dois personagens aparecem reunidos nas moedas do período: o rei no anverso e o herdeiro no reverso. Pelo mesmo motivo, os reis Égica e Wittisa surgem

17 juntos e coroados em algumas peças monetárias do final do século VII. Nos terços de soldo, moeda de ouro, na legenda, escrita em latim, lê-se: Egica rex, wittisa rex, concordia regni, que significa: “Reis Egica e Witsa, sintonizados no governo”. Pai e filho apresentam-se ante seu reino como uma dinastia, embora ainda um não tivesse sucedido ao outro. Nessas moedas, o rei e o príncipe estão representados de lado, face a face, com uma cruz entre ambos. Em alguns exemplares cunhados em Toledo, Égica e Wittisa seguram e erguem a cruz. O rei “bárbaro” usou o mesmo método de propaganda adotado pelos imperadores romanos: a moeda. Assim, conseguiu apaziguar o inconstante reino visigodo.

Durante o Renascimento Carolíngio, no século VIII, Carlos Magno (747 – 814) estabeleceu leis, pelas quais tudo que lembrasse a cultura romana fosse guardado. Preservar, recolher, recuperar, essa era a ordem do dia. Com isso, através de uma importante atividade cultural, o imperador franco foi reconhecido pela Igreja como legítimo sucessor de Roma. Fato esse de vital importância para atual União Européia. Carlos Magno é o nome de uma coluna na prestigiosa revista semanal, The Economist, de maneira a ligar, de forma explícita, a Europa atual àquela do imperador medieval. O Papa João Paulo II, em seus discursos, fez uma alusão à importância de Carlos Magno, e seu avô Carlos Martel (688 – 741) para a Europa Cristã. As moedas carolíngias serviram, à época, para estabelecer identidades. Há poucos anos, a Bélgica cunhou uma moeda comemorativa de Carlos Magno.

Imagem de moeda belga de 1989, precursora do euro (ecu)

18 http://www.pandaamerica.com/upd_images/beg1989charlemagne50ecu.jpg

No Império Romano do Oriente, conhecido como Império Bizantino (410-1453), também era comum, durante festas religiosas, militares e políticas, a exposição das coleções de moedas imperiais. O imperador Constantino VII Porfirogêneto (905 – 959), no século X, realizava anualmente essas exposições. Era chamado de Porfirogêneto, nascido da púrpura em grego, por ter nascido no salão de cor púrpura do palácio imperial de Constantinopla, sendo assim considerado filho legítimo de um Imperador, não um usurpador ou bastardo. As moedas serviam para legitimar essas pretensões.

Francesco Petrarca (1304 – 1374), célebre humanista e poeta italiano, pode ser considerado um dos precursores da coleção monetária na península itálica. Seu principal objetivo era conhecer a História de cada civilização por meio da moeda. Dono de um importante acervo, Petrarca defendia esses objetos arqueológicos como uma verdadeira paixão. Esse interesse e dedicação contribuíram para que iniciasse alguns métodos próprios, mais tarde adaptados pela metodologia científica.

Em pleno período do Renascimento, notamos nessas passagens uma forte influência romana. No caso da moeda, percebemos a legenda, as inscrições em latim, a cruz representando a Igreja e a designação da concórdia, comum nas cunhagens romanas dos séculos IV e V (concórdia militum, “concórdia militar”). Tanto os visigodos, como os

19 demais reinos bárbaros, e até mesmo os Estados Modernos europeus do século XV e XVI, utilizaram os padrões e tipos monetários romanos como base.

Durante a Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918), o sistema bancário diminuiu a emissão de moedas de ouro e prata. Logo após a Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945), irá desaparecer por completo. Os chamados metais nobres, ouro e prata, serão usados apenas em ocasiões especiais, como as moedas comemorativas recentes dos cem anos do presidente Juscelino Kubitscheck, cunhadas na Casa da Moeda do Brasil, em 2002, ou as em homenagem aos 500 anos da “Descoberta da América”, cunhadas na Espanha, em 1992.

A validade da moeda como objeto arqueológico exige uma complexa análise da emissão e funcionamento, número de peças cunhadas, amplitude de sua circulação econômica e o tempo que ela circulou. Não podemos esquecer a pouca vinculação das moedas antigas com os limites administrativos. As marcas territoriais tinham pouca importância nas peças. O solidus de Constantino irá circular até o século IX, o solidus de Arcádio (377/378 – 408) continuará a ser utilizado mesmo após o fim do Império Romano do Oriente em 476 d.C. Embora Arcádio, desde 395, fosse Imperador do Oriente, muitas de suas moedas de ouro serão cunhadas em Milão, junto com as do seu irmão, Honório (384 – 423), Imperador do Ocidente.

O metal, fundamento monetário, e as minas

20 As moedas, como objeto de valor intrínseco e não fiduciário, define-se por seu caráter metálico. O conhecimento dos metais é muito antigo. O ouro foi conhecido desde o Neolítico, em plena Pré-História. A prata, embora tenha se generalizado apenas mais tarde, já era usada na primeira dinastia egípcia, no final do quarto milênio a.C. O cobre já era usado há onze mil anos. Isto significa que havia metais muitos milênios antes da invenção da moeda e já se conheciam, portanto, as minas e o processo de mineração. Como em tantos outros domínios, os termos que usamos ainda hoje provêm do grego antigo: metalla designava um buraco, destinado a buscar algo, água, sal, mármore ou metal. Até hoje, a associação mais imediata, na extração de minerais, leva-nos a um buraco na terra e os mineiros são aqueles que se aventuras nas profundezas da terra. Foi por extensão de sentido, que se passou a usar a mesma palavra, mineração, para a bateia nas águas dos rios.

A mineração foi, desde a mais alta antiguidade, uma atividade da maior importância e relevância. Até hoje, as riquezas minerais constituem algo excepcional. Basta lembrar que, em 2008, a exportação dos oito principais minerais produzidos no Brasil alcançou U S$ 22,16 bilhões, o que representou 11,2% do total. Se isto é verdade, em pleno século XXI, pode imaginar-se como isso foi muito mais significativo no passado. O caso das minas de prata de Laurion, a sessenta quilômetros a sudeste de Atenas, no ponto mais meridional da Ática, é paradigmático. Essas minas já eram exploradas por volta de 1300 a.C., 800 anos antes do ápice de Atenas, no século V a.C. Foi apenas a partir de 483 a.C. que a exploração da mina permitiu que Atenas construísse a poderosa frota que, em Salamina, conseguiu fazer frente aos persas. A vitória grega

21 contra os persas dependeu, desta forma, da exploração das minas e das cunhagens monetárias decorrentes.

Essa mineração era dificílima, mesmo que saibamos que todo o trabalho em minas seja perigoso e sacrificado. A altura dos caminhos era de 60 cm e a largura não passava de um metro, por muitos metros de profundidade. Era uma atividade arriscada e destinada a escravos ou a gente muito pobre, destinada a uma vida curta e cheia de percalços. Isso tudo não nos deve surpreender. Até hoje, mineiros morrem em minas, soterrados. As doenças derivadas do trabalho nas minas continuam a atormentar os mineiros. A situação era muito pior, nos séculos passados. Em todas as épocas, as pessoas fugiam do trabalho nas minas. Em 413 a.C, segundo o historiador grego Tucídides (7, 27), 27 mil escravos fugiram, graças às vitórias de Esparta. Os quilombos atenienses prenunciavam os que pulularam nas nossas Minas Gerais do século XVIII. Neste sentido, podemos dizer que moedas e escravos foram termos correlacionados por milênios. Segundo o historiador e arqueólogo mineiro Carlos Magno Guimarães, a mineração não existe sem quilombos. A expressão ad metalla, “aos metais”, “às minas”, significava um castigo severo, quase uma condenação à morte, precedida por muito sofrimento. As moedas não podem ser entendidas sem essa sua dimensão de exploração social.

Outro grande eldorado dos minérios foi, desde a Antiguidade, a Península Ibérica. As minas ibéricas foram as mais profundas e mais avançadas, em termos tecnológicos, de todo o mundo antigo e suas técnicas de construção desafiam, até hoje, os estudiosos. Essas minas, com sua complexidade e produção, permitiram que os púnicos e, depois, os

22 romanos, dominassem o mundo antigo. As minas da América espanhola e portuguesa foram responsáveis, nos séculos XVI, XVII e XVIII, pelo auge dos impérios ibéricos e pela acumulação de capital que levou à revolução industrial britânica. A importância da mineração ficou marcada para sempre. O Estado brasileiro de Minas Gerais foi definido por essa atividade e seus habitantes, há séculos, são denominados como “mineiros”. Na América hispânica, uma imensa área foi chamada de Prata, devido às minas e ao escoamento daquele metal e um país, a Argentina, tem seu nome derivado do metal (“o país da prata”). O rio da Prata também mostra essa importância. Como lembrava o historiador John Fisher, as minas de prata e as moedas cunhadas com esse metal precioso fizeram não só os impérios daquela época, mas fundaram o capitalismo dos séculos seguintes, até os dias de hoje.

A prata, de fato, foi, na maior parte do tempo, o metal predileto para a emissão monetária. A tal ponto que a palavra tornou-se sinônimo de dinheiro. “Quantas pratas vale isto?” é uma expressão comum em nosso país. Na Argentina, dinheiro é plata. Em grego antigo, também se dizia to argýrion, para se referir à prata em forma de moeda. Isso foi assim desde a Antiguidade. Os romanos exigiam sempre tributos em prata. Ao derrotarem Aníbal, no século III a.C., o general cartaginês, os romanos pediram 16 mil libras de prata, segundo Plínio o antigo (História Natural 15, 51).

A Arqueologia fornece informações únicas sobre essas minas antigas, essenciais para as emissões monetárias e para o funcionamento de impérios tão poderosos como o romano. Um documento impressionante provém de Aljustrel, no sul de Portugal, a tábua de

23 bronze com a legislação mineira. A placa foi encontrada, de forma ocasional, em 1876, nos escoriais da antiga mina romana. Constitui uma de várias peças onde se encontrava gravada legislação que regulava a atividade da área mineira, chamada Vipasca. A mina era gerida numa espécie de parceria público-privada. Assim, o documento, afixado para que todos soubessem suas cláusulas, diz, entre outras coisas:

“A exploração das minas de prata deve obedecer às normas constantes desta lei. Qualquer colono terá o direito de ocupar um poço vendido pelo fisco, desde que esteja inativo por seis meses seguidos. O ocupador, ao extrair o minério, é obrigado, como manda o uso, a reservar para o fisco a metade”.

Por esta placa, preservada e encontrada de forma fortuita, podemos perceber que todas a minas possuíam um caráter estratégico e eram reguladas por cláusulas jurídicas muito detalhadas e controladas. Os mineiros seguiam por túneis, hoje estudados pela Arqueologia, iluminados por lamparinas, com picaretas e cestas de esparto, evidências dos quais encontramos bem preservadas em alguns lugares.

Imagens Tábua de bronze de Aljustrel, Portugal. (Carlos Fabião, A Herança Romana em Portugal, Lisboa, CCT Correios, 2006, p. 115).

Aspectos das galerias mineiras de Tresminas, Portugal. (Carlos Fabião, A Herança Romana em Portugal, Lisboa, CCT Correios, 2006, p. 117).

24

Lamparinas mineiras, provenientes de Aljustrel, Portugal. (Carlos Fabião, A Herança Romana em Portugal, Lisboa, CCT Correios, 2006, p. 119).

Cesta de esparto, para transporte do metal minas, proveniente de Aljustrel, Portugal. (Carlos Fabião, A Herança Romana em Portugal, Lisboa, CCT Correios, 2006, p. 121).

Picareta de mineração, hoje no Museu Geológico de Lisboa, Portugal.

(Carlos Fabião, A Herança Romana em Portugal, Lisboa, CCT Correios, 2006, p. 120).

As minas americanas de ouro e prata constituíram - 1500 depois dessas explorações ibéricas de época romana - o novo eldorado. Os veios de prata de Potosi também se fundavam na escavação de poços. Potosi, no altiplano andino, a 4700 metros de altitude chegou a ter 160 mil habitantes, em pleno século XVI, uma das maiores cidades do mundo. Tudo isso, para extrair metal para as cunhagens ibéricas, que foram essenciais para a acumulação primitiva que irá gerar o capitalismo da nossa época. O século XVIII veria florescerem as minas no interior da colônia portuguesa, com cidades opulentas como Vila Rica (Ouro Preto).

A fabricação das moedas

25 A partir dos metais extraídos de minas espalhadas por regiões distantes, a fabricação das moedas sempre exigiu uma logística, práticas e atividades em torno das oficinas monetárias. Hoje, na época das moedas fiduciárias, esse papel é exercido pelos bancos centrais, mas isso é muito recente, em termos históricos. As moedas foram cunhadas em oficinas monetárias de dois tipos: pequenos ateliês ou oficinas centrais. No primeiro caso, em casas ou edifícios modestos, funcionava a cunhagem com um ferreiro e seus auxiliares. Isso significa que a produção oficial de moedas podia ser muito descentralizada e ocorrer em pequenas instalações.

Havia grandes instalações em centros imperiais, como em Atenas no século V a.C., ou em Roma. Em Atenas, chamava-se argyrokopeion, “oficina da prata”, em pleno mercado central (ágora), e, além das moedas, era o garante do controle de pesos e medidas. Antes do mundo moderno e da generalização das medidas métricas, difundidas pela França, a partir do final do século XVIII, os pesos e medidas reportavam-se a padrões que costumavam ficar nos mercados. A oficina monetária, que dependia do bom conhecimento desses pesos e medidas para a emissão monetária, era o lugar natural onde se armazenavam os padrões. Em Roma, a officina monetae (oficina da moeda) estava no Capitólio, ao lado do templo de Juno Moneta. O próprio nome, Moneta, está na origem do nosso termo “moeda” e deriva da palavra latina moneo, “eu lembro”. Moneta, portanto, seria algo como “algo que nos lembra, que nos traz à memória”.

Mesmo no caso do Império Romano, contudo, a oficina central não era, de modo algum, o único centro emissor, como se fosse o nosso Banco Central. Sua função

26 administrativa consistia em coordenar a emissão monetária nas muitas oficinas locais. Ali estava a coleção completa dos protótipos dos tipos monetários de todas as emissões realizadas em nome da res publica, em qualquer lugar e a qualquer título. Era ai que se formavam, também, os artesãos que gravavam as moedas, chamados de scalptores (esculpidores).

A documentação arqueológica permite-nos conhecer o funcionamento de uma oficina monetária. Na Casa dos Vétios, de Pompeia, em pintura parietal anterior a 79 d.C., encontramos uma cena de oficina monetária. No papel dos artesãos, encontram-se pequenos personagens mitológicos, os Eros alados. Aparecem as operações básicas da cunhagem: em um forno, preparam-se os pedaços de metal a serem trabalhados. Do outro lado da imagem, o metal é elaborado por dois artesãos. Um coloca uma matriz com as imagens a serem impressas e o outro, com um martelo, prepara-se para bater. Aparecem, ainda, balanças, com os pesos padronizados a serem seguidos na confecção das moedas e por fim, a pesagem da moeda, diante de um personagem que corresponde ao controlador ou garantidor do peso correto. Este último era responsável perante o chefe do ateliê, ou inspetor (exactor), que garantia a qualidade e correção das emissões monetárias. Havia, pois, um batalhão de funcionários, em parte escravos:



Diretor



Vice-diretor



Supervisores



Trabalhadores da bigorna

27 •

Marteladores



Gravadores



Fundidores



Trabalhadores da fornalha



Trabalhadores auxiliares

Imagem Pintura parietal da Caso dos Vétios, Pompeia. (François Rebuffat, La monnaie dans l’Antiquité, Paris, Picard, 1996, fig. 18).

As técnicas de fabricação variavam. Havia algumas moedas feitas em moldes, em especial em peças de bronze. O molde era duplo, com ambas as faces da moeda. As moedas moldadas deviam ser bem limadas para que os resíduos metálicos fossem eliminados. O uso das moedas moldadas sempre foi pequeno, pois eram fáceis de imitar e falsificar, o que nenhum Estado estava interessado. As imagens são menos visíveis e a superfície, porosa, facilita a corrosão metálica.

Muito mais comuns foram as moedas cunhadas ou batidas, por suas qualidades e garantias: são duradouras, as imagens são claras, podem ser feitas em série, resistentes, exigem mão de obra especializada e, por isso tudo, dificultam a falsificação. Tudo começava com a preparação de um pedacinho circular de metal que deveria ser batido ou cunhado, para se tornar uma moeda. O objetivo era conseguir que cada pedacinho tivesse o mesmo peso. Em moedinhas de pequeno valor e de uso quotidiano, o sistema adotado

28 era dividir uma dada quantidade de metal em determinado número de moedas. As variações podiam ser relativamente grandes, mas não muito relevantes, em peças de pequeno valor. Para moedas de alto valor, como grandes denominações de ouro, pesavase peça a peça.

Mas, como conseguir que o metal ficasse redondinho? Modernamente, corta-se de uma folha de metal, mas esse processo exige maquinário inexistente na Antiguidade. Usavam-se dois métodos: cilindros de bronze e moldes em calcário. Os instrumentos necessários incluem a bigorna, o martelo e as balanças, além dos alicates e tenazes. Essencial era o cunho, que tinham o tipo monetário gravado em negativo, de modo que, pela batida, marcasse o pedacinho de metal e o transformasse em moeda. Havia dois cunhos, um para cada lado a moeda. Um dos cunhos era fixo e o outro móvel. O artesão que devia esculpir esse cunho, a partir de modelos oficiais, era um personagem importante, chamado de argyrokopos, em grego, e scalptor, em latim. Poucos cunhos antigos chegaram até nós, pois, até hoje, esses objetos são destruídos, para evitar seu uso em falsificações. O metal do cunho devia ser o mais duro possível, como ferro ou mesmo aço. Calcula-se que se pudessem produzir dez mil peças a partir de um cunho. Para se ter uma idéia das quantidades, é possível propor que entre 168 e 132 a.C. Atenas tenham sido cunhados 4.730.000 tetradracmas, 128 mil por ano. Nada desprezível.

Produção científica no período

29 No período de vigência da bolsa, foi possível publicar uma série de estudos que se beneficiaram dessa bolsa de produtividade:

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3. Pedro Paulo A. Funari . Eric Dunning no CEAv/Unicamp, uma experiência única. In: Eric Dunning. (Org.). Sociologia do Esporte e os Processos Civilizatórios. 1ed.São Paulo: Annablume, 2014, v. 1, p. 7-11.

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Orientações

62 No período, as seguintes orientações foram concluídas, com benefícios diretos advindos da bolsa de produtividade:

Mestrado 1. Rafael Augusto Nakayama Rufino. O bimilenário de Augusto na Espanha (1939-1940): as construções discursivas do franquismo sobre a Antiguidade romana 26/03/2013. 2013. Dissertação (Mestrado em História) - Unicamp, . Orientador: Pedro Paulo Abreu Funari.

2. Carlos Eduardo da Costa Campos. As estruturas de atitudes e referências do Imperialismo Romano em Sagunto (II a.C. - I d.C.) 08/03/2013. 2013. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Co-Orientador: Pedro Paulo Abreu Funari.

3. Natália Ferreira Campos. Amizades romanas - Considerações acerca dos discursos sobre a amicitia 30/03/2012. 2012. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Estadual de Campinas, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Pedro Paulo Abreu Funari.

4.

63 Gabriella Barbosa Rodrigues. Arqueologia Bíblica. 2011. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Estadual de Campinas, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Orientador: Pedro Paulo Abreu Funari.

5. Flávia Cristina Lima de Almeida. O Grande Afresco da Vila dos Mistérios em Pompéia: Lugar Antropológico dos Iniciados de Dioniso Líber Pater, Século I a.C.. 2011. Dissertação (Mestrado em História Comparada) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, . Co-Orientador: Pedro Paulo Abreu Funari.

Doutoramento 1. Tais Pagoto Bélo. Boudica e as facetas femininas ao longo do tempo 30/01/2014. 2014. Tese (Doutorado em História) - Universidade Estadual de Campinas, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Orientador: Pedro Paulo Abreu Funari.

2. Andrés Alarcón. Identidade nos livros didáticos brasileiros e colombianos. 2013. Tese (Doutorado em História) - Universidade Estadual de Campinas, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Pedro Paulo Abreu Funari.

3.

64 Fabiana Manzato. Socialização do patrimônio arqueológico no Estado de São Paulo: uma proposta de plano de gestão, interpretação e visitação turística em áreas arqueológicas 01/03/2013. 2013. Tese (Doutorado em Arqueologia) - Universidade de São Paulo, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Orientador: Pedro Paulo Abreu Funari.

4. Karla Fredel. Arqueologia de gênero nas cidades de Pelotas - RS - Brasil e Habana Vieja - Cuba - século XIX 04/10/2012. 2012. Tese (Doutorado em História) - Unicamp, . Orientador: Pedro Paulo Abreu Funari.

5. Louise Prado Alfonso. Arqueologia e turismo: sustentabilidade e inclusão social 28/09/2012. 2012. Tese (Doutorado em Arqueologia) - Universidade de São Paulo, . Orientador: Pedro Paulo Abreu Funari.

6. Wilson Javier Rivera-Sandoval. Dolencias, Remedios y Sepulturas, hacia una arqueología del cuerpo en el Antiguo Hospital de San Juan de Dios de la Ciudad de Panamá Viejo 03/10/2012. 2012. Tese (Doutorado em Arqueologia) - Univ. Nacional del Centro de la Provincia de BsAs, . Orientador: Pedro Paulo Abreu Funari.

7.

65 Nathalia Monseff Junqueira. Imagens da mulher grega: Heródoto e as pinturas em contraste 14/03/2011. 2011. Tese (Doutorado em História) - Universidade Estadual de Campinas, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Pedro Paulo Abreu Funari.

8. Renato Pinto. Rainhas, eunucos e andróginos: discursos do masculino e do feminino nos estudos da Betanha romana 15/03/2011. 2011. Tese (Doutorado em História) - Unicamp, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Orientador: Pedro Paulo Abreu Funari.

9. Joana Carlos Bezerra. Terra Preta, o tesouro esquecido: política, ciência e as relações internacionais na História 20/12/2011 da Amazon. 2011. Tese (Doutorado em Ambiente e Sociedade) - Unicamp, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Co-Orientador: Pedro Paulo Abreu Funari.

Pós-Doutoramento 1. Haroldo Reimer. 2014. Unicamp, . Pedro Paulo Abreu Funari.

2.

66 Jonas Machado. 2013. Universidade Estadual de Campinas, . Pedro Paulo Abreu Funari, com apoio da FAPESP 3. Solange Schiavetto, 2013-4, Unicamp, com apoio do CNPq, processo 502886/2012-9.

Projeto apoio pelo CNPq

No período, o CNPq concedeu auxílio pesquisa, 406138/2013-3, em curso em 2014, no valor de 35 mil reais.

Formação de quadros

No período, em todos os anos, o CNPq concedeu bolsas PIBIC, tanto de Ensino Médio, como de Graduação e estudiosos formados pelo pesquisador tornaram-se professores de ensino superior, no período de vigência da bolsa, entre 2011 e 2014, em particular:

Júlio César Magalhães de Oliveira, USP Nathalia Monseff Junqueira, UFMS Renato Pinto, UFPE

67 Conclusão

Pode concluir-se que a bolsa de produtividade do CNPq foi importante para a publicação de um livro na renomada editora francesa, Belles Lettres, tal como proposto no projeto de pesquisa original (cf. anexo). Resultou, ainda, em livro sobre as moedas, com capítulos sobre o tema que resultaram, de forma direta, da pesquisa financiada pelo CNPq. Além disso, foram publicados diversos artigos científicos, livros e capítulos de livros, no Brasil e no estrangeiro. Como resultado, ainda, do apoio do CNPq, quadros acadêmicos foram formados, no Ensino Médio (CNPq/Pibic/EM), na graduação (Pibic), Mestrado, Doutoramento e Pós-doutoramento. A liderança em grupos de pesquisa foi consolidada, com uma rede consistente de antigos alunos que hoje são lideranças em universidades brasileiras e estrangeiras: UFPR (Garraffoni), UFMG (Zarankin, professor titular), UEL (Selvatici), Udesc (Tamanini), Bandeira (MASJ), UCS (Alberione dos Reis), Lourdes Conde Feitosa (USC), Monica Selvatici (UEL), Solange Schiavetto (UEMG), Manuelina M. D. Cândido (Profa. Museologia UFG), Glaydson Jose da Silva (Unifesp), Cláudio Carlan (UNIFAL), G. Rambelli (UFS), Júlio César Magalhães (USP), Dilene Zaparoli (Unip), Wagner Montanhini (U.E. Limeira), Luciane M. Omena (UFG), Lúcio Menezes (UFPel), Marina Cavicchioli (UFBA), Roberta Alexandrina da Silva (UFPA), Alexandre G. Navarro (UFMA), Aline Vieira de Carvalho (UNICAMP), Júlio César Gralha (UFF), Fábio Hering (UFOP), José Geraldo Costa Grillo (Unifesp), Haroldo Heimer (UEG), Sandra Pelegrini (UEL), Denise Cavalcante Gomes (Museu Nacional), Renato Pinto (UFPE), Lilian Rebelato (UFOPA), Airton Pollini (Mulhouse), Nathalia

68 Monsefeff Junqueira (UFMS). O apoio da bolsa de produtividade do CNPq foi fundamental para todos esses êxitos.

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