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O CONCEITO E OS TIPOS DE LAYOUT
DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração (FAE), Especialista em Gestão de Negócios (ULBRA) e pós graduando em Consultoria e Planejamento Empresarial (UCAM)
[email protected] Artigo publicado em 07 de outubro de 2015 http://www.administradores.com.br/artigos/ http://www.administradores.com.br/artigos/academico/
Conceito de Layout
Tipos de Layout
O layout é a técnica de administração de
Segundo Jones e George (2008),
operações cujo objetivo é criar a interface
"existem xistem três formas básicas de se arranjar as
homem-máquina máquina para aumentar a eficiência
estações de trabalho: layout por produto,
do sistema de produção (JONES & GEORGE,
layout por processo e layout com posição
2008).. Um fluxo bem estudado permite o
fixa".
rápido atravessamento do produto pelo
Em
um
layout
por
produto produto,
as
sistema produtivo. Assim, consequentemente,
máquinas são organizadas de modo que cada
menos tempo é perdido em cada recurso e
operação necessária para fabricar um produto
ocorre a rápida transformação da matériamatéria
seja realizada em estações de trabalho
prima em produto final, reduzindo o lead time
dispostas
da produção. (PARANHOS FILHO, 2007)
Normalmente os operários ficam parados
em
uma
sequência
fixa.
O arranjo físico (layout layout) é muito
nesse arranjo e uma esteira transportadora t
importante para a produtividade, odutividade, pois o fluxo
move o produto que está sendo trabalhado
dos
ou
para a estação de trabalho seguinte, e assim
prejudicado em função da distribuição física
ele é montado progressivamente. Produção
dos equipamentos. Deve, por isso, ser bem
em série é o nome familiar para este arranjo;
estudado porque as alterações futuras podem
as
ser custosas ou mesmo não praticáveis, praticáveis como
automobilística provavelmente são o exemplo
é o caso de sistema de pintura e máquinas de
mais conhecido. No passado, o layout por
grande porte que necessitem de fundação
produto era eficiente apenas quando os
(base
produtos
processos
de
pode
concreto
ser
para
(PARANHOS FILHO, 2007) CRARS 047932
otimizado
a
máquina).
linhas
de
eram
montagem
fabricados
da
em
indústria
grandes
quantidades;; entretanto, a introdução de 1
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linhas de montagem modulares controladas
área de produção para a montagem final. As
por computadores o torna eficiente para
equipes autogeridas estão cada vez mais
fabricar produtos em pequenos lotes. lotes (JONES
usando layout com posição fixa. As equipes
& GEORGE, 2008)
diferentes montam cada parte componente e,
processo as estações Em um layout por processo,
depois, enviam essas as partes para a equipe de
de trabalho não são organizadas em uma
montagem final, que faz o produto final. Um
sequência fixa. Em vez disso, cada estação de
layout com posição fixa costuma ser usado
trabalho é relativamente autônoma e um
para produtos como jatos, mainframes e
produto vai para qualquer estação de trabalho
turbinas a gás (produtos que são complexos e
que seja necessária ia para realizar a operação
difíceis de montar ou tão grandes que
seguinte para completar o produto. O layout
movimentá-los los de uma estação de trabalho
por processo normalmente é adequado para
para outra poderia ser difícil). (JONES &
ambientes fabris que produzem uma série de
GEORGE, 2008)
produtos sob encomenda, cada um deles adequado às necessidades de um diferente
Situações para rever o Layout
tipo de cliente. Um fabricante abricante de móveis sob encomenda, por exemplo, poderia usar um
Dependendo
do
sistema
de
layout por processo para que diferentes
movimentação a ser utilizado, utilizado devem-se rever
equipes de trabalhadores pudessem produzir
as configurações para o arranjo físico da
diferentes estilos de cadeiras ou mesas
planta (layout). ). Por exemplo, utilizando um
fabricados a partir de diferentes tipos de
sistema
madeiras e acabamentos. Um layout por
veículos industriais, tais como carrinhos
processo oferece a flexibilidade necessária
industriais, empilhadeiras, rebocadores, etc.,
para mudar o produto. Entretanto, tal
temos que considerar no layout um adequado
flexibilidade normalmente reduz a eficiência,
dimensionamento de corredores a fim de que
pois tem um alto custo. (JONES & GEORGE,
os
2008)
manobrabilidade do equipamento equipame e da carga a Em um layout com posição fixa, fixa o
de
mesmos
movimentação imentação
atendam
à
baseado
circulação
em
e
ser movimentada. (BANZATO, 2001)
produto permanece em uma posição fixa. Suas
Já a utilização de transportadores
partes componentes ntes são produzidas em
contínuos na movimentação de materiais
estações de trabalho remotas e levadas para a
possui
CRARS 047932
uma
concepção
diferente 2
dos
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corredores de circulação, pois os mesmos
desequilibrados ou tortuosos em uma fábrica.
serão necessários para atender basicamente
Para ara reduzir a complexidade, os layouts da
ao fluxo de pessoas, sendo que qu o fluxo de
planta devem permitir um fluxo racional – da
materiais estará restrito aos transportadores
matéria prima ao produto acabado.
que
poderão
inclusive
ser
aéreos,
Assim, a disposição do arranjo físico
aproveitando o espaço sobre os equipamentos
fabril deve ser pensada no longo-prazo longo e ter a
e eliminando do a necessidade de corredores.
flexibilidade necessária para se adequar as
(BANZATO, 2001)
mudanças nças planejadas no médio e longolongo
Com esse mesmo princípio, temos os equipamentos de elevação e transferência,
prazos, considerando a competência essencial da organização.
onde as pontes rolantes, os pórticos e os REFERÊNCIAS:
guindastes são utilizados na movimentação, fazendo com que os materiais movam-se movam entre as
áreas
de
um
layout
com
grande
BANZATO, Eduardo. Integrando layout com
flexibilidade de acesso. Dessa forma, o que se
movimentação de materiais. materiais Artigo publicado em
pode concluir é que existem diversas variáveis
agosto de 2001. Disponível em:
relacionadas aos sistemas de movimentação de materiais que afetam significativamente o layout, tais como:: área de acesso de uma ponte
rolante;
raio
de
giro
de
uma
empilhadeira; largura de carrinhos industriais;
. Acesso em: 10 de Out de 2013.
JONES,
Gareth
R.;
GEORGE,
Jennifer
M.
Administração Contemporânea. Contemporânea 4ª edição. São Paulo: McGraw-Hill, 2008.
tamanho da carga a ser movimentada; tamanho dos contenedores; dimensões dos
PARANHOS FILHO, Moacyr. Gestão da Produção
transportadores
Industrial. Curitiba: IBPEX,, 2007.
contínuos,
entre
outros.
(BANZATO, 2001)
Considerações finais
Os
custos
de
gerenciamento
de
materiais, iais, planejamento, controle e trabalho em andamento aumentam se houver fluxos
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