O controle remoto está ao nosso alcance

July 27, 2017 | Autor: J. Monteiro | Categoria: Educação Ambiental, Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável
Share Embed


Descrição do Produto

ISSN 1678­0701

Número 51, Ano XIII. Março/2015.

Números anteriores  ...

 Início        Cadastre­se!       Procurar       Submeter artigo      

 Contato

 Sementes 16/03/2015

O CONTROLE REMOTO ESTÁ AO NOSSO ALCANCE Link permanente: http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=2045

Ensaio elaborado a convite de Berenice Gehlen Adams para a seção Sementes, na 51ª edição da Revista Educação Ambiental em Ação, cujo tema é Educação Ambiental e nossa existência. Propõe a ampliação do uso das tecnologias de informação e comunicação para compartilhamento de conteúdo educacional a respeito de impacto socioambiental positivo.

O CONTROLE REMOTO ESTÁ AO NOSSO ALCANCE   José André Verneck Monteiro Mestrando em Práticas em Desenvolvimento Sustentável Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro http://lattes.cnpq.br/3632798164833445 Email: [email protected]     RESUMO   Ensaio elaborado a convite de Berenice Gehlen Adams para a seção Sementes, na 51ª edição da Revista  Educação  Ambiental  em  Ação,  cujo  tema  é  Educação  Ambiental  e  nossa  existência. Propõe  a  ampliação  do  uso  das  tecnologias  de  informação  e  comunicação  para compartilhamento de conteúdo educacional a respeito de impacto socioambiental positivo.     2015

  A  aprovação  dos  Objetivos  do  Desenvolvimento  Sustentável pela  Assembleia  Geral  da Organização  das  Nações  Unidas  (ONU)  ocorre  simultaneamente  ao  reconhecimento  de  2015 como Ano Internacional dos Solos.   “Os  solos  saudáveis  estão  na  base  da  agricultura  familiar,  na  produção  de alimentos e na luta contra a fome e ainda cumprem um papel de reservatórios da biodiversidade.  Além  disso,  compõem  o  ciclo  de  carbono,  por  isso  que  o  seu cuidado é necessário para mitigar e enfrentar as mudanças climáticas. Os solos são  de  enorme  importância  para  a  produção  mundial  de  alimentos,  mas  não prestamos suficiente atenção neste “aliado silencioso”  Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).   Já somos mais do que sete bilhões de pessoas, juntas a todas as outras formas de vida, diariamente em busca de luz, água, alimento, habitação, saúde, mobilidade, segurança e paz para sobrevivermos na mesma Terra.

  E  o  que  isso  traz  de  responsabilidade  adicionalmente  a  cada  pessoa,  família,  empresa, governo e nação? As  letras  dos  acordos  e  leis  a  favor  da  sustentabilidade  só  passam  a  ter  valor  quando inspiram  nas  pessoas  a  ética  e  o  ato  de  cuidar,  de  nós  e  dos  demais  coabitantes  de  nossa

existência terrena.  Pois as palavras, aliadas às práticas, é que são capazes de promover melhorias. O propósito principal deste trabalho é incentivar a ampliação do uso das tecnologias de informação  e  comunicação  para  compartilhamento  de  conteúdo  educacional  sobre  tecnologias de baixo custo voltadas a promover impacto socioambiental positivo.   TODO MUNDO, ALGUÉM, QUALQUER UM E NINGUÉM   Alguma vez já ouviu sobre a necessidade de economizar para não faltar? A  crise  socioambiental  que  atravessamos  hoje  já  vinha  sendo  alertada  há  décadas,  mas algo importante deixou de ser feito. A sabedoria do povo nos faz lembrar:   “Onde havia um grande trabalho a ser feito e Todo Mundo tinha certeza de que Alguém o faria. Qualquer Um poderia tê­lo feito, mas Ninguém o fez. Alguém se zangou  porque  era  um  trabalho  de  Todo  Mundo.  Todo  Mundo  pensou  que Qualquer Um poderia fazê­lo, mas Ninguém imaginou que Todo Mundo deixasse de  fazê­lo.  Ao  final,  Todo  Mundo  culpou  Alguém  quando  Ninguém  fez  o  que Qualquer Um poderia ter feito".   Como  há  múltiplas  definições  sobre  o  Desenvolvimento  Sustentável  também  existem inúmeras formas de se fazer algo, mas só uma para deixar de fazer. Todos nós temos uma parcela de responsabilidade pela degradação da Natureza, às vezes sem notar. O  impacto  da  atividades  humanas  se  intensifica  à  medida  que  se  amplia  a  produção  e distribuição de bens de consumo. Ao se medir as alterações ambientais desde a obtenção e transporte das matérias­primas até o beneficiamento, embalagem, distribuição, aquisição, consumo e descarte dos produtos da atividade  humana,  é  possível  estimar  o  quanto  se  debilita,  diariamente,  os  ecossistemas  para manter  viva  tal  engrenagem,  responsável  expressiva  pela  fragmentação  e  perda  de  habitats, profusão  de  espécies  exóticas  invasoras,  sobrexploração,  poluição,  mudanças  climáticas, extinção de espécies, escassez de água. Se pensar no ciclo de vida de cada material que é empregado em suas atividades diárias,

perceberá que de vários modos, há interferência degradante na Natureza. E,  ao  mesmo  tempo  em  que  os  avanços  tecnológicos  trazem­nos  sensações  de interatividade,  rapidez,  conforto,  agilidade,  comodidade,  praticidade  e  felicidade,  há  de  se considerar  o  quanto  mais  nos  distanciamos  de  hábitos  saudáveis,  ar  livre,  exercícios  físicos, alimentação ideal e uso do nosso potencial cerebral em plenitude. A  conservação  é  estudada  por  especialistas  do  mundo  inteiro,  que  constroem  o conhecimento científico, apresentam o resultado de suas pesquisas e comprovam a gravidade das alterações provocadas pela ação humana sobre (e sob) a Terra. Mas não é exclusividade dos cientistas a aptidão para perceber que algo está errado em nosso modo de relação.   "Penso que  nós,  seres  humanos,  precisamos  reaprender  a  nossa  existência  na  Terra"  Ellen Regina Mayhé Nunes   A solução para os problemas que se apresentam podem estar ao alcance das mãos e pés motivados por exemplos positivos.   A UM CLIQUE DA INFORMAÇÃO   Há o que você pode fazer diariamente e o que outrem também poderia colaborar. Apresentar  sua  ideia  e  prática  a  alguém,  contribui  para  que  este  as  adapte,  aplique  e replique com outros suas tecnologias de promover o impacto socioambiental positivo. Essa construção em mutirão, que vem sendo facilitada pelas tecnologias de informação e comunicação  repercute  e  multiplica  em  pontos  focais,  e  espalha  soluções  para  os  problemas ambientais nos locais onde se apresentam. E quanto mais a sociedade tiver acesso aos meios de informação tanto maior pode vir a ser  a  oferta  de  sugestões  criativas  para  reusar  água,  captar  água  pluvial,  plantar,  compostar, ampliar os usos da energia solar, construir com materiais locais, fazer a economia circular com o que faz bem à Terra. Se você tiver a paciência de ler este ensaio deve mesmo estar interessado em contribuir para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Complemente então a pesquisa e avalie quais ações sugeridas podem ser implantadas em

sua casa. Planeje com sua família e se possível, envolva seus vizinhos nas iniciativas. Pode ser uma alternativa economicamente viável, se uma rua inteira for contemplada, ou todo o condomínio, para que localmente se construa a solução de gestão e do manejo ambiental, adequados a tratar da forma correta os recursos e as pessoas. Ser ambientalista hoje é importante, e não só para quem admira a Natureza e pensa em salvar o planeta. É a forma de melhorar a nossa vida, já não temos alternativa. Promover  um  melhor  uso  dos  recursos  não  depende  somente  dos  governos  e  das empresas.  Ao  pensar  no  assunto,  notamos  que  nossa  contribuição  individual  pode  significar muito em nosso universo de atuação. E compartilhar o aprendizado ajuda a mobilizar várias outras pessoas. Qual o legado de seu trabalho? Quais os meios de compensar, ao menos parte da sua pegada ecológica. PRECICLAGEM   Pense antes de adquirir algo, em toda sua jornada, e o que vai causar no descarte.   Repensar o valor e o preço, a durabilidade, o volume de lixo... Reduzir o uso de combustíveis e exercitar­se... Reaproveitar o que for possível... Reciclar os materiais: livros, revistas podem ser deixados em terminais rodoviários... Replicar o modo de operar o controle remoto a favor da sustentabilidade... Reclamar se o feirante não tiver alimentos orgânicos... Retribuir à Terra pela oportunidade diária...    

ERA DO PLÁSTICO E DA PILHA               Verifica­se na história da humanidade a denominação de eras como marcos temporais relacionados  aos  momentos  de  transição  da  capacidade  humana  de  transformar  materiais  em objetos e de engendrar seu próprio desenvolvimento, a partir dos recursos que estiveram ao seu alcance. Por exemplo, tivemos a era da Pedra lascada, da Pedra Polida, dos Metais. Durante  cada  uma  destas,  foram  notáveis  os  avanços  conquistados  pela  mente  e  ação humana,  desde  a  criação  das  primeiras  ferramentas  rudimentares  (roda,  cunha,  martelo,  fuso, alavanca, eixo, pêndulo, mola, lente), ao domínio do fogo, da agricultura, matemática e política, até  a  nanotecnologia  difícil  de  explicar,  mas  onipresente  nos  equipamentos  e  aparelhos eletrônicos  que  fazem  parte  de  nosso  cotidiano,  os  quais  permitem  inclusive,  o  acesso  a  este trabalho por leitores de qualquer lugar do mundo. Pode ser que hoje estejamos vivenciando a era do Plástico e da Pilha. Nos quarenta anos recentes houve expressiva profusão de objetos confeccionados à base de  polímeros  derivados  de  petróleo,  em  substituição  a  materiais  como  cerâmica,  louça,  metal, vidro, madeira e papel, cestos e tecidos de fibras naturais. A disponibilização da matéria plástica também impactou em crescimento relevante para as indústrias petroquímicas. Indústrias  dos  outros  setores  também  incrementaram  seus  negócios  ao  adotarem materiais leves e coloridos, como se isso significasse agregação de valor aos seus produtos. E o público  consumidor,  acompanhando  as  campanhas  publicitárias,  em  certa  medida  passou  a preferir e depender de tais materiais. Com a industrialização e ampliação do aceso aos bens de consumo a vida tende a exigir menos esforço físico, e até pode sobrar mais tempo para se estar em família, socializar, praticar o altruísmo, lazer contemplativo, esportes, meditar sobre a vida. Mas ao economizar tempo nas atividades de sobrevivência, sobrou mais tempo também para dedicar­se às atividades que demandam o uso de automóveis e aparelhos eletroeletrônicos, consolidando assim o uso massivo de combustíveis fósseis, pilhas e baterias. Estamos experimentando algumas das consequências nocivas ocasionadas pela produção e lançamento na biosfera de gases proveniente da queima de combustíveis fósseis, agrotóxicos, dejetos industriais.  E em meio a tantos aparelhos que atravessam as ruas diariamente, é de se pensar quanta atenção se dá ao descarte adequado de tais aparelhos, suas pilhas e baterias.

Pilhas e baterias são agrupamentos de metais capazes de gerar energia elétrica. Alguns  modelos  incluem  em  sua  composição  metais  pesados  como  cádmio  chumbo, cromo,  mercúrio,  níquel,  zinco,  dentre  outras  substâncias,  que  se  forem  descartados inadequadamente chegam ao solo e pela água se acumulam nos organismos, ocasionando várias enfermidades. Sabe quantas pilhas são vendidas e onde são descartadas diariamente? Prefira as pilhas recarregáveis e pesquise onde se pode descartar lixo eletrônico. Verifique  em  sua  cidade  quais  são  os  pontos  de  coleta  de  aparelhos  usados,  pilhas  e baterias para fazer o descarte adequado. Normalmente  as  lojas  de  operadoras  de  celular  possuem  esse  tipo  de  coleta,  além  de outras instituições.   Informe­se e antes de trocar de aparelho, pense bem!     OPERE O CONTROLE REMOTO   ÁGUA (use com moderação)   Economize água, o maior patrimônio da humanidade.  

 

A água é um bem fundamental para a continuidade da vida. A disponibilidade da água interfere em nossa história, cultura, modos de vida. Ela está presente em toda parte e em aproximadamente 70% de nosso organismo. O Brasil é o país mais rico do mundo em recursos hídricos, com aproximadamente 13% da água doce disponível na Terra, porém sua distribuição é desigual. O acesso à água potável dependerá cada vez mais de sua gestão eficiente e responsável, de forma a se evitar a escassez. Preserve os mananciais construindo fossa séptica, filtro anaeróbio e sumidouro, caso sua rua não tenha tratamento de esgoto, de modo a não contaminar os lençóis freáticos. Replante as matas ciliares e não interfira no leito natural dos rios e nascentes. Não realize queimadas, nem solte balões. Ao invés de causar poluição sonora e gastar seu dinheiro com fogos de artifício, valorize e contrate artistas locais quando for comemorar! Economize energia elétrica para que não de tenha de construir mais reservatórios, que modificam a harmonia natural do fluxo de águas. Captar e armazenar água da chuva, utilizar a capacidade de peso em roupa por ciclo de lavagem e reutilizar água da máquina de lavar roupas, instalar sistemas de descarga inteligentes com menor vazão, adotar o banho rápido, não despejar óleo pelo ralo e utilizar menos produtos químicos não biodegradáveis são atos simples de por em prática. Mantenha limpos e tampados os poços, cisternas e caixas d’água. Um filtro de barro pode suprir uma família inteira com água purificada, sem ter de se recorrer à compra de água mineral.     HORTA CASEIRA   Implante uma horta caseira. Mesmo em pequenos espaços e até em apartamento que receba sol é possível cultivar em vasos, condimentos e alimentos, sem venenos. Realize a compostagem doméstica com o “lixo verde” (restos em geral): aparas de grama, poda de arbustos e árvores, folhas, flores, frutos, cascas de legumes e ovos, borra de café e chimarrão, saquinho de chá, algas secas, esterco curtido, húmus de minhoca. O composto orgânico é um revitalizador do solo que contribuirá para o sucesso de suas

atividades de jardinagem e horticultura. Utilize integralmente cada alimento, preferindo adquiri­los frescos, a granel e reaproveitando suas embalagens. Quanto mais campanhas publicitárias veiculadas em redes nacionais de emissoras, embalagens e processos industriais na fabricação desse alimento, tanto mais caro, poluído e pobre em energia. Além dos danos causados na fabricação e consumo de parafina, tintas, colas, agrotóxicos, aromatizantes, corantes, antioxidantes, conservantes, antiuumectantes, estabilizantes, corantes, acidulantes.  Reduza a ingestão de alimentos de origem animal e diversifique o cardápio com vegetais. Dependendo do espaço disponível, do clima e do solo de sua região, você pode cultivar e utilizar em sua alimentação: abóbora, abacate, abacaxi, abricó, açafrão, açaí, acelga, acerola, açúcar­ mascavo, agrião, aipo, alecrim, alface, alho, almeirão, ameixa, amêndoas, amendoim, amora, araticum, arroz, aspargos, aveia, azeitonas, banana, batatas, berinjela, bertalha, beterraba, birí­ birí, boldo, brócolis, brotos, buriti, cacau, caju, camboinha, cambucá, cambucí, cana, canela, caqui, cará, carambola, carqueja, castanhas, catuaba, cebola, cenoura, cereja, cevada, chicória, chuchu, cidreira, coalhada, coco, coentro, cogumelos, cominho, couve, cravo, cupuaçú, damasco, dendê, erva­doce, ervilhas, espinafre, feijões, figo, gengibre, gergelim, goiaba, granola, grão­de­bico, graviola, guando, guaraná, hortelã, ingá, inhame, jabuticaba, jaca, jambo, jenipapo, jiló, juá, jurubeba, kiwi, laranja, levedo de cerveja, limão, louro, maçã, mamão, manga, mangaba, manjericão, maracujá, marapuama, marmelo, maxixe, mel de abelhas, melaço, melancia, melão, milho, morango, mostarda, murucí, nabo, nêspera, nozes, ora pro nobis, orégano, palma, palmito, passas, patioba, pepino, pequí, pequiá, pêra, pêssego, pimentas, pinha, pitanga, pitomba, pupunha, queijo, quiabo, quinoa, rabanete, repolho, romã, rúcula, saião, salsa, sálvia, sapotí, segurelha, serigüela, serralha, taioba, tamarindo, tanchagem, tangerina, taperebá, tomate, tomilho, trigo, tucumã, umbu, urucum, uva, uvaia, uxí, entre outras excelentes fontes de vitaminas, sais minerais, aminoácidos, proteínas, energia e água.   REARBORIZAÇÃO   Plante árvores a cada estação do ano, dê preferência a essências nativas e frutíferas. Obtenha informação sobre as espécies mais adequadas ao plantio em cada local, evitando assim problemas futuros com a rede elétrica, tubulações, queda de frutos, etc.  

  COMPRA SELETIVA   Ajude a diminuir a montanha de plástico, papel, latas, vidros, sacos, pvc, isopor, metais, caixas  e  outros  tipos  de  embalagens  que  só  encarecem  os  produtos  e  podem  contaminar  os alimentos. Apoie a coleta seletiva.  LIXO pode ser MATÉRIA PRIMA. Lixo  acumulado,  entulho  e  materiais  empilhados  podem  animais  transmissores  de doenças. Mantenha limpo e organizado seu quintal. Ajude a combater os focos de proliferação de mosquitos da dengue mantendo tampados ou de boca virada para baixo os reservatórios de água. Reaproveite os materiais de construção (entulho pode virar bloco de construção). Se for utilizar madeira nova prefira as de reflorestamento.     UTILIZE SUA MÁQUINA CORPORAL

  Caminhar e pedalar são hábitos que além de trazer benefícios à saúde, ocasionam muito menos poluição do que o uso de veículos automotores. Reduza  a  emissão  de  gases  poluentes  de  efeito  estufa  provenientes  da  queima  de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, querosene, gás de cozinha). Ande  mais  a  pé  e  use  o  transporte  coletivo.  Quando  dirigir  mantenha  regulado  seu veículo e respeite as normas de tráfego. Ajude a conscientizar outros motoristas da importância da direção defensiva. Nunca dirija quando ingerir bebida alcoólica.     SEJA UM CRIADOR CONSCIENTE   Busque orientar aos criadores de cães, cavalos e bois sobre os acidentes que esses animais podem causar se estiverem soltos nas ruas e à beira de estradas. Oferecer  água  e  ração  a  cães  e  gatos  soltos  nas  ruas  pode  até  parecer  um  ato  de solidariedade, mas se desejar verdadeiramente ajudar um animal adote­o, vacine­o, e dedique­se a ele dentro dos limites de sua habitação. Leve­o para passear em coleira apropriada. Se não tiver espaço, mas tiver boa vontade de ajudar, procure alguma organização que cuida de animais e os disponibiliza para adoção. Tais organizações têm demanda contínua por doações de ração e de recursos financeiros para continuidade de seu trabalho. Em vez de mantê­las presas em gaiolas, saiba como atrair aves para seu quintal e jardim. Denuncie  à  Associação  de  Proteção  aos  Animais,  ainda  que  em  anonimato,  maus  tratos observados.   DESESTIMULE A ILEGALIDADE   Não  adquira  plantas  e  animais  que  tenham  sido  ilegalmente  extraídos  de  seus  ambientes

naturais. Procure sensibilizar as pessoas que tem a caça como hobby, que este é um ato incivilizado, cruel e desumano, que tira suas alegrias do sofrimento alheio. Conheça a Lei de Crimes Ambientais.   PROATIVIDADE   Não  seja  omisso.  Informe­se  sobre  a  AGENDA  21  LOCAL  e  saiba  como  você  pode colaborar para elevar a qualidade de vida em seu município.   Exerça sua cidadania elegendo candidatos que apresentem propostas sensatas. Pesquise seu passado e avalie se realmente merece seu voto. Quem não participa das decisões, não pode reclamar ou exigir resultados. O controle remoto está em nossas mãos. Contribua para divulgar estas e outras dicas em prol do desenvolvimento sustentável em sua região.   Agradecimentos               À equipe da Revista Educação Ambiental em Ação; Ao Ed Meirelles pelas ilustrações; Aos colegas do PPGPDS, pelas sugestões acolhidas durante o Mestrado.   Para saber mais acesse   Bioarquitetura   Agroecologia  

Consumo consciente   O veneno está na mesa   A natureza está falando   Objetivos do Desenvolvimento Sustentável      

 Início        Cadastre­se!       Procurar       Submeter artigo      

 Contato

Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.