O DESAFIO HUMANO NA ELABORAÇÃO DO CONHECIMENTO

September 30, 2017 | Autor: Osvaldo Dalberio | Categoria: Conhecimento, Filosofia Do Conhecimento
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O DESAFIO HUMANO NA ELABORAÇÃO DO CONHECIMENTO Osvaldo DALBERIO RESUMO Neste texto, focalizaremos as questões pertinentes à construção e comunicação do conhecimento e em especial, na interação e na relação entre sujeito e objeto. Destacaremos as características de ambos e avançaremos a discussão na direção da ciência ou da cientificidade construída através da pesquisa estruturada. Partimos da idéia na qual o conhecimento se estabelece como processo de relação entre sujeito e objeto. Nessa interação sujeito-objeto, falaremos de conhecimento primário, ou seja, a utilização dos órgãos dos sentidos como instrumentos para perceber a realidade fora do sujeito. Por secundário, enquanto processo de relação do sujeito com idéias elaboradas pelos outros sujeitos. No conhecimento entendido por terciário apresentaremos uma discussão sobre as questões relacionadas à pesquisa e como advém dela o conhecimento. A partir desse processo de construção de conhecimento, seja pelos órgãos dos sentidos, seja pela capacidade racional de associar idéias, seja pela construção mediante a pesquisa, fica evidente que tal sistematização não pode e nem deve ficar apenas com o sujeito que conhece. Assim, se estabelece um processo de comunicação. No processo de comunicação há dois pólos interligados por uma mensagem: o emissor e o receptor. A linguagem deve ser entendida como veículo de humanização e de hominização. Isso, graças ao fato de haver expressão dos sentimentos, das emoções, dos desejos e das idéias. Nas ciências há linguagem apropriada para manifestar o conhecimento adquirido e produzido. Portanto, cada área possui elementos codificados para efetivação da comunicação. Podemos dizer assim, que no Serviço Social acontece também esses procedimentos de percepção da realidade, sistematização das informações advindas do contato com ela. No processo de relação entre homem e realidade pode e, freqüentemente acontece, a construção e a comunicação de conhecimentos. O Serviço Social contribui para a percepção e elaboração da realidade pelos homens. Esses, conhecendo e comunicando o conhecimento seja no senso comum, seja na ciência, seja na crendice, seja nos vários aspectos das ideologias se torna sociáveis, portanto humanos.

Palavras-chave Elaboração e Comunicação do Conhecimento, Pesquisa, Serviço Social.



Doutor em Serviço social Universidade Estadual Paulista (UNESP), campus de Franca São Paulo, Mestre em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), filósofo pela PUC Campinas , professor na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).

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O DESAFIO HUMANO NA ELABORAÇÃO DO CONHECIMENTO Osvaldo DALBERIO

Neste texto, focalizaremos as questões pertinentes à construção e comunicação do conhecimento, em especial, na interação e na relação entre sujeito e objeto. Destacaremos as características de ambos e avançaremos a discussão na direção da ciência ou da cientificidade construída através da pesquisa estruturada. Serão definidos os elementos essenciais e seus aspectos relevantes para o Serviço Social. Partimos da idéia na qual o conhecimento se estabelece como processo de relação entre sujeito e objeto. Isto porque “o sujeito só é sujeito para um objeto e o objeto só é objeto para um sujeito” (HESSEN, 1987, p 26). O sujeito neste texto está sendo entendido como homem e por objeto todos os elementos que são conhecidos e conhecíveis. Nessa interação sujeito-objeto, falaremos de conhecimento primário, secundário e terciário. Por conhecimento primário entendemos a utilização dos órgãos dos sentidos apenas como instrumentos para perceber a realidade fora do sujeito. Por secundário, processo de relação do sujeito com idéias elaboradas pelos outros sujeitos. E, por fim, terciário processo intencional de pesquisa para responder ao problema apresentado e evidenciado pelo pesquisador sobre a realidade a ser conhecida e sistematizada. Na verdade, esses três aspectos são respostas ao problema que colocamos para ser discutido neste texto: como é construído o conhecimento e, principalmente, através da pesquisa? No conhecimento primário (PINTO, 1985) o homem capta da realidade as imagens que se manifestam no objeto. Essas imagens são armazenadas em sua memória. Na medida em que se vai tendo contato com diversas realidades aumentam as imagens delas na memória do sujeito. Nesse contato com os objetos o homem vai exercendo a função primária de captar aquilo que se manifesta pelo objeto. Esse processo se denomina de introjeção de imagem. Por outro lado, há objetos reais (concretos) e objetos ideais (não concretos). (HEGENBERG, 2002. p.20) Os primeiros são perceptíveis através dos órgãos dos sentidos porque se manifestam, enquanto que os segundos exigem outros mecanismos mais precisos. São as idéias. São elaboradas pelo sujeito. Nesse processo de conhecimento é necessário que o sujeito conhecente faça uma abstração, ou seja, busque a compreensão através de associação das imagens assimiladas e armazenadas em sua memória. Esse processo de primeiramente armazenar as idéias e depois a partir de associações entre elas compreender as idéias, revela que somente o homem é capaz de fazê-lo. Isso caracteriza o homem como diferente entre os outros seres. Ele pode (e freqüentemente tem) consciência de sua existencialidade e a dos 

Doutor em Serviço social, Universidade Estadual Paulista (UNESP), campus de Franca São Paulo, Mestre em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), filósofo pela PUC Campinas, professor na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).

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outros. Isso o habilita a usar símbolos para expressar-se e expressar as idéias e as imagens que está contida em sua memória. Nesse processo, ele pode ter contato com as idéias de outros, esse é o conhecimento que denominamos de secundário (não no sentido de menor valor), mas, de processo contínuo, evolutivo e acumulativo de conhecimento. Esse aspecto do conhecimento secundário coloca o homem numa dimensão de construção, principalmente, na relação com as idéias construídas pelos outros homens. Assim, nesse exercício, ele, juntamente com os outros homens elabora idéias a partir da relação com aquelas já elaboradas. Nesse sentido ele se relaciona com conhecimentos produzidos em situações sociais, econômicos, históricos, políticos, ideológicos, etc. Portanto, ele se torna nesse patamar, um ser social porque se relaciona com os outros para construir novas idéias. No conhecimento entendido por terciário queremos apresentar uma discussão sobre as questões relacionadas à pesquisa e como advém dela o conhecimento. Baseando-se nos processos anteriores, ou seja, primário (órgãos dos sentidos), secundário (interação de idéias) podemos dizer que mediante a pesquisa o homem constrói conhecimentos para responder pelo menos um problema, tendo objetivos claros, estabelecendo procedimentos metódicos e técnicos. Isso significa que a produção do conhecimento nesse aspecto é intencional. Há alguns pressupostos na atividade científica que são denominadas: ...há um mundo exterior, o mundo é constituído de coisas, as coisas se associam para forma sistemas, qualquer sistema tanto pode ser associado a outros quanto pode ser examinado, como se a nada estivesse vinculado, tudo se altera, a ciências estuda fatos, o comportamento dos objetos está sujeito a leis, o futuro assemelhar-se-á ao passado, indeterminado é apenas aquilo que ainda não chegou a ser colocado em alguma teoria apropriada, as leis são mutáveis, sensações, percepções, expectativas, memórias, delineiam o que se entende por observação,há um discurso apropriada para discorrer a respeito do conhecimento produzido.( HEGENBERG,2002)

Obviamente que há diversos tipos de procedimentos de pesquisa e que cada um traz as suas contribuições econômicas, sociais, políticas, ideológicas e humanas. Podemos citar a título de ilustração algumas tais como apresentam Gil (1996) em seu livro como elaborar projeto de pesquisa: pesquisa bibliográfica, de levantamento, participante, pesquisa-ação, experimental, ex-post-facto dentre outras. Cada uma traz características próprias e que podem eventualmente fazer uso de uma delas ou mais de uma, no mesmo procedimento investigatório. Há também outras tantas denominações para classificar e expressar o processo de produção de conhecimento mediante pesquisa. A pesquisa quantitativa (CHIZZOTTI, 1991) tem como escopo buscar informações nos fenômenos e os apresentar de forma quantificável através de gráficos, tabelas e outros tipos, conjugando-os e confrontando-os com as informações (idéias) registradas na literatura. A pesquisa qualitativa também busca informações nos fenômenos embora com procedimentos diferentes da anterior. Esta tem como objeto de estudo o que é qualificável nos fenômenos. Assim, enquanto na pesquisa de características quantitativa o pesquisador se preocupa em buscar os

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dados constatados, experimentados, na pesquisa qualitativa o pesquisador busca aquilo que o fenômeno manifesta, revela, apresenta. Daí a discussão da cientificidade de uma e de outra. O importante nesses casos é que ambas produzem conhecimento a partir do contato do pesquisador com a realidade entendida como objeto de investigação. Outra classificação é aquela que apresenta a pesquisa como processos sociais, históricos, ideológicos. A pesquisa de vertentes teóricas que se manifestam nos tipos: materialismo histórico, dialético; fenomenológico e positivismo, classificação feita por Triviños (1987). Ambas têm papéis fundamentais no processo de produção do conhecimento. Embora, cada uma possua características específicas, elas contribuem na produção de idéias sobre os fenômenos da realidade. (real e/ou ideal). A partir desse processo de construção de conhecimento, seja pelos órgãos dos sentidos, seja pela capacidade racional de associar idéias, seja pela construção mediante a pesquisa, fica evidente que tal sistematização não pode e nem deve ficar apenas com o sujeito que conhece. É necessário que esses fatos elaborados sejam comunicados aos outros para manifestar e evidenciar a humanidade do sujeito. Assim é estabelecido um processo de comunicação elaborando e solidificando a linguagem. A comunicação No processo de comunicação há dois pólos interligados por uma mensagem: o emissor e o receptor. Ambos com papéis bem definidos. Assim, emissor e receptor utilizando-se da linguagem, manifestam o fenômeno da comunicação. O emissor, para elaborar sua mensagem, necessita de um processo anterior que daremos o nome de concatenação. Significa que ele deve primeiramente decodificar uma série de símbolos, decodificar idéias codificados pelos seus emissores. A partir daí, elaborar e organizar, segundo a sua cosmovisão, construída com o conhecimento num ou nos três aspectos abordados acima, um conjunto de códigos. Tais códigos expressam símbolos que revelam idéias obtidas ou construídas. Sabemos, por intermédio da evolução humana, da linguagem como veículo de humanização e de hominização. Isso, graças ao fato de haver expressão dos sentimentos, das emoções, dos desejos e das idéias. Somente o homem pode codificar essas experiências e comunicá-las aos outros. Essa comunicação provoca no receptor o exercício de decodificação da mensagem (não só dos símbolos, mas, principalmente, das idéias manifestas nos símbolos). Comparando-a com as suas experiências e, fazendo um juízo de valor, julga-a como lhe convém. Julgando-a re-elabora, a partir dos códigos assimilados, outros códigos para expressarem a semelhança ou a dessemelhança e, assim, se configura o ato de comunicar-se. A hominização é um processo pelo qual o homem-natureza passa a ser homem-cultura. Nessa passagem muita coisa acontece no próprio organismo: adaptação dos impulsos biológicos às satisfações forjadas pela cultura. O meio social construído pelo homem faz com que o seu organismo biológico seja satisfeito por outros mecanismos, criados e implantados como importantes. As 4

necessidades básicas (alimento, sede, sono, sexo etc.) têm infinitas alternativas para serem realizadas. Diante desse panorama, fica um pouco difícil entender o homem como apenas natureza. Se ele cria cultura e junto dela um simbolismo então ele (o homem) deve buscar a comunicação que é um fenômeno humano social. A mensagem, outro elemento do processo de comunicação, se estabelece de forma sistemática através de um conjunto de símbolos lingüísticos, transformados em códigos. Tal conjunto só é possível porque encerram em si as idéias humanas de realidade (DUARTE JUNIOR, 1989) (conhecimento primário, secundário e terciário). É importante destacar que para cada área do conhecimento humano é arregimentada uma gama de símbolos e códigos para expressarem a forma de ver, julgar e agir no mundo. Toda mensagem carrega em si as idéias de quem a manifesta. Desta forma, na filosofia há terminologia própria, bem como na teologia, na mitologia, nas ciências humanas e sociais, etc. A mensagem então, diante do exposto, para se concretizar deve revelar as expressões específicas de cada área do saber. Nas ciências há várias alternativas para manifestar a compreensão de realidade. Na química existem códigos linguísticos expressando as ações e reações bem como seus componentes. Assim sendo, um químico deve ter conhecimento e domínio da terminologia de sua área para se comunicar com outros eficazmente. Na Medicina, ou ciências da saúde, também há todo um conjunto de nomenclatura específica para revelar o conhecimento produzido e em produção. Nas ciências sociais há uma linguagem apropriada para manifestar o conhecimento adquirido e produzido. Portanto, cada área possui elementos codificados para efetivação da comunicação. Há outras formas de mensagens: a erudita, específica para intelectuais e a popular, própria do homem comum. Os cientistas utilizam a erudita, inclusive para expressar o poder de conhecimento que a pesquisa científica estabelece em determinado sistema econômico e social. Embora haja um predomínio de uma sobre a outra em várias situações, há também, por assim dizer, a possibilidade de transposição da do popular ao erudito e vice-versa. O outro componente da comunicação é o receptor. O trabalho que lhe é específico é o de receber a mensagem e decodificá-la. Essa tarefa se complica na medida em que se intelectualiza a mensagem. Também depende da forma pela qual a mensagem é emitida, para que seja entendida. A compreensão dos códigos está intimamente relacionada com as experiências individuais do receptor. Quanto maior sua cosmovisão, maior facilidade de entendimento, conseqüentemente, maior facilidade de comunicação de suas ideias. O receptor, em qualquer nível e em qualquer situação, decodifica e codifica a mensagem segundo os seus parâmetros existenciais. No caso de mensagem com atributos científicos, a compreensão vai depender do grau de informações que se tem ao recebê-la. Se a pessoa que a recebe é humilde – no sentido de não ter tido oportunidade de se desenvolver as habilidades próprias da escola – então, cabe ao emissor facilitar o entendimento dela, decodificando e expressando de modo simples, embora sem perder a cientificidade do conhecimento. De que vale a comunicação se não há entendimento da mensagem? 5

Por outro lado, se o receptor é suficientemente preparado para entender a mensagem erudita e ao recebê-la codifica-a novamente com o mesmo padrão, então houve a comunicação efetivamente. Assim, a linguagem manifesta em si as idéias do emissor, carregada de simbolismo e codificação passível de ser entendida por eruditos. Enquanto que, se essa mesma linguagem for dirigida a uma pessoa comum, por não haver compreensão, não houve comunicação. Portanto, somente há comunicação efetiva quando houver um emissor que comunica uma mensagem entendível pelo receptor. O emissor deve ter a postura de emitir uma mensagem para um receptor definido. É necessário que a mensagem seja clara, revelando idéias através de símbolos e códigos precisos, direcionada a um receptor específico. O receptor que tiver contato com a mensagem deve decodificá-la, codificá-la novamente para que possa assumir novamente o papel de emissor. Assim, a comunicação passa a ser um ato contínuo. Comunicar é, portanto, a interligação de experiências sistematizadas em símbolos e códigos entre o emissor e o receptor. O conhecimento, a comunicação e o Serviço Social Diante desse panorama apresentando acima, podemos dizer que no Serviço Social acontece também esse procedimento de percepção da realidade, sistematização das informações advindas do contato com ela. Também acontece a comunicação entre sujeitos conhecentes e conhecedores. Mas o que mais se destaca no Serviço Social é a construção do conhecimento por intermédio da pesquisa e freqüentemente a científica. Neste caso, a pesquisa deve ter (e tem) necessariamente um papel fundamental. Isso porque, como já foi dito acima, é no contato com a realidade que se elabora, a partir dela, idéias na associação das informações e sistematização de conhecimento e acontece inevitavelmente a comunicação dos achados. Há assim, uma interação entre o pesquisador de cátedra e os assistentes sociais que estão intervindo nos seus trabalhos diários. Não queremos dizer com isso que um é mais ou menos importante nesse processo de construção da realidade. Ambos contribuem com uma parcela significativa. Pesquisas estão sendo feitas no Serviço Social. Entretanto, o que se deve perguntar é se a pesquisa está produzindo conhecimentos válidos para atender às necessidades e expectativas do homem que precisa ser entendido como cidadão. Na literatura encontra-se com certa facilidade autores, pesquisadores, produzindo cada vez mais conhecimento nessa área. A título de ilustração temos um trabalho realizado como tese pela pesquisadora Wanderlei (1998) onde ela apresenta um levantamento de produção nos anos de 1970 a 1990. Nesse período, há produções no Brasil acerca de várias concepções sobre o Serviço Social. Passando desde as concepções ideológicas, assistencialistas, até o papel de conscientização da cidadania e todas as suas implicações humanas na sociedade. É um trabalho rico em informações daquela época, que pode fornecer dados para uma pesquisa posterior. Diante do exposto queremos dizer que no processo de relação entre homem e realidade pode e freqüentemente acontece a construção e a comunicação de conhecimentos. Ora de forma intencional, ora por acaso. Como o 6

propósito neste texto é apresentar um panorama a respeito da produção do conhecimento e da comunicação dele, nos fixamos nas idéias que foram explicitadas acima. Assim, a pesquisa aparece como coroamento e manifestação de um patamar humano racional de alto nível, isso porque é produzido com intenção de responder problemas evidenciados pela realidade no pesquisador e pelo pesquisador sobre a realidade. È um processo em direção ao infinito do conhecimento. Assim, no processo de conhecimento o homem enquanto sujeito assume posturas sociais e nelas se insere às vezes como expectador, às vezes como construtor da realidade na interação com ela e com os outros homens. Nesse aspecto, o Serviço Social contribui muito para a percepção e conseqüentemente, a elaboração pelos homens da sua própria realidade, conhecendo e comunicando o conhecimento seja no senso comum, nas ciências, na crendice, nos vários aspectos das ideologias. O parâmetro básico é a produção humana do próprio homem na relação com os outros homens, fazendo juntos uma rede de conhecimentos que os coloca no patamar de humanização.

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PINTO, Álvaro Vieira. Ciência e Existência: problemas filosóficos da pesquisa científica. 3.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra., 1985. TRIVIñOS, Augusto N. S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais: a pesquisa qualitativa em educação. O positivismo, a fenomenologia, o marxismo. São Paulo: Atlas, 1987. WANDERLEY, Mariângela Belfiori. Metamorfoses do Desenvolvimento de Comunidades. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1998.

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