O Éden Redescoberto, As Cidades do Dilúvio

September 3, 2017 | Autor: Mário Oliveira | Categoria: Biblia, Pré-História
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FICHA DE LEITURA:
Capítulo I (terceira parte: pág. 53) da obra: PERPERE, Jean Claude; As Cidades do Dilúvio; Lisboa, Publicações Europa-América, 1979, (tradução do original francês).
Capítulo I – O Éden Redescoberto:
Após nos fazer um breve resumo sobre as principais capitais da Idade da Pedra, ou seja, da Pré-História, Jericó e Catal Hoiuk, o autor introduz o tema da entrada da Humanidade na História por nos falar de uma das mais antigas civilizações: Os Sumérios, os inventores da escrita, factor crucial para o desenvolvimento do Mundo pois a palavra escrita tornou-se a mais bela expressão do nosso pensamento e do nosso espírito humano que nos caracteriza e diferencia. Para começar a sua exposição sobre esta espantosa e mais antiga civilização, o autor começa por nos esclarecer sobre a descoberta realizada pelos exploradores do século XIX ao encontrarem o tão famoso Jardim do Éden ou Jardim das Origens presente no relato Bíblico de Gênesis da criação do planeta terra e do primeiro homem e mulher Adão e Eva, que o prepararam. Devido á enorme exatidão geográfica com que a Bíblia descreve a localização deste jardim, os exploradores puderam realmente encontra-lo, no Próximo Oriente, perto da região da Mesopotâmia, entre os rios Fison, Geon, Eufrates e Tigre. Ficou assim evidente que afinal este oásis, este verdadeiro paraíso terrestre que permaneceu durante séculos e séculos na memória dos Hebreus, povo nómada adorador de Javé (ou Jeová), efectivamente existiu e não era um mero mito.
Assim surgiu a primeira civilização da qual a Bíblia só conservou uma vaga recordação ao falar das cidades de Ur e Erech que pertenciam ao povo Sumério. Também no século XIX arqueólogos encontraram tábuas de argila com escrita cuneiforme, que não era de origem Semita, como tal teria de ser mais antiga do que as civilizações de línguas semitas até ali conhecidas, os Assírios, Ninivitas e Babilónios que, pensavam eles, teriam sido as mais antigas. Esta escrita cuneiforme era composta por inúmeros signos que filólogos tentaram decifrar e assim veio a ser possível estudar e interpretar os produtos das explorações até ali atribuídas a civilizações mais recentes. Cidades Sumérias ou dos Cabeças Negras (nome pelo qual os Sumérios se designavam a si próprios).
Trabalho elaborado por: Mário Oliveira N.º 50366
História da Antiguidade Pré-ClássicaTerça-feira, 14 de Janeiro de 2014






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