O ensino de espanhol no Brasil no século XIX: perspectivas de pesquisa

May 31, 2017 | Autor: Anselmo Guimaraes | Categoria: História das Disciplinas Escolares, História da Educação no Brasil, Língua Espanhola
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O ENSINO DE ESPANHOL NO BRASIL NO SÉCULO XIX: PERSPECTIVAS DE PESQUISA

Universidade Federal de Sergipe

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Anais do III Seminário Internacional de Estudos sobre Discurso e Argumentação (SEDiAr)

Anselmo Guimarães

RESUMO

Este artigo objetivou apresentar fatos históricos sobre o ensino da língua espanhola no século XIX, dando-lhes visibilidade, permitindo buscar evidências de uma constituição de identidade do idioma e futuras discussões sobre políticas linguísticas no Brasil naquele século. O estudo fundamentou-se nos pressupostos teóricos-metodológicos da história cultural e, sobretudo, da história das disciplinas escolares no diálogo com André Chervel (1990). A análise de anúncios de jornais evidenciou que houve a disciplinarização do ensino da língua espanhola no século XIX, mas ainda é um campo inexplorado necessitando de pesquisas de outros tipos de fontes que permitam uma análise mais aprofundada das finalidades políticas, pedagógicas e culturais impostas pela sociedade da época. Palavras-chave: Ensino de Línguas. Língua Espanhola. Ensino Secundário. História da Educação.

ABSTRACT

This article aimed to present historical facts about the teaching of the spanish language in the XIX century, giving them visibility, allowing search for evidence of a constitution the language identity and future discussions on language policies in Brazil in that century. The study was based on theoretical and methodological principles of cultural history and especially the history of school subjects in dialogue with André Chervel (1990). The newspaper advertisements analysis showed that there was the disciplining of the spanish language teaching in the XIX century, but it is still an unexplored field requiring research other sources to enable further analysis of the political, educational and cultural purposes imposed by society of the time. Keywords: Language Teaching. Spanish Language. Secondary Education. History of Education.

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INTRODUÇÃO Os estudos sobre a história do ensino de espanhol foram, por muito tempo, negligenciados pelos historiadores, principalmente no período anterior a 1942. Nos últimos quinze anos, paulatinamente, foram surgindo alguns

Porém, ainda marcados pela legislação educacional federal e as interpretações de Valnir Chagas (1957). A legislação educacional para o ensino secundário, aprovada pelo

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trabalhos dedicados à história da língua espanhola como disciplina escolar.

governo central até 1929, esteve voltada para o Colégio Pedro II: um estabelecimento federal que, desde sua criação, em 1837, até meados do século XX, era um modelo a ser seguido por outros estabelecimentos públicos e particulares. Segundo Vechia & Lorenz (1998, p. VII) “os demais colégios eram incentivados a adequar os seus currículos e programas aos do Colégio Pedro II, principalmente a partir de 1854”. A obra organizada por estes autores, intitulada “Programa de Ensino da Escola Secundária Brasileira (1850-1951)”, detalha os programas de ensino de acordo com as reformas educacionais ocorridas neste período. Porém, vale lembrar que, apesar do incentivo do governo, nem todos os colégios secundários seguiam o mesmo currículo e adotavam os mesmos livros didáticos.

A “Didática Especial de Línguas Modernas”, publicada em 1957 pela

Companhia Editora Nacional, de autoria de Valnir Chagas, era e ainda é uma obra muito utilizada em trabalhos acadêmicos que tratam do ensino de línguas modernas no Brasil. A legislação utilizada para as suas interpretações foram baseadas nas obras de Primitivo Moacir. A partir de seu capítulo terceiro, “Evolução do Ensino das Línguas no Brasil”, pode-se concluir que as línguas modernas oficialmente estudadas no Brasil no período de 1855 a 1942 foram: Francesa, Inglesa, Alemã e Italiana. Estaria assim demarcado o recorte inicial para quem fosse estudar a história do ensino de espanhol no Brasil: 1942. A partir dessas informações,

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trabalhos acadêmicos tomam como certa esta cronologia e o período anterior cai no esquecimento. Na década de 2000, começaram a surgir trabalhos indicando outros períodos e instituições que ensinaram a língua espanhola, como os que

ensino secundário brasileiro: Paraquett (2006) e Laseca (2008). Contudo, trabalhos publicados até recentemente ainda receberam as contribuições de Chagas (1957) e afirmam que a língua espanhola somente foi incluída nos currículos oficiais do Brasil em 1942. Este é o caso de artigos dos seguintes

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apontam o ano de 1919 como a primeira vez que o espanhol ingressa no

autores: Maciel e Oliveira (2011); Mulik (2012); Chaguri (2012); e Beraldo e Retondo (2014).

Guimarães (2014) apresenta novas referências ao ensino de espanhol

no Brasil. Em sua Dissertação de Mestrado, defendida em fevereiro de 2014, traça a trajetória do ensino de espanhol no ensino regular brasileiro: no âmbito militar e comercial a partir de 1905 e no ensino secundário a partir de 1919. A dissertação tem o objetivo geral de investigar a institucionalização do ensino de espanhol no Brasil, identificando as finalidades impostas pela sociedade à educação formal em relação à língua espanhola e suas literaturas espanhola e hispano-americanas.

Há ainda um longo caminho a percorrer na análise de períodos e fontes

para a compreensão e historização do ensino de espanhol no Brasil. Desta forma, o objetivo deste artigo é apresentar alguns fatos históricos do ensino de espanhol no Brasil, dando visibilidade a vestígios do passado, possibilitando a reflexão para surgimento de novas pesquisas voltadas para outros períodos históricos para além da matriz proposta por Chagas (1957).

1. O ENSINO DA LÍNGUA ESPANHOLA NO SÉCULO XIX Como vimos, as pesquisas, marcadas pela legislação federal e as interpretações de Chagas (1957), colocaram um véu sobre o período anterior a

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1942. Algumas pesquisas recentes demonstraram a institucionalização do ensino do espanhol no início do século XX, mas o ensino da língua espanhol no século XIX ainda encontra-se no esquecimento. Contudo, mesmo sem a chancela do Estado, a língua espanhola foi anúncios de jornais da época. Um “Collegio Inglez”, fundado em 1826, tinha um plano de estudos singular com línguas estrangeiras modernas e matérias dirigidas ao comércio:

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ensinada em colégios desde o início do século XIX, como se evidencia em

Educação para a Mocidade.

Na rua dos Barbonios casa N. 98, se abrirá no dia 6 do corrente, hum Collegio destinado á educação da Mocidade. [...]

Ensinar-se-ha no referido Collegio, Escripta Arithemetica, Escripturação de livros por partidas dobradas, Lingoas Portuguesa, Inglesa, Francesa, e Hespanhola. Historia, Geographia, Elocução, e composição nas differentes Lingoas já designadas (DIARIO MERCANTIL DO RIO DE JANEIRO, 1826).

Em 1827, o colégio referido anteriormente foi transferido de prédio para

dar mais comodidade aos alunos além de poder aumentar as vagas, provavelmente, por conta da procura da sociedade pelos seus serviços: O Collegio Inglez estabelecido ate agora na rua dos Barbonios N. 98 acaba de ser transferido para Matacavallos N. 94 esquina da rua dos Invallidos. O Director tem a honra de annunciar, para intelligencia de seos amigos, e de quem mais possa interessar, que agora se acha habilitado a receber hum numero addicional de Pensionarios, a presente casa dando-lhe para isso amplas accommodações. Os cursos d’estudo continuarão sobre o mesmo plano: constão das linguas Latina, Portugueza, Ingleza, Franceza, e Hespanhola grammaticalmente, Historia e Geogrhiaap [sic] Logica, Rhetorica e Elocução, Escripta, Arithmetica, e Escripturação de livros por partidas dobradas, Algebra e Geometria Dezenho e Dança. Para maior conveniencia dos Discipulos externos as horas deste Collegio são das 8 da manhã até as 2 da tarde (JORNAL DO COMMERCIO, 1827).

Este ensino das línguas, em um plano de ensino com matérias relacionadas ao comércio, demonstra a importância das línguas estrangeiras no labor comercial, desde a chegada da família real ao Brasil e a abertura dos portos às nações amigas, em 1808. Nesse início de século, o inglês e o francês

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foram institucionalizados por meio de Decisão nº 29 da Mesa do Desembargo do Paço, de 14 de julho de 1809, justificando que era “tão geral, e notoriamente conhecida a necessidade, e utilidade” das referidas línguas “como aquelas que entre as linguas vivas teem o mais distinto logar, e de muito grande utilidade ao

Pode-se concluir que o francês e o inglês passaram a ter prestígio no ensino público no período das aulas régias e posteriormente ao Ato Adicional de 1834, nos liceus provinciais “que consistiam, na prática, de aulas avulsas reunidas num mesmo prédio” (FÁVERO, 2002, 68).

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Estado” (BRASIL, 1809).

No Rio de Janeiro, foi criado o Colégio Pedro II, em 1837, reunindo as

aulas avulsas, tornando-se o primeiro e único colégio público de ensino secundário na capital até o final do Império Brasileiro. Era um colégio criado com o objetivo de ser modelo, que foi instrumentalizado pelo governo central, a fim obter visibilidade, legitimidade e fosse seguido por outros estabelecimentos de ensino secundário no país. Em 1838, o colégio inaugurou os cursos divididos nas seguintes cadeiras: Latim, Grego, Francês, Inglês, Retórica e Poética, Geografia, História, Filosofia, Zoologia, Mineralogia, Botânica, Física, Aritmética, Álgebra, Geometria e Astronomia (ALMEIDA, 1989). É importante ressaltar que o “Colégio Inglez”, citado anteriormente,

reunia cadeiras em um único prédio desde 1826, no Rio de Janeiro, e que a instrução pública só veio oferecer este benefício 12 anos mais tarde. Uma instituição educacional particular atuando na formação da “mocidade”, oferecendo a facilidade de estudar cadeiras que, para cursá-las, os alunos deveriam se deslocar até a casa de cada professor-régio ou professor particular que as ofertavam. A instrução pública no Brasil, em 1826, era precária e estava baseada em aulas-régias instituídas ainda no período pombalino, após a expulsão dos jesuítas em 1759. Este é um marco importante para que pesquisadores possam se debruçar e analisar a constituição da língua espanhola como disciplina escolar no século XIX. Não é possível uma análise dessa constituição somente com

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este anúncio de jornal, pois, ainda faltam elementos que permitam debates e soluções para se pensar na sua composição e finalidade escolar. Segundo

dos diversos componentes de uma disciplina escolar, o primeiro na ordem cronológica, senão na ordem de importância, é a exposição pelo professor ou pelo manual de um conteúdo de conhecimentos. É esse componente que chama prioritariamente a atenção, pois é ele que a distingue de todas as modalidades não escolares de aprendizagem, as da família ou da sociedade (CHERVEL, 1990, p. 202).

Os anúncios em jornais do ensino da língua espanhola são uma

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Chervel,

evidência da sua constituição como disciplina escolar. A tarefa do historiador será encontrar documentação que foi produzida no período sobre este ensino, relatório de inspeção, manuais escolares, cópias de exames, entre outros, para análises mais aprofundadas.

O Ato Adicional de 1834, já referido, concedeu às Assembleias

Provinciais o direito de legislar sobre a instrução pública secundária. Apesar da criação do Colégio Pedro II, com a intenção do governo central de torná-lo modelo e homogeinizar a instrução pública no país, nem todos os colégios secundários tinham currículos com as mesmas disciplinas. Foi o caso do Colégio Santo Antonio da província de Pernambuco. Em 19 de dezembro de 1842, o jornal O Diario Novo, publicou o discurso proferido por Bernardino Freire de Figueiredo Abreu e Castro, diretor daquele colégio, no encerramento das atividades acadêmicas desse estabelecimento naquele ano. O ato de encerramento foi presidido pelo “Bispo Resignatário d’Olinda, D. Thomaz de Noronha”, diretor de estudos (O DIARIO NOVO, 1842, p. 1). Nesse discurso, o diretor fez uma síntese dos nove meses em que estava à frente do estabelecimento até aquela data, indicando os esforços dedicados à melhoria da educação dos seus alunos. O plano de curso executado em relação às línguas era: primeiro a língua nacional, depois o latim seguido das línguas vivas: [...] depois da Lingoa Nacional deve o educando Brasileiro instruir-se solidamente no Latim [...]

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Depois que o alumno tiver conseguido noções do Latim poderà paripasso applicar-se ao estudo das lingoas vivas, jà por necessidades para as transacções da vida, jà por utilidade para o conhecimento de muitos e excellentes auctores, que nellas escreveram, jà por ornamento, pois o conhecimento dellas é signal d’uma boa educação” (O DIARIO NOVO, 1842, p. 4).

Foram feitos no próprio colégio os exames finais da “Lingoa Nacional”,

quatro alunos que participaram e foram aprovados: Antonio Alves de Souza, Affonso d’Albuquerque Maranhão, Gaspar de Menezes Vasconcellos de Drumond e Francisco Rafael de Mello Rego (O DIARIO NOVO, 1842, p. 4).

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da “Lingoa Italiana” e da “Lingoa Hespanhola”. Para as duas últimas foram

Para as línguas latina, francesa e inglesa, bem como geometria, filosofia

e geografia, disciplinas que faziam parte do plano de curso, o diretor decidiu que os exames seriam feitos na Academia d’Olinda, pois, o colégio não poderia expedir documento válido para que os alunos pudessem se matricular em curso superior.

As línguas italiana e espanhola não tinham prestígio na instrução

pública, pois não faziam parte das disciplinas obrigatórias para ingressar nos cursos superiores. Então, qual a finalidade de seu estudo no ensino secundário pernambucano? O diretor do colégio dá três indicações para o estudo das línguas vivas ou modernas: “para as transacções da vida”; “utilidade para o conhecimento de muitos e excellentes auctores, que nellas escreveram”; e “por ornamento, pois o conhecimento dellas é signal d’uma boa educação” (O DIARIO NOVO, 1842, p. 4).

A língua espanhola poderia ser ensinada mediante qualquer das três justificativas, pois havia necessidade de seu uso nas relações comerciais ou sociais com imigrantes espanhóis ou hispano-americanos; conhecimento da cultura espanhola e hispano-americana por meio da leitura de grandes obras, como o “Dom Quixote”, por exemplo; e, como demonstração de boa educação por conhecer línguas estrangeiras. Um anúncio publicado em 14 de dezembro de 1844, no Diário do Rio de Janeiro, chama a atenção do público para aulas da língua italiana, entre outras disciplinas. A chamada do anúncio expressa bem uma das utilidades em

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aprender línguas estrangeiras: “OLHO E ATTENÇÃO, AMANTES DA CIVILISAÇÃO” (DIÁRIO MERCANTIL DO RIO DE JANEIRO, 1844). Segundo o mesmo anúncio, a língua italiana era necessária à sociedade brasileira, pois os “litteratos” encontrariam nessa língua várias obras, tanto em prosa quanto em Além de aulas de italiano, haveria “cursos das lingoas franceza, hespanhola, allemãa (sic), grega vulgar e latina” a iniciar no dia 7 de janeiro de 1845. Como vimos, havia espaço e justificativas para o ensino da língua espanhola no século XIX. Mas, esse espaço tinha que ser conquistado a cada

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verso, de utilidade também para o comércio, relações internacionais e religião.

dia, no embate com as outras línguas modernas oferecidas, principalmente com as línguas que eram consideradas pelo Estado como de “grande utilidade”. Nesse sentido, os fatos apresentados são indícios (Ginzburg, 1989) a serem decifrados em investigações históricas do ensino de espanhol no século XIX e que devem lançar luz a um período esquecido, mas importante para a compreensão da institucionalização promovida pelo Estado no século XX.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Há evidências da escolarização do ensino de espanhol no século XIX,

como vimos nos anúncios de jornais, e que se faz necessário levantamento de outros tipos de fontes para uma análise mais aprofundada das finalidades pedagógicas, políticas e culturais desse processo. A divulgação desses fatos históricos pode suscitar novas investigações. Essa é a nossa perspectiva para um futuro próximo. Investigações que possam responder as perguntas: quem foram os atores? Havia uma política linguística para o ensino do espanhol? Houve disciplinarização de um saber sobre a língua espanhola? Quais os materiais didáticos utilizados? Nesse sentido, a apresentação destes fatos históricos são importantes para conhecimento de pesquisadores e interessados na história do ensino de

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espanhol no Brasil, suscitando projetos de pesquisas para este período ainda na obscuridade.

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