O ensino e a pesquisa da História Militar na Universidade da Força Aérea

June 23, 2017 | Autor: Maria Luiza Cardoso | Categoria: Historia Militar, Historia da Educação, História do Ensino Militar
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O ENSINO E A PESQUISA DA HISTÓRIA MILITAR
NA UNIVERSIDADE DA FORÇA AÉREA

Ten. Cel. Profª Drª Maria Luiza Cardoso[1]

A Universidade da Força Aérea (UNIFA), criada em 1983, é constituída
das seguintes Organizações de Ensino: Escola de Comando e Estado-Maior da
Aeronáutica (ECEMAR), Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais da Aeronáutica
(EAOAR) e Centro de Instrução Especializada da Aeronáutica (CIEAR). Também,
a própria UNIFA possui uma Coordenadoria de Pós-Graduação (CPGRAD), que
oferece cursos de mestrado e doutorado em Ciências Aeroespaciais.
Ao recebermos o convite para a realização desta pesquisa, iniciamos a
investigação a partir do ano 2000 até o ano atual (2012), buscando nos
currículos dos cursos dessas Escolas/Coordenadoria a disciplina "História
Militar" e, para nosso desespero, nada encontramos sobre o tema. Todavia,
analisando, com mais cautela, os conteúdos a serem abordados nas aulas, bem
como seus objetivos, descobrimos que esse assunto tem sido contemplado nos
cursos, ao longo desses 12 anos, com outras denominações, como veremos a
seguir.

Na ECEMAR, no Curso de Política e Estratégia Aeroespaciais (CPEA),
pudemos observar que:
- entre os anos de 2000 e 2004, a História Militar não foi abordada.
- nos anos de 2005 até 2007, esse assunto foi contemplado somente nas
aulas de "Revisão teórico-conceitual de política e estratégia militares",
que tiveram a duração de 3 ou 4 tempos (considerando-se 45 minutos para
cada tempo), conforme o ano. Uma vez que a carga horária total de cada
curso, nesse período, ficou em torno de 1.540 tempos, podemos concluir que
o assunto foi abordado em apenas 0,2 % do total de tempos dos CPEA
oferecidos entre 2005 e 2007.
- no ano de 2008, podemos observar um aumento significativo desse
assunto. Ele foi contemplado nas aulas de "Revisão teórico-conceitual de
política e estratégia militares" (3 tempos), de "Desenvolvimento histórico
do pensamento político" (36 tempos) e de "Dimensão histórica da guerra" (36
tempos). Considerando que a carga horária total do curso foi de 1.588
tempos, podemos concluir que o assunto foi abordado em 4,7 % do total de
tempos do CPEA, o que representou um grande avanço, em relação aos anos
anteriores.
- de 2009 até 2012, a matéria foi tratada nas aulas de
"Desenvolvimento histórico do pensamento político" (20 tempos) e de
"Dimensão histórica da guerra" (20 tempos), ou seja, houve uma diminuição
de 35 tempos, em relação ao ano anterior (em torno de 2,6 % de conteúdos
relacionados à História Militar, em comparação com a carga horária total do
curso).
Quanto à pesquisa sobre História Militar no CPEA, infelizmente, não
tivemos tempo suficiente para analisar os conteúdos dos trabalhos finais de
curso.


No que se refere ao Curso de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica
(CCEM), também, ministrado na ECEMAR, podemos observar que:
- de 2000 a 2003, o curso foi ministrado na modalidade semi-
presencial, e tinha uma carga horária em torno dos 1.000 tempos de aula.
- de 2004 a 2011, o CCEM passou a ser ministrado na modalidade
presencial, com uma carga horária em torno de 1.500 tempos.
Todavia, somente a partir de 2012, iniciou-se o estudo de temas
relacionados à História Militar nesse curso[2], por meio da disciplina
"Pensadores do Poder Militar", que possui 22 tempos de aula, da carga
horária total de 1.468 tempos (1,5% do curso).
Quanto à realização de pesquisas na área da História Militar,
curiosamente, podemos observar a existência de vários trabalhos
monográficos sobre o tema, realizados por alunos e ex-alunos do CCEM, no
decorrer desses 12 anos.

Na EAOAR, no Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais da Aeronáutica
(CAP), pudemos observar que, desde 2002[3], a "História Militar" tem sido
contemplada da seguinte maneira:
- no ano de 2002, ela foi abordada nas aulas sobre "Teorias do Poder"
(3 tempos de 45 min. cada), "Elementos teóricos da guerra" (4 tempos) e
"Análise de conflitos de guerra" (15 tempos), perfazendo um total de 22
tempos, num curso de 536 tempos (4,1% do curso).
- em 2003, houve uma redução drástica na sua carga horária: ela passou
de 22 tempos para 03 tempos, uma vez que só foram abordadas as "Teorias do
Poder". Considerando a carga horária total do curso como sendo de 597
tempos, apenas 0,5% do conteúdo foi dedicado ao assunto.
- já no ano de 2004, ela foi abordada nos seguintes assuntos: "Teorias
da Guerra" (2 tempos), "Teorias da Estratégia" (3 tempos), "Teorias do
Poder Aéreo" (2 tempos), "Evolução do Poder Aéreo" (2 tempos) e "A FAB na
2ª G.M." (3 tempos), perfazendo uma carga horária de 12 tempos de aula.
Infelizmente, não foram encontrados documentos que revelassem a carga
horária total deste curso.
- em 2005, o assuntos anteriormente citados foram acrescidos de mais
10 tempos de aula, perfazendo uma carga horária de 22 tempos destinados ao
tema objeto do nosso trabalho. Infelizmente, também, nesse caso, não
encontramos informações sobre a duração do curso.
- no ano de 2006, dos assuntos mencionados no item anterior, foi
excluído a "Evolução do Poder Aéreo". Assim, a carga horária destinada à
História Militar passou de 22 tempos para 10 tempos, perfazendo 1,9% do
conteúdo do curso.
- em 2007, os assuntos que abordavam a História Militar eram os
seguintes: "Teorias da Guerra (2 tempos), "Teorias da Estratégia" (2
tempos), "Teorias do Poder Aéreo" (2 tempos), "Histórico do Direito
Internacional dos Conflitos Armados (DICA)" (1 tempo) e "A FAB na 2ª G.M."
(4 tempos). Total: 11 tempos dos 489 tempos totais.
- o ano de 2008 não pôde ser analisado por falta de informações.
- de 2009 a 2012, a carga horária total do curso variou de 501 a 737
tempos de aula e, a que abarca a História Militar, de 28 a 40 tempos. Os
assuntos, agora, são os seguintes: "Teorias da Guerra" (2 tempos), "Teorias
do Poder Aéreo" (2 tempos), "Histórico do DICA" (1 tempo) e "Estudo de
Guerras" (29 tempos).
Quanto às pesquisas realizadas na EAOAR, pudemos observar que, ao
longo desses anos, foram elaborados trabalhos monográficos sobre História
Militar.
Como podemos verificar, o currículo do CAP foi modificado, no mínimo,
cinco vezes nesses 12 anos. Todavia, o último deles está vigorando há 3
anos. Acreditamos que uma investigação séria acerca das causas que
provocaram tais mudanças freqüentes, traria muitos benefícios para a
organização de um curso mais duradouro.

No que diz respeito à Coordenadoria de Pós-Graduação da UNIFA, pudemos
observar que, desde a criação, em 2004, do seu primeiro Curso de Mestrado,
a disciplina "História Militar" nunca foi ministrada. Todavia, o assunto
aparece, principalmente, nas aulas sobre "Política" e "Estratégia". Também,
há algumas dissertações cujo objeto de estudo foi a História Militar.
No ano de 2011, foi realizado um encontro denominado "O pensamento
político-estratégico brasileiro de 1906 a 1941".
A área de concentração do Programa, hoje, visa ao desenvolvimento de
estudos inseridos na "grande área" da Ciência Política e das Relações
Internacionais, e possui duas linhas de pesquisa: Poder Aeroespacial
Brasileiro, Segurança e Defesa e Relação entre Estados, Pensamento
Estratégico Contemporâneo e Poder Aeroespacial.
Infelizmente, nenhum dos professores militares e civis do campus, já
possuidores do título de Doutor, participa do Programa (nem mesmo como
membros de bancas examinadoras).
Cabe mencionar que, no período entre o Encontro de Historiadores
Militares promovido pelo Exército Brasileiro (realizado em maio) e a
elaboração deste texto (em junho), foi criada uma disciplina optativa no
Programa de Pós-Graduação denominada "História da Aviação Militar
Brasileira", que será ministrada por um professor doutor que, também, não
pertence ao campus.

A pesquisa da História Militar e da História do Ensino Militar no Centro de
Memória do Ensino Militar, da Universidade da Força Aérea

Histórico

A idéia da criação do Centro de Memória do Ensino Militar (CME) surgiu
quando da realização de um curso de Doutorado em Educação, na Universidade
de São Paulo (USP), no ano de 2004, quando tivemos contato com o Centro de
Memória da Educação daquela instituição.
Como orientanda da Profª. Drª. Diana Gonçalves Vidal, especialista no
assunto e coordenadora do Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas em
História da Educação (NIEPHE), pude observar o trabalho realizado naquele
Centro. Também, tive a oportunidade de participar da organização do I
Encontro de Arquivos Escolares e Museus Escolares, realizado em 2005, na
USP, organizado pelo referido NIEPHE.
Durante a realização de um doutoramento "sandwich" na Universidade de
Coimbra, em 2005/2006, financiado pela CAPES e pela Aeronáutica, tive a
oportunidade de investigar a existência de um centro de memória da educação
militar, na Europa e na América. Todavia, nada encontrei, na época.
Convicta da importância do assunto para a melhoria da qualidade do
ensino na Aeronáutica, elaborei projeto de implantação do CME, cuja
finalidade seria a preservação do que já foi realizado na área do ensino
por militares e civis, no passado, de modo a aproveitar esses saberes,
perdidos no tempo, para a compreensão e a melhoria da missão educacional
militar presente.
O projeto foi aprovado em 2008, pelo então Maj. Brig. do Ar Josuá, na
época, Comandante da UNIFA. No ano de 2010, no Comando do Maj. Brig. do Ar
Robinson, o CME foi criado oficialmente, aravés da Portaria UNIFA nº
127/CME, de 29 de dezembro, e ganhou o seu espaço físico.
No ano de 2011, gestão do Maj. Brig. do Ar GRACZA, o espaço físico do
CME foi restaurado e realizou-se parceria técnico-científica, acadêmica e
cultural com o Laboratório Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas em
História da Educação e Infância (LIEPHEI), instituição congênere ao Centro
de Memória, pertencente à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Objetivos do CME:

Divulgar a história militar e a história do ensino militar ,
principalmente, a sua contribuição para a educação brasileira;

Aperfeiçoar o ensino militar atual, principalmente, o ensino da
história militar, considerando o que já foi realizado no passado;

Lembrar aos militares e civis das Forças Armadas sobre quem somos,
a fim de sabermos para onde vamos.

Atribuições do CME:

Desenvolver atividades para a preservação, a organização, a guarda e
a divulgação de acervos significativos para o resgate da história
militar e da educação militar;

Promover estudos e pesquisas voltados para a reconstrução da
história militar e do ensino militar;

Desenvolver atividades relativas à divulgação e à discussão da
história militar e do ensino militar;

Promover trabalhos científicos sobre a história das instituições,
principalmente, as ligadas ao ensino militar;

Prestar assessoria a projetos ligados à história, à memória e ao
patrimônio histórico relacionados à história militar e ao seu ensino;

Interagir com instituições congêneres e pesquisadores, em prol do
desenvolvimento de estudos e de pesquisas acadêmicas afetos à área da
história militar e da sua educação;

Colaborar com as Organizações de Ensino na organização de espaços
históricos dedicados à história da educação; e

Promover e participar de encontros, fóruns, simpósios, seminários e
eventos acadêmicos voltados para o campo da história militar e do seu
ensino.


Algumas Instituições congêneres ao CME

No Mundo:

Museo Pedagóxico de Galicia (Espanha)

Centro Internacional de la Cultura Escolar – CEINCE (Espanha)

Institut National de Recherche Padagogique – INRP (França)

No Brasil:

Centro de Memória da Educação (USP)

Centro de Memória (UNICAMP)

Observação:

Nenhuma delas tem como objeto de estudo o ensino militar.


A Parceria com o LIEPHEI-UERJ

No ano de 2011, como mencionado, realizou-se parceria técnico-
científica, acadêmica e cultural com o Laboratório Interdisciplinar de
Estudos e Pesquisas em História da Educação e Infância (LIEPHEI),
instituição congênere ao Centro de Memória, pertencente à Universidade do
Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Essa parceria tem como objetivo estabelecer ações de caráter de
ensino, de pesquisa, de extensão e de prestação de serviços em áreas de
mútuo interesse, bem como a conjugação de esforços no sentido de trocar
informações acadêmicas e de desenvolver projetos, estudos e serviços
técnicos, de forma integrada.
De maneira mais específica, a parceria do CME/UNIFA com o LIEPHEI/UERJ
tem como objetivos:

- Organizar e catalogar o acervo histórico sob a guarda do CME-UNIFA;
- Viabilizar o trabalho de higienização, acondicionamento e
tratamento adequado aos registros documentais que compõem os fundos
arquivísticos;
- Digitalizar os registros documentais referentes aos fundos, visando
constituir um Banco de Dados sobre o conjunto da documentação manuseada;
- Desenvolver novas metodologias para a análise e para a
interpretação das fontes pesquisadas;
- Empregar o método da história oral para registrar as experiências
vividas por ex-alunos, professores e diretores de instituições de ensino
militares;
- Oferecer oportunidade de pesquisa e de estágio monitorado, junto ao
acervo;
- Constituir exposições e elaborar material multimídia, visando fazer
circular conteúdos acerca da história e da memória do ensino militar; e
- Programar e gerenciar um centro de pesquisa adequado à formação do
historiador.


Os Registros Documentais do CME

Os registros documentais, oriundos das três Forças Armadas Brasileiras
e que estão sob a guarda do CME, abrangem um período extenso da história
militar do Brasil, que remonta à época colonial. (Agradecimento especial à
Biblioteca do Exército e da Marinhapela doação de livros)
Esses fundos compõem-se de: Atas, livros raros, apostilas, periódicos,
mapas, planos de aula, legislações sobre o ensino militar, equipamentos de
auxílio à instrução, mobiliário escolar, fitas, filmes, fotografias,
pinturas, coleções científicas, coleções didáticas, dentre outros
documentos.
Com a ajuda do NIEPHEM[4] e do NIPHEI[5], cerca de mais de vinte e
cinto mil documentos estão sendo pesquisados na perspectiva de produção de
catálogos sobre essas fontes.
No que se refere ao acervo fotográfico, podemos dizer que, a partir de
um levantamento preliminar, identificamos, por exemplo, imagens
relacionadas aos inventos e à vida social de Santos Dumont, a partir de
1900, aos primeiros vôos da aerostação no Brasil, realizados a partir de
1910, à criação do primeiro Aero Club Brasileiro, em 1911, à criação das
primeiras escolas de aviação nacionais, bem como fotografias que retratam a
passagem do Graf Zeppelin pelo Rio de Janeiro. Também, há fundos
fotográficos que retratam a Revolução Constitucionalista, de 1932, a
Intentona Comunista, de 1935, e o período de constituição e de participação
da Força Aérea Brasileira na II Grande Guerra Mundial.

CONCLUSÃO

A nossa hipótese para explicar a insuficiência (e, às vezes, ausência)
de tempos de aula destinados à "História Militar" nos cursos da ECEMAR e da
EAOAR, desde o ano de 2000, é a seguinte:
Considerando o "boom" de cursos de especialização (princialmente, de
MBAs[6]), mestrados e doutorados observado no início do século XXI, no
Brasil, os cursos militares (principalmente, os de carreira) foram
considerados sem valor na sociedade, tanto para os próprios militares como
para os civis, uma vez que não eram reconhecidos pelo MEC (no caso dos
cursos de especialização lato sensu) e, muito menos, pela CAPES (no caso
dos cursos stricto sensu).
Os militares que se aposentavam, apesar de terem realizado vários
cursos nas Forças Armadas, não possuíam qualificação (ou melhor, títulos)
para preencherem as vagas de emprego no mercado de trabalho do meio civil.
Também, havia dúvidas sobre o seu valor profissional, uma vez que os
conteúdos dos cursos encontravam-se (no caso da Aeronáutica), em sua
maioria, desatualizados, e não eram produto de pesquisas científicas como
as que eram realizadas no meio acadêmico.
Devido a essa baixa auto-estima, foram realizados convênios com
universidade civis para ministrarem cursos de pós-graduação lato sensu, ou
MBAs, na ECEMAR e na EAOAR. Assim, essas instituições de ensino ficaram
responsáveis pelo planejamento de, praticamente, todo o CPEA, o CCEM e o
CAP. O enfoque desses cursos passou a ser a gestão empresarial aplicada à
administração pública e a palavra de ordem era ensinar "Metodologia
Científica" para que os seus alunos tivessem condições de elaborar uma
monografia, de acordo com os padrões científicos, para ser entregue ao
final dos cursos. Resultados: 1) As matérias relacionadas ao campo militar
sofreram uma grande redução; 2) Todos os trabalhos de pesquisa dos alunos
(monografias e artigos) passaram a ser revertidos em prol dessas
instituições, que os empregavam para ganhar pontos junto à CAPES; mas, 3)
os alunos passaram a receber um certificado que tinha valor no meio civil.
A partir de 2004, quando da implementação do primeiro Curso de
Mestrado em Ciências Aeroespaciais da UNIFA, do qual fui organizadora e
professora, o tema da História Militar (re)começou a revelar-se
imprescindível para a formação dos líderes militares da Aeronáutica, tema
esse que, na época, penso que não era muito abordado no meio acadêmico
civil, como hoje. Assim, verificou-se que havia matérias importantes (além
da História Militar) que não estavam sendo contempladas nos cursos
militares da ECEMAR e da EAOAR, e que não poderiam ser ministradas por
professores civis que não tivessem como objeto de estudo o campo militar.
A partir daí, os cursos passaram a ser planejados para serem
ministrados em parceria: por docentes do meio acadêmico civil e do meio
acadêmico militar.
É importante frisar, que ainda temos muito o que melhorar, no que
tange ao ensino da História Militar, não somente, no que se refere ao
incremento e adequação do seu conteúdo aos diferentes tipos e níveis de
cursos, mas, também, ao incentivo à pesquisa nessa área e ao
aperfeiçoamento da sua metodologia de ensino.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Ensino da Aeronáutica.
EAOAR. Plano de Unidades Didáticas do CAP de 2002.
______. ______. ______. ______. Plano de Unidades Didáticas do CAP de 2003.
______. ______. ______. ______. Plano de Unidades Didáticas do CAP de 2004.
______. ______. ______. ______. Plano de Unidades Didáticas do CAP de 2005.
______. ______. ______. ______. Plano de Unidades Didáticas do CAP de 2006.
______. ______. ______. ______. Plano de Unidades Didáticas do CAP de 2007.
______. ______. ______. ______. Plano de Unidades Didáticas do CAP de 2009.
______. ______. ______. ______. Plano de Unidades Didáticas do CAP de 2010.
______. ______. ______. ______. Plano de Unidades Didáticas do CAP de 2011.
______. ______. ______. ______. Plano de Unidades Didáticas do CAP de 2012.
______. ______. ______. ECEMAR. Plano de Unidades Didáticas do CCEM de
2000.
______. ______. ______. ______. Plano de Unidades Didáticas do CCEM de
2001.
______. ______. ______. ______. Plano de Unidades Didáticas do CCEM de
2002.
______. ______. ______. ______. Plano de Unidades Didáticas do CCEM de
2003.
______. ______. ______. ______. Plano de Unidades Didáticas do CCEM de
2004.
______. ______. ______. ______. Plano de Unidades Didáticas do CCEM de
2005.
______. ______. ______. ______. Plano de Unidades Didáticas do CCEM de
2006.
______. ______. ______. ______. Plano de Unidades Didáticas do CCEM de
2007.
______. ______. ______. ______. Plano de Unidades Didáticas do CCEM de
2008.
______. ______. ______. ______. Plano de Unidades Didáticas do CCEM de
2009.
______. ______. ______. ______. Plano de Unidades Didáticas do CCEM de
2010.
______. ______. ______. ______. Plano de Unidades Didáticas do CCEM de
2011.
______. ______. ______. ______. Plano de Unidades Didáticas do CCEM de
2012.
______. ______. ______. ______. Plano de Unidades Didáticas do CPEA de
2000.
______. ______. ______. ______. Plano de Unidades Didáticas do CPEA de
2001.
______. ______. ______. ______. Plano de Unidades Didáticas do CPEA de
2002.
______. ______. ______. ______. Plano de Unidades Didáticas do CPEA de
2003.
______. ______. ______. ______. Plano de Unidades Didáticas do CPEA de
2004.
______. ______. ______. ______. Plano de Unidades Didáticas do CPEA de
2005.
______. ______. ______. ______. Plano de Unidades Didáticas do CPEA de
2006.
______. ______. ______. ______. Plano de Unidades Didáticas do CPEA de
2007.
______. ______. ______. ______. Plano de Unidades Didáticas do CPEA de
2008.
______. ______. ______. ______. Plano de Unidades Didáticas do CPEA de
2009.
______. ______. ______. ______. Plano de Unidades Didáticas do CPEA de
2010.
______. ______. ______. ______. Plano de Unidades Didáticas do CPEA de
2011.
______. ______. ______. ______. Plano de Unidades Didáticas do CPEA de
2012.
BRASIL. Comando da Aeronáutica. Portaria UNIFA nº 127/CME, de 29 de
dezembro de 2010.
Coordenadoria de Pós-Graduação da Universidade da Força Aérea. Programa de
Pós-Graduação. Área de Concentração. In:
www.unifa.aer.mil.br/posgrad/index. Acesso em: 10 de junho de 2012.
______. ______. Corpo Docente. In: www.unifa.aer.mil.br/posgrad/index.
Acesso em: 10 de junho de 2012.
______. ______. Disciplinas. In: www.unifa.aer.mil.br/posgrad/index. Acesso
em: 10 de junho de 2012.

-----------------------
[1] Chefe do Centro de Memória do Ensino Militar (CME), localizado na
Universidade da Força Aérea (UNIFA).
[2] Acreditamos que esse fato, bem como os que estão sendo mencionados
neste texto, tenham causado sérios prejuízos à formação de Coronéis e
Oficiais Generais para a FAB.
[3] Não encontramos informações sobre os currículos dos cursos, referentes
aos anos de 2000 e 2001.
[4] Grupo de pesquisa do CME, denominado "Núcleo Interdisciplinar de
Estudos e Pesquisas em História da Educação Militar", criado em 2011.
[5] Grupo de pesquisa do LIEPHEI, denominado "Núcleo Interdisciplinar de
Estudos e Pesquisas em História da Educação e Infância".
[6] Os *+-.IJKrstÉÊÙÚ" &'yƒ¥¦Êæç
ëÓëÓëÓ´¦'¦ v v v hZHZhvZh#h.[7]6hÂ{(6?CJOJ[8]QJ[9]^J[10]aJhÂ{(CJOJ[11]QJ[12]
^J[13]aJhgIgCJOJ[14]QJ[15]^J[16]aJhZ/ÛCJOJ[17]QJ[18]^J[19]aJhƒ@JCJOJ[20]QJ[21]
^J[22]aJ'jhÁ"?0JCJOJ[23]QJ[24]U^J[25]aJhó CJOJ[26]QJ[27]^J[28]aJh-
CJOJ[29]QJ[30]^JMaster Business Administration (MBA), inicialmente,
confundidos com cursos de mestrado devido à palavra inglesa "master", nada
mais eram/são que cursos de pós-graduação lato sensu ou de especialização.
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