O EntreLACE de Professores e Coordenador Pedagógico na Reunião Pedagógica – Por uma Argumentação Crítico-Colaborativa

June 6, 2017 | Autor: Iago Broxado | Categoria: Argumentação, Coordenação, Formação De Coordenadores Pedagógicos
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O EntreLACE de Professores e Coordenador Pedagógico na Reunião Pedagógica – Por uma Argumentação Crítico-Colaborativa BROXADO, Iago (Mestrando PPG-LETRAS UFPE/LIGUE) ARRUDA, Jéssica (Mestrando PPG-LETRAS UFPE/LIGUE) UEHARA, Simone (Mestrando PPG-LETRAS UFPE/LIGUE)

Introdução:

Discussão dos dados coletados:

• Analisar a transformação das práticas críticocolaborativas do coordenador pedagógico (CP) que resultam na expansão da visão crítica do CP sobre seu próprio trabalho.

1ª Reunião. Tema: A padronização do material didático. • Na 1ª reunião o CP se mostra, inicialmente, um impositor; • Professores mostram-se capazes de argumentar e compartilhar experiências próprias; • Ocorre uma mudança temática do que a reunião e, • Inicia-se o processo transformativo do CP, que passa a refletir de forma mais crítica sobre sua função. • A argumentação possui algumas características de debate.

• Traçar o papel de professores de um curso de língua inglesa para mobilidade estudantil no desenvolvimento crítico-colaborativo (DAMIANOVIC, 2011, 2012; LIBERALI, 2013; MATEUS, 2013; MAGALHÃES, 2012) de um CP em formação (BRUNO & CHRISTOV, 2001; CHRISTOV, 2001; ORSOLON, 2001, DOMINGUES, 2014). • A pergunta: O uso do diálogo argumentativo entre professores e CP contribui para a formação do CP? Se sim, como? Se não, por que?

2ª Reunião. Tema: Adequação do cronograma de aulas – Semana de aulas intensivas. • O CP traz a “solução” para o tópico já na abertura da discussão; • É percebida a necessidade de elaborar outros pontos relevantes para a tomada de decisão em conjunto com os professores, abrindo espaço para que os mesmos possam argumentar e compartilhar conhecimentos a respeito do tema; • A argumentação possui traços de discussão e de diálogo.

Metodologia: • A Teoria da Atividade Sócio-Histórico-Cultural (TASHC) e a pesquisa de tipologia etnográfica e de cunho crítico (LIBERALI & LIBERALI, 2011). • A análise das categorias enunciativas, discursivas e linguísticas da argumentação dos participantes (LIBERALI, 2013) com o intuito de descobrir se a argumentação é crítico-colaborativa ou não. • Os participantes focais foram os 10 professores de um curso de línguas para mobilidade internacional. • O locus da pesquisa: 03 reuniões pedagógicas (excertos de 10 minutos), que foram registradas em áudio.

3ª Reunião. Tema: Adequação do cronograma de aulas. • O CP e os professores demonstram participar e colaborar nas tomadas de decisão de modo mais estreito e a argumentação se dá de forma mais crítico-colaborativa; • A discussão a respeito do tema se desenvolve, atingindo novos tópicos com mais fluidez, e • A argumentação possui mais características de diálogo.

Resultados: • Contribuir para o processo de auto-análise e reflexão dos participantes, de modo a estimular o desenvolvimento da argumentação críticocolaborativa entre os mesmos, dentro dos propósitos da TASHC; • Promover o desenvolvimento de habilidades argumentativas que levem em consideração a argumentação dos outros participantes, de forma expansiva e coerente; • Colaborar com outros CPs através da pesquisa, salientando a importância de se pensar em seu papel social e, • Levantar reflexões sobre a formação desse profissional, assim como sua relevância para as instituições de ensino.

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