O espaço religioso, a construção humana do espaço sagrado.

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O espaço religioso, a construção humana do espaço sagrado.

Ismayr Sérgio Cláudio[1].



Resumo

O espaço físico é, para o ser humano, um espaço apropriado, organizado
e habitado conforme seus desejos e interesses. Desejos e interesses que
acabam por transformar aquele espaço em objeto com o qual, ou através
do qual, se encontra o significado e o significante propostos. Dessa
forma, como se pode inferir, esses desejos e interesses não se colocam
apenas em termos subjetivos "em razão do fato de que o mesmo objeto que
existe 'lá fora' é visto a partir de duas posturas ou pontos de vista
diferentes. Mais do que isso, como diria Hegel, sujeito e objeto são
inerentemente 'mediados', de modo que uma mudança 'epistemológica' do
ponto de vista do sujeito sempre reflete a mudança 'ontológica' do
próprio objeto" (Zizek: 2012, pág. 32). É nessa perspectiva que o
intelectual esloveno Slavoj Zizek indica o termo "paralaxe" por ele
definido como "o deslocamento aparente de um objeto (mudança de sua
posição em relação ao fundo) causado pela mudança do ponto de
observação que permite nova linha de visão" (Zizek: 2012, pág.32). Se,
conforme argumenta Zizek ao visitar o pensamento hegeliano, sujeito e
objeto são inerentemente mediados a ponto de, em razão dessa mediação
ocorrem as mudanças ontológicas e epistemológica, podemos também
considerar os modos pelos quais se dão as relações entre sujeito e
objeto no espaço físico religioso. Devemos nos perguntar acerca do
mecanismo individual e coletivo humano capaz de incorporar significante
e significado sagrado ao espaço físico natural ou construído que se
transforma em espaço ou objeto sagrado. Outro aspecto importante nessa
empreitada será o de elucidar o fato ou o fenômeno ocorrido, aquele
originário ou fundante, capaz de alterar o ambiente outrora comum em
ambiente sagrado. Identificar seus sujeitos e as razões pelas quais se
deu o aparente deslocamento do objeto de seu lugar comum para lugar
sagrado. Posteriormente, analisar a relação do sujeito humano com
aquele espaço sagrado na perspectiva da cultura e da vivência da fé a
partir do conceito de "hábitus" proposto por BOURDIEU. Por fim,
concluindo a comunicação, discutir o conceito de espaço público e
privado tendo como foco a relação subjetiva (experiência religiosa) e
objetiva (rituais religiosos) do sujeito com aquele espaço físico
transformado em espaço sagrado. Então disse Deus: "Não se aproxime.
Tire as sandálias dos pés, pois o lugar em que você está é terra
santa". Ex 3:5



1. A construção humana do espaço físico.



Entre os legados incorporados à sociedade ocidental pela cultura
moderna destaca-se um novo conceito de espaço e de tempo, mediante a
velocidade de locomoção, o rápido bombardeio de mensagens e imagens (que
instituíram um novo tipo de espaço a ser ocupado e organizado pelo ser
humano, o virtual), o avanço das ciências e tecnologias, o crescimento da
produtividade a partir dos novos modos de produção e a exacerbação do
consumo. Tudo isso contribui para tornar a vida mais complexa, existente em
um tempo mais veloz, gerando uma sensação de que tudo é provisório. Tal
sentimento de provisoriedade perpassa todas as relações, e no que interessa-
nos nesse artigo, na relação humana com o espaço no qual coabita e constrói
seus significantes e significados. Ainda que, nesse contexto de
provisoriedade da vida humana, talvez, o espaço e o tempo estejam entre as
poucas certezas e referenciais mais duráveis, ainda que também mudem e se
orientem pelo pragmático e pelo útil.
Considerando esse contexto de provisoriedade que a modernidade nos
lançou, propomo-nos a pensar a construção do espaço humano, físico, privado
ou público, bem como os significantes e significados inerentes a essa
construção. Entre outras questões, perguntamo-nos sobre o modo pelo qual se
dá a construção humana do espaço físico, para podermos compreender o que é
o espaço físico para o ser humano. E, posteriormente, identificar em qual
momento o espaço físico deixa de ser objeto da natureza para se converter
em construção humana.
Sabemos que o espaço físico é, para o ser humano, um espaço
conquistado, apropriado, organizado, carregado de sentidos e
intencionalidades, habitado conforme seus desejos e interesses. Desejos e
interesses que acabam por transformar aquele espaço em objeto com o qual,
ou através do qual, se encontra o significado e o significante propostos,
convertendo-se em extensão de seu ser individual ou coletivo, conforme
afirmação do filósofo alemão Martin Heidegger[i]: "A expressão 'sou' se
conecta a 'junto'; eu sou diz por sua vez: eu moro, me detenho junto ... ao
mundo, como alguma coisa que, deste ou daquele modo, me é familiar ... 'eu
sou' significa morar junto a ..." (Heidegger, M. Ser e tempo). Dessa forma,
como se pode inferir, esses desejos e interesses não se colocam apenas em
termos subjetivos "em razão do fato de que o mesmo objeto que existe 'lá
fora' é visto a partir de duas posturas ou pontos de vista diferentes. Mais
do que isso, como nos ensinou Hegel, filósofo alemão, sujeito e objeto são
inerentemente 'mediados', de modo que uma mudança 'epistemológica' do ponto
de vista do sujeito sempre reflete a mudança 'ontológica' do próprio
objeto[ii]" (Zizek: 2012, pág. 32).
Para Zizek, o espaço físico, enquanto objeto que se apresenta
'passivo' e se coloca como questionamento ao sujeito, despertando-lhe sua
dimensão fundamental de "sujeitar-se ao inevitável, comove, incomoda,
perturba, traumatiza" (Zizek: 2012, pág. 31), se impõe como aquilo que
objeta, aquilo que perturba o funcionamento das coisas. E, nessa relação de
sujeito e objeto ocorre uma ação que se inverte, em lugar do "sujeito ativo
que age sobre o objeto passivo, o sujeito é definido pela passividade
fundamental e é do objeto que vem o movimento – é ele que incomoda"
enquanto objeto paraláctico.
É nessa perspectiva que o intelectual esloveno Slavoj Zizek indica o
termo "paralaxe" por ele definido como "o deslocamento aparente de um
objeto (mudança de sua posição em relação ao fundo) causado pela mudança do
ponto de observação que permite nova linha de visão" (Zizek: 2012, pág.32).
Se, conforme argumenta Zizek ao visitar o pensamento hegeliano, sujeito e
objeto são inerentemente mediados a ponto de, em razão dessa mediação,
ocorrerem as mudanças ontológicas e epistemológica, podemos também
considerar os modos pelos quais se dão as relações entre sujeito e objeto
no espaço físico religioso.
Também na afirmação de Jacques Lacan, "a imagem está no meu olho, mas
eu, eu também estou na imagem[iii]", se evidencia a estreita relação
existente entre o sujeito e o objeto, o 'sou' se conectando a 'junto'
conforme pensamento heideggeliano. E, nesse fenômeno dual, no qual
participam sujeito e objeto, sujeito que se coloca com todas as suas
dimensões, capacidades, vivências e conhecimentos que o lança ao objeto e
nele se faz morada, imprimindo-lhe sentidos e significados, se fazendo
enquanto ser de existência naquele espaço físico que se constituiu sua
morada, residência de suas intencionalidades, valores e crenças.

2. A construção humana do espaço sagrado.

Conforme demonstrado anteriormente, o espaço físico se apresenta como
objeto complexo e, por esta razão, sua análise e compreensão demandam
diferentes olhares e diversos conhecimentos. Afinal, não há análises
simples para fenômenos complexos.
Entre os espaços físicos construídos pelos seres humanos e sobre os
quais ele imprime suas intencionalidades e desejos, entre estes, o de
transcendência aos limites e possibilidades que o mundo físico lhe
oportuniza, estão os espaços sagrados.
Presente em todos os povos, em todas as culturas e em todos os tempos
da história da humanidade, o fenômeno religioso foi vivenciado pessoal e
coletivamente, individual e institucionalmente. Essa vivencia se deu
através de rituais, textos, objetos e espaços físicos que incorporaram
significantes e significados sobrenaturais, em geral, em razão de um
acontecimento extraordinário do ponto de vista dos fatos e dos fenômenos
humanos. Por isso, ao estudar a construção humana do espaço sagrado devemos
considerar os mecanismos individual e/ou coletivo que deram sentido e
incorporaram dimensões sagradas àquele espaço físico natural ou construído,
transformado em espaço e/ou objeto sagrado. Outro aspecto importante nessa
empreitada é o de elucidar o fato ou o fenômeno ocorrido, aquele originário
ou fundante, capaz de alterar o ambiente outrora comum em ambiente sagrado.
Importante também identificar seus sujeitos e as razões pelas quais se deu
o deslocamento do espaço/objeto de seu lugar comum para lugar sagrado.
A seguir apresentaremos dois exemplos de lugares sagrados para os
católicos no Brasil, verificando em sua história, o momento fundante de sua
transformação de lugar comum em espaço sagrado:


a) A construção do Cristo Redentor – Corcovado, Rio de Janeiro – RJ:


Conforme a história narrada pelo jornal Testemunho da Fé, de 9 a 15 de
Outubro de 2011, da Arquidiocese de São Sebastião, do Rio de Janeiro, foi o
missionário Lazarista francês, Padre Pedro Maria Boss quem idealizou o
monumento ao Cristo do Corcovado em 1903. Mas foi somente no ano de 1921
que a ideia de construir a estátua monumental em homenagem ao Cristo
Redentor, com a finalidade de se tornar um marco cristão da comemoração do
1º Centenário da Independência do Brasil se começou a ganhar forma.
Do pátio do Colégio São Vicente de Paulo, ao olhar para o morro do
Corcovado, escreveu o Padre Pedro Maria Boss em seu livro "Imitação de
Cristo":


"O Corcovado!...
Lá se ergue o gigante de pedra, alcantilado, altaneiro e
triste, como interrogando o horizonte imenso – Quando
virá?
Há tantos séculos espero! Sim, aqui está o Pedestal
único no mundo.
Quando vem a estátua, como eu, colossal imagem de Quem
me fez? ...
(...) Acorda depressa, levanta naquele cume sublime a
imagem de Jesus Salvador.
- Lá vai o meu humilde brado, Deus proporcione eco por
todo o Brasil. (...) Nem todos por causas diversas lerão
o livro; ao passo que em todas as línguas e linguagens,
a imagem dirá ao grande e ao pequeno, ao sábio e ao
analfabeto, a todos:
Ego sua via, veritas, et vita.
Eu sou o caminho, a verdade e a vida.
Venite ad me omnes.
Vinde todos a mim[iv]".


Como se lê acima, de uma oração/reflexão em momento de oração
individual, motivado pela prática de sua fé, o sonho do Padre Boss se
efetiva anos depois e se torna um local sagrado para os católicos, além de
local turístico mundialmente conhecido.
b) A imagem de Nossa Senhora de Nazaré – Belém do Pará:

Diferente do exemplo anterior, a história da aparição da Imagem de
Nossa Senhora de Nazaré em Belém do Pará, por volta de 1700, se apresenta
envolta de fatos extraordinários, entre os quais a narrativa de que é a
própria Virgem de Nazaré quem escolhe o local, o espaço físico onde ela
deseja ficar, conforme texto abaixo:
"Por volta de 1700, reza a tradição, caminhava nas matas
da então tortuosa estrada do Utinga, hoje Avenida
Nazaré, em Belém do Pará, um caboclo agricultor e
caçador chamado Plácido José dos Santos. Levado pela
sede, acabou descobrindo entre pedras cobertas de
trepadeiras, às margens do igarapé Murutucu (localizado
atrás da atual Basílica de Nazaré), uma espécie de nicho
natural com uma pequena imagem da Virgem de Nazaré (a
imagem, hoje tida como a original, tem 38,5 centímetros
de altura). Plácido levou-a para casa e, no dia
seguinte, ao acordar, viu que havia desaparecido.
Assustado, correu até o local onde a encontrara e
percebeu que a imagem havia "voltado" para o mesmo
lugar. O fenômeno repetiu-se várias vezes, até que o
governador da época (a lenda não esclarece o seu nome)
mandou que a imagem fosse levada para a capela do
Palácio do Governo, onde ficou guardada pelos soldados,
que passaram a noite em vigília, para impedir que alguém
ali penetrasse ou de lá saísse. Mas, no dia seguinte, a
santa foi de novo encontrada às margens do igarapé, no
mesmo lugar para onde sempre retornava, com gotas de
orvalho e carrapichos presos a seu manto, numa "prova"
da longa caminhada através da estrada: a santa "viva"
novamente se locomovera por seus próprios meios. Para
atender aos desejos da santa, Plácido resolveu então
construir uma pequena ermida para abrigar a imagem. A
notícia do "milagre" espalhou-se rapidamente, atraindo
para a palhoça do caboclo os lenhadores seus vizinhos e
os habitantes da cidade que, de curiosos, passaram a
engrossar as fileiras dos devotos da santa milagrosa. A
cada ano aumentava o número dos que iam até a cabana do
caboclo a fim de ofertarem ex-votos – objetos de cera
representando membros do corpo humano, muletas ou
retratos, forma utilizada pelos fiéis para demonstrar o
reconhecimento por graças alcançadas – aos pés do
altar[v]".


Como se verifica no texto acima, um fato extraordinário determinou a
construção da ermida e, posteriormente da atual Igreja de Nossa Senhora de
Nazaré, além de constituir a devoção à Santa, que hoje é uma das maiores
manifestações de fé, seja em número de fiéis, seja em números de eventos
oficiais e complementares.


3. Sujeito humano e espaço sagrado na perspectiva da cultura e da
vivência da fé a partir do conceito de "hábitus" proposto por
BOURDIEU:
Ainda que de forma pontual, nos propomos a abordar a relação do
sujeito humano com aquele espaço sagrado na perspectiva da cultura e da
vivência da fé a partir do conceito de "hábitus" proposto por BOURDIEU.
Segundo este conceito formulado por Pierre Bourdieu, o processo de
construção dos habitus[vi] individuais são mediados pela coexistência de
distintas instâncias produtoras de valores culturais e referências
identitárias. Estas instâncias socializadoras hoje são a família, a escola,
a Igreja e a mídia que coexistem numa intensa relação de interdependência
(BOURDIEU, 2003: pág. 64). Santo Tomás de Aquino, em seu Comentário ao
Livro V da Ética a Nicómaco (Obra de Aristóteles) já havia traduzido o
termo grego hexis para o latim habitus.
Estas instâncias socializadoras, em especial a família e a Igreja,
sempre tiveram importante papel na formação para a prática de fé e em
oportunizar as primeiras experiências religiosas aos seus sujeitos, o que
contribuiu para a constituição de valores culturais e referências
identitárias desses sujeitos e, consequentemente, de seus habitus
individuais.
Compreender o modo pelo qual se deu a constituição desses habitus, a
partir das experiências religiosas desses sujeitos, se faz importante para
se verificar a constituição da religiosidade da imensa maioria do povo
brasileiro e de como foram elaborados e incutidos seus valores e seu
constitutivo sociocultural e religioso a partir da engenharia de ocupação
do território brasileiro pela metrópole portuguesa, sob o regime do
Padroado.

4. Considerações finais:

Por fim, concluindo este trabalho, abordaremos o conceito de espaço
público e privado tendo como foco a relação subjetiva (experiência
religiosa) e objetiva (rituais religiosos) do sujeito com aquele espaço
físico transformado em espaço sagrado.
Um belíssimo exemplo que o primeiro Testamento da Bíblia Sagrada nos
legou é aquele importante acontecimento na vida de Moisés que, ao
apascentar o rebanho de Jetro no monte Horebe – o monte de Deus - se vê
diante do anjo do Senhor, em uma chama de fogo do meio de uma sarça que
ardia no fogo, mas não se consumia. E ao tentar se virar para ver aquele
fenômeno extraordinário, ouve a voz de Deus vinda do meio da sarça: "Não se
aproxime. Tire as sandálias dos pés, pois o lugar em que você está é terra
santa" (Ex. 3:5).
Entre as principais características e finalidades do espaço público
está a sua natureza de ser comum, espaço de todos, bem de todos. Esse
direito de uso do bem comum, do espaço público, se evidencia mais nos
espaços urbanos, nas cidades, cujo território se constitui em lugar de
convivência e encontro entre diferentes pessoas, grupos e comunidades. Por
sua vez, esta característica faz com que aquele espaço público se converta
em locus de atividades coletivas, de inter-relações daquelas pessoas e
grupos, tornando-se espaço sociocultural e político na sociedade urbana
cada vez mais plural e complexa.
Nesse sentido, o espaço público se define relacional, oportunizando o
desenvolvimento de diferentes dimensões do constitutivo ético humano, entre
os quais o 'ser para o outro', 'o ser de encontro', 'nós de relações',
dimensão de alteridade.
Se o espaço público pode oportunizar o desenvolvimento de uma cultura
plural, agregadora, solidária e ética, ele se apresenta disponível à
expressão da fé, do diálogo inter-religioso, da partilha dos valores
expressos nas vivências das mais diversas formas de expressão da fé e da
prática religiosa, que se dão por meio de cantos, danças e ritos praticados
em espaços públicos e privados.
Seja em espaços públicos com finalidades diversas (uma praça central
da cidade), ou em espaço público com finalidade específica (uma basílica ou
santuário), a importante dimensão da vida humana, expressa através da
vivência pública de sua fé, transforma o espaço público em espaço sagrado,
lança, de dentro (subjetividade) para fora (objeto, espaço público) sua
experiência com o sagrado, constituindo-a em dimensão e expressão coletiva,
pública.
É quando o espaço público enquanto 'objeto' que questiona o 'sujeito',
mediados pela experiência de fé, se converte em outro locus, espaço
sagrado, natural ou construído, elevado à condição de espaço outro, que
oportuniza a transcendência humana.


Bibliografia

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[1] Mestre em Administração Pública – Gestão de Políticas Sociais (FJP-MG);
Especialização em Teologia, Projetos Culturais em ênfase Pastoral da
Cultura (PUCMINAS-BH); Graduação em Filosofia (PUCMINAS-BH); Graduando em
Teologia (UCDB-MS). Contato: [email protected].


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[i] Heidegger, M. Ser e tempo. Rio de Janeiro: Editora Vozes, .

[ii] Zizek, Slavoj. A visão em paralaxe. Tradução de Maria Beatriz de
Medina. São Paulo: Boitempo, 2012.

[iii] Jacques, Lacan. The Four Fundamental Concepts of Psycho-analysis
(Nova York, Norton, 1979), p. 63 (ed. Bras.: O seminário, livro 11: os
quarto conceitos fundamentais da psicanálise, 2 ed., Rio de Janeiro, Jorge
Zahar, 1985), APUD Zizek, Slavoj. A visão em paralaxe. Tradução de Maria
Beatriz de Medina. São Paulo: Boitempo, 2008.

[iv] Site: http://www.riodejaneiroaqui.com/portugues/cristo-redentor-fatos-
1.html (consultado no dia 07/07/2015).

[v] Site:
http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/PatImDos_Cirio_m.pdf
(consultado no dia 07/07/2-15).

[vi] BOURDIEU, Pierre. A Dominação Masculina. Rio de Janeiro: Editora
Bertrand Brasil, 2003.
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