O estudo da Antiguidade e suas particularidades no Brasil 08/03/2010 Unicamp

HH 185 História Antiga 2010 08 de março de 2010 O estudo da Antiguidade e suas particularidades no Brasil Pedro Paulo A Funari1 Ementa A aula apresenta um panorama da História dos estudos sobre a Antiguidade. Após breves acenos às origens desses estudos, volta-se para os dois aspectos desses estudos: como campo de investigação especializado e sua relevância para a formação geral do historiador e do cidadão. Este segundo aspecto consiste no cerne da disciplina, pois ela adquire sentido como formadora. Mencionam-se estudiosos da Antiguidade que se mostraram fundamentais para o conhecimento da sociedade e da história, como Karl Marx, Max Weber, Moses Finley, Jean-Pierre Vernant e Pierre Vidal-Naquet. Em seguida, situa-se o estudo da Antiguidade no Brasil, na perspectiva dessa dicotomia entre pesquisa científica e seu papel na formação do historiador, do intelectual e do cidadão.

Tópicos  Introdução  O Estudo da Antiguidade e sua trajetória  Especialização e formação intelectual, dois aspectos do estudo da Antiguidade

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Professor Titular de História Antiga e Coordenador do Núcleo de Estudos Estratéticos (NEE), Unicamp.

 A relevância dos estudos da Antiguidade para a formação do historiador  O estudo da Antiguidade no Brasil: trajetória inicial  O estudo da Antiguidade no Brasil: os anos recentes  As especificidades da Unicamp  Conclusão

Bibliografia Relativa aos primeiros minutos da aula: Funari, P.P.A. Antiguidade Clássica, a História e a cultura a partir dos documentos. Campinas, Ed. Unicamp, 2003, 2ª. Ed. Disponível on-line: Carvalho, Margarida Maria de and Funari, Pedro Paulo A. Os avanços da História Antiga no Brasil: algumas ponderações. História, 2007, vol.26, no.1, p.14-19. ISSN 0101-9074.

Disponível

on-line

em:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010190742007000100002&lng=en&nrm=iso.

Dos professores da disciplina: Garraffoni, Renata, Funari, Pedro Paulo A., Pinto, Renato, O estudo da Antiguidade no Brasil: as contribuições das discussões teóricas recentes, O Imperialismo Romano: novas

perspectivas

a

partir

da

Bretanha,

Richard

Hingley,

São

Paulo,

Annablume/Capes, 2009, no prelo (capítulo acessível, por meio dos monitores da disciplina).

Autores citados Marx, K. Über die Differenz der Demokritischen und Epikureischen Naturphilosophie. Tese de doutoramento de 1841, disponível em traduções em inglês e castelhano. Sobre o tema, disponível on-line: Denis Collin, Epicuro e a formação do pensamento de Karl Marx, Politeia, 6, 2006, 15-27, http://www.uesb.br/politeia/v6/ensaio01.pdf.

Weber, M. Die römische Agrargeschichte in ihrer Bedeutung für das Staats- und Privatrecht, 1891, disponível em traduções em inglês e castelhano. Finley, M. Escravidão Antiga, Ideologia Moderna. Rio de Janeiro, Zahar, 1991, tradução de Norberto Luiz Guarinello. Finley, Democracia antiga e moderna. Rio de Janeiro, Graal, 1988. Vernant, J.P. Mito e Pensamento entre os gregos. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1990. Vidal-Naquet, P. Los judíos y la memoria. Buenos Aires, Fondo de Cultura Económica, 1996.