O genérico, de Marx a Badiou

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o genérico

de Marx a Badiou

Gabriel Tupinambá pós-doutorando no programa de pós-graduação em História Social da Cultura

1. Trajetória de um problema 2. Projeto de investigação 3. Tema da apresentação 4. O genérico, até Marx 5. O genérico, após Marx 6. O genérico, em Badiou 7. Conclusão

1. Trajetória de um problema

graduação (Belas Artes) 2009

1.

em que sentido a suspensão do valor de uso de uma obra contribui para o seu valor de troca?

Sublimation, fetishism, symptom: from the work of art towards an art that works

graduação (Belas Artes) 2009

1.

mestrado (Filosofia) 2011

em que sentido a suspensão do valor de uso de uma obra contribui para o seu valor de troca?

quais os pressupostos que permitem que tanto o marxismo quanto a psicanálise equacionem ‘totalidade’ e ‘totalitarismo’?

Sublimation, fetishism, symptom: from the work of art towards an art that works

From ‘Sapere Aude’ to ‘Scilicet’: the Zizekian formulation of a problem

graduação (Belas Artes) 2009

1.

mestrado (Filosofia) 2011

doutorado (Filosofia) 2014

em que sentido a suspensão do valor de uso de uma obra contribui para o seu valor de troca?

quais os pressupostos que permitem que tanto o marxismo quanto a psicanálise equacionem ‘totalidade’ e ‘totalitarismo’?

como pensar de maneira ambivalente o excesso de consistência das instituições sobre aqueles que essas organizam?

Sublimation, fetishism, symptom: from the work of art towards an art that works

From ‘Sapere Aude’ to ‘Scilicet’: the Zizekian formulation of a problem

Social forms in dialectical materialism: exercises in political and psychoanalytic thinking

graduação (Belas Artes) 2009

1.

mestrado (Filosofia) 2011

doutorado (Filosofia) 2014

pós-doutorado (História) 2016

em que sentido a suspensão do valor de uso de uma obra contribui para o seu valor de troca?

quais os pressupostos que permitem que tanto o marxismo quanto a psicanálise equacionem ‘totalidade’ e ‘totalitarismo’?

como pensar de maneira ambivalente o excesso de consistência das instituições sobre aqueles que essas organizam?

o que seria um conceito de trabalho suficientemente amplo para abarcar a produção de indeterminação?

Sublimation, fetishism, symptom: from the work of art towards an art that works

From ‘Sapere Aude’ to ‘Scilicet’: the Zizekian formulation of a problem

Social forms in dialectical materialism: exercises in political and psychoanalytic thinking

Ideias, sem ideal: trabalho e genericidade na forma estética, a partir de Alain Badiou

graduação (Belas Artes) 2009

VALOR

SUBLIMAÇÃO

em que sentido a suspensão do valor de uso de uma obra contribui para o seu valor de troca?

Sublimation, fetishism, symptom: from the work of art towards an art that works NOVIDADE

TOTALITARISMO

1.

mestrado (Filosofia) 2011 TOTALIDADE

doutorado (Filosofia) 2014

FORMA SOCIAL

quais os pressupostos que permitem que tanto o marxismo quanto a psicanálise equacionem ‘totalidade’ e ‘totalitarismo’?

IMAGINÁRIO

como pensar de maneira ambivalente o excesso de consistência das instituições sobre aqueles que essas organizam?

INCONSCIENTE INSTITUCIONAL

From ‘Sapere Aude’ to ‘Scilicet’: the Zizekian formulation of a problem

Social forms in dialectical materialism: exercises in political and psychoanalytic thinking

ABSTRAÇÃO REAL

pós-doutorado (História) 2016

o que seria um conceito de trabalho suficientemente amplo para abarcar a produção de indeterminação?

Ideias, sem ideal: trabalho e genericidade na forma estética, a partir de Alain Badiou

graduação (Belas Artes) 2009

VALOR

SUBLIMAÇÃO

em que sentido a suspensão do valor de uso de uma obra contribui para o seu valor de troca?

Sublimation, fetishism, symptom: from the work of art towards an art that works NOVIDADE

TOTALITARISMO

1.

mestrado (Filosofia) 2011 TOTALIDADE

doutorado (Filosofia) 2014

FORMA SOCIAL

quais os pressupostos que permitem que tanto o marxismo quanto a psicanálise equacionem ‘totalidade’ e ‘totalitarismo’?

IMAGINÁRIO

como pensar de maneira ambivalente o excesso de consistência das instituições sobre aqueles que essas organizam?

INCONSCIENTE INSTITUCIONAL

From ‘Sapere Aude’ to ‘Scilicet’: the Zizekian formulation of a problem

Social forms in dialectical materialism: exercises in political and psychoanalytic thinking

ABSTRAÇÃO REAL

pós-doutorado (História) 2016

o que seria um conceito de trabalho suficientemente amplo para abarcar a produção de indeterminação?

PROJETO DE INVESTIGAÇÃO

Ideias, sem ideal: trabalho e genericidade na forma estética, a partir de Alain Badiou

2. Projeto de investigação

2.

o que seria um conceito de trabalho suficientemente amplo para abarcar a produção de indeterminação?

re c o n s t r u ç ã o d a t e o r i a trabalho em Marx, tanto ponto de vista da crítica economia política quanto subjetividade militante

2.

o que seria um conceito de trabalho suficientemente amplo para abarcar a produção de indeterminação?

do do da da

re c o n s t r u ç ã o d a t e o r i a trabalho em Marx, tanto ponto de vista da crítica economia política quanto subjetividade militante

2.

o que seria um conceito de trabalho suficientemente amplo para abarcar a produção de indeterminação?

análise do uso do paradigma artístico como um modelo suplementar à política e ao trabalho no século vinte

do do da da

re c o n s t r u ç ã o d a t e o r i a trabalho em Marx, tanto ponto de vista da crítica economia política quanto subjetividade militante

2.

o que seria um conceito de trabalho suficientemente amplo para abarcar a produção de indeterminação? elaboração de uma teoria capaz de abarcar uma ontologia histórica do trabalho e um pensamento da especificidade da política e da arte

análise do uso do paradigma artístico como um modelo suplementar à política e ao trabalho no século vinte

do do da da

Ideias, sem ideal re c o n s t r u ç ã o d a t e o r i a trabalho em Marx, tanto ponto trabalho de vista e genericidade da crítica economia política quanto subjetividade militante

2.

o que seria um conceito de trabalho suficientemente amplo para abarcar a produção de indeterminação? elaboração de uma teoria capaz de abarcar uma o n t o l o Alain g i a hBadiou istórica do trabalho e um pensamento da especificidade da política e da arte

análise do uso do paradigma artístico como um modelo forma estética suplementar à política e ao trabalho no século vinte a partir de

na

do do da da

Ideias, sem ideal

O GENÉRICO re c o n s t r u ç ã o d a t e o r i a trabalho em Marx, tanto ponto trabalho de vista e genericidade da crítica economia política quanto subjetividade militante

2.

o que seria um conceito de trabalho suficientemente amplo para abarcar a produção de indeterminação? elaboração de uma teoria capaz de abarcar uma o n t o l o Alain g i a hBadiou istórica do trabalho e um pensamento da especificidade da política e da arte

análise do uso do paradigma artístico como um modelo forma estética suplementar à política e ao trabalho no século vinte a partir de

na

do do da da

3. Tema da apresentação

3.

por que o genérico?

(A) Primeiro termo utilizado por Marx, na Crítica à Filosofia do Direito de Hegel, e nos Manuscritos Econômico-Filosóficos, para nomear uma dimensão do trabalho que não fosse redutível ao trabalho sob o modo de produção capitalista

3.

por que o genérico?

3.

por que o genérico?

(A) Primeiro termo utilizado por Marx, na Crítica à F i l o s o fi a d o D i re i t o d e H e g e l , e n o s Manuscritos Econômico-Filosóficos, para nomear uma dimensão do trabalho que não fosse redutível ao trabalho sob o modo de produção capitalista

“O poder legislativo é, aqui, representativo no sentido em que toda função é representativa: o sapateiro, por exemplo, é meu representante na medida em que satisfaz uma necessidade social, assim como toda atividade social determinada, enquanto atividade genérica, representa simplesmente o gênero, isto é, uma determinação de minha própria essência, assim como todo homem é representante de outro homem. Ele é, aqui, representante não por meio de uma outra coisa, que ele representa, mas por aquilo que ele é e faz.” (2005 [1843], p.133-134)

“O homem é um ser genérico, não somente quando prática e teoricamente faz do gênero, tanto do seu próprio quanto do restante das coisas, o seu objeto, mas também - e isto é somente uma outra expressão da mesma coisa - quando se relaciona consigo mesmo como [com] o gênero vivo, presente, quando se relaciona consigo mesmo como [com] um ser universal, e por isso livre” (2004 [1844], p. 83-84]

3.

por que o genérico? (B) O conceito de genérico tem uma tradição que remonta à origem da teoria moderna da atividade política: Rousseau, Hegel, Feuerbach, etc

“Há muitas vezes grande diferença entre a vontade de todos e a vontade geral: esta olha somente o interesse comum, a outra o interesse privado, e outra coisa não é senão a soma de vontades particulares; mas tirai dessas mesmas vontades as que em menor ou maior grau reciprocamente se destroem, e resta como soma das diferenças a vontade geral” (2001, [1762], p.41)

3.

por que o genérico?

“A diferença entre o simplesmente comum e o verdadeiramente universal encontra-se expressa de uma maneira pertinente no bem-conhecido “Contrato Social” de Rousseau. Ali se diz que as leis de um Estado deveriam emanar da vontade universal, mas não precisariam absolutamente, por isso, ser a vontade de todos. Rousseau teria, a respeito da teoria do Estado, elaborado algo de mais profundo se tivesse sempre conservado ante os olhos essa diferença. A vontade universal é o conceito da vontade, e as leis são as determinações particulares da vontade fundada nesse conceito.” (1995 [1830], p.298)

(B) O conceito de genérico tem uma tradição que remonta à origem da teoria moderna da atividade política: Rousseau, Hegel, Feuerbach, etc “A vida interior do homem é a vida relacionada com o seu gênero, com a sua essência. O homem pensa, i.e. ele conversa, fala consigo mesmo. O animal não pode exercer nenhuma função de gênero sem um outro indivíduo fora dele; mas o homem pode exercer a função de gênero do pensar, do falar, sem a necessidade de um outro. O homem é ao mesmo tempo ‘eu e ‘tu’: ele pode se colocar no lugar do outro exatamente porque o seu gênero, a sua essência, não somente sua individualidade, é para ele objeto. (2007 [1841] p.35 - 36)

3.

por que o genérico?

(C). Separado da tradição política moderna, diferentes conceitos de “genericidade”principalmente na matemática e na biologia preservaram algumas das propriedades de interesse ao pensamento político

3.

por que o genérico?

A prova da independência da hipótese do contínuo na teoria matemática dos modelos, apresentada por Paul Cohen em 1963, faz uso do conceito analítico de genericidade na construção de uma técnica capaz de adicionar um novo conjunto infinito a um conjunto infinito previamente dado, sendo que esse novo conjunto não contém nenhum elemento que não pertencesse ao anterior - trata-se de um “subconjunto genérico”.

Teóricos da morfogenética e da biologia relacional desenvolveram um conceito de genericidade capaz de articular a maneira como sistemas vivos se comportam ao mesmo tempo como uma composição de partes e um todo situado - aqui, “genérico” qualifica qualquer operador em modelos de sistemas naturais em que a indução é tratada como um procedimento de inferência formalmente válido.

(C). Separado da tradição política moderna, diferentes conceitos de “genericidade”principalmente na matemática e na biologia preservaram algumas das propriedades de interesse ao pensamento político

4. O genérico, até Marx

3.

estrutura da apresentação 5. O genérico, após Marx

6. O genérico, em Badiou

4. O genérico, até Marx

3.

estrutura da apresentação 5. O genérico, após Marx

6. O genérico, em Badiou

onde discutiremos brevemente a introdução do termo em Rousseau, como “vontade geral”, a crítica de Hegel à equação da vontade geral com a vontade de todos, a guinada antropológica de Feuerbach rumo ao “ser genérico” e sua retomada na obra do jovem Marx.

4. O genérico, até Marx

3.

estrutura da apresentação 5. O genérico, após Marx

6. O genérico, em Badiou

onde retomaremos o conceito de ser genérico de Marx à luz da teoria do processo de trabalho no primeiro volume de O Capital, demonstrando a ausência categorial de um conceito de genericidade compossível com a análise da forma do valor - o que, por vez, servirá de base para a hipótese de que a importação de modelos para a militância política baseados na atividade artística se deve a um déficit no conceito de trabalho no marxismo.

4. O genérico, até Marx

3.

estrutura da apresentação 5. O genérico, após Marx

6. O genérico, em Badiou

onde, retomando o esquema do genérico como suplemento indiscernível (construído na parte 4.) e a análise dos modelos suplementares advindos da arte (construído na parte 5.), apresentaremos o conceito de procedimento genérico elaborado por Alain Badiou a partir de desenvolvimentos da matemática moderna.

formalismo básico:

4. O genérico, até Marx

T estrutura da 3. apresentação

a situação do ponto de vista do trabalho

5. O genérico, após Marx

T [A] a suplementação da situação T com um modelo artístico

6. O genérico, em Badiou

S [G] teoria imanente da suplementação de uma situação construtivível (S) por uma parte genérica (G)

formalismo básico:

4. O genérico, até Marx

T estrutura da 3. apresentação

a situação do ponto de vista do trabalho

5. O genérico, após Marx

T [A] a suplementação da situação T com um modelo artístico

6. O genérico, em Badiou

S [G] teoria imanente da suplementação de uma situação construtivível (S) por uma parte genérica (G)

4. O genérico, até Marx

4.

onde discutiremos brevemente a introdução do termo em Rousseau, como “vontade geral”, a crítica de Hegel à equação da vontade geral com a vontade de todos, a guinada antropológica de Feuerbach rumo ao “ser genérico” e sua retomada na obra do jovem Marx.

O Contrato Social:

4.

onde discutiremos brevemente a introdução do termo em Rousseau, como “vontade geral”, a crítica de Hegel à equação da vontade geral com a vontade de todos, a guinada antropológica de Feuerbach rumo ao “ser genérico” e sua retomada na obra do jovem Marx.

“Há muitas vezes grande diferença entre a vontade de todos e a vontade geral: esta olha somente o interesse comum, a outra o interesse privado, e outra coisa não é senão a soma de vontades particulares; mas tirai dessas mesmas vontades as que em menor ou maior grau reciprocamente se destroem, e resta como soma das diferenças a vontade geral” (2001, [1762], p.41)

vontade de todos vontades particulares

pacto social vontade geral

O Contrato Social:

4.

onde discutiremos brevemente a introdução do termo em Rousseau, como “vontade geral”, a crítica de Hegel à equação da vontade geral com a vontade de todos, a guinada antropológica de Feuerbach rumo ao “ser genérico” e sua retomada na obra do jovem Marx.

“Há muitas vezes grande diferença entre a vontade de todos e a vontade geral: esta olha somente o interesse comum, a outra o interesse privado, e outra coisa não é senão a soma de vontades particulares; mas tirai dessas mesmas vontades as que em menor ou maior grau reciprocamente se destroem, e resta como soma das diferenças a vontade geral” (2001, [1762], p.41) Vt = {v1, v2, v3… vn} o conjunto das partes

vontade de todos vontades particulares

pacto social

partes enumeráveis

ato

v1 v2 v3 v4 … vn

vontade geral parte indiscernível Vg ≠ Vt

O Contrato Social:

4.

onde discutiremos brevemente a introdução do termo em Rousseau, como “vontade geral”, a crítica de Hegel à equação da vontade geral com a vontade de todos, a guinada antropológica de Feuerbach rumo ao “ser genérico” e sua retomada na obra do jovem Marx.

“Há muitas vezes grande diferença entre a vontade de todos e a vontade geral: esta olha somente o interesse comum, a outra o interesse privado, e outra coisa não é senão a soma de vontades particulares; mas tirai dessas mesmas vontades as que em menor ou maior grau reciprocamente se destroem, e resta como soma das diferenças a vontade geral” (2001, [1762], p.41)

o conjunto das partes

vontade de todos x

vontades particulares

pacto social

partes discerníveis

ato

vontade geral parte indiscernível

raiz da crítica contra Rousseau: a vontade geral seria um termo em excesso no resultado que precisaria ser pressuposto como causa para explicar o processo.

O Contrato Social:

4.

onde discutiremos brevemente a introdução do termo em Rousseau, como “vontade geral”, a crítica de Hegel à equação da vontade geral com a vontade de todos, a guinada antropológica de Feuerbach rumo ao “ser genérico” e sua retomada na obra do jovem Marx.

“Há muitas vezes grande diferença entre a vontade de todos e a vontade geral: esta olha somente o interesse comum, a outra o interesse privado, e outra coisa não é senão a soma de vontades particulares; mas tirai dessas mesmas vontades as que em menor ou maior grau reciprocamente se destroem, e resta como soma das diferenças a vontade geral” (2001, [1762], p.41)

o conjunto das partes

vontade de todos vontades particulares

pacto social

partes discerníveis

ato

“maioria”

vontade geral parte indiscernível questão: como se “conta” a vontade geral?

Enciclopédia da Lógica:

4.

onde discutiremos brevemente a introdução do termo em Rousseau, como “vontade geral”, a crítica de Hegel à equação da vontade geral com a vontade de todos, a guinada antropológica de Feuerbach rumo ao “ser genérico” e sua retomada na obra do jovem Marx.

“A diferença entre o simplesmente comum e o verdadeiramente universal encontra-se expressa de uma maneira pertinente no bem-conhecido “Contrato Social” de Rousseau. Ali se diz que as leis de um Estado deveriam emanar da vontade universal, mas não precisariam absolutamente, por isso, ser a vontade de todos. Rousseau teria, a respeito da teoria do Estado, elaborado algo de mais profundo se tivesse sempre conservado ante os olhos essa diferença. A vontade universal é o conceito da vontade, e as leis são as determinações particulares da vontade fundada nesse conceito.” (1995 [1830], p.298)

vontade de todos vontades particulares

pacto social

≠ vontade geral

Enciclopédia da Lógica:

4.

onde discutiremos brevemente a introdução do termo em Rousseau, como “vontade geral”, a crítica de Hegel à equação da vontade geral com a vontade de todos, a guinada antropológica de Feuerbach rumo ao “ser genérico” e sua retomada na obra do jovem Marx.

“A diferença entre o simplesmente comum e o verdadeiramente universal encontra-se expressa de uma maneira pertinente no bem-conhecido “Contrato Social” de Rousseau. Ali se diz que as leis de um Estado deveriam emanar da vontade universal, mas não precisariam absolutamente, por isso, ser a vontade de todos. Rousseau teria, a respeito da teoria do Estado, elaborado algo de mais profundo se tivesse sempre conservado ante os olhos essa diferença. A vontade universal é o conceito da vontade, e as leis são as determinações particulares da vontade fundada nesse conceito.” (1995 [1830], p.298) universal abstrato

vontade de todos vontades particulares

pacto social

particular

fundamento de si mesmo

≠ vontade geral universal concreto

Enciclopédia da Lógica:

4.

onde discutiremos brevemente a introdução do termo em Rousseau, como “vontade geral”, a crítica de Hegel à equação da vontade geral com a vontade de todos, a guinada antropológica de Feuerbach rumo ao “ser genérico” e sua retomada na obra do jovem Marx.

“A diferença entre o simplesmente comum e o verdadeiramente universal encontra-se expressa de uma maneira pertinente no bem-conhecido “Contrato Social” de Rousseau. Ali se diz que as leis de um Estado deveriam emanar da vontade universal, mas não precisariam absolutamente, por isso, ser a vontade de todos. Rousseau teria, a respeito da teoria do Estado, elaborado algo de mais profundo se tivesse sempre conservado ante os olhos essa diferença. A vontade universal é o conceito da vontade, e as leis são as determinações particulares da vontade fundada nesse conceito.” (1995 [1830], p.298) universal abstrato

vontade de todos

“essência”

vontades particulares

pacto social

particular

fundamento de si mesmo

incarnação da essência da vontade em uma vontade singular

≠ vontade geral universal concreto

“conceito da vontade”: vontade que funda a si mesma

A Essência do Cristianismo:

4.

onde discutiremos brevemente a introdução do termo em Rousseau, como “vontade geral”, a crítica de Hegel à equação da vontade geral com a vontade de todos, a guinada antropológica de Feuerbach rumo ao “ser genérico” e sua retomada na obra do jovem Marx.

“A vida interior do homem é a vida relacionada com o seu gênero, com a sua essência. O homem pensa, i.e. ele conversa, fala consigo mesmo. O animal não pode exercer nenhuma função de gênero sem um outro indivíduo fora dele; mas o homem pode exercer a função de gênero do pensar, do falar, sem a necessidade de um outro. O homem é ao mesmo tempo ‘eu e ‘tu’: ele pode se colocar no lugar do outro exatamente porque o seu gênero, a sua essência, não somente sua individualidade, é para ele objeto. (2007 [1841] p.35 - 36)

vontade de todos vida genérica ≠ vontades particulares

pacto social

≠ vontade geral

“ontologização” da capacidade genérica

A Essência do Cristianismo:

4.

onde discutiremos brevemente a introdução do termo em Rousseau, como “vontade geral”, a crítica de Hegel à equação da vontade geral com a vontade de todos, a guinada antropológica de Feuerbach rumo ao “ser genérico” e sua retomada na obra do jovem Marx.

“A vida interior do homem é a vida relacionada com o seu gênero, com a sua essência. O homem pensa, i.e. ele conversa, fala consigo mesmo. O animal não pode exercer nenhuma função de gênero sem um outro indivíduo fora dele; mas o homem pode exercer a função de gênero do pensar, do falar, sem a necessidade de um outro. O homem é ao mesmo tempo ‘eu e ‘tu’: ele pode se colocar no lugar do outro exatamente porque o seu gênero, a sua essência, não somente sua individualidade, é para ele objeto. (2007 [1841] p.35 - 36)

gênero como objeto

vontade de todos

vida genérica ≠ vontades particulares

pacto social vontade transcendental

gênero como espírito

A Essência do Cristianismo:

4.

onde discutiremos brevemente a introdução do termo em Rousseau, como “vontade geral”, a crítica de Hegel à equação da vontade geral com a vontade de todos, a guinada antropológica de Feuerbach rumo ao “ser genérico” e sua retomada na obra do jovem Marx.

“A vida interior do homem é a vida relacionada com o seu gênero, com a sua essência. O homem pensa, i.e. ele conversa, fala consigo mesmo. O animal não pode exercer nenhuma função de gênero sem um outro indivíduo fora dele; mas o homem pode exercer a função de gênero do pensar, do falar, sem a necessidade de um outro. O homem é ao mesmo tempo ‘eu e ‘tu’: ele pode se colocar no lugar do outro exatamente porque o seu gênero, a sua essência, não somente sua individualidade, é para ele objeto. (2007 [1841] p.35 - 36) sociedade civil

vontade de todos

imediação social vida genérica ≠ vontades particulares

Estado

pacto social vontade transcendental

mediação transcendental

Crítica à Filosofia do Direito de Hegel:

4.

“O poder legislativo é, aqui, representativo no sentido em que toda função é representativa: o sapateiro, por exemplo, é meu representante na medida em que satisfaz uma necessidade social, assim como toda atividade social determinada, enquanto atividade genérica, representa simplesmente o gênero, isto é, uma determinação de minha própria essência, assim como todo homem é representante de outro homem. Ele é, aqui, representante não por meio de uma outra coisa, que ele representa, mas por aquilo que ele é e faz.” (2005 [1843], p.133-134)

onde discutiremos brevemente a introdução do termo em Rousseau, como “vontade geral”, a crítica de Hegel à equação da vontade geral com a vontade de todos, a guinada antropológica de Feuerbach rumo ao “ser genérico” e sua retomada na obra do jovem Marx.

sociedade civil

vontade de todos

atividade genérica ser genérico



trabalho determinado

Estado

pacto social vontade transcendental

ideologia

Crítica à Filosofia do Direito de Hegel:

4.

“O poder legislativo é, aqui, representativo no sentido em que toda função é representativa: o sapateiro, por exemplo, é meu representante na medida em que satisfaz uma necessidade social, assim como toda atividade social determinada, enquanto atividade genérica, representa simplesmente o gênero, isto é, uma determinação de minha própria essência, assim como todo homem é representante de outro homem. Ele é, aqui, representante não por meio de uma outra coisa, que ele representa, mas por aquilo que ele é e faz.” (2005 [1843], p.133-134)

onde discutiremos brevemente a introdução do termo em Rousseau, como “vontade geral”, a crítica de Hegel à equação da vontade geral com a vontade de todos, a guinada antropológica de Feuerbach rumo ao “ser genérico” e sua retomada na obra do jovem Marx.

vontade de todos

atividade genérica ser genérico



trabalho determinado

pacto social

dimensão social do trabalho

dimensão particular do trabalho

representação da humanidade na atividade de cada homem

transformação determinada da natureza

vontade transcendental

Crítica à Filosofia do Direito de Hegel:

4.

“O poder legislativo é, aqui, representativo no sentido em que toda função é representativa: o sapateiro, por exemplo, é meu representante na medida em que satisfaz uma necessidade social, assim como toda atividade social determinada, enquanto atividade genérica, representa simplesmente o gênero, isto é, uma determinação de minha própria essência, assim como todo homem é representante de outro homem. Ele é, aqui, representante não por meio de uma outra coisa, que ele representa, mas por aquilo que ele é e faz.” (2005 [1843], p.133-134)

onde discutiremos brevemente a introdução do termo em Rousseau, como “vontade geral”, a crítica de Hegel à equação da vontade geral com a vontade de todos, a guinada antropológica de Feuerbach rumo ao “ser genérico” e sua retomada na obra do jovem Marx.

vontade de todos

atividade genérica ser genérico



trabalho determinado

pacto social

dimensão social do trabalho

dimensão particular do trabalho

representação da humanidade na atividade de cada homem

transformação determinada da natureza

ECONOMIA POLÍTICA

vontade transcendental

Manuscritos Econômico-Filosóficos:

4.

“O objeto do trabalho é portanto a objetivação da vida genérica do homem: quando o homem se duplica não apenas na consciência, intelectualmente, mas operativa e efetivamente, contemplando-se, por isso, a si mesmo num mundo criado por ele. Consequentemente, quando arranca do homem o objeto de sua produção, o trabalho estranhado arranca-lhe sua vida genérica e transforma a sua vantagem com relação ao animal na desvantagem de lhe ser tirado o seu corpo inorgânico, a natureza (…) faz da vida genérica do homem um meio de sua existência física” (2004 [1844], p.85]

onde discutiremos brevemente a introdução do termo em Rousseau, como “vontade geral”, a crítica de Hegel à equação da vontade geral com a vontade de todos, a guinada antropológica de Feuerbach rumo ao “ser genérico” e sua retomada na obra do jovem Marx.

“exteriorização” ser genérico



trabalho determinado

dimensão social do trabalho

dimensão particular do trabalho

representação da humanidade na atividade de cada homem

transformação determinada da natureza

propriedade privada

mercado

“estranhamento”

Manuscritos Econômico-Filosóficos:

4.

“O objeto do trabalho é portanto a objetivação da vida genérica do homem: quando o homem se duplica não apenas na consciência, intelectualmente, mas operativa e efetivamente, contemplando-se, por isso, a si mesmo num mundo criado por ele. Consequentemente, quando arranca do homem o objeto de sua produção, o trabalho estranhado arranca-lhe sua vida genérica e transforma a sua vantagem com relação ao animal na desvantagem de lhe ser tirado o seu corpo inorgânico, a natureza (…) faz da vida genérica do homem um meio de sua existência física” (2004 [1844], p.85]

onde discutiremos brevemente a introdução do termo em Rousseau, como “vontade geral”, a crítica de Hegel à equação da vontade geral com a vontade de todos, a guinada antropológica de Feuerbach rumo ao “ser genérico” e sua retomada na obra do jovem Marx.

“exteriorização” ser genérico HOMOGENEIDADE ENTRE TRABALHADORES E SUAS PRODUÇÕES



trabalho determinado

dimensão social do trabalho

dimensão particular do trabalho

representação da humanidade na atividade de cada homem

transformação determinada da natureza

propriedade privada

mercado

HETEROGENEIDADE ENTRE TRABALHADOR E PRODUTO “estranhamento”

Manuscritos Econômico-Filosóficos:

4.

“O objeto do trabalho é portanto a objetivação da vida genérica do homem: quando o homem se duplica não apenas na consciência, intelectualmente, mas operativa e efetivamente, contemplando-se, por isso, a si mesmo num mundo criado por ele. Consequentemente, quando arranca do homem o objeto de sua produção, o trabalho estranhado arranca-lhe sua vida genérica e transforma a sua vantagem com relação ao animal na desvantagem de lhe ser tirado o seu corpo inorgânico, a natureza (…) faz da vida genérica do homem um meio de sua existência física” (2004 [1844], p.85]

onde discutiremos brevemente a introdução do termo em Rousseau, como “vontade geral”, a crítica de Hegel à equação da vontade geral com a vontade de todos, a guinada antropológica de Feuerbach rumo ao “ser genérico” e sua retomada na obra do jovem Marx.

MERCADORIA “exteriorização” ser genérico HOMOGENEIDADE ENTRE TRABALHADORES E SUAS PRODUÇÕES



trabalho determinado

dimensão social do trabalho

dimensão particular do trabalho

representação da humanidade na atividade de cada homem

transformação determinada da natureza

propriedade privada

mercado

HETEROGENEIDADE ENTRE TRABALHADOR E PRODUTO “estranhamento”

5. O genérico, após Marx

5.

onde retomaremos o conceito de ser genérico de Marx à luz da teoria do processo de trabalho no primeiro volume de O Capital, demonstrando a ausência categorial de um conceito de genericidade compossível com a análise da forma do valor - o que, por vez, servirá de base para a hipótese de que a importação de modelos para a militância política baseados na atividade artística se deve a um déficit no conceito de trabalho no marxismo.

heterogeneidade

ser genérico

trabalho determinado

homogeneidade

5.

onde retomaremos o conceito de ser genérico de Marx à luz da teoria do processo de trabalho no primeiro volume de O Capital, demonstrando a ausência categorial de um conceito de genericidade compossível com a análise da forma do valor - o que, por vez, servirá de base para a hipótese de que a importação de modelos para a militância política baseados na atividade artística se deve a um déficit no conceito de trabalho no marxismo.

propriedade privada

MANUSCRITOS ECONÔMICOFILOSÓFICOS (1844):

O CAPITAL (1867): homogeneidade

trabalho abstrato

trabalho concreto

heterogeneidade

mercadoria

heterogeneidade

ser genérico

trabalho determinado

homogeneidade

5.

onde retomaremos o conceito de ser genérico de Marx à luz da teoria do processo de trabalho no primeiro volume de O Capital, demonstrando a ausência categorial de um conceito de genericidade compossível com a análise da forma do valor - o que, por vez, servirá de base para a hipótese de que a importação de modelos para a militância política baseados na atividade artística se deve a um déficit no conceito de trabalho no marxismo.

propriedade privada

MANUSCRITOS ECONÔMICOFILOSÓFICOS (1844):

O CAPITAL (1867): homogeneidade

trabalho abstrato

trabalho concreto A

valor heterogeneidade ≠ trabalho concreto B valor de uso

mercadoria A = mercadoria B = mercadoria trabalho valor de troca

heterogeneidade

ser genérico

trabalho determinado

homogeneidade

5.

onde retomaremos o conceito de ser genérico de Marx à luz da teoria do processo de trabalho no primeiro volume de O Capital, demonstrando a ausência categorial de um conceito de genericidade compossível com a análise da forma do valor - o que, por vez, servirá de base para a hipótese de que a importação de modelos para a militância política baseados na atividade artística se deve a um déficit no conceito de trabalho no marxismo.

propriedade privada

MANUSCRITOS ECONÔMICOFILOSÓFICOS (1844):

O CAPITAL (1867): homogeneidade

trabalho abstrato

PROCESSO DE TRABALHO

trabalho concreto

dimensão social do trabalho

dimensão particular do trabalho

representação da humanidade na atividade de cada homem

transformação determinada da natureza

mercadoria

trabalho abstrato

5.

onde retomaremos o conceito de ser genérico de Marx à luz da teoria do processo de trabalho no primeiro volume de O Capital, demonstrando a ausência categorial de um conceito de genericidade compossível com a análise da forma do valor - o que, por vez, servirá de base para a hipótese de que a importação de modelos para a militância política baseados na atividade artística se deve a um déficit no conceito de trabalho no marxismo.

trabalho concreto

mercadoria

“A utilização da força de trabalho é o próprio trabalho. O comprador da força de trabalho a consome ao fazer trabalhar o vendedor dela. O último torna-se, desse modo, actu, força de trabalho realmente ativa, o que antes era apenas potentia. Para representar seu trabalho em mercadorias, ele tem de representá-lo, sobretudo, em valores de uso, em coisas que sirvam para satisfazer a necessidades de alguma espécie. É, portanto, um valor de uso particular, um artigo determinado, que o capitalista faz o trabalhador produzir. A produção de valores de uso ou bens não muda sua natureza geral por se realizar para o capitalista e sob seu controle. Por isso, o processo de trabalho deve ser considerado de início independentemente de qualquer forma social determinada.” (2013 [1867], p.297)

trabalho abstrato

5.

onde retomaremos o conceito de ser genérico de Marx à luz da teoria do processo de trabalho no primeiro volume de O Capital, demonstrando a ausência categorial de um conceito de genericidade compossível com a análise da forma do valor - o que, por vez, servirá de base para a hipótese de que a importação de modelos para a militância política baseados na atividade artística se deve a um déficit no conceito de trabalho no marxismo.

trabalho concreto

mercadoria

“A utilização da força de trabalho é o próprio trabalho comprador da força de trabalho a consome ao fazer trabalhar o vendedor dela. O último torna-se, desse processo de trabalho: modo, era apenas mercadorias, ele tem demeios representá-lo, sobretudo, em valores de uso, em coisas que sirvam para satisfazer a necessidades de alguma espécie. É, portanto, um valor de força de trabalho ideal resultado uso particular, um artigo determinado, que o capitalista faz o trabalhador produzir. A ou bens não muda sua natureza objeto geral por se realizar para o capitalista e sob seu controle trabalho deve ser considerado de início independentemente de qualquer forma social determinada

trabalho abstrato

5.

onde retomaremos o conceito de ser genérico de Marx à luz da teoria do processo de trabalho no primeiro volume de O Capital, demonstrando a ausência categorial de um conceito de genericidade compossível com a análise da forma do valor - o que, por vez, servirá de base para a hipótese de que a importação de modelos para a militância política baseados na atividade artística se deve a um déficit no conceito de trabalho no marxismo.

trabalho concreto

mercadoria

“A utilização da força de trabalho é o próprio trabalho comprador da força de trabalho a consome ao fazer trabalhar o vendedor dela. O último torna-se, desse processo de trabalho: modo, era apenas mercadorias, ele tem demeios representá-lo, sobretudo, em valores de uso, em coisas que sirvam para satisfazer a necessidades de alguma espécie. É, portanto, um valor de força de trabalho ideal resultado uso particular, um artigo determinado, que o capitalista faz o trabalhador produzir. A ou bens não muda sua natureza objeto geral por se realizar para o capitalista e sob seu controle “Uma aranha executa operações semelhantes trabalho deve ser considerado de início às do tecelão, e a abelha envergonha mais de independentemente de qualquer forma social um arquiteto humano com a construção dos determinada favos de suas colmeias. Mas o que distingue, de antemão, o pior arquiteto da melhor abelha é que ele construiu o favo em sua cabeça, antes de construí-lo em cera. No fim do processo de trabalho obtém-se um resultado que já no início deste existiu na imaginação do trabalhador, e portanto idealmente.”

trabalho abstrato

5.

onde retomaremos o conceito de ser genérico de Marx à luz da teoria do processo de trabalho no primeiro volume de O Capital, demonstrando a ausência categorial de um conceito de genericidade compossível com a análise da forma do valor - o que, por vez, servirá de base para a hipótese de que a importação de modelos para a militância política baseados na atividade artística se deve a um déficit no conceito de trabalho no marxismo.

trabalho concreto

mercadoria

“A utilização da força de trabalho é o próprio trabalho comprador da força de trabalho a consome ao fazer trabalhar o vendedor dela. O último torna-se, desse processo de trabalho: modo, era apenas mercadorias, ele tem demeios representá-lo, sobretudo, em valores de uso, em coisas que sirvam para satisfazer a necessidades de alguma espécie. É, portanto, um valor de força de trabalho ideal resultado uso particular, um artigo determinado, que o capitalista faz o trabalhador produzir. A ou bens não muda sua natureza objeto geral por se realizar para o capitalista e sob seu controle trabalho deve ser considerado de início “A terra (que do ponto de vista econômico de qualquer forma social inclui também a água),independentemente como fonte original de determinada víveres e meios já prontos de subsistência para o homem, é encontrada sem contribuição dele, como objeto geral do trabalho humano.”

trabalho abstrato

5.

onde retomaremos o conceito de ser genérico de Marx à luz da teoria do processo de trabalho no primeiro volume de O Capital, demonstrando a ausência categorial de um conceito de genericidade compossível com a análise da forma do valor - o que, por vez, servirá de base para a hipótese de que a importação de modelos para a militância política baseados na atividade artística se deve a um déficit no conceito de trabalho no marxismo.

trabalho concreto

mercadoria

“A utilização da força de trabalho é o próprio trabalho comprador da força de trabalho a consome ao fazer trabalhar o vendedor dela. O último torna-se, desse processo de trabalho: modo, era apenas mercadorias, ele tem demeios representá-lo, sobretudo, em valores de uso, em coisas que sirvam para satisfazer a necessidades de alguma espécie. É, portanto, um valor de força de trabalho ideal resultado uso particular, um artigo determinado, que o capitalista faz o trabalhador produzir. A ou bens não muda sua natureza objeto geral por se realizar para o capitalista e sob seu controle “O meio de trabalho é tuma r a b coisa a l h ooudum eve ser considerado de início complexo de coisas que o trabalhador independentemente de qualquer forma social coloca entre si mesmo e odeterminada objeto de trabalho e que lhe serve como condutor de sua atividade sobre esse objeto.”

trabalho abstrato

5.

onde retomaremos o conceito de ser genérico de Marx à luz da teoria do processo de trabalho no primeiro volume de O Capital, demonstrando a ausência categorial de um conceito de genericidade compossível com a análise da forma do valor - o que, por vez, servirá de base para a hipótese de que a importação de modelos para a militância política baseados na atividade artística se deve a um déficit no conceito de trabalho no marxismo.

trabalho concreto

mercadoria

“A utilização da força de trabalho é o próprio trabalho comprador da força de trabalho a consome ao fazer trabalhar o vendedor dela. O último torna-se, desse processo de trabalho: modo, era apenas mercadorias, ele tem demeios representá-lo, sobretudo, em valores de uso, em coisas que sirvam para satisfazer a necessidades de alguma espécie. É, portanto, um valor de força de trabalho ideal resultado uso particular, um artigo determinado, que o capitalista faz o trabalhador produzir. A ou bens não muda sua natureza objeto geral por se realizar para o capitalista e sob seu controle “O processo extingue-se no produto. Seu trabalho deve ser considerado de início produto é um valor de uso; uma matéria independentemente de qualquer forma social natural adaptada às necessidades humanas determinada mediante transformação da forma. O trabalho se uniu com seu objetivo. O trabalho está objetivado e o objeto trabalhado. O que do lado do trabalhador aparecia na forma de mobilidade aparece agora como propriedade imóvel na forma do ser, do lado do produto.”

trabalho abstrato

5.

onde retomaremos o conceito de ser genérico de Marx à luz da teoria do processo de trabalho no primeiro volume de O Capital, demonstrando a ausência categorial de um conceito de genericidade compossível com a análise da forma do valor - o que, por vez, servirá de base para a hipótese de que a importação de modelos para a militância política baseados na atividade artística se deve a um déficit no conceito de trabalho no marxismo.

trabalho concreto

mercadoria

“A utilização da força de trabalho é o próprio trabalho comprador da força de trabalho a consome ao fazer trabalhar o vendedor dela. O último torna-se, desse processo de trabalho: modo, era apenas mercadorias, ele tem demeios representá-lo, sobretudo, em valores de uso, em coisas que sirvam para satisfazer a necessidades de alguma espécie. É, portanto, um valor de força de trabalho ideal resultado uso particular, um artigo determinado, que o capitalista faz o trabalhador produzir. A ou bens não muda sua natureza objeto geral por se realizar para o capitalista e sob seu controle trabalho deve ser considerado de início independentemente de qualquer forma social determinada interpretação construtivista: material indeterminado

i (m,o, ft) = r

resultado determinado

trabalho abstrato

5.

onde retomaremos o conceito de ser genérico de Marx à luz da teoria do processo de trabalho no primeiro volume de O Capital, demonstrando a ausência categorial de um conceito de genericidade compossível com a análise da forma do valor - o que, por vez, servirá de base para a hipótese de que a importação de modelos para a militância política baseados na atividade artística se deve a um déficit no conceito de trabalho no marxismo.

trabalho concreto

mercadoria

“O processo de trabalho, como o apresentamos em seus elementos simples e abstratos, é atividade orientada a um fim para produzir valores de uso, apropriação do natural para satisfazer as necessidades humanas, condição universal do metabolismo entre o homem e a Natureza, condição natural eterna da vida humana e, portanto, independente de qualquer forma dessa vida, sendo antes igualmente comum a todas as suas formas sociais. Por isso, não tivemos necessidade de apresentar o trabalhador em sua relação com outros trabalhadores. O homem e seu trabalho, de um lado, a Natureza e suas matérias, do outro, bastavam.” (2013 [1867], p.303)

interpretação construtivista: material indeterminado

i (m,o, ft) = r

resultado determinado

O CAPITAL (1867):

trabalho abstrato

5.

onde retomaremos o conceito de ser genérico de Marx à luz da teoria do processo de trabalho no primeiro volume de O Capital, demonstrando a ausência categorial de um conceito de genericidade compossível com a análise da forma do valor - o que, por vez, servirá de base para a hipótese de que a importação de modelos para a militância política baseados na atividade artística se deve a um déficit no conceito de trabalho no marxismo.

homogeneização dos trabalhos concretos

trabalho concreto

mercadoria

locus da relação reflexiva concepção geradora de novidade funcional [capital: “valor que da transformação valoriza a si mesmo”]

MANUSCRITOS ECONÔMICOFILOSÓFICOS (1844):

ser genérico

trabalho determinado

dimensão universal do trabalho

transformação determinada da natureza

propriedade privada cercamento jurídico de uma potência comum (genericidade)

5.

onde retomaremos o conceito de ser genérico de Marx à luz da teoria do processo de trabalho no primeiro volume de O Capital, demonstrando a ausência categorial de um conceito de genericidade compossível com a análise da forma do valor - o que, por vez, servirá de base para a hipótese de que a importação de modelos para a militância política baseados na atividade artística se deve a um déficit no conceito de trabalho no marxismo.

paradigma construtivista: indeterminação

5.

onde retomaremos o conceito de ser genérico de Marx à luz da teoria do processo de trabalho no primeiro volume de O Capital, demonstrando a ausência categorial de um conceito de genericidade compossível com a análise da forma do valor - o que, por vez, servirá de base para a hipótese de que a importação de modelos para a militância política baseados na atividade artística se deve a um déficit no conceito de trabalho no marxismo.

i (m,o, ft) = r

determinação

paradigma construtivista: indeterminação

5.

onde retomaremos o conceito de ser genérico de Marx à luz da teoria do processo de trabalho no primeiro volume de O Capital, demonstrando a ausência categorial de um conceito de genericidade compossível com a análise da forma do valor - o que, por vez, servirá de base para a hipótese de que a importação de modelos para a militância política baseados na atividade artística se deve a um déficit no conceito de trabalho no marxismo.

i (m,o, ft) = r

determinação

Problemas: (A) Crise do valor (B) Teoria da práxis (C) Fetiche do operário industrial

paradigma construtivista: indeterminação

5.

onde retomaremos o conceito de ser genérico de Marx à luz da teoria do processo de trabalho no primeiro volume de O Capital, demonstrando a ausência categorial de um conceito de genericidade compossível com a análise da forma do valor - o que, por vez, servirá de base para a hipótese de que a importação de modelos para a militância política baseados na atividade artística se deve a um déficit no conceito de trabalho no marxismo.

i (m,o, ft) = r

determinação

Problemas: (A) Crise do valor (B) Teoria da práxis (C) Fetiche do operário industrial

paradigma construtivista: indeterminação

5.

onde retomaremos o conceito de ser genérico de Marx à luz da teoria do processo de trabalho no primeiro volume de O Capital, demonstrando a ausência categorial de um conceito de genericidade compossível com a análise da forma do valor - o que, por vez, servirá de base para a hipótese de que a importação de modelos para a militância política baseados na atividade artística se deve a um déficit no conceito de trabalho no marxismo.

i (m,o, ft) = r

determinação

adendo intra-marxista (Capital + Grundrisse): trabalho intelectual concreto ≠ trabalho abstrato

trabalho concreto

quanto maior a importância do saber na produtividade, e menor a contribuição da maquinaria como meio de trabalho no valor resultante, mais o processo de trabalho passa a ser caracterizado pela relação entre trabalho vivo (saber) e trabalho vivo (força de trabalho) e o produto final carrega um componente alheio à forma-mercadoria (conhecimento é inerentemente comum)

mercadoria ≠ intelecto geral

paradigma construtivista: indeterminação

5.

onde retomaremos o conceito de ser genérico de Marx à luz da teoria do processo de trabalho no primeiro volume de O Capital, demonstrando a ausência categorial de um conceito de genericidade compossível com a análise da forma do valor - o que, por vez, servirá de base para a hipótese de que a importação de modelos para a militância política baseados na atividade artística se deve a um déficit no conceito de trabalho no marxismo.

i (m,o, ft) = r

determinação

Problemas: (A) Crise do valor (B) Teoria da práxis (C) Fetiche do operário artesanal

paradigma construtivista: indeterminação

5.

onde retomaremos o conceito de ser genérico de Marx à luz da teoria do processo de trabalho no primeiro volume de O Capital, demonstrando a ausência categorial de um conceito de genericidade compossível com a análise da forma do valor - o que, por vez, servirá de base para a hipótese de que a importação de modelos para a militância política baseados na atividade artística se deve a um déficit no conceito de trabalho no marxismo.

i (m,o, ft) = r

determinação

Problemas: (A) Crise do valor (B) Teoria da práxis (C) Fetiche do operário artesanal “unidade da teoria e da prática” indeterminação

determinação

situação social

teoria ideal

prática concreta

massa

vanguarda

movimento revolucionário

paradigma construtivista: indeterminação

5.

onde retomaremos o conceito de ser genérico de Marx à luz da teoria do processo de trabalho no primeiro volume de O Capital, demonstrando a ausência categorial de um conceito de genericidade compossível com a análise da forma do valor - o que, por vez, servirá de base para a hipótese de que a importação de modelos para a militância política baseados na atividade artística se deve a um déficit no conceito de trabalho no marxismo.

i (m,o, ft) = r

determinação

Problemas: (A) Crise do valor (B) Teoria da práxis (C) Fetiche do operário artesanal

paradigma construtivista: indeterminação

5.

onde retomaremos o conceito de ser genérico de Marx à luz da teoria do processo de trabalho no primeiro volume de O Capital, demonstrando a ausência categorial de um conceito de genericidade compossível com a análise da forma do valor - o que, por vez, servirá de base para a hipótese de que a importação de modelos para a militância política baseados na atividade artística se deve a um déficit no conceito de trabalho no marxismo.

i (m,o, ft) = r

determinação

paradigma artístico: determinação

atividade artística

indeterminação

paradigma construtivista: indeterminação

5.

onde retomaremos o conceito de ser genérico de Marx à luz da teoria do processo de trabalho no primeiro volume de O Capital, demonstrando a ausência categorial de um conceito de genericidade compossível com a análise da forma do valor - o que, por vez, servirá de base para a hipótese de que a importação de modelos para a militância política baseados na atividade artística se deve a um déficit no conceito de trabalho no marxismo.

i (m,o, ft) = r

determinação

paradigma artístico: determinação

“tradição”

atividade artística

atividade criativa

indeterminação

obra de arte

paradigma construtivista: indeterminação

5.

onde retomaremos o conceito de ser genérico de Marx à luz da teoria do processo de trabalho no primeiro volume de O Capital, demonstrando a ausência categorial de um conceito de genericidade compossível com a análise da forma do valor - o que, por vez, servirá de base para a hipótese de que a importação de modelos para a militância política baseados na atividade artística se deve a um déficit no conceito de trabalho no marxismo.

i (m,o, ft) = r

determinação

paradigma artístico: determinação

atividade artística

indeterminação

produção de novidade

“tradição”

atividade criativa

teoria expressiva do trabalhador e do trabalho

obra de arte “exemplo de um conceito impossível de enunciar” (Kant)

paradigma construtivista: indeterminação

5.

onde retomaremos o conceito de ser genérico de Marx à luz da teoria do processo de trabalho no primeiro volume de O Capital, demonstrando a ausência categorial de um conceito de genericidade compossível com a análise da forma do valor - o que, por vez, servirá de base para a hipótese de que a importação de modelos para a militância política baseados na atividade artística se deve a um déficit no conceito de trabalho no marxismo.

i (m,o, ft) = r

determinação

paradigma artístico: determinação

atividade artística

indeterminação

Problemas: (A) Modernidade e Pós-modernidade (B) Teoria da organização (C) Compatibilidade com a forma do valor

paradigma construtivista: indeterminação

5.

onde retomaremos o conceito de ser genérico de Marx à luz da teoria do processo de trabalho no primeiro volume de O Capital, demonstrando a ausência categorial de um conceito de genericidade compossível com a análise da forma do valor - o que, por vez, servirá de base para a hipótese de que a importação de modelos para a militância política baseados na atividade artística se deve a um déficit no conceito de trabalho no marxismo.

i (m,o, ft) = r

determinação

paradigma artístico: determinação

atividade artística

indeterminação

Problemas: (A) Modernidade e Pós-modernidade (B) Teoria da organização (C) Compatibilidade com a forma do valor

paradigma construtivista: indeterminação

5.

onde retomaremos o conceito de ser genérico de Marx à luz da teoria do processo de trabalho no primeiro volume de O Capital, demonstrando a ausência categorial de um conceito de genericidade compossível com a análise da forma do valor - o que, por vez, servirá de base para a hipótese de que a importação de modelos para a militância política baseados na atividade artística se deve a um déficit no conceito de trabalho no marxismo.

i (m,o, ft) = r

determinação

paradigma artístico: determinação

atividade artística

indeterminação

Problemas: (A) Modernidade e Pós-modernidade (B) Teoria da organização (C) Compatibilidade com a forma do valor

paradigma construtivista: indeterminação

5.

onde retomaremos o conceito de ser genérico de Marx à luz da teoria do processo de trabalho no primeiro volume de O Capital, demonstrando a ausência categorial de um conceito de genericidade compossível com a análise da forma do valor - o que, por vez, servirá de base para a hipótese de que a importação de modelos para a militância política baseados na atividade artística se deve a um déficit no conceito de trabalho no marxismo.

i (m,o, ft) = r

determinação

paradigma artístico: determinação

atividade artística

indeterminação

Problemas: (A) Modernidade e Pós-modernidade (B) Teoria da organização (C) Compatibilidade com a forma do valor

paradigma construtivista: indeterminação

5.

onde retomaremos o conceito de ser genérico de Marx à luz da teoria do processo de trabalho no primeiro volume de O Capital, demonstrando a ausência categorial de um conceito de genericidade compossível com a análise da forma do valor - o que, por vez, servirá de base para a hipótese de que a importação de modelos para a militância política baseados na atividade artística se deve a um déficit no conceito de trabalho no marxismo.

i (m,o, ft) = r

determinação

T a situação do ponto de vista do trabalho

paradigma artístico: determinação

atividade artística

indeterminação

T [A] a suplementação da situação T com um modelo artístico

paradigma genérico: determinação indeterminada

procedimento genérico

indeterminação determinada

S [G] teoria imanente da suplementação de uma situação construtivível (S) por uma parte genérica (G)

paradigma construtivista: indeterminação

5.

onde retomaremos o conceito de ser genérico de Marx à luz da teoria do processo de trabalho no primeiro volume de O Capital, demonstrando a ausência categorial de um conceito de genericidade compossível com a análise da forma do valor - o que, por vez, servirá de base para a hipótese de que a importação de modelos para a militância política baseados na atividade artística se deve a um déficit no conceito de trabalho no marxismo.

i (m,o, ft) = r

determinação

T a situação do ponto de vista do trabalho

paradigma artístico: determinação

atividade artística

indeterminação

T [A] a suplementação da situação T com um modelo artístico

paradigma genérico: O genérico, em Badiou determinação indeterminada

procedimento genérico

indeterminação determinada

S [G] teoria imanente da suplementação de uma situação construtivível (S) por uma parte genérica (G)

6. O genérico, em Badiou

6.

onde, retomando o esquema do genérico como suplemento indiscernível (construído na parte 4.) e a análise dos modelos suplementares advindos da arte (construído na parte 5.), apresentaremos o conceito de procedimento genérico elaborado por Alain Badiou a partir de desenvolvimentos da matemática moderna.

o conjunto das partes

vontade de todos vontades particulares

pacto social

partes enumeráveis

ato

vontade geral parte indiscernível

6.

onde, retomando o esquema do genérico como suplemento indiscernível (construído na parte 4.) e a análise dos modelos suplementares advindos da arte (construído na parte 5.), apresentaremos o conceito de procedimento genérico elaborado por Alain Badiou a partir de desenvolvimentos da matemática moderna.

o conjunto das partes

vontade de todos vontades particulares

pacto social

partes enumeráveis

ato

vontade geral parte indiscernível

6.

onde, retomando o esquema do genérico como suplemento indiscernível (construído na parte 4.) e a análise dos modelos suplementares advindos da arte (construído na parte 5.), apresentaremos o conceito de procedimento genérico elaborado por Alain Badiou a partir de desenvolvimentos da matemática moderna.

interpretação conjuntista: conjunto de vontades enumeráveis

conjunto de todas as combinações entre vontades enumeráveis

o conjunto das partes

vontade de todos vontades particulares

pacto social

partes enumeráveis

ato

vontade geral parte indiscernível

6.

onde, retomando o esquema do genérico como suplemento indiscernível (construído na parte 4.) e a análise dos modelos suplementares advindos da arte (construído na parte 5.), apresentaremos o conceito de procedimento genérico elaborado por Alain Badiou a partir de desenvolvimentos da matemática moderna.

interpretação conjuntista: conjunto de todas as combinações entre vontades enumeráveis

conjunto de vontades enumeráveis

<

?

<

existe um conjunto maior do que o das vontades enumeráveis, mas menor que o conjunto de todas suas combinações?

indeterminação

i (m,o, ft) = r

determinação

T determinação

atividade artística

indeterminação

A

6.

onde, retomando o esquema do genérico como suplemento indiscernível (construído na parte 4.) e a análise dos modelos s u p l e m e n t a re s a d v i n d o s d a a r t e (construído na parte 5.), apresentaremos o conceito de procedimento genérico elaborado por Alain Badiou a partir de desenvolvimentos da matemática moderna.

suplemento artístico ao mundo do trabalho: conjunto de transformações determinadas

adição de um suplemento novo, porém indeterminado

A

T

T[A]

6.

onde, retomando o esquema do genérico como suplemento indiscernível (construído na parte 4.) e a análise dos modelos suplementares advindos da arte (construído na parte 5.), apresentaremos o conceito de procedimento genérico elaborado por Alain Badiou a partir de desenvolvimentos da matemática moderna.

desafio para a revitalização da teoria da genericidade: conjunto de transformações determinadas

S

adição de um suplemento novo, porém indeterminado

G

<

<

P(S)

breve história da hipótese do contínuo

6.

onde, retomando o esquema do genérico como suplemento indiscernível (construído na parte 4.) e a análise dos modelos suplementares advindos da arte (construído na parte 5.), apresentaremos o conceito de procedimento genérico elaborado por Alain Badiou a partir de desenvolvimentos da matemática moderna.

breve história da hipótese do contínuo 1. Georg Cantor e a teoria dos conjuntos - provou que a cardinalidade dos números naturais é a mesma dos números racionais

6.

onde, retomando o esquema do genérico como suplemento indiscernível (construído na parte 4.) e a análise dos modelos suplementares advindos da arte (construído na parte 5.), apresentaremos o conceito de procedimento genérico elaborado por Alain Badiou a partir de desenvolvimentos da matemática moderna.

breve história da hipótese do contínuo 1. Georg Cantor e a teoria dos conjuntos - provou que a cardinalidade dos números naturais é a mesma dos números racionais

6.

onde, retomando o esquema do genérico como suplemento indiscernível (construído na parte 4.) e a análise dos modelos suplementares advindos da arte (construído na parte 5.), apresentaremos o conceito de procedimento genérico elaborado por Alain Badiou a partir de desenvolvimentos da matemática moderna.

1

1/2

2

1/3

3 4

=

2/3 3/4 …

… naturais

racionais

breve história da hipótese do contínuo 1. Georg Cantor e a teoria dos conjuntos - provou que a cardinalidade dos números naturais é a mesma dos números racionais

6.

onde, retomando o esquema do genérico como suplemento indiscernível (construído na parte 4.) e a análise dos modelos suplementares advindos da arte (construído na parte 5.), apresentaremos o conceito de procedimento genérico elaborado por Alain Badiou a partir de desenvolvimentos da matemática moderna.

- provou que a cardinalidade dos números naturais é menor que a dos números reais

1

0

2 3 4





1 …

naturais

reais

breve história da hipótese do contínuo 1. Georg Cantor e a teoria dos conjuntos - provou que a cardinalidade dos números naturais é a mesma dos números racionais

6.

onde, retomando o esquema do genérico como suplemento indiscernível (construído na parte 4.) e a análise dos modelos suplementares advindos da arte (construído na parte 5.), apresentaremos o conceito de procedimento genérico elaborado por Alain Badiou a partir de desenvolvimentos da matemática moderna.

- provou que a cardinalidade dos números naturais é menor que a dos números reais - provou que a cardinalidade de um conjunto é sempre menor que a cardinalidade do conjunto de suas partes

1 2 3

n

1 2 3 12 23 31 123 Ø 2n

válido também para conjuntos infinitos

breve história da hipótese do contínuo 1. Georg Cantor e a teoria dos conjuntos - provou que a cardinalidade dos números naturais é a mesma dos números racionais

6.

onde, retomando o esquema do genérico como suplemento indiscernível (construído na parte 4.) e a análise dos modelos suplementares advindos da arte (construído na parte 5.), apresentaremos o conceito de procedimento genérico elaborado por Alain Badiou a partir de desenvolvimentos da matemática moderna.

- provou que a cardinalidade dos números naturais é menor que a dos números reais - provou que a cardinalidade de um conjunto é sempre menor que a cardinalidade do conjunto de suas partes

HIPÓTESE DO CONTÍNUO (HC): “não existe C tal que ℵ < C < 2ℵ” infinito enumerável ℵ

infinito nãoenumerável 2ℵ

breve história da hipótese do contínuo 2. Kurt Gödel e a prova da consistência

6.

onde, retomando o esquema do genérico como suplemento indiscernível (construído na parte 4.) e a análise dos modelos suplementares advindos da arte (construído na parte 5.), apresentaremos o conceito de procedimento genérico elaborado por Alain Badiou a partir de desenvolvimentos da matemática moderna. HIPÓTESE DO CONTÍNUO (HC): “não existe C tal que ℵ < C < 2ℵ” infinito enumerável ℵ

infinito nãoenumerável 2ℵ

breve história da hipótese do contínuo 2. Kurt Gödel e a prova da consistência

6.

onde, retomando o esquema do genérico como suplemento indiscernível (construído na parte 4.) e a análise dos modelos suplementares advindos da arte (construído na parte 5.), apresentaremos o conceito de procedimento genérico elaborado por Alain Badiou a partir de desenvolvimentos da matemática moderna.

- provou que é possível construir um modelo da teoria dos conjuntos em que é consistente afirmar a HC

axiomas da teoria dos conjuntos

infinito enumerável ℵ

(sistema formal)

(modelo)

breve história da hipótese do contínuo 2. Kurt Gödel e a prova da consistência

6.

onde, retomando o esquema do genérico como suplemento indiscernível (construído na parte 4.) e a análise dos modelos suplementares advindos da arte (construído na parte 5.), apresentaremos o conceito de procedimento genérico elaborado por Alain Badiou a partir de desenvolvimentos da matemática moderna.

- provou que é possível construir um modelo da teoria dos conjuntos em que é consistente afirmar a HC

+ axiomas da teoria dos conjuntos

universo construtível

axioma da construtibilidade (“só existe um conjunto se é possível construí-lo a partir de predicados bem formados”)

breve história da hipótese do contínuo 2. Kurt Gödel e a prova da consistência

6.

onde, retomando o esquema do genérico como suplemento indiscernível (construído na parte 4.) e a análise dos modelos suplementares advindos da arte (construído na parte 5.), apresentaremos o conceito de procedimento genérico elaborado por Alain Badiou a partir de desenvolvimentos da matemática moderna.

- provou que é possível construir um modelo da teoria dos conjuntos em que é consistente afirmar a HC

+ axiomas da teoria dos conjuntos

axioma da construtibilidade (“só existe um conjunto se é possível construí-lo a partir de predicados bem formados”)

universo construtível ℵ -> 2ℵ é possível agora deduzir o teorema de que não há C entre ℵ e 2ℵ

breve história da hipótese do contínuo 3. Paul Cohen e a prova da independência

6.

onde, retomando o esquema do genérico como suplemento indiscernível (construído na parte 4.) e a análise dos modelos suplementares advindos da arte (construído na parte 5.), apresentaremos o conceito de procedimento genérico elaborado por Alain Badiou a partir de desenvolvimentos da matemática moderna.

- provou que é possível construir um modelo do universo dos conjuntos em que HC é negada

breve história da hipótese do contínuo 3. Paul Cohen e a prova da independência

6.

onde, retomando o esquema do genérico como suplemento indiscernível (construído na parte 4.) e a análise dos modelos suplementares advindos da arte (construído na parte 5.), apresentaremos o conceito de procedimento genérico elaborado por Alain Badiou a partir de desenvolvimentos da matemática moderna.

- provou que é possível construir um modelo do universo dos conjuntos em que HC é negada

prova de um teorema: “dados os axiomas A, T é derivável” prova da consistência: “é possível adicionar T como um novo axioma à A, e o sistema permanece consistente” prova da independência: “os axiomas A são consistentes com ou sem T . T é indecidível do ponto de vista dos axiomas A”

breve história da hipótese do contínuo 3. Paul Cohen e a prova da independência

6.

onde, retomando o esquema do genérico como suplemento indiscernível (construído na parte 4.) e a análise dos modelos suplementares advindos da arte (construído na parte 5.), apresentaremos o conceito de procedimento genérico elaborado por Alain Badiou a partir de desenvolvimentos da matemática moderna.

- provou que é possível construir um modelo do universo dos conjuntos em que HC é negada

axiomas da teoria dos conjuntos

+

axioma da ¬ HC (“há hm conjunto C tal que… ”)

?

desafio: construir um modelo do universo dos conjuntos que seja… inconstrutível

breve história da hipótese do contínuo 3. Paul Cohen e a prova da independência

6.

onde, retomando o esquema do genérico como suplemento indiscernível (construído na parte 4.) e a análise dos modelos suplementares advindos da arte (construído na parte 5.), apresentaremos o conceito de procedimento genérico elaborado por Alain Badiou a partir de desenvolvimentos da matemática moderna.

- provou que é possível construir um modelo do universo dos conjuntos em que HC é negada

S

universo dos conjuntos enumeráveis

G

+ adicionar um subconjunto G à S que: - altere cardinalidade de S - não faça de S, P(S)

breve história da hipótese do contínuo 3. Paul Cohen e a prova da independência

6.

onde, retomando o esquema do genérico como suplemento indiscernível (construído na parte 4.) e a análise dos modelos suplementares advindos da arte (construído na parte 5.), apresentaremos o conceito de procedimento genérico elaborado por Alain Badiou a partir de desenvolvimentos da matemática moderna.

- provou que é possível construir um modelo do universo dos conjuntos em que HC é negada

S

universo dos conjuntos enumeráveis

conjunto parcialmente ordenado P

G

+

breve história da hipótese do contínuo 3. Paul Cohen e a prova da independência

6.

onde, retomando o esquema do genérico como suplemento indiscernível (construído na parte 4.) e a análise dos modelos suplementares advindos da arte (construído na parte 5.), apresentaremos o conceito de procedimento genérico elaborado por Alain Badiou a partir de desenvolvimentos da matemática moderna.

- provou que é possível construir um modelo do universo dos conjuntos em que HC é negada

S

universo dos conjuntos enumeráveis

G

+

conjunto parcialmente ordenado P

filtro genérico

breve história da hipótese do contínuo 3. Paul Cohen e a prova da independência

6.

onde, retomando o esquema do genérico como suplemento indiscernível (construído na parte 4.) e a análise dos modelos suplementares advindos da arte (construído na parte 5.), apresentaremos o conceito de procedimento genérico elaborado por Alain Badiou a partir de desenvolvimentos da matemática moderna.

- provou que é possível construir um modelo do universo dos conjuntos em que HC é negada

S

universo dos conjuntos enumeráveis

G

+

conjunto parcialmente ordenado P

filtro genérico

“para cada elemento de P em G formando um subconjunto de propriedade N, haverá também um elemento de P que não tem a propriedade N”

breve história da hipótese do contínuo 3. Paul Cohen e a prova da independência

6.

onde, retomando o esquema do genérico como suplemento indiscernível (construído na parte 4.) e a análise dos modelos suplementares advindos da arte (construído na parte 5.), apresentaremos o conceito de procedimento genérico elaborado por Alain Badiou a partir de desenvolvimentos da matemática moderna.

- provou que é possível construir um modelo do universo dos conjuntos em que HC é negada

S

universo dos conjuntos enumeráveis

G que elemento de P escolher?

sob qual propriedade cai o que já escolhi?

a

conjunto parcialmente ordenado P

b c∉Q

{a, b} = Q {a, b, c} = Q’

d ∉ Q’

{a, b, c, d} = Q’’

infinitamente filtro genérico

“para cada elemento de P em G formando um subconjunto de propriedade N, haverá também um elemento de P que não tem a propriedade Q”

breve história da hipótese do contínuo 3. Paul Cohen e a prova da independência

6.

onde, retomando o esquema do genérico como suplemento indiscernível (construído na parte 4.) e a análise dos modelos suplementares advindos da arte (construído na parte 5.), apresentaremos o conceito de procedimento genérico elaborado por Alain Badiou a partir de desenvolvimentos da matemática moderna.

- provou que é possível construir um modelo do universo dos conjuntos em que HC é negada

S

universo dos conjuntos enumeráveis

G

+

conjunto parcialmente ordenado P

filtro genérico

não adianta mostrar que é possível construir algo impredicativo do ponto de vista de S, é preciso ainda mostrar que podemos dizer algo sobre esse suplemento G

breve história da hipótese do contínuo 3. Paul Cohen e a prova da independência

6.

onde, retomando o esquema do genérico como suplemento indiscernível (construído na parte 4.) e a análise dos modelos suplementares advindos da arte (construído na parte 5.), apresentaremos o conceito de procedimento genérico elaborado por Alain Badiou a partir de desenvolvimentos da matemática moderna.

- provou que é possível construir um modelo do universo dos conjuntos em que HC é negada

S

universo dos conjuntos enumeráveis

G

+ forçamento

filtro genérico

não adianta mostrar que é possível construir algo impredicativo do ponto de vista de S, é preciso ainda mostrar que podemos dizer algo sobre esse suplemento G

breve história da hipótese do contínuo 3. Paul Cohen e a prova da independência

6.

onde, retomando o esquema do genérico como suplemento indiscernível (construído na parte 4.) e a análise dos modelos suplementares advindos da arte (construído na parte 5.), apresentaremos o conceito de procedimento genérico elaborado por Alain Badiou a partir de desenvolvimentos da matemática moderna.

- provou que é possível construir um modelo do universo dos conjuntos em que HC é negada

S

universo dos conjuntos enumeráveis

G

+ forçamento

ideia geral do forcing: se um elemento p de P está em G, então é possível mostrar que há um elemento p’ de P que não está em G mas é vizinho de um elemento em G. A partir da vizinhança de pontos é possível extrair novas informações parciais sobre G, mesmo G não sendo discernível “dentro” de S.

filtro genérico

não adianta mostrar que é possível construir algo impredicativo do ponto de vista de S, é preciso ainda mostrar que podemos dizer algo sobre esse suplemento G

breve história da hipótese do contínuo 3. Paul Cohen e a prova da independência

6.

onde, retomando o esquema do genérico como suplemento indiscernível (construído na parte 4.) e a análise dos modelos suplementares advindos da arte (construído na parte 5.), apresentaremos o conceito de procedimento genérico elaborado por Alain Badiou a partir de desenvolvimentos da matemática moderna.

- provou que é possível construir um modelo do universo dos conjuntos em que HC é negada

axiomas da teoria dos conjuntos

+

axioma da ¬ HC (“há um conjunto C tal que… ”)

S [G] é um modelo de axiomas + ¬HC S [G] S

f g

G

Ontologia = Matemática Badiou sugere que a teoria dos conjuntos é o único discurso que não “pressupõe a unidade” do que fala - argumenta assim que a matemática é o discurso do ser enquanto ser, a ontologia

6.

onde, retomando o esquema do genérico como suplemento indiscernível (construído na parte 4.) e a análise dos modelos suplementares advindos da arte (construído na parte 5.), apresentaremos o conceito de procedimento genérico elaborado por Alain Badiou a partir de desenvolvimentos da matemática moderna.

Ontologia = Matemática Badiou sugere que a teoria dos conjuntos é o único discurso que não “pressupõe a unidade” do que fala - argumenta assim que a matemática é o discurso do ser enquanto ser, a ontologia

6.

onde, retomando o esquema do genérico como suplemento indiscernível (construído na parte 4.) e a análise dos modelos suplementares advindos da arte (construído na parte 5.), apresentaremos o conceito de procedimento genérico elaborado por Alain Badiou a partir de desenvolvimentos da matemática moderna.

Impasse da ontologia O interesse de Badiou pela prova da independência da hipótese do contínuo diz respeito a: (a) a demonstração de que no registro da maior abstração, sem nenhuma pressuposição de objeto ou unidade, há um nível de indecidibilidade quanto à possibilidade de haver um suplemento indiscernível àquilo que pode ser discernido. a ontologia não afirma, mas também não proíbe o genérico

Ontologia = Matemática Badiou sugere que a teoria dos conjuntos é o único discurso que não “pressupõe a unidade” do que fala - argumenta assim que a matemática é o discurso do ser enquanto ser, a ontologia

6.

onde, retomando o esquema do genérico como suplemento indiscernível (construído na parte 4.) e a análise dos modelos suplementares advindos da arte (construído na parte 5.), apresentaremos o conceito de procedimento genérico elaborado por Alain Badiou a partir de desenvolvimentos da matemática moderna.

Impasse da ontologia O interesse de Badiou pela prova da independência da hipótese do contínuo diz respeito a: (a) a demonstração de que no registro da maior abstração, sem nenhuma pressuposição de objeto ou unidade, há um nível de indecidibilidade quanto à possibilidade de haver um suplemento indiscernível àquilo que pode ser discernido. a ontologia não afirma, mas também não proíbe o genérico Teoria do procedimento genérico: (b) ao mesmo tempo, com a independência da HC é demonstrada a compatibilidade entre a afirmação axiomática de que existe um tal suplemento e a ontologia fundamental. a ontologia não proíbe que afirmemos a existência do que ela mesmo não apresenta

Procedimentos genéricos: Para Badiou, existem (pelo menos) quatro domínios onde conhecemos a produção de novidades genéricas: a arte, a ciência, a política e o amor

6.

onde, retomando o esquema do genérico como suplemento indiscernível (construído na parte 4.) e a análise dos modelos suplementares advindos da arte (construído na parte 5.), apresentaremos o conceito de procedimento genérico elaborado por Alain Badiou a partir de desenvolvimentos da matemática moderna.

filosofia

arte

ciência

política

amor

S [G] S

situação (ser unificado) ser (múltiplo puro)

Procedimentos genéricos: Para Badiou, existem (pelo menos) quatro domínios onde conhecemos a produção de novidades genéricas: a arte, a ciência, a política e o amor

6.

onde, retomando o esquema do genérico como suplemento indiscernível (construído na parte 4.) e a análise dos modelos suplementares advindos da arte (construído na parte 5.), apresentaremos o conceito de procedimento genérico elaborado por Alain Badiou a partir de desenvolvimentos da matemática moderna.

pensa a compossiblidade num dado momento histórico das produções dos procedimentos filosofia genéricos

arte

produz novos saberes sobre procedimentos singulares

ciência produz novos saberes sobre o ser, situado e puro

política produz novos saberes sobre a apresentação múltipla

situação (ser unificado) ser (múltiplo puro)

amor produz novos saberes sobre a decisão axiomática

qualquer apresentação da qual possamos falar que algo lhe pertence ou não

inconsistente e impensável em si

7. Conclusão

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