O génio na história da pedagogia e do imaginário musical em Portugal (1868-1930): desafios de uma historiografia artesanal

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De que se falava quando se falava de génio, 1868-1930?
Tempo e espaço
Nação
Indivíduos:
Talento
Vocação aptidão
Virtuosidade
Criança-prodígio precocidade
Herança
Temperamento caráter personalidade
Originalidade criação criatividade
Escola


PERGUNTA DE INVESTIGAÇÃO: De que modo a ideia de génio se constituiu no imaginário musical e de que modo funcionou no ensino musical português entre 1868 e 1930?


1868 - Reforma da instrução pública
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1930 – Reforma Escola Música do Conservatório Nacional
ENSINO MUSICAL RÁPIDA expansão nas formações elementares, piano, canto, violino.
Conservatório de Lisboa.
Outras escolas: Academia de Amadores de Música; Conservatório de Música do Porto, etc.
Outras formações: ensino religioso, militar.
EDUCAÇÃO MUSICAL
criação de raiz, LENTA expansão.
Tentativa universalização do canto coral em todos os níveis de ensino primário e secundário; também superior.
Difusão de práticas de canto orfeónico ligadas a coletividades.


Ensino da Música em Portugal
(1868-1930):
Uma história de pedagogia e do imaginário musical


Orientação: Profs Drs. Jorge Ramos do Ó (IE-UL, Portugal) e Denice Bárbara Catani (FE-USP, Brasil)
Edição: Lisboa, Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, 2014
Defesa: 2015
Financiamento: Fundação para a Ciência e Tecnologia (2008-2012)

O génio na história da pedagogia e do imaginário musical em Portugal (1868-1930): desafios de uma historiografia artesanal

VIII Encontro de História da Educação
Lugo, 9 setembro 2016
Ana Luísa Paz
Instituto de Educação, Universidade de Lisboa
E-mail: [email protected]

Discursos sobre génio e «ser musical»
Eixos
Instrumentos de pesquisa e análise
Formação do saber: procura descortirnar as regras imanentes da produção e circulação dos dicursos que caracterizaram o gério.

Inventário comentado de monografias
sobre música e seu ensino (1868-1930): 492 obras portuguesas e trazidas para Portugal sobre diversos temas musicais (repertório, manuais, história, teoria…)
Normação: identifica os textos biográficos e pedagógicos como os principais estilos discursivos do génio, entendendo-os como dispositivo às práticas.
Repertório de artigos de imprensa periódica sobre música e seu ensino (1871-1930): mais de 70 jornais e revistas de imprensa pedagógica, musical, arte, literatura e sociedade; selecionados cerca de 900 artigos
Procedimentos: observa as estratégias tomadas pelos atores sociais, especialmente os que são considerados génios ou deles se aproximam
Prosopografia bem-sucedidos de músicos em Portugal (1868-1930): analisa 460 músicos em atividade em Portugal continental através de diversas categorias (identificação, formação)
Inventário de monografias, extrato
9 [4] ALMEIDA, Eugénio Ricardo Monteiro de (entre 1878-1883). Modelos de instrumentação. S.n.: s.l. (música manuscrita). 68 p.
BNP// C.I.C. 1 (pertenceu a Ivo Cruz)
ENSINO ESPECIALIZADO. Tratados e teoria: Composição (Manuais).

10 [5] AMZALAK, Moses Bensabat (1913). A música de Chopin: Notas de arte. I Os prelúdios. Lisboa: s.n. 'Pequena biblioteca de vulgarização musical iniciada por Alexandre Rey Colaço'. 51 p.
BNP//BA 1592 // 6 P.
Moisés ou Moses Bensabat Amzalak (1892-1978), economista, filósofo e historiador português, líder da comunidade judaica no país.
DIVULGAÇÃO. História, análise: História, biografias e análise.
 
11 [6] ARROIO, António (1895). Perfis artísticos: Moreira de Sá. Porto: s.n.
BNP//B.A. 1226//11 V.; V.M. 390 (Porto: Imprensa Portuguesa, 1896) (pertenceu a Viana da Mota)
Nota: No original assina com o pseud. Falstaff.
António José Arroio (1856-1934), engenheiro e crítico de arte. Participou da comissão de reforma do ensino artístico de 1918.
FORMAÇÃO TÉCNICA. História, análise: História, biografias.
 

Tensões e riscos
Exigência de construção de uma historiografia artesanal, que com atenção à subjetividade e uma invenção constante; demanda a construção do objeto, desde a raiz, e do método através do qual se constrói o caminho da investigação, que depois sustenta as suas observações e conclusões
Exigência também de uma forma de contornar as ausências e de conter o excesso; o primeiro deserto sobre o tema deu lugar a uma avalanche de informação e documentação.
Exemplo: uso da biografia de génio como modelo normativo
As mãos de Busoni
Fonte: Música, 2, 1 set., 1924, p. 68 (Hemeroteca Municipal de Lisboa)
Prosopografia, extrato (descodificado)
Nome
BENOÎT, Francine
Data de nascimento
4 (1891-1900)
Local de nascimento
4 (Outro local no estrangeiro)
Local de falecimento
1 (Lisboa)
Género
1 (Feminino)
Família musical
0 (Sem dados)
1.º ambiente de aprendizagem
5 (Conservatório de Lisboa)
Última formação
10 (Formação no estrangeiro)
Música como atividade principal?
1 (Sim)
Género musical
1 (Música erudita, sacra, militar)
Repertório de artigos de pedagogia, extrato
Labor (1926-1930)
Labor: Labor: Revista bimensal de educação e ensino e extensão cultural e órgão provisório do professorado liceal.
Nota: Revista trimestral de educação e ensino e extensão cultural do Liceu Vasco da Gama. Sampaio Álvaro, José Tavares. Aveiro, Liceu de Aveiro/ Liceu Vasco da Gama, 1926-jan. 1927.
Jan. 1926-dez 1931; Out. 1932-Jun. 1940; mar. 1951-jun. 1973.
BNP//J. 2890 B.
 
* OLIVEIRA, Manuel de (1930/vi). Canto coral nos liceus. Labor. Aveiro, ano v, n.º 26, pp. 276-279.
Nota: Manuel de Oliveira. Regente de canto coral no Liceu de D. João de Castro.
ORGANIZAÇÃO. Ensino secundário. Canto coral (escolar). Estética. Educação do ouvido.
 
* OLIVEIRA, Manuel de (1930/xii). Canto coral nos liceus. Labor. Aveiro, ano v, n.º 28, pp. 460-462.
ORGANIZAÇÃO. Ensino secundário. Canto coral (escolar). Estética. Música portuguesa.


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Exemplo
Comparação entre a origem das monografias sobre música e seu ensino





Exemplo: Trajetórias de músicos bem-sucedidos, principais ambientes de aprendizagem






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