O GOSTO DE CADA UM

O GOSTO DE CADA UM

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

A preá tanto gosta de umas folhas de couve inteiras ou a mineira, Como os coelhos que gostam de cenouras, matos ou capins, Ou algo equivalente que se encontra nos matagais, hortas ou lá pelas feiras.

Os gatos gostam de peixes bem apetitosos, Com aqueles belos temperos que entontecem com os seus condimentos bem cheirosos.

Os bois, os cavalos, os bodes, as ovelhas como herbívoros ruminantes, Aproveitam as ervas com os seus apetites andantes e incessantes...

Os cachorros tanto gostam de ossos com resíduos de resto de carne ou de tempero, Enterrando na terra no local em que ele depois descava como costumas coveiro.

Os ratos gostam dos toicinhos comuns ou de fumeiros, De queijo, restos de comidas, ou de qualquer alimento que lhe satisfaça a sua fome, Pelos seus dias inteiros.

Os pássaros comuns gostam dos seus alpistes, milho alvo ou sementes de linhaças, Alguns gostam de certos tipos de insetos, larvas, vermes ou traças.

E as aves de rapinas tem garras e bicos fortes pra obter as suas presas ao seus gostos por pedaços de carnes. Fazem seus voos majestosos elevadas pelas cadências dos seus volumosos chames.

Marsupiais, aracnídeos, anfíbios, répteis, mamíferos, pássaros, um se alimenta do outro como substância de um único tabuleiro, Domésticos, selvagens ou de cativeiros.

Com quase todo estes ingredientes e indicações, Somos filhos do mesmo criador longe de ser algum pagãos. Bolos, tortas, pudins, gelatinas, rocamboles, brevidades ou pães.

Minutas, fritas, frituras, frutas, frangos, Passando a valer da fome daquilo que surgir na hora do rango.

Couves, peixes, cenouras, alfaces, chicórias, carnes, arroz, feijão ou toucinho comum ou de fumeiro, Cabe numa sopa ou num ensopado suficiente, Com sua cobertura, cheiro forte ou delicioso recheio, A se ilustrar qualquer refeição com estes quitutes amparados por um perfeito tempero. Com o sem nenhum tempero.