O imaginário do além-mundo na apocalíptica e na literatura visionária medieval

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Umesp São Bernardo

do

Campo • 2015

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Biblioteca Central da Universidade Metodista de São Paulo) Im1



O imaginário do além-mundo na apocalíptica e na literatura visionária medieval: itinerários de recepção / Paulo Augusto de Souza Nogueira organizador. São Bernardo do Campo : Universidade Metodista de São Paulo, 2015. 407 p. Bibliografia ISBN 978-85-7814-310-7 1. Literatura apocalíptica 2. Escatologia I. Título II. Nogueira, Paulo Augusto de Souza CDD 236

AFILIADA À

Editora Metodista Rua do Sacramento, 230, Rudge Ramos 09640-000, São Bernardo do Campo, SP Tel: (11) 4366-5537 E-mail: [email protected] www.metodista.br/editora Capa: Cristiano Freitas Imagem da capa: http://en.wikipedia.org/wiki/ Stefan_Lochner#/media/File:Stefan_Lochner_006.jpg . Acesso em: 10 jun. 2015. Editoração eletrônica: Maria Zélia Firmino de Sá Revisão: Ronaldo Sathler Rosa As informações e opiniões emitidas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores, não representando, necessariamente, posição oficial da Universidade ou de sua mantenedora.

SUMÁRIO Introdução Paulo Augusto de Souza Nogueira......................................................................... 7 Parte I Narrativas e enredos apocalípticos sobre o além-mundo e o além-morte Capítulo 1 Corpos, pecados e punições: a construção do além-mundo na visio pauli (Apocalipse de Paulo) Paulo Augusto de Souza Nogueira.......................................................................17 Capítulo 2 Além-mundo no Antigo Israel e nas religiões do Oriente Próximo Ágabo Borges de Souza..........................................................................................41 Capítulo 3 Visionários e seus apocalipses: do judaísmo, do Novo Testamento ao misticismo judaico Sebastiana M. da Silva Nogueira..........................................................................59 Capítulo 4 Entre este mundo e o mundo além: concepções de além-mundo na apocalíptica judaica e suas considerações no meio acadêmico Jonas Machado........................................................................................................97 Capítulo 5 A ascensão como metáfora: estudo do imaginário da ascensão César Carbullanca Núñez.................................................................................... 133 Parte II Visionários e visões medievais do além-mundo Capítulo 6 A Visão de Túndalo: da danação à salvação numa viagem imaginária medieval Adriana Zierer........................................................................................................ 163

Capítulo 7 “Do inferno ao céu...”: a visão de túndalo Kenner Roger Cazotto Terra Francisco Benedito Leite...................................................................................... 207 Capítulo 8 O além-mundo no imaginário medieval: a visão de Thurkill Luana Martins Golin Ricardo Boone Wotckoski.................................................................................... 243 Capítulo 9 A visão de Godeschalcus/Gottschalk Etienne Alfred Higuet............................................................................................ 267 Capítulo 10 O além sob três olhares: uma análise comparativa do Apocalipse de João, da visio pauli e de Joaquim de Fiore Valtair A. Miranda................................................................................................. 301 Capítulo 11 Pèlerinage de vie humaine, de Guillaume de Digulleville José Adriano Filho................................................................................................. 329 Parte III Apropriações e recriações do além-mundo na literatura Capítulo 12 A imagem literária do além-mundo e sua crítica histórica em Pedro Páramo, de Juan Rulfo Ana Lúcia Trevisan................................................................................................ 357 Capítulo 13 Ecos do além-mundo em Auto da Compadecida e em Memórias Póstumas de Brás Cubas Paulo Sérgio Proença............................................................................................ 373

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Introdução

Paulo Augusto

de

Souza Nogueira

Este livro analisa o impacto da literatura bíblica no imaginário ocidental em torno de um tema central na cultura: a descrição do mundo dos mortos e da relação deles com os vivos. A literatura do cristianismo primitivo possui uma variedade de textos que se referem ao mundo dos mortos. E esses textos pertencem a tradições muito diferentes entre si, de forma a parecer impossível organizá-los num todo coeso. Um primeiro tipo de texto sobre o mundo do além se encontra na estória narrada no evangelho de Lucas em que Jesus conta sobre um mendigo chamado Lázaro, que desejava viver de migalhas na porta da casa de um homem rico, vestido de púrpura e linho fino e dado a festas luxuosas (Lc 16, 19-21). Ambos morrem. O primeiro vai para o “seio de Abraão”, o segundo é atormentado por torturas tais que pede a Abraão que lhe mande Lázaro para aliviá-lo, colocando o dedo molhado em sua língua. Abraão, no entanto, frustra o seu pedido afirmando haver um grande abismo separando-os: “para que os que quiserem passar daqui para vós não o possam e que também os de lá não se atrevessem até nós” (v.26). O rico pede então a Abraão que envie Lázaro ao mundo dos vivos para que ele advirta seus irmãos para que “não venham, eles

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também, para este lugar de tortura” (v.28). Ao que Abraão lhe responde: “eles têm Moisés e os profetas, que os ouçam”. Porém, o rico insiste argumentando que o apelo será maior se alguém dentre os profetas lhes aparecerem. A resposta de Abraão é paradigmática: “Se eles não escutam Moisés nem os profetas, mesmo que alguém ressuscite dos mortos, não ficarão convencidos” (v.31). Esta anedota contém elementos bizarros e até mesmo divertidos, desde a caracterização primeira dos personagens (Lázaro: “e os cães vinham lamber as suas feridas” e o rico: “fazia diariamente brilhantes festins”), até a caracterização invertida dos personagens no mundo do além, quando o rico no Hades implora por um alívio (um dedo molhado!). Esse pedido não faz sentido ao leitor, a não ser que os sofrimentos infernais se tratem de algo além dos limites da imaginação. Não é à toa que este texto é negligenciado pela pesquisa acadêmica, afinal não há nela grande teologia, nem sofisticação narrativa. Em nossa opinião, esse texto é de especial interesse, pois nele encontramos ecos de oralidade e de questionamentos religiosos do homem e da mulher da rua, com suas perguntas pouco sofisticadas, ainda que provocadoras: como seria a sociedade no além-mundo, como ela se relacionaria com a sociedade injustamente estruturada do aquém-mundo, seria uma continuidade ou uma inversão do se vê? Essas perguntas um tanto ingênuas sempre despertaram a curiosidade das pessoas e ganharam reflexo na cultura popular. Esse texto também partilha do pressuposto da religião popular de que havia canais de comunicação entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos. Esse texto não tem a força satírica das narrativas de Luciano, que em seu Diálogo dos Mortos faz com que os filósofos cínicos Menipo de Gadara e Diógenes zombem acidamente dos poderosos e comparem impiedosamente glórias passadas deles com os tons cinzas de seus ossos e do ambiente lúgubre do Hades. Porém, ele representa os primeiros esforços de um grupo religioso emergente que terá como um de seus temas e enredos preferidos a descrição do destino de justos e injustos após a morte. Até que esta grande

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narrativa do cristianismo primitivo sobre os mortos e seu mundo seja constituída ele terá que adaptar e amalgamar várias tradições judaicas e pagãs, inicialmente incompatíveis entre si, num enredo complexo e imageticamente poderoso. Se a narrativa da inversão de lugares entre Lázaro e o rico na casa dos mortos é apenas uma versão trágica (e algo cômica) do destino do indivíduo após a morte, havia narrativas no cristianismo primitivo que, ainda que seguissem o princípio das inversões de destino entre o aqui e o além-mundo estavam inseridas em contextos maiores, invertendo destinos de grupos inteiros. Para isso era necessária uma instância narrativa que paralisasse os tempos individuais e os sincronizassem em um único tempo, um tempo cósmico que se impõe sobre todos os demais. Esta grande narrativa também está preservada na tradição dos evangelhos, a saber, no material especial de Mateus, em Mateus 25, 31-46. Trata-se da narrativa sobre a vinda do Filho do Homem para executar o juízo final. Nesta narrativa temos uma mudança radical de perspectiva em relação ao texto sobre a inversão de lugares no além-mundo entre Lázaro e o rico. Lá o foco está posto sobre os destinos individuais que são comparados, ainda que no texto seja omitida sagazmente a morte concomitante dos protagonistas. Em Mateus 25, no entanto, não se trata de mortes concomitantes que ocorrem despercebidas no quotidiano, mas da suspensão de todo o tempo, de um final do tempo (eschatón), em uma única cena, com morte e inversões de posições no mundo do além para todos, sem exceção. Este tempo é um tempo extraordinário: “Quando o Filho do Homem vier em sua glória acompanhado de todos os anjos, então ele se assentará em seu trono de glória. Diante dele serão reunidas todas as nações, e ele separará os homens uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos” (v.31-32).

Para essa suspensão do tempo o texto elabora um palco: o juízo universal de todos os homens diante de uma autoridade única, o Filho do Homem em glória, assentado em seu trono. Encontramos

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aqui uma narrativa escatológica universal e cósmica. Esse tempo qualificado quebra o tempo histórico e o evento pressupõe uma espacialidade total, uma disponibilidade de toda a humanidade diante do trono. Apesar da grandiloquência dessa narrativa inspirada nas visões mais espetaculares da apocalíptica judaica, ela tem certas similaridades com a historieta de caráter popular de Lucas 16: mantém-se o esquema de inversão de papéis entre um tempo e outro, de revelação surpreendente dessa inversão, e um tom social provocador. O texto divide as pessoas em dois grupos antitéticos. Um é caracterizado como “benditos do meu pai”, destinados para a “herança do Reino”. Esses são os que fizeram o bem ao Cristo, mesmo sem o saber, fazendo-o aos “pequeninos”. O outro grupo, a quem o juiz chama de malditos e que são destinados ao fogo eterno, são os que sem o saber não fizeram o bem ao Cristo na pessoa dos “pequeninos”. Ou seja, o esquema de inversão proposto por Lucas 16 não desaparece, ele só ganha dimensões universais. E há também o mesmo elemento de surpresa que toda a tradição posterior tentará suprimir por meio de penitências post-mortem: que Lázaro e não o rico seja o bem-aventurado e que fazer o bem ou não aos “pequeninos” seria fazê-lo ou não ao próprio Cristo. As visões do mundo do além do cristianismo primitivo e, na sua recepção, nos textos visionários medievais, tentarão minimizar esse elemento surpresa, dando descrições detalhadas das beatitudes e maldições eternas a partir de esquemas bem definidos de comportamento. Elas serão uma espécie de manuais para que não se incorra no risco da danação eterna. O fato da tradição evangélica oferecer uma narrativa poderosa sobre o juízo e suas implicações para a vida do além-morte, não significa que as questões colocadas pelo drama da morte do indivíduo tenham sido deixados de lado. Pelo contrário. A tradição da escatologia individual, do julgamento das pessoas logo após suas mortes, devido ao seu caráter concreto, se inseriu na grande narrativa do julgamento de todos no final dos tempos de tal forma

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a ser totalmente transformada. Encontramos os primeiros ecos da sobreposição de uma tradição sobre a outra em 1 Tessalonicenses 4 e 5, quando Paulo busca responder à pergunta dos fieis sobre qual o destino “dos que dormem no Senhor” no curso dos eventos do tempo escatológico, ou seja, os que morreram na comunidade de Tessalônica não podiam ficar esquecidos e invisíveis diante da grandiosidade do juízo final: quando o Senhor voltar com os seus anjos “os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro”, apenas depois disso é que os vivos serão arrebatados nas nuvens (1 Ts 4,16-17). Essa solução paulina só fez sentido aos seus leitores porque eles esperavam pela vinda iminente do Senhor, não havendo, portanto, uma expectativa histórica de longo prazo. Quando essa urgência escatológica das primeiras comunidades é substituída por uma noção de que o final dos tempos seria antecedido por um tempo histórico de missão aos gentios e de consolidação da igreja no mundo, outros esforços foram feitos no sentido de inserir a narrativa da escatologia individual dentro da grande narrativa da escatologia cósmica. Ou seja, a perspectiva de que viria um tempo em que todas as ações, de todos os homens, seriam postas em evidência e julgadas, tinha que ser posta em harmonia com a perspectiva ainda mais urgente de que os homens morrem em tempos diferentes e que nesse tempo de espera já tenham antecipadas as recompensas ou as punições por suas ações. O tempo do cosmo e o tempo do indivíduo têm que ser negociados e harmonizados numa única narrativa. Para atender a essa demanda surge uma nova forma de escatologia que insere o tempo do indivíduo no tempo do escatológico: trata-se da narrativa de viagens ao além-mundo para a contemplação do destino dos mortos na espera do juízo final. Isso é possível por meio de um artifício dessa nova narrativa escatológica: ela suprime o desconforto da incompatibilidade entre as duas temporalidades (a da morte do indivíduo e a do final de todo o tempo) pondo sua ênfase na espacialidade. A dimensão da espacialidade já tinha sua importância nos textos apocalípticos judaicos que, por meio das viagens aos céus e aos infernos dos

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visionários, descreviam o cosmo e seus segredos. Mas, a centralidade no destino dos homens após a morte, no mundo do além, e a correlação entre os pecados cometidos, os lugares ocupados no além-mundo, e as consequências sobre os corpos só será desenvolvida na literatura do cristianismo primitivo, em textos como o Apocalipse de Pedro, o Evangelho de Bartolomeu e, em especial, no Apocalipse de Paulo, também conhecido como a Visio Pauli. A hipótese que norteia a maioria dos capítulos desse livro é que essa narrativa sobre o além-mundo, de inserção do destino do indivíduo após a morte no grande quadro da escatologia, se tornou a narrativa de referência para a formação do imaginário cristão sobre o além-mundo. Esse imaginário se formou lentamente, tendo seus inícios no Novo Testamento, mas se estruturou e se adaptou principalmente na literatura apócrifa do cristianismo primitivo. Essa transformação realizada pela literatura apócrifa se tornou tão decisiva que passou a ser o esquema narrativo dentro do qual mesmo os textos canônicos do Novo Testamento passaram a ser interpretados. Ou seja: as lacunas do material mais antigo, composto por dois tipos de escatologia aparentemente incompatíveis, passaram a ser preenchidas pelo leitor com a ajuda da mediação das narrativas visionárias apócrifas, sendo essas o seu filtro interpretativo. As narrativas sobre o além-mundo se constituíram num gênero literário vivo e dinâmico e é por isso que elas desempenharam um papel fundamental na formação do imaginário ocidental do além-mundo, ao invés de textos patrísticos de caráter teológico e dogmático. Textos visionários são constituídos por narrativas, e boa parte delas descrições. Essas narrativas dispõem em tempo e espaço os temas do além-mundo, oferecendo ao leitor (ao ouvinte, no mundo antigo e medieval) um quadro dentro do qual se inserir imaginativamente. Prova do impacto dessa literatura sobre a audiência é o desenvolvimento de seu enredo e de seus temas nas visões medievais do além-mundo, como as visões de Túndalo, Turkhill, Drylthelm, Gosdeschalkus, entre outras. Essa tradição visionária medieval mostra como os temas sobre o

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além-mundo despertavam não só a curiosidade dos homens do mundo medieval, mas se constituíam em preocupações prementes e formas de pensar o mundo, não só o dos mortos, mas também a sociedade e suas práticas. Esse livro está organizado em três partes. A primeira, intitulada Narrativas e enredos apocalípticos sobre o além-mundo e o além-morte, nos oferece um marco histórico-religioso em que essas ideias do imaginário cristão sobre o além-mundo se formaram. Ainda que muitas sociedades na Antiguidade tenham narrativas sofisticadas sobre o além-mundo, buscamos mostrar suas origens e estrutura na literatura bíblica, desde os textos da Bíblia Hebraica, até a apocalíptica judaica e os Manuscritos do Mar Morto. Também apresentamos o desenvolvimento do tema nos primeiros escritos do cristianismo primitivo. O fato dessa sessão se iniciar com um capítulo sobre o Apocalipse de Paulo, uma fonte relativamente tardia em relação aos textos bíblicos, pretende sugerir que ele representa um primeiro estágio em que a narrativa sobre o mundo do além está formada: ele representa o elo entre a tradição bíblica, a literatura apócrifa e os relatos visionários medievais sobre o além-mundo. Ele ajudará a perceber como os distintos textos e tradições analisadas colaborarão em sua formação, Além disso, também permitirá ver como as tradições antigas foram integradas nessa nova narrativa pelo leitor da antiguidade tardia. Na segunda parte do livro, intitulada Visionários e visões medievais do além-mundo, apresentamos capítulos que exploram os textos dos visionários medievais e suas descrições do mundo do além. Nossa perspectiva é explorar esse estrato intermediário da sociedade medieval, suas práticas religiosas, seu universo de crenças por meio de sua mitologia, que cremos estar representada nesses relatos. Veremos como elementos de um cristianismo oral, e depois letrado sem ser erudito, são assimilados em diferentes culturas europeias, promovendo recepção e transformação criativa dos elementos bíblicos antigos. Por fim, na terceira parte do livro, Apropriações e recriações do além-mundo na literatura, oferecemos ao leitor

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pontes para refletir sobre as formas como essa estrutura mítica sobrevive na literatura. Seja na literatura alegórica cristã, seja na literatura Latino-Americana, os temas e enredos dos relatos sobre o além-mundo se mostram quadros apropriados para falar sobre o presente, sobre as tensões sociais, e nos permite compreender como o mundo dos mortos lança luz sobre o mundo dos vivos em todas as suas tensões e ambiguidades. Esse livro é fruto do trabalho de uma equipe de pesquisadores, professores e pós-graduandos, da área da Teologia, das Ciências da Religião, da História e dos Estudos Literários que se articularam em torno da temática. O projeto de pesquisa intitulado O imaginário do além-mundo na apocalíptica e na literatura visionária medieval foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) na modalidade de projeto de pesquisa regular. À FAPESP nosso agradecimento pelo generoso financiamento. Também agradeço aos alunos da Pós-Graduação em Ciências da Religião da Universidade Metodista de São Paulo, onde o projeto foi executado, pelo empenho na realização do projeto. Agradeço o doutorando Kenner Cazotto Terra pela leitura do material e, em especial, à doutoranda Luana Golin pela leitura, revisão técnica e tradução de um dos capítulos. Finalmente agradeço aos meus colegas professores Adriana Zierer, Cesar Carbullanca, Ágabo Borges, Etienne Higuet, Marcelo Furlin e José Adriano Filho pelo incentivo e colaboração nas reuniões, publicações e discussões do grupo de pesquisa.

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