O IMPACTO DAS RODOVIAS EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NO BRASIL

September 2, 2017 | Autor: Cecilia Bueno | Categoria: Road Ecology
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  1 1. Listagem de titulos de Com municações Orais 2 2. Listagem de títulos de Pôssteres  3 3. Resumo os Palestrras e Simp pósios em ordem allfabética d de  apresen ntador  4 4. Resumo os de Com municaçõe es Orais  5 5. Resumo os de Pôsteres  6 6. Índice d de Autore es    COMIISSÕES  Presid dente do Cong gresso: Dr. Danilo Boscolo ((Presidente da a IALE‐Br)  Presid dente de Honrra do Congressso: Dr. Jean Paul Metzger ((USP)    NIZADORA  COMIISSÃO ORGAN Dr. Daanilo Boscolo (UNIFESP)  Msc. A Alexandre Maartensen (TAK KI Ambiental) Dra. SSimone R. Freiitas (Universid dade Federal d do ABC)  Dra. R Roseli Ferreiraa dos Santos (U Unicamp)  Dra. EErica Hasui (Un niversidade Feederal de Alfeenas)  Dr. Alexandre Uezu u (IPE)  Msc. G Giordano Cioccheti (Universsidade Federall de São Carlo os)    COMIISSÃO CIENTÍFFICA  Dr. Jean Paul Metzgger (USP)  Dr. Milton Cezar Ribeiro (UNESP P)  Dra. R Rozely Ferreiraa dos Santos ((UNICAMP)  Dr. Alexandre Uezu u (IPÊ)  Dra. EErica Hasui (UFFA)  Dra. SSimone R. Freiitas (UFABC)  Dra. P Paula Koeler LLira (USP)  Dr. Daanilo Boscolo (UNIFESP)    ANIZAÇÃO  ORGA

    Internation al Association for Landscape Ec cology - Brasil

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LISTAGEM DE TITULOS DE COMUNICAÇÕES ORAIS       CO.001   USO DE PARÂMETROS DE PAISAGEM MARINHA NA DEFINIÇÃO DE ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA A  CONSERVAÇÃO NA RESERVA BIOLÓGICA MARINHA DO ARVOREDO, SANTA CATARINA, BRASIL:  RESULTADOS PRELIMINARES   Pereira MLM1, Bonetti J2 ‐ 1ICMBio ‐ UFSC ‐ REBIO Marinha do Arvoredo ‐ LOC, 2Laboratorio de  Oceanografia Costeira ‐ UFSC ‐ Geociencias    CO.002   COMPENSAÇÃO DE RESERVA LEGAL E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A CONSERVAÇÃO DA  BIODIVERSIDADE.  da Silva JS1, Ranieri VL2 ‐ 1EESC/ USP ‐ Programa de Pós‐Graduação em Ciências da Engenharia  2 Ambiental,  EESC/ USP ‐ Depto Hidráulica e Saneamento    CO.003   INDICADORES ESTRUTURAIS DA PAISAGEM NO PROCESSO DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE DO  MUNICÍPIO DE IBATÉ, SÃO PAULO – BRASIL.  TREVISAN DP1, DOS SANTOS RM2, MOSCHINI LE2, PINATTI J M1, DORICI M1, Lopes LE2 ‐ 1Universidade  Federal de São Carlos ‐ Curso de Bacharelado em Gestão e Análise Ambiental, 2Universidade Federal de  São Carlos ‐ Departamento de Ciências Ambientais    CO.004   A SUPRESSÃO DO Pinus elliottii NA ESTAÇÃO ECOLÓGICA DE ANGATUBA E A MUDANÇA DA PAISAGEM   PRADO BHS1, Monteiro CB1, Petri L2 ‐ 1INSTITUTO FLORESTAL ‐ DFEE, 2Universidade Federal de São  Carlos, Campus de Sorocaba ‐ Núcleo de Estudos em Ecologia de Paisagem e Conservação    CO.005   Rumo a conservação e uso sustentável dos Campos Sulinos através da abordagem funcional dos  artrópodes terrestres   Podgaiski LR1, Goldas CS1, Ferrando CPR1, Dias CF1, David MZ1, Beledelli R1, Shizen TT1, DellAglio DD1,  Bitencourt JA2, Cavalleri A2, Machado DB1, Cardoso RR1, Mendonça Jr MS1, Pillar VD1 ‐ 1UFRGS ‐  Departamento de Ecologia, 2UFRGS ‐ Departamento de Zoologia      CO.007   SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS PARA A AGRICULTURA: O PAPEL DAS MATAS NATIVAS EM BLOCO NO  NÍVEL DA PAISAGEM   Mangabeira JAC1, Romeiro AR2, Grego CR3 ‐ 1Embrapa Brasileira de Pesquisa Agropecuária ‐ Pesquisador,  2 IE/Unicamp ‐ Professor, 3Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária ‐ Pesquisadora    CO.008   AVALIAÇÃO DO HISTÓRICO DE REMANESCENTES FLORESTAIS PARA DETERMINAÇÃO DE SEU  POTENCIAL NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS   Cassiano CC1, Ferraz SFB1, Ferraz KMPMB1 ‐ 1Universidade de São Paulo ‐ Escola Superior de Agricultura  "Luiz de Queiroz" ‐ Ciências Florestais    CO.009   EXPLORANDO AS RELAÇÕES ENTRE ESTRUTURA DA PAISAGEM E ATRIBUTOS DE QUALIDADE DE  FRAGMENTOS EM REGIÃO DE MATA ATLÂNTICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO   Uzêda M1, Fidalgo ECCF2, Iguatemy MA3, Condé RA4 ‐ 1EMBRAPA AGROBIOLOGIA ‐ Agricultura orgânica,  2 Embrapa Solos ‐ Laboratório de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto, 3Bolsista Faperj, UFRRJ ‐  Doutorado em Ciência Tecnologia e Inovação em Agropecuária, 4Bolsista IC ‐ Embrapa Agrobiologia   

CO.010    AVALIAÇÃO DA FRAGMENTAÇÃO FLORESTAL COM BASE NAS MÉTRICAS DA PAISAGEM NA FLORESTA  NACIONAL DO IBURA E SEU ENTORNO EM NOSSA SENHORA DO SOCORRO/SE  SILVA MSF1, MELO E SOUZA R2 ‐ 1Doutora em Geografia pelo NPGEO/UFS e Pesquisadora do  GEOPLAN/UFS/CNPq., 2Pós‐doutora em Biogeografia e Profª Associada da UFS dos Cursos de Graduação  e Pós‐Graduação em Geografia/NPGEO/UFS e do Programa de Pós‐Graduação em Desenvolvimento e  Meio Ambiente (PRODEMA). Coordenadora do GEOPLAN/UFS/CNPq, e Bolsista de Produtividade    CO.011   EFFECTS OF HABITAT LOSS ON BEES ABUNDANCE AND RICHNESS   Ferreira PA1, Boscolo D2, Carvalheiro LG3, Biesmeijer JC3, Viana BF4 ‐ 1Universidade Federal da Bahia ‐  UFBA ‐ Ecologia e Biomonitoramento, 2Universidade Federal de São Paulo ‐ UNIFESP ‐ Ciências  Biológicas, 3Leiden University ‐ NCB‐Naturalis, 4Universidade Federal da Bahia ‐ Instituto de Biologia    CO.012   COBERTURA FLORESTAL OU INTENSIFICAÇÃO DO MANEJO? CAUSAS PROXIMAIS DO DECLÍNIO DE  MAMÍFEROS EM AGROFLORESTAS DE CACAU  Cassano CR1,2,3, Barlow J4, Pardini R5 ‐ 1Universidade Estadual de Santa Cruz ‐ Dep. de Ciências Biológicas,  2 IB/USP ‐ Dep. de Ecologia, 3Instituto de Estudos Socioambientais do Sul da Bahia, 4Lancaster University ‐  Lancaster Environment Centre, 5IB/USP ‐ Dep. de Zoologia    CO.013   VARIATION IN POLLINATOR ASSEMBLAGES IN A FRAGMENTED LANDSCAPE HAS FEW EFFECTS ON  REPRODUCTIVE STAGES OF A SELF‐INCOMPATIBLE TREELET, Psychotria suterella (RUBIACEAE)   Lopes LE1, Buzato S2 ‐ 1Universidade Federal de São Carlos ‐ Departamento de Ciências Ambientais ‐  DCAm, 2Universidade de São Paulo ‐ Departamento de Ecologia    CO.014   O SUBSISTEMA DE DECOMPOSIÇÃO PARA ANÁLISE DO ESTADO FUNCIONAL DE FRAGMENTOS  FLORESTAIS DA MATA ATLÂNTICA   Pessoa FA1, Cesário FV2, Castro EJ1 ‐ 1UFRJ, 2UFRJ/EMBRAPA    CO.015   BIOTIC QUALITY IN THE ATLANTIC FOREST: 1. NEW SYSTEM OF QUANTITATIVE  INDICATORS FOR  BIOTOPES COMPARATIVE EVALUATION.   Porto ML1,2, Wendel HH3 ‐ 1Universidade Federal do Rio Grande do Sul ‐ Ecologia, 2Laboratório de  Ecologia de Paisagem ‐ [email protected], 3Universitaet Ulm ‐Alemanha ‐ wendel‐ wuppertal@t‐online.de    CO.016   BIOTIC QUALITY IN THE ATLANTIC FOREST: 2. COMPARATIVE AND QUANTITATIVE EVALUATION  METHOD OF LANDSCAPES.   Porto ML1,2, Wendel HH3, Zocche JJ4,5 ‐ 1Universidade Federal do Rio Grande do Sul ‐ Ecologia,  2 Laboratório de Ecologia de Paisagem ‐ [email protected], 3Universitaet Ulm ‐Alemanha ‐  wendel‐wuppertal@t‐online.de, 4Universidade do Extremo Sul Catarinense‐UNESC ‐ Laboratório de  Ecologia de Paisagem, [email protected]    CO.018   Estoque de carbono em unidades de paisagem na Amazônia: uma proposta de quantificação a partir  da Ecologia da Paisagem   Pereira ICN1 ‐ 1Universidade Federal do Oeste Pará    CO.019   Utilização de métricas da paisagem e uso do solo para avaliar como as abelhas de orquídeas  (Hymenoptera, Apidae, Euglossina) são afetadas por perturbações antrópicas   Aguiar WM1, Gaglianone MC2 ‐ 1UEFS ‐ DEXA, 2UENF ‐ CBB‐LCA   

CO.020   UMA AVALIAÇÃO SOBRE O MÉTODO RAPPAM: UMA ANÁLISE DA LÓGICA GESTACIONAL DE ÁREAS  PROTEGIDAS*   ALVES FS1, Castro Junior E1, ARAÚJO NM1, MARTINS ALL2 ‐ 1Universidade Federal do Rio de Janeiro ‐  Geografia, 2Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro ‐ Economia do Instituto Multidisciplinar    CO.021   FORMAS DE HÚMUS COMO FERRAMENTA DE ANÁLISE DA QUALIDADE DE FRAGMENTOS FLORESTAIS  NA PAISAGEM DA MATA ATLÂNTICA.   Cesário FV1, PessoaFA1, Balieiro FC2, Castro EJ1 ‐ 1UFRJ, 2EMBRAPA‐SOLOS    CO.022   DIMENSÃO FRACTAL EM PAISAGENS NATURAIS FRAGMENTADAS: COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS  CAMBUI ECB1, VASCONCELOS RN1, Miranda JGV2, Boscolo D3, Da ROCHA PLB1 ‐ 1UNIVERSIDADE FEDERAL  DA BAHIA ‐ Pós Graduação ‐ Ecologia e Biomonitoramento, 2UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ‐  Instituto de Física, 3UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO (UNIFESP)    CO.023   IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS EM  MANANCIAL DE ABASTECIMENTO URBANO   Santos EN1, Rocha CH2, Barreto KT3 ‐ 1Universidade Estadual de Ponta Grossa‐UEPG ‐ Laboratório de  Mecanização Agrícola(Lama), 2UEPG ‐ Docente do Departamento de Ciência do Solo e Engenharia  Agrícola, 3UEPG ‐ Acadêmica de Agronomia/UEPG/Lama    CO.024   PAISAGEM CULTURAL DA BACIA DO RIO PITANGUI, PR, BRASIL   NIEDZIELSKI C1, MORO RS2 ‐ 1Universidade Estadual de Ponta Grossa ‐ Mestranda do Programa de Pós‐ Graduação em Geografia, Mestrado em Gestão do Território, 2Universidade Estadual de Ponta Grossa ‐  Docente do Programa de Pós‐Graduação em Geografia, Mestrado em Gestão do Território    CO.025   MANEJO ECOHIDROLÓGICO DE PAISAGENS AGRÍCOLAS   Ferraz SFB1, Lima WP1, Ferraz KMPMB1, Cassiano CC2, Paula FR2 ‐ 1ESALQ/USP, 2PPGRF/ ESALQ‐USP    CO.026   ASSENTAMENTO DE REFORMA AGRÁRIA E SUAS POTENCIALIDADES PAISAGÍSTICAS   Costa RC1, Frazão BTM1 ‐ 1INPA ‐ Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia ‐ LAES ‐ Laboratório de  Estudos Sociais    CO.027   PAISAGEM, USO DE RECURSOS E GESTÃO DO TERRITÓRIO EM SANTO ANTÔNIO DO ABONARI (AM)   Costa RC1, Frazão BTM1 ‐ 1INPA ‐ Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia ‐ LAES ‐ Laboratório de  Estudos Sociais    CO.028   CONECTIVIDADE DE ÁREAS ÚMIDAS UTILIZANDO O CERVO‐DO‐PANTANAL COMO ESPÉCIE ALVO: UMA  EXPERIÊNCIA NO RIO GRANDE DO SUL   Meneses BA1, Castilho CS2, Ximenes S1, Mähler Jr JKF1, Kindel A3, Krob A1 ‐ 1Instituto Curicaca ‐ Programa  de Conservação do Cervo do Pantanal no Rio Grande do Sul, 2Universidade de São Paulo ‐ Laboratório de  Ecologia da Paisagem e Conservação ‐ Departamento de Ecologia, 3Universidade Federal do Rio Grande  do Sul ‐ Centro de Ecologia    CO.029   MOVEMENT ECOLOGY OF NEOTROPICAL BATS: WHAT WE ALREADY KNOW AND WHAT SHOULD WE  LEARN?   Muylaert RL1, Bernard E2, Ribeiro MC1 ‐ 1UNESP ‐ Ecologia, 2UFPE ‐ Zoologia   

CO.030   Sobre o desafio de avaliar a conectividade funcional e os padrões de movimentação de insetos  polinizadores   Boscolo D1 ‐ 1Universidade Federal de São Paulo ‐ UNIFESP ‐ Ciências Biológicas    CO.031   EFEITOS DE DIFERENTES MATRIZES NO RISCO DE PREDAÇÃO E NA MOVIMENTAÇÃO DE UMA AVE  FLORESTAL   1 2 1 1 Biz MR , Cornelius C , Metzger JP  ‐  Universidade de São Paulo ‐ Instituto de Biociências ‐ Ecologia,  2 Universidade Federal do Amazonas ‐ Biologia    CO.032   USO DE MODELOS PROBABILÍSTICOS PARA AVALIAR A CAPACIDADE DE DESLOCAMENTO NA MATRIZ:  FORMICIVORA LITTORALIS COMO ESTUDO DE CASO.   Navegantes AQ1, Lorini ML1, Crouzeilles R1, Rajão R2, Cerqueira R1 ‐ 1Universidade Federal do Rio de  Janeiro ‐ Departamento de Ecologia, 2PUC‐Rio    CO.033   EFEITO DA PERMEABILIDADE RELATIVA EM DIFERENTES TIPOS DE MATRIZES SOBRE A AVIFAUNA   Coelho MTP1, Pereira JAC1, Menezes GR, Silva MI1, Hasui É1 ‐ 1Universidade Federal de Alfenas‐ MG    CO.034   DELINEAMENTO E AVALIAÇÃO DE CORREDORES LINEARES MULTI‐HABITAT: ESTUDO DE CASO COM  BUGIO‐RUIVO (ALOUATTA GUARIBA CLAMITANS) EM MOSAICO URBANO‐RURAL   Alonso AC1, Becker FG2 ‐ 1Núcleo de Extensão Macacos Urbanos ‐ UFRGS, 2Programa de Pós‐Graduação  de Ecologia ‐ UFRGS    CO.035   DEFINIÇÃO DE ÁREAS NÚCLEO E TRAMPOLINS ECOLÓGICOS NO CORREDOR ECOLÓGICO DO MURIQUI   Bohrer CBA1,2 ‐ 1Claudio Belmonte da Athayde Bohrer ‐ Dpto. Geografia UFF, 2Rafael Magno Guimarães  Mussi ‐ Instituto Estadual do Ambiente ‐ INEA    CO.036   EFEITO DA URBANIZAÇÃO SOBRE AS FLORESTAS NO MUNICÍPIO DE SOROCABA/SP   1 2 3 1 Castelli KR , Silva AM , BeltrãoMI  ‐  UNESP ‐ Universidade Paulista Julio de Mesquita Filho ‐ Faculdade  2 de Engenharia de Bauru,  UNESP, 3PUC ‐ Pontificia Universidade Católica de São Paulo    CO.037   FRAGMENTAÇÃO DA PAISAGEM NA MICRORREGIÃO DE QUIRINÓPOLIS ‐ GOIÁS NO ANO DE 2010:  UMA ANÁLISE ECOLÓGICA DA PAISAGEM1.   Carneiro GT1, Silva AA2, Castro SS3, Faria KMS2, Siqueira MN1 ‐ 1UFG ‐ CIAMB, 2UFG ‐ IESA, 3UFG ‐  CIAMB/IESA    CO.038   DINAMICA DOS TAMANHOS DE FRAGMENTOS NA BACIA DO RIO DIAMANTINO (MT) EM 25 ANOS   Siqueira MN1, Faria KMS2, Carneiro GT1, Nunes ED3, Castro SS2 ‐ 1Universidade Federal de Goiás ‐  Programa de Pós‐Graduação em Ciências Ambientais, 2Universidade Federal de Goiás ‐ Professora  Doutora do Instituto de Estudos Sócio‐Ambientais, 3Universidade Federal de Goiás ‐ Programa de Pós‐ Graduação do Instituto de Estudos Sócio‐Ambientais    CO.039   VARIAÇÕES PEDOBIOLÓGICAS NA TRANSIÇÃO FLORESTA‐PASTO NA BACIA DO RIO CAÇAMBE, MACIÇO  DA PEDRA BRANCA – RJ.   Chirol AA1, Silva MYA2, Affonso GUM2, Montezuma RCM3 ‐ 1uerj ‐ geografia física, 2PUC‐Rio, 3PUC‐Rio ‐  geografia    CO.040  

LANDSCAPE MOSAIC OF ATLANTIC FOREST AND EUCALYPTUS MONOCULTURE USED BY LOWLAND  TAPIR IN SOUTHEAST BRAZIL   Centoducatte LD1,2, Moreira DO1,2, Seibert JB1,2, Gondim MFN3,2, Acosta ICL3,2, Gatti A1,2 ‐ 1Universidade  Federal do Espírito Santo ‐ Ciências biológicas, 2Instituto Marcos Daniel, 3Universidade Vila Velha    CO.041   ESTUDO DA FRAGMENTAÇÃO DA VEGETAÇÃO COMO INDICADOR DA SUSCEPTIBILIDADE A  DESERTIFICAÇÃO NO POLO DE IRECÊ‐BA   1 2 1 2 Nepomuceno MQ , Lobão JSB  ‐  Universidade Estadual de Feira de Santana,  UEFS ‐ Departamento de  Ciências Humanas e Filosofia ‐ DCHF    CO.042   FRAGMENTOS FLORESTAIS EM MATRIZ AGRÍCOLA: IMPORTÂNCIA DO HISTÓRICO DA PAISAGEM EM  ESTUDOS DE BIODIVERSIDADE   Ferraz KMPMB1, Ferraz SFB1, Cassiano CC1, Luz DTA1, Alexandrino ER1, Azevedo TN2, Tambosi LR2,  Metzger JP2 ‐ 1ESALQ/USP ‐ Depto de Ciências Florestais, 2USP ‐ Instituto de Biociências ‐ Depto de  Ecologia    CO.043   ECOLOGIA DA PAISAGEM APLICADA À GESTÃO DE ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTES NO  SEMIÁRIDO BRASILEIRO: ESTUDO DE CASO NO RIO SERIDÓ (CAICÓ‐RN)  Santos TAA1,2, Souza CS1,3, Guedes JCF1,4, Medeiros LC1,5, Costa DFS6, Rocha RM7 ‐ 1Graduandos em  Geografia / Laboratório de Ecologia do Semiárido, CERES‐Campus de Caicó, Universidade Federal do Rio  Grande do Norte. ‐ Geografia, [email protected][email protected],  4 [email protected][email protected], 6Prof. Colaborador do Departamento de  Geografia/ Laboratório de Ecologia do Semiárido, CERES‐Campus de Caicó, Universidade Federal do Rio  Grande do Norte. ‐ Geografia, 7Prof. Adjunto do Departamento de Geografia/ Coordenador do  Laboratório de Ecologia do Semiárido, CERES‐Campus de Caicó, Universidade Federal do Rio Grande do  Norte. ‐ Geografia    CO.044   ECOLOGIA DA PAISAGEM APLICADA À GESTÃO DE ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE EM  RESERVATÓRIOS NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO – ESTUDO DE CASO NO AÇUDE ITANS (CAICÓ‐RN)  1 2 2 2 3 4 1 Lobo JA , Araújo OC , Guedes JCF , Souza PM , Costa DFS , Rocha RM  ‐  Universidade Federal do Rio  Grande do Norte ‐ Graduanda em Geografia/Depto. de Geografia (CERES/Campus de Caicó) E‐mail:  [email protected], 2Universidade Federal do Rio Grande do Norte ‐ Graduandos em  Geografia/Depto. de Geografia (UFRN/CERES/Campus de Caicó), 3Universidade Federal do Rio Grande  do Norte ‐ Prof. Colaborador do Depto. de Geografia (UFRN/CERES/Campus de Caicó), 4Universidade  Federal do Rio Grande do Norte ‐ Prof. Adjunto do Depto. de Geografia/ Coordenador do Laboratório de  Ecologia do Semiárido, CERES ‐ Campus de Caicó    CO.045   Gestão de Áreas de Proteção Permanente na Bacia Hidrográfica do córrego Pito Aceso em Bom Jardim  – RJ   Rangel LA1, Távora GSG2 ‐ 1Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2Universidade Federal Fluminense ‐  Departamento de Geografia    CO.046   DELIMITAÇÃO DE APP NO ENTORNO DA ESTAÇÃO ECOLÓGICA DE ANGATUBA ‐SP: ADEQUAÇÃO LEGAL  E CORREDORES ECOLÓGICOS   Petri L1, Coelho JC1, Nalon MA2, Toppa RH1, Prado BHS do3 ‐ 1Universidade Federal de São Carlos campus  SOROCABA ‐ NEEPC, 2Instituto Florestal ‐ Dasonomia/Seção de Manejo e Inventário Florestal, 3Instituto  Florestal ‐ DFEE/Seção de Itapetininga    CO.047   Planejamento ambiental da bacia hidrográfica do rio Guapi‐Macacu, RJ: Estudo da paisagem e  qualidade ecológica.  

Oliveira AF1 ‐ 1Instituto Estadual do Ambiente ‐ Inea ‐ Gerencia de Geoprocessamento e Estudos  Ambientais    CO.048   A CONFIGURAÇÃO DA PAISAGEM NA ÁREA DE INFLUÊNCIA GERENCIAL DA RESERVA BIOLÓGICA  GUARIBAS / PB   1,2 3,2 4 1 5 2 2 1 Alencar HMQ , Villar V , Ranulpho R , Alves CH , Deiss I , Freitas G , Nascimento JL  ‐  Universidade  2 Federal da Paraíba ‐ Departamento de Engenharia e Meio Ambiente,  ICMBio ‐ Reserva Biológica  3 Guaribas,  Universidade Federal do Rio Grande do Norte ‐ Departamento de Botânica Ecologia e  4 Zoologia,  ICMBio ‐ Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento, 5ICMBio ‐ Coordenação Regional  6    CO.049   INCLUSION OF BIODIVERSITY CONSERVATION IN THE AGROENVIRONMENTAL ZONING FOR  SUGARCANE SECTOR OF SÃO PAULO STATE, BRAZIL, BASED ON PRINCIPLES  OF LANDSCAPE ECOLOGY.   SILVA RAO1,2 ‐ 1Universidade de São Paulo ‐ USP ‐ Programa de Pós‐graduação em Ciências da  Engenharia Ambiental, 2Victor Eduardo Lima Ranieri ‐ Universidade de São Paulo ‐ EESC    CO.050   PROPOSTA DE CONSERVAÇÃO DE REMANESCENTES FLORESTAIS EM TERRENOS CÁRSTICOS NA  REGIÃO DO VALE DO RIBEIRA, SP.  MARTINS RC1 ‐ 1Universidade de Sao Paulo ‐ Geography    CO.051   PROJETO ALIANÇA DAS ÁGUAS  Falcão CA1, Gomes AR1, Fandi AC1, De Paula FC2 ‐ 1IESB, 2Universidade Estadual de Santa Cruz ‐  Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais    CO.052   Integrando área, forma e heterogeneidade de habitats em remanescentes florestais numa paisagem  altamente fragmentada da Floresta Atlântica   Lins‐e‐Silva ACB1, Trindade MB, Ribeiro MC2, Scarano FR3 ‐ 1Universidade Federal Rural de Pernambuco ‐  Departamento de Biologia/ Área de Ecologia, 2Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho  3 (UNESP/ Rio Claro) ‐ Instituto de Biociências/ Departamento de Ecologia,  Conservação Internacional do  Brasil/ Universidade Federal do Rio de Janeiro    CO.053   CA Apllied to Spatial Simulating Models in (LULUC) Multi‐Temporals Images   SUAREZ AF1, CANDEIAS A L B1 ‐ 1UFPE ‐ Engenharia Cartográfica    CO.054   ECOLOGIA DE PAISAGEM, SENSORIAMENTO REMOTO E GEOPROCESSAMENTO APLICADOS À ANÁLISE  AMBIENTAL DA PLANÍCIE COSTEIRA DO MUNICÍPIO DE QUATIPURU, PARÁ.   BARBOSA JR JS1,2, SENNA CSF3,4 ‐ 1Museu Paraense Emilio Goeldi ‐ Coordenação de Ciência da Terra e  Ecologia, [email protected], 3Museu Paraense Emilio Goeldi ‐ Coordenação de Cinência da Terra  e Ecologia, 4csenna@museu‐goeldi.br    CO.055   TOOLS FOR STRATEGY CONSERVATION AND DECISION‐MAKING THROUGH LANDSCAPE ANALYSIS IN  PINDARÉ BASIN, MARANHÃO STATE, BRAZIL   Barreto L1, Ribeiro MC2, Brito F3, Tannus R4, Lago C4, Rêbelo G5, Jongman R6, Schrool J7, Mendes I8 ‐  1 Universidade Federal do Maranhao ‐ Departamento de Oceanografia e Limnologia, 2UNESP/RIO CLARO  ‐ LEEC, 3Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão ‐ Biologia, 4não tem, 5Instituto  Nacional de Pesquisas da Amazônia ‐ INPA ‐ Dept. Ecologia, 6Wageningen University ‐ Alterra Institute ‐  (WUR)/ Landscape Ecology, 7Wageningen University ‐ Land Dynamic Department, 8Universidade Federal  do Maranhão ‐ Departamento de Oceanografia e Limnologia   

CO.056   EVOLUÇÃO DE UMA PAISAGEM PROTEGIDA NA MATA ATLÂNTICA: A CONSERVAÇÃO DA BACIA  HIDROGRÁFICA DO RIO BONFIM, PETRÓPOLIS/RJ   Valverde Y1,2, Coutinho B3, Filho H1,2, Medeiros R1,2 ‐ 1Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em  Políticas Públicas Estratégias e Desenvolvimento (INCT/PPED), 2Universidade Federal Rural do Rio de  Janeiro ‐ Laboratório de Gestão Ambiental do Departamento de Ciencias Ambientais e Florestais,  3 Mosaico Conservação e Licenciamento Ambiental Ltda    CO.057   ANÁLISE TEMPORAL DA COBERTURA FLORESTAL DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIBEIRÃO FORTALEZA  EM BLUMENAU/SC.  RUDOLPHO LS1, SANTIAGO AG1, SABOYA RT1 ‐ 1UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA ‐  PROGRAMA DE PÓS‐GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO    CO.058   CONSTRUÇÃO DE UM SIG PARA APOIAR A GESTÃO DE SISTEMA DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO   Nilsson MST1, Lamberts AH2, Paludo D3 ‐ 1independente, 2Insituto Chico Mendes para Conservação da  Biodiversidade (ICMBio) ‐ Coordenação Regional 9 (CR 9), 3Instituto Chico Mendes para Conservação da  Biodiversidade (ICMBio) ‐ CR 9    CO.059   RETHINKING EDGE EFFECTS: THE UNACCOUNTED ROLE OF GEOMETRIC CONSTRAINTS   Prevedello JA1, Figueiredo MSL1, Grelle CEV2, Vieira MV2 ‐ 1Universidade Federal do Rio de Janeiro ‐  Programa de Pós‐Graduação em Ecologia, 2Universidade Federal do Rio de Janeiro ‐ Depto. de Ecologia    CO.060   LUCAT ‐ UMA FERRAMENTA PARA ESTUDOS DE DINÂMICA DO USO DA TERRA   Ferraz SFB1, Cassiano CC2, Begotti RA2, Tranquilin A3 ‐ 1ESALQ/USP ‐ Depto. Ciências Florestais, 2PPGRF/  ESALQ‐USP, 3CIAGRI/ USP    CO.061   ANALYSING FUNCTIONAL CONNECTIVITY IN A LINEAR HABITAT:  IRONSTONE MOUNTAINTOPS IN  SOUTHEAST BRAZIL   1 1 2 3 1 Jacobi CM , Carmo FF , Fortin M‐J , Saura S  ‐  Universidade Federal de Minas Gerais ‐ Instituto de  2 Ciências Biológicas,  University of Toronto, Canada ‐ Dept. of Ecology and Evolutionary Biology,  3 Universidad Politécnica de Madrid, Spain ‐ E.T.S.I. Montes    CO.062   VARIAÇÃO TEMPORAL E ESPACIAL DOS ACIDENTES POR ATROPELAMENTO DE ANIMAIS NAS  RODOVIAS FEDERAIS PAULISTAS   Freitas SR1, Lobo GS2 ‐ 1Universidade Federal do ABC ‐ Centro de Ciencias Naturais e Humanas,  2 Universidade Federal de São Carlos    CO.063   BANHADOS CONSTRUÍDOS (WETLAND) EM ÁREAS DE MINERAÇÃO DE CARVÃO COMO ELEMENTO DE  CONECTIVIDADE PARA A AVIFAUNA  Viana IR1,2 ‐ 1Universidade do Extremo Sul Catarinense ‐ Ciências Biológicas, 2Jairo José Zocche ‐  Laboratório de Ecologia de Paisagem e de Vertebrados, Curso de Ciências Biológicas, Programa de Pós‐ Graduação em Ciências Ambientais, Unidade Acadêmica Humanidades, Ciências e Educação,  Universidade do Extremo Sul Catarinense    CO.064   CONECTIVIDADE DE FRAGMENTOS FLORESTAIS COMO SUBSÍDIO PARA A RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA  NA SUB‐BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO POXIM‐SE  Jesus EN1, Ferreira RA2, Aragão AG3, Santos TIS3, Rocha SL4 ‐ 1Universidade Federal de Sergipe,  2 Universidade Federal de Sergipe ‐ Departamento de Engenharia Florestal, 3Projeto: Sergipe + Verde ‐  SEMARH/SE; Semear, 4Superintendência de Recursos Hídricos ‐ SRH/SE 

  CO.065   AS MACROFISIONOMIAS DA PAISAGEM DO BIOMA PAMPA, NO SUL DO RIO GRANDE DO SUL – BRASIL   Dutra da Silva M1 ‐ 1Universidade Federal do Rio Grande ‐ Instituto de Oceanografia/Programa de Pós‐ Graduação em Gerenciamento Costeiro    CO.066   ANÁLISE DA CONECTIVIDADE FUNCIONAL EM TRES NIVEIS NA SUB‐BACIA DO RIO ZUTIUA, BACIA DO  PINDARÉ, MARANHÃO   Tannús RM1, Barreto L2, Ribeiro MC3 ‐ 1Universidade Federal do Maranhão ‐ UFMA, 2Universidade  Federal do Maranhão ‐ UFMA ‐ Departamento de oceanografia e limnologia, 3Universidade Estadual  Paulista "Júlio de Mesquita Filho" ‐ UNESP Rio Claro ‐ Departamento de ecologia    CO.067   USO DE GEOTECNOLOGIAS PARA CRIAÇÃO DE CORREDORES ECOLÓGICOS URBANOS NA CIDADE DE  PETROLINA, PERNAMBUCO  Oliveira UR1, Alvarez IA2, Taura TA3, Santos SM4 ‐ 1Universidade Federal do Vale do São Francisco ‐  Univasf, 2Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária ? Embrapa Monitoramento por Satélite,  3 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária ? Embrapa Semiárido, 4Licenciado em Geografia,  Universidade de Pernambuco ‐ UPE    CO.068   A PAISAGEM AO LONGO DE RODOVIAS DO EXTREMO SUL CATARINENSE E O ATROPELAMENTO  ANIMAIS SILVESTRES   Zocche JJ1,2,3,4 ‐ 1Laboratório de Ecologia de Paisagem e de Vertebrados, Curso de Ciências Biológicas,  Programa de Pós‐Graduação em Ciências Ambientais, Unidade Acadêmica Humanidades, Ciências e  Educação, Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), Criciúma, SC, Brasil, 2Samuel Costa ‐  Laboratório de Ecologia de Paisagem e de Vertebrados, Curso de Ciências Biológicas, Programa de Pós‐ Graduação em Ciências Ambientais, Unidade Acadêmica Humanidades, Ciências e Educação,  Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), Criciúma, SC, Brasil, 3Ivan Réus Viana ‐ Laboratório  de Ecologia de Paisagem e de Vertebrados, Curso de Ciências Biológicas, Unidade Acadêmica  Humanidades, Ciências e Educação, Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), Criciúma, SC,  Brasil., 4Polliana Zocche de Souza ‐ Doutoranda no Programa de Pós‐Graduação em Ecologia, Instituto de  Biologia, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)    CO.069   A RELAÇÃO ENTRE RPPN E ICMS ECOLÓGICO: O CASO DE LUIZIANA‐PR   Mezzomo MM1 ‐ 1Geógrafa/Professora Eng. Ambiental‐UTFPR/Doutoranda em Geografia‐UFPR    CO.070   Sistema de Informação do Banco de Áreas de Restauração (Sibar) do INEA/RJ.   Oliveira AF1,2 ‐ 1Instituto Estadual do Ambiente ‐ Inea ‐ Gerencia de Geoprocessamento e Estudos  Ambientais, 2Mariana de Beauclair Domingues de Oliveira ‐ Gerencia de Geoprocessamento e Estudos  Ambientais    CO.071   A RELAÇÃO ENTRE OS ASPECTOS ECOLÓGICOS E SOCIOECONÔMICOS PARA A SUSTENTABILIDADE DAS  PAISAGENS NAS RESERVAS EXTRATIVISTAS  TELES GC1, PIMENTEL MAS2 ‐ 1UFPA ‐ INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS, 2UNIVERSIDADE  FEDERAL DO PARÁ ‐ INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS    CO.072   ANÁLISE HISTÓRICA DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE DO SETOR SUL DA ALTA BACIA DO  RIO ARAGUAIA GO‐MT   Rodrigues HSMC1, Silva AL2, Casto SS3 ‐ 1Universidade Federal de Goiás ‐ Estudante de Pós‐graduação em  Geografia do Instituto de Estudos Sócio‐ambientais, 2Universidade Federal de Goiás ‐ Ms. em Geografia  do Instituto de Estudos Sócio‐ambientais, 3Universidade Federal de Goiás ‐ Prof. ª Dr.ª do Instituto de 

Estudos Sócio Ambientais    CO.073   ANÁLISE HISTÓRICA E MULTICRITERIAL PARA RECUPERAÇÃO AMBIENTAL NA ÁREA PRIORITÁRIA PARA  CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE DA BACIA DO RIO CLARO/GO.  Faria KMS1, Siqueira MN2, Castro SS1 ‐ 1Universidade Federal de Goiás ‐ Instituto de Estudos Sócio  2 Ambientais,  Universidade Federal de Goiás    CO.074   CONSERVAÇÃO DE RECIFES DE CORAL DA BAHIA ATRAVÉS DE UMA REDE DE ÁREAS MARINHAS  PROTEGIDAS   Carvalho RC1, Kikuchi RKP1 ‐ 1UFBA ‐ IGEO    CO.075   RPPN RIO DOS PILÕES (RESERVA IBIRAPITANGA – SANTA ISABEL – SP): EXEMPLO DE SUCESSO DE  ESTRATÉGIA INTEGRADA (SOCIOECONÔMICO E ECOLÓGICO) PARA RECUPERAÇÃO E CONSERVAÇÃO  DE UMA PAISAGEM FRAGMENTADA.   Bevilacqua GA2,1, Gimenez ITR1 ‐ 1RPPN Rio dos Pilões ‐ Monitoramento e Manejo de Fauna Silvestre,  2 Prefeitura de São Paulo ‐ Secretaria do Verde e do Meio Ambiente    CO.076   AÇÕES DE PROTEÇÃO DA FAUNA E FLORA DURANTE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA  PAVIMENTAÇÃO DA RODOVIA SC ‐450, SANTA CATARINA   Amorim FH1, Reis A2, Bourscheid K3, Tortato MA4 ‐ 1PROSUL ‐ Projetos, Supervisão e Planejamento Ltda ‐  Meio Ambiente, 2Universidade Federal de Santa Catarina ‐ Botânica, 3Restauração Ambiental Sistêmica ‐  Sócio, 4Universidade Federal do Paraná    CO.077   MUDANÇAS DE USO EM ÁREAS PROTEGIDAS PROVOCAM RUPTURAS DE IDENTIDADE SOBRE OS  TERRITÓRIOS TRADICIONAIS?   SABATINO V1, SANTOS RF1 ‐ 1FEC/UNICAMP ‐ Laboratório de Planejamento Ambiental (LAPLA/DRH/FEC)    CO.078   Avaliação do uso de observações em superfície real para análises geoecológicas   1 1 1 1 Fernandes MC , Miceli BS , Coura PHF  ‐  GEOCART/UFRJ ‐ Geografia      CO.080   ANALISE ORIENTADA AO OBJETO E MODELAGEM DE CONHECIMENTO PARA CLASSIFICAÇÃO E  CARTOGRAFIA DE UNIDADES DA PAISAGEM   Cronemberger F1, Vicens RS1, Rodriguez JM2 ‐ 1UFF ‐ Geografia, 2Universidad de La Habana ‐ Geografia    CO.081   BASE DE DADOS GEORREFERENCIADA PARA A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PITANGUI, PARANÁ,  BRASIL  NIEDZIELSKI C1, MILAN E1, SANTANA AC, MORO RS2 ‐ 1Universidade Estadual de Ponta Grossa ‐  Mestranda do Programa de Pós‐Graduação em Geografia, Mestrado em Gestão do Território,  2 Universidade Estadual de Ponta Grossa ‐ Docente do Programa de Pós‐Graduação em Geografia,  Mestrado em Gestão do Território    CO.082   REMOTE SENSING TO IDENTIFY RIPARIAN ECOSYSTEMS WITHIN SUGARCANE DOMINATED  LANDSCAPES   Santos JS1, Aguiar DA1, Borges BD2, Godinho JPM2, Rudorff BFT1, Ribeiro MC2, Crepani E1, Shimabukuro  Y1 ‐ 1INPE ‐ National Institute for Space Research ‐ Remote Sensing Division, 2UNESP ‐ São Paulo State  University ‐ Department of Ecology   

CO.083   ÍNDICES DE VEGETAÇÃO CALCULADOS BASEADO EM IMAGEM DE SATÉLITE SÃO BONS DESCRITORES  DE FISIONOMIAS SAVÂNICAS?   Moreira EF1, Santos RLS1, Cavalcante RB de O1, Neto EM1, Boscolo D2, Viana BF1 ‐ 1Universidade Federal  da Bahia ‐ Instituto de Biologia, 2Universidade Federal de São Paulo ‐ Instituto de Ciências Ambientais    CO.084   IDENTIFICAÇÃO DE INDIVÍDUOS DE Butia odorata COM BASE EM IMAGENS DE SENSORIAMENTO  REMOTO DO SISTEMA WORDVIEW‐2: SUBSÍDIOS PARA CONSERVAÇÃO IN SITU   Costa FA1, Barbieri RL2, Claudete M3 ‐ 1Embrapa Clima Temperado ‐ Laboratório de Planejamento  Ambiental, 2Embrapa Clima Temperado ‐ Laboratório de Recursos Genéticos, 3Universidade Federal de  Pelotas ‐ Programa de Pós‐Graduação em Agronomia    CO.085   Modelagem da Dinâmica da Mata Atlântica no Contexto de Transição Florestal   Guilen CML1, Soares‐Filho BS1, Garcia RA2 ‐ 1Universidade Federal de Minas Gerais ‐ Centro de  Sensoriamento Remoto ‐ Instituto de Geociências, 2Universidade Federal de Minas Gerais ‐ Laboratório  de Estudos Territoriais ‐ Instituo de Geociências    CO.086   Perda de habitat e limiar de extinção em plantas lenhosas (Myrtaceae) da Mata Atlântica.   Rigueira DMG1, Rocha PLB2, Mariano‐Neto E3 ‐ 1Universidade Federal da Bahia, 2Universidade Federal da  Bahia ‐ Departamento de Zoologia, 3Universidade Federal da Bahia ‐ Departamento de Botânica    CO.087   IDENTIFICANDO SÍTIOS DE EXTINÇÕES IMINENTES DA FLORA NO BRASIL   Diniz MF1, Brito D2 ‐ 1Universidade Federal de Goiás ‐ Ecologia, 2Universidade Federal de Goiás ‐  Departamento de Ecologia    CO.088   O QUE DETERMINA A OCORRÊNCIA DO GÊNERO LEONTOPITHECUS, FATORES AMBIENTAIS NATURAIS  OU ANTROPISMO NA PAISAGEM?    Alexandre BR1, Lorini ML1, Crouzeilles R1, Grelle CEV1 ‐ 1Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, Brasil  ‐ Departamento de Ecologia, Programa de Pós‐Graduação em Ecologia    CO.089   LINKING GENETICS TO LANDSCAPE: LARGE SCALE STUDY FOR Euterpe edulis ALONG  BRAZILIAN  ATLANTIC RAINFOREST   Carvalho CS1, Galetti M2, Bernardo R2, Sanches A2, Collevatti RG1, Ribeiro MC2 ‐ 1Universidade Federal de  Goiás ‐ Instituto de Ciências Biológicas, 2Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" ‐  Departamento de Ecologia    CO.090   DINÂMICA DE UMA FORMAÇÃO VEGETAL EM EXTINÇÃO: OS BUTIAZAIS DO LITORAL NORTE DO RS   Costa KM1,2, Kindel A1,2 ‐ 1Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2Instituto Curicaca    CO.091   INFLUÊNCIA DA COMPLEXIDADE DA VEGETAÇÃO LOCAL E DA ESTRUTURA DA PAISAGEM EM  DIFERENTES ESCALAS SOBRE A COMUNIDADE DE ABELHAS E VESPAS (HYMENOPTERA) EM UMA  REGIÃO AGRONATURAL DA CHAPADA DIAMANTINA‐BA  Santos RLS1, Moreira EF1, Viana BF1, Boscolo D2 ‐ 1Universidade Federal da Bahia ‐ Ciências Biológicas,  2 Universidade Federal de São Paulo ‐ Ciências Ambientais / Campus Diadema    CO.092   ANÁLISE DA DIVERSIDADE COMPORTAMENTAL DE ARANHAS EM PAISAGENS COM DISTINTOS  HISTÓRICOS BIOGEOGRÁFICOS 

Tourinho LOP1, Mendonça AA1, Porto TJ1, Leite CMP1, Japyassú HF2 ‐ 1Universidade Federal da Bahia,  2 Universidade Federal da Bahia ‐ Departamento de Zoologia    CO.093   GEOPROCESSAMENTO APLICADO À IDENTIFICAÇÃO DE CONFLITOS EM ÁREAS DE PRESERVAÇÃO  PERMANENTE NO MUNICÍPIO DE SÃO VICENTE (SÃO PAULO, BRASIL)  1 2 1 2 Castro M , Toppa RH  ‐  UFSCar ‐ Sorocaba,  UFSCar ‐ Sorocaba ‐ Núcleo de Estudos em Ecologia da  Paisagem e Conservação    CO.094   A CALIGRAFIA DA SOCIEDADE NA PAISAGEM: INSTITUIÇÕES E TRANSFORMAÇÕES NO ENTORNO DE  UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA SERRA DO ESPINHAÇO, MG – PRIMEIRA APROXIMAÇÃO   Ribeiro AP1, Drummond JAL2 ‐ 1Universidade de Brasília ‐ UnB ‐ Centro de Desenvolvimento Sustentável ‐  CDS/Mestranda, 2Universidade de Brasília ‐ UnB ‐ Centro de Desenvolvimento Sustentável ‐  CDS/Professor Associado II    CO.095   ÁREAS POTENCIAIS PARA CRIAÇÃO DE CORREDORES ECOLOGICOS COMO SUBSÍDIO PARA A  DELIMITAÇÃO DA ZONA DE AMORTECIMENTO DO PARQUE ESTADUAL MATA DO LIMOEIRO, ITABIRA,  MG.   França LE1, Horta MB2, Schepop JV2, Alves DM3, Padilha GEV2 ‐ 1Bicho do Mato Instituto de Pesquisa ‐  Meio Ambiente/Engenharia Ambiental, 2Bicho do Mato Instituto de Pesquisa ‐ Meio Ambiente/Biologia,  3 Bicho do Mato Instituto de Pesquisa ‐ Meio Ambiente/Geografia    CO.096   ÁREAS PROTEGIDAS NA PREVENÇÃO DE CATÁSTROFES: ESTUDO DO EVENTO NATURAL EXTREMO  OCORRIDO NO VALE DO RIO CUIABÁ, PETRÓPOLIS – RJ    Valverde Y1,2, Coutinho B3, Graeff O, Tarin D4 ‐ 1Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro ‐  Laboratório de Gestão Ambiental do Departamento de Ciencias Ambientais e Florestais, 2Instituto  Nacional de Ciência e Tecnologia em Políticas Públicas Estratégias e Desenvolvimento (INCT/PPED),  3 Mosaico Conservação e Licenciamento Ambiental Ltda, 4Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro  ‐ Instituto Superior do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro    CO.097   ECOLOGIA DA PAISAGEM APLICADA À DELIMITAÇÃO DE ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA A GESTÃO EM  AÇUDES URBANOS NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO   Araújo OC1, Lobo JA2, Medeiros LC2, Guedes JCF2, Costa DFS3, Rocha RM4 ‐ 1Universidade Federal do Rio  Grande do Norte ‐ Graduanda em Geografia/Depto. de Geografia (UFRN/CERES/Campus de Caicó) E‐ mail: [email protected], 2Universidade Federal do Rio Grande do Norte ‐ Graduandos em  Geografia/Depto. de Geografia (UFRN/CERES/Campus de Caicó), 3Universidade Federal do Rio Grande  do Norte ‐ Prof. Colaborador do Departamento de Geografia/ Laboratório de Ecologia do Semiárido,  CERES‐Campus de Caicó, 4Universidade Federal do Rio Grande do Norte ‐ Prof. Adjunto do  Departamento de Geografia/ Coordenador do Laboratório de Ecologia do Semiárido, CERES ‐ Campus de  Caicó    CO.098   INFLUÊNCIA DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS ÁREAS VERDES URBANAS NO MICROCLIMA E  CONFORTO TÉRMICO: ESTUDO DE CASO NO PLANO PILOTO DE BRASÍLIA.   Costa LCC1, Sartorello R1 ‐ 1Universidade de São Paulo ‐ Departamento de geografia    CO.099   OCORRÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO DE ÁREAS ÚMIDAS DO ESTUÁRIO HIPERSALINO DO RIO APODI‐ MOSSORÓ NO LITORAL SETENTRIONAL DO RIO GRANDE DO NORTE (BRASIL)   Costa DFS1, De Medeiros Rocha R1 ‐ 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Campus de Caicó) ‐  Departamento de Geografia    CO.100  

MUDANÇAS NO USO E OCUPAÇÃO DA TERRA E COBERTURA VEGETAL NO MUNICIPIO DE BERTIOGA –  SP   Richter M1, Fornelos LF2, Cruz CM2 ‐ 1UFRRJ ‐ DES, 2UFRJ ‐ Depto de Geografia    CO.101   PADRÃO ESPACIAL‐FUNCIONAL DE FLORESTAS RIPÁRIAS NO RIO PITANGUI, PARANÁ, BRASIL   1 2 1 2 MORO RS , PEREIRA TK  ‐  Universidade Estadual de Ponta Grossa ‐ Biologia Geral,  UEPG ‐ Mestrado em  Gestão do Território       

LISTAGEM DE TITULOS DOS POSTERES    PT.001   A IMPORTÂNCIA DOS PARQUES URBANOS E DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE PARA A  URBANIZAÇÃO DE FORMA SUSTENTÁVEL NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA   Silva CCG1 ‐ 1IFPB: Campus João Pessoa ‐ COPEX    PT.002   Zoneamento da Silvicultura Econômica no Estado do Rio Janeiro: implantação de atividades  econômicas sustentáveis para a restauração de paisagens e geração de renda   Napoleão PRM1,2,3,4,5,6 ‐ 1Instituto Estadual do Ambiente ‐ INEA ‐ Gerência de Geoprocessamento e  Estudos Ambientais ‐ GEOPEA/DIMAM/INEA, 2Julia Bastos ‐ Secretaria de Estado do Ambiente ‐ SEA/RJ,  3 Paulo Vinícius R. Fevrier ‐ Gerência de Geoprocessamento e Estudos Ambientais ‐  GEOPEA/DIMAM/INEA, 4Silvia Fins ‐ Gerência de Geoprocessamento e Estudos Ambientais ‐  GEOPEA/DIMAM/INEA, 5Ana Carolina Lima de Souza ‐ Gerência de Geoprocessamento e Estudos  Ambientais ‐ GEOPEA/DIMAM/INEA, 6Rejane da Silva Souza ‐ Gerência de Geoprocessamento e Estudos  Ambientais ‐ GEOPEA/DIMAM/INEA    PT.003   NOVO CENÁRIO DA PAISAGEM URBANA NO NORDESTE BRASILEIRO   Silva LF1, Carvalho AA1, Nascimento LR ‐ 1UFRPE/UAST ‐ Unidade Acadêmica de Serra Talhada    PT.004   ESTRADA CÊNICA NO JALAPÃO ‐ TO UM DESAFIO PARA A CONSERVAÇÃO DA PAISAGEM   SANTOS EM1 ‐ 1UFT    PT.005   ANÁLISE DO GEOSSISTEMA SERRA DA AREIA EM APARECIDA DE GOIÂNIA – GO   MENDONÇA NETO WL1 ‐ 1UFG ‐ IESA    PT.006   Influência da Morfologia e da Área de Entorno no Assoreamento Dos Lagos na Bacia do Alto rio Doce   Sarno CS, Castro PTA1 ‐ 1UFOP ‐ DEGEO    PT.007   Mapeamento e Avaliação Qualitativa da Paisagem da Bacia do Alto Rio Doce   Sarno CS1, Guilen C2, Lima T2, Fráguas L ‐ 1UFOP ‐ DEGEO, 2Universidade Federal de Minas Gerais ‐ IGC‐  Centro de Sensoriamento Remoto    PT.008   IMPACTOS NA FAUNA SILVESTRE EM TORNO DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL  Conceição AF1, Ronquim CC1 ‐ 1Embrapa Monitoramento por Satélite    PT.009   AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE BIOLÓGICA DIVERSIFICADA COMO FERRAMENTA PARA ANÁLISE  ECOLÓGICA DE PAISAGEM   PECHE FILHO A1, Ribeiro AI2, Medeiros GA3, Longo RM4, Storino M5, Fengler FH6, Freitas EP7, Marques  BV8 ‐ 1Instituto Agronômico de Campinas ‐ Centro de Engenharia e Automação, 2Engenharia Ambiental ?  UNESP Campus Sorocaba, 3Engenharia Ambiental UNESP Campus Sorocaba, 4Pontifícia Universidade  Católica de Campinas ? PUCCAMP, 5Centro De Engenharia e Automação ‐ IAC, 6Pos Graduação Mestrado  IAC, 7Pos Graduação IAC, 8gestor ambiental Autônomo    PT.010   SUBSÍDIOS PARA A PROTEÇÃO DA RESERVA BIOLÓGICA DA SERRA DO JAPI ATRAVÉS DA ANÁLISE DA  PAISAGEM DE BORDA   FENGLER FH1, PECHE FILHO A2, STORINO M2, FREITAS EP3, MARQUES BV3 ‐ 1Instituto Agronômico de 

Campinas ‐ Gestão de Recursos Agroambientais, 2Instituto Agronômico de Campinas ‐ Centro de  Engenharia e Automação, 3Profissional Autônomo    PT.011   AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DA REDE DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA NA PROTEÇÃO  DA AVIFAUNA DA CAATINGA DA BAHIA    1 2 1 2 Pinho MS , Saito CH  ‐  Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos ‐ INEMA,  Universidade de  Brasília ‐ UnB    PT.012   MUDANÇAS NA PAISAGEM RURAL SOB A PERSPECTIVA DO NOVO CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO: A  REDUÇÃO DE APPS EM PROPRIEDADES SILVICULTURAIS DE SANTA CATARINA.   Karina V1, Carla S W1 ‐ 1Ministério Público do Estado de Santa Catarina    PT.013   Alteração do código Florestal e o impacto sobre as Áreas de Preservação Permanente em topos de  morro no Município de Nova Friburgo, RJ.   Torres H, Mannheimer S1, Carvalho ACMG2 ‐ 1Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro ‐ Grupo de  Apoio Técnico Especializado, 2Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro ‐ Departamento de  Engenharia Civil    PT.014   Landscape pattern diagnosis within the Carretão Reservation for natural resources use evaluation   Camelo de Castro E1, Queiroz JJR1, Moura MCO1 ‐ 1Pontifícia Universidade Católica de Goiás ‐ IGPA    PT.015   CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO COMO INSTRUMENTO DE PROTEÇÃO DA PAISAGEM LOCAL  EM MARAPANIM/PA  LIRA RS1, Costa AD2 ‐ 1Engª. Agrônoma, Secretaria de Estado de Meio Ambiente/SEMA, 2Turismóloga,  Secretaria de Estado de Meio Ambiente/SEMA    PT.016   DINÂMICA DA PAISAGEM E ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DE ÁREAS PROTEGIDAS PARA A CONSERVAÇÃO  DA BIODIVERSIDADE NA BACIA DO RIO ALDEIA VELHA, RJ   1 2 1 Valle IC , Francelino MR  ‐  Programa de Pós‐Graduação em Ciências Ambientais e Florestais‐ PPGCAF,  Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro‐ UFRRJ ‐ Doutoranda em Ecologia e Conservação da  Biodiversidade‐ PPGECB, Universidade Estadual de Santa Cruz ‐ UESC, 2Universidade Estadual de Santa  Cruz ‐ UESC ‐ Programa de Pós‐Graduação em Ecologia e Conservação da Biodiversidade‐ PPGECB    PT.017   VULNERABILIDADE ECOLÓGICA RELATIVA DA PAISAGEM DA ZONA DE AMORTECIMENTO DA  FLORESTA NACIONAL DE PASSO FUNDO, RS.   SCARIOT EC1, FUSHITA T A1, SANTOS JE1, CARIDA N B2 ‐ 1UFSCar ‐ Departamento de Ciências Ambientais,  Centro de Ciências biológicas e da saúde, 2UFSCar ‐ Departamento deCiências Ambientais, Centro de  Ciências biológicas e da saúde    PT.018   Viabilidade da estrutura da paisagem para a conservação de habitat de abelhas silvestres.   Gomig EG1, Peres MP, Campos MJO1, Martins PTA2 ‐ 1UNESP‐Universidade Estatual Paulista, Campus Rio  Claro‐SP ‐ Instituto de Biociências, Departamento de Ecologia, 2UEG‐Universidade Estadual de Goiás,  Unidade Minaçu‐GO ‐ Departamento de Geografia    PT.019   ANÁLISE DA PAISAGEM COMO SUBSÍDIO PARA IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS EM UM  TRECHO URBANO DO RIO APODI‐MOSSORÓ (MOSSORÓ‐RN)   Silva AA1, Costa DFS1, Lucena Filho MA1, De Medeiros Rocha R1 ‐ 1Universidade Federal do Rio Grande do  Norte (Campus de Caicó) ‐ Departamento de Geografia 

  PT.020   DIVERSIDADE GEOECOLÓGICA DA PAISAGEM NA BACIA DO RIBEIRÃO TAQUARUÇU GRANDE, PALMAS  ‐ TO   Medeiros TCC1, Rocha YT2 ‐ 1PPG‐Geografia Física/FFLCH‐Universidade de São Paulo; Universidade  Federal do Tocantins‐Bolsista de doutorado CNPq ‐ [email protected], 2Departamento de  Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo ‐  [email protected]    PT.021   Identificação de áreas‐chave para conservação de biodiversidade no estado do Espírito Santo  utilizando um SIG.  Crepaldi MOS1, Coelho ALN2, Mantovani W3 ‐ 1Universidade de São Paulo ‐ PROCAM, 2UFES ‐ DGeo, 3USP  ‐ PROCAM    PT.022   APLICAÇÃO DA ECOLOGIA DA PAISAGEM NO ESTABELECIMENTO DE RESERVAS NA USP.   Delitti WBC1, Rodas JG2, Pivello VR3, Ricci HC1, Zorigian CM1, Moro ME4, Ribeiro MMLO4, Mattos WRS5,  Varanda EM6 ‐ 1Universidade de São Paulo ‐ Superintendência de Gestão Ambiental, 2Universidade de  São Paulo ‐ Reitoria, 3Universidade de São Paulo ‐ Departamento de Ecologia, IB, 4Universidade de São  PAulo ‐ Prefeitura do Campus da USP ‐ Pirassununga, 5Universidade de São Paulo ‐ Prefeitura do Campus  da USP ‐ Piracicaba, 6Universidade de São Paulo ‐ Departamento de Botânica, FFCL RP    PT.023   SELEÇÃO DE UNIDADES ECOTONAIS NA PAISAGEM DOS CAMPOS GERAIS DO PARANÁ, SUL DO BRASIL.   Moro RS1, Milan E2, Gomes IA ‐ 1Universidade Estadual de Ponta Grossa ‐ DEBIO, 2Universidade Estadual  de Ponta Grossa    PT.024   ELEMENTOS DE PAISAGEM DO PARQUE NACIONAL DOS CAMPOS GERAIS, PARANÁ, BRASIL   MORO RS1, CARVALHO BHG, MASSUQUETO LL2, LOS TK, MORO RF ‐ 1Universidade Estadual de Ponta  Grossa ‐ Biologia Geral, 2UEPG ‐ Mestrado em Gestão do Território    PT.025   ESTRUTURA DA PAISAGEM NA MICRORREGIÃO DO VALE DO RIO DOS BOIS (GO) 2010.   Rodrigues HMC1, Faria KMS2, Castro SS2 ‐ 1Universidade Federal de Goiás ‐ Estudante de Pós‐graduação  em Geografia do Instituto de Estudos Sócio Ambientais, 2Universidade Federal de Goiás ‐ Prof. ª Dr.ª do  Instituto de Estudos Sócio Ambientais    PT.026   CONSERVAÇÃO DE FRAGMENTOS FLORESTAIS NA ALTA BACIA DO RIO ARAGUAIA: UMA PROPOSTA DE  MANEJO DA PAISAGEM   Araújo ACSC1, Cabacinha CD1, Nascimento CR1 ‐ 1Universidade Federal de Minas Gerais ‐ Instituto de  Ciências Agrárias    PT.027   DIAGNÓSTICO DA COBERTURA VEGETAL E ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE DA ZONA DE  AMORTECIMENTO DO PARQUE ESTADUAL DE PORTO FERREIRA, SP.  Moraes MCP1, Mello K1, Toppa RH1 ‐ 1Universidade Federal de São Carlos, Campus Sorocaba    PT.028   STREAM‐DWELLING AMPHIBIANS OF THE ATLANTIC FOREST AND THE CRITERIA FOR CONSERVATION  STATUS: THE DANGER OF OVERESTIMATING THE AREA OF OCCUPANCY   Almeida‐Gomes M1, Lorini ML1, Rocha CFD2, Vieira MV1 ‐ 1Universidade Federal do Rio de Janeiro ‐  Ecologia, 2Universidade do Estado do Rio de Janeiro ‐ Ecologia    PT.029  

DESCRIÇÃO DAS FISIONOMIAS CONSTITUINTES DA PAISAGEM DO AMBIENTE COSTEIRO DO RIO  GRANDE DO SUL‐BRASIL  DE LIMA LT1, Dutra da Silva M1 ‐ 1Universidade Federal do Rio Grande ‐ FURG ‐ IO/PPGC ‐ Universidade  Federal do Rio Grande    PT.030   ECOLOGIA DA PAISAGEM E AVALIAÇÃO ECOLÓGICA RÁPIDA APLICADAS À CONSERVAÇÃO DO  SEMIÁRIDO BRASILEIRO  1 1 1 1 1 1 Guedes JCF , Sobrinho GF dos S , Chianca‐Silva IR , Santos Neto DE dos , Costa DFS , Rocha R de M  ‐  1 Universidade Federal do Rio Grande do Norte ‐ UFRN ‐ Geografia    PT.031   O USO DO SOLO NO ENTORNO DE REMANESCENTES DA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA E A SUA  INFLUÊNCIA SOBRE A VEGETAÇÃO    Schaadt SS1, Vibrans AC1 ‐ 1Universidade Regional de Blumenau ‐ FURB ‐ Departamento de Engenharia  Florestal ‐ Inventário Florístico Florestal de Santa Catarina    PT.032   EFFECTS OF DISTURBANCE ON THE STRUCTURE AND COMPOSITION OF VEGETATION IN THE NATURAL  MONUMENT OF PEDRA GRANDE – ATIBAIA – SP ‐ BRASIL ‐ CONSERVATION AND RECOVERY OF THE  SOIL ISLANDS VEGETATION   De Zorzi VG1,2, Meirelles ST1 ‐ 1Universidade de São Paulo ‐ Departamento de Ecologia, 2Associação  S.I.M.Bi.O.S.E. ‐ Grupo de Pevenção e Combate a Incêndios Florestais    PT.033   Fragmentação da cobertura vegetal de caatinga no submédio São Francisco   Alvarez IA1, Pereira LA2, Taura TA2, Ronquim CC1, Gallo BC1 ‐ 1Embrapa Monitoramento por Satélite,  2 Embrapa Semiárido    PT.034   ECOLOGIA DA PAISAGEM: DESESTRUTURAÇÃO MORFOLÓGICA DA PAISAGEM NO MUNICÍPIO DE  MURIAÉ – MINAS GERAIS  1 2 1 2 Almeida E , Cirino DS  ‐  Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Santa Marcelina,  Faculdade de  Filosofia, Ciências e Letras Santa Marcelina ‐ Professor de Ecologia    PT.035   TAMANHO, FORMA E ANÁLISE DA BORDA EM FRAGMENTOS FLORESTAIS EM UM RECORTE DE  PAISAGEM NA ZONA DA MATA SUL DE PERNAMBUCO, BRASIL.   Silva MFA1,2, Santos ARLS1, Nascimento DM3, Ribeiro MC4, Lins e Silva ACB5 ‐ 1Geosistemas Engenharia &  Planejamento ‐ Gerência de Meio Ambiente e Projetos Especiais, 2Instituto de Ensino Especializado da  Paraíba ‐ Pós‐Graduação em Geoprocessamento, 3Universidade Federal Rural de Pernambuco ‐  Laboratório de Ecologia Vegetal, 4Universidade Estadual Paulista ‐ Departamento de Ecologia,  5 Universidade Federal Rural de Pernambuco ‐ Departamento de Biologia    PT.036   ANÁLISES DE FERTILIDADE DOS SOLOS DE FRAGMENTOS DA FLORESTA NACIONAL DO ARARIPE/APODI   Bezerra OB1, Alencar GSS2, Alencar FHH3, Souza GS4, Silva CA4, Santos CAA1 ‐ 1Graduando do Curso de  Engenharia Ambiental IFCE/Juazeiro do Norte, 2Doutoranda do Programa de Pós‐Graduação em  Geografia ‐ UNESP/Rio Claro, 3Doutorando do Programa de Pós‐Graduação em Zootecnia ‐ UFPB/Areia,  4 Bolsista FUNCAP/CNPq    PT.037   ANÁLISE ESPACIAL DOS FRAGMENTOS FLORESTAIS EM SÃO GONÇALO DO RIO ABAIXO,  QUADRILÁTERO FERRÍFERO ‐ MG   Lucas FL1, Fonseca BM2, Jesus JRP3, Santos LA4 ‐ 1IGC/UFMG ‐ Depto Cartografia, 2IGC/UFMG ‐  Departamento de Cartografia, 3Geotec Consultoria e Treinamento Ltda., 4Prefeitura Municipal de São 

Gonçalo do Rio Abaixo‐MG ‐ Secretaria Municipal de Meio Ambiente    PT.038   O TAMANHO DO FRAGMENTO INFLUENCIA O SUCESSO REPRODUTIVO DE Bauhinia rufa (Bong.) Steud.  (LEGUMINOSAE)?   Santos RA1, Uieda W2, Galetto L3, Guimarães E4 ‐ 1Instituto de Biociências ‐ Universidade Estadual  2 Paulista ‐ Departamento de Botânica,  IBB, UNESP, Univ Estadual Paulista ‐ Departamento de Zoologia,  3 4 Universidad Nacional de Córdoba, Argentina. CONICET.,  IBB, UNESP, Univ Estadual Paulista ‐  Departamento de Botânica    PT.039   Análise da Fragmentação da paisagem na Bacia Hidrográfica do Rio Darro, Querência ‐ Mato Grosso   Rossete AN1, Hochberger L ‐ 1MATO GROSSO STATE UNIVERSITY ‐ BIOLOGICAL SCIENCES    PT.040   A ESTRUTURA DA VEGETAÇÃO NATIVA EM ÁREAS DE PASTOREIO INTENSIVO NO SEMI—ARIDO  SERGIPANO   SANTOS FMS1, SANTOS F1, SANTOS LAS2, PEREIRA RF1 ‐ 1IBES ‐ REDE BIODIVERSIDADE BRASIL/FRUTOS  DA FLORESTA, 2UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE ‐ HERBARIO    PT.041   Como espécies dominantes e com ampla distribuição geográfica são afetadas pela fragmentação e  perda de habitat? Estudo de caso com Euglossina (Hymenoptera, Apidae).   Aguiar WM1, Gaglianone MC2 ‐ 1UEFS ‐ DEXA, 2UENF ‐ CBB‐LCA    PT.042   A  IMPORTÂNCIA DOS REFÚGIOS FLORESTAIS NA CONSERVAÇÃO DA PAISAGEM NO MUNICÍPIO DE  CAMPO MOURÃO   LIBERALI L1, MASSOQUIM NG2 ‐ 1UEM ‐ GEOGRAFIA, 2UNESPAR ‐ CAMPO MOURÃO ‐ DEPARTAMENTO  DE GEOGRAFIA    PT.043   INFLUÊNCIA DO PORCENTUAL DE COBERTURA VEGETAL SOBRE A RIQUEZA DE ESPÉCIES AMEAÇADAS  DE ODONATA   1 2 2 3 1 Rodrigues ME , Souza DC , Pena JCCP , Roque FO  ‐  Universidade Federal de Mato Grosso do Sul ‐  Programa de Pós Graduação em Ecologia e Conservação, 2Universidade Federal da Bahia ‐ Programa de  Pós Graduação em Ecologia e Biomonitoramento, 3Universidade Federal de Mato Grosso do Sul ‐  Departamento de Biologia    PT.044   ANÁLISE DO DESMATAMENTO NO MUNICÍPIO DE MARAGOGIPE‐BA   SUAREZ AF1, CANDEIAS A L B1 ‐ 1UFPE ‐ Engenharia Cartográfica    PT.045   ANÁLISE DA FRAGMENTAÇÃO FLORESTAL E DO EFEITO DE BORDA CONSIDERANDO A INFLUÊNCIA DE  ESTRADAS ‐ ESTUD DE CASO PARA SILVA JARDIM, RJ.  BRASILEIRO RC1, DUARTE GS1, SANTOS RHL1, CARDOSO PV1, CRUZ CBM1 ‐ 1UFRJ ‐ Geografia    PT.046   Fragmentação da paisagem em Sorocaba – SP: situação reportada em 2011   Bortoleto LA1, Melo RV1, Silva AM1 ‐ 1Unesp ‐ Campus Experimental de Sorocaba ‐ Engenharia Ambiental    PT.047   ANALÍSE DA AVIFAUNA EM ÁREAS VERDES DA PAISAGEM URBANA DO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ, SP   BONANÇA RA1, SILVA AM1 ‐ 1UNESP Sorocaba    PT.048  

PADRÕES DE FRAGMENTAÇÃO FLORESTAL NATURAL NO PARQUE ESTADUAL DE VILA VELHA, CAMPOS  GERAIS DO PARANÁ, BRASIL.   Milan E1, Lima CN1, Santana AC, Moro RS1 ‐ 1Universidade Estadual de Ponta Grossa    PT.049   EFFECTS OF FRAGMENTATION IN THE FOOD WEB: INTERFERENCES ON TROPHIC GUILDS AND  INTERACTION STRENGTH   1,2 3 1,2 3 3 3 3 1 Silva CM , Santos C , Melo MM , Morais CM , D'Anunciação PER , Hasui E , Silva VX  ‐  Laboratory of  2 Ecology of Forest Fragments (ECOFRAG),  Universidade Federal de Alfenas‐Minas Gerais, Brazil,  3 Universidade Federal de Alfenas‐Minas Gerais, Brazil ‐ Laboratory of Ecology of Forest Fragments  (ECOFRAG)    PT.050   FRAGMENTAÇÃO ANTRÓPICA E INTER‐RELAÇÃO COM ASPECTOS DO MEIO FÍSICO NA SUB‐BACIA DO  RIO CAIAPÓ (GO)   Faria KMS1, Siqueira MN2, Carneiro GT2, Cedro DAB3, Castro SS1 ‐ 1Universidade Federal de Goiás ‐  Instituto de Estudos Sócio Ambientais, 2Universidade Federal de Goiás ‐ Programa de Pós Graduação em  Ciências Ambientais ‐ Nível Doutorado, 3Universidade Federal de Mato Grosso    PT.051   COMUNIDADES DE DIPTERA EM FRAGMENTOS FLORESTAIS: RELAÇÕES COM ÁREA E ENTORNO   Hardman L1, Sandonato DL1, Lopes LE2 ‐ 1Universidade Federal de São Carlos ‐ Bacharelado em Ciências  Biológicas, 2Universidade Federal de São Carlos ‐ Departamento de Ciências Ambientais    PT.052   ASPECTOS ESTRUTURAIS DO ESTRATO ARBÓREO DE FRAGMENTOS FLORESTAIS EM FLORESTA  ESTACIONAL SEMIDECIDUAL NO CORREDOR ECOLÓGICO BURARAMA‐PACOTUBA‐CAFUNDÓ,  CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM, ES, BRASIL  Correia GGS1, Magnago LFS1, Simonelli M2, Martins SV3, Kollmann JCK4 ‐ 1Universidade Federal de Viçosa  ‐ Laboratório de Restauração Florestal ‐ UFV, 2Instituto Federal do Espírito Santo ‐ IFES ‐ Campus Vitória,  3 Universidade Federal de Viçosa ‐ Departamento de Engenharia Florestal / Laboratório de Restauração  Florestal ‐ UFV, 4Pesquisador associado ao Museu de Biologia Prof. Mello Leitão ‐ MBML    PT.053   ANÁLISE DA INTEGRIDADE DE FRAGMENTOS FLORESTAIS ATRAVÉS DE INDICADORES DE QUALIDADE  DO SOLO NA APA DE CAIRUÇU – PARATY  Rangel LA1, Guerra AJT2 ‐ 1Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2Universidade Federal do Rio de  Janeiro ‐ Departamento Geografia    PT.054   ANÁLISE DA ESTRUTURA VERTICAL DA PAISAGEM DOS REMANESCENTES DE FLORESTA ATLÂNTICA NO  ESTADO DO RIO DE JANEIRO   PIMENTA MLF1, VICENS RS2, CRUZ BMC1 ‐ 1Universidade Federal do Rio de Janeiro ‐ Departamento de  Geografia, 2Universidade Federal Fluminense ‐ Departamento de Geografia    PT.055   RELAÇÕES DO TAMANHO E DISTÂNCIA DA ÁREA FONTE NA RIQUEZA DE ESPÉCIES ARBÓREAS EM UMA  PAISAGEM DE FLORESTA ATLÂNTICA FRAGMENTADA, ES, BRASIL  Magnago LFS1, Correia GGS1, Simonelli M2, Martins SV3, Kollmann LJC4 ‐ 1Universidade Federal de Viçosa  ‐ Laboratório de Restauração Florestal ‐ UFV, 2Instituto Federal do Espírito Santo ‐ IFES ‐ Campus Vitória,  3 Universidade Federal de Viçosa ‐ Departamento de Engenharia Florestal / Laboratório de Restauração  Florestal ‐ UFV, 4Pesquisador associado ao Museu de Biologia Prof. Mello Leitão ‐ MBML    PT.057   ANÁLISE MULTITEMPORAL DE 15 REMANESCENTES DA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA EM SANTA  CATARINA 

Schaadt SS1, Vibrans AC1 ‐ 1Universidade Regional de Blumenau ‐ FURB ‐ Departamento de Engenharia  Florestal ‐ Inventário Florístico Florestal de Santa Catarina    PT.058   MODELAGEM DE DISTRIBUIÇÃO DE ESPÉCIES COM DINAMICA EGO: COMPARAÇÃO COM GARP E  MAXENT   1 1 1 2 1 Lima CMC , Lima TC , Jales LF , Hoffmann D  ‐  Universidade Federal de Minas Gerais ‐UFMG ‐ Programa  2 de Pós Graduação em Análise e Modelagem de Sistemas Ambientais,  Programa de Pós Graduação em  Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre    PT.059   MODIFICAÇÕES NA PAISAGEM DA REGIÃO DE PETROLINA/JUAZEIRO DO RIO SÃO FRANCISCO   Alvarez IA1, Pereira LA2, Taura TA2, Santos SM2, Andrade RG1 ‐ 1Embrapa Monitoramento por Satélite,  2 Embrapa Semiárido    PT.060   MUDANÇA DE USO E COBERTURA DAS TERRAS E DINÂMICA DO CARBONO EM ÁREA DE EXPANSÃO DA  CANA‐DE‐AÇÚCAR   Ronquim CC1, Conceição AF1, Alvarez IA1 ‐ 1Embrapa ‐ Pesquisa    PT.061   AVALIAÇÃO ESPAÇO‐TEMPORAL DO ALBEDO DE SUPERFÍCIE NO MUNICÍPIO DE MARACAJU, MS   Lopes AA1,2,3, Andrade RG1,4, Gomes D1,5, Carvalho DS1,6,7, Leivas JF1,8 ‐ 1Embrapa ‐ Pesquisa &  Desenvolvimento, 2Estagiária ‐ Graduanda em Biologia ‐ Unicamp, [email protected],  4 Pesquisador ‐ [email protected], 5Analista ‐ [email protected], 6Bolsista de  Iniciação Científica ‐ PIBIC/CNPq ‐ Graduando em Eng. Ambiental ‐ PUC‐Campinas,  7 [email protected], 8Pesquisadora ‐ [email protected]    PT.062   Comparação entre dois processos de mapeamento da cobertura do solo urbano   Pereira‐Rollo LC1, Couto HTZC1, Polizel LP1 ‐ 1Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz ‐ Ciências  Florestais    PT.063   Análise das mudanças espaço‐temporais do uso da terra e cobertura vegetal no Estado do Rio de  Janeiro: dinâmica da paisagem e desenvolvimento regional  Napoleão PRM1,2,3,4,5 ‐ 1Instituto Estadual do Ambiente ‐ INEA ‐ Gerência de Geoprocessamento e  Estudos Ambientais ‐ GEOPEA/DIMAM/INEA, 2Mariana de Beauclair Domingues de Oliveira ‐ Gerência de  Geoprocessamento e Estudos Ambientais ‐ GEOPEA/DIMAM/INEA, 3Wilson Messias dos Santos Jr. ‐  Gerência de Geoprocessamento e Estudos Ambientais ‐ GEOPEA/DIMAM/INEA, 4Paulo Vinicíus Rufino  Fevrier ‐ Gerência de Geoprocessamento e Estudos Ambientais ‐ GEOPEA/DIMAM/INEA, 5Silvia Fins ‐  Gerência de Geoprocessamento e Estudos Ambientais ‐ GEOPEA/DIMAM/INEA    PT.064   MUDANÇAS NA ESTRUTURA DA PAISAGEM DA BACIA DO RIO SETE DE SETEMBRO, MATO GROSSO,  ENTRE 1984 – 2010   Gomig E G1, Martins PTA2 ‐ 1UNESP ‐ Universidade Estadual Paulista, Câmpus Rio Claro, SP ‐ Instituto de  Biociências ‐ Departamento de Ecologia, 2Universidade Estadual de Goiás ‐ Unidade Universitária de  Minaçu    PT.065   CARACTERIZAÇÃO DA DINÂMICA DA ESTRUTURA DA PAISAGEM DA RESERVA DE CERRADO DE  CORUMBATAÍ (SP) E ENTORNO, NOS ANOS DE 1975, 1981 E 2010   Gomig EG1, Ferreira DNS1, Martins PTA2 ‐ 1UNESP ‐ Universidade Estadual Paulista, Câmpus Rio Claro, SP  ‐ Instituto de Biociências ‐ Departamento de Ecologia, 2UEG ‐ Universidade Estadual de Goiás ‐ Unidade  Universitária de Minaçu   

PT.066   ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DA PAISAGEM COMO SUBSÍDIO A PROGRAMAS DE RESTAURAÇÃO  AMBIENTAL   Moraes FT1, Silva RS2, Jiménez‐Rueda JR3, Araújo LLS2 ‐ 1UFSCar ‐ GESTAU, 2UFSCar ‐ PPGEU ‐ GESTAU,  3 UNESP ‐ IGCE    PT.067   ANÁLISE TEMPORAL DA ESTRUTURA DA PAISAGEM NA BACIA DO RIO AGUAPEÍ, MT: UMA  ABORDAGEM EM ECOLOGIA DE PAISAGEM.   Neves LFS1, Neves SAS2, Neves RJ1, Mendes MF3 ‐ 1Unemat ‐ Geografia, 2Universidade do Estado de  Mato Grosso ‐ Geografia, 3Unemat    PT.068   FASES DE EVOLUÇÃO E ESTRUTURA DA PAISAGEM INFLUEM NA CONSERVAÇÃO FLORESTAL?  UMA  AVALIAÇÃO POR MÉTRICAS   Hackbart VCS1, Lima GTNP1, Santos RF1 ‐ 1UNICAMP ‐ Recursos Hídricos    PT.069   Dinâmica do uso do solo e a distribuição dos ecossistemas naturais no extremo sul do Brasil (1984‐ 2005)  Matos DU1, Souza AF2, Moura RG3 ‐ [email protected], Universidade do Vale do Rio dos Sinos ‐  UNISINOS ‐ Centro de Ciências Biológicas, 2Universidade Federal do Rio Grande do Norte ‐ UFRN ‐ Centro  de Biociências, 3Universidade do Vale do Rio dos Sinos ‐ UNISINOS ‐ Centro de Ciências Biológicas    PT.070   EVOLUÇÃO DA PAISAGEM NA BACIA DO RIO DIAMANTINO (MT) NOS ANOS DE 1985 E 2010   Siqueira MN1, Faria KMS2, Carneiro GT1, Nunes ED3, Castro SS2 ‐ 1Universidade Federal de Goiás ‐  Programa de Pós‐Graduação em Ciências Ambientais, 2Universidade Federal de Goiás ‐ Professora Drª  do Instituto de Estudos Socio‐Ambientais, 3Universidade Federal de Goiás ‐ Programa de Pós‐Graduação  em Geografia    PT.071   ANÁLISE ESPAÇO‐TEMPORAL DO USO E COBERTURA DA TERRA NO MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS/RJ  ENTRE 1985 E 2011   1 2 3 1 Weckmüller R , Slovinscki NC , Vicens RS  ‐  Universidade Federal Fluminense ‐ Laboratório de Geografia  2 Física,  Universidade Federal Fluminense ‐ Programa de Pós‐Graduação em Geografia, 3Universidade  Federal Fluminense ‐ Departamento de Geografia    PT.072   INFLUENCIA DE LOS SISTEMAS PRODUCTIVOS CAMPESINOS EN LA PROVISION DE SERVICIOS  ECOSISTEMICOS PROPORCIONADOS POR BOSQUES DE LA REGIÓN CHAQUEÑA: UN ESTUDIO DE CASO  EN SANTIAGO DEL ESTERO, ARGENTINA.   Guzman AV1, Giubergia MA1, Brassiolo M1, Zóttola L2 ‐ 1Facultad de Ciencias Forestales. Universidad  Nacional de Santiago del Estero, Argentina ‐ Cátedra de Silvicultura, 2Universidad Nacional de Santiago  del Estero, Argentina ‐ Facultad de Humanidades, Ciencias Sociales y de la Salud    PT.073   Um proposta metodologica para identificação dos serviços ecossitêmicos em uma bacia hidrográfica.   Távora GSG1 ‐ 1Universidade Federal Fluminense ‐ Departamento de Geografia    PT.074   PEOPLE, DEFORESTATION PATTERNS, AND FOREST ECOSYSTEM SERVICES: A CASE STUDY WITH  BRAZILIAN NUT HARVESTING IN THE AMAZON   Camilotti VL1,2, Escada MIS1, Pinho P1 ‐ 1Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais ‐ Centro de Ciência do  Sistema Terrestre, 2Email: [email protected]    PT.075  

COMPOSIÇÃO DE PAISAGEM INFLUENCIANDO A FAUNA ATROPELADA EM UMA ESTRADA SUDESTE DO  PARÁ   Pereira LG1, Carvalho AS1, Dinucci KL1 ‐ 1Habtec Engenharia Sanitária e Ambiental ‐ Fauna    PT.076   O IMPACTO DAS RODOVIAS EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NO BRASIL   1 2 3 4 1 Botelho RGM , Morelli JCL , Bueno C , Bager A  ‐  IBGE ‐ Coordenação de Recursos Naturais e Estudos  2 3 4 Ambientais,  IBGE ‐ Coordenação de Geografia,  UVA,  UFLA    PT.077   O RODOANEL MÁRIO COVAS (TRECHO SUL – REGIÃO METROPOLITANA DA GRANDE SÃO PAULO) –  UM ESTUDO DE CASO MUITO PARTICULAR EM ECOLOGIA DE ESTRADAS.   Bevilacqua GA1, Santos SRB1 ‐ 1Prefeitura de São Paulo ‐ Secretaria do Verde e do Meio Ambiente    PT.078   ESTRADAS E CONECTIVIDADE NA MATA ATLÂNTICA: IDENTIFICANDO ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA  APLICAÇÃO DE MEDIDAS MITIGADORAS   Alves GA1, Freitas RS2, Zia CAI2, Bergallo HG1 ‐ 1Universidade do Estado do Rio de Janeiro ‐ PPGEE,  2 Universidade Federal do ABC    PT.079   ANÁLISE DA CONECTIVIDADE FUNCIONAL ATRAVÉS DA CARACTERIZAÇÃO DO MOVIMENTO DA  ESPÉCIE Heliconius erato.   Pinheiro JL1, Boscolo D1 ‐ 1Unifesp ‐ Campus Diadema    PT.080   IMPLANTAÇÃO DO TRECHO NORTE DO RODOANEL MÁRIO COVAS E ALTERAÇÕES NA CONECTIVIDADE  DA PAISAGEM: SUBSÍDIOS PARA ESTUDOS DE IMPACTO AMBIENTAL   Ferreira AL1, Assis JC2 ‐ 1Universidade de São Paulo ‐ Departamento de Geografia ‐ FFLCH, 2Universidade  de São Paulo ‐ PROCAM    PT.081   AVIFAUNA ASSOCIADA AS FORMAS DE USO E COBERTURA DA TERRA NAS MARGENS DE ESTRADAS  NO EXTREMO SUL CATARINENSE  1,2 1 2 Viana IR  ‐  Universidade do Extremo Sul Catarinense ‐ Ciências Biológicas,  Jairo José zocche ‐  Laboratório de Ecologia de Paisagem e de Vertebrados, Curso de Ciências Biológicas, Programa de Pós‐ Graduação em Ciências Ambientais, Unidade Acadêmica Humanidades, Ciências e Educação,  Universidade do Extremo Sul Catarinense    PT.082   DESVENDANDO A MOVIMENTAÇÃO DE POLINIZADORES EM PAISAGENS HETEROGÊNEAS: UM ESTUDO  DE MARCAÇÃO E RECAPTURA DE ABELHAS NO POLO AGRÍCOLA DE MUCUGÊ – BA   Souza TM1, Boscolo D1 ‐ 1Universidade Federal de São Paulo    PT.083   IMPORTÂNCIA DAS ÁRVORES ISOLADAS NA CONECTIVIDADE FUNCIONAL DA PAISAGEM  Azevedo TN1, Tambosi LR2, Metzger JP2 ‐ 1USP ‐ IB, 2USP ‐ Ecologia    PT.084   AS ESTRADAS COMO AGENTES TRANSFORMADORES DA PAISAGEM E A FRAGMENTAÇÃO DO PAMPA,  NO SUL DO RIO GRANDE DO SUL ‐ BRASIL   Dutra da Silva M1 ‐ 1Universidade Federal do Rio Grande ‐ Instituto de Oceanografia/Programa de Pós‐ Graduação em Gerenciamento Costeiro    PT.085   LEVANTAMENTO E ANÁLISE DOS RECURSOS GENÉTICOS DAS ESPÉCIES EXÓTICAS DO CANTEIRO  CENTRAL DA AV. CAXANGÁ, RECIFE, PE  

Omar AJS1, Da Silva AF1 ‐ 1UFRPE    PT.086   DIMENSÃO FRACTAL EM PAISAGENS NATURAIS FRAGMENTADAS: COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS  CAMBUI ECB1, VASCONCELOS RN1, Miranda JGV2, Boscolo D3, Da ROCHA PLB1 ‐ 1UNIVERSIDADE FEDERAL  DA BAHIA ‐ Pós Graduação ‐ Ecologia e Biomonitoramento, 2UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ‐  3 Instituto de Física,  UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO (UNIFESP)    PT.087   Análise quantitativa da Paisagem de uma região do Sertão Central Cearense com o auxílio de SIG e  Sensoriamento Remoto.   Guimarães CCB1, Valladares GS2, Silva TA3 ‐ 1Universidade Fedral do Ceará, 2Universidade Federal do  Piauí ‐ Geografia, 3Universidade Federal do Ceará ‐ Agronomia    PT.088   Elementos da paisagem como Geoindicadores.   FREITAS EP1,2,3,4,5 ‐ 1Autônomo, 2Afonso Peche Filho ‐ IAC, 3Jener Fernando Leite de Moraes ‐ IAC, 4Felipe  Hashimoto Fengler ‐ IAC, 5Bruno Vicente Marques ‐ Gestor Ambiental    PT.089   INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS DE TECNOLÓGICOS NA ANÁLISE DA ECOLOGIA DE PAISAGEM EM  PROPRIEDADES RURAIS   Marques BV1, Peche Filho A2, Freitas EP1, Queiroz DFA1, Fengler FH3, Sales C4 ‐ 1Autônomo, 2Instituto  Agronômico de Campinas ‐ Centro de Engenharia e Automação, 3Instituto Agronômico de Campinas ‐  Pós‐Graduação, 4Xyztemas Consultoria e Serviços Ltda    PT.090   APLICAÇÃO DA LÓGICA "FUZZY" PARA MAPEAMENTO DE ÁREAS DE SENSIBILIDADE AMBIENTAL   Oliver M1, Mello F2 ‐ 1Mestranda no Programa de Pós‐Graduação em Geografia pela Universidade  Federal do Espírito Santo ? UFES, 2Mestrando no Programa de Pós Graduação em Práticas em  Desenvolvimento Sustentável pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro    PT.091   AVALIAÇÃO DO SALDO DE RADIAÇÃO DE SUPERFÍCIE EM ÁREAS DE PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA   1,2,3 1,4 1,5 1,6,7 1,8 1 Dias FRS , Andrade RG , Gomes D , Carvalho DS , Leivas JF  ‐  Embrapa ‐ Pesquisa &  2 Desenvolvimento,  Estagiária ‐ Graduanda em Eng. Ambiental ‐ PUC‐Campinas,  3 [email protected], 4Pesquisador ‐ [email protected], 5Analista ‐  [email protected], 6Bolsista de Iniciação Científica ‐ PIBIC/CNPq ‐ Graduando em Eng.  Ambiental ‐ PUC‐Campinas, [email protected], 8Pesquisadora ‐ [email protected]    PT.092   Indice de Vegetação Padronizado a partir de imagens do SPOT‐Vegetation na detecção de estiagens na  região sul do Brasil   Leivas JF1, Andrade RG1, Victória DC1, Torresan FE1, Bolfe E1 ‐ 1Embrapa ‐ Pesquisa e Desenvolvimento    PT.093   LANDSCAPE COMPLEXITY ANALYSIS BASED ON TEXTURE PATTERNS AND SATELLITE IMAGE FOR A SÃO  PAULO'S CERRADO SITE  Vedovato LB1, Vicente LE1, Piqueira JRC2, Filho AP3, Gomes D1, Mattos SHVL3 ‐ 1Embrapa Monitoramento  por Satélite, 2Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 3Departamento Geografia, Instituto de  Geociências, Universidade Estadual de Campinas    PT.094   UTILIZAÇÃO DO ÍNDICE DE CIRCULARIDADE DE AGREGADOS NA DIFERENCIAÇÃO DE UNIDADES EM  PAISAGENS DEGRADADAS: ESTUDOS PRELIMINARES   PECHE FILHO A1, Fengler FH2, Ribeiro AI3, Bellemo AC4, Storino M5, Freitas EP2, Marques BV6 ‐ 1Instituto  Agronômico de Campinas ‐ Centro de Engenharia e Automação, 2Mestrado, Instituto Agronômico de 

Campinas, 3Engenharia Ambiental ? UNESP Campus Sorocaba, 4Estagiária IAC, 5Instituto Agronômico de  Campinas ‐ Centro de Engrnharia e Automação, 6Gestor Ambiental Consultor autônomo    PT.095   UTILIZAÇÃO DO SIG COMO FERRAMENTA PARA O REGISTRO DA PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS  RIBEIRINHOS DA CIDADE DE ALEGRE, ES   1 1 2 3 3 1 Gobbo SDA , Amaral AA , Garcia RF , Eugênio FC , Campos MM  ‐  Instituto Federal de Educação  2 3 Tecnológica do Espírito Santo,  Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro,  Universidade  Federal do ES    PT.096   O SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG) COMO INSTRUMENTO DE PERCEPÇÃO AMBIENTAL  DOS AGRICULTORES SOBRE O USO DO FOGO NO PARQUE NACIONAL DO CAPARAÓ  Gobbo SDA1, Garcia RF2, Amaral AA1, Eugênio FC3 ‐ 1Instituto Federal de Educação Tecnológica do  Espírito Santo, 2Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, 3Universidade Federal do  Espírito Santo    PT.097   AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE IMAGEM DE ALTA RESOLUÇÃO ESPACIAL (QUICK BIRD) PARA AVALIAR  O CUMPRIMENTO DO CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO  Almeida AP1, Lima GM1 ‐ 1UEFS    PT.098   MODELOS NEUTROS DE PAISAGENS: UMA COMPARAÇÃO ESTRUTURAL   Vasconcelos RN1, Cambui ECB2, Miranda JGV3, Boscolo D4, Da Rocha PLB5 ‐ 1UFBA ‐ Universidade Federal  da Bahia ‐ Pós Graduação ‐ Ecologia e Biomonitoramento, 2UFBA ‐ Ecologia, 3UFBA ‐ Física, 4Unifesp, São  Paulo ‐ Instituto Biologia, 5UFBA ‐ Instituto Biologia    PT.099   ANALÍSE DA EFICIÊNCIA DE TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO E MANEJO FLORESTAL NO MUNICÍPIO DE  BOFETE/SP   Castelli KR1, Silva AM2 ‐ 1UNESP ‐ Faculdade de Engenharia de Bauru, 2UNESP    PT.100   MODELAGEM DE DISTRIBUIÇÃO POTENCIAL COMO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE  AMEAÇA DE ESPÉCIES   RODRIGUES AC1, HASUI É2 ‐ 1UNIFAL‐MG ‐ ECOFRAG, 2UNIFAL‐MG ‐ UNIFAL‐MG    PT.101   A INFLUÊNCIA DA RESOLUÇÃO ESPACIAL NO MAPEAMENTO DA PAISAGEM PARA ESTUDOS DE ÁREAS  VERDES URBANAS.   Castro PR de1, Costa LCC1 ‐ 1Universidade de São Paulo ‐ Departamento de geografia    PT.102   DETERMINAÇÃO DA FRAGILIDADE POTENCIAL DA PAISAGEM COM BASE NA APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE  CONCENTRAÇÃO DE RUGOSIDADE TOPOGRÁFICA (ICR).  DOS SANTOS RM1, SANTOS JE1, MOSCHINI LE1, TREVISAN DP2, Lopes LE1 ‐ 1Universidade Federal de São  Carlos ‐ Departamento de Ciências Ambientais, 2Universidade Federal de São Carlos ‐ Curso de  Bacharelado em Gestão e Análise Ambiental    PT.103   ESTADO DA ARTE DA PESQUISA EM ECOLOGIA DE PAISAGEM. ESTUDO DE CASO: LAPA/UFSCAR (1986  – 2012)   Fushita AT1, Scariot EC1, Bataghin FA1, SANTOS JE1 ‐ 1Universidade Federal de São Carlos ‐ Departamento  de Ciências Ambientais    PT.104  

ANÁLISE DA PAISAGEM VISANDO A RESTAURAÇÃO POR CORREDORES ECOLÓGICOS  SAITO NS1, MOREIRA MA1, SANTOS AR2 ‐ 1INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS ‐ DIVISÃO DE  SENSORIAMENTO REMOTO, 2UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO ‐ CENTRO DE CIÊNCIAS  AGRÁRIAS/DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL    PT.105   PADRÕES ESPACIAIS DA CAÇA NO RIO UNINI ‐ AMAZONAS: SUBSÍDIOS PARA A GESTÃO DE ÁREAS  PROTEGIDAS E CONSERVAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS  1 1 1 1 1 Moreira MP , Iwanaga S , Borges SH , Saldanha F  ‐  Fundação Vitória Amazônica ‐ Programa de  Conhecimento e Conservação    PT.106   Dados de sensoriamento remoto para identificar áreas disponíveis para ICMS ecológico no Estado de  São Paulo   Schultz B1, Bertani G1, Santos JS1, Formaggio AR1 ‐ 1INPE ‐ Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais ‐  Divisão de Sensoriamento Remoto    PT.107   ANALISE DA PAISAGEM EM ASSENTAMENTOS RURAIS DE SERGIPE COMO ESTRATÉGIA PARA  CONSERVAÇÃO FLORESTAL   PEREIRA RF1,2, SANTOS FMS2, SANTOS F2, PRADO MVP2 ‐ 1UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE ‐  LABORATORIO DE BIOLOGIA MOLECULAR, 2IBES ‐ REDE BIODIVERSIDADE BRASIL/FRUTOS DA FLORESTA    PT.108   DANOS CAUSADOS PELO RISCO DE QUEDA DAS ÁRVORES NAS CIDADES   Silva LF1, Carvalho AA1, Lima AP1 ‐ 1UFRPE/UAST ‐ Unidade Acadêmica de Serra Talhada    PT.109   DINÂMICA DA COBERTURA ARBÓREA‐ARBUSTIVA EM BAIRROS DE INTERESSE SOCIAL DO MUNICÍPIO  DE SÃO CARLOS ENTRE 1998 E 2011  Viana SM1, Fushita AT2, Santos JE2, Silva Filho DF3 ‐ 1ESALQ ‐ USP ‐ Departamento de Ciências Florestais,  2 Universidade Federal de São Carlos ‐ Departamento de Ciências Ambientais, 3ESALQ ‐USP ‐  Departamento de Ciências Florestais    PT.110   Investigação de Áreas Prioritárias para a Recuperação Através da Análise Estrutural da Paisagem>   Gaspareto TC1, Barbiere PPG1 ‐ 1Universidade de São Paulo ‐ Departamento de Geografia    PT.111   PROPOSTAS DE MITIGAÇÃO PARA MINIMIZAR A DEGRADAÇÃO AMBIENTAL ASSOCIADA À  INSTALAÇÃO DO COMPLEXO INDUSTRIAL‐PORTUÁRIO DO AÇU EM SÃO JOÃO DA BARRA, RJ    LEITE VR1, PEDLOWSKI MA2, REZENDE CE3 ‐ 1Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro ‐  Laboratório de Estudos do Espaço Antrópico, Doutorando em Ecologia e Recursos Naturais,  2 Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro ‐ Laboratório de Estudos do Espaço  Antrópico, Professor Associado, 3Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro ‐ Laboratório  de Ciências Ambientais, Professor Titular    PT.112   ÁREAS DE CONFLITO ENTRE MINERAÇÃO DE FERRO E PRESERVAÇÃO DE FANERÓGAMAS RARAS NO  BRASIL  Campos IC1, Carmo FF1, Jacobi CM1 ‐ 1Universidade Federal de Minas Gerais ‐ Laboratório de Interação  Animal‐Planta ‐ [email protected]    PT.113   ANÁLISE DA PAISAGEM DE DUAS PROPRIEDADES AGRÍCOLAS FAMILIARES EM TRANSIÇÃO  AGROECOLÓGICA  

ZARNOTT DH1, SÓRIA M2, BARTELS GK3, TAVARES VEQ3, TIMM LC3 ‐ 1Universidade Federal de Pelotas ‐  Programa de Pós‐Graduação em Sistemas de Produção Agrícola Familiar, 2Universidade Federal de  Pelotas ‐ Programa de Pós‐Graduação em Manejo e Conservação do Solo e da Água, 3Universidade  Federal de Pelotas ‐ Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel    PT.114   ANÁLISE DA PAISAGEM: SUBSÍDIO PARA CONSERVAÇÃO E PLANEJAMENTO TERRITORIAL DA SUB‐ BACIA ZUTIUA, BACIA PINDARÉ, MARANHÃO, BRASIL.   1 2 3 1 1 Brito MPL , Barreto LN , Ribeiro MC , Brito FL  ‐  Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do  2 Maranhão ‐ Campus CH,  Universidade Federal do Maranhão ‐ Depto de Oceanografia e Limnologia,  3 UNESP‐Rio Claro ‐ Depto Ecologia    PT.115   PRIORIZAÇÃO DE ÁREAS PARA CONSERVAÇÃO NO MUNICÍPIO DE SOROCABA   Mello K1, Coelho JC1, Cardoso‐Leite E1, Toppa RH1 ‐ 1UFSCar, campus Sorocaba    PT.117   IMPACTOS AMBIENTAIS ASSOCIADOS À DEFINIÇÃO DO TRAÇADO FERROVIÁRIO PARA O TREM DE  ALTA VELOCIDADE DO BRASIL.   De Macau TPC1,2, Botelho RGM3 ‐ 1Ministério dos Transportes ‐ SEGES/NPAC‐RJ, 2Escola Nacional de  Ciencias Estatísticas ‐ ENCE ‐ IBGE, 3IBGE ‐ ENCE    PT.118   PLANEJAMENTO DA PAISAGEM URBANA: O PAPEL DA CIDADE NO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL  Júnior ARS1, Stürmer AB2, Soares ES2 ‐ 1Instituto Federal de Alagoas Campus: Palmeira dos Índios,  2 Instituto Federal de Alagoas Campus: Palmeira dos Índios    PT.119   ECOLOGIA DE PAISAGENS E SUA CONTRIBUIÇÃO COM O PLANEJAMENTO AMBIENTAL E AS POLÍTICAS  PÚBLICAS   Coelho JC1, Moraes MCP1, Mello K1, Toppa RH1 ‐ 1UFSCar, campus Sorocaba    PT.120   MAPEAMENTO E AVALIAÇÃO DE BIÓTOPOS NA ZONA URBANA DE ILHÉUS (BAHIA)   1 1 1 1 1 Moraes MEB , Oliveira EB , Silva MAB , Pereira MR  ‐  Universidade Estadual de Santa Cruz ‐ Ciências  Agrárias e Ambientais    PT.121   PROPOSTA DE ORDENAMENTO BIOFÍSICO PARA A PLANÍCIE COSTEIRA DO LITORAL SUL DE SERGIPE,  BRASIL   OLIVEIRA ACCA1, MELO E SOUZA R1 ‐ 1UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE ‐ NÚCLEO DE PÓS‐ GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA    PT.122   PLANEJAMENTO AMBIENTAL E CONSERVAÇÃO DE ZONAS ÚMIDAS URBANAS NO SEMIÁRIDO –  ESTUDO DE CASO NO RIO BARRA NOVA (CAICÓ‐RN)  MENEZES RSS1, MACÊDO RM2, MEDEIROS LC2, GUEDES JCF2, COSTA DFS2, ROCHA RM2 ‐ 1UNIVERSIDADE  FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE/ [email protected] ‐ DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA,  2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ‐ DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA    PT.123   Metodologia GEO Cidades Apoiada em SIG para o Monitoramento do Plano Diretor do Município de  Congonhas ‐ MG  Cândido FR1, Picoli RA1 ‐ 1Universidade Federal de São João del‐Rei ‐ UFSJ ‐ Programa de Pós‐Graduação  em Tecnologias para o Desenvolvimento Sustentável ‐ PPGTDS    PT.124  

Caracterização espacial das APPs ripárias e estrutura da vegetação ciliar remanescente em uma  paisagem de Mata Atlântica em Pernambuco, Brasil   Nascimento DM1, Silva MFA2, Sena PHA3, Ribeiro MC4, Lins‐e‐Silva ACB5 ‐ 1Universidade Federal Rural de  Pernambuco ‐ Departamento de Biologia ‐ Bolsista PIBIC/ CNPq, 2Geosistemas Engenharia &  Planejamento, 3Universidade Federal Rural de Pernambuco ‐ Departamento de Biologia/ Área de  Ecologia ‐ Bolsista PET‐Ecologia, 4Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"/ Campus Rio  5 Claro ‐ Instituto de Biociências/ Departamento de Ecologia,  Universidade Federal Rural de Pernambuco  ‐ Departamento de Biologia/ Bolsista‐Tutora PET (MEC/ SESu) ‐ Ecologia    PT.125   Frog distribution along a Neotropical elevational gradient: species richness and altitudinal range   Siqueira CC1,2, Vrcibradic D3, Rocha CFD1 ‐ 1Universidade do Estado do Rio de Janeiro ‐ UERJ ‐ Ecologia,  2 Universidade Federal do Rio de Janeiro ‐ UFRJ ‐ Ecologia, 3Universidade Federal do Estado do Rio de  Janeiro ‐ UNIRIO ‐ Zoologia    PT.126   VARIAÇÃO ESPACIAL DA COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA DE FRAGMENTOS DE FLORESTA ESTACIONAL  DECIDUAL DO PARQUE ESTADUAL DA LAPA GRANDE E ENTORNO   Hoffmann PP1, Cabacinha CD1, Miranda‐Melo AA2, Gama AT1, Meira MR1 ‐ 1UFMG ‐ ICA, 2Instituto  Estadual de Florestas ‐ Regional Norte    PT.127   INFLUENCIA DE VARIÁVEIS AMBIENTAIS NA  OCORRÊNCIA DE SCYTALOPUS NOVACAPITALIS  (TAPACULO‐DE‐BRASÍLIA, AVES: RHINOCRYPTIDAE)   Santos LR1, Zimbres B2, Marini MA3 ‐ 1Universidade de Brasília ‐ Departamento de Ecologia,  2 Universidade de Brasília ‐ De, 3Universidade de Brasília ‐ Departamento de Zoologia    PT.128   FENOLOGIA E ECOLOGIA REPRODUTIVA DA COMUNIDADE VEGETAL EM UNIDADES DE PAISAGEM NO  SUDOESTE DA BAHIA: RESULTADOS PRELIMINARES   Vieira WA1, Silva TS2, Silveira BA2, Brito PHS2, Santos WRS2, Almeida HC2, Bonfim DJ2, Silva RM2, Reis TM2,  Pinheiro MP2, Cara PAA2 ‐ 1Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia ‐ UESB/LECOR, 2Universidade  Estadual do Sudoeste da Bahia ‐ DEBI/LECOR    PT.129   MODELAGEM DE DISTRIBUIÇÃO DE ESPÉCIES APLICADA AO GÊNERO AEGLA (DECAPODA, ANOMURA)  NO SUL DO BRASIL   Senra A1, Santos S1 ‐ 1Universidade Federal de Santa Maria ‐ Programa de Pós‐graduação em  Biodiversidade Animal    PT.130   DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE BROMÉLIAS TANQUE TERRESTRES EM RESTINGA: CAUSAS E  CONSEQUÊNCIAS   AZEVEDO NH1, MARTINI AMZ2 ‐ 1UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAO PAULO ‐ CIENCIAS BIOLÓGICAS,  2 Universidade de São Paulo ‐ Ecologia    PT.131   RELAÇÃO ESPÉCIE‐ÁREA NA MATA ATLÂNTICA DO ESTADO DE SÃO PAULO: O PAPEL DAS  CARACTERÍSTICAS DA PAISAGEM NA RIQUEZA DE ESPÉCIES DE MAMÍFEROS   Chaves MLC1, Ciocheti G2, Freitas SR1 ‐ 1Universidade Federal do ABC ‐ Centro de Ciencias Naturais e  Humanas, 2Universidade Federal de São Carlos ‐ Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva    PT.132   DIVERSITY AND DISTRIBUTION OF LIZARD SPECIES IN AN ATLANTIC FOREST FRAGMENTED LANDSCAPE  IN SOUTHEASTERN BRAZIL   Almeida‐Gomes M1, Rocha CFD2 ‐ 1Universidade Federal do Rio de Janeiro ‐ Ecologia, 2Universidade do  Estado do Rio de Janeiro ‐ Ecologia 

  PT.133   IMPORTÂNCIA DA ECOLOGIA DA PAISAGEM NA ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS  MACRÓFITAS AQUÁTICAS EM RESERVATÓRIOS DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO  MACÊDO RM1, SOUZA CS2, MEDEIROS LC2, TRINDADE JÚNIOR ED2, MEDEIROS DCS2, COSTA DFS2, ROCHA  RM2 ‐ 1UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ‐ DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA ‐ e‐mail:  2 [email protected],  UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE    PT.134   AS ESTRATÉGIAS DE RESTAURAÇÃO DE HABITAT VARIAM DE ACORDO COM A CAPACIDADE DE  DISPERSÃO DAS ESPÉCIES?   Alexandre BR1, Crouzeilles R1, Lorini ML1 ‐ 1Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, Brasil ‐  Departamento de Ecologia, Programa de Pós‐Graduação em Ecologia       

RESUMOS DE PALESTRAS E SIMPÓSIOS    A presença das APAs e a Manutenção dos Fragmentos de Mata Atlântica no Litoral Norte do Estado da  Bahia.  Adriana  Lúcia  Batista  de  Castro –  Bióloga;  Mestre  em  Desenvolvimento  Regional  e  Meio  Ambiente;  Gestora de Unidade de Conservação.    O Litoral Norte do Estado da Bahia encontra‐se inserido em área de Domínio do Bioma Mata Atlântica e  é  atualmente  considerado  um  dos  centros  de  grandes  investimentos  em  complexos  turísticos  e  imobiliários  do  Brasil.  Pode‐se  sinalizar  o  advento  da  Linha  Verde  como  sendo  o  forte  vetor  de  proporção do desenvolvimento para esta região. Desta forma foram criadas Unidades de Conservação  no  grupo  Uso  Sustentável,  categoria  Área  de  Proteção  Ambiental,  com  o  intuito  de  ordenar  os  desenvolvimentos  para  esta  localidade  e  com  o  objetivo  principal  de  salvaguardar  parte  da  sociobiodiversidade ali presente. Em sequência, hoje temos a presença de um mosaico de Unidades de  Conservação, não reconhecido institucionalmente: APA Lagoas e Dunas do Abaete; APA Joanes‐Ipitanga;  APA Rio Capivara; APA Lagoas de Guarajuba; APA do Litoral Norte do Estado da Bahia; APA de Mangue  Seco  e  APA  da  Plataforma  Continental  do  Litoral  Norte.  Os  instrumentos  de  gestão  de  Unidades  de  Conservação como, seus planos de manejo, conselho gestor, condicionantes emitidos nos documentos  de Anuência Prévia – AP, entre outros tem contribuído para a manutenção de fragmentos de vegetação  pertencentes ao Bioma Mata Atlântica de grande expressividade e importância para a implementação  futura de corredores de biodiversidade, na tentativa de garantir a continuidade destes remanescentes e  com isso o fluxo gênico entre as espécies.     

 

PAISAGENS INSULARES NO SEMIÁRIDO DO CEARÁ  Arnóbio de Mendonça Barreto CAVALCANTE  Ministério  da  Ciência  Tecnologia  e  Inovação  /  Instituto  Nacional  do  Semiárido  ‐  INSA  [email protected]   

RESUMO  A partir do descobrimento do Brasil secas na região Nordeste foram sendo rotineiramente registradas. A  maior de todas as secas registrada, a chamada “Grande Seca” como identificada àquela transcorrida no  período 1877‐1879, pereceu mais da metade das pessoas que, à época, residiam na área castigada pelo  flagelo. Só no Estado do Ceará morreram 119 mil, em 1878. Como conseqüência dessa tragédia nacional  teve  início  a  construção  de  grandes  açudes  públicos  na  região.  Essas  obras  valiosas  contribuição  proporcionam,  oferecendo  água  para  o  abastecimento  humano,  animal  dentre  outras.  Contudo,  também trazem prejuízos, sobretudo, para a paisagem. Aqui, é emblemático o processo conhecido por  fragmentação da paisagem. Com o término da barragem e o alagamento em curso, os altos topográficos  da  paisagem  que  pertencem  à  área  de  inundação  são  isolados.  Desse  modo,  o  Homem  ao  construir  açudes fragmenta a paisagem e cria ilhas. Atualmente,  o Estado do Ceará detém 130 açudes públicos  pouco prováveis de secar e por meio do Projeto Inventário das Ilhas Continentais do Ceará (2006‐2010),  levantou‐se 822 ilhas artificiais. Essas ilhas artificiais apresentam tamanhos que variam de 0,001 (10 m2)  a 78,64 ha e isolamentos de 2 a 943 m do continente.     CNPq, CAPES, FUNCAP     

 

Corredor da Mata Atlântica do Nordeste: definição, planejamento e ações piloto para a formulação de  políticas públicas*   Bruno Paes Castelo Branco1  Maria das Dores de V. C. Melo1  Pedro F. Develey2  1Associação para a Proteção da Mata Atlântica do Nordeste ‐ AMANE  2 Sociedade para Conservação das Aves do Brasil – SAVE Brasil  *Projeto executado com o apoio do Projetos Demonstrativos do Ministério doMeio Ambiente ‐ PDA/MMA  ‘  O  projeto  Corredor  da  Mata  Atlântica  do  Nordeste  tem  como  objetivo  articular  a  formulação  e  implementação de políticas públicas para a conservação e restauração da Mata Atlântica do Nordeste  através  da  definição  do  território  do  Corredor  de  Biodiversidade  do  Nordeste  (CBNE).  A  AMANE  é  a  executora  do  projeto,  proposto  pela  SAVE  Brasil  com  o  apoio  do  PDA/MMA.  Este  projeto  conta  a  parceria da CI Brasil, BirdLife International, Jensen Foundation, CEPAN, IA‐RBMA e UFPE. As principais  ações propostas são: (i) Definir os limites e realizar o planejamento e zoneamento do CBNE (ii) Articular  atores  regionais  para  estabelecimento  do  Conselho  Gestor  do  projeto  com  representantes  dos  seis  estados  abrangidos  pelo  Corredor  (RN,  PB,  PE,  AL,  SE  e  BA),  (iii)  Implementar  iniciativas  modelo  de  educação para conservação da biodiversidade, restauração florestal e sistemas agroflorestais em duas  áreas piloto, o Complexo Florestal de Murici/AL e o da Serra do Urubu/PE. Para atingir esses objetivos, o  projeto  através  de  seminários  com  o  Conselho  Gestor  selecionou  os  critérios  para  delimitação,  planejamento  e  zoneamento  do  CBNE.  Para  definição  dos  limites  do  Corredor  foram  levados  em  consideração critérios políticos: limites da Mata Atlântica segundo a Lei 11.428/2006, da fase IV Reserva  da  Biosfera  da  Mata  Atlântica,  do  Corredor  Central  da  Mata  Atlântica  e  dos  municípios  (IBGE);  biológicos: a presença de Key Biodiversity Areas (KBA), de Importante Bird Areas (IBA), de Unidades de  Conservação  e  de  fragmentos  florestais  nas  bases  do  Atlas  da  Mata  Atlântica  (2008)  e  publicadas  na  literatura. No território de 9.820.000,00 ha do CBNE foram definidas 13 Áreas Focais abrangendo cerca  de  3.526.000,00  ha,  contendo  66  KBAs  e  12  IBAs.  Espera‐se  que  a  médio/longo  prazo  este  projeto  influencie  a:  (i)  criação  de  novas  unidades  de  conservação,  (ii)  redução  do  isolamento  entre  os  remanescentes florestais na paisagem da região, (iii) ampliação da permeabilidade da paisagem através  de sistemas agroflorestais.     

ZONEAMENTO  E  ESTABELECIMENTO  DE  ÁREAS  PRIORITÁRIAS  PARA  AMPLIAÇÃO  DE  UNIDADES  DE  CONSERVAÇÃO NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO   Camila Rezende¹,² & Eduardo Lardosa¹  ¹ Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (INEA)  ² [email protected]    Unidades de conservação (UC) são espaços territoriais e seus recursos ambientais, com características  naturais relevantes,  legalmente instituídos pelo Poder Público  com objetivos de  conservação  e  limites  definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção.  Atualmente, o Estado do Rio de Janeiro possui 3.568 km² protegidos por UC de proteção integral, dos  quais 2.028 km² são geridos pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA).  O plano de manejo constitui o principal instrumento de gestão de uma UC. Neste documento técnico, se  institui  o  zoneamento  e  as  normas  que  devem  presidir  o  uso  da  área  e  o  manejo  de  seus  recursos  naturais. O INEA, com base no Roteiro Metodológico para Elaboração de Planos de Manejo (INEA, 2010),  define critérios específicos para o zoneamento das UC de proteção integral sob sua administração. Tais  critérios visam o estabelecimento de gradações de uso, com base: i) em fatores físicos mensuráveis ou  espacializáveis, tais como o grau de conservação da vegetação, a fragilidade do solo e a forma do relevo;  ii)  nas  singularidades  da  UC;  iii)  nos  valores  para  a  conservação,  tais  como  a  ocorrência  de  espécies  ameaçadas ou invasoras, a presença de sítios históricos e a susceptibilidade ambiental; e iv) na vocação  de uso, tais como o potencial para a visitação e educação ambiental, a instalação de infraestrutura e a  presença de atividades conflitantes com os objetivos da UC.  O plano de manejo pode também estabelecer um projeto específico para a redelimitação da UC, a fim  de: i) incorporar novas áreas de valor ambiental e turístico relevantes; ii) ampliar os serviços ambientais  prestados pela UC; iii) conservar a diversidade biológica e os patrimônios geológico e arqueológico; iv)  impedir  a  ocupação  de  áreas  de  risco;  e  v)  minimizar  os  conflitos  fundiários.  Neste  caso,  são  considerados  aspectos  físicos,  biológicos,  culturais,  socioeconômicos,  fundiários  e  institucionais  específicos de cada unidade.      

 

Redes de interação plantas‐visitantes florais em mosaico vegetacional do nordeste brasileiro¹  Camila Magalhães Pigozzo²* & Blandina Felipe Viana³      Estudos das redes de interações plantas‐visitantes florais são fundamentais para conservação e manejo  sustentável  da  biodiversidade.  O  estudo  da  estrutura  das  redes  mutualísticas  encontra‐se  em  fase  descritiva,  sendo  necessárias  investigações  que  testem  empiricamente  os  processos  subjacentes  aos  padrões  encontrados.  Trabalhos  recentes  sugerem  que  mudanças  na  paisagem  influenciam  a  composição de polinizadores, no entanto ainda são poucas as evidências que demonstram o efeito das  mudanças  sobre  as  redes  de  interações.  Assim,  objetivando  preencher  essa  lacuna  do  conhecimento  testou‐se a influência das variáveis de composição e de configuração da paisagem na variação espacial  de redes de interações entre abelhas e flores. O estudo foi realizado no entorno do Parque Municipal de  Mucugê  (12°59'18"S  e  41°20'22"W),  Chapada  Diamantina,  Bahia.  Em  uma  área  de  143Km²,  foram  selecionados 15 pontos com distância mínima de 1,5km e máxima de 8,0km. Em cada ponto, demarcou‐ se uma área de 0,25ha, dentro da qual foram inventariadas as espécies vegetais floridas e as espécies  visitantes, nos meses de maior intensidade de floração na região, com esforço amostral por área de 33  horas. A partir dos dados de visitação foram obtidas as redes de interações locais, caracterizadas por 10  parâmetros. O entorno das áreas amostradas foram caracterizadas em buffers  de 250, 500 e 750m,  a  partir  de  imagem  IKONOS  com  resolução  de  1m,  por  parâmetros  de  composição  e  de  configuração.  Através  da  análise  de  componentes  principais  (PCA),  foram  extraídos  os  eixos  explicativos  para  os  parâmetros de rede e de paisagem. A partir de regressão múltipla foi verificado a associação entre as  variáveis da paisagem e as de rede. A expectativa era que diferentes contextos, revelassem diferentes  topologias  das  redes,  e  ainda  que  paisagens  mais  heterogêneas  favorecessem  o  estabelecimento  de  redes  mais  coesas  e  resilientes.  No  entanto,  nenhum  dos  parâmetros  da  paisagem  mostrou‐se  explicativo para a estrutura das redes.    1. Parte  da  Tese  de  Doutorado  desenvolvido  no  Programa  de  Pós‐Graduação  em  Botânica  da  Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), com apoio financeiro da FAPESB (nº 8308/2006) e do  CNPq (nº 471694/2008 8).  2. Departamento de Zoologia, Instituto de Biologia, Universidade Federal da Bahia, Rua Barão de  Geremoabo, S/N, Campus de Ondina, Salvador, Bahia, Brasil. Cep. 40 170‐290.  3. Curso  de  Ciências  Biológicas,  Centro  Universitário  Jorge  Amado.  Av.  Luís  Viana  Filho  6775,  Paralela. Salvador, BA, Brasil. CEP: 41745‐130.   * E‐mail contato: [email protected]   

 

Redes de interação plantas‐visitantes florais em mosaico vegetacional do nordeste brasileiro¹  Camila Magalhães Pigozzo²* & Blandina Felipe Viana³    Estudos das redes de interações plantas‐visitantes florais são fundamentais para conservação e manejo  sustentável  da  biodiversidade.  O  estudo  da  estrutura  das  redes  mutualísticas  encontra‐se  em  fase  descritiva,  sendo  necessárias  investigações  que  testem  empiricamente  os  processos  subjacentes  aos  padrões  encontrados.  Trabalhos  recentes  sugerem  que  mudanças  na  paisagem  influenciam  a  composição de polinizadores, no entanto ainda são poucas as evidências que demonstram o efeito das  mudanças  sobre  as  redes  de  interações.  Assim,  objetivando  preencher  essa  lacuna  do  conhecimento  testou‐se a influência das variáveis de composição e de configuração da paisagem na variação espacial  de redes de interações entre abelhas e flores. O estudo foi realizado no entorno do Parque Municipal de  Mucugê  (12°59'18"S  e  41°20'22"W),  Chapada  Diamantina,  Bahia.  Em  uma  área  de  143Km²,  foram  selecionados 15 pontos com distância mínima de 1,5km e máxima de 8,0km. Em cada ponto, demarcou‐ se uma área de 0,25ha, dentro da qual foram inventariadas as espécies vegetais floridas e as espécies  visitantes, nos meses de maior intensidade de floração na região, com esforço amostral por área de 33  horas. A partir dos dados de visitação foram obtidas as redes de interações locais, caracterizadas por 10  parâmetros. O entorno das áreas amostradas foram caracterizadas em buffers  de 250, 500 e 750m,  a  partir  de  imagem  IKONOS  com  resolução  de  1m,  por  parâmetros  de  composição  e  de  configuração.  Através  da  análise  de  componentes  principais  (PCA),  foram  extraídos  os  eixos  explicativos  para  os  parâmetros de rede e de paisagem. A partir de regressão múltipla foi verificado a associação entre as  variáveis da paisagem e as de rede. A expectativa era que diferentes contextos, revelassem diferentes  topologias  das  redes,  e  ainda  que  paisagens  mais  heterogêneas  favorecessem  o  estabelecimento  de  redes  mais  coesas  e  resilientes.  No  entanto,  nenhum  dos  parâmetros  da  paisagem  mostrou‐se  explicativo para a estrutura das redes.  1. Parte  da  Tese  de  Doutorado  desenvolvido  no  Programa  de  Pós‐Graduação  em  Botânica  da  Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), com apoio financeiro da FAPESB (nº 8308/2006) e do  CNPq (nº 471694/2008 8).  2. Departamento de Zoologia, Instituto de Biologia, Universidade Federal da Bahia, Rua Barão de  Geremoabo, S/N, Campus de Ondina, Salvador, Bahia, Brasil. Cep. 40 170‐290.  3. Curso  de  Ciências  Biológicas,  Centro  Universitário  Jorge  Amado.  Av.  Luís  Viana  Filho  6775,  Paralela. Salvador, BA, Brasil. CEP: 41745‐130.   * E‐mail contato: [email protected]   

 

Identificação e valoração de mosaicos em paisagens  Carlos T. L. de Pablo  Evaluación de elementos del paisaje y la perspectiva de los mosaicos    Resumen:  La  variación  espacial  en  las  interacciones  entre  los componentes  bióticos  y  abióticos de  los  ecosistemas,  origina  la  heterogeneidad  espacial  que  se  manifiesta  en  el  paisaje,  a  diferentes  escalas  espaciales y temporales.  Dicha  heterogeneidad,  se  organiza  en  manchas  y  fronteras.  Las  manchas  son  homogéneas  a  la  escala  observada y las fronteras son las transiciones entre las manchas. Manchas y fronteras son resultado de  la  variación  espacial  de  las  interacciones  entre  los  componentes  de  los  ecosistemas.  Las  manchas  difieren en sus componentes bióticos y abióticos y las fronteras son los lugares en que cambia el patrón  de  interacciones  responsable  de  dicha  composición.  Manchas  y  fronteras  se  pueden,  por  tanto,  considerar como elementos del paisaje, puesto que sintetizan la variación espacial del funcionamiento  ecológico del mismo.    La  evaluación  del  paisaje,  para  su  planificación  y  gestión,  considera  las  posibilidades  de  aprovechamiento de los componentes de los ecosistemas (seres vivos, agua, nutrientes, frutos, etc.) que  están condicionadas por los tipos de manchas y fronteras y por su configuración espacial en el paisaje  que los genera. Diferentes manchas ofrecen diferentes recursos. Pero las mismas manchas en diferentes  configuraciones espaciales ofrecen también diferentes recursos según la funcionalidad de cada patrón  de fronteras. Hace falta un tercer elemento del paisaje, el definido por los conjuntos de manchas con un  patrón similar de fronteras. Cada uno de ellos es un mosaico, de manera que el paisaje está compuesto  por los diferentes mosaicos que se pueden identificar en él.     Los mosaicos del paisaje sintetizan la información sobre su funcionamiento ecológico proporcionada por  las  manchas  y  fronteras  y  ofrecen  el  marco  de  referencia  adecuado  para  su  evaluación.  Las  manchas  representan  los  recursos  aprovechados,  las  fronteras  la  funcionalidad  ecológica  subyacente  a  su  producción  y  los  mosaicos  los  diferentes  patrones  de  aprovechamiento,  integrando  los  aspectos  ecológicos y socioeconómico‐culturales implicados en el paisaje.     

SIMPOSIO SCGIS SP09 ‐ Capacitação em análises espaciais para a conservação 

Carolina Guillen (representando prof. Britaldo Soares‐Filho)    Modelagem Ambiental em Apoio a Políticas Públicas    A integração entre ciência e políticas públicas é necessária para ajudar a solucionar os grandes desafios  ambientais da atualidade. A experiência do Centro de Sensoriamento Remoto, da Universidade Federal  de  Minas  Gerais (CSR‐UFMG),  tem  demonstrado  que  essa  integração  é  possível  e  promissora.  Serão  apresentados exemplos, como os projetos SIMBrasil e SIMAmazonia, modelagem sobre Agricultura de  Baixo Carbono e sobre o Código Florestal, dentre outros estudos desenvolvidos pelo CSR‐UFMG e seus  resultados para a aplicação em políticas públicas. Serão ainda apresentados dados sobre o software de  modelagem  ambiental  freeware  desenvolvido  pelo  Centro  e  as  iniciativas  de  treinamento  de  modeladores  no  Brasil  e  no  mundo,  com  objetivo  de  ampliar  a  capacidade  dos  pesquisadores  em  fornecerem respostas úteis para a aplicação de estratégias viáveis de conservação ambiental.     

 

“Capacitação  em  análises  espaciais  para  conservação  ‐  A  capacitação  em  geoprocessamento  no  ICMBio” 

Cecilia Cronemberger de Faria    A  análise  espacial  é  base  para  a  gestão  territorial.  No  caso  da  gestão  de  Unidades  de  Conservação  e  programas  de  conservação  da  biodiversidade  o  uso  de  ferramentas  de  geoprocessamento  é  requisito  básico para todas as suas etapas de planejamento, execução e reavaliação de ações.  A capacitação em geoprocessamento no ICMBio tem decorrência das ações do IBAMA antes de criação  desta nova autarquia.  Uma série de ações foram executadas desde 2007, ano da criação do ICMBio. Até o advento do 1º Plano  Anual de Capacitação do ICMBio (PAC), publicado em 2009, as ações de capacitação ocorriam de forma  descentralizada entre as diferentes diretorias, coordenações e mesmo com ações diretas por unidades  de  conservação  e  centros  especializados.  Desde  2009  a  Coordenação  Geral  de  Pessoas  do  ICMBio  centraliza  os  processos  de  capacitação,  com  ações  diretas  de  planejamento  e  execução  de  cursos  em  todo o Brasil, com destaque para a Academia Nacional da Biodiversidade ‐ ACADEBio. O primeiro curso  de geoprocessamento do ICMBio neste contexto de maior institucionalidade, ocorreu em SETEMBRO DE  2009, tendo origem em demanda da Coordenação Geral de Proteção do ICMBio, para servidores lotados  em  unidades  prioritárias  para  este  tema.  Desde  então,  os  principais  cursos  relacionados  com  o  tema  foram:   2010:  Atualização  em  Armamento,  Tiro  e  GPS;    Curso  de  Sistema  de  Rastreamento  de  Embarcações Pesqueiras por Satélites – PREPS; Planejamento Sistemático para Conservação;  Curso de  Modelagem  de  Diversidade  de  Espécies;  Cursos  de  Introdução  ao  Web‐Gis    Curso  de  Geoprocessamento.   2011:  Geoprocessamento básico, intermediário e avançado; Mosaico Áreas Protegidas; Curso  Memorial Descritivo.  2012:  A  Geoprocessamento  básico;    intermediário;  Atualização  de  Instrutores  de   Goprocessamento; ERDAS.  Até a elaboração do PAC 2010, haviam muitas demandas dispersas sobre cursos de geoprocessamento  no ICMBio, oriundas, principalmente das diferentes coordenações gerais. Nesta ocasião se definiu uma  maior  padronização  dos  cursos  de  geoprocessamento,  com  o  agrupamento  da  maioria  das  demandas  em  um  cardápio  de  três  grupos  de  cursos:  com  currículo  básico  abordando  Cartografia,  GPS,  Track  Maker e Google Earth, denominado GEO A ou Geoprocessamento Básico, com 60 horas aula; o GEO B,  ou  Geoprocessamento  Intermediário,  contemplando  as  principais  ferramentas  de  análise  espacial  e  georreferenciamento  e  interpretação  visual  de  imagens,  com  100  horas  aula;  Geo  Avançado,  com  currículos  variados  com  conteúdos  mais  específicos,  tais  como  análises  estatísticas  e  sensoriamento  remoto. A construção dos cursos ocorre com base na análise das demandas das coordenações gerais e  através de oficinas anuais de planejamento com a participação dos instrutores de geoprocessamento e,  desde o início de 2012, tem a ACADEBio no papel de coordenação técnica deste tema.  Considerando os cursos de geoprocessamento básicos e intermediários realizados de 2010 a junho de  2012  momento,  foram  realizados  8  cursos  de  geoprocessamento  de  forma  centralizada  no  ICMBio,  totalizando 174 alunos, alguns participando de dois cursos.         

 

Mapeamento dos centros mundiais de risco de extinção  Clinton N Jenkin    Um tipo de ameaça ambiental é muito mais grave os demais, a extinção de espécies. Ao contrário de  outras ameaças, extinções são irreversíveis. Florestas podem regenerar‐se, rios podem ser despoluídos,  mas  as  espécies  não  podem  ressuscitar.  Por  isso,  a  prevenção  de  extinções  é  o  maior  desafio  para  a  conservação.  A  natureza  torna  este  desafio  interessante,  visto  que  as  espécies  estão  distribuídas  de  forma heterogênea em nosso planeta. Alguns lugares têm literalmente milhares de vezes mais espécies  do que outros. No entanto, esses lugares ricos em espécies não são necessariamente melhor podemos  evitar extinções, porque as espécies em maior risco, muitas vezes, vivem em outras áreas. Aqui serão  apresentados  os  mapas  mais  recentes  e  mais  detalhados  da  diversidade  global  de  vertebrados  e  os  centros de extinções potenciais para mamíferos, aves e anfíbios. É um guia detalhado mostrando onde  exatamente salvar espécies.     

 

The influence of landscape change on biodiversity conservation and ecosystem service provision  Cristian Echeverria1, Rodrigo Fuentes1, James Rodriguez1, Pablo Pino1, Laura Nahuelhual2, Jorge León3  1 

Universidad de Concepción 



Universidad Austral de Chile 

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 Ministerio de Medio Ambiente, Chile 

  Land  cover  and  land  use  change  (LUCC)  are  among  the  most  important  contributors  to  global  environmental  change.  Chile,  and  particularly  its  south‐central  zone  (35º‐  43º  S),  is  well  known  for  exhibiting substantial LUCC as a result of human‐induced processes.  Our results show that temperate  forests in this zone are being rapidly transformed, exhibiting one of the highest rates of deforestation  (5.4%  per  year)  in  Latin  America.  The  zone  has  also  shown  a  progressive  degradation  and  loss  of  old‐ growth  forests  followed  by  a  conversion  to  pasture  lands  and  forest  plantation  of  exotic  species.  The  influence  of  LUCC  on  the  persistence  of  threatened  tree  species,  nutrient  export,  sediment  flow  and  timber yield were assessed using spatially explicit models and field‐based works. Landscape processes  determine  a  spatial  variation  in  the  provision  of  ecosystem  services  such  as  water  quality,  erosion  control and timer supply. At the same time, spatial patterns of LUCC are leading to a local extinction of  threatened species by a decline of suitable habitat. We also provide new evidence on how landscapes  change  by  analysing  the  spatial  patterns  and  human  processes  in  three  forest  landscapes  in  southern  Chile at different states of alteration. As a forest landscape is transformed, the extent and intensity of  human  processes  vary  according  to  the  existing  state  of  landscape  alteration,  resulting  in  distinctive  landscape patterns in each phase.   A  wide  range  of  academic,  private  and  public  stakeholders  have  emphasized the need to stop and reverse current trends of environmental degradation and to promote  sustainable practices to conserve Chile’s natural resources.           

 

Sobre  o  desafio  de  avaliar  a  conectividade  funcional  e  os  padrões  de  movimentação  de  insetos  polinizadores   Boscolo D1 ‐ 1Universidade Federal de São Paulo ‐ UNIFESP ‐ Ciências Biológicas    A  estrutura  de  paisagens  fragmentadas  e  heterogêneas  tem  grande  influência  sobre  a  capacidade  de  dispersão de muitas espécies e modificações na disposição espacial dos ecossistemas existentes alteram  fluxos  biológicos  essenciais  a  sua  manutenção.  Um  processo  ecológico  de  máxima  importância  diretamente  afetado  por  esses  fatores  é  a  polinização  realizada por animais,  especialmente  insetos,  a  qual  depende  diretamente  da  capacidade  dos  agentes  polinizadores  de  se  movimentarem  pela  paisagem.  A  propensão  a  se  movimentar  é  uma  característica  comportamental  passível  de  seleção 

natural e a heterogeneidade da paisagem onde os animais evoluíram deve oferecer forte influência  sobre  esse  processo.  Como  resultado,  mesmo  linhagens  aparentadas  que  se  desenvolveram  em  paisagens com diferentes graus de heterogeneidade devem desenvolver padrões bastante distintos de  movimentação  e,  consequentemente,  sensibilidade  a  fragmentação.  Estudos  sobre  a  conectividade  funcional  em  paisagens  heterogêneas  permitem,  assim,  a  compreensão  ecologicamente  calibrada  desses processos. No entanto, a movimentação de insetos é de difícil observação em campo, pois são  pequenos e muitas vezes rápidos demais para que se observe exatamente suas rotas. Essa dificuldade  desafia  constantemente  estudos  que  visam  avaliar  a  conectividade  funcional  dos  processos  de  polinização em paisagens heterogêneas. Meu objetivo é apresentar estudos em andamento que visam  compreender  como  variações  na  estrutura  da  paisagem  influenciam  os  padrões  e  propensão  a  movimentação  de  diferentes  espécies  de  polinizadores,  com  especial  atenção  aos  Hymenoptera  e  Lepidoptera, com o principal intuito de gerar discussões  que levem a inovações metodológicas para a  condução dessas pesquisas. Os estudos apresentados ocorrerão em paisagens agronaturais da Chapada  Diamantina,  Bahia,  e  em  paisagens  fragmentadas  do  Planalto  Atlântico  Paulista.  O  foco  desta  apresentação  é  nas  metodologias  disponíveis  e  as  que  estão  sendo  desenvolvidas  para  acessar  como  variam  os  padrões  de  movimentação  de  animais  tão  pequenos  e  difíceis  de  seram  observados  em  campo. Dentre essas metodologias encontram‐se experimentos de translocação com observação ativa  da  movimentação,  experimentos  de  marcação  e  recaptura   e  de  telemetria  utilizando  radares  harmônicos.  Os  resultados  obtidos  por  esses  estudos  devem  gerar  subsídios  tecnológicos  para  o  planejamento  e  manejo  inteligente  de  paisagens  com  grande  influência  antrópica,  visando  a  conservação  de  fluxos  biológicos  essenciais  a  manutenção  tanto  da  biodiversidade  local  como  dos  serviços ambientais importantes para as atividades humanas.   

 

A ecologia de paisagens no licenciamento ambiental: para além da escala local  Dary M G Rigueira 

  Demonstrar  a  viabilidade ambiental  de  empreendimentos  ou  atividades  que impliquem  em  supressão  de vegetação nativa é um requisito para sua autorização previsto no ordenamento jurídico nacional e na  legislação  ambiental  baiana.  Considerando  os  princípios  do  arcabouço  legislativo  nacional,  um  empreendimento ou atividade somente pode ser considerado viável quando não afetar a manutenção  da  biodiversidade.  Atualmente,  para  avaliar  as  solicitações  para  supressão  de  vegetação  nativa,  os  órgãos  ambientais  exigem  uma  caracterização  da  área  a  ser  suprimida,  através  da  descrição  dos  seus  atributos físicos, do inventário florestal e de uma lista de espécies da fauna de ocorrência no local. No  entanto,  é  preciso  considerar  que  os  processos  ecológicos  responsáveis  pelo  funcionamento  dos  ecossistemas  e  manutenção  da  biodiversidade  emergem  da  interação  entre  as  partes  destes  sistemas  em diferentes escalas espaciais. Assim, percebe‐se que a abordagem atualmente praticada tem um foco  local inadequado para atingir o objetivo por não considerar processos ecológicos que, em grande parte,  dependem e são influenciados por escalas espaciais mais amplas. O resultado desse descompasso é que  o principal critério observado para a autorização de supressão de vegetação nativa tem sido a exclusão  das  APPs  e  das  RLs  dimensionadas  a  partir  dos  limites  mínimos  previstos  pelo  Código  Florestal.  Além  disso, as áreas passíveis de uso alternativo do solo, consideradas neste contexto como aquelas que não  são  APP  ou  RL,  são  disponibilizadas  para  supressão  sem  que  nenhum  critério  técnico  seja  aplicado,  impossibilitando  a  avaliação  da  viabilidade  ambiental  do  desmate  da  vegetação  em  áreas  nesta  condição. Diante dessa constatação, é proposta uma análise hierárquica multi‐escalar que considera os  aspectos  físicos  e  biológicos,  em  três  escalas  espaciais  distintas:  regional,  sub‐bacia  e  área  do  empreendimento,  com  a  indicação  dos  percentuais  mínimos  de  vegetação  necessários  à  manutenção  dos  processos  ecológicos,  visando  à  manutenção  da  biodiversidade,  dos  serviços  ecossistêmicos  e  do  bem estar da população humana.     

 

INFLUÊNCIA  DAS  CONDIÇÕES  LOCAIS,  DA  PAISAGEM  CIRCUNDANTE  E  DO  CONTEXTO  REGIONAL  NA  ESTRUTURA DAS REDES DE INTERAÇÕES EM UM MOSAICO DE FISIONOMIAS AGRÍCOLAS E NATURAIS   Moreira  EF1,  Santos  RLS1,  Viana  BF1,  Boscolo  D2 ‐ 1Universidade  Federal  da  Bahia  ‐  Instituto  de  Biologia,2Universidade  Federal  de  São  Paulo  ‐  Instituto  de  Ciências  Ambientais    

As  interações  interespecíficas,  como  as  mutualísticas  entre  plantas  e  polinizadores,  têm  um  papel  chave,  na  manutenção  da  biodiversidade  e  no  funcionamento  dos  ecossistemas.  O  conjunto  destas  interações  pode  conferir  às  comunidades  robustez  e  resiliência  a  perturbações,  como  flutuações  nas  populações  e  extinções.  Considerando  que  alterações  na  qualidade  do  habitat,  bem  como  na  estrutura  das  paisagens  são  importantes  ameaças  a  polinização e que poucos estudos avaliaram empiricamente tais efeitos o objetivo do presente  trabalho foi investigar a influência das condições locais, da estrutura da paisagem circundante  e do contexto regional sobre as características das redes de interação plantas‐visitantes‐florais.  O estudo foi realizado no polo agrícola da Chapada Diamantina, Bahia, Brasil onde os visitantes  florais  foram  coletados  em  27  unidades  amostrais  distribuídas  ortogonalmente  em  um  gradiente de proporção de agricultura, diversidade da paisagem e estrutura da vegetação. Foi  realizado  um  procedimento  de  seleção  de  modelos  utilizando  o  critério  de  informação  de  Akaike para cada característica das redes com modelos aditivos que combinavam as variáveis  de proporção de áreas antropizadas, média da forma dos elementos da paisagem, diversidade  das paisagens, estrutura da vegetação local, calculados nas escalas com melhor ajuste com as  métricas  das  redes,  além  do  contexto  regional.  Neste  estudo  alterações  na  qualidade  do  habitat  em  conjunto  com  a  homogeneização  da  paisagem,  ocasionada  pela  redução  da  complexidade  da  composição  (diversidade  da  paisagem)  e  da  configuração  (forma  dos  elementos) da mesma, acarretaram na perda de espécies assim como na redução da robustez  e da resiliência das redes de interações planta‐visitante‐floral, através da perda de ligações e  da diminuição da assimetria das forças de interação. Esses resultados corroboram a teoria da  heterogeneidade e indicam que tais alterações podem comprometer o sucesso reprodutivo de  plantas nativas e causar alterações na comunidade vegetal, extinções secundárias, bem como  reduzir a disponibilidade de visitantes florais nas culturas agrícolas comprometendo o serviço  de polinização. Além disso, apesar de proporções altas de agricultura causarem a simplificação  da  paisagem,  proporções  moderadas  (400 ha). Um fator relevante é que a diversidade de avifauna, especialmente a parcela mais  sensível, ainda responde a estrutura de paisagem passada (de 1978), em que a cobertura florestal era  superior  a  atual,  indicando  que  os  processos  de  perda  ainda  não  se  estabilizaram.  Os  passivos  ambientais das propriedades e os débitos de extinção ilustram a necessidade de reverter esse processo  de perda florestal, ao mesmo tempo em que essas informações auxiliam na quantificação e alocação das  áreas  para  restauração.  Para  a  região  de  estudo,  a  priorização  de  áreas  próximas  aos  remanescentes  maiores,  próximas  às  APPs  e  próximas  aos  limites  das  propriedades  produzem  a  criação  de  paisagens  com  grau  de  conectividade  mais  elevado  e  remanescentes  com  maiores  capacidades  de  suporte.  A  espacialização  e  integração  de  critérios  múltiplos  podem  funcionar  como  indicadores  para  criação  de  cenários  mais  conservacionistas,  que  agregam  a  adequação  ambiental  das  propriedades  e  o  manejo  apropriado da paisagem.     

 

Avaliação da primeira década de ensino de tecnologias geoespaciais para profissionais de biologia da  conservação no IPÊ  Alexandre Uezu e Clinton N. Jenkins 

  Após  10  anos  de  ensino  de  cursos  de  Sistema  de  Informação  Geográfica  ‐  SIG  no  IPÊ  (Instituto  de  Pesquisas  Ecológicas),  observamos  um  panorama,  embora  enviesado,  do  uso  dessa  ferramenta  em  biologia da conservação no Brasil. Durante esse período mais de 500 pessoas participaram desses cursos  de curta duração, e através de uma amostra de 94 pessoas desse universo, provenientes de 21 estados e  que  representam  85  instituições,  verificamos  a  influência  dessa  capacitação  na  atuação  desses  profissionais. Identificamos o perfil dos alunos, os desafios de capacitação e uso das ferramentas e as  lacunas de conhecimento. A maior parte dos alunos é das ciências biológicas (63%) e atuam na área de  pesquisa, sejam em universidades (40%) ou institutos de pesquisa (19%).  O uso da ferramenta ocupa  em média 35% do tempo de trabalho dos entrevistados e, em média, eles consideram que o uso do SIG  aprimorou em 63% a efetividade de seus trabalhos em conservação. Embora várias pessoas trabalhem  em mais  de um bioma, a  Mata Atlântica é o mais estudado entre os  pesquisados (47%), seguido pelo  Cerrado (23%), Amazônia (17%), Caatinga (8%) e Pampas (5%). Em geral, os estudos acontecem no nível  da paisagem (74%), abordando temas de Biologia da Conservação (63%), Ecologia da Paisagem (52%) e  Restauração (27%). Os dados de campo é a fonte de informação mais frequentemente utilizada, seguida  pelas  imagens  de  baixa  e  média  resolução.  O  uso  de  imagens  de  alta  resolução  é  restrito  a  17%  das  pessoas. A dificuldade de aquisição dos programas é apontada como um dos maiores entraves para o  uso do SIG. Em geral (57% dos casos), usa‐se apenas um programa de SIG, geralmente o ArcGIS.  Outras  capacitações  em  SIG  reconhecidas  são  oferecidas  principalmente  em  universidades,  no  entanto,  ressalta‐se  a  necessidade  do  fortalecimento  e  expansão  desses  cursos,  especialmente  na  graduação  e  pós‐graduação, com a inclusão de cursos mais avançados e temas específicos.     

 

O Impacto das Rodovias em Unidades de Conservação no Brasil  Rosangela Garrido M. Botelho (IBGE/CREN)    Unidades de conservação (UCs) pressupõem maior proteção à biodiversidade e ao equilíbrio ecológico e  que os recursos naturais mantidos nessas áreas não estão expostos a impactos antrópicos presentes em  outras  localidades.  A  fragmentação  determinada  por  rodovias,  no  entanto,  tem  mostrado  que  seus  efeitos se prolongam por extensas áreas laterais.     Vegetação,  relevo,  solo,  água,  ar  e  fauna  são  alguns  aspectos  da  paisagem  que  podem  ser  afetados pela construção, ampliação e funcionamento das rodovias.   Assim,  pretende‐se  aqui  apresentar  dados  estatísticos  e  espaciais  sobre  as  pressões  e  os  impactos  potenciais das rodovias dentro e no entorno das UCs federais de todo território brasileiro.    As  informações  de  rodovias  foram  obtidas  da  Carta  Internacional  ao  Milionésimo  (2009),  gerada  pela  Fundação  Instituto  Brasileiro  de  Geografia  e  Estatística,  e  as  poligonais  das  UCs  foram  obtidas  a  partir  do  mapa  do  Instituto  Chico  Mendes  de  Conservação  da  Biodiversidade  (2009),  sendo  adicionadas as UCs disponibilizadas até 05 julho de 2012. As informações foram conjugadas no software  Arc  GIS  9.3,  utilizando  as  ferramentas  clip,  intersect  e  dissolve.  Foi  aplicado  um  buffer  de  1.000m  no  entorno das rodovias, que permitiu estabelecer a área potencialmente afetada em cada UC.  São  pouco  mais  de  15.700km  de  rodovias  atravessando  UCs  federais  no  Brasil.  Em  termos  administrativos,  as  rodovias  estaduais  são  responsáveis  por  46%  da  área  total  afetada  das  UCs,  enquanto as federais respondem por 13% do total.  Do total de 313 UCs federais, 195 (62%) são cortadas por rodovias e 225 (72%) estão sob sua influência  direta  e/ou  indireta.  Do  total  de  rodovias  que  cortam  UCs  federias,  28,4%  cortam  UCs  de  Proteção  Integral. Em termos de Biomas, a Amazônia concentra o maior número e a maior área de UCs federais  no país. Contudo, a maior extensão de rodovias encontra‐se no Cerrado e as maiores densidades estão  nos Biomas Pampa e Mata Atlântica.   A área afetada pelas rodovias somou 30.237,54km², o que equivale a 5,56% do total das áreas das UCs  afetadas e 3,85% da área de todas as UCs federais  no país. Proporcionalmente, o Bioma Caatinga é o  mais afetado, tendo 21,6% da sua área protegida em UCs federais comprometidos pela influência das  rodovias.  A maioria das UCs (52%) são afetadas em até 10% da sua área, mas 61 UCs têm mais de 20% da sua área  afetada por rodovias e duas ‐ Arie Mata de Santa Genebra (SP) e Flona de Sobral (CE) ‐ têm a totalidade  do seu polígono na zona de efeito. Constatou‐se uma forte relação negativa entre o percentual da área  afetada por rodovia e o tamanho da UC, mas três UCs ‐ APAs do Planalto Central (GO/DF), Chapada do  Araripe  (PI/CE/PE)  e  Serra  da  Ibiapaba  (PI/CE)  ‐  se  diferenciaram  e,  apesar  das  suas  extensas  áreas  (5.000 – 16.600km²), apresentaram alto percentual de área afetada (22 a 37%).     Apesar  da  pequena  área  total  relativa  afetada  por  estradas  nas  unidades  de  conservação  no  Brasil,  vale  ressaltar  que  foram  consideradas  aqui  apenas  as  UCs  federais,  sendo  necessário  ainda  adicionar  as  UCs  estaduais,  municipais  e  particulares.  Além  disso,  é  preciso  considerar  a  escala  de  análise  nacional,  a  malha  rodoviária  cartográfica  oficial  adotada  e  a  ênfase  no  país  ao  transporte  rodoviário, que resulta em um número importante de estradas sendo planejadas e ampliadas. Tais fatos  indicam que a área afetada por rodovias no país em breve será significativamente aumentada. 

 

 

Proposta multiescalar para avaliação dos pedidos de supressão de vegetação nativa: estudos  de  caso‐  Samanta Coutinho    Serão  apresentados  dois  exemplos  nos  quais  os  critérios  postos  na  primeira  apresentação  foram  aplicados: (1) na avaliação da viabilidade da supressão de vegetação e (2) no licenciamento ambiental  de  empreendimento  que  implica  em  uso  alternativo  do  solo.  A  partir  dos  pressupostos  teóricos  da  ecologia  de  paisagens  e  teoria  dos  limiares  ecológicos,  são  estimadas  quantidades  mínimas  de  vegetação nativa (na paisagem) necessárias à manutenção dos processos ecológicos responsáveis pela  conservação  da  biodiversidade.  Tais  limites  permitem  demonstrar  com  objetividade  se  é  possível  e  o  quanto  de  vegetação  pode  ser  suprimida  numa  paisagem  (neste  caso,  sub‐bacia)  ou  evidenciar  a  necessidade  de restauração em sub‐bacias  que  já excederam  a  quantidade  máxima  de vegetação  que  poderia  ser  desmatada.  No  primeiro  caso,  o  posicionamento  técnico  do  órgão  ambiental  responsável  pela  autorização  para  supressão  de  vegetação  nativa  foi  embasado  na  análise  da  quantidade  de  vegetação  que  deve  ser  conservada  (na  sub‐bacia  e  consequentemente  nas  propriedades  nela  localizadas) frente aquela ainda existente na sub‐bacia onde está a área objeto da supressão pretendida:  o  desmate  foi  possível  quando  ainda  havia  quantidade  de  vegetação,  na  propriedade,  superior  ao  percentual  mínimo  a  ser  conservado  na  sub‐bacia.  No  segundo  caso,  o  empreendimento  solicitava  licença de localização e pretendia implantar monocultivo em áreas de mata atlântica já desmatadas em  17  municípios  do  sul  da  Bahia,  totalizando  aproximadamente  100  mil  hectares.  O  posicionamento  da  equipe  técnica  do  órgão  ambiental  responsável  pela  emissão  da  licença  foi  pautado  na  análise  da  quantidade  de  vegetação  remanescente  de  todas  as  sub‐bacias  nos  17  municípios  envolvidos  e  nas  quantidades mínimas de vegetação nativa que deveriam ser mantidas nas mesmas. Nas sub‐bacias que  ainda  apresentavam quantidade de  vegetação  superior  ao  limite  mínimo  necessário  à  conservação  da  biodiversidade,  o  desmate  (mesmo  que  não  solicitado)  poderia  ser  autorizado,  desde  que  não  ultrapassasse o limite mínimo para a sub‐bacia. Em sub‐bacias com uma quantidade de vegetação nativa  remanescente inferior ao limite mínimo, foi sugerida a utilização das áreas desmatadas até o percentual  permitido para a sub‐bacia mediante a condição de restauração da quantidade de vegetação necessária  para que a sub‐bacia atingisse o seu percentual mínimo de vegetação. Por fim, naquelas sub‐bacias com  quantidade de vegetação remanescente inferior a 10% foi proposta a utilização das áreas já desmatadas  desde que o cultivo fosse menos intensivo e adotasse manejo que tornasse a paisagem mais favorável e  adequada ao restabelecimento de processos ecológicos importantes para ações de restauração futuras,  as quais deveriam, como condicionante da licença, ser implementadas na sub‐bacia para que a mesma  atingisse  gradativamente  o  percentual  mínimo  de  vegetação  nativa  necessário  à  conservação  da  biodiversidade.  Neste  caso,  o  posicionamento  do  órgão  ambiental  apresentou  diretrizes  para  o  uso  alternativo  do  solo  em  17  municípios,  o  que  pode  se  constituir  numa  análise  prévia  de  viabilidade  ambiental  que  oriente  a  localização  de  empreendimentos  que  impliquem  em  intervenções  desta  natureza.          

 

O PAPEL DAS ESTRADAS NA MUDANÇA DA PAISAGEM: O CASO DAS FLORESTAS TROPICAIS  Freitas, Simone R.* Universidade Federal do ABC (UFABC), [email protected]    As  estradas  modificam  a  paisagem  florestal  através  do  desmatamento,  fragmentação  florestal  e  aumento do acesso a veículos e a populações humanas que, por sua vez, acarretam outros efeitos como  poluição sonora e atmosférica, aumento da incidência de caça e incêndios, além da dispersão de plantas  exóticas trazidas pelos veículos. O objetivo dessa palestra é demonstrar os efeitos das estradas sobre as  florestas tropicais, usando exemplos da Floresta Amazônica e da Mata Atlântica, no Brasil. O padrão de  desmatamento  na  forma  de  espinha  de  peixe  é  um  exemplo  clássico  de  como  as  estradas  podem  ser  agentes  do  desmatamento  na  Floresta  Amazônica.  Nas  florestas  tropicais  brasileiras  se  observa  a  tendência de redução da cobertura florestal e menor proporção de desmatamento em áreas próximas  de  estradas.  Mesmo  nos  biomas  ocupados  desde  o  século  16,  por  exemplo,  a  Mata  Atlântica,  as  estradas  desempenham  um  papel  relevante  no  padrão  de  fragmentação  florestal,  funcionando  como  cicatrizes  na  paisagem.  Dessa  forma,  a  construção  e  ampliação  de  estradas  na  Floresta  Amazônica  podem representar uma ameaça à biodiversidade deste bioma, já que causa a perda e a fragmentação  do habitat, além de atrair outros agentes do desmatamento convertendo a paisagem florestal para uma  dominada pela agropecuária. Os efeitos sobre o ambiente podem atingir mais de 1 km de distância da  estrada.  Muitas  unidades  de  conservação  sofrem  influência  das  estradas,  o  que  pode  reduzir  sua  efetividade na conservação da biodiversidade. Para evitar os efeitos das estradas, a primeira solução é  evitar sua construção ou incluir no planejamento de seus desenhos a estratégia de reduzir a supressão  de  vegetação  nativa  e  fragmentação  florestal  ao  máximo.  Quando  essa  etapa  não  é  possível,  existem  formas  de  mitigação  dos  efeitos  das  estradas  como:  passagens  de  fauna,  sinalização  ou  redutores  de  velocidade.     

 

CONTRIBUIÇÕES DA ECOLOGIA DE PAISAGENS PARA O PLANEJAMENTO HIDROENERGÉTICO  Verônica S. M. Gomes1; Alexandre C. Martensen2; Ana Dantas M. Mattos1; Hermani Vieira1; Marcos V.  Amaral1; Carlos Frederico S. Menezes1  1 

Empresa de Pesquisa Energética – EPE; [email protected] 



Taki Consultoria Ambiental 

  O  país  conta  com  diferentes  instrumentos  de  planejamento  energético,  utilizados  de  acordo  com  as  diferentes fases dos empreendimentos e abrangências de abordagem. Em especial o planejamento de  usinas hidrelétricas inclui inventários hidrelétricos de bacias hidrográficas e, posteriormente, estudos de  viabilidade,  que  são  realizados  em  paralelo  aos  estudos  de  impacto  ambiental  (EIA).  Ao  contrário  dos  EIAs, que são focados em uma hidrelétrica específica, os estudos de inventário hidrelétrico abordam a  bacia  hidrográfica  como  um  todo,  identificando  locais  propícios  à  instalação  de  usinas.  As  análises  socioambientais dos estudos de inventário avaliam preliminarmente os potenciais impactos ambientais  das  usinas  identificadas,  bem  como  os  efeitos  sinérgicos  e  cumulativos  esperados  para  a  bacia  com  a  implantação  do  conjunto  de  hidrelétricas.  No  contexto  dos  inventários  hidrelétricos,  a  EPE  utilizou  ferramentas  e  conceitos  da  ecologia  de  paisagens  para  a  análise  de  impactos  nas  bacias  dos  rios  Juruena, Tibagi e Araguaia. Nesses estudos, foram atribuídos maiores valores de impactos aos projetos  que  potencialmente  afetariam  remanescentes  de  maior  relevância,  bem  como  corredores  ecológicos  importantes  para  a  manutenção  da  conectividade  entre  os  principais  remanescentes  de  vegetação  nativa.  Para  cada  bacia,  esses  valores  compuseram,  com  outros  critérios,  uma  avaliação  final  de  impactos  de  diferentes  combinações  de  projetos.  Essas  combinações  também  são  avaliadas  quanto  a  sua contribuição energética, que é ponderada com a avaliação final de impactos. Dessa ponderação se  obtém  o  resultado  final  do  inventário,  que  é  a  melhor  combinação  de  projetos,  denominada  “melhor  alternativa  de  divisão  de  queda”.  As  principais  diferenças  entre  os  resultados  encontrados  com  as  análises de ecologia de paisagens das bacias estiveram relacionadas com o estado de conservação e a  configuração dos remanescentes de vegetação. Esses exemplos de aplicação dos conceitos de ecologia  de  paisagens  para  o  planejamento  de  hidrelétricas  demonstram  a  preocupação  da  EPE  em  incorporar  ferramentas de vanguarda para a avaliação de impactos de projetos energéticos. Em última instância, o  planejamento  é  beneficiado  com  previsões  mais  realistas,  a  antecipação  de  questões  ambientais  e  minimização  de  impactos  ambientais.  Pretende‐se  ampliar  a  utilização  dos  conceitos  e  ferramentas  acerca  da  paisagem  em  outros  instrumentos  de  planejamento  do  setor  energético,  como  no  planejamento de Linhas de Transmissão e nos Planos de Energia de médio e longo prazos.       

 

 

RESUMOS DE COMUNICAÇÕES ORAIS    CO.001     USO DE PARÂMETROS DE PAISAGEM MARINHA NA DEFINIÇÃO DE ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA A  CONSERVAÇÃO NA RESERVA BIOLÓGICA MARINHA DO ARVOREDO, SANTA CATARINA, BRASIL:  RESULTADOS PRELIMINARES   Pereira MLM1, Bonetti J2 ‐ 1ICMBio ‐ UFSC ‐ REBIO Marinha do Arvoredo ‐ LOC, 2Laboratorio de  Oceanografia Costeira ‐ UFSC ‐ Geociencias  Métodos de Planejamento Sistemático da Conservação têm sido utilizados contemporaneamente para a  definição de áreas prioritárias para a conservação ambiental. Dentro dessa abordagem, o conceito de  Paisagem Marinha, ou seascape, vem ganhando espaço como ferramenta nas tomadas de decisão  destinadas à seleção e planejamento de Áreas Marinhas Protegidas, ora com enfoque em características  bióticas e abióticas (biótopos e biocenose), ora com enfoque específico em características abióticas.    A Reserva Biológica Marinha do Arvoredo está localizada na ecorregião Sudeste do Brasil, na área de  encontro entre as águas quentes da Corrente do Brasil com as águas frias da Corrente das Malvinas,  gerando uma área ecótono e de alta biodiversidade. Os atrativos da região, com alta piscosidade e belas  paisagens litorâneas, contrastam com ameaças relacionadas ao crescimento urbano desordenado e  consequente poluição das águas em rios, praias, manguezais e estuários, além de sobrepesca, pesca  predatória e criminosa dentro de áreas protegidas.    Neste trabalho, dados bióticos e abióticos são utilizados como variáveis de análise no programa  MARXAN visando a determinação de áreas proritárias para subsidiar o manejo da referida Unidade de  Conservação. Foram selecionados descritores relacionadas aos registros de biodiversidade marinha na  UC, Autos de Infração lavrados na área , proximidade de colônias de pesca, proximidade de bases de  fiscalização, distância de costa e relacionados à presença de cristas rasas, estreitas e locais no relevo do  fundo marinho da Reserva , onde oportunidades e ameaças receberam notas e pesos distintos.    Os resultados apresentaram relação direta com o peso dado aos recursos e às ameaças (custos)  determinados no modelo, mostrando a necessidade de adoção de critérios rigorosos na sua atribuição.  A maioria das áreas sugeridas como prioritárias foram concentradas no entorno da Ilha do Arvoredo.  Apesar dos resultados satisfatórios obtidos, a diferença de esforço de coleta de dados de  biodiveersidade parece estar influenciando esses resultados, sugerindo a necessidade de mudança na  abordagem, reduzindo o enfoque para fatores abióticos de baixa variabilidade temporal e que dêem  sustentação à vida nesses ambientes.    A pesquisa prossegue através de refinamento em escala espacial de batimetria, fonte para a definição  de feições morfológicas de fundo e de outras métricas da paisagem, além de coleta de dados sobre a  natureza de fundo para posteriores correlações. 

CO.002   COMPENSAÇÃO DE RESERVA LEGAL E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A CONSERVAÇÃO DA  BIODIVERSIDADE.  da Silva JS1, Ranieri VL2 ‐ 1EESC/ USP ‐ Programa de Pós‐Graduação em Ciências da Engenharia  Ambiental, 2EESC/ USP ‐ Depto Hidráulica e Saneamento  A reserva legal (RL), área em terras privadas onde a vegetação nativa deve ser mantida, é uma figura de  proteção prevista nas normas brasileiras de reconhecida importância para a conservação da  biodiversidade em escala de paisagem. Para regularizar o passivo gerado pelo desmatamento destas  áreas, uma das alternativas previstas legalmente é a compensação de RL fora dos limites dos imóveis  rurais. Após a recente revogação do Código Florestal (Lei Federal n° 4.771/1965), substituído pela nova  Lei n° 12.651/2012 que trata do regime de proteção e exploração das florestas e demais formas de  vegetação, as possibilidades de compensação de RL foram ampliadas. Pela nova norma, a compensação  pode ocorrer entre áreas localizadas em diferentes bacias hidrográficas e até distintos Estados,  considerando apenas a correspondência entre biomas. Este trabalho objetiva discutir os critérios legais  utilizados para o norteamento das compensações de RL e suas implicações para a conservação da  biodiversidade. Para tanto, realizou‐se uma revisão bibliográfica, analisando‐se a função intrínseca do  instrumento RL sob a luz do conhecimento científico acerca de diferentes estratégias de conservação da  natureza em terras privadas. As experiências práticas dos Estados de São Paulo e Paraná foram  ressaltadas. O estudo sugeriu que o mecanismo de compensação pode trazer benefícios para a  biodiversidade ao permitir manter áreas de vegetação nativa maiores e em estágios mais avançados de  recuperação, além de possibilitar a proteção de áreas prioritárias para conservação. Por outro lado, a  utilização de critérios genéricos e recortes geográficos amplos (“grandes bacias” ou “bioma”) para  nortear as compensações pode reduzir o potencial da RL enquanto instrumento de conservação da  biodiversidade. Na prática, fitofisionomias originais de cada região e bacias sob intensa demanda de uso  de água podem deixar de ser protegidas. Áreas naturais compensadas muito distantes da propriedade  com déficit de RL podem não ser interessantes, pois apresentam ecossistemas que não são equivalentes  ecologicamente, ainda que pertençam ao mesmo bioma. Sendo assim, recomenda‐se a aplicação do  mecanismo de compensação considerando recortes geográficos mais restritos (como grupos de  municípios vizinhos, situados em uma mesma bacia hidrográfica e em regiões de ocorrência de um  mesmo domínio fitogeográfico) e respeitando a equivalência ecológica das áreas envolvidas nas trocas a  fim de garantir a representatividade das diferentes fitofisionomias e comunidades vegetais em uma  escala regional. 

CO.003   INDICADORES ESTRUTURAIS DA PAISAGEM NO PROCESSO DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE DO  MUNICÍPIO DE IBATÉ, SÃO PAULO – BRASIL.  TREVISAN DP1, DOS SANTOS RM2, MOSCHINI LE2, PINATTI J M1, DORICI M1, Lopes LE2 ‐ 1Universidade  Federal de São Carlos ‐ Curso de Bacharelado em Gestão e Análise Ambiental, 2Universidade Federal de  São Carlos ‐ Departamento de Ciências Ambientais  Nas últimas décadas, o modelo agrícola brasileiro tem passado por profundas mudanças, influenciado,  principalmente, pelo fortalecimento da cadeia produtiva do agronegócio, com intensa mecanização das  atividades agrícolas. Embora esta intensificação da agricultura tenha contribuído para o aumento da  produtividade e, consequentemente, aumento da produção de alimento, tem proporcionado mudanças  significativas nos ecossistemas. Observa‐se um processo de substituição dos ecossistemas naturais pelos  antrópicos, levando à fragmentação florestal e afetando a disponibilidade e a qualidade de recursos  ambientais. A análise temporal e espacial das mudanças ocorridas na paisagem é fundamental para  subsidiar e orientar o manejo dos ecossistemas e o planejamento ambiental da paisagem regional e  local, considerando as demandas e os aspectos socioeconômico, culturais e os aspectos ambientais,  visando o desenvolvimento econômico e a conservação da biodiversidade. Neste contexto, o objetivo  desta pesquisa foi quantificar as alterações da cobertura da terra ocorridas na paisagem do município  de Ibaté durante o período de 1990 a 2010. As mudanças de cobertura da terra foram relacionadas com  o uso do Índice de Urbanidade (IB), na perspectiva de evidenciar os efeitos da intensidade do uso da  terra no padrão espacial e temporal e na condição da naturalidade da paisagem. Essas análises, foram  realizadas com auxilio dos softwares MapInfo 10, ENVI 4.7 e IDRISI 15, com base na utilização de  imagens LandSat 5 TM referentes aos anos de 1990, 2000 e 2010. Os resultados evidenciaram um  decréscimo das áreas naturais ao longo do tempo, com intensa expansão da área agrícola,  predominando o cultivo de cana‐de‐açúcar, silvicultura e laranja. Os resultados do IB evidenciaram o  aumento da urbanidade e, consequentemente, a perda de naturalidade da paisagem ao longo de 20  anos. No entanto, esta transformação da paisagem, com a redução de 7,65% dos ecossistemas naturais,  resultou principalmente da expansão da fronteira agrícola (com aumento de 6,39% em 20 anos), uma  vez que o crescimento demográfico apresentou‐se incipiente no período (apenas 1,25 %). Estas  mudanças temporais e espaciais são resultantes das ações desenvolvimentistas regionais  prioritariamente relacionadas à expansão da atividade agrícola intensiva. O IB reflete aspectos–chave da  interação sociedade‐natureza em termos das consequências da intensidade do uso da terra na perda de  habitat, da naturalidade, da qualidade, e da resiliência da paisagem. Além disso, é uma ferramenta útil  para divulgar os problemas relacionados à complexidade da sustentabilidade da paisagem do município  Ibaté aos tomadores de decisão e ao público em geral.  Agência Financiadora: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo ‐ FAPESP (Proc.:  2010/13126‐4) 

CO.004     A SUPRESSÃO DO Pinus elliottii NA ESTAÇÃO ECOLÓGICA DE ANGATUBA E A MUDANÇA DA PAISAGEM   PRADO BHS1, Monteiro CB1, Petri L2 ‐ 1INSTITUTO FLORESTAL ‐ DFEE, 2Universidade Federal de São  Carlos, Campus de Sorocaba ‐ Núcleo de Estudos em Ecologia de Paisagem e Conservação  A Estação Ecológica de Angatuba (EEcA), unidade do Instituto Florestal do Estado de São Paulo, está  localizada na região sudoeste do Estado, onde se encontra um produtivo pólo florestal. No Plano  Manejo da EEcA, o Pinus elliottii está descrito como a espécie exótica invasora mais evidente, presente  em áreas savânicas, com recomendação de  eliminação em curto prazo. As espécies exóticas ao se  estabelecerem, competem com as espécies nativas, levando à perda de biodiversidade, à modificação  das características dos ecossistemas atingidos e da fisionomia da paisagem natural. O projeto, além de  documentar as diferentes etapas do processo de supressão do P. elliottii através de registros  fotográficos sistemáticos e avaliar a ação de manejo através do corte raso, objetivou avaliar a  recomposição da paisagem. Presente estudo, utilizou‐se o método de pesquisa visual, aplicado em  estudos de impactos causados pela visitação em Áreas Protegidas do National Park Service/USA;  adaptado ao monitoramento da ação de manejo descrita. Foram definidos 15 pontos locados em bases  fixas sobre as quais posicionou‐se câmera  digital Olympus Camedia 395 para realizar o registro das  modificações da paisagem em decorrência da supressão do P. elliottii, conferindo‐se visualmente os  impactos decorrentes do estabelecimento da espécie, da  eliminação desta,  da ação de manejo adotada  e  da restauração da paisagem. Os pontos pré‐determinados foram georreferenciados e espacializados  em foto aérea, ano 2.000, resolução 0,85m. A supressão do Pinus foi iniciada em janeiro/2008, com  término em novembro/2009 em  área de 92,00ha. As imagens foram registradas semestralmente em  três repetições, gerando 135 fotografias, permitindo a observação de uma alteração significativa da  configuração espacial, evidenciando uma nova composição da estrutura de paisagem. Três sequências  registraram, respectivamente: áreas de Cerrado ocupadas pelo P.elliottii, seguida do corte  raso,  respeitando‐se a regeneração natural da vegetação nativa, sendo observadas as formações  características da paisagem do Cerrado sendo recompostas e um novo ciclo de indivíduos regenerantes  de P. elliottii estabelecendo‐se. Do monitoramento fotográfico, concluiu‐se que a vegetação de Cerrado  mostrou capacidade de resiliência, porém minimizada pelo rápido crescimento do P.elliottii, advindo do  banco de sementes das florestas implantadas nas áreas limítrofes da EEcA. Embora a ação de manejo  tenha apresentado resultados positivos imediatos, acrescenta‐se que para uma duradoura e efetiva  recomposição do ecossistema modificado e da paisagem, deve haver o controle permanente do Pinus  elliottii na EEcA e  criterioso planejamento na implantação das florestas com esta espécie nas áreas do  entorno, considerando o seu potencial agressivo e a eminente reinvasão. 

CO.005     Rumo a conservação e uso sustentável dos Campos Sulinos através da abordagem funcional dos  artrópodes terrestres   Podgaiski LR1, Goldas CS1, Ferrando CPR1, Dias CF1, David MZ1, Beledelli R1, Shizen TT1, DellAglio DD1,  Bitencourt JA2, Cavalleri A2, Machado DB1, Cardoso RR1, Mendonça Jr MS1, Pillar VD1 ‐ 1UFRGS ‐  2 Departamento de Ecologia,  UFRGS ‐ Departamento de Zoologia    Os Campos Sulinos, que no Brasil se estendem sobre os biomas Pampa e Mata Atlântica, são  ecossistemas campestres naturais detentores de uma biodiversidade ímpar ainda inexplorada e  desprotegida. Estima‐se que metade de sua área de abrangência já tenha sido descaracterizada devido  ao manejo inadequado da terra e negligência de políticas de conservação. Os campos nativos  representam pastagens naturais valiosas e têm na pecuária, associada ao uso eventual do fogo, uma  importante e tradicional atividade econômica potencialmente mantenedora da biodiversidade e dos  serviços ambientais. Pesquisas científicas que levem em consideração a respostas de diferentes táxons,  e suas interações, ao manejo da paisagem são requeridas para o ajuste e manutenção de seu uso  sustentável. Tendo como ferramenta de estudo os artrópodes terrestres, os quais são megadiversos,  demonstram respostas rápidas a distúrbios e desempenham funções essenciais nos ecossistemas, nós  objetivamos avaliar como se organizam essas comunidades em termos funcionais frente a fatores  relacionados ao manejo pastoril, uso do fogo, e outros aspectos como solo, relevo e uso da terra em  diferentes escalas de observação nos campos sulinos. Para tanto estamos desenvolvendo três projetos  independentes acerca destes tópicos, sendo dois com caráter experimental: (1) campo queimado x não‐ queimado em Eldorado do Sul, RS e (2) pastejo tradicional x pastejo conservativo x exclusão do pastejo  em cinco localidades do RS (PELD_CNPq), e outro de inventariamento (3), com âmbito regional,  considerando 40 diferentes sistemas ecológicos no RS (conservados e não‐conservados) incluindo  campos e ecossistemas associados (Sisbiota_CNPq). Os artrópodes estão sendo amostrados com  armadilhas de solo e varredura da vegetação, contabilizados e identificados até o menor nível  taxonômico possível. Os táxons (indivíduos e/ou morfoespécies) estão sendo descritos com relação a  um conjunto de atributos, tais como dimensões do corpo, patas, antenas, asas, olhos, aparelho bucal e  estratégias/ hábitos alimentares. Tendo em vista que atributos funcionais documentam a adaptação e  função dos organismos em seu ambiente, essa abordagem funcional possui elevado poder preditivo e é  considerada ideal para a caracterização da biodiversidade, e especialmente para revelar padrões de  organização das comunidades frente a distúrbios. Nós avaliaremos como a diversidade funcional de  artrópodes está respondendo aos filtros ambientais impostos pelo manejo do campo e, em uma  avaliação integrada com outros grupos (e.g. plantas), buscamos um conhecimento que subsidie sua  conservação e uso sustentável. Resultados preliminares já indicam que estratégias de manejo que  sustentem heterogeneidade de hábitats são apropriadas para a conservação de comunidades de    artrópodes funcionalmente mais diversas.  

CO.007     SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS PARA A AGRICULTURA: O PAPEL DAS MATAS NATIVAS EM BLOCO NO  NÍVEL DA PAISAGEM   Mangabeira JAC1, Romeiro AR2, Grego CR3 ‐ 1Embrapa Brasileira de Pesquisa Agropecuária ‐ Pesquisador,  2 IE/Unicamp ‐ Professor, 3Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária ‐ Pesquisadora    Florestas nativas em bloco entremeadas com atividades agropecuárias limitam a produtividade agrícola?  Este tipo de arranjo pode prestar serviços ecossistêmicos para a agricultura e os agricultores? Um  estudo realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) no estado de Rondônia,  Brasil, tentou responder a essas perguntas. A partir de uma amostra de produtores que vem sendo  acompanhada há 22 anos, foi feita uma tipologia destes quanto a seu nível de acumulação de capital e  uma análise dos fatores que levaram a esta capitalização, bem como do papel desempenhado pelos  serviços ambientais ao longo desta trajetória.     A pesquisa foi realizada em Machadinho d'Oeste, RO, em um projeto de assentamento diferenciado em  relação a outros projetos na Amazônia quanto ao seu traçado: lotes agrícolas privados foram  combinados com reservas florestais comuns, preservadas e distribuídas em blocos, criando  possibilidades para a geração de serviços ambientais.  A metodologia utilizada foi baseada em geotecnologias (imagens de satélite e geoestatística) e  Estatística Multivariada. A Geoestatística foi usada para analisar a distribuição espacial dos tipos de  produtores quanto ao seu nível de capitalização e a distância das propriedades em relação às reservas.  O café, principal cultura na região, teve sua produtividade analisada em função da distância entre as  propriedades e as reservas florestais. Os resultados mostram que as propriedades onde o café é  plantado perto das florestas apresentam maior produtividade média, indicando a existência de serviços  ecossistêmicos prestados pelas florestas. A produtividade é até 20% maior em comparação ao café que  cresce em áreas distanciadas das reservas.  No últimos dez anos, os agricultores mais capitalizados, que dependem do rendimento das culturas de  café, têm tido problemas com a falta de chuvas durante o período de floração. Estes ‘veranicos’ têm  causado perdas devido à queda de flores e de frutos em estágios iniciais de desenvolvimento. Os  produtores de café localizados perto das reservas florestais sofrem menos com os veranicos, indicando  que a cultura de café é fortemente favorecida pela disponibilidade de fragmentos florestais na  paisagem, em termos de produtividade e de qualidade. O benefício advém da polinização realizada por  abelhas e do microclima gerado pelas florestas. Este microclima oferece um ambiente de trabalho mais  agradável e aumenta o bem‐estar dos trabalhadores.  De modo inovador, esta pesquisa traz uma abordagem que permite a análise da acumulação de capital  na trajetória dos agricultores, integrando geotecnologia, estatística multivariada e geoestatística, em um  tipo de agricultura em sintonia com a paisagem. 

CO.008     AVALIAÇÃO DO HISTÓRICO DE REMANESCENTES FLORESTAIS PARA DETERMINAÇÃO DE SEU  POTENCIAL NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS   Cassiano CC1, Ferraz SFB1, Ferraz KMPMB1 ‐ 1Universidade de São Paulo ‐ Escola Superior de Agricultura  "Luiz de Queiroz" ‐ Ciências Florestais    Processos de colonização e ocupação do solo alteraram inúmeras paisagens florestais ao redor do  planeta. Nos últimos 30 anos países como Brasil têm implementado políticas ambientais relacionadas à  conservação das florestas. Esses esforços garantiram a presença de remanescentes florestais em áreas  de agricultura consolidada. Entretanto a prestação de serviços ecossistêmicos desses fragmentos pode  ter sido comprometida devido a processos de desmatamento e regeneração sofridos ao longo do  tempo. Nessas paisagens o uso do solo atual não é capaz de explicar os processos ecológicos  observados, uma vez que alguns refletem o seu histórico. O objetivo desse estudo é avaliar a efetividade  de remanescentes florestais na prestação desses serviços e identificar fatores que potencializam a sua  permanência na paisagem. Para isso utilizou‐se uma série de fotografias aéreas obtidas dos últimos 50  anos em paisagens dominadas por cana‐de‐açúcar e por pastagem, localizadas na região sudeste do  Brasil, onde foi realizado o mapeamento do uso do solo em cinco datas (1962, 1978, 1995, 2000 e 2008).  Foram avaliadas as características do ambiente (declividade, distância do rio, tipo de solo) e da  paisagem (composição do uso do solo, sua alteração ao longo dos anos e a trajetória de seus fragmentos  florestais) através do software ArcGIS 9.3 e sua extensão LUCAT (Land‐Use Change Analysis Tools) para  unidades da paisagem (quadrantes 100x100m). Os resultados mostram que os fragmentos florestais  presentes na paisagem são compostos por um mosaico de condições, o que pode reduzir a sua  funcionalidade. E a sua presença está relacionada diretamente à declividade do terreno, enquanto  variáveis como a distância do rio e o tipo de solo não exerceram influência. Concluímos que a análise  integrada do ambiente, do patrimônio histórico e o uso atual do solo é uma abordagem viável e mais  eficiente para explicar a presença e as condições ecológicas de fragmentos florestais.        Entidade Financiadora: Processos FAPESP n⁰ 2010/13627‐3; FAPESP n⁰ 2011/19767‐4; FAPESP n⁰  2011/06782‐5. 

CO.009     EXPLORANDO AS RELAÇÕES ENTRE ESTRUTURA DA PAISAGEM E ATRIBUTOS DE QUALIDADE DE  FRAGMENTOS EM REGIÃO DE MATA ATLÂNTICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO   Uzêda M1, Fidalgo ECCF2, Iguatemy MA3, Condé RA4 ‐ 1EMBRAPA AGROBIOLOGIA ‐ Agricultura orgânica,  2 Embrapa Solos ‐ Laboratório de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto, 3Bolsista Faperj, UFRRJ ‐  4 Doutorado em Ciência Tecnologia e Inovação em Agropecuária,  Bolsista IC ‐ Embrapa Agrobiologia    A manutenção ou criação de uma estrutura da paisagem que permita o manejo sustentável dos recursos  naturais, a conservação da biodiversidade e a viabilidade socioeconômica de áreas rurais, embora  necessária, carece de pesquisas que fundamentem seu planejamento. Visando subsidiar métodos de  planejamento voltados a esse fim, este trabalho foi desenvolvido tendo como objetivo verificar as  relações existentes entre a qualidade de fragmentos e as características estruturais da paisagem,  considerando o uso da terra no seu entorno. A metodologia foi aplicada em seis fragmentos localizados  na bacia hidrográfica dos rios Guapiaçu e Macacu, bacia contribuinte da baía de Guanabara, Estado do  Rio de Janeiro. Foram selecionadas dez variáveis estruturais referentes à distribuição dos fragmentos na  paisagem, sendo uma delas relacionada ao uso agrícola em seus limites; três referentes ao relevo; e 13  variáveis indicadoras de qualidade dos fragmentos, resultado de levantamentos florísticos e de  estrutura fitossociológica. As variáveis foram divididas em dois grupos para análise da correlação entre  pares: as variáveis explicativas, compostas pelas variáveis estruturais e de posição no relevo; e as  variáveis de resposta, que são os indicadores de qualidade de fragmento. Uma análise de correlação  univariada entre pares formados por esses dois grupos indicou a favorabilidade ao uso de métodos  multivariados. Uma análise multivariada de ordenação canônica que permite testar a hipótese de  correlação entre o conjuntos de variáveis, análise de redundância (do inglês, Redundancy Analysis, RDA),  foi aplicada. Os resultados entre pares de variáveis mostraram haver maior correlação entre as variáveis  de qualidade do fragmento e as variáveis explicativas: de forma, distância e limite com área agrícola. Na  análise multivariada, apesar da não significância das variáveis explicativas, detectou‐se correlação  significativa entre o uso agrícola nos limites dos fragmentos e as variáveis de resposta (p = 0,0460). Os  resultados obtidos, seja na análise entre pares ou multivariada, apontam para a influência do uso da  terra no entorno dos fragmentos sobre sua qualidade. Este resultado indica a importância de dar  continuidade a estudos que avaliem esses efeitos para uma melhor compreensão do fenômeno. 

CO.010      AVALIAÇÃO DA FRAGMENTAÇÃO FLORESTAL COM BASE NAS MÉTRICAS DA PAISAGEM NA FLORESTA  NACIONAL DO IBURA E SEU ENTORNO EM NOSSA SENHORA DO SOCORRO/SE    SILVA MSF1, MELO E SOUZA R2 ‐ 1Doutora em Geografia pelo NPGEO/UFS e Pesquisadora do  2 GEOPLAN/UFS/CNPq.,  Pós‐doutora em Biogeografia e Profª Associada da UFS dos Cursos de Graduação  e Pós‐Graduação em Geografia/NPGEO/UFS e do Programa de Pós‐Graduação em Desenvolvimento e  Meio Ambiente (PRODEMA). Coordenadora do GEOPLAN/UFS/CNPq, e Bolsista de Produtividade     As métricas da paisagem são consideradas como ferramenta para auxiliar na gestão ambiental de  ambientes fragmentados. Esse trabalho objetiva analisar os efeitos da fragmentação florestal na  Floresta Nacional do Ibura (Flonai), Nossa Senhora do Socorro‐SE e seu entorno à luz das métricas da  paisagem: tamanho do fragmento, Área Core, efeito de borda, forma e isolamento. A pesquisa ocorreu  mediante levantamento bibliográfico; pesquisa de campo; elaboração do mosaico e das métricas da  paisagem, respaldada na ecologia da paisagem, usando ortofotocartas/2003 na escala 1:10.000 no  software ArcGis 9.3 e a ferramenta Patch Analyst para calcular as métricas aplicando‐se um buffer de  50m; ordenamento, tabulação,  análise e interpretação das informações. A Flonai, Unidade de  Conservação de Uso Sustentável, é um remanescente florestal de Mata Atlântica que resguarda  potencial fitogeográfico usado pela comunidade, como o Aquífero Sapucari para abastecimento local.  Esse potencial vem sendo ameaçado face aos usos atribuídos no seu entorno. A paisagem da área  pesquisada é composta por unidades heterogêneas (pastagem, cultivos, indústrias, extração de  minérios, adensamentos urbanos, carcinicultura) e pelos fragmentos florestais. Os resultados  apontaram que 28,11% (1827ha) da área pesquisada (6.565ha)  encontra‐se coberta por 58 fragmentos  florestais evidenciando alto índice de retalhamento da paisagem.  A métrica Área Core mostrou que  52,35% da área está menos propícia aos efeitos de bordas (relação interior‐margem da mancha). O  Índice de Forma variou entre 1,0 e 3,33 demonstrando que parte das manchas possui formas mais  alongadas e recortadas, não recomendadas para conservação. Os índices da Relação Perímetro Área  oscilaram entre 0,004 e 14,062 cujos valores maiores representam fragmentos com formas complexas.  O grau de isolamento na paisagem, considerando‐se a distância entre vizinhos mais próximos, variou de  0 a 1.552m, apontando alto índice de isolamento, podendo resultar na extinção dos fragmentos  menores. Assim, as métricas permitiram avaliar o grau fragmentação e/ou retalhamento da paisagem,  mostrando que a forma e o tamanho dos fragmentos não são indicados para a conservação ambiental,  bem como a forte relação da Área Core com o efeito de borda, principalmente para aquelas manchas  mais recortadas, e o alto grau de isolamento que compromete tanto a troca de material genético entre  as espécies como à manutenção dos atributos biofísicos.  Essas métricas são de suma importância em  estudos que tendem fundamentar propostas de corredores ecológicos e/ou outras estratégias de  conectividade, identificando fragmentos prioritários para conservação ambiental que podem fazer parte  de futuros corredores ecológicos de Mata Atlântica.    Entidades financiadoras: FAPITEC e CAPES. 

CO.011     EFFECTS OF HABITAT LOSS ON BEES ABUNDANCE AND RICHNESS   Ferreira PA1, Boscolo D2, Carvalheiro LG3, Biesmeijer JC3, Viana BF4 ‐ 1Universidade Federal da Bahia ‐  UFBA ‐ Ecologia e Biomonitoramento, 2Universidade Federal de São Paulo ‐ UNIFESP ‐ Ciências  Biológicas, 3Leiden University ‐ NCB‐Naturalis, 4Universidade Federal da Bahia ‐ Instituto de Biologia  Loss and fragmentation of natural habitat is an ongoing process that threatens pollination, affecting  sexual reproduction of plants, an essential ecological process in terrestrial ecosystems. This study aimed  to empirically test the role of habitat loss on the abundance and richness of floral visitors in the  understory of Atlantic Forest fragments in Bahia‐Brazil. We sampled bees in nine 3600ha landscapes,  selected from “SOS Mata Atlântica” map data bases, within a gradient of forest loss from 5% to 60% and  surrounded by non‐forested matrix. Each landscape included eight hexagonal plots of 25m sides  (0.06ha) within the forest fragments. We used generalized linear mixed models ‐ GLMM to analyze the  effects of explanatory variables (forest cover on plots at a small scale (36ha) and larger scale (3600ha)  and number of visited plants in each plot as floral resources availability) on abundance and richness of  bees, in each plot. Bees were the most important group of visitors (65% of a total of 743 individuals, and  70% of the 314 species of visitors). While forest cover on small scale negatively affected bees  (abundance p value = 0.03 and richness p value = 0.02), forest cover at large scale increased species  richness (p= 0.01) and bee richness was also positively affected by plants availability (p value = 0.005).  These results indicate that habitat loss is leading to bee diversity losses but fragmentation is increasing  bee abundance, possibly due to increased number of understory flowering species. However more  abundance of bees does not reflect a greater richness of species. This may mean that generalist species  may be more abundant in landscapes with less habitat cover. Ongoing analyses on other groups of floral  visitors and on plant‐pollinator interaction network in these landscapes will help understand the impact  of such changes on the reproductive success of native understory flora in Atlantic Forest.  

CO.012   COBERTURA FLORESTAL OU INTENSIFICAÇÃO DO MANEJO? CAUSAS PROXIMAIS DO DECLÍNIO DE  MAMÍFEROS EM AGROFLORESTAS DE CACAU  Cassano CR1,2,3, Barlow J4, Pardini R5 ‐ 1Universidade Estadual de Santa Cruz ‐ Dep. de Ciências Biológicas,  2 IB/USP ‐ Dep. de Ecologia, 3Instituto de Estudos Socioambientais do Sul da Bahia, 4Lancaster University ‐  Lancaster Environment Centre, 5IB/USP ‐ Dep. de Zoologia  Conciliar a crescente demanda por produtos agrícolas com a conservação da biodiversidade constitui  um dos maiores desafios para a humanidade no século XXI. Um passo importante para o  desenvolvimento de paisagens multifuncionais, que agreguem produção e conservação, é conhecer a  importância relativa da intensificação dos agroecossistemas e da porcentagem de cobertura por  vegetação nativa para a persistência de grupos biológicos. No presente estudo utilizamos armadilhas  fotográficas para registrar mamíferos de maior porte em 30 agroflorestas de cacau e comparar a  importância relativa da cobertura florestal e da intensificação do manejo sobre o valor de conservação  dessas agroflorestas em uma paisagem da floresta Atlântica do sul da Bahia. As assembléias de  mamíferos registradas nas agroflorestas foram bastante diversificadas, porém com pouca  representatividade de espécies caçadas ou mortas por retaliação. Fatores relacionados à intensificação  do manejo tiveram os principais efeitos negativos sobre a distribuição dos mamíferos de maior porte. O  aumento de registros de cachorros domésticos, um efeito indireto da intensificação do manejo,  influenciou negativamente seis espécies enquanto o aumento de conexão entre árvores de  sombreamento influenciou positivamente espécies de interesse para a conservação. Já a limpeza da  vegetação herbácea nas agroflorestas teve efeito positivo para uma espécie generalista. As respostas à  redução de cobertura florestal no entorno das agroflorestas foram diferentes entre espécies, sendo  observado um efeito negativo para duas espécies já vulneráveis à redução na conexão entre árvores.  Nossos resultados são discutidos em função do contexto regional: uma paisagem bem florestada, porém  defaunada. Nestas condições, reduzir os efeitos negativos da intensificação do uso da terra, tais como o  controle de atividades de caça, o controle da população de cachorros domésticos e um planejamento  cuidadoso do manejo de sombra, são ações importantes para ampliar o valor de conservação das  agroflorestas. Tais ações devem resultar em maiores benefícios para os mamíferos de maior porte do  que modificações na configuração da cobertura florestal. Porque a influência de variáveis locais  depende da quantidade de habitat remanescente em escalas maiores, os fatores aqui avaliados podem  ter efeitos diferentes para a manutenção de mamíferos em paisagens menos florestadas e sua  importância relativa pode ser alterada. Ações visando conciliar produção agrícola e conservação de  biodiversidade devem considerar características locais e regionais dos sistemas biológicos a serem  mantidos. 

CO.013     VARIATION IN POLLINATOR ASSEMBLAGES IN A FRAGMENTED LANDSCAPE HAS FEW EFFECTS ON  REPRODUCTIVE STAGES OF A SELF‐INCOMPATIBLE TREELET, Psychotria suterella (RUBIACEAE)   Lopes LE1, Buzato S2 ‐ 1Universidade Federal de São Carlos ‐ Departamento de Ciências Ambientais ‐  DCAm, 2Universidade de São Paulo ‐ Departamento de Ecologia    Few studies of plant‐pollinator interactions in fragmented landscapes evaluate the consequences of  floral visitor variation on multiple stages of plant reproduction. Given that fragmentation potentially has  positive or negative effects on different organisms and that self‐incompatible plant species depend on  pollinators for sexual reproduction, differences in floral visitor assemblages may affect certain plant  reproductive stages. We evaluated how pollinator assemblage, availability of floral resources,  pollination, reproductive output, as well as seed and seedling performance of Psychotria suterella Muell.  Arg varied among three fragmentation categories: non‐fragmented habitats, fragments connected by  corridors, and isolated fragments. Richness and frequency of floral visitors were greater in fragments  than in non‐fragmented sites, resulting mainly from the addition of species typically found in disturbed  areas. Although 24 species visited Psychotria suterella flowers, bumblebees were considered the most  important pollinators because they showed the highest frequency of visits. The increased visitation in  fragments seemed to enhance pollination slightly. However, fruit and seed output, germination, and  seed and seedling mass were similar in non‐fragmented sites, connected and isolated fragments. Our  results suggested that even for a self‐incompatible species, responses to habitat fragmentation at  different stages of plant reproduction might be decoupled from the responses observed in floral visitors,  if fruit set is not pollen limited. Considering all reproductive stages, within and between site variation  were greater than the variation explained by fragmentation category, thus suggesting the importance of  small‐scale variation in this plant‐pollinator system. In spite of its self‐incompatible breeding system,  this plant‐pollinator system showed resilience to habitat fragmentation, mainly as a result of high  availability of potential mates to P. suterella individuals, absence of pollen limitation, and the presence  of  bumblebees (Bombus spp) throughout this highly connected landscape.  Financial support was provided by FAPESP 99/12704‐3 and 99/05123‐4. 

CO.014     O SUBSISTEMA DE DECOMPOSIÇÃO PARA ANÁLISE DO ESTADO FUNCIONAL DE FRAGMENTOS  FLORESTAIS DA MATA ATLÂNTICA   Pessoa FA1, Cesário FV2, Castro EJ1 ‐ 1UFRJ, 2UFRJ/EMBRAPA  Com o intuito de compreender o funcionamento de remanescentes florestais da Mata Atlântica  inseridos no contexto da Área de Proteção Ambiental de Petrópolis, Rio de Janeiro, foram utilizados  indicadores funcionais ‐ formas de húmus –, que permitam traçar inferências sobre os processos de  produção e decomposição, numa perspectiva inter e intra‐fragmento. As formas de húmus  compreendem a matéria orgânica pouco decomposta sobreposta ao solo mineral, bem como o material  orgânico misturado às partículas minerais do horizonte A. Sua estrutura é o reflexo das interações entre  os componentes bióticos (vegetação e organismos decompositores) e abióticos (tipos de solo, relevo,  clima etc.), o que permite entender o papel da vegetação e do meio ambiente físico no processo de  decomposição e, assim, no funcionamento do ecossistema.  Para a execução da pesquisa, foram escolhidos 5 fragmentos em quatro diferentes contextos  geográficos: rural, rururbano, silvestre e urbano, em que foram delimitados transectos de 130 metros,  sempre com uma distância de 20 metros da borda, onde foram coletadas amostras em intervalos de 10  metros. Em cada parcela foram coletadas amostras do horizonte Ai (varia de 2 a 3 cm de espessura), e A  (varia de 3 a 13 cm de espessura). Tais amostras foram submetidas a análises físicas e químicas em  laboratório. Com isso, o trabalho possui como objetivo analisar os dados obtidos de maneira integrada,  por sub‐horizonte do solo, a fim de definir até que profundidade do topo do solo ocorre o processo de  concentração de nutrientes disponíveis para as plantas, ou seja, qual o sub‐horizonte que mais se  aproximaria da camada H do húmus em sentido amplo.  Os resultados obtidos sugerem uma descontinuidade entre os horizontes Ai e A em relação aos  indicadores de fertilidade do solo, além de diferenças entre os fragmentos estudados, evidenciando a  importância de tais indicadores na realização de estudos sobre biodiversidade ao nível do ecossistema,  em que a abordagem sistêmica torna‐se cada vez mais relevante.  Resultados encontrados em outros estudos mostram que as formas de húmus servem para caracterizar  fragmentos florestais, evidenciando a heterogeneidade do seu funcionamento. Espera‐se, ao final da  pesquisa, avaliar os sistemas estudados em termos de seu funcionamento. Diante disso, tendo em vista  que a diversidade entre os ecossistemas se manifesta em escalas maiores, as relações e interpretações  serão estabelecidas na escala da paisagem, a qual se apresenta, diante de uma abordagem geográfica e  sistêmica, como a melhor unidade para a gestão dos remanescentes naturais.    Financiamento: Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro –  FAPERJ. 

CO.015     BIOTIC QUALITY IN THE ATLANTIC FOREST: 1. NEW SYSTEM OF QUANTITATIVE  INDICATORS FOR  BIOTOPES COMPARATIVE EVALUATION.   Porto ML1,2, Wendel HH3 ‐ 1Universidade Federal do Rio Grande do Sul ‐ Ecologia, 2Laboratório de  Ecologia de Paisagem ‐ [email protected], 3Universitaet Ulm ‐Alemanha ‐ wendel‐ wuppertal@t‐online.de    The novel index BQI ( Biotic Quality Index) is proposed for comparing the bios quality of small biotopes,  in the Atlantic Forest region in Southern Brazil. It accounts for both the naturalness and diversity of the  biotopes´ flora and fauna, on the hierarchical levels of plant community and of community (taxocene) of  epigeic fauna, respectively. Based on springtime field studies of the phytosociology and diversity of the  flora communities and of the density and diversity of epigeic community, BQI is calculated for five  principal biotopes in the  landscape of the region under consideration. It is shown how species  dominance, homogeneity or heterogeneity of species distribution as well as the presence of exotic  species result in significantly differing values of BQI, for the five selected biotopes.      Fonte financiadora:  Mineradora Criciuma , Mineradora Metropolitana, Grupo USITESC, SC 

CO.016     BIOTIC QUALITY IN THE ATLANTIC FOREST: 2. COMPARATIVE AND QUANTITATIVE EVALUATION  METHOD OF LANDSCAPES.   Porto ML1,2, Wendel HH3, Zocche JJ4,5 ‐ 1Universidade Federal do Rio Grande do Sul ‐ Ecologia,  2 Laboratório de Ecologia de Paisagem ‐ [email protected], 3Universitaet Ulm ‐Alemanha ‐  4 wendel‐wuppertal@t‐online.de,  Universidade do Extremo Sul Catarinense‐UNESC ‐ Laboratório de  5 Ecologia de Paisagem,  [email protected]    A mathematical tool is proposed for comparing the quality of landscapes in the Atlantic Forest region in  Southern Brazil, under the aspect of their respective bios. Remote sensing data, as usual, lead to a  landscape being represented as a mosaic of patches. The biotic quality of any patch in that mosaic is  related with the quality of the bios of only one generic biotope out of a finite number of generic  biotopes existing in the geographic region under consideration. Thus the method of the previous paper  of calculating the biotic quality of a biotope while accounting for its naturalness and its diversity, lends  itself to being extended to a mosaic of patches, i.e. to landscape. The paper derives a simple formula  which combines the landscape´s structural (area, perimeter) and biotic properties (naturalness,  diversity) in a single equation. Using data of a field survey in two test areas (samples of the regional  landscape) on the phytosociology and diversity of the flora communities and of the density and diversity  of epigeic community, the biotic quality of the two different areas is compared. It is thus demonstrated  how important it is to account for the landscape´s naturalness and diversity in assessing its ecological  quality.     Fonte financiadora:  Mineradora Criciuma , Mineradora Metropolitana, Grupo USITESC, SC       

CO.018     Estoque de carbono em unidades de paisagem na Amazônia: uma proposta de quantificação a partir  da Ecologia da Paisagem   Pereira ICN1 ‐ 1Universidade Federal do Oeste Pará  A partir da perspectiva metodológica da Ecologia de Paisagem, o presente trabalho traz como discussão  a aplicação dos princípios metodológicos inerentes a este ramo do saber na quantificação do estoque de  carbono na Amazônia a partir da escala da paisagem. Considerando que na região a articulação entre  atividades econômicas diversas, como agricultura mecanizada, pecuária e exploração madeireira, cria  um mosaico diversificado na paisagem regional, caracterizando‐a pela coexistência de paisagens  naturais e paisagens modificadas, torna‐se necessário o desenvolvimento e aplicação de novas  metodologias e técnicas que incluam o potencial ambiental e econômico de paisagens em diferentes  estágios de transformações, bem como a heterogeneidade das mesmas na região. Assim, de que forma  a ecologia de paisagem pode ser aplicada nesse contexto é um dos principais pontos a ser discutido no  presente trabalho, que visa, principalmente, propor uma metodologia quali‐quantitativa e indireta para  realizar a quantificação do estoque de carbono em unidades da paisagem em uma área situada no  município de Belterra, região oeste do Pará, que vem nos últimos anos sofrendo um intenso processo de  expansão da agricultura mecanizada de grãos, sobretudo de soja. Para tanto, utilizou‐se como  parâmetro para delimitação das unidades de paisagem a fitofisionomia da vegetação, a partir do uso de  imagens de satélites, produtos cartográficos e técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto,  além de visitas de reconhecimento terrestre e análise laboratorial em ambiente ArcGIS; para a  quantificação indireta do carbono, o uso de modelos de regressão e algumas métricas de análise da  paisagem, correlacionados com dados radiometricos obtidos a partir de imagens NDVI. Dos resultados  obtidos pode‐se observar que a Ecologia de Paisagem e todo o seu arcabouço teórico‐metodológico,  mostra‐se como uma possibilidade potencial na investigação de dinâmicas e processos sócio‐ambientais  e ecológicos na região. Por meio dessa abordagem pode‐se considerar tanto as paisagens modificadas  quanto as paisagens naturais, possibilitando dessa forma, pensar estratégias de gestão e planejamento  de florestas em médio e longo prazo, de forma a manter os serviços prestados pela mesma no que  tange a concentração de CO2 na atmosfera em áreas submetidas a intensos processos antrópicos.    

CO.019     Utilização de métricas da paisagem e uso do solo para avaliar como as abelhas de orquídeas  (Hymenoptera, Apidae, Euglossina) são afetadas por perturbações antrópicas   Aguiar WM1, Gaglianone MC2 ‐ 1UEFS ‐ DEXA, 2UENF ‐ CBB‐LCA    Abelhas de orquídeas são importantes polinizadores em florestas tropicais e em áreas agrícolas. As  perturbações de origem antropogênicas, como a fragmentação e perda de habitat resultam em  redução  da riqueza e diversidade dessas abelhas. O objetivo deste estudo foi, avaliar como a fragmentação e as  matriz dos fragmentos que envolvem os frgmentos estudados afetam as comunidades de abelhas de  orquídeas. O estudo foi desenvolvido em 18 fragmentos florestais com tamanhos variando de 2 a  1200ha em dominio de mata Atlântica no sudeste do Brasil e em cinco tipos de matrizes (cana‐de‐ açúcar, eucalipto, banana, pastagem e múltiplos usos da terra). As abelhas foram coletadas  trimestralmente durante dois anos. A atração das abelhas foi realizada por armadilhas de aromáticas.  Um total de 4691 indivíduos pertencentes a 14 espécies e quatro gêneros foram amostrados no  experiemnto de fragmentação. Observamos uma forte correlação positiva entre da abundância e da  riqueza com o tamanho e o índice de circularidade dos fragmentos (r = 0,55, p = 0,017; r = 0,70, p =  0,001; r = 0,81, p = 0,000 e r = 0,80, p = 0,000, respectivamente). Os parâmetros,  índice de diversidade e  dominância, mostraram relações significativas com o isolamento dos fragmentos (r = ‐0,55, p = 0,049; r =  0,50, p = 0,034). No experimento com matrizes foram amostrados 3864 espécimes pertencentes quatro  gêneros e 12 espécies. Foi obervada uma redução significativa na abundância e riqueza dessas albelhas  (KW‐H3 40 = 17,4, p = 0,0006; KW‐H3, 40 = 13,30, p = 0,004, respectivamente) no sentido fragmento‐ matriz, independenete do tipo de matriz estudada. Nossos resultados demonstraram que as  comunidades de abelhas de orquídeas são significativamente ameaçadas pela fragmentação florestal e  pela matriz ao redor dos fragmentos florestais. Assim, a composição de espécies em fragmentos  maiores e mais preservados, bem como com maior índice de circularidade apresentam maior  abundância e riqueza de espécies. Os dados da matriz mostram que esse grupo de importantes  polinizadores não utilizam igualmente as áreas de matriz e, por conseguinte, ficam isoladas no interior  dos fragmentos em uma  paisagem fragmentada. 

CO.020     UMA AVALIAÇÃO SOBRE O MÉTODO RAPPAM: UMA ANÁLISE DA LÓGICA GESTACIONAL DE ÁREAS  PROTEGIDAS*   ALVES FS1, Castro Junior E1, ARAÚJO NM1, MARTINS ALL2 ‐ 1Universidade Federal do Rio de Janeiro ‐  Geografia, 2Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro ‐ Economia do Instituto Multidisciplinar    Um desafio dos tempos atuais é enfrentar o aparente paradoxo contido no binômio  desenvolvimento/sustentabilidade. Para dar conta dessa tarefa novas teorias e modelos de conservação  da natureza que apontem um caminho para a interação homem/natureza são cada vez mais prementes.  Dificuldades de gestão dos ecossistemas florestais diante dos avanços das fronteiras agrícolas e  expansão das áreas urbanas e rururbanas são as demonstrações das grandes dificuldades de governos  no equacionamento da relação desenvolvimento e sustentabilidade.  As áreas protegidas são uma forma adotada por diversos países para a conservação da natureza. No  caso do Brasil essas áreas protegidas são conhecidas como Unidades de Conservação. Embora o Brasil  não destoe da proposta internacional, nem sempre a boa intenção tem resultado em boas práticas. Isso  pelo fato de uma série de princípios ecológicos e político‐institucionais não serem seguidos, tanto na  criação, quanto na manutenção dessas áreas.  A gestão ambiental deve envolver o diagnóstico, planejamento e gerenciamento. O diagnóstico  representa a identificação das potencialidades e problemas que ocorrem em determinado sistema. O  planejamento ambiental é um processo que busca identificar e hierarquizar alternativas de uso dos  recursos naturais, privilegiando o potencial em detrimento da demanda.  Esse trabalho busca avaliar a eficácia da Área de Proteção Ambiental de Petrópolis APA‐Petrópolis,  localizada no estado do Rio de Janeiro, como modelo de gestão e sua eficiência na conservação de  remanescentes florestais.  Para isso, em termos protocolar será avaliado a gestão do método de Avaliação Rápida de Gestão de  Áreas Protegidas (RAPPAM). Ou seja, será investigada a base do método RAPPAM é a aplicação de  questionários junto aos gestores das UCs e à sociedade civil que se relaciona com a gestão das  Unidades. Entretanto, o próprio método de avaliação será discutido, uma vez que este está sendo  amplamente utilizado em diversos países e em diferentes categorias de áreas protegidas.  As principais questões relacionadas à gestão da APA são: Quais políticas públicas foram implantadas no  âmbito da APA nos últimos anos?  Quais os conflitos sócio‐ambientais que ocorrem no contexto da APA de Petrópolis?  Quais os atores sociais que estão envolvidos?  Quais as principais questões referentes ao método RAPPAM debatidas internacionalmente?  Quais as bases epistemológicas que o protocolo do RAPPAM se fundamenta? O que o diferencia de  outros métodos de avaliação da gestão de áreas protegidas? 

CO.021     FORMAS DE HÚMUS COMO FERRAMENTA DE ANÁLISE DA QUALIDADE DE FRAGMENTOS FLORESTAIS  NA PAISAGEM DA MATA ATLÂNTICA.   Cesário FV1, PessoaFA1, Balieiro FC2, Castro EJ1 ‐ 1UFRJ, 2EMBRAPA‐SOLOS  O histórico de devastação da Mata Atlântica, ancorado nos grandes ciclos de cana‐de‐açúcar e café, os  atuais usos e manejos do solo e os fragmentos de floresta remanescentes produzem diferentes  mosaicos na paisagem que recobre a Mata Atlântica. A floresta Atlântica é considerada um “hotspot”  pela excepcional concentração de espécies endêmicas e pelo histórico de perda de habitats pelo  processo de fragmentação, desta maneira, não podemos negligenciar o importante papel que os  diferentes tipos de fragmentos florestais desempenham na qualidade ambiental, conectividade e  serviços ambientais. Desta forma, investigar indicadores que possam reconhecer tanto na escala  temporal quanto espacial, a dinâmica dos fragmentos florestais na paisagem, pode contribuir com  conhecimento para a conservação da biodiversidade em mosaicos de paisagens como o da Mata  Atlântica. Doravante, acreditamos que alguns indicadores geobioquímicos, como as Formas de Humus,  que pode ser considerado como um horizonte diagnóstico da interação ecossistêmica é capaz de  predizer a qualidade e a funcionalidade de fragmentos florestais. O objetivo foi utilizar as formas de  humus, através de estatística multivariada, para diagnosticar a qualidade de fragmentos florestais. O  estudo foi conduzido na APA de Petrópolis, onde foram selecionados quatro fragmentos de floresta, que  possuem padrões similares quanto à classe de solo, vegetação e declividade, mas possuem diferentes  matrizes e impactos humanos. Para caracterizar o impacto humano um index, que sumariza as  interferências, foi proposto. Em cada fragmento foi estabelecido um transecto de 130 metros de  comprimento por 5 metros de largura. Foi instituído a cada 10 metros um ponto amostral, onde foi  coletado o material orgânico de superfície (MOS) e o horizonte organomineral subjacente. O MOS foi  separado de acordo com estágios de decomposição e o horizonte organomineral foi submetido a  análises químicas. Os dados foram analisados através de estatística multivariada. Os resultados mostram  que a analise de componentes principais (PCA) conseguiu agrupar as variáveis analisadas em três eixos  que sumarizam a ciclagem de nutrientes, e foram chamados de: “disponibilidade de macro nutrientes e  capacidade de troca” (eixo I); “material orgânico de reserva e input de nutrientes” (eixo II) e  “imobilização” (eixo III). Analises de correlação entre o index de qualidade ambiental proposto e os eixos  da PCA apresentaram correlação de r² 0.89; 0.62 e 0.49, respectivamente eixos I, II e III. Por final, o teste  de NMS ‐ nonmetric multidimensional scaling conseguiu separar os fragmentos e mostrou uma  associação entre o index proposto e as variáveis de resposta.   Entidades financiadoras: Fundo de amparo a pesquisa do estado do rio de janeiro – FAPERJ.  

PT.086     DIMENSÃO FRACTAL EM PAISAGENS NATURAIS FRAGMENTADAS: COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS    CAMBUI ECB1, VASCONCELOS RN1, Miranda JGV2, Boscolo D3, Da ROCHA PLB1 ‐ 1UNIVERSIDADE FEDERAL  DA BAHIA ‐ Pós Graduação ‐ Ecologia e Biomonitoramento, 2UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ‐  3 Instituto de Física,  UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO (UNIFESP)  O uso de métricas ou índices na Ecologia de Paisagens surgiu com uma necessidade de descrever a  estrutura e configuração de paisagens. Especialmente a dimensão fractal tem um importante papel na  representação da complexidade das bodas das manchas de habitat em paisagens antrópicas ou naturais.  Geralmente esta mensuração é realizada através da relação área/perímetro das manchas de hábitat. No  entanto existem outros métodos de dimensão fractal, que podem ser incorporados a Ecologia de  Paisagem, como o “Método de Contagem de Caixas”, amplamente utilizado na Física. Este método  consiste em um recobrimento de cada paisagem por uma sequência de caixas com diferentes tamanhos,  contando‐se as mesmas que contenham a interface entre hábitat e não‐hábitat. O valor de dimensão  fractal corresponde à inclinação da reta da regressão linear entre os logaritmos do número de caixas  N(ε) e do tamanho da caixa. O objetivo deste estudo foi comparar a dimensão fractal através dos  métodos de área/perímetro e contagem de caixas em paisagens com diferentes tamanhos e  porcentagens de cobertura florestal. As paisagens naturais pertencem a Floresta Atlântica do estado da  Bahia. De forma aleatória selecionamos paisagens com porcentagens de cobertura florestal entre 1‐99%  e em três tamanhos (6x6km, 12x12km, 24x24km), totalizando mais de 140.000 paisagens. O cálculo de  área/perímetro (PAFRAC) foi realizado no programa FRAGSTATS e o de contagem de caixas no programa  FRACTAL SAMPLE desenvolvido pelo grupo de pesquisa. Os resultados demonstram que o método de  contagem de caixas foi eficiente em medir todas as paisagens. Em contrapartida, o método de  área/perímetro variou conforme o tamanho da paisagem e porcentagem de cobertura florestal. Do total  de 76090 paisagens na escala de 6x6km, para apenas 35% foram calculadas a dimensão fractal. Nas  escalas de 12x12km (52196 paisagens) e 24x24km (12356 paisagens) os valores aumentaram para 84% e  de 97% respectivamente. Para uma mesma porcentagem de cobertura florestal, em média, a dimensão  fractal através de contagem de caixas foi menor através da área perímetro, principalmente na escala de  6x6m. O método área/perímetro apresentou fortes limitações em não ser capaz de calcular todos os  níveis de complexidade das paisagens naturais em diferentes escalas e porcentagens de cobertura  florestal. O método de contagem de caixas apresentou maior generalização como métrica e o seu uso  deve ser incentivado em estudos que avaliem complexidade de paisagens naturais. 

CO.023     IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS EM  MANANCIAL DE ABASTECIMENTO URBANO   Santos EN1, Rocha CH2, Barreto KT3 ‐ 1Universidade Estadual de Ponta Grossa‐UEPG ‐ Laboratório de  Mecanização Agrícola(Lama), 2UEPG ‐ Docente do Departamento de Ciência do Solo e Engenharia  3 Agrícola,  UEPG ‐ Acadêmica de Agronomia/UEPG/Lama  A bacia hidrográfica tem‐se mostrado apropriada como unidade de planejamento para o manejo  conservacionista dos recursos naturais e desenvolvimento sustentável do território. Iniciativas de  planejamento de conservação em escala global têm identificado grandes regiões onde à perda da  qualidade e quantidade de recursos hídricos é eminente. No entanto, tais iniciativas não detalham sítios  para ações concretas de conservação na escala da paisagem local, onde são tomadas as decisões de  manejo de recursos. Deste modo visou‐se neste trabalho gerar respostas objetivas para definição de  áreas prioritárias para a conservação dos recursos hídricos em bacia de abastecimento urbano de  Carambeí, PR. Organizaram‐se informações da base cartográfica, a qual foi digitalmente integrada em  formato matricial, referentes à: a) base geológica ‐ escala 1:250.000; b) solos – escala 1:100.000; c)  curvas de nível – escala 1:50.000, equidistância vertical 20m.; d) hidrografia – escala 1:50.000  (digitalizada sobre carta topográfica); e) uso da terra através da interpretação visual da carta‐imagem  SPOT 5 de 2005 (Folha 2824‐4); f) unidades de uso das terras em maio de 1990; e g) unidades de uso das  terras em maio de 2000, ambas mapeadas com base na classificação automática das imagens  multiespectrais TM (LANDSAT 5). Para cada classe de mapeamento destes componentes da paisagem  foram atribuídos índices de conservação ‐ IC.  A partir da base cartográfica, através da ferramenta Map  Algebra /Raster Calculator, da extensão Spatial Analyst Tolls do ArcGis 10.0, foram realizadas operações  de álgebra de mapas através do somatório dos índices de conservação de cada atributo da paisagem. Os  ICs obtidos foram agrupados em cinco classes de prioridade: alta, média‐alta, média, média‐baixa e  baixa, distribuindo‐se equitativamente as terras da bacia entre as classes. São consideradas prioritárias  as classes de alta e média‐alta prioridade, as quais compreendem 40% da superfície total. Entre as áreas  prioritárias, 87% estão situadas em paisagens remanescentes, incluindo campos (26%), florestas (57%) e  campos úmidos (4%); ressalta‐se o potencial de produção de serviços ambientais (SAs) destas unidades.  Cerca de 7% das áreas prioritária são agricultadas e 4% são reflorestamentos com exóticas, as quais  apresentam potencial de degradação dos SAs. A base digital e o mapa resultante são instrumentos  básicos para subsidiar políticas públicas visando a restauração e monitoramento desta bacia, de modo a  direcionar recursos financeiros e ações, contribuindo para a estabilidade dos padrões hidrológicos e  índices desejáveis da qualidade das águas deste manancial urbano. 

CO.024     PAISAGEM CULTURAL DA BACIA DO RIO PITANGUI, PR, BRASIL   NIEDZIELSKI C1, MORO RS2 ‐ 1Universidade Estadual de Ponta Grossa ‐ Mestranda do Programa de Pós‐ Graduação em Geografia, Mestrado em Gestão do Território, 2Universidade Estadual de Ponta Grossa ‐  Docente do Programa de Pós‐Graduação em Geografia, Mestrado em Gestão do Território  A bacia do Pitangui possui registros de ocupação e uso desde cerca de 9.000 anos AP, quando era zona  de caça de populações ameríndias. A colonização européia se inicia no início do século XVIII,  acompanhando a então Estrada Real, o fundamental Caminho das Tropas que unificou o sul do Brasil.  Finalmente, levas sucessivas de imigrantes europeus em fins do século XIX até os anos de 1950  completam o quadro demográfico e as profundas perturbações da paisagem geradas por suas  atividades. Atualmente a bacia, de 98.695,64 ha, se apresenta em quatro compartimentos naturais:  Primeiro Planalto, Escarpa Devoniana I, Escarpa Devoniana II, e Segundo Planalto. Para relacionar as  paisagens natural e cultural, aliou‐se o histórico de uso à características geológicas e  pedogeomorfológicas. Definiu‐se uma matriz antrópica e três categorias de vegetação natural: várzeas,  campos e florestas com araucária, classificadas em manchas, corredores e trampolins. Os dados atuais  foram obtidos de imagens SPOT 5 (2005), geoprocessdas pelo software ArcGis 9.3. Através do software  Fragstats foram calculadas métricas de área, forma (shape) e tamanho, índice de circularidade (IC) e  dimensão fractal (FRACT). Dados históricos foram obtidos da literatura e mapas de vários períodos. No  Primeiro Planalto, a extensa exploração madeireira alterou drasticamente a região que, após o declínio  da atividade, é ocupada por grandes reflorestamentos com Pinus. O esvaziamento demográfico  subseqüente contribuiu para o inchamento urbano de Castro e Ponta Grossa nos anos de 1970. Na  Escarpa Devoniana I e II, bem como no Segundo Planalto, as áreas anteriormente ocupadas com gado  foram substituídas pela cultura de grãos para exportação, com excessiva conversão de uso do campo  nativo a antrópico. O tamanho médio das manchas campestres foi de 6,1‐51,9 ha, com shape de 1,87‐ 10,46, IC médio de 0,55 e FRACT médio de 1,44. O tamanho médio de fragmentos florestais foi de 8,49‐ 32,7 ha, com shape de 1,97‐6,48, IC médio de 0,49 e FRACT médio, de 1,45. Várzeas estão presentes  apenas no Primeiro Planalto, com um tamanho médio de 4,89 ha, shape médio de 1,74, IC médio de  0,635 e FRACT médio de 1,40. O uso agro‐silvicultural contemporâneo determina padrões fractais e  circularidade similares, independentes do relevo, porém os dados referentes as áreas campestres  apontam sua maior vulnerabilidade, uma vez que há grande variação de tamanho nos fragmentos de  campo.    Fonte financiadora: edital MCT/CNPq/MEC/CAPES/FNDCT – Ação Transversal/FAPs Nº 47/2010 –  Sistema Nacional de Pesquisa em Biodiversidade ‐ SISBIOTA BRASIL. 

CO.025     MANEJO ECOHIDROLÓGICO DE PAISAGENS AGRÍCOLAS   Ferraz SFB1, Lima WP1, Ferraz KMPMB1, Cassiano CC2, Paula FR2 ‐ 1ESALQ/USP, 2PPGRF/ ESALQ‐USP    A vegetação florestal é o componente vegetal de maior influência hidrológica, a qual passa a ser o  componente biótico da paisagem de maior importância para a conservação dos processos hidrológicos  em uma microbacia. Para descrever o papel da floresta nos processos hidrológicos, é necessário  entender as funções específicas que a mesma pode oferecer, as quais fazem parte do conjunto de seus  serviços ecossistêmicos. O manejo da paisagem visando à conservação da água deve estar baseado no  planejamento do uso da terra com a preocupação de garantir o oferecimento destes serviços  hidrológicos, buscando a melhor ocupação de áreas específicas importantes para os processos de  infiltração, proteção do solo e interação com o ambiente aquático. A floresta nativa exerce  reconhecidamente um papel importante para garantir tais processos, sendo a melhor opção para tais  áreas. No entanto, florestas em diferentes estágios de conservação, desenvolvimento ou mesmo  plantios florestais podem não desempenhar integralmente os serviços ecossistêmicos. Neste caso, o  manejo destas florestas deverá ter como objetivo a recuperação de funções hidrológicas. Embora as  florestas desempenhem papel fundamental nos processos hidrológicos, atualmente elas ocupam  pequenas proporções da paisagem em áreas agrícolas. Neste caso, somente o adequado manejo do solo  e da área agrícola será capaz de fazer com que os benefícios gerados pelas áreas florestais não sejam  suprimidos pelos impactos causados na área agrícola. Neste trabalho, são apresentados os conceitos de  manejo da paisagem que devem ser considerados em ações de conservação da água em paisagens  agrícolas, bem como são apresentados resultados de projetos envolvendo manejo ecohidrológico da  paisagem.  Entidade Financiadora: FAPESP. Processos: 2010/13627‐3; 2011/19767‐4; 2011/06782‐5. 

CO.026     ASSENTAMENTO DE REFORMA AGRÁRIA E SUAS POTENCIALIDADES PAISAGÍSTICAS   Costa RC1, Frazão BTM1 ‐ 1INPA ‐ Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia ‐ LAES ‐ Laboratório de  Estudos Sociais    O presente trabalho foi efetuado no assentamento Tarumã‐Mirim (AM), com o objetivo de estudar os  impactos e as condições naturais, econômicas e sociais, oriundas das atividades existentes no  assentamento. Os procedimentos teórico‐metodológicos utilizados na pesquisa são relacionados a um  conjunto coordenados de atividades, tais como: pesquisa bibliográfica, trabalho de campo e análises. Os  processos de abordagem seguiram um enfoque da dinâmica espacial para uma identificação, análise e  explicação da realidade empiricamente observada, feita por meio da dinâmica dos processos  envolvendo sujeitos sociais, seus modos de vida em correlação aos processos naturais, e os processos  produtivos com uso da biodiversidade pelos moradores e o sistema de comércio. Foi abordado o uso e  ocupação do espaço vivido pelas atividades, principalmente as econômicas, analisando as estruturas  vigentes de uso dos espaços naturais.  Utilizamos bases técnicas e científicas, da legislação e das  condições sociais e econômicas, onde foram identificadas potencialidades paisagísticas e restrições  especificas da gestão do território em estudo. Os impactos das atividades são de extrema relevância nas  áreas do assentamento, pela sua própria natureza, em alguns casos de difícil assimilação pelos  moradores quanto ao uso dos sistemas naturais, condições de infra‐estrutura e desmatamento de áreas  naturais. Este trabalho tratou de identificar unidades de paisagem do assentamento, por meio de suas  potencialidades e suas dinâmicas (sociais, econômicas, políticas) com o espaço natural, identificando um  detalhamento par a fins de gestão do território e uso dos recursos naturais. Com isso, se tem um ideário  de proposições para a proteção dos sistemas naturais com formas que destruam as bases naturais de  reprodução das paisagens, incentivando processos interativos sociedade‐natureza, mas com apoio aos  modos de vida locais e suas culturas. Abordados de modo integrado as bases naturais, obtivemos como  resultados a diferenciação de áreas como unidades paisagísticas de análise, constituídas tanto pelas  bases naturais quanto pelo trabalho territorializado pelas comunidades 

CO.027     PAISAGEM, USO DE RECURSOS E GESTÃO DO TERRITÓRIO EM SANTO ANTÔNIO DO ABONARI (AM)   Costa RC1, Frazão BTM1 ‐ 1INPA ‐ Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia ‐ LAES ‐ Laboratório de  Estudos Sociais    O trabalho trata das cadeias produtivas a partir do uso de produtos naturais da biodiversidade na  comunidade de Santo Antônio de Abonari (AM), uma abordagem que leva em consideração as práticas  de gestão do território pelos modos de vida das famílias das comunidades existentes e o uso do buriti  (Mauritia flexuosa). Esta pesquisa foi feita com trabalhos de campo a respeito dos modos de vida e o  uso dos conteúdos da paisagem, como suporte e substancias para as atividades das comunidades.  Foram identificadas atividades ligadas ao uso das paisagens, inclusive da dinâmica existente pelo lago da  hidroelétrica de Balbina que impacta a unidade paisagística de análise em estudo. Em Santo Antônio de  Abonari há um desafio de trabalho comunitário, ainda que as propriedade sejam individuais, na forma  de unidades territoriais de trabalho familiar, mas que utilizam o buriti como recurso para muitas  famílias. Esta pesquisa é a respeito das formas de como a comunidade trabalha com o buriti (Mauritia  flexuosa), e de como isso se insere no modo de vida e das potencialidades paisagísticas e de gestão dos  territórios como recurso (econômico e natural) de uso comunitário, assim como as diversas formas de  trabalho e metamorfose da mercadoria  pela comunidade e  de como a reprodução da paisagem é um  elemento fundamental para a cadeia produtiva. A paisagem torna‐se um elemento constitutivo de uma  atividade econômica, em que os processos da natureza são responsáveis pela reprodução da paisagem e  pela distribuição espacial da atividade, assim como pela sua representatividade ecológica, econômica e  social e territorial. 

CO.028     CONECTIVIDADE DE ÁREAS ÚMIDAS UTILIZANDO O CERVO‐DO‐PANTANAL COMO ESPÉCIE ALVO: UMA  EXPERIÊNCIA NO RIO GRANDE DO SUL   Meneses BA1, Castilho CS2, Ximenes S1, Mähler Jr JKF1, Kindel A3, Krob A1 ‐ 1Instituto Curicaca ‐ Programa  de Conservação do Cervo do Pantanal no Rio Grande do Sul, 2Universidade de São Paulo ‐ Laboratório de  3 Ecologia da Paisagem e Conservação ‐ Departamento de Ecologia,  Universidade Federal do Rio Grande  do Sul ‐ Centro de Ecologia    A manutenção de áreas úmidas íntegras e funcionais é fundamental para a qualidade do abastecimento  de água, a conservação da biodiversidade, e a manutenção destes e dos demais serviços ecossistêmicos.  Na Bacia do Rio Gravataí, no Rio Grande do Sul (RS), começam a ser sentidos os efeitos da drenagem das  áreas úmidas para lavouras de arroz e criação de gado, tais como a redução da quantidade de água,  assoreamento de rios e canais e a erosão. Assim, surge a necessidade de proteger seus remanescentes e  manter sua conectividade. Nesta região localizam‐se as Unidades de Conservação, RVS Banhado dos  Pachecos e a APA do Banhado Grande, últimos locais no RS que mantém uma população relictual de  cervo‐do‐pantanal (Blastocerus dichotomus). O objetivo deste trabalho foi indicar corredores prioritários  para a manutenção e recuperação de fluxo entre áreas úmidas que conectem os principais  remanescentes utilizando o B. dichotomus como espécie focal, devido a sua relevância e seu status de  ameaça. Foi interpretado o uso e a cobertura do solo na área com altitude inferior a 40m dentro da APA  e selecionadas as três áreas úmidas mais relevantes para ser alvo de conexão: os banhados dos  Pachecos, da Fazenda Velha e do Chico Lomã. Foi utilizado o Método Hierárquico Analítico (AHP) para  tomada de decisão comparando as classes de cobertura e uso do solo par a par de acordo com sua  maior relevância para o uso pelo cervo. Para gerar o mapa de resistência ao uso/deslocamento pelo  cervo, os valores de qualidade ambiental de cada classe foram decididos por consenso entre os técnicos  colaboradores do Programa de Conservação do Cervo do Pantanal no Rio Grande do Sul (PROCERVO) e  ranqueados utilizando uma escala de 0 a 100. Para as análises de conectividade foram utilizados os  programas CIRCUITSCAPE e a ferramenta de caminho‐menos‐custoso do ARCGIS. Uma abordagem  alternativa de desenho foi obtida ao incluir as ameaças na análise. Cinco tipos diferentes de ameaças  foram espacializadas, considerando zonas ou classes de cobertura da paisagem, penalizadas nos valores  de qualidade do raster original. Foi realizada nova execução dos programas com a imagem acrescida das  ameaças. As diferentes abordagens obtiveram resultados consistentes, indicando a mesma tendência na  localização dos melhores caminhos. Utilizando a espécie B. dichotomus como referência para a  conectividade das áreas úmidas da APA do Banhado Grande, foram obtidas três regiões preferenciais  onde devem ser aprofundados os estudos e discussões para a implantação de corredores ecológicos. 

CO.029     MOVEMENT ECOLOGY OF NEOTROPICAL BATS: WHAT WE ALREADY KNOW AND WHAT SHOULD WE  LEARN?   Muylaert RL1, Bernard E2, Ribeiro MC1 ‐ 1UNESP ‐ Ecologia, 2UFPE ‐ Zoologia  Animal movement is attracting more attention in landscape ecology and is a useful tool for  environmental decisions. As flying animals, bats reveal a different perspective in such approach, because  they move in a highly mobile three‐dimensional way. Even with advances in technology, tracking bats is  challenging: they are small and may cover long distances in short time. To evaluate the current  knowledge on movement ecology of bats, we searched the literature using SciELO, Web of Science, and  Scopus databases. We searched articles published between 1995 and 2012 that included the following  words in title: bat, Chiroptera, morcegos, movement, telemetry, home range and landscape. We  selected 186 articles, a third of them from the Neotropics. Twelve papers contained descriptive  information about movement in Neotropics (36 species, in seven countries), while 30 were in temperate  zones. Most  studies were related to recaptures of common bats and for most studied species there was  description about use of day roosts (more than 70 species). Many gaps remain in movement of  Neotropical bats and their response to landscape structure: with few exceptions, little is known on  refined use of space, habitat requirements inside home ranges, drivers for roost selection and fidelity,  flight speed and commuting distances. Also very little is known about long‐term spatial movement; a  single paper addressed long‐term bat movements in this 17‐year period. Two papers focused on  simulations of spatial movement, being one for Neotropical assemblages. Because of the lack of data,  predictive models on landscape use for the species become difficult, so the role of bats as mobile links  between landscapes features it still not well understood. More studies on bat movement ecology in  Neotropics are necessary, taking advantage of new detecting and tracking methodologies. In North  America more attention has been paid to maintain declining populations and to intervene in disease  outbreaks due to a better comprehension on the economic importance of some species. One strategy  for the Neotropics should be focusing on few species, but study them extensively. Immediate candidates  are species already biologically well known, such as Carollia perspicilata, Artibeus jamaicensis  (planirostris) and Desmodus rotundus. More and refined data will lead to better predictive inferences,  allowing us to generate spatial movement simulation models, combined with habitat or suitability niche  models. These information will allow us to more precisely identify the contribution of bats as models on  aid decision‐making processes for conservation and restoration strategies within Neotropical  ecosystems.           Cnpq 

CO.030     Sobre o desafio de avaliar a conectividade funcional e os padrões de movimentação de insetos  polinizadores   Boscolo D1 ‐ 1Universidade Federal de São Paulo ‐ UNIFESP ‐ Ciências Biológicas    A estrutura de paisagens fragmentadas e heterogêneas tem grande influência sobre a capacidade de  dispersão de muitas espécies e modificações na disposição espacial dos ecossistemas existentes alteram  fluxos biológicos essenciais a sua manutenção. Um processo ecológico de máxima importância  diretamente afetado por esses fatores é a polinização realizada por animais, especialmente insetos, a  qual depende diretamente da capacidade dos agentes polinizadores de se movimentarem pela  paisagem. A propensão a se movimentar é uma característica comportamental passível de seleção  natural e a heterogeneidade das paisagem onde os animais evoluíram deve oferecer forte influência  sobre esse processo. Como resultado, mesmo linhagens aparentadas que se desenvolveram em  paisagens com diferentes graus de heterogeneidade devem desenvolver padrões bastante distintos de  movimentação e, consequentemente, sensibilidade a fragmentação. Estudos sobre a conectividade  funcional em paisagens heterogêneas permitem, assim, a compreensão ecologicamente calibrada  desses processos. No entanto, a movimentação de insetos é de difícl observação em campo, pois são  pequenos e muitas vezes rápidos demais para que se observe exatamente suas rotas. Essa dificuldade  desafia constantemente estudos que visam avaliar a conectividade funcional dos processos de  polinização em paisagens heterogêneas. Meu objetivo é apresentar estudos em andamento que visam  compreender como variações na estrutura da paisagem influenciam os padrões e propensão a  movimentação de diferentes espécies de polinizadores, com especial atenção aos Hymenoptera e  Lepidoptera, com o principal intúito de gerar discussões que levem a inovações metodológicas para a  condução dessas pesquisas. Os estudos apresentados ocorrerão em paisagens agronaturais da Chapada  Diamantina, Bahia, e em paisagens fragmentadas do Planalto Atlântico Paulista. O foco desta  apresentação é nas metodologias disponíveis e as que estão sendo desenvolvidas para acessar como  variam os padrões de movimentação de animais tão pequenos e difíceis de seram observados em  campo. Dentre essas metodologias encontram‐se experimentos de translocação com observação ativa  da movimentação, experimentos de marcação e recaptura  e de telemetria utilizando radares  harmônicos. Os resultados obtidos por esses estudos devem gerar subsídios tecnológicos para o  planejamento e manejo inteligente de paisagens com grande influência antrópica, visando a  conservação de fluxos biológicos essenciais a manutenção tanto da biodiversidade local como dos  serviços ambientais importantes para as atividades humanas. 

CO.031     EFEITOS DE DIFERENTES MATRIZES NO RISCO DE PREDAÇÃO E NA MOVIMENTAÇÃO DE UMA AVE  FLORESTAL   Biz MR1, Cornelius C2, Metzger JP1 ‐ 1Universidade de São Paulo ‐ Instituto de Biociências ‐ Ecologia,  2 Universidade Federal do Amazonas ‐ Biologia    Além de alterar a estrutura da paisagem, a fragmentação florestal afeta a movimentação dos  organismos pela paisagem. Ao se depararem com paisagens heterogêneas, com áreas de habitat e de  não‐habitat (i.e. matriz), os animais precisam cruzar as matrizes a procura de recursos. A opção de  movimento é feita, então, através de uma avaliação dos custos e benefícios de cada área. Entre os  maiores custos está o risco de predação, que pode variar conforme a estrutura de cada matriz e as  características comportamentais das espécies. Objetivando analisar o efeito de diferentes matrizes  (pasto, milho e Eucaliptus) em relação ao risco de predação para uma espécie florestal, Pyriglena  leucoptera (Tamnophillidae), analisamos: (1) a diferença na quantidade de aves de rapina, um dos  principais predadores dessa espécie, na matriz, e (2) a percepção do risco de predação por meio dos  padrões de movimentação. Foram escolhidas 10 matrizes experimentais de cada tipo (n=30 no total) e  estimadas as densidades de aves de rapina utilizando curvas de detecção matriz‐específicas. Para  estimar os padrões de movimentação de P. leucoptera, realizamos experimentos de translocação, que  consistiam em liberar um indivíduo em cada matriz a 150 m da mata, monitorando‐o posteriormente  por radiotelemetria. Encontramos maior densidade de aves de rapina no milho e no pasto do que na  matriz de Eucaliptus. Com relação ao padrão de movimentação de P. leucoptera, obtivemos maior  tempo de permanência nas matrizes de milho e Eucaliptus, igualmente. A tortuosidade do movimento  da ave foi menor no pasto, intermediária no Eucaliptus e maior no milho. O sucesso das aves em  alcançar a mata foi mais alto no Eucaliptus, intermediário no pasto e menor no milho. Concluímos que a  matriz de milho apresenta o maior risco para Pyriglena leucoptera, tendo maior densidade de  predadores e menor taxa de sucesso na chegada à mata por parte dos indivíduos, os quais  apresentaram movimento mais tortuoso e maior tempo de permanência na matriz (i.e. maior exposição  ao risco). O pasto tem risco intermediário, com grande quantidade de predadores, mas com animais  soltos conseguindo fazer trajetos mais retilíneos e de menor duração, sendo mais bem sucedidos em  chegar à mata. O Eucaliptus apresenta o menor risco, com baixa densidade de aves de rapina e o maior  sucesso em chegar à mata. Ressaltamos a importância dos estudos sobre os efeitos de diferentes  matrizes nos processos ecológicos, auxiliando a manutenção da conectividade funcional e o manejo das  paisagens. 

CO.032     USO DE MODELOS PROBABILÍSTICOS PARA AVALIAR A CAPACIDADE DE DESLOCAMENTO NA MATRIZ:  FORMICIVORA LITTORALIS COMO ESTUDO DE CASO.   Navegantes AQ1, Lorini ML1, Crouzeilles R1, Rajão R2, Cerqueira R1 ‐ 1Universidade Federal do Rio de  Janeiro ‐ Departamento de Ecologia, 2PUC‐Rio    Atualmente os remanescentes de vegetação de restinga encontram‐se fragmentados, processo que  pode levar à extinção de espécies, pois reduz e isola as áreas propícias à sobrevivência das populações,  afetando fortemente os padrões de movimentação das espécies. Nesse contexto, conhecer o  comportamento das espécies em relação à matriz inter‐habitat e as regras que definem seus  movimentos torna‐se essencial para definir estratégias efetivas de conservação e manejo. Contudo,  poucos estudos têm avaliado a capacidade de deslocamento das espécies na matriz, dada à dificuldade  de coleta de dados sobre movimento animal. Tais investigações são particularmente raras nos  ambientes de restinga. O presente estudo visa analisar os movimentos de Formicivora littoralis entre as  manchas de habitat e modelar a sua capacidade de cruzar a matriz interveniente. Endêmica das  restingas fluminenses, esta espécie encontra‐se globalmente em perigo crítico de extinção. Utilizamos a  técnica de playback das vocalizações para estimular os indivíduos a cruzar a matriz entre 38 pares de  fragmentos, separados por distâncias entre 9 e 70m, na Restinga de Massambaba, litoral fluminense.  Através do Critério de Informação de Akaike (AIC), avaliamos a capacidade de F. littoralis para cruzar a  matriz presente entre manchas de habitat segundo três modelos: (1) nulo, em que a probabilidade de  cruzamento é constante e não varia com a distância entre as manchas; (2) exponencial negativo, onde a  probabilidade de cruzamento decai exponencialmente com o aumento da distância e (3) logístico, em  que a probabilidade de cruzamento decresce com a distância conforme uma função logística. F. littoralis  foi capaz de cruzar áreas abertas entre manchas de habitat, sendo os movimentos fortemente  influenciados pela distância entre as mesmas, já que o modelo nulo não foi empiricamente suportado  (∆AICc=17.0, wi
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