1 1. Listagem de titulos de Com municações Orais 2 2. Listagem de títulos de Pôssteres 3 3. Resumo os Palestrras e Simp pósios em ordem allfabética d de apresen ntador 4 4. Resumo os de Com municaçõe es Orais 5 5. Resumo os de Pôsteres 6 6. Índice d de Autore es COMIISSÕES Presid dente do Cong gresso: Dr. Danilo Boscolo ((Presidente da a IALE‐Br) Presid dente de Honrra do Congressso: Dr. Jean Paul Metzger ((USP) NIZADORA COMIISSÃO ORGAN Dr. Daanilo Boscolo (UNIFESP) Msc. A Alexandre Maartensen (TAK KI Ambiental) Dra. SSimone R. Freiitas (Universid dade Federal d do ABC) Dra. R Roseli Ferreiraa dos Santos (U Unicamp) Dra. EErica Hasui (Un niversidade Feederal de Alfeenas) Dr. Alexandre Uezu u (IPE) Msc. G Giordano Cioccheti (Universsidade Federall de São Carlo os) COMIISSÃO CIENTÍFFICA Dr. Jean Paul Metzgger (USP) Dr. Milton Cezar Ribeiro (UNESP P) Dra. R Rozely Ferreiraa dos Santos ((UNICAMP) Dr. Alexandre Uezu u (IPÊ) Dra. EErica Hasui (UFFA) Dra. SSimone R. Freiitas (UFABC) Dra. P Paula Koeler LLira (USP) Dr. Daanilo Boscolo (UNIFESP) ANIZAÇÃO ORGA
Internation al Association for Landscape Ec cology - Brasil
APOIO O
LISTAGEM DE TITULOS DE COMUNICAÇÕES ORAIS CO.001 USO DE PARÂMETROS DE PAISAGEM MARINHA NA DEFINIÇÃO DE ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA A CONSERVAÇÃO NA RESERVA BIOLÓGICA MARINHA DO ARVOREDO, SANTA CATARINA, BRASIL: RESULTADOS PRELIMINARES Pereira MLM1, Bonetti J2 ‐ 1ICMBio ‐ UFSC ‐ REBIO Marinha do Arvoredo ‐ LOC, 2Laboratorio de Oceanografia Costeira ‐ UFSC ‐ Geociencias CO.002 COMPENSAÇÃO DE RESERVA LEGAL E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE. da Silva JS1, Ranieri VL2 ‐ 1EESC/ USP ‐ Programa de Pós‐Graduação em Ciências da Engenharia 2 Ambiental, EESC/ USP ‐ Depto Hidráulica e Saneamento CO.003 INDICADORES ESTRUTURAIS DA PAISAGEM NO PROCESSO DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE DO MUNICÍPIO DE IBATÉ, SÃO PAULO – BRASIL. TREVISAN DP1, DOS SANTOS RM2, MOSCHINI LE2, PINATTI J M1, DORICI M1, Lopes LE2 ‐ 1Universidade Federal de São Carlos ‐ Curso de Bacharelado em Gestão e Análise Ambiental, 2Universidade Federal de São Carlos ‐ Departamento de Ciências Ambientais CO.004 A SUPRESSÃO DO Pinus elliottii NA ESTAÇÃO ECOLÓGICA DE ANGATUBA E A MUDANÇA DA PAISAGEM PRADO BHS1, Monteiro CB1, Petri L2 ‐ 1INSTITUTO FLORESTAL ‐ DFEE, 2Universidade Federal de São Carlos, Campus de Sorocaba ‐ Núcleo de Estudos em Ecologia de Paisagem e Conservação CO.005 Rumo a conservação e uso sustentável dos Campos Sulinos através da abordagem funcional dos artrópodes terrestres Podgaiski LR1, Goldas CS1, Ferrando CPR1, Dias CF1, David MZ1, Beledelli R1, Shizen TT1, DellAglio DD1, Bitencourt JA2, Cavalleri A2, Machado DB1, Cardoso RR1, Mendonça Jr MS1, Pillar VD1 ‐ 1UFRGS ‐ Departamento de Ecologia, 2UFRGS ‐ Departamento de Zoologia CO.007 SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS PARA A AGRICULTURA: O PAPEL DAS MATAS NATIVAS EM BLOCO NO NÍVEL DA PAISAGEM Mangabeira JAC1, Romeiro AR2, Grego CR3 ‐ 1Embrapa Brasileira de Pesquisa Agropecuária ‐ Pesquisador, 2 IE/Unicamp ‐ Professor, 3Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária ‐ Pesquisadora CO.008 AVALIAÇÃO DO HISTÓRICO DE REMANESCENTES FLORESTAIS PARA DETERMINAÇÃO DE SEU POTENCIAL NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS Cassiano CC1, Ferraz SFB1, Ferraz KMPMB1 ‐ 1Universidade de São Paulo ‐ Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" ‐ Ciências Florestais CO.009 EXPLORANDO AS RELAÇÕES ENTRE ESTRUTURA DA PAISAGEM E ATRIBUTOS DE QUALIDADE DE FRAGMENTOS EM REGIÃO DE MATA ATLÂNTICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Uzêda M1, Fidalgo ECCF2, Iguatemy MA3, Condé RA4 ‐ 1EMBRAPA AGROBIOLOGIA ‐ Agricultura orgânica, 2 Embrapa Solos ‐ Laboratório de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto, 3Bolsista Faperj, UFRRJ ‐ Doutorado em Ciência Tecnologia e Inovação em Agropecuária, 4Bolsista IC ‐ Embrapa Agrobiologia
CO.010 AVALIAÇÃO DA FRAGMENTAÇÃO FLORESTAL COM BASE NAS MÉTRICAS DA PAISAGEM NA FLORESTA NACIONAL DO IBURA E SEU ENTORNO EM NOSSA SENHORA DO SOCORRO/SE SILVA MSF1, MELO E SOUZA R2 ‐ 1Doutora em Geografia pelo NPGEO/UFS e Pesquisadora do GEOPLAN/UFS/CNPq., 2Pós‐doutora em Biogeografia e Profª Associada da UFS dos Cursos de Graduação e Pós‐Graduação em Geografia/NPGEO/UFS e do Programa de Pós‐Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA). Coordenadora do GEOPLAN/UFS/CNPq, e Bolsista de Produtividade CO.011 EFFECTS OF HABITAT LOSS ON BEES ABUNDANCE AND RICHNESS Ferreira PA1, Boscolo D2, Carvalheiro LG3, Biesmeijer JC3, Viana BF4 ‐ 1Universidade Federal da Bahia ‐ UFBA ‐ Ecologia e Biomonitoramento, 2Universidade Federal de São Paulo ‐ UNIFESP ‐ Ciências Biológicas, 3Leiden University ‐ NCB‐Naturalis, 4Universidade Federal da Bahia ‐ Instituto de Biologia CO.012 COBERTURA FLORESTAL OU INTENSIFICAÇÃO DO MANEJO? CAUSAS PROXIMAIS DO DECLÍNIO DE MAMÍFEROS EM AGROFLORESTAS DE CACAU Cassano CR1,2,3, Barlow J4, Pardini R5 ‐ 1Universidade Estadual de Santa Cruz ‐ Dep. de Ciências Biológicas, 2 IB/USP ‐ Dep. de Ecologia, 3Instituto de Estudos Socioambientais do Sul da Bahia, 4Lancaster University ‐ Lancaster Environment Centre, 5IB/USP ‐ Dep. de Zoologia CO.013 VARIATION IN POLLINATOR ASSEMBLAGES IN A FRAGMENTED LANDSCAPE HAS FEW EFFECTS ON REPRODUCTIVE STAGES OF A SELF‐INCOMPATIBLE TREELET, Psychotria suterella (RUBIACEAE) Lopes LE1, Buzato S2 ‐ 1Universidade Federal de São Carlos ‐ Departamento de Ciências Ambientais ‐ DCAm, 2Universidade de São Paulo ‐ Departamento de Ecologia CO.014 O SUBSISTEMA DE DECOMPOSIÇÃO PARA ANÁLISE DO ESTADO FUNCIONAL DE FRAGMENTOS FLORESTAIS DA MATA ATLÂNTICA Pessoa FA1, Cesário FV2, Castro EJ1 ‐ 1UFRJ, 2UFRJ/EMBRAPA CO.015 BIOTIC QUALITY IN THE ATLANTIC FOREST: 1. NEW SYSTEM OF QUANTITATIVE INDICATORS FOR BIOTOPES COMPARATIVE EVALUATION. Porto ML1,2, Wendel HH3 ‐ 1Universidade Federal do Rio Grande do Sul ‐ Ecologia, 2Laboratório de Ecologia de Paisagem ‐
[email protected], 3Universitaet Ulm ‐Alemanha ‐ wendel‐ wuppertal@t‐online.de CO.016 BIOTIC QUALITY IN THE ATLANTIC FOREST: 2. COMPARATIVE AND QUANTITATIVE EVALUATION METHOD OF LANDSCAPES. Porto ML1,2, Wendel HH3, Zocche JJ4,5 ‐ 1Universidade Federal do Rio Grande do Sul ‐ Ecologia, 2 Laboratório de Ecologia de Paisagem ‐
[email protected], 3Universitaet Ulm ‐Alemanha ‐ wendel‐wuppertal@t‐online.de, 4Universidade do Extremo Sul Catarinense‐UNESC ‐ Laboratório de Ecologia de Paisagem,
[email protected] CO.018 Estoque de carbono em unidades de paisagem na Amazônia: uma proposta de quantificação a partir da Ecologia da Paisagem Pereira ICN1 ‐ 1Universidade Federal do Oeste Pará CO.019 Utilização de métricas da paisagem e uso do solo para avaliar como as abelhas de orquídeas (Hymenoptera, Apidae, Euglossina) são afetadas por perturbações antrópicas Aguiar WM1, Gaglianone MC2 ‐ 1UEFS ‐ DEXA, 2UENF ‐ CBB‐LCA
CO.020 UMA AVALIAÇÃO SOBRE O MÉTODO RAPPAM: UMA ANÁLISE DA LÓGICA GESTACIONAL DE ÁREAS PROTEGIDAS* ALVES FS1, Castro Junior E1, ARAÚJO NM1, MARTINS ALL2 ‐ 1Universidade Federal do Rio de Janeiro ‐ Geografia, 2Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro ‐ Economia do Instituto Multidisciplinar CO.021 FORMAS DE HÚMUS COMO FERRAMENTA DE ANÁLISE DA QUALIDADE DE FRAGMENTOS FLORESTAIS NA PAISAGEM DA MATA ATLÂNTICA. Cesário FV1, PessoaFA1, Balieiro FC2, Castro EJ1 ‐ 1UFRJ, 2EMBRAPA‐SOLOS CO.022 DIMENSÃO FRACTAL EM PAISAGENS NATURAIS FRAGMENTADAS: COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS CAMBUI ECB1, VASCONCELOS RN1, Miranda JGV2, Boscolo D3, Da ROCHA PLB1 ‐ 1UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ‐ Pós Graduação ‐ Ecologia e Biomonitoramento, 2UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ‐ Instituto de Física, 3UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO (UNIFESP) CO.023 IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS EM MANANCIAL DE ABASTECIMENTO URBANO Santos EN1, Rocha CH2, Barreto KT3 ‐ 1Universidade Estadual de Ponta Grossa‐UEPG ‐ Laboratório de Mecanização Agrícola(Lama), 2UEPG ‐ Docente do Departamento de Ciência do Solo e Engenharia Agrícola, 3UEPG ‐ Acadêmica de Agronomia/UEPG/Lama CO.024 PAISAGEM CULTURAL DA BACIA DO RIO PITANGUI, PR, BRASIL NIEDZIELSKI C1, MORO RS2 ‐ 1Universidade Estadual de Ponta Grossa ‐ Mestranda do Programa de Pós‐ Graduação em Geografia, Mestrado em Gestão do Território, 2Universidade Estadual de Ponta Grossa ‐ Docente do Programa de Pós‐Graduação em Geografia, Mestrado em Gestão do Território CO.025 MANEJO ECOHIDROLÓGICO DE PAISAGENS AGRÍCOLAS Ferraz SFB1, Lima WP1, Ferraz KMPMB1, Cassiano CC2, Paula FR2 ‐ 1ESALQ/USP, 2PPGRF/ ESALQ‐USP CO.026 ASSENTAMENTO DE REFORMA AGRÁRIA E SUAS POTENCIALIDADES PAISAGÍSTICAS Costa RC1, Frazão BTM1 ‐ 1INPA ‐ Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia ‐ LAES ‐ Laboratório de Estudos Sociais CO.027 PAISAGEM, USO DE RECURSOS E GESTÃO DO TERRITÓRIO EM SANTO ANTÔNIO DO ABONARI (AM) Costa RC1, Frazão BTM1 ‐ 1INPA ‐ Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia ‐ LAES ‐ Laboratório de Estudos Sociais CO.028 CONECTIVIDADE DE ÁREAS ÚMIDAS UTILIZANDO O CERVO‐DO‐PANTANAL COMO ESPÉCIE ALVO: UMA EXPERIÊNCIA NO RIO GRANDE DO SUL Meneses BA1, Castilho CS2, Ximenes S1, Mähler Jr JKF1, Kindel A3, Krob A1 ‐ 1Instituto Curicaca ‐ Programa de Conservação do Cervo do Pantanal no Rio Grande do Sul, 2Universidade de São Paulo ‐ Laboratório de Ecologia da Paisagem e Conservação ‐ Departamento de Ecologia, 3Universidade Federal do Rio Grande do Sul ‐ Centro de Ecologia CO.029 MOVEMENT ECOLOGY OF NEOTROPICAL BATS: WHAT WE ALREADY KNOW AND WHAT SHOULD WE LEARN? Muylaert RL1, Bernard E2, Ribeiro MC1 ‐ 1UNESP ‐ Ecologia, 2UFPE ‐ Zoologia
CO.030 Sobre o desafio de avaliar a conectividade funcional e os padrões de movimentação de insetos polinizadores Boscolo D1 ‐ 1Universidade Federal de São Paulo ‐ UNIFESP ‐ Ciências Biológicas CO.031 EFEITOS DE DIFERENTES MATRIZES NO RISCO DE PREDAÇÃO E NA MOVIMENTAÇÃO DE UMA AVE FLORESTAL 1 2 1 1 Biz MR , Cornelius C , Metzger JP ‐ Universidade de São Paulo ‐ Instituto de Biociências ‐ Ecologia, 2 Universidade Federal do Amazonas ‐ Biologia CO.032 USO DE MODELOS PROBABILÍSTICOS PARA AVALIAR A CAPACIDADE DE DESLOCAMENTO NA MATRIZ: FORMICIVORA LITTORALIS COMO ESTUDO DE CASO. Navegantes AQ1, Lorini ML1, Crouzeilles R1, Rajão R2, Cerqueira R1 ‐ 1Universidade Federal do Rio de Janeiro ‐ Departamento de Ecologia, 2PUC‐Rio CO.033 EFEITO DA PERMEABILIDADE RELATIVA EM DIFERENTES TIPOS DE MATRIZES SOBRE A AVIFAUNA Coelho MTP1, Pereira JAC1, Menezes GR, Silva MI1, Hasui É1 ‐ 1Universidade Federal de Alfenas‐ MG CO.034 DELINEAMENTO E AVALIAÇÃO DE CORREDORES LINEARES MULTI‐HABITAT: ESTUDO DE CASO COM BUGIO‐RUIVO (ALOUATTA GUARIBA CLAMITANS) EM MOSAICO URBANO‐RURAL Alonso AC1, Becker FG2 ‐ 1Núcleo de Extensão Macacos Urbanos ‐ UFRGS, 2Programa de Pós‐Graduação de Ecologia ‐ UFRGS CO.035 DEFINIÇÃO DE ÁREAS NÚCLEO E TRAMPOLINS ECOLÓGICOS NO CORREDOR ECOLÓGICO DO MURIQUI Bohrer CBA1,2 ‐ 1Claudio Belmonte da Athayde Bohrer ‐ Dpto. Geografia UFF, 2Rafael Magno Guimarães Mussi ‐ Instituto Estadual do Ambiente ‐ INEA CO.036 EFEITO DA URBANIZAÇÃO SOBRE AS FLORESTAS NO MUNICÍPIO DE SOROCABA/SP 1 2 3 1 Castelli KR , Silva AM , BeltrãoMI ‐ UNESP ‐ Universidade Paulista Julio de Mesquita Filho ‐ Faculdade 2 de Engenharia de Bauru, UNESP, 3PUC ‐ Pontificia Universidade Católica de São Paulo CO.037 FRAGMENTAÇÃO DA PAISAGEM NA MICRORREGIÃO DE QUIRINÓPOLIS ‐ GOIÁS NO ANO DE 2010: UMA ANÁLISE ECOLÓGICA DA PAISAGEM1. Carneiro GT1, Silva AA2, Castro SS3, Faria KMS2, Siqueira MN1 ‐ 1UFG ‐ CIAMB, 2UFG ‐ IESA, 3UFG ‐ CIAMB/IESA CO.038 DINAMICA DOS TAMANHOS DE FRAGMENTOS NA BACIA DO RIO DIAMANTINO (MT) EM 25 ANOS Siqueira MN1, Faria KMS2, Carneiro GT1, Nunes ED3, Castro SS2 ‐ 1Universidade Federal de Goiás ‐ Programa de Pós‐Graduação em Ciências Ambientais, 2Universidade Federal de Goiás ‐ Professora Doutora do Instituto de Estudos Sócio‐Ambientais, 3Universidade Federal de Goiás ‐ Programa de Pós‐ Graduação do Instituto de Estudos Sócio‐Ambientais CO.039 VARIAÇÕES PEDOBIOLÓGICAS NA TRANSIÇÃO FLORESTA‐PASTO NA BACIA DO RIO CAÇAMBE, MACIÇO DA PEDRA BRANCA – RJ. Chirol AA1, Silva MYA2, Affonso GUM2, Montezuma RCM3 ‐ 1uerj ‐ geografia física, 2PUC‐Rio, 3PUC‐Rio ‐ geografia CO.040
LANDSCAPE MOSAIC OF ATLANTIC FOREST AND EUCALYPTUS MONOCULTURE USED BY LOWLAND TAPIR IN SOUTHEAST BRAZIL Centoducatte LD1,2, Moreira DO1,2, Seibert JB1,2, Gondim MFN3,2, Acosta ICL3,2, Gatti A1,2 ‐ 1Universidade Federal do Espírito Santo ‐ Ciências biológicas, 2Instituto Marcos Daniel, 3Universidade Vila Velha CO.041 ESTUDO DA FRAGMENTAÇÃO DA VEGETAÇÃO COMO INDICADOR DA SUSCEPTIBILIDADE A DESERTIFICAÇÃO NO POLO DE IRECÊ‐BA 1 2 1 2 Nepomuceno MQ , Lobão JSB ‐ Universidade Estadual de Feira de Santana, UEFS ‐ Departamento de Ciências Humanas e Filosofia ‐ DCHF CO.042 FRAGMENTOS FLORESTAIS EM MATRIZ AGRÍCOLA: IMPORTÂNCIA DO HISTÓRICO DA PAISAGEM EM ESTUDOS DE BIODIVERSIDADE Ferraz KMPMB1, Ferraz SFB1, Cassiano CC1, Luz DTA1, Alexandrino ER1, Azevedo TN2, Tambosi LR2, Metzger JP2 ‐ 1ESALQ/USP ‐ Depto de Ciências Florestais, 2USP ‐ Instituto de Biociências ‐ Depto de Ecologia CO.043 ECOLOGIA DA PAISAGEM APLICADA À GESTÃO DE ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTES NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO: ESTUDO DE CASO NO RIO SERIDÓ (CAICÓ‐RN) Santos TAA1,2, Souza CS1,3, Guedes JCF1,4, Medeiros LC1,5, Costa DFS6, Rocha RM7 ‐ 1Graduandos em Geografia / Laboratório de Ecologia do Semiárido, CERES‐Campus de Caicó, Universidade Federal do Rio Grande do Norte. ‐ Geografia,
[email protected],
[email protected], 4
[email protected],
[email protected], 6Prof. Colaborador do Departamento de Geografia/ Laboratório de Ecologia do Semiárido, CERES‐Campus de Caicó, Universidade Federal do Rio Grande do Norte. ‐ Geografia, 7Prof. Adjunto do Departamento de Geografia/ Coordenador do Laboratório de Ecologia do Semiárido, CERES‐Campus de Caicó, Universidade Federal do Rio Grande do Norte. ‐ Geografia CO.044 ECOLOGIA DA PAISAGEM APLICADA À GESTÃO DE ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE EM RESERVATÓRIOS NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO – ESTUDO DE CASO NO AÇUDE ITANS (CAICÓ‐RN) 1 2 2 2 3 4 1 Lobo JA , Araújo OC , Guedes JCF , Souza PM , Costa DFS , Rocha RM ‐ Universidade Federal do Rio Grande do Norte ‐ Graduanda em Geografia/Depto. de Geografia (CERES/Campus de Caicó) E‐mail:
[email protected], 2Universidade Federal do Rio Grande do Norte ‐ Graduandos em Geografia/Depto. de Geografia (UFRN/CERES/Campus de Caicó), 3Universidade Federal do Rio Grande do Norte ‐ Prof. Colaborador do Depto. de Geografia (UFRN/CERES/Campus de Caicó), 4Universidade Federal do Rio Grande do Norte ‐ Prof. Adjunto do Depto. de Geografia/ Coordenador do Laboratório de Ecologia do Semiárido, CERES ‐ Campus de Caicó CO.045 Gestão de Áreas de Proteção Permanente na Bacia Hidrográfica do córrego Pito Aceso em Bom Jardim – RJ Rangel LA1, Távora GSG2 ‐ 1Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2Universidade Federal Fluminense ‐ Departamento de Geografia CO.046 DELIMITAÇÃO DE APP NO ENTORNO DA ESTAÇÃO ECOLÓGICA DE ANGATUBA ‐SP: ADEQUAÇÃO LEGAL E CORREDORES ECOLÓGICOS Petri L1, Coelho JC1, Nalon MA2, Toppa RH1, Prado BHS do3 ‐ 1Universidade Federal de São Carlos campus SOROCABA ‐ NEEPC, 2Instituto Florestal ‐ Dasonomia/Seção de Manejo e Inventário Florestal, 3Instituto Florestal ‐ DFEE/Seção de Itapetininga CO.047 Planejamento ambiental da bacia hidrográfica do rio Guapi‐Macacu, RJ: Estudo da paisagem e qualidade ecológica.
Oliveira AF1 ‐ 1Instituto Estadual do Ambiente ‐ Inea ‐ Gerencia de Geoprocessamento e Estudos Ambientais CO.048 A CONFIGURAÇÃO DA PAISAGEM NA ÁREA DE INFLUÊNCIA GERENCIAL DA RESERVA BIOLÓGICA GUARIBAS / PB 1,2 3,2 4 1 5 2 2 1 Alencar HMQ , Villar V , Ranulpho R , Alves CH , Deiss I , Freitas G , Nascimento JL ‐ Universidade 2 Federal da Paraíba ‐ Departamento de Engenharia e Meio Ambiente, ICMBio ‐ Reserva Biológica 3 Guaribas, Universidade Federal do Rio Grande do Norte ‐ Departamento de Botânica Ecologia e 4 Zoologia, ICMBio ‐ Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento, 5ICMBio ‐ Coordenação Regional 6 CO.049 INCLUSION OF BIODIVERSITY CONSERVATION IN THE AGROENVIRONMENTAL ZONING FOR SUGARCANE SECTOR OF SÃO PAULO STATE, BRAZIL, BASED ON PRINCIPLES OF LANDSCAPE ECOLOGY. SILVA RAO1,2 ‐ 1Universidade de São Paulo ‐ USP ‐ Programa de Pós‐graduação em Ciências da Engenharia Ambiental, 2Victor Eduardo Lima Ranieri ‐ Universidade de São Paulo ‐ EESC CO.050 PROPOSTA DE CONSERVAÇÃO DE REMANESCENTES FLORESTAIS EM TERRENOS CÁRSTICOS NA REGIÃO DO VALE DO RIBEIRA, SP. MARTINS RC1 ‐ 1Universidade de Sao Paulo ‐ Geography CO.051 PROJETO ALIANÇA DAS ÁGUAS Falcão CA1, Gomes AR1, Fandi AC1, De Paula FC2 ‐ 1IESB, 2Universidade Estadual de Santa Cruz ‐ Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais CO.052 Integrando área, forma e heterogeneidade de habitats em remanescentes florestais numa paisagem altamente fragmentada da Floresta Atlântica Lins‐e‐Silva ACB1, Trindade MB, Ribeiro MC2, Scarano FR3 ‐ 1Universidade Federal Rural de Pernambuco ‐ Departamento de Biologia/ Área de Ecologia, 2Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho 3 (UNESP/ Rio Claro) ‐ Instituto de Biociências/ Departamento de Ecologia, Conservação Internacional do Brasil/ Universidade Federal do Rio de Janeiro CO.053 CA Apllied to Spatial Simulating Models in (LULUC) Multi‐Temporals Images SUAREZ AF1, CANDEIAS A L B1 ‐ 1UFPE ‐ Engenharia Cartográfica CO.054 ECOLOGIA DE PAISAGEM, SENSORIAMENTO REMOTO E GEOPROCESSAMENTO APLICADOS À ANÁLISE AMBIENTAL DA PLANÍCIE COSTEIRA DO MUNICÍPIO DE QUATIPURU, PARÁ. BARBOSA JR JS1,2, SENNA CSF3,4 ‐ 1Museu Paraense Emilio Goeldi ‐ Coordenação de Ciência da Terra e Ecologia,
[email protected], 3Museu Paraense Emilio Goeldi ‐ Coordenação de Cinência da Terra e Ecologia, 4csenna@museu‐goeldi.br CO.055 TOOLS FOR STRATEGY CONSERVATION AND DECISION‐MAKING THROUGH LANDSCAPE ANALYSIS IN PINDARÉ BASIN, MARANHÃO STATE, BRAZIL Barreto L1, Ribeiro MC2, Brito F3, Tannus R4, Lago C4, Rêbelo G5, Jongman R6, Schrool J7, Mendes I8 ‐ 1 Universidade Federal do Maranhao ‐ Departamento de Oceanografia e Limnologia, 2UNESP/RIO CLARO ‐ LEEC, 3Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão ‐ Biologia, 4não tem, 5Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia ‐ INPA ‐ Dept. Ecologia, 6Wageningen University ‐ Alterra Institute ‐ (WUR)/ Landscape Ecology, 7Wageningen University ‐ Land Dynamic Department, 8Universidade Federal do Maranhão ‐ Departamento de Oceanografia e Limnologia
CO.056 EVOLUÇÃO DE UMA PAISAGEM PROTEGIDA NA MATA ATLÂNTICA: A CONSERVAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO BONFIM, PETRÓPOLIS/RJ Valverde Y1,2, Coutinho B3, Filho H1,2, Medeiros R1,2 ‐ 1Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Políticas Públicas Estratégias e Desenvolvimento (INCT/PPED), 2Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro ‐ Laboratório de Gestão Ambiental do Departamento de Ciencias Ambientais e Florestais, 3 Mosaico Conservação e Licenciamento Ambiental Ltda CO.057 ANÁLISE TEMPORAL DA COBERTURA FLORESTAL DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIBEIRÃO FORTALEZA EM BLUMENAU/SC. RUDOLPHO LS1, SANTIAGO AG1, SABOYA RT1 ‐ 1UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA ‐ PROGRAMA DE PÓS‐GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO CO.058 CONSTRUÇÃO DE UM SIG PARA APOIAR A GESTÃO DE SISTEMA DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO Nilsson MST1, Lamberts AH2, Paludo D3 ‐ 1independente, 2Insituto Chico Mendes para Conservação da Biodiversidade (ICMBio) ‐ Coordenação Regional 9 (CR 9), 3Instituto Chico Mendes para Conservação da Biodiversidade (ICMBio) ‐ CR 9 CO.059 RETHINKING EDGE EFFECTS: THE UNACCOUNTED ROLE OF GEOMETRIC CONSTRAINTS Prevedello JA1, Figueiredo MSL1, Grelle CEV2, Vieira MV2 ‐ 1Universidade Federal do Rio de Janeiro ‐ Programa de Pós‐Graduação em Ecologia, 2Universidade Federal do Rio de Janeiro ‐ Depto. de Ecologia CO.060 LUCAT ‐ UMA FERRAMENTA PARA ESTUDOS DE DINÂMICA DO USO DA TERRA Ferraz SFB1, Cassiano CC2, Begotti RA2, Tranquilin A3 ‐ 1ESALQ/USP ‐ Depto. Ciências Florestais, 2PPGRF/ ESALQ‐USP, 3CIAGRI/ USP CO.061 ANALYSING FUNCTIONAL CONNECTIVITY IN A LINEAR HABITAT: IRONSTONE MOUNTAINTOPS IN SOUTHEAST BRAZIL 1 1 2 3 1 Jacobi CM , Carmo FF , Fortin M‐J , Saura S ‐ Universidade Federal de Minas Gerais ‐ Instituto de 2 Ciências Biológicas, University of Toronto, Canada ‐ Dept. of Ecology and Evolutionary Biology, 3 Universidad Politécnica de Madrid, Spain ‐ E.T.S.I. Montes CO.062 VARIAÇÃO TEMPORAL E ESPACIAL DOS ACIDENTES POR ATROPELAMENTO DE ANIMAIS NAS RODOVIAS FEDERAIS PAULISTAS Freitas SR1, Lobo GS2 ‐ 1Universidade Federal do ABC ‐ Centro de Ciencias Naturais e Humanas, 2 Universidade Federal de São Carlos CO.063 BANHADOS CONSTRUÍDOS (WETLAND) EM ÁREAS DE MINERAÇÃO DE CARVÃO COMO ELEMENTO DE CONECTIVIDADE PARA A AVIFAUNA Viana IR1,2 ‐ 1Universidade do Extremo Sul Catarinense ‐ Ciências Biológicas, 2Jairo José Zocche ‐ Laboratório de Ecologia de Paisagem e de Vertebrados, Curso de Ciências Biológicas, Programa de Pós‐ Graduação em Ciências Ambientais, Unidade Acadêmica Humanidades, Ciências e Educação, Universidade do Extremo Sul Catarinense CO.064 CONECTIVIDADE DE FRAGMENTOS FLORESTAIS COMO SUBSÍDIO PARA A RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA NA SUB‐BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO POXIM‐SE Jesus EN1, Ferreira RA2, Aragão AG3, Santos TIS3, Rocha SL4 ‐ 1Universidade Federal de Sergipe, 2 Universidade Federal de Sergipe ‐ Departamento de Engenharia Florestal, 3Projeto: Sergipe + Verde ‐ SEMARH/SE; Semear, 4Superintendência de Recursos Hídricos ‐ SRH/SE
CO.065 AS MACROFISIONOMIAS DA PAISAGEM DO BIOMA PAMPA, NO SUL DO RIO GRANDE DO SUL – BRASIL Dutra da Silva M1 ‐ 1Universidade Federal do Rio Grande ‐ Instituto de Oceanografia/Programa de Pós‐ Graduação em Gerenciamento Costeiro CO.066 ANÁLISE DA CONECTIVIDADE FUNCIONAL EM TRES NIVEIS NA SUB‐BACIA DO RIO ZUTIUA, BACIA DO PINDARÉ, MARANHÃO Tannús RM1, Barreto L2, Ribeiro MC3 ‐ 1Universidade Federal do Maranhão ‐ UFMA, 2Universidade Federal do Maranhão ‐ UFMA ‐ Departamento de oceanografia e limnologia, 3Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" ‐ UNESP Rio Claro ‐ Departamento de ecologia CO.067 USO DE GEOTECNOLOGIAS PARA CRIAÇÃO DE CORREDORES ECOLÓGICOS URBANOS NA CIDADE DE PETROLINA, PERNAMBUCO Oliveira UR1, Alvarez IA2, Taura TA3, Santos SM4 ‐ 1Universidade Federal do Vale do São Francisco ‐ Univasf, 2Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária ? Embrapa Monitoramento por Satélite, 3 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária ? Embrapa Semiárido, 4Licenciado em Geografia, Universidade de Pernambuco ‐ UPE CO.068 A PAISAGEM AO LONGO DE RODOVIAS DO EXTREMO SUL CATARINENSE E O ATROPELAMENTO ANIMAIS SILVESTRES Zocche JJ1,2,3,4 ‐ 1Laboratório de Ecologia de Paisagem e de Vertebrados, Curso de Ciências Biológicas, Programa de Pós‐Graduação em Ciências Ambientais, Unidade Acadêmica Humanidades, Ciências e Educação, Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), Criciúma, SC, Brasil, 2Samuel Costa ‐ Laboratório de Ecologia de Paisagem e de Vertebrados, Curso de Ciências Biológicas, Programa de Pós‐ Graduação em Ciências Ambientais, Unidade Acadêmica Humanidades, Ciências e Educação, Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), Criciúma, SC, Brasil, 3Ivan Réus Viana ‐ Laboratório de Ecologia de Paisagem e de Vertebrados, Curso de Ciências Biológicas, Unidade Acadêmica Humanidades, Ciências e Educação, Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), Criciúma, SC, Brasil., 4Polliana Zocche de Souza ‐ Doutoranda no Programa de Pós‐Graduação em Ecologia, Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) CO.069 A RELAÇÃO ENTRE RPPN E ICMS ECOLÓGICO: O CASO DE LUIZIANA‐PR Mezzomo MM1 ‐ 1Geógrafa/Professora Eng. Ambiental‐UTFPR/Doutoranda em Geografia‐UFPR CO.070 Sistema de Informação do Banco de Áreas de Restauração (Sibar) do INEA/RJ. Oliveira AF1,2 ‐ 1Instituto Estadual do Ambiente ‐ Inea ‐ Gerencia de Geoprocessamento e Estudos Ambientais, 2Mariana de Beauclair Domingues de Oliveira ‐ Gerencia de Geoprocessamento e Estudos Ambientais CO.071 A RELAÇÃO ENTRE OS ASPECTOS ECOLÓGICOS E SOCIOECONÔMICOS PARA A SUSTENTABILIDADE DAS PAISAGENS NAS RESERVAS EXTRATIVISTAS TELES GC1, PIMENTEL MAS2 ‐ 1UFPA ‐ INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS, 2UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ ‐ INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS CO.072 ANÁLISE HISTÓRICA DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE DO SETOR SUL DA ALTA BACIA DO RIO ARAGUAIA GO‐MT Rodrigues HSMC1, Silva AL2, Casto SS3 ‐ 1Universidade Federal de Goiás ‐ Estudante de Pós‐graduação em Geografia do Instituto de Estudos Sócio‐ambientais, 2Universidade Federal de Goiás ‐ Ms. em Geografia do Instituto de Estudos Sócio‐ambientais, 3Universidade Federal de Goiás ‐ Prof. ª Dr.ª do Instituto de
Estudos Sócio Ambientais CO.073 ANÁLISE HISTÓRICA E MULTICRITERIAL PARA RECUPERAÇÃO AMBIENTAL NA ÁREA PRIORITÁRIA PARA CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE DA BACIA DO RIO CLARO/GO. Faria KMS1, Siqueira MN2, Castro SS1 ‐ 1Universidade Federal de Goiás ‐ Instituto de Estudos Sócio 2 Ambientais, Universidade Federal de Goiás CO.074 CONSERVAÇÃO DE RECIFES DE CORAL DA BAHIA ATRAVÉS DE UMA REDE DE ÁREAS MARINHAS PROTEGIDAS Carvalho RC1, Kikuchi RKP1 ‐ 1UFBA ‐ IGEO CO.075 RPPN RIO DOS PILÕES (RESERVA IBIRAPITANGA – SANTA ISABEL – SP): EXEMPLO DE SUCESSO DE ESTRATÉGIA INTEGRADA (SOCIOECONÔMICO E ECOLÓGICO) PARA RECUPERAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE UMA PAISAGEM FRAGMENTADA. Bevilacqua GA2,1, Gimenez ITR1 ‐ 1RPPN Rio dos Pilões ‐ Monitoramento e Manejo de Fauna Silvestre, 2 Prefeitura de São Paulo ‐ Secretaria do Verde e do Meio Ambiente CO.076 AÇÕES DE PROTEÇÃO DA FAUNA E FLORA DURANTE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA PAVIMENTAÇÃO DA RODOVIA SC ‐450, SANTA CATARINA Amorim FH1, Reis A2, Bourscheid K3, Tortato MA4 ‐ 1PROSUL ‐ Projetos, Supervisão e Planejamento Ltda ‐ Meio Ambiente, 2Universidade Federal de Santa Catarina ‐ Botânica, 3Restauração Ambiental Sistêmica ‐ Sócio, 4Universidade Federal do Paraná CO.077 MUDANÇAS DE USO EM ÁREAS PROTEGIDAS PROVOCAM RUPTURAS DE IDENTIDADE SOBRE OS TERRITÓRIOS TRADICIONAIS? SABATINO V1, SANTOS RF1 ‐ 1FEC/UNICAMP ‐ Laboratório de Planejamento Ambiental (LAPLA/DRH/FEC) CO.078 Avaliação do uso de observações em superfície real para análises geoecológicas 1 1 1 1 Fernandes MC , Miceli BS , Coura PHF ‐ GEOCART/UFRJ ‐ Geografia CO.080 ANALISE ORIENTADA AO OBJETO E MODELAGEM DE CONHECIMENTO PARA CLASSIFICAÇÃO E CARTOGRAFIA DE UNIDADES DA PAISAGEM Cronemberger F1, Vicens RS1, Rodriguez JM2 ‐ 1UFF ‐ Geografia, 2Universidad de La Habana ‐ Geografia CO.081 BASE DE DADOS GEORREFERENCIADA PARA A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PITANGUI, PARANÁ, BRASIL NIEDZIELSKI C1, MILAN E1, SANTANA AC, MORO RS2 ‐ 1Universidade Estadual de Ponta Grossa ‐ Mestranda do Programa de Pós‐Graduação em Geografia, Mestrado em Gestão do Território, 2 Universidade Estadual de Ponta Grossa ‐ Docente do Programa de Pós‐Graduação em Geografia, Mestrado em Gestão do Território CO.082 REMOTE SENSING TO IDENTIFY RIPARIAN ECOSYSTEMS WITHIN SUGARCANE DOMINATED LANDSCAPES Santos JS1, Aguiar DA1, Borges BD2, Godinho JPM2, Rudorff BFT1, Ribeiro MC2, Crepani E1, Shimabukuro Y1 ‐ 1INPE ‐ National Institute for Space Research ‐ Remote Sensing Division, 2UNESP ‐ São Paulo State University ‐ Department of Ecology
CO.083 ÍNDICES DE VEGETAÇÃO CALCULADOS BASEADO EM IMAGEM DE SATÉLITE SÃO BONS DESCRITORES DE FISIONOMIAS SAVÂNICAS? Moreira EF1, Santos RLS1, Cavalcante RB de O1, Neto EM1, Boscolo D2, Viana BF1 ‐ 1Universidade Federal da Bahia ‐ Instituto de Biologia, 2Universidade Federal de São Paulo ‐ Instituto de Ciências Ambientais CO.084 IDENTIFICAÇÃO DE INDIVÍDUOS DE Butia odorata COM BASE EM IMAGENS DE SENSORIAMENTO REMOTO DO SISTEMA WORDVIEW‐2: SUBSÍDIOS PARA CONSERVAÇÃO IN SITU Costa FA1, Barbieri RL2, Claudete M3 ‐ 1Embrapa Clima Temperado ‐ Laboratório de Planejamento Ambiental, 2Embrapa Clima Temperado ‐ Laboratório de Recursos Genéticos, 3Universidade Federal de Pelotas ‐ Programa de Pós‐Graduação em Agronomia CO.085 Modelagem da Dinâmica da Mata Atlântica no Contexto de Transição Florestal Guilen CML1, Soares‐Filho BS1, Garcia RA2 ‐ 1Universidade Federal de Minas Gerais ‐ Centro de Sensoriamento Remoto ‐ Instituto de Geociências, 2Universidade Federal de Minas Gerais ‐ Laboratório de Estudos Territoriais ‐ Instituo de Geociências CO.086 Perda de habitat e limiar de extinção em plantas lenhosas (Myrtaceae) da Mata Atlântica. Rigueira DMG1, Rocha PLB2, Mariano‐Neto E3 ‐ 1Universidade Federal da Bahia, 2Universidade Federal da Bahia ‐ Departamento de Zoologia, 3Universidade Federal da Bahia ‐ Departamento de Botânica CO.087 IDENTIFICANDO SÍTIOS DE EXTINÇÕES IMINENTES DA FLORA NO BRASIL Diniz MF1, Brito D2 ‐ 1Universidade Federal de Goiás ‐ Ecologia, 2Universidade Federal de Goiás ‐ Departamento de Ecologia CO.088 O QUE DETERMINA A OCORRÊNCIA DO GÊNERO LEONTOPITHECUS, FATORES AMBIENTAIS NATURAIS OU ANTROPISMO NA PAISAGEM? Alexandre BR1, Lorini ML1, Crouzeilles R1, Grelle CEV1 ‐ 1Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, Brasil ‐ Departamento de Ecologia, Programa de Pós‐Graduação em Ecologia CO.089 LINKING GENETICS TO LANDSCAPE: LARGE SCALE STUDY FOR Euterpe edulis ALONG BRAZILIAN ATLANTIC RAINFOREST Carvalho CS1, Galetti M2, Bernardo R2, Sanches A2, Collevatti RG1, Ribeiro MC2 ‐ 1Universidade Federal de Goiás ‐ Instituto de Ciências Biológicas, 2Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" ‐ Departamento de Ecologia CO.090 DINÂMICA DE UMA FORMAÇÃO VEGETAL EM EXTINÇÃO: OS BUTIAZAIS DO LITORAL NORTE DO RS Costa KM1,2, Kindel A1,2 ‐ 1Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2Instituto Curicaca CO.091 INFLUÊNCIA DA COMPLEXIDADE DA VEGETAÇÃO LOCAL E DA ESTRUTURA DA PAISAGEM EM DIFERENTES ESCALAS SOBRE A COMUNIDADE DE ABELHAS E VESPAS (HYMENOPTERA) EM UMA REGIÃO AGRONATURAL DA CHAPADA DIAMANTINA‐BA Santos RLS1, Moreira EF1, Viana BF1, Boscolo D2 ‐ 1Universidade Federal da Bahia ‐ Ciências Biológicas, 2 Universidade Federal de São Paulo ‐ Ciências Ambientais / Campus Diadema CO.092 ANÁLISE DA DIVERSIDADE COMPORTAMENTAL DE ARANHAS EM PAISAGENS COM DISTINTOS HISTÓRICOS BIOGEOGRÁFICOS
Tourinho LOP1, Mendonça AA1, Porto TJ1, Leite CMP1, Japyassú HF2 ‐ 1Universidade Federal da Bahia, 2 Universidade Federal da Bahia ‐ Departamento de Zoologia CO.093 GEOPROCESSAMENTO APLICADO À IDENTIFICAÇÃO DE CONFLITOS EM ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE NO MUNICÍPIO DE SÃO VICENTE (SÃO PAULO, BRASIL) 1 2 1 2 Castro M , Toppa RH ‐ UFSCar ‐ Sorocaba, UFSCar ‐ Sorocaba ‐ Núcleo de Estudos em Ecologia da Paisagem e Conservação CO.094 A CALIGRAFIA DA SOCIEDADE NA PAISAGEM: INSTITUIÇÕES E TRANSFORMAÇÕES NO ENTORNO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA SERRA DO ESPINHAÇO, MG – PRIMEIRA APROXIMAÇÃO Ribeiro AP1, Drummond JAL2 ‐ 1Universidade de Brasília ‐ UnB ‐ Centro de Desenvolvimento Sustentável ‐ CDS/Mestranda, 2Universidade de Brasília ‐ UnB ‐ Centro de Desenvolvimento Sustentável ‐ CDS/Professor Associado II CO.095 ÁREAS POTENCIAIS PARA CRIAÇÃO DE CORREDORES ECOLOGICOS COMO SUBSÍDIO PARA A DELIMITAÇÃO DA ZONA DE AMORTECIMENTO DO PARQUE ESTADUAL MATA DO LIMOEIRO, ITABIRA, MG. França LE1, Horta MB2, Schepop JV2, Alves DM3, Padilha GEV2 ‐ 1Bicho do Mato Instituto de Pesquisa ‐ Meio Ambiente/Engenharia Ambiental, 2Bicho do Mato Instituto de Pesquisa ‐ Meio Ambiente/Biologia, 3 Bicho do Mato Instituto de Pesquisa ‐ Meio Ambiente/Geografia CO.096 ÁREAS PROTEGIDAS NA PREVENÇÃO DE CATÁSTROFES: ESTUDO DO EVENTO NATURAL EXTREMO OCORRIDO NO VALE DO RIO CUIABÁ, PETRÓPOLIS – RJ Valverde Y1,2, Coutinho B3, Graeff O, Tarin D4 ‐ 1Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro ‐ Laboratório de Gestão Ambiental do Departamento de Ciencias Ambientais e Florestais, 2Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Políticas Públicas Estratégias e Desenvolvimento (INCT/PPED), 3 Mosaico Conservação e Licenciamento Ambiental Ltda, 4Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro ‐ Instituto Superior do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro CO.097 ECOLOGIA DA PAISAGEM APLICADA À DELIMITAÇÃO DE ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA A GESTÃO EM AÇUDES URBANOS NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO Araújo OC1, Lobo JA2, Medeiros LC2, Guedes JCF2, Costa DFS3, Rocha RM4 ‐ 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte ‐ Graduanda em Geografia/Depto. de Geografia (UFRN/CERES/Campus de Caicó) E‐ mail:
[email protected], 2Universidade Federal do Rio Grande do Norte ‐ Graduandos em Geografia/Depto. de Geografia (UFRN/CERES/Campus de Caicó), 3Universidade Federal do Rio Grande do Norte ‐ Prof. Colaborador do Departamento de Geografia/ Laboratório de Ecologia do Semiárido, CERES‐Campus de Caicó, 4Universidade Federal do Rio Grande do Norte ‐ Prof. Adjunto do Departamento de Geografia/ Coordenador do Laboratório de Ecologia do Semiárido, CERES ‐ Campus de Caicó CO.098 INFLUÊNCIA DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS ÁREAS VERDES URBANAS NO MICROCLIMA E CONFORTO TÉRMICO: ESTUDO DE CASO NO PLANO PILOTO DE BRASÍLIA. Costa LCC1, Sartorello R1 ‐ 1Universidade de São Paulo ‐ Departamento de geografia CO.099 OCORRÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO DE ÁREAS ÚMIDAS DO ESTUÁRIO HIPERSALINO DO RIO APODI‐ MOSSORÓ NO LITORAL SETENTRIONAL DO RIO GRANDE DO NORTE (BRASIL) Costa DFS1, De Medeiros Rocha R1 ‐ 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Campus de Caicó) ‐ Departamento de Geografia CO.100
MUDANÇAS NO USO E OCUPAÇÃO DA TERRA E COBERTURA VEGETAL NO MUNICIPIO DE BERTIOGA – SP Richter M1, Fornelos LF2, Cruz CM2 ‐ 1UFRRJ ‐ DES, 2UFRJ ‐ Depto de Geografia CO.101 PADRÃO ESPACIAL‐FUNCIONAL DE FLORESTAS RIPÁRIAS NO RIO PITANGUI, PARANÁ, BRASIL 1 2 1 2 MORO RS , PEREIRA TK ‐ Universidade Estadual de Ponta Grossa ‐ Biologia Geral, UEPG ‐ Mestrado em Gestão do Território
LISTAGEM DE TITULOS DOS POSTERES PT.001 A IMPORTÂNCIA DOS PARQUES URBANOS E DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE PARA A URBANIZAÇÃO DE FORMA SUSTENTÁVEL NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA Silva CCG1 ‐ 1IFPB: Campus João Pessoa ‐ COPEX PT.002 Zoneamento da Silvicultura Econômica no Estado do Rio Janeiro: implantação de atividades econômicas sustentáveis para a restauração de paisagens e geração de renda Napoleão PRM1,2,3,4,5,6 ‐ 1Instituto Estadual do Ambiente ‐ INEA ‐ Gerência de Geoprocessamento e Estudos Ambientais ‐ GEOPEA/DIMAM/INEA, 2Julia Bastos ‐ Secretaria de Estado do Ambiente ‐ SEA/RJ, 3 Paulo Vinícius R. Fevrier ‐ Gerência de Geoprocessamento e Estudos Ambientais ‐ GEOPEA/DIMAM/INEA, 4Silvia Fins ‐ Gerência de Geoprocessamento e Estudos Ambientais ‐ GEOPEA/DIMAM/INEA, 5Ana Carolina Lima de Souza ‐ Gerência de Geoprocessamento e Estudos Ambientais ‐ GEOPEA/DIMAM/INEA, 6Rejane da Silva Souza ‐ Gerência de Geoprocessamento e Estudos Ambientais ‐ GEOPEA/DIMAM/INEA PT.003 NOVO CENÁRIO DA PAISAGEM URBANA NO NORDESTE BRASILEIRO Silva LF1, Carvalho AA1, Nascimento LR ‐ 1UFRPE/UAST ‐ Unidade Acadêmica de Serra Talhada PT.004 ESTRADA CÊNICA NO JALAPÃO ‐ TO UM DESAFIO PARA A CONSERVAÇÃO DA PAISAGEM SANTOS EM1 ‐ 1UFT PT.005 ANÁLISE DO GEOSSISTEMA SERRA DA AREIA EM APARECIDA DE GOIÂNIA – GO MENDONÇA NETO WL1 ‐ 1UFG ‐ IESA PT.006 Influência da Morfologia e da Área de Entorno no Assoreamento Dos Lagos na Bacia do Alto rio Doce Sarno CS, Castro PTA1 ‐ 1UFOP ‐ DEGEO PT.007 Mapeamento e Avaliação Qualitativa da Paisagem da Bacia do Alto Rio Doce Sarno CS1, Guilen C2, Lima T2, Fráguas L ‐ 1UFOP ‐ DEGEO, 2Universidade Federal de Minas Gerais ‐ IGC‐ Centro de Sensoriamento Remoto PT.008 IMPACTOS NA FAUNA SILVESTRE EM TORNO DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL Conceição AF1, Ronquim CC1 ‐ 1Embrapa Monitoramento por Satélite PT.009 AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE BIOLÓGICA DIVERSIFICADA COMO FERRAMENTA PARA ANÁLISE ECOLÓGICA DE PAISAGEM PECHE FILHO A1, Ribeiro AI2, Medeiros GA3, Longo RM4, Storino M5, Fengler FH6, Freitas EP7, Marques BV8 ‐ 1Instituto Agronômico de Campinas ‐ Centro de Engenharia e Automação, 2Engenharia Ambiental ? UNESP Campus Sorocaba, 3Engenharia Ambiental UNESP Campus Sorocaba, 4Pontifícia Universidade Católica de Campinas ? PUCCAMP, 5Centro De Engenharia e Automação ‐ IAC, 6Pos Graduação Mestrado IAC, 7Pos Graduação IAC, 8gestor ambiental Autônomo PT.010 SUBSÍDIOS PARA A PROTEÇÃO DA RESERVA BIOLÓGICA DA SERRA DO JAPI ATRAVÉS DA ANÁLISE DA PAISAGEM DE BORDA FENGLER FH1, PECHE FILHO A2, STORINO M2, FREITAS EP3, MARQUES BV3 ‐ 1Instituto Agronômico de
Campinas ‐ Gestão de Recursos Agroambientais, 2Instituto Agronômico de Campinas ‐ Centro de Engenharia e Automação, 3Profissional Autônomo PT.011 AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DA REDE DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA NA PROTEÇÃO DA AVIFAUNA DA CAATINGA DA BAHIA 1 2 1 2 Pinho MS , Saito CH ‐ Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos ‐ INEMA, Universidade de Brasília ‐ UnB PT.012 MUDANÇAS NA PAISAGEM RURAL SOB A PERSPECTIVA DO NOVO CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO: A REDUÇÃO DE APPS EM PROPRIEDADES SILVICULTURAIS DE SANTA CATARINA. Karina V1, Carla S W1 ‐ 1Ministério Público do Estado de Santa Catarina PT.013 Alteração do código Florestal e o impacto sobre as Áreas de Preservação Permanente em topos de morro no Município de Nova Friburgo, RJ. Torres H, Mannheimer S1, Carvalho ACMG2 ‐ 1Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro ‐ Grupo de Apoio Técnico Especializado, 2Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro ‐ Departamento de Engenharia Civil PT.014 Landscape pattern diagnosis within the Carretão Reservation for natural resources use evaluation Camelo de Castro E1, Queiroz JJR1, Moura MCO1 ‐ 1Pontifícia Universidade Católica de Goiás ‐ IGPA PT.015 CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO COMO INSTRUMENTO DE PROTEÇÃO DA PAISAGEM LOCAL EM MARAPANIM/PA LIRA RS1, Costa AD2 ‐ 1Engª. Agrônoma, Secretaria de Estado de Meio Ambiente/SEMA, 2Turismóloga, Secretaria de Estado de Meio Ambiente/SEMA PT.016 DINÂMICA DA PAISAGEM E ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DE ÁREAS PROTEGIDAS PARA A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE NA BACIA DO RIO ALDEIA VELHA, RJ 1 2 1 Valle IC , Francelino MR ‐ Programa de Pós‐Graduação em Ciências Ambientais e Florestais‐ PPGCAF, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro‐ UFRRJ ‐ Doutoranda em Ecologia e Conservação da Biodiversidade‐ PPGECB, Universidade Estadual de Santa Cruz ‐ UESC, 2Universidade Estadual de Santa Cruz ‐ UESC ‐ Programa de Pós‐Graduação em Ecologia e Conservação da Biodiversidade‐ PPGECB PT.017 VULNERABILIDADE ECOLÓGICA RELATIVA DA PAISAGEM DA ZONA DE AMORTECIMENTO DA FLORESTA NACIONAL DE PASSO FUNDO, RS. SCARIOT EC1, FUSHITA T A1, SANTOS JE1, CARIDA N B2 ‐ 1UFSCar ‐ Departamento de Ciências Ambientais, Centro de Ciências biológicas e da saúde, 2UFSCar ‐ Departamento deCiências Ambientais, Centro de Ciências biológicas e da saúde PT.018 Viabilidade da estrutura da paisagem para a conservação de habitat de abelhas silvestres. Gomig EG1, Peres MP, Campos MJO1, Martins PTA2 ‐ 1UNESP‐Universidade Estatual Paulista, Campus Rio Claro‐SP ‐ Instituto de Biociências, Departamento de Ecologia, 2UEG‐Universidade Estadual de Goiás, Unidade Minaçu‐GO ‐ Departamento de Geografia PT.019 ANÁLISE DA PAISAGEM COMO SUBSÍDIO PARA IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS EM UM TRECHO URBANO DO RIO APODI‐MOSSORÓ (MOSSORÓ‐RN) Silva AA1, Costa DFS1, Lucena Filho MA1, De Medeiros Rocha R1 ‐ 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Campus de Caicó) ‐ Departamento de Geografia
PT.020 DIVERSIDADE GEOECOLÓGICA DA PAISAGEM NA BACIA DO RIBEIRÃO TAQUARUÇU GRANDE, PALMAS ‐ TO Medeiros TCC1, Rocha YT2 ‐ 1PPG‐Geografia Física/FFLCH‐Universidade de São Paulo; Universidade Federal do Tocantins‐Bolsista de doutorado CNPq ‐
[email protected], 2Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo ‐
[email protected] PT.021 Identificação de áreas‐chave para conservação de biodiversidade no estado do Espírito Santo utilizando um SIG. Crepaldi MOS1, Coelho ALN2, Mantovani W3 ‐ 1Universidade de São Paulo ‐ PROCAM, 2UFES ‐ DGeo, 3USP ‐ PROCAM PT.022 APLICAÇÃO DA ECOLOGIA DA PAISAGEM NO ESTABELECIMENTO DE RESERVAS NA USP. Delitti WBC1, Rodas JG2, Pivello VR3, Ricci HC1, Zorigian CM1, Moro ME4, Ribeiro MMLO4, Mattos WRS5, Varanda EM6 ‐ 1Universidade de São Paulo ‐ Superintendência de Gestão Ambiental, 2Universidade de São Paulo ‐ Reitoria, 3Universidade de São Paulo ‐ Departamento de Ecologia, IB, 4Universidade de São PAulo ‐ Prefeitura do Campus da USP ‐ Pirassununga, 5Universidade de São Paulo ‐ Prefeitura do Campus da USP ‐ Piracicaba, 6Universidade de São Paulo ‐ Departamento de Botânica, FFCL RP PT.023 SELEÇÃO DE UNIDADES ECOTONAIS NA PAISAGEM DOS CAMPOS GERAIS DO PARANÁ, SUL DO BRASIL. Moro RS1, Milan E2, Gomes IA ‐ 1Universidade Estadual de Ponta Grossa ‐ DEBIO, 2Universidade Estadual de Ponta Grossa PT.024 ELEMENTOS DE PAISAGEM DO PARQUE NACIONAL DOS CAMPOS GERAIS, PARANÁ, BRASIL MORO RS1, CARVALHO BHG, MASSUQUETO LL2, LOS TK, MORO RF ‐ 1Universidade Estadual de Ponta Grossa ‐ Biologia Geral, 2UEPG ‐ Mestrado em Gestão do Território PT.025 ESTRUTURA DA PAISAGEM NA MICRORREGIÃO DO VALE DO RIO DOS BOIS (GO) 2010. Rodrigues HMC1, Faria KMS2, Castro SS2 ‐ 1Universidade Federal de Goiás ‐ Estudante de Pós‐graduação em Geografia do Instituto de Estudos Sócio Ambientais, 2Universidade Federal de Goiás ‐ Prof. ª Dr.ª do Instituto de Estudos Sócio Ambientais PT.026 CONSERVAÇÃO DE FRAGMENTOS FLORESTAIS NA ALTA BACIA DO RIO ARAGUAIA: UMA PROPOSTA DE MANEJO DA PAISAGEM Araújo ACSC1, Cabacinha CD1, Nascimento CR1 ‐ 1Universidade Federal de Minas Gerais ‐ Instituto de Ciências Agrárias PT.027 DIAGNÓSTICO DA COBERTURA VEGETAL E ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE DA ZONA DE AMORTECIMENTO DO PARQUE ESTADUAL DE PORTO FERREIRA, SP. Moraes MCP1, Mello K1, Toppa RH1 ‐ 1Universidade Federal de São Carlos, Campus Sorocaba PT.028 STREAM‐DWELLING AMPHIBIANS OF THE ATLANTIC FOREST AND THE CRITERIA FOR CONSERVATION STATUS: THE DANGER OF OVERESTIMATING THE AREA OF OCCUPANCY Almeida‐Gomes M1, Lorini ML1, Rocha CFD2, Vieira MV1 ‐ 1Universidade Federal do Rio de Janeiro ‐ Ecologia, 2Universidade do Estado do Rio de Janeiro ‐ Ecologia PT.029
DESCRIÇÃO DAS FISIONOMIAS CONSTITUINTES DA PAISAGEM DO AMBIENTE COSTEIRO DO RIO GRANDE DO SUL‐BRASIL DE LIMA LT1, Dutra da Silva M1 ‐ 1Universidade Federal do Rio Grande ‐ FURG ‐ IO/PPGC ‐ Universidade Federal do Rio Grande PT.030 ECOLOGIA DA PAISAGEM E AVALIAÇÃO ECOLÓGICA RÁPIDA APLICADAS À CONSERVAÇÃO DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO 1 1 1 1 1 1 Guedes JCF , Sobrinho GF dos S , Chianca‐Silva IR , Santos Neto DE dos , Costa DFS , Rocha R de M ‐ 1 Universidade Federal do Rio Grande do Norte ‐ UFRN ‐ Geografia PT.031 O USO DO SOLO NO ENTORNO DE REMANESCENTES DA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA E A SUA INFLUÊNCIA SOBRE A VEGETAÇÃO Schaadt SS1, Vibrans AC1 ‐ 1Universidade Regional de Blumenau ‐ FURB ‐ Departamento de Engenharia Florestal ‐ Inventário Florístico Florestal de Santa Catarina PT.032 EFFECTS OF DISTURBANCE ON THE STRUCTURE AND COMPOSITION OF VEGETATION IN THE NATURAL MONUMENT OF PEDRA GRANDE – ATIBAIA – SP ‐ BRASIL ‐ CONSERVATION AND RECOVERY OF THE SOIL ISLANDS VEGETATION De Zorzi VG1,2, Meirelles ST1 ‐ 1Universidade de São Paulo ‐ Departamento de Ecologia, 2Associação S.I.M.Bi.O.S.E. ‐ Grupo de Pevenção e Combate a Incêndios Florestais PT.033 Fragmentação da cobertura vegetal de caatinga no submédio São Francisco Alvarez IA1, Pereira LA2, Taura TA2, Ronquim CC1, Gallo BC1 ‐ 1Embrapa Monitoramento por Satélite, 2 Embrapa Semiárido PT.034 ECOLOGIA DA PAISAGEM: DESESTRUTURAÇÃO MORFOLÓGICA DA PAISAGEM NO MUNICÍPIO DE MURIAÉ – MINAS GERAIS 1 2 1 2 Almeida E , Cirino DS ‐ Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Santa Marcelina, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Santa Marcelina ‐ Professor de Ecologia PT.035 TAMANHO, FORMA E ANÁLISE DA BORDA EM FRAGMENTOS FLORESTAIS EM UM RECORTE DE PAISAGEM NA ZONA DA MATA SUL DE PERNAMBUCO, BRASIL. Silva MFA1,2, Santos ARLS1, Nascimento DM3, Ribeiro MC4, Lins e Silva ACB5 ‐ 1Geosistemas Engenharia & Planejamento ‐ Gerência de Meio Ambiente e Projetos Especiais, 2Instituto de Ensino Especializado da Paraíba ‐ Pós‐Graduação em Geoprocessamento, 3Universidade Federal Rural de Pernambuco ‐ Laboratório de Ecologia Vegetal, 4Universidade Estadual Paulista ‐ Departamento de Ecologia, 5 Universidade Federal Rural de Pernambuco ‐ Departamento de Biologia PT.036 ANÁLISES DE FERTILIDADE DOS SOLOS DE FRAGMENTOS DA FLORESTA NACIONAL DO ARARIPE/APODI Bezerra OB1, Alencar GSS2, Alencar FHH3, Souza GS4, Silva CA4, Santos CAA1 ‐ 1Graduando do Curso de Engenharia Ambiental IFCE/Juazeiro do Norte, 2Doutoranda do Programa de Pós‐Graduação em Geografia ‐ UNESP/Rio Claro, 3Doutorando do Programa de Pós‐Graduação em Zootecnia ‐ UFPB/Areia, 4 Bolsista FUNCAP/CNPq PT.037 ANÁLISE ESPACIAL DOS FRAGMENTOS FLORESTAIS EM SÃO GONÇALO DO RIO ABAIXO, QUADRILÁTERO FERRÍFERO ‐ MG Lucas FL1, Fonseca BM2, Jesus JRP3, Santos LA4 ‐ 1IGC/UFMG ‐ Depto Cartografia, 2IGC/UFMG ‐ Departamento de Cartografia, 3Geotec Consultoria e Treinamento Ltda., 4Prefeitura Municipal de São
Gonçalo do Rio Abaixo‐MG ‐ Secretaria Municipal de Meio Ambiente PT.038 O TAMANHO DO FRAGMENTO INFLUENCIA O SUCESSO REPRODUTIVO DE Bauhinia rufa (Bong.) Steud. (LEGUMINOSAE)? Santos RA1, Uieda W2, Galetto L3, Guimarães E4 ‐ 1Instituto de Biociências ‐ Universidade Estadual 2 Paulista ‐ Departamento de Botânica, IBB, UNESP, Univ Estadual Paulista ‐ Departamento de Zoologia, 3 4 Universidad Nacional de Córdoba, Argentina. CONICET., IBB, UNESP, Univ Estadual Paulista ‐ Departamento de Botânica PT.039 Análise da Fragmentação da paisagem na Bacia Hidrográfica do Rio Darro, Querência ‐ Mato Grosso Rossete AN1, Hochberger L ‐ 1MATO GROSSO STATE UNIVERSITY ‐ BIOLOGICAL SCIENCES PT.040 A ESTRUTURA DA VEGETAÇÃO NATIVA EM ÁREAS DE PASTOREIO INTENSIVO NO SEMI—ARIDO SERGIPANO SANTOS FMS1, SANTOS F1, SANTOS LAS2, PEREIRA RF1 ‐ 1IBES ‐ REDE BIODIVERSIDADE BRASIL/FRUTOS DA FLORESTA, 2UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE ‐ HERBARIO PT.041 Como espécies dominantes e com ampla distribuição geográfica são afetadas pela fragmentação e perda de habitat? Estudo de caso com Euglossina (Hymenoptera, Apidae). Aguiar WM1, Gaglianone MC2 ‐ 1UEFS ‐ DEXA, 2UENF ‐ CBB‐LCA PT.042 A IMPORTÂNCIA DOS REFÚGIOS FLORESTAIS NA CONSERVAÇÃO DA PAISAGEM NO MUNICÍPIO DE CAMPO MOURÃO LIBERALI L1, MASSOQUIM NG2 ‐ 1UEM ‐ GEOGRAFIA, 2UNESPAR ‐ CAMPO MOURÃO ‐ DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA PT.043 INFLUÊNCIA DO PORCENTUAL DE COBERTURA VEGETAL SOBRE A RIQUEZA DE ESPÉCIES AMEAÇADAS DE ODONATA 1 2 2 3 1 Rodrigues ME , Souza DC , Pena JCCP , Roque FO ‐ Universidade Federal de Mato Grosso do Sul ‐ Programa de Pós Graduação em Ecologia e Conservação, 2Universidade Federal da Bahia ‐ Programa de Pós Graduação em Ecologia e Biomonitoramento, 3Universidade Federal de Mato Grosso do Sul ‐ Departamento de Biologia PT.044 ANÁLISE DO DESMATAMENTO NO MUNICÍPIO DE MARAGOGIPE‐BA SUAREZ AF1, CANDEIAS A L B1 ‐ 1UFPE ‐ Engenharia Cartográfica PT.045 ANÁLISE DA FRAGMENTAÇÃO FLORESTAL E DO EFEITO DE BORDA CONSIDERANDO A INFLUÊNCIA DE ESTRADAS ‐ ESTUD DE CASO PARA SILVA JARDIM, RJ. BRASILEIRO RC1, DUARTE GS1, SANTOS RHL1, CARDOSO PV1, CRUZ CBM1 ‐ 1UFRJ ‐ Geografia PT.046 Fragmentação da paisagem em Sorocaba – SP: situação reportada em 2011 Bortoleto LA1, Melo RV1, Silva AM1 ‐ 1Unesp ‐ Campus Experimental de Sorocaba ‐ Engenharia Ambiental PT.047 ANALÍSE DA AVIFAUNA EM ÁREAS VERDES DA PAISAGEM URBANA DO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ, SP BONANÇA RA1, SILVA AM1 ‐ 1UNESP Sorocaba PT.048
PADRÕES DE FRAGMENTAÇÃO FLORESTAL NATURAL NO PARQUE ESTADUAL DE VILA VELHA, CAMPOS GERAIS DO PARANÁ, BRASIL. Milan E1, Lima CN1, Santana AC, Moro RS1 ‐ 1Universidade Estadual de Ponta Grossa PT.049 EFFECTS OF FRAGMENTATION IN THE FOOD WEB: INTERFERENCES ON TROPHIC GUILDS AND INTERACTION STRENGTH 1,2 3 1,2 3 3 3 3 1 Silva CM , Santos C , Melo MM , Morais CM , D'Anunciação PER , Hasui E , Silva VX ‐ Laboratory of 2 Ecology of Forest Fragments (ECOFRAG), Universidade Federal de Alfenas‐Minas Gerais, Brazil, 3 Universidade Federal de Alfenas‐Minas Gerais, Brazil ‐ Laboratory of Ecology of Forest Fragments (ECOFRAG) PT.050 FRAGMENTAÇÃO ANTRÓPICA E INTER‐RELAÇÃO COM ASPECTOS DO MEIO FÍSICO NA SUB‐BACIA DO RIO CAIAPÓ (GO) Faria KMS1, Siqueira MN2, Carneiro GT2, Cedro DAB3, Castro SS1 ‐ 1Universidade Federal de Goiás ‐ Instituto de Estudos Sócio Ambientais, 2Universidade Federal de Goiás ‐ Programa de Pós Graduação em Ciências Ambientais ‐ Nível Doutorado, 3Universidade Federal de Mato Grosso PT.051 COMUNIDADES DE DIPTERA EM FRAGMENTOS FLORESTAIS: RELAÇÕES COM ÁREA E ENTORNO Hardman L1, Sandonato DL1, Lopes LE2 ‐ 1Universidade Federal de São Carlos ‐ Bacharelado em Ciências Biológicas, 2Universidade Federal de São Carlos ‐ Departamento de Ciências Ambientais PT.052 ASPECTOS ESTRUTURAIS DO ESTRATO ARBÓREO DE FRAGMENTOS FLORESTAIS EM FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL NO CORREDOR ECOLÓGICO BURARAMA‐PACOTUBA‐CAFUNDÓ, CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM, ES, BRASIL Correia GGS1, Magnago LFS1, Simonelli M2, Martins SV3, Kollmann JCK4 ‐ 1Universidade Federal de Viçosa ‐ Laboratório de Restauração Florestal ‐ UFV, 2Instituto Federal do Espírito Santo ‐ IFES ‐ Campus Vitória, 3 Universidade Federal de Viçosa ‐ Departamento de Engenharia Florestal / Laboratório de Restauração Florestal ‐ UFV, 4Pesquisador associado ao Museu de Biologia Prof. Mello Leitão ‐ MBML PT.053 ANÁLISE DA INTEGRIDADE DE FRAGMENTOS FLORESTAIS ATRAVÉS DE INDICADORES DE QUALIDADE DO SOLO NA APA DE CAIRUÇU – PARATY Rangel LA1, Guerra AJT2 ‐ 1Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2Universidade Federal do Rio de Janeiro ‐ Departamento Geografia PT.054 ANÁLISE DA ESTRUTURA VERTICAL DA PAISAGEM DOS REMANESCENTES DE FLORESTA ATLÂNTICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PIMENTA MLF1, VICENS RS2, CRUZ BMC1 ‐ 1Universidade Federal do Rio de Janeiro ‐ Departamento de Geografia, 2Universidade Federal Fluminense ‐ Departamento de Geografia PT.055 RELAÇÕES DO TAMANHO E DISTÂNCIA DA ÁREA FONTE NA RIQUEZA DE ESPÉCIES ARBÓREAS EM UMA PAISAGEM DE FLORESTA ATLÂNTICA FRAGMENTADA, ES, BRASIL Magnago LFS1, Correia GGS1, Simonelli M2, Martins SV3, Kollmann LJC4 ‐ 1Universidade Federal de Viçosa ‐ Laboratório de Restauração Florestal ‐ UFV, 2Instituto Federal do Espírito Santo ‐ IFES ‐ Campus Vitória, 3 Universidade Federal de Viçosa ‐ Departamento de Engenharia Florestal / Laboratório de Restauração Florestal ‐ UFV, 4Pesquisador associado ao Museu de Biologia Prof. Mello Leitão ‐ MBML PT.057 ANÁLISE MULTITEMPORAL DE 15 REMANESCENTES DA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA EM SANTA CATARINA
Schaadt SS1, Vibrans AC1 ‐ 1Universidade Regional de Blumenau ‐ FURB ‐ Departamento de Engenharia Florestal ‐ Inventário Florístico Florestal de Santa Catarina PT.058 MODELAGEM DE DISTRIBUIÇÃO DE ESPÉCIES COM DINAMICA EGO: COMPARAÇÃO COM GARP E MAXENT 1 1 1 2 1 Lima CMC , Lima TC , Jales LF , Hoffmann D ‐ Universidade Federal de Minas Gerais ‐UFMG ‐ Programa 2 de Pós Graduação em Análise e Modelagem de Sistemas Ambientais, Programa de Pós Graduação em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre PT.059 MODIFICAÇÕES NA PAISAGEM DA REGIÃO DE PETROLINA/JUAZEIRO DO RIO SÃO FRANCISCO Alvarez IA1, Pereira LA2, Taura TA2, Santos SM2, Andrade RG1 ‐ 1Embrapa Monitoramento por Satélite, 2 Embrapa Semiárido PT.060 MUDANÇA DE USO E COBERTURA DAS TERRAS E DINÂMICA DO CARBONO EM ÁREA DE EXPANSÃO DA CANA‐DE‐AÇÚCAR Ronquim CC1, Conceição AF1, Alvarez IA1 ‐ 1Embrapa ‐ Pesquisa PT.061 AVALIAÇÃO ESPAÇO‐TEMPORAL DO ALBEDO DE SUPERFÍCIE NO MUNICÍPIO DE MARACAJU, MS Lopes AA1,2,3, Andrade RG1,4, Gomes D1,5, Carvalho DS1,6,7, Leivas JF1,8 ‐ 1Embrapa ‐ Pesquisa & Desenvolvimento, 2Estagiária ‐ Graduanda em Biologia ‐ Unicamp,
[email protected], 4 Pesquisador ‐
[email protected], 5Analista ‐
[email protected], 6Bolsista de Iniciação Científica ‐ PIBIC/CNPq ‐ Graduando em Eng. Ambiental ‐ PUC‐Campinas, 7
[email protected], 8Pesquisadora ‐
[email protected] PT.062 Comparação entre dois processos de mapeamento da cobertura do solo urbano Pereira‐Rollo LC1, Couto HTZC1, Polizel LP1 ‐ 1Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz ‐ Ciências Florestais PT.063 Análise das mudanças espaço‐temporais do uso da terra e cobertura vegetal no Estado do Rio de Janeiro: dinâmica da paisagem e desenvolvimento regional Napoleão PRM1,2,3,4,5 ‐ 1Instituto Estadual do Ambiente ‐ INEA ‐ Gerência de Geoprocessamento e Estudos Ambientais ‐ GEOPEA/DIMAM/INEA, 2Mariana de Beauclair Domingues de Oliveira ‐ Gerência de Geoprocessamento e Estudos Ambientais ‐ GEOPEA/DIMAM/INEA, 3Wilson Messias dos Santos Jr. ‐ Gerência de Geoprocessamento e Estudos Ambientais ‐ GEOPEA/DIMAM/INEA, 4Paulo Vinicíus Rufino Fevrier ‐ Gerência de Geoprocessamento e Estudos Ambientais ‐ GEOPEA/DIMAM/INEA, 5Silvia Fins ‐ Gerência de Geoprocessamento e Estudos Ambientais ‐ GEOPEA/DIMAM/INEA PT.064 MUDANÇAS NA ESTRUTURA DA PAISAGEM DA BACIA DO RIO SETE DE SETEMBRO, MATO GROSSO, ENTRE 1984 – 2010 Gomig E G1, Martins PTA2 ‐ 1UNESP ‐ Universidade Estadual Paulista, Câmpus Rio Claro, SP ‐ Instituto de Biociências ‐ Departamento de Ecologia, 2Universidade Estadual de Goiás ‐ Unidade Universitária de Minaçu PT.065 CARACTERIZAÇÃO DA DINÂMICA DA ESTRUTURA DA PAISAGEM DA RESERVA DE CERRADO DE CORUMBATAÍ (SP) E ENTORNO, NOS ANOS DE 1975, 1981 E 2010 Gomig EG1, Ferreira DNS1, Martins PTA2 ‐ 1UNESP ‐ Universidade Estadual Paulista, Câmpus Rio Claro, SP ‐ Instituto de Biociências ‐ Departamento de Ecologia, 2UEG ‐ Universidade Estadual de Goiás ‐ Unidade Universitária de Minaçu
PT.066 ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DA PAISAGEM COMO SUBSÍDIO A PROGRAMAS DE RESTAURAÇÃO AMBIENTAL Moraes FT1, Silva RS2, Jiménez‐Rueda JR3, Araújo LLS2 ‐ 1UFSCar ‐ GESTAU, 2UFSCar ‐ PPGEU ‐ GESTAU, 3 UNESP ‐ IGCE PT.067 ANÁLISE TEMPORAL DA ESTRUTURA DA PAISAGEM NA BACIA DO RIO AGUAPEÍ, MT: UMA ABORDAGEM EM ECOLOGIA DE PAISAGEM. Neves LFS1, Neves SAS2, Neves RJ1, Mendes MF3 ‐ 1Unemat ‐ Geografia, 2Universidade do Estado de Mato Grosso ‐ Geografia, 3Unemat PT.068 FASES DE EVOLUÇÃO E ESTRUTURA DA PAISAGEM INFLUEM NA CONSERVAÇÃO FLORESTAL? UMA AVALIAÇÃO POR MÉTRICAS Hackbart VCS1, Lima GTNP1, Santos RF1 ‐ 1UNICAMP ‐ Recursos Hídricos PT.069 Dinâmica do uso do solo e a distribuição dos ecossistemas naturais no extremo sul do Brasil (1984‐ 2005) Matos DU1, Souza AF2, Moura RG3 ‐
[email protected], Universidade do Vale do Rio dos Sinos ‐ UNISINOS ‐ Centro de Ciências Biológicas, 2Universidade Federal do Rio Grande do Norte ‐ UFRN ‐ Centro de Biociências, 3Universidade do Vale do Rio dos Sinos ‐ UNISINOS ‐ Centro de Ciências Biológicas PT.070 EVOLUÇÃO DA PAISAGEM NA BACIA DO RIO DIAMANTINO (MT) NOS ANOS DE 1985 E 2010 Siqueira MN1, Faria KMS2, Carneiro GT1, Nunes ED3, Castro SS2 ‐ 1Universidade Federal de Goiás ‐ Programa de Pós‐Graduação em Ciências Ambientais, 2Universidade Federal de Goiás ‐ Professora Drª do Instituto de Estudos Socio‐Ambientais, 3Universidade Federal de Goiás ‐ Programa de Pós‐Graduação em Geografia PT.071 ANÁLISE ESPAÇO‐TEMPORAL DO USO E COBERTURA DA TERRA NO MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS/RJ ENTRE 1985 E 2011 1 2 3 1 Weckmüller R , Slovinscki NC , Vicens RS ‐ Universidade Federal Fluminense ‐ Laboratório de Geografia 2 Física, Universidade Federal Fluminense ‐ Programa de Pós‐Graduação em Geografia, 3Universidade Federal Fluminense ‐ Departamento de Geografia PT.072 INFLUENCIA DE LOS SISTEMAS PRODUCTIVOS CAMPESINOS EN LA PROVISION DE SERVICIOS ECOSISTEMICOS PROPORCIONADOS POR BOSQUES DE LA REGIÓN CHAQUEÑA: UN ESTUDIO DE CASO EN SANTIAGO DEL ESTERO, ARGENTINA. Guzman AV1, Giubergia MA1, Brassiolo M1, Zóttola L2 ‐ 1Facultad de Ciencias Forestales. Universidad Nacional de Santiago del Estero, Argentina ‐ Cátedra de Silvicultura, 2Universidad Nacional de Santiago del Estero, Argentina ‐ Facultad de Humanidades, Ciencias Sociales y de la Salud PT.073 Um proposta metodologica para identificação dos serviços ecossitêmicos em uma bacia hidrográfica. Távora GSG1 ‐ 1Universidade Federal Fluminense ‐ Departamento de Geografia PT.074 PEOPLE, DEFORESTATION PATTERNS, AND FOREST ECOSYSTEM SERVICES: A CASE STUDY WITH BRAZILIAN NUT HARVESTING IN THE AMAZON Camilotti VL1,2, Escada MIS1, Pinho P1 ‐ 1Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais ‐ Centro de Ciência do Sistema Terrestre, 2Email:
[email protected] PT.075
COMPOSIÇÃO DE PAISAGEM INFLUENCIANDO A FAUNA ATROPELADA EM UMA ESTRADA SUDESTE DO PARÁ Pereira LG1, Carvalho AS1, Dinucci KL1 ‐ 1Habtec Engenharia Sanitária e Ambiental ‐ Fauna PT.076 O IMPACTO DAS RODOVIAS EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NO BRASIL 1 2 3 4 1 Botelho RGM , Morelli JCL , Bueno C , Bager A ‐ IBGE ‐ Coordenação de Recursos Naturais e Estudos 2 3 4 Ambientais, IBGE ‐ Coordenação de Geografia, UVA, UFLA PT.077 O RODOANEL MÁRIO COVAS (TRECHO SUL – REGIÃO METROPOLITANA DA GRANDE SÃO PAULO) – UM ESTUDO DE CASO MUITO PARTICULAR EM ECOLOGIA DE ESTRADAS. Bevilacqua GA1, Santos SRB1 ‐ 1Prefeitura de São Paulo ‐ Secretaria do Verde e do Meio Ambiente PT.078 ESTRADAS E CONECTIVIDADE NA MATA ATLÂNTICA: IDENTIFICANDO ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA APLICAÇÃO DE MEDIDAS MITIGADORAS Alves GA1, Freitas RS2, Zia CAI2, Bergallo HG1 ‐ 1Universidade do Estado do Rio de Janeiro ‐ PPGEE, 2 Universidade Federal do ABC PT.079 ANÁLISE DA CONECTIVIDADE FUNCIONAL ATRAVÉS DA CARACTERIZAÇÃO DO MOVIMENTO DA ESPÉCIE Heliconius erato. Pinheiro JL1, Boscolo D1 ‐ 1Unifesp ‐ Campus Diadema PT.080 IMPLANTAÇÃO DO TRECHO NORTE DO RODOANEL MÁRIO COVAS E ALTERAÇÕES NA CONECTIVIDADE DA PAISAGEM: SUBSÍDIOS PARA ESTUDOS DE IMPACTO AMBIENTAL Ferreira AL1, Assis JC2 ‐ 1Universidade de São Paulo ‐ Departamento de Geografia ‐ FFLCH, 2Universidade de São Paulo ‐ PROCAM PT.081 AVIFAUNA ASSOCIADA AS FORMAS DE USO E COBERTURA DA TERRA NAS MARGENS DE ESTRADAS NO EXTREMO SUL CATARINENSE 1,2 1 2 Viana IR ‐ Universidade do Extremo Sul Catarinense ‐ Ciências Biológicas, Jairo José zocche ‐ Laboratório de Ecologia de Paisagem e de Vertebrados, Curso de Ciências Biológicas, Programa de Pós‐ Graduação em Ciências Ambientais, Unidade Acadêmica Humanidades, Ciências e Educação, Universidade do Extremo Sul Catarinense PT.082 DESVENDANDO A MOVIMENTAÇÃO DE POLINIZADORES EM PAISAGENS HETEROGÊNEAS: UM ESTUDO DE MARCAÇÃO E RECAPTURA DE ABELHAS NO POLO AGRÍCOLA DE MUCUGÊ – BA Souza TM1, Boscolo D1 ‐ 1Universidade Federal de São Paulo PT.083 IMPORTÂNCIA DAS ÁRVORES ISOLADAS NA CONECTIVIDADE FUNCIONAL DA PAISAGEM Azevedo TN1, Tambosi LR2, Metzger JP2 ‐ 1USP ‐ IB, 2USP ‐ Ecologia PT.084 AS ESTRADAS COMO AGENTES TRANSFORMADORES DA PAISAGEM E A FRAGMENTAÇÃO DO PAMPA, NO SUL DO RIO GRANDE DO SUL ‐ BRASIL Dutra da Silva M1 ‐ 1Universidade Federal do Rio Grande ‐ Instituto de Oceanografia/Programa de Pós‐ Graduação em Gerenciamento Costeiro PT.085 LEVANTAMENTO E ANÁLISE DOS RECURSOS GENÉTICOS DAS ESPÉCIES EXÓTICAS DO CANTEIRO CENTRAL DA AV. CAXANGÁ, RECIFE, PE
Omar AJS1, Da Silva AF1 ‐ 1UFRPE PT.086 DIMENSÃO FRACTAL EM PAISAGENS NATURAIS FRAGMENTADAS: COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS CAMBUI ECB1, VASCONCELOS RN1, Miranda JGV2, Boscolo D3, Da ROCHA PLB1 ‐ 1UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ‐ Pós Graduação ‐ Ecologia e Biomonitoramento, 2UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ‐ 3 Instituto de Física, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO (UNIFESP) PT.087 Análise quantitativa da Paisagem de uma região do Sertão Central Cearense com o auxílio de SIG e Sensoriamento Remoto. Guimarães CCB1, Valladares GS2, Silva TA3 ‐ 1Universidade Fedral do Ceará, 2Universidade Federal do Piauí ‐ Geografia, 3Universidade Federal do Ceará ‐ Agronomia PT.088 Elementos da paisagem como Geoindicadores. FREITAS EP1,2,3,4,5 ‐ 1Autônomo, 2Afonso Peche Filho ‐ IAC, 3Jener Fernando Leite de Moraes ‐ IAC, 4Felipe Hashimoto Fengler ‐ IAC, 5Bruno Vicente Marques ‐ Gestor Ambiental PT.089 INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS DE TECNOLÓGICOS NA ANÁLISE DA ECOLOGIA DE PAISAGEM EM PROPRIEDADES RURAIS Marques BV1, Peche Filho A2, Freitas EP1, Queiroz DFA1, Fengler FH3, Sales C4 ‐ 1Autônomo, 2Instituto Agronômico de Campinas ‐ Centro de Engenharia e Automação, 3Instituto Agronômico de Campinas ‐ Pós‐Graduação, 4Xyztemas Consultoria e Serviços Ltda PT.090 APLICAÇÃO DA LÓGICA "FUZZY" PARA MAPEAMENTO DE ÁREAS DE SENSIBILIDADE AMBIENTAL Oliver M1, Mello F2 ‐ 1Mestranda no Programa de Pós‐Graduação em Geografia pela Universidade Federal do Espírito Santo ? UFES, 2Mestrando no Programa de Pós Graduação em Práticas em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro PT.091 AVALIAÇÃO DO SALDO DE RADIAÇÃO DE SUPERFÍCIE EM ÁREAS DE PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA 1,2,3 1,4 1,5 1,6,7 1,8 1 Dias FRS , Andrade RG , Gomes D , Carvalho DS , Leivas JF ‐ Embrapa ‐ Pesquisa & 2 Desenvolvimento, Estagiária ‐ Graduanda em Eng. Ambiental ‐ PUC‐Campinas, 3
[email protected], 4Pesquisador ‐
[email protected], 5Analista ‐
[email protected], 6Bolsista de Iniciação Científica ‐ PIBIC/CNPq ‐ Graduando em Eng. Ambiental ‐ PUC‐Campinas,
[email protected], 8Pesquisadora ‐
[email protected] PT.092 Indice de Vegetação Padronizado a partir de imagens do SPOT‐Vegetation na detecção de estiagens na região sul do Brasil Leivas JF1, Andrade RG1, Victória DC1, Torresan FE1, Bolfe E1 ‐ 1Embrapa ‐ Pesquisa e Desenvolvimento PT.093 LANDSCAPE COMPLEXITY ANALYSIS BASED ON TEXTURE PATTERNS AND SATELLITE IMAGE FOR A SÃO PAULO'S CERRADO SITE Vedovato LB1, Vicente LE1, Piqueira JRC2, Filho AP3, Gomes D1, Mattos SHVL3 ‐ 1Embrapa Monitoramento por Satélite, 2Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 3Departamento Geografia, Instituto de Geociências, Universidade Estadual de Campinas PT.094 UTILIZAÇÃO DO ÍNDICE DE CIRCULARIDADE DE AGREGADOS NA DIFERENCIAÇÃO DE UNIDADES EM PAISAGENS DEGRADADAS: ESTUDOS PRELIMINARES PECHE FILHO A1, Fengler FH2, Ribeiro AI3, Bellemo AC4, Storino M5, Freitas EP2, Marques BV6 ‐ 1Instituto Agronômico de Campinas ‐ Centro de Engenharia e Automação, 2Mestrado, Instituto Agronômico de
Campinas, 3Engenharia Ambiental ? UNESP Campus Sorocaba, 4Estagiária IAC, 5Instituto Agronômico de Campinas ‐ Centro de Engrnharia e Automação, 6Gestor Ambiental Consultor autônomo PT.095 UTILIZAÇÃO DO SIG COMO FERRAMENTA PARA O REGISTRO DA PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS RIBEIRINHOS DA CIDADE DE ALEGRE, ES 1 1 2 3 3 1 Gobbo SDA , Amaral AA , Garcia RF , Eugênio FC , Campos MM ‐ Instituto Federal de Educação 2 3 Tecnológica do Espírito Santo, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, Universidade Federal do ES PT.096 O SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG) COMO INSTRUMENTO DE PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS AGRICULTORES SOBRE O USO DO FOGO NO PARQUE NACIONAL DO CAPARAÓ Gobbo SDA1, Garcia RF2, Amaral AA1, Eugênio FC3 ‐ 1Instituto Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo, 2Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, 3Universidade Federal do Espírito Santo PT.097 AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE IMAGEM DE ALTA RESOLUÇÃO ESPACIAL (QUICK BIRD) PARA AVALIAR O CUMPRIMENTO DO CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO Almeida AP1, Lima GM1 ‐ 1UEFS PT.098 MODELOS NEUTROS DE PAISAGENS: UMA COMPARAÇÃO ESTRUTURAL Vasconcelos RN1, Cambui ECB2, Miranda JGV3, Boscolo D4, Da Rocha PLB5 ‐ 1UFBA ‐ Universidade Federal da Bahia ‐ Pós Graduação ‐ Ecologia e Biomonitoramento, 2UFBA ‐ Ecologia, 3UFBA ‐ Física, 4Unifesp, São Paulo ‐ Instituto Biologia, 5UFBA ‐ Instituto Biologia PT.099 ANALÍSE DA EFICIÊNCIA DE TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO E MANEJO FLORESTAL NO MUNICÍPIO DE BOFETE/SP Castelli KR1, Silva AM2 ‐ 1UNESP ‐ Faculdade de Engenharia de Bauru, 2UNESP PT.100 MODELAGEM DE DISTRIBUIÇÃO POTENCIAL COMO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DO GRAU DE AMEAÇA DE ESPÉCIES RODRIGUES AC1, HASUI É2 ‐ 1UNIFAL‐MG ‐ ECOFRAG, 2UNIFAL‐MG ‐ UNIFAL‐MG PT.101 A INFLUÊNCIA DA RESOLUÇÃO ESPACIAL NO MAPEAMENTO DA PAISAGEM PARA ESTUDOS DE ÁREAS VERDES URBANAS. Castro PR de1, Costa LCC1 ‐ 1Universidade de São Paulo ‐ Departamento de geografia PT.102 DETERMINAÇÃO DA FRAGILIDADE POTENCIAL DA PAISAGEM COM BASE NA APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE CONCENTRAÇÃO DE RUGOSIDADE TOPOGRÁFICA (ICR). DOS SANTOS RM1, SANTOS JE1, MOSCHINI LE1, TREVISAN DP2, Lopes LE1 ‐ 1Universidade Federal de São Carlos ‐ Departamento de Ciências Ambientais, 2Universidade Federal de São Carlos ‐ Curso de Bacharelado em Gestão e Análise Ambiental PT.103 ESTADO DA ARTE DA PESQUISA EM ECOLOGIA DE PAISAGEM. ESTUDO DE CASO: LAPA/UFSCAR (1986 – 2012) Fushita AT1, Scariot EC1, Bataghin FA1, SANTOS JE1 ‐ 1Universidade Federal de São Carlos ‐ Departamento de Ciências Ambientais PT.104
ANÁLISE DA PAISAGEM VISANDO A RESTAURAÇÃO POR CORREDORES ECOLÓGICOS SAITO NS1, MOREIRA MA1, SANTOS AR2 ‐ 1INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS ‐ DIVISÃO DE SENSORIAMENTO REMOTO, 2UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO ‐ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS/DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL PT.105 PADRÕES ESPACIAIS DA CAÇA NO RIO UNINI ‐ AMAZONAS: SUBSÍDIOS PARA A GESTÃO DE ÁREAS PROTEGIDAS E CONSERVAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS 1 1 1 1 1 Moreira MP , Iwanaga S , Borges SH , Saldanha F ‐ Fundação Vitória Amazônica ‐ Programa de Conhecimento e Conservação PT.106 Dados de sensoriamento remoto para identificar áreas disponíveis para ICMS ecológico no Estado de São Paulo Schultz B1, Bertani G1, Santos JS1, Formaggio AR1 ‐ 1INPE ‐ Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais ‐ Divisão de Sensoriamento Remoto PT.107 ANALISE DA PAISAGEM EM ASSENTAMENTOS RURAIS DE SERGIPE COMO ESTRATÉGIA PARA CONSERVAÇÃO FLORESTAL PEREIRA RF1,2, SANTOS FMS2, SANTOS F2, PRADO MVP2 ‐ 1UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE ‐ LABORATORIO DE BIOLOGIA MOLECULAR, 2IBES ‐ REDE BIODIVERSIDADE BRASIL/FRUTOS DA FLORESTA PT.108 DANOS CAUSADOS PELO RISCO DE QUEDA DAS ÁRVORES NAS CIDADES Silva LF1, Carvalho AA1, Lima AP1 ‐ 1UFRPE/UAST ‐ Unidade Acadêmica de Serra Talhada PT.109 DINÂMICA DA COBERTURA ARBÓREA‐ARBUSTIVA EM BAIRROS DE INTERESSE SOCIAL DO MUNICÍPIO DE SÃO CARLOS ENTRE 1998 E 2011 Viana SM1, Fushita AT2, Santos JE2, Silva Filho DF3 ‐ 1ESALQ ‐ USP ‐ Departamento de Ciências Florestais, 2 Universidade Federal de São Carlos ‐ Departamento de Ciências Ambientais, 3ESALQ ‐USP ‐ Departamento de Ciências Florestais PT.110 Investigação de Áreas Prioritárias para a Recuperação Através da Análise Estrutural da Paisagem> Gaspareto TC1, Barbiere PPG1 ‐ 1Universidade de São Paulo ‐ Departamento de Geografia PT.111 PROPOSTAS DE MITIGAÇÃO PARA MINIMIZAR A DEGRADAÇÃO AMBIENTAL ASSOCIADA À INSTALAÇÃO DO COMPLEXO INDUSTRIAL‐PORTUÁRIO DO AÇU EM SÃO JOÃO DA BARRA, RJ LEITE VR1, PEDLOWSKI MA2, REZENDE CE3 ‐ 1Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro ‐ Laboratório de Estudos do Espaço Antrópico, Doutorando em Ecologia e Recursos Naturais, 2 Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro ‐ Laboratório de Estudos do Espaço Antrópico, Professor Associado, 3Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro ‐ Laboratório de Ciências Ambientais, Professor Titular PT.112 ÁREAS DE CONFLITO ENTRE MINERAÇÃO DE FERRO E PRESERVAÇÃO DE FANERÓGAMAS RARAS NO BRASIL Campos IC1, Carmo FF1, Jacobi CM1 ‐ 1Universidade Federal de Minas Gerais ‐ Laboratório de Interação Animal‐Planta ‐
[email protected] PT.113 ANÁLISE DA PAISAGEM DE DUAS PROPRIEDADES AGRÍCOLAS FAMILIARES EM TRANSIÇÃO AGROECOLÓGICA
ZARNOTT DH1, SÓRIA M2, BARTELS GK3, TAVARES VEQ3, TIMM LC3 ‐ 1Universidade Federal de Pelotas ‐ Programa de Pós‐Graduação em Sistemas de Produção Agrícola Familiar, 2Universidade Federal de Pelotas ‐ Programa de Pós‐Graduação em Manejo e Conservação do Solo e da Água, 3Universidade Federal de Pelotas ‐ Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel PT.114 ANÁLISE DA PAISAGEM: SUBSÍDIO PARA CONSERVAÇÃO E PLANEJAMENTO TERRITORIAL DA SUB‐ BACIA ZUTIUA, BACIA PINDARÉ, MARANHÃO, BRASIL. 1 2 3 1 1 Brito MPL , Barreto LN , Ribeiro MC , Brito FL ‐ Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do 2 Maranhão ‐ Campus CH, Universidade Federal do Maranhão ‐ Depto de Oceanografia e Limnologia, 3 UNESP‐Rio Claro ‐ Depto Ecologia PT.115 PRIORIZAÇÃO DE ÁREAS PARA CONSERVAÇÃO NO MUNICÍPIO DE SOROCABA Mello K1, Coelho JC1, Cardoso‐Leite E1, Toppa RH1 ‐ 1UFSCar, campus Sorocaba PT.117 IMPACTOS AMBIENTAIS ASSOCIADOS À DEFINIÇÃO DO TRAÇADO FERROVIÁRIO PARA O TREM DE ALTA VELOCIDADE DO BRASIL. De Macau TPC1,2, Botelho RGM3 ‐ 1Ministério dos Transportes ‐ SEGES/NPAC‐RJ, 2Escola Nacional de Ciencias Estatísticas ‐ ENCE ‐ IBGE, 3IBGE ‐ ENCE PT.118 PLANEJAMENTO DA PAISAGEM URBANA: O PAPEL DA CIDADE NO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Júnior ARS1, Stürmer AB2, Soares ES2 ‐ 1Instituto Federal de Alagoas Campus: Palmeira dos Índios, 2 Instituto Federal de Alagoas Campus: Palmeira dos Índios PT.119 ECOLOGIA DE PAISAGENS E SUA CONTRIBUIÇÃO COM O PLANEJAMENTO AMBIENTAL E AS POLÍTICAS PÚBLICAS Coelho JC1, Moraes MCP1, Mello K1, Toppa RH1 ‐ 1UFSCar, campus Sorocaba PT.120 MAPEAMENTO E AVALIAÇÃO DE BIÓTOPOS NA ZONA URBANA DE ILHÉUS (BAHIA) 1 1 1 1 1 Moraes MEB , Oliveira EB , Silva MAB , Pereira MR ‐ Universidade Estadual de Santa Cruz ‐ Ciências Agrárias e Ambientais PT.121 PROPOSTA DE ORDENAMENTO BIOFÍSICO PARA A PLANÍCIE COSTEIRA DO LITORAL SUL DE SERGIPE, BRASIL OLIVEIRA ACCA1, MELO E SOUZA R1 ‐ 1UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE ‐ NÚCLEO DE PÓS‐ GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA PT.122 PLANEJAMENTO AMBIENTAL E CONSERVAÇÃO DE ZONAS ÚMIDAS URBANAS NO SEMIÁRIDO – ESTUDO DE CASO NO RIO BARRA NOVA (CAICÓ‐RN) MENEZES RSS1, MACÊDO RM2, MEDEIROS LC2, GUEDES JCF2, COSTA DFS2, ROCHA RM2 ‐ 1UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE/
[email protected] ‐ DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA, 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ‐ DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA PT.123 Metodologia GEO Cidades Apoiada em SIG para o Monitoramento do Plano Diretor do Município de Congonhas ‐ MG Cândido FR1, Picoli RA1 ‐ 1Universidade Federal de São João del‐Rei ‐ UFSJ ‐ Programa de Pós‐Graduação em Tecnologias para o Desenvolvimento Sustentável ‐ PPGTDS PT.124
Caracterização espacial das APPs ripárias e estrutura da vegetação ciliar remanescente em uma paisagem de Mata Atlântica em Pernambuco, Brasil Nascimento DM1, Silva MFA2, Sena PHA3, Ribeiro MC4, Lins‐e‐Silva ACB5 ‐ 1Universidade Federal Rural de Pernambuco ‐ Departamento de Biologia ‐ Bolsista PIBIC/ CNPq, 2Geosistemas Engenharia & Planejamento, 3Universidade Federal Rural de Pernambuco ‐ Departamento de Biologia/ Área de Ecologia ‐ Bolsista PET‐Ecologia, 4Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"/ Campus Rio 5 Claro ‐ Instituto de Biociências/ Departamento de Ecologia, Universidade Federal Rural de Pernambuco ‐ Departamento de Biologia/ Bolsista‐Tutora PET (MEC/ SESu) ‐ Ecologia PT.125 Frog distribution along a Neotropical elevational gradient: species richness and altitudinal range Siqueira CC1,2, Vrcibradic D3, Rocha CFD1 ‐ 1Universidade do Estado do Rio de Janeiro ‐ UERJ ‐ Ecologia, 2 Universidade Federal do Rio de Janeiro ‐ UFRJ ‐ Ecologia, 3Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro ‐ UNIRIO ‐ Zoologia PT.126 VARIAÇÃO ESPACIAL DA COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA DE FRAGMENTOS DE FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL DO PARQUE ESTADUAL DA LAPA GRANDE E ENTORNO Hoffmann PP1, Cabacinha CD1, Miranda‐Melo AA2, Gama AT1, Meira MR1 ‐ 1UFMG ‐ ICA, 2Instituto Estadual de Florestas ‐ Regional Norte PT.127 INFLUENCIA DE VARIÁVEIS AMBIENTAIS NA OCORRÊNCIA DE SCYTALOPUS NOVACAPITALIS (TAPACULO‐DE‐BRASÍLIA, AVES: RHINOCRYPTIDAE) Santos LR1, Zimbres B2, Marini MA3 ‐ 1Universidade de Brasília ‐ Departamento de Ecologia, 2 Universidade de Brasília ‐ De, 3Universidade de Brasília ‐ Departamento de Zoologia PT.128 FENOLOGIA E ECOLOGIA REPRODUTIVA DA COMUNIDADE VEGETAL EM UNIDADES DE PAISAGEM NO SUDOESTE DA BAHIA: RESULTADOS PRELIMINARES Vieira WA1, Silva TS2, Silveira BA2, Brito PHS2, Santos WRS2, Almeida HC2, Bonfim DJ2, Silva RM2, Reis TM2, Pinheiro MP2, Cara PAA2 ‐ 1Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia ‐ UESB/LECOR, 2Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia ‐ DEBI/LECOR PT.129 MODELAGEM DE DISTRIBUIÇÃO DE ESPÉCIES APLICADA AO GÊNERO AEGLA (DECAPODA, ANOMURA) NO SUL DO BRASIL Senra A1, Santos S1 ‐ 1Universidade Federal de Santa Maria ‐ Programa de Pós‐graduação em Biodiversidade Animal PT.130 DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE BROMÉLIAS TANQUE TERRESTRES EM RESTINGA: CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS AZEVEDO NH1, MARTINI AMZ2 ‐ 1UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAO PAULO ‐ CIENCIAS BIOLÓGICAS, 2 Universidade de São Paulo ‐ Ecologia PT.131 RELAÇÃO ESPÉCIE‐ÁREA NA MATA ATLÂNTICA DO ESTADO DE SÃO PAULO: O PAPEL DAS CARACTERÍSTICAS DA PAISAGEM NA RIQUEZA DE ESPÉCIES DE MAMÍFEROS Chaves MLC1, Ciocheti G2, Freitas SR1 ‐ 1Universidade Federal do ABC ‐ Centro de Ciencias Naturais e Humanas, 2Universidade Federal de São Carlos ‐ Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva PT.132 DIVERSITY AND DISTRIBUTION OF LIZARD SPECIES IN AN ATLANTIC FOREST FRAGMENTED LANDSCAPE IN SOUTHEASTERN BRAZIL Almeida‐Gomes M1, Rocha CFD2 ‐ 1Universidade Federal do Rio de Janeiro ‐ Ecologia, 2Universidade do Estado do Rio de Janeiro ‐ Ecologia
PT.133 IMPORTÂNCIA DA ECOLOGIA DA PAISAGEM NA ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS MACRÓFITAS AQUÁTICAS EM RESERVATÓRIOS DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO MACÊDO RM1, SOUZA CS2, MEDEIROS LC2, TRINDADE JÚNIOR ED2, MEDEIROS DCS2, COSTA DFS2, ROCHA RM2 ‐ 1UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ‐ DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA ‐ e‐mail: 2
[email protected], UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE PT.134 AS ESTRATÉGIAS DE RESTAURAÇÃO DE HABITAT VARIAM DE ACORDO COM A CAPACIDADE DE DISPERSÃO DAS ESPÉCIES? Alexandre BR1, Crouzeilles R1, Lorini ML1 ‐ 1Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, Brasil ‐ Departamento de Ecologia, Programa de Pós‐Graduação em Ecologia
RESUMOS DE PALESTRAS E SIMPÓSIOS A presença das APAs e a Manutenção dos Fragmentos de Mata Atlântica no Litoral Norte do Estado da Bahia. Adriana Lúcia Batista de Castro – Bióloga; Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente; Gestora de Unidade de Conservação. O Litoral Norte do Estado da Bahia encontra‐se inserido em área de Domínio do Bioma Mata Atlântica e é atualmente considerado um dos centros de grandes investimentos em complexos turísticos e imobiliários do Brasil. Pode‐se sinalizar o advento da Linha Verde como sendo o forte vetor de proporção do desenvolvimento para esta região. Desta forma foram criadas Unidades de Conservação no grupo Uso Sustentável, categoria Área de Proteção Ambiental, com o intuito de ordenar os desenvolvimentos para esta localidade e com o objetivo principal de salvaguardar parte da sociobiodiversidade ali presente. Em sequência, hoje temos a presença de um mosaico de Unidades de Conservação, não reconhecido institucionalmente: APA Lagoas e Dunas do Abaete; APA Joanes‐Ipitanga; APA Rio Capivara; APA Lagoas de Guarajuba; APA do Litoral Norte do Estado da Bahia; APA de Mangue Seco e APA da Plataforma Continental do Litoral Norte. Os instrumentos de gestão de Unidades de Conservação como, seus planos de manejo, conselho gestor, condicionantes emitidos nos documentos de Anuência Prévia – AP, entre outros tem contribuído para a manutenção de fragmentos de vegetação pertencentes ao Bioma Mata Atlântica de grande expressividade e importância para a implementação futura de corredores de biodiversidade, na tentativa de garantir a continuidade destes remanescentes e com isso o fluxo gênico entre as espécies.
PAISAGENS INSULARES NO SEMIÁRIDO DO CEARÁ Arnóbio de Mendonça Barreto CAVALCANTE Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação / Instituto Nacional do Semiárido ‐ INSA
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RESUMO A partir do descobrimento do Brasil secas na região Nordeste foram sendo rotineiramente registradas. A maior de todas as secas registrada, a chamada “Grande Seca” como identificada àquela transcorrida no período 1877‐1879, pereceu mais da metade das pessoas que, à época, residiam na área castigada pelo flagelo. Só no Estado do Ceará morreram 119 mil, em 1878. Como conseqüência dessa tragédia nacional teve início a construção de grandes açudes públicos na região. Essas obras valiosas contribuição proporcionam, oferecendo água para o abastecimento humano, animal dentre outras. Contudo, também trazem prejuízos, sobretudo, para a paisagem. Aqui, é emblemático o processo conhecido por fragmentação da paisagem. Com o término da barragem e o alagamento em curso, os altos topográficos da paisagem que pertencem à área de inundação são isolados. Desse modo, o Homem ao construir açudes fragmenta a paisagem e cria ilhas. Atualmente, o Estado do Ceará detém 130 açudes públicos pouco prováveis de secar e por meio do Projeto Inventário das Ilhas Continentais do Ceará (2006‐2010), levantou‐se 822 ilhas artificiais. Essas ilhas artificiais apresentam tamanhos que variam de 0,001 (10 m2) a 78,64 ha e isolamentos de 2 a 943 m do continente. CNPq, CAPES, FUNCAP
Corredor da Mata Atlântica do Nordeste: definição, planejamento e ações piloto para a formulação de políticas públicas* Bruno Paes Castelo Branco1 Maria das Dores de V. C. Melo1 Pedro F. Develey2 1Associação para a Proteção da Mata Atlântica do Nordeste ‐ AMANE 2 Sociedade para Conservação das Aves do Brasil – SAVE Brasil *Projeto executado com o apoio do Projetos Demonstrativos do Ministério doMeio Ambiente ‐ PDA/MMA ‘ O projeto Corredor da Mata Atlântica do Nordeste tem como objetivo articular a formulação e implementação de políticas públicas para a conservação e restauração da Mata Atlântica do Nordeste através da definição do território do Corredor de Biodiversidade do Nordeste (CBNE). A AMANE é a executora do projeto, proposto pela SAVE Brasil com o apoio do PDA/MMA. Este projeto conta a parceria da CI Brasil, BirdLife International, Jensen Foundation, CEPAN, IA‐RBMA e UFPE. As principais ações propostas são: (i) Definir os limites e realizar o planejamento e zoneamento do CBNE (ii) Articular atores regionais para estabelecimento do Conselho Gestor do projeto com representantes dos seis estados abrangidos pelo Corredor (RN, PB, PE, AL, SE e BA), (iii) Implementar iniciativas modelo de educação para conservação da biodiversidade, restauração florestal e sistemas agroflorestais em duas áreas piloto, o Complexo Florestal de Murici/AL e o da Serra do Urubu/PE. Para atingir esses objetivos, o projeto através de seminários com o Conselho Gestor selecionou os critérios para delimitação, planejamento e zoneamento do CBNE. Para definição dos limites do Corredor foram levados em consideração critérios políticos: limites da Mata Atlântica segundo a Lei 11.428/2006, da fase IV Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, do Corredor Central da Mata Atlântica e dos municípios (IBGE); biológicos: a presença de Key Biodiversity Areas (KBA), de Importante Bird Areas (IBA), de Unidades de Conservação e de fragmentos florestais nas bases do Atlas da Mata Atlântica (2008) e publicadas na literatura. No território de 9.820.000,00 ha do CBNE foram definidas 13 Áreas Focais abrangendo cerca de 3.526.000,00 ha, contendo 66 KBAs e 12 IBAs. Espera‐se que a médio/longo prazo este projeto influencie a: (i) criação de novas unidades de conservação, (ii) redução do isolamento entre os remanescentes florestais na paisagem da região, (iii) ampliação da permeabilidade da paisagem através de sistemas agroflorestais.
ZONEAMENTO E ESTABELECIMENTO DE ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA AMPLIAÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Camila Rezende¹,² & Eduardo Lardosa¹ ¹ Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (INEA) ²
[email protected] Unidades de conservação (UC) são espaços territoriais e seus recursos ambientais, com características naturais relevantes, legalmente instituídos pelo Poder Público com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção. Atualmente, o Estado do Rio de Janeiro possui 3.568 km² protegidos por UC de proteção integral, dos quais 2.028 km² são geridos pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA). O plano de manejo constitui o principal instrumento de gestão de uma UC. Neste documento técnico, se institui o zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área e o manejo de seus recursos naturais. O INEA, com base no Roteiro Metodológico para Elaboração de Planos de Manejo (INEA, 2010), define critérios específicos para o zoneamento das UC de proteção integral sob sua administração. Tais critérios visam o estabelecimento de gradações de uso, com base: i) em fatores físicos mensuráveis ou espacializáveis, tais como o grau de conservação da vegetação, a fragilidade do solo e a forma do relevo; ii) nas singularidades da UC; iii) nos valores para a conservação, tais como a ocorrência de espécies ameaçadas ou invasoras, a presença de sítios históricos e a susceptibilidade ambiental; e iv) na vocação de uso, tais como o potencial para a visitação e educação ambiental, a instalação de infraestrutura e a presença de atividades conflitantes com os objetivos da UC. O plano de manejo pode também estabelecer um projeto específico para a redelimitação da UC, a fim de: i) incorporar novas áreas de valor ambiental e turístico relevantes; ii) ampliar os serviços ambientais prestados pela UC; iii) conservar a diversidade biológica e os patrimônios geológico e arqueológico; iv) impedir a ocupação de áreas de risco; e v) minimizar os conflitos fundiários. Neste caso, são considerados aspectos físicos, biológicos, culturais, socioeconômicos, fundiários e institucionais específicos de cada unidade.
Redes de interação plantas‐visitantes florais em mosaico vegetacional do nordeste brasileiro¹ Camila Magalhães Pigozzo²* & Blandina Felipe Viana³ Estudos das redes de interações plantas‐visitantes florais são fundamentais para conservação e manejo sustentável da biodiversidade. O estudo da estrutura das redes mutualísticas encontra‐se em fase descritiva, sendo necessárias investigações que testem empiricamente os processos subjacentes aos padrões encontrados. Trabalhos recentes sugerem que mudanças na paisagem influenciam a composição de polinizadores, no entanto ainda são poucas as evidências que demonstram o efeito das mudanças sobre as redes de interações. Assim, objetivando preencher essa lacuna do conhecimento testou‐se a influência das variáveis de composição e de configuração da paisagem na variação espacial de redes de interações entre abelhas e flores. O estudo foi realizado no entorno do Parque Municipal de Mucugê (12°59'18"S e 41°20'22"W), Chapada Diamantina, Bahia. Em uma área de 143Km², foram selecionados 15 pontos com distância mínima de 1,5km e máxima de 8,0km. Em cada ponto, demarcou‐ se uma área de 0,25ha, dentro da qual foram inventariadas as espécies vegetais floridas e as espécies visitantes, nos meses de maior intensidade de floração na região, com esforço amostral por área de 33 horas. A partir dos dados de visitação foram obtidas as redes de interações locais, caracterizadas por 10 parâmetros. O entorno das áreas amostradas foram caracterizadas em buffers de 250, 500 e 750m, a partir de imagem IKONOS com resolução de 1m, por parâmetros de composição e de configuração. Através da análise de componentes principais (PCA), foram extraídos os eixos explicativos para os parâmetros de rede e de paisagem. A partir de regressão múltipla foi verificado a associação entre as variáveis da paisagem e as de rede. A expectativa era que diferentes contextos, revelassem diferentes topologias das redes, e ainda que paisagens mais heterogêneas favorecessem o estabelecimento de redes mais coesas e resilientes. No entanto, nenhum dos parâmetros da paisagem mostrou‐se explicativo para a estrutura das redes. 1. Parte da Tese de Doutorado desenvolvido no Programa de Pós‐Graduação em Botânica da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), com apoio financeiro da FAPESB (nº 8308/2006) e do CNPq (nº 471694/2008 8). 2. Departamento de Zoologia, Instituto de Biologia, Universidade Federal da Bahia, Rua Barão de Geremoabo, S/N, Campus de Ondina, Salvador, Bahia, Brasil. Cep. 40 170‐290. 3. Curso de Ciências Biológicas, Centro Universitário Jorge Amado. Av. Luís Viana Filho 6775, Paralela. Salvador, BA, Brasil. CEP: 41745‐130. * E‐mail contato:
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Redes de interação plantas‐visitantes florais em mosaico vegetacional do nordeste brasileiro¹ Camila Magalhães Pigozzo²* & Blandina Felipe Viana³ Estudos das redes de interações plantas‐visitantes florais são fundamentais para conservação e manejo sustentável da biodiversidade. O estudo da estrutura das redes mutualísticas encontra‐se em fase descritiva, sendo necessárias investigações que testem empiricamente os processos subjacentes aos padrões encontrados. Trabalhos recentes sugerem que mudanças na paisagem influenciam a composição de polinizadores, no entanto ainda são poucas as evidências que demonstram o efeito das mudanças sobre as redes de interações. Assim, objetivando preencher essa lacuna do conhecimento testou‐se a influência das variáveis de composição e de configuração da paisagem na variação espacial de redes de interações entre abelhas e flores. O estudo foi realizado no entorno do Parque Municipal de Mucugê (12°59'18"S e 41°20'22"W), Chapada Diamantina, Bahia. Em uma área de 143Km², foram selecionados 15 pontos com distância mínima de 1,5km e máxima de 8,0km. Em cada ponto, demarcou‐ se uma área de 0,25ha, dentro da qual foram inventariadas as espécies vegetais floridas e as espécies visitantes, nos meses de maior intensidade de floração na região, com esforço amostral por área de 33 horas. A partir dos dados de visitação foram obtidas as redes de interações locais, caracterizadas por 10 parâmetros. O entorno das áreas amostradas foram caracterizadas em buffers de 250, 500 e 750m, a partir de imagem IKONOS com resolução de 1m, por parâmetros de composição e de configuração. Através da análise de componentes principais (PCA), foram extraídos os eixos explicativos para os parâmetros de rede e de paisagem. A partir de regressão múltipla foi verificado a associação entre as variáveis da paisagem e as de rede. A expectativa era que diferentes contextos, revelassem diferentes topologias das redes, e ainda que paisagens mais heterogêneas favorecessem o estabelecimento de redes mais coesas e resilientes. No entanto, nenhum dos parâmetros da paisagem mostrou‐se explicativo para a estrutura das redes. 1. Parte da Tese de Doutorado desenvolvido no Programa de Pós‐Graduação em Botânica da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), com apoio financeiro da FAPESB (nº 8308/2006) e do CNPq (nº 471694/2008 8). 2. Departamento de Zoologia, Instituto de Biologia, Universidade Federal da Bahia, Rua Barão de Geremoabo, S/N, Campus de Ondina, Salvador, Bahia, Brasil. Cep. 40 170‐290. 3. Curso de Ciências Biológicas, Centro Universitário Jorge Amado. Av. Luís Viana Filho 6775, Paralela. Salvador, BA, Brasil. CEP: 41745‐130. * E‐mail contato:
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Identificação e valoração de mosaicos em paisagens Carlos T. L. de Pablo Evaluación de elementos del paisaje y la perspectiva de los mosaicos Resumen: La variación espacial en las interacciones entre los componentes bióticos y abióticos de los ecosistemas, origina la heterogeneidad espacial que se manifiesta en el paisaje, a diferentes escalas espaciales y temporales. Dicha heterogeneidad, se organiza en manchas y fronteras. Las manchas son homogéneas a la escala observada y las fronteras son las transiciones entre las manchas. Manchas y fronteras son resultado de la variación espacial de las interacciones entre los componentes de los ecosistemas. Las manchas difieren en sus componentes bióticos y abióticos y las fronteras son los lugares en que cambia el patrón de interacciones responsable de dicha composición. Manchas y fronteras se pueden, por tanto, considerar como elementos del paisaje, puesto que sintetizan la variación espacial del funcionamiento ecológico del mismo. La evaluación del paisaje, para su planificación y gestión, considera las posibilidades de aprovechamiento de los componentes de los ecosistemas (seres vivos, agua, nutrientes, frutos, etc.) que están condicionadas por los tipos de manchas y fronteras y por su configuración espacial en el paisaje que los genera. Diferentes manchas ofrecen diferentes recursos. Pero las mismas manchas en diferentes configuraciones espaciales ofrecen también diferentes recursos según la funcionalidad de cada patrón de fronteras. Hace falta un tercer elemento del paisaje, el definido por los conjuntos de manchas con un patrón similar de fronteras. Cada uno de ellos es un mosaico, de manera que el paisaje está compuesto por los diferentes mosaicos que se pueden identificar en él. Los mosaicos del paisaje sintetizan la información sobre su funcionamiento ecológico proporcionada por las manchas y fronteras y ofrecen el marco de referencia adecuado para su evaluación. Las manchas representan los recursos aprovechados, las fronteras la funcionalidad ecológica subyacente a su producción y los mosaicos los diferentes patrones de aprovechamiento, integrando los aspectos ecológicos y socioeconómico‐culturales implicados en el paisaje.
SIMPOSIO SCGIS SP09 ‐ Capacitação em análises espaciais para a conservação
Carolina Guillen (representando prof. Britaldo Soares‐Filho) Modelagem Ambiental em Apoio a Políticas Públicas A integração entre ciência e políticas públicas é necessária para ajudar a solucionar os grandes desafios ambientais da atualidade. A experiência do Centro de Sensoriamento Remoto, da Universidade Federal de Minas Gerais (CSR‐UFMG), tem demonstrado que essa integração é possível e promissora. Serão apresentados exemplos, como os projetos SIMBrasil e SIMAmazonia, modelagem sobre Agricultura de Baixo Carbono e sobre o Código Florestal, dentre outros estudos desenvolvidos pelo CSR‐UFMG e seus resultados para a aplicação em políticas públicas. Serão ainda apresentados dados sobre o software de modelagem ambiental freeware desenvolvido pelo Centro e as iniciativas de treinamento de modeladores no Brasil e no mundo, com objetivo de ampliar a capacidade dos pesquisadores em fornecerem respostas úteis para a aplicação de estratégias viáveis de conservação ambiental.
“Capacitação em análises espaciais para conservação ‐ A capacitação em geoprocessamento no ICMBio”
Cecilia Cronemberger de Faria A análise espacial é base para a gestão territorial. No caso da gestão de Unidades de Conservação e programas de conservação da biodiversidade o uso de ferramentas de geoprocessamento é requisito básico para todas as suas etapas de planejamento, execução e reavaliação de ações. A capacitação em geoprocessamento no ICMBio tem decorrência das ações do IBAMA antes de criação desta nova autarquia. Uma série de ações foram executadas desde 2007, ano da criação do ICMBio. Até o advento do 1º Plano Anual de Capacitação do ICMBio (PAC), publicado em 2009, as ações de capacitação ocorriam de forma descentralizada entre as diferentes diretorias, coordenações e mesmo com ações diretas por unidades de conservação e centros especializados. Desde 2009 a Coordenação Geral de Pessoas do ICMBio centraliza os processos de capacitação, com ações diretas de planejamento e execução de cursos em todo o Brasil, com destaque para a Academia Nacional da Biodiversidade ‐ ACADEBio. O primeiro curso de geoprocessamento do ICMBio neste contexto de maior institucionalidade, ocorreu em SETEMBRO DE 2009, tendo origem em demanda da Coordenação Geral de Proteção do ICMBio, para servidores lotados em unidades prioritárias para este tema. Desde então, os principais cursos relacionados com o tema foram: 2010: Atualização em Armamento, Tiro e GPS; Curso de Sistema de Rastreamento de Embarcações Pesqueiras por Satélites – PREPS; Planejamento Sistemático para Conservação; Curso de Modelagem de Diversidade de Espécies; Cursos de Introdução ao Web‐Gis Curso de Geoprocessamento. 2011: Geoprocessamento básico, intermediário e avançado; Mosaico Áreas Protegidas; Curso Memorial Descritivo. 2012: A Geoprocessamento básico; intermediário; Atualização de Instrutores de Goprocessamento; ERDAS. Até a elaboração do PAC 2010, haviam muitas demandas dispersas sobre cursos de geoprocessamento no ICMBio, oriundas, principalmente das diferentes coordenações gerais. Nesta ocasião se definiu uma maior padronização dos cursos de geoprocessamento, com o agrupamento da maioria das demandas em um cardápio de três grupos de cursos: com currículo básico abordando Cartografia, GPS, Track Maker e Google Earth, denominado GEO A ou Geoprocessamento Básico, com 60 horas aula; o GEO B, ou Geoprocessamento Intermediário, contemplando as principais ferramentas de análise espacial e georreferenciamento e interpretação visual de imagens, com 100 horas aula; Geo Avançado, com currículos variados com conteúdos mais específicos, tais como análises estatísticas e sensoriamento remoto. A construção dos cursos ocorre com base na análise das demandas das coordenações gerais e através de oficinas anuais de planejamento com a participação dos instrutores de geoprocessamento e, desde o início de 2012, tem a ACADEBio no papel de coordenação técnica deste tema. Considerando os cursos de geoprocessamento básicos e intermediários realizados de 2010 a junho de 2012 momento, foram realizados 8 cursos de geoprocessamento de forma centralizada no ICMBio, totalizando 174 alunos, alguns participando de dois cursos.
Mapeamento dos centros mundiais de risco de extinção Clinton N Jenkin Um tipo de ameaça ambiental é muito mais grave os demais, a extinção de espécies. Ao contrário de outras ameaças, extinções são irreversíveis. Florestas podem regenerar‐se, rios podem ser despoluídos, mas as espécies não podem ressuscitar. Por isso, a prevenção de extinções é o maior desafio para a conservação. A natureza torna este desafio interessante, visto que as espécies estão distribuídas de forma heterogênea em nosso planeta. Alguns lugares têm literalmente milhares de vezes mais espécies do que outros. No entanto, esses lugares ricos em espécies não são necessariamente melhor podemos evitar extinções, porque as espécies em maior risco, muitas vezes, vivem em outras áreas. Aqui serão apresentados os mapas mais recentes e mais detalhados da diversidade global de vertebrados e os centros de extinções potenciais para mamíferos, aves e anfíbios. É um guia detalhado mostrando onde exatamente salvar espécies.
The influence of landscape change on biodiversity conservation and ecosystem service provision Cristian Echeverria1, Rodrigo Fuentes1, James Rodriguez1, Pablo Pino1, Laura Nahuelhual2, Jorge León3 1
Universidad de Concepción
2
Universidad Austral de Chile
3
Ministerio de Medio Ambiente, Chile
Land cover and land use change (LUCC) are among the most important contributors to global environmental change. Chile, and particularly its south‐central zone (35º‐ 43º S), is well known for exhibiting substantial LUCC as a result of human‐induced processes. Our results show that temperate forests in this zone are being rapidly transformed, exhibiting one of the highest rates of deforestation (5.4% per year) in Latin America. The zone has also shown a progressive degradation and loss of old‐ growth forests followed by a conversion to pasture lands and forest plantation of exotic species. The influence of LUCC on the persistence of threatened tree species, nutrient export, sediment flow and timber yield were assessed using spatially explicit models and field‐based works. Landscape processes determine a spatial variation in the provision of ecosystem services such as water quality, erosion control and timer supply. At the same time, spatial patterns of LUCC are leading to a local extinction of threatened species by a decline of suitable habitat. We also provide new evidence on how landscapes change by analysing the spatial patterns and human processes in three forest landscapes in southern Chile at different states of alteration. As a forest landscape is transformed, the extent and intensity of human processes vary according to the existing state of landscape alteration, resulting in distinctive landscape patterns in each phase. A wide range of academic, private and public stakeholders have emphasized the need to stop and reverse current trends of environmental degradation and to promote sustainable practices to conserve Chile’s natural resources.
Sobre o desafio de avaliar a conectividade funcional e os padrões de movimentação de insetos polinizadores Boscolo D1 ‐ 1Universidade Federal de São Paulo ‐ UNIFESP ‐ Ciências Biológicas A estrutura de paisagens fragmentadas e heterogêneas tem grande influência sobre a capacidade de dispersão de muitas espécies e modificações na disposição espacial dos ecossistemas existentes alteram fluxos biológicos essenciais a sua manutenção. Um processo ecológico de máxima importância diretamente afetado por esses fatores é a polinização realizada por animais, especialmente insetos, a qual depende diretamente da capacidade dos agentes polinizadores de se movimentarem pela paisagem. A propensão a se movimentar é uma característica comportamental passível de seleção
natural e a heterogeneidade da paisagem onde os animais evoluíram deve oferecer forte influência sobre esse processo. Como resultado, mesmo linhagens aparentadas que se desenvolveram em paisagens com diferentes graus de heterogeneidade devem desenvolver padrões bastante distintos de movimentação e, consequentemente, sensibilidade a fragmentação. Estudos sobre a conectividade funcional em paisagens heterogêneas permitem, assim, a compreensão ecologicamente calibrada desses processos. No entanto, a movimentação de insetos é de difícil observação em campo, pois são pequenos e muitas vezes rápidos demais para que se observe exatamente suas rotas. Essa dificuldade desafia constantemente estudos que visam avaliar a conectividade funcional dos processos de polinização em paisagens heterogêneas. Meu objetivo é apresentar estudos em andamento que visam compreender como variações na estrutura da paisagem influenciam os padrões e propensão a movimentação de diferentes espécies de polinizadores, com especial atenção aos Hymenoptera e Lepidoptera, com o principal intuito de gerar discussões que levem a inovações metodológicas para a condução dessas pesquisas. Os estudos apresentados ocorrerão em paisagens agronaturais da Chapada Diamantina, Bahia, e em paisagens fragmentadas do Planalto Atlântico Paulista. O foco desta apresentação é nas metodologias disponíveis e as que estão sendo desenvolvidas para acessar como variam os padrões de movimentação de animais tão pequenos e difíceis de seram observados em campo. Dentre essas metodologias encontram‐se experimentos de translocação com observação ativa da movimentação, experimentos de marcação e recaptura e de telemetria utilizando radares harmônicos. Os resultados obtidos por esses estudos devem gerar subsídios tecnológicos para o planejamento e manejo inteligente de paisagens com grande influência antrópica, visando a conservação de fluxos biológicos essenciais a manutenção tanto da biodiversidade local como dos serviços ambientais importantes para as atividades humanas.
A ecologia de paisagens no licenciamento ambiental: para além da escala local Dary M G Rigueira
Demonstrar a viabilidade ambiental de empreendimentos ou atividades que impliquem em supressão de vegetação nativa é um requisito para sua autorização previsto no ordenamento jurídico nacional e na legislação ambiental baiana. Considerando os princípios do arcabouço legislativo nacional, um empreendimento ou atividade somente pode ser considerado viável quando não afetar a manutenção da biodiversidade. Atualmente, para avaliar as solicitações para supressão de vegetação nativa, os órgãos ambientais exigem uma caracterização da área a ser suprimida, através da descrição dos seus atributos físicos, do inventário florestal e de uma lista de espécies da fauna de ocorrência no local. No entanto, é preciso considerar que os processos ecológicos responsáveis pelo funcionamento dos ecossistemas e manutenção da biodiversidade emergem da interação entre as partes destes sistemas em diferentes escalas espaciais. Assim, percebe‐se que a abordagem atualmente praticada tem um foco local inadequado para atingir o objetivo por não considerar processos ecológicos que, em grande parte, dependem e são influenciados por escalas espaciais mais amplas. O resultado desse descompasso é que o principal critério observado para a autorização de supressão de vegetação nativa tem sido a exclusão das APPs e das RLs dimensionadas a partir dos limites mínimos previstos pelo Código Florestal. Além disso, as áreas passíveis de uso alternativo do solo, consideradas neste contexto como aquelas que não são APP ou RL, são disponibilizadas para supressão sem que nenhum critério técnico seja aplicado, impossibilitando a avaliação da viabilidade ambiental do desmate da vegetação em áreas nesta condição. Diante dessa constatação, é proposta uma análise hierárquica multi‐escalar que considera os aspectos físicos e biológicos, em três escalas espaciais distintas: regional, sub‐bacia e área do empreendimento, com a indicação dos percentuais mínimos de vegetação necessários à manutenção dos processos ecológicos, visando à manutenção da biodiversidade, dos serviços ecossistêmicos e do bem estar da população humana.
INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES LOCAIS, DA PAISAGEM CIRCUNDANTE E DO CONTEXTO REGIONAL NA ESTRUTURA DAS REDES DE INTERAÇÕES EM UM MOSAICO DE FISIONOMIAS AGRÍCOLAS E NATURAIS Moreira EF1, Santos RLS1, Viana BF1, Boscolo D2 ‐ 1Universidade Federal da Bahia ‐ Instituto de Biologia,2Universidade Federal de São Paulo ‐ Instituto de Ciências Ambientais
As interações interespecíficas, como as mutualísticas entre plantas e polinizadores, têm um papel chave, na manutenção da biodiversidade e no funcionamento dos ecossistemas. O conjunto destas interações pode conferir às comunidades robustez e resiliência a perturbações, como flutuações nas populações e extinções. Considerando que alterações na qualidade do habitat, bem como na estrutura das paisagens são importantes ameaças a polinização e que poucos estudos avaliaram empiricamente tais efeitos o objetivo do presente trabalho foi investigar a influência das condições locais, da estrutura da paisagem circundante e do contexto regional sobre as características das redes de interação plantas‐visitantes‐florais. O estudo foi realizado no polo agrícola da Chapada Diamantina, Bahia, Brasil onde os visitantes florais foram coletados em 27 unidades amostrais distribuídas ortogonalmente em um gradiente de proporção de agricultura, diversidade da paisagem e estrutura da vegetação. Foi realizado um procedimento de seleção de modelos utilizando o critério de informação de Akaike para cada característica das redes com modelos aditivos que combinavam as variáveis de proporção de áreas antropizadas, média da forma dos elementos da paisagem, diversidade das paisagens, estrutura da vegetação local, calculados nas escalas com melhor ajuste com as métricas das redes, além do contexto regional. Neste estudo alterações na qualidade do habitat em conjunto com a homogeneização da paisagem, ocasionada pela redução da complexidade da composição (diversidade da paisagem) e da configuração (forma dos elementos) da mesma, acarretaram na perda de espécies assim como na redução da robustez e da resiliência das redes de interações planta‐visitante‐floral, através da perda de ligações e da diminuição da assimetria das forças de interação. Esses resultados corroboram a teoria da heterogeneidade e indicam que tais alterações podem comprometer o sucesso reprodutivo de plantas nativas e causar alterações na comunidade vegetal, extinções secundárias, bem como reduzir a disponibilidade de visitantes florais nas culturas agrícolas comprometendo o serviço de polinização. Além disso, apesar de proporções altas de agricultura causarem a simplificação da paisagem, proporções moderadas (400 ha). Um fator relevante é que a diversidade de avifauna, especialmente a parcela mais sensível, ainda responde a estrutura de paisagem passada (de 1978), em que a cobertura florestal era superior a atual, indicando que os processos de perda ainda não se estabilizaram. Os passivos ambientais das propriedades e os débitos de extinção ilustram a necessidade de reverter esse processo de perda florestal, ao mesmo tempo em que essas informações auxiliam na quantificação e alocação das áreas para restauração. Para a região de estudo, a priorização de áreas próximas aos remanescentes maiores, próximas às APPs e próximas aos limites das propriedades produzem a criação de paisagens com grau de conectividade mais elevado e remanescentes com maiores capacidades de suporte. A espacialização e integração de critérios múltiplos podem funcionar como indicadores para criação de cenários mais conservacionistas, que agregam a adequação ambiental das propriedades e o manejo apropriado da paisagem.
Avaliação da primeira década de ensino de tecnologias geoespaciais para profissionais de biologia da conservação no IPÊ Alexandre Uezu e Clinton N. Jenkins
Após 10 anos de ensino de cursos de Sistema de Informação Geográfica ‐ SIG no IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas), observamos um panorama, embora enviesado, do uso dessa ferramenta em biologia da conservação no Brasil. Durante esse período mais de 500 pessoas participaram desses cursos de curta duração, e através de uma amostra de 94 pessoas desse universo, provenientes de 21 estados e que representam 85 instituições, verificamos a influência dessa capacitação na atuação desses profissionais. Identificamos o perfil dos alunos, os desafios de capacitação e uso das ferramentas e as lacunas de conhecimento. A maior parte dos alunos é das ciências biológicas (63%) e atuam na área de pesquisa, sejam em universidades (40%) ou institutos de pesquisa (19%). O uso da ferramenta ocupa em média 35% do tempo de trabalho dos entrevistados e, em média, eles consideram que o uso do SIG aprimorou em 63% a efetividade de seus trabalhos em conservação. Embora várias pessoas trabalhem em mais de um bioma, a Mata Atlântica é o mais estudado entre os pesquisados (47%), seguido pelo Cerrado (23%), Amazônia (17%), Caatinga (8%) e Pampas (5%). Em geral, os estudos acontecem no nível da paisagem (74%), abordando temas de Biologia da Conservação (63%), Ecologia da Paisagem (52%) e Restauração (27%). Os dados de campo é a fonte de informação mais frequentemente utilizada, seguida pelas imagens de baixa e média resolução. O uso de imagens de alta resolução é restrito a 17% das pessoas. A dificuldade de aquisição dos programas é apontada como um dos maiores entraves para o uso do SIG. Em geral (57% dos casos), usa‐se apenas um programa de SIG, geralmente o ArcGIS. Outras capacitações em SIG reconhecidas são oferecidas principalmente em universidades, no entanto, ressalta‐se a necessidade do fortalecimento e expansão desses cursos, especialmente na graduação e pós‐graduação, com a inclusão de cursos mais avançados e temas específicos.
O Impacto das Rodovias em Unidades de Conservação no Brasil Rosangela Garrido M. Botelho (IBGE/CREN) Unidades de conservação (UCs) pressupõem maior proteção à biodiversidade e ao equilíbrio ecológico e que os recursos naturais mantidos nessas áreas não estão expostos a impactos antrópicos presentes em outras localidades. A fragmentação determinada por rodovias, no entanto, tem mostrado que seus efeitos se prolongam por extensas áreas laterais. Vegetação, relevo, solo, água, ar e fauna são alguns aspectos da paisagem que podem ser afetados pela construção, ampliação e funcionamento das rodovias. Assim, pretende‐se aqui apresentar dados estatísticos e espaciais sobre as pressões e os impactos potenciais das rodovias dentro e no entorno das UCs federais de todo território brasileiro. As informações de rodovias foram obtidas da Carta Internacional ao Milionésimo (2009), gerada pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, e as poligonais das UCs foram obtidas a partir do mapa do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (2009), sendo adicionadas as UCs disponibilizadas até 05 julho de 2012. As informações foram conjugadas no software Arc GIS 9.3, utilizando as ferramentas clip, intersect e dissolve. Foi aplicado um buffer de 1.000m no entorno das rodovias, que permitiu estabelecer a área potencialmente afetada em cada UC. São pouco mais de 15.700km de rodovias atravessando UCs federais no Brasil. Em termos administrativos, as rodovias estaduais são responsáveis por 46% da área total afetada das UCs, enquanto as federais respondem por 13% do total. Do total de 313 UCs federais, 195 (62%) são cortadas por rodovias e 225 (72%) estão sob sua influência direta e/ou indireta. Do total de rodovias que cortam UCs federias, 28,4% cortam UCs de Proteção Integral. Em termos de Biomas, a Amazônia concentra o maior número e a maior área de UCs federais no país. Contudo, a maior extensão de rodovias encontra‐se no Cerrado e as maiores densidades estão nos Biomas Pampa e Mata Atlântica. A área afetada pelas rodovias somou 30.237,54km², o que equivale a 5,56% do total das áreas das UCs afetadas e 3,85% da área de todas as UCs federais no país. Proporcionalmente, o Bioma Caatinga é o mais afetado, tendo 21,6% da sua área protegida em UCs federais comprometidos pela influência das rodovias. A maioria das UCs (52%) são afetadas em até 10% da sua área, mas 61 UCs têm mais de 20% da sua área afetada por rodovias e duas ‐ Arie Mata de Santa Genebra (SP) e Flona de Sobral (CE) ‐ têm a totalidade do seu polígono na zona de efeito. Constatou‐se uma forte relação negativa entre o percentual da área afetada por rodovia e o tamanho da UC, mas três UCs ‐ APAs do Planalto Central (GO/DF), Chapada do Araripe (PI/CE/PE) e Serra da Ibiapaba (PI/CE) ‐ se diferenciaram e, apesar das suas extensas áreas (5.000 – 16.600km²), apresentaram alto percentual de área afetada (22 a 37%). Apesar da pequena área total relativa afetada por estradas nas unidades de conservação no Brasil, vale ressaltar que foram consideradas aqui apenas as UCs federais, sendo necessário ainda adicionar as UCs estaduais, municipais e particulares. Além disso, é preciso considerar a escala de análise nacional, a malha rodoviária cartográfica oficial adotada e a ênfase no país ao transporte rodoviário, que resulta em um número importante de estradas sendo planejadas e ampliadas. Tais fatos indicam que a área afetada por rodovias no país em breve será significativamente aumentada.
Proposta multiescalar para avaliação dos pedidos de supressão de vegetação nativa: estudos de caso‐ Samanta Coutinho Serão apresentados dois exemplos nos quais os critérios postos na primeira apresentação foram aplicados: (1) na avaliação da viabilidade da supressão de vegetação e (2) no licenciamento ambiental de empreendimento que implica em uso alternativo do solo. A partir dos pressupostos teóricos da ecologia de paisagens e teoria dos limiares ecológicos, são estimadas quantidades mínimas de vegetação nativa (na paisagem) necessárias à manutenção dos processos ecológicos responsáveis pela conservação da biodiversidade. Tais limites permitem demonstrar com objetividade se é possível e o quanto de vegetação pode ser suprimida numa paisagem (neste caso, sub‐bacia) ou evidenciar a necessidade de restauração em sub‐bacias que já excederam a quantidade máxima de vegetação que poderia ser desmatada. No primeiro caso, o posicionamento técnico do órgão ambiental responsável pela autorização para supressão de vegetação nativa foi embasado na análise da quantidade de vegetação que deve ser conservada (na sub‐bacia e consequentemente nas propriedades nela localizadas) frente aquela ainda existente na sub‐bacia onde está a área objeto da supressão pretendida: o desmate foi possível quando ainda havia quantidade de vegetação, na propriedade, superior ao percentual mínimo a ser conservado na sub‐bacia. No segundo caso, o empreendimento solicitava licença de localização e pretendia implantar monocultivo em áreas de mata atlântica já desmatadas em 17 municípios do sul da Bahia, totalizando aproximadamente 100 mil hectares. O posicionamento da equipe técnica do órgão ambiental responsável pela emissão da licença foi pautado na análise da quantidade de vegetação remanescente de todas as sub‐bacias nos 17 municípios envolvidos e nas quantidades mínimas de vegetação nativa que deveriam ser mantidas nas mesmas. Nas sub‐bacias que ainda apresentavam quantidade de vegetação superior ao limite mínimo necessário à conservação da biodiversidade, o desmate (mesmo que não solicitado) poderia ser autorizado, desde que não ultrapassasse o limite mínimo para a sub‐bacia. Em sub‐bacias com uma quantidade de vegetação nativa remanescente inferior ao limite mínimo, foi sugerida a utilização das áreas desmatadas até o percentual permitido para a sub‐bacia mediante a condição de restauração da quantidade de vegetação necessária para que a sub‐bacia atingisse o seu percentual mínimo de vegetação. Por fim, naquelas sub‐bacias com quantidade de vegetação remanescente inferior a 10% foi proposta a utilização das áreas já desmatadas desde que o cultivo fosse menos intensivo e adotasse manejo que tornasse a paisagem mais favorável e adequada ao restabelecimento de processos ecológicos importantes para ações de restauração futuras, as quais deveriam, como condicionante da licença, ser implementadas na sub‐bacia para que a mesma atingisse gradativamente o percentual mínimo de vegetação nativa necessário à conservação da biodiversidade. Neste caso, o posicionamento do órgão ambiental apresentou diretrizes para o uso alternativo do solo em 17 municípios, o que pode se constituir numa análise prévia de viabilidade ambiental que oriente a localização de empreendimentos que impliquem em intervenções desta natureza.
O PAPEL DAS ESTRADAS NA MUDANÇA DA PAISAGEM: O CASO DAS FLORESTAS TROPICAIS Freitas, Simone R.* Universidade Federal do ABC (UFABC),
[email protected] As estradas modificam a paisagem florestal através do desmatamento, fragmentação florestal e aumento do acesso a veículos e a populações humanas que, por sua vez, acarretam outros efeitos como poluição sonora e atmosférica, aumento da incidência de caça e incêndios, além da dispersão de plantas exóticas trazidas pelos veículos. O objetivo dessa palestra é demonstrar os efeitos das estradas sobre as florestas tropicais, usando exemplos da Floresta Amazônica e da Mata Atlântica, no Brasil. O padrão de desmatamento na forma de espinha de peixe é um exemplo clássico de como as estradas podem ser agentes do desmatamento na Floresta Amazônica. Nas florestas tropicais brasileiras se observa a tendência de redução da cobertura florestal e menor proporção de desmatamento em áreas próximas de estradas. Mesmo nos biomas ocupados desde o século 16, por exemplo, a Mata Atlântica, as estradas desempenham um papel relevante no padrão de fragmentação florestal, funcionando como cicatrizes na paisagem. Dessa forma, a construção e ampliação de estradas na Floresta Amazônica podem representar uma ameaça à biodiversidade deste bioma, já que causa a perda e a fragmentação do habitat, além de atrair outros agentes do desmatamento convertendo a paisagem florestal para uma dominada pela agropecuária. Os efeitos sobre o ambiente podem atingir mais de 1 km de distância da estrada. Muitas unidades de conservação sofrem influência das estradas, o que pode reduzir sua efetividade na conservação da biodiversidade. Para evitar os efeitos das estradas, a primeira solução é evitar sua construção ou incluir no planejamento de seus desenhos a estratégia de reduzir a supressão de vegetação nativa e fragmentação florestal ao máximo. Quando essa etapa não é possível, existem formas de mitigação dos efeitos das estradas como: passagens de fauna, sinalização ou redutores de velocidade.
CONTRIBUIÇÕES DA ECOLOGIA DE PAISAGENS PARA O PLANEJAMENTO HIDROENERGÉTICO Verônica S. M. Gomes1; Alexandre C. Martensen2; Ana Dantas M. Mattos1; Hermani Vieira1; Marcos V. Amaral1; Carlos Frederico S. Menezes1 1
Empresa de Pesquisa Energética – EPE;
[email protected]
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Taki Consultoria Ambiental
O país conta com diferentes instrumentos de planejamento energético, utilizados de acordo com as diferentes fases dos empreendimentos e abrangências de abordagem. Em especial o planejamento de usinas hidrelétricas inclui inventários hidrelétricos de bacias hidrográficas e, posteriormente, estudos de viabilidade, que são realizados em paralelo aos estudos de impacto ambiental (EIA). Ao contrário dos EIAs, que são focados em uma hidrelétrica específica, os estudos de inventário hidrelétrico abordam a bacia hidrográfica como um todo, identificando locais propícios à instalação de usinas. As análises socioambientais dos estudos de inventário avaliam preliminarmente os potenciais impactos ambientais das usinas identificadas, bem como os efeitos sinérgicos e cumulativos esperados para a bacia com a implantação do conjunto de hidrelétricas. No contexto dos inventários hidrelétricos, a EPE utilizou ferramentas e conceitos da ecologia de paisagens para a análise de impactos nas bacias dos rios Juruena, Tibagi e Araguaia. Nesses estudos, foram atribuídos maiores valores de impactos aos projetos que potencialmente afetariam remanescentes de maior relevância, bem como corredores ecológicos importantes para a manutenção da conectividade entre os principais remanescentes de vegetação nativa. Para cada bacia, esses valores compuseram, com outros critérios, uma avaliação final de impactos de diferentes combinações de projetos. Essas combinações também são avaliadas quanto a sua contribuição energética, que é ponderada com a avaliação final de impactos. Dessa ponderação se obtém o resultado final do inventário, que é a melhor combinação de projetos, denominada “melhor alternativa de divisão de queda”. As principais diferenças entre os resultados encontrados com as análises de ecologia de paisagens das bacias estiveram relacionadas com o estado de conservação e a configuração dos remanescentes de vegetação. Esses exemplos de aplicação dos conceitos de ecologia de paisagens para o planejamento de hidrelétricas demonstram a preocupação da EPE em incorporar ferramentas de vanguarda para a avaliação de impactos de projetos energéticos. Em última instância, o planejamento é beneficiado com previsões mais realistas, a antecipação de questões ambientais e minimização de impactos ambientais. Pretende‐se ampliar a utilização dos conceitos e ferramentas acerca da paisagem em outros instrumentos de planejamento do setor energético, como no planejamento de Linhas de Transmissão e nos Planos de Energia de médio e longo prazos.
RESUMOS DE COMUNICAÇÕES ORAIS CO.001 USO DE PARÂMETROS DE PAISAGEM MARINHA NA DEFINIÇÃO DE ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA A CONSERVAÇÃO NA RESERVA BIOLÓGICA MARINHA DO ARVOREDO, SANTA CATARINA, BRASIL: RESULTADOS PRELIMINARES Pereira MLM1, Bonetti J2 ‐ 1ICMBio ‐ UFSC ‐ REBIO Marinha do Arvoredo ‐ LOC, 2Laboratorio de Oceanografia Costeira ‐ UFSC ‐ Geociencias Métodos de Planejamento Sistemático da Conservação têm sido utilizados contemporaneamente para a definição de áreas prioritárias para a conservação ambiental. Dentro dessa abordagem, o conceito de Paisagem Marinha, ou seascape, vem ganhando espaço como ferramenta nas tomadas de decisão destinadas à seleção e planejamento de Áreas Marinhas Protegidas, ora com enfoque em características bióticas e abióticas (biótopos e biocenose), ora com enfoque específico em características abióticas. A Reserva Biológica Marinha do Arvoredo está localizada na ecorregião Sudeste do Brasil, na área de encontro entre as águas quentes da Corrente do Brasil com as águas frias da Corrente das Malvinas, gerando uma área ecótono e de alta biodiversidade. Os atrativos da região, com alta piscosidade e belas paisagens litorâneas, contrastam com ameaças relacionadas ao crescimento urbano desordenado e consequente poluição das águas em rios, praias, manguezais e estuários, além de sobrepesca, pesca predatória e criminosa dentro de áreas protegidas. Neste trabalho, dados bióticos e abióticos são utilizados como variáveis de análise no programa MARXAN visando a determinação de áreas proritárias para subsidiar o manejo da referida Unidade de Conservação. Foram selecionados descritores relacionadas aos registros de biodiversidade marinha na UC, Autos de Infração lavrados na área , proximidade de colônias de pesca, proximidade de bases de fiscalização, distância de costa e relacionados à presença de cristas rasas, estreitas e locais no relevo do fundo marinho da Reserva , onde oportunidades e ameaças receberam notas e pesos distintos. Os resultados apresentaram relação direta com o peso dado aos recursos e às ameaças (custos) determinados no modelo, mostrando a necessidade de adoção de critérios rigorosos na sua atribuição. A maioria das áreas sugeridas como prioritárias foram concentradas no entorno da Ilha do Arvoredo. Apesar dos resultados satisfatórios obtidos, a diferença de esforço de coleta de dados de biodiveersidade parece estar influenciando esses resultados, sugerindo a necessidade de mudança na abordagem, reduzindo o enfoque para fatores abióticos de baixa variabilidade temporal e que dêem sustentação à vida nesses ambientes. A pesquisa prossegue através de refinamento em escala espacial de batimetria, fonte para a definição de feições morfológicas de fundo e de outras métricas da paisagem, além de coleta de dados sobre a natureza de fundo para posteriores correlações.
CO.002 COMPENSAÇÃO DE RESERVA LEGAL E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE. da Silva JS1, Ranieri VL2 ‐ 1EESC/ USP ‐ Programa de Pós‐Graduação em Ciências da Engenharia Ambiental, 2EESC/ USP ‐ Depto Hidráulica e Saneamento A reserva legal (RL), área em terras privadas onde a vegetação nativa deve ser mantida, é uma figura de proteção prevista nas normas brasileiras de reconhecida importância para a conservação da biodiversidade em escala de paisagem. Para regularizar o passivo gerado pelo desmatamento destas áreas, uma das alternativas previstas legalmente é a compensação de RL fora dos limites dos imóveis rurais. Após a recente revogação do Código Florestal (Lei Federal n° 4.771/1965), substituído pela nova Lei n° 12.651/2012 que trata do regime de proteção e exploração das florestas e demais formas de vegetação, as possibilidades de compensação de RL foram ampliadas. Pela nova norma, a compensação pode ocorrer entre áreas localizadas em diferentes bacias hidrográficas e até distintos Estados, considerando apenas a correspondência entre biomas. Este trabalho objetiva discutir os critérios legais utilizados para o norteamento das compensações de RL e suas implicações para a conservação da biodiversidade. Para tanto, realizou‐se uma revisão bibliográfica, analisando‐se a função intrínseca do instrumento RL sob a luz do conhecimento científico acerca de diferentes estratégias de conservação da natureza em terras privadas. As experiências práticas dos Estados de São Paulo e Paraná foram ressaltadas. O estudo sugeriu que o mecanismo de compensação pode trazer benefícios para a biodiversidade ao permitir manter áreas de vegetação nativa maiores e em estágios mais avançados de recuperação, além de possibilitar a proteção de áreas prioritárias para conservação. Por outro lado, a utilização de critérios genéricos e recortes geográficos amplos (“grandes bacias” ou “bioma”) para nortear as compensações pode reduzir o potencial da RL enquanto instrumento de conservação da biodiversidade. Na prática, fitofisionomias originais de cada região e bacias sob intensa demanda de uso de água podem deixar de ser protegidas. Áreas naturais compensadas muito distantes da propriedade com déficit de RL podem não ser interessantes, pois apresentam ecossistemas que não são equivalentes ecologicamente, ainda que pertençam ao mesmo bioma. Sendo assim, recomenda‐se a aplicação do mecanismo de compensação considerando recortes geográficos mais restritos (como grupos de municípios vizinhos, situados em uma mesma bacia hidrográfica e em regiões de ocorrência de um mesmo domínio fitogeográfico) e respeitando a equivalência ecológica das áreas envolvidas nas trocas a fim de garantir a representatividade das diferentes fitofisionomias e comunidades vegetais em uma escala regional.
CO.003 INDICADORES ESTRUTURAIS DA PAISAGEM NO PROCESSO DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE DO MUNICÍPIO DE IBATÉ, SÃO PAULO – BRASIL. TREVISAN DP1, DOS SANTOS RM2, MOSCHINI LE2, PINATTI J M1, DORICI M1, Lopes LE2 ‐ 1Universidade Federal de São Carlos ‐ Curso de Bacharelado em Gestão e Análise Ambiental, 2Universidade Federal de São Carlos ‐ Departamento de Ciências Ambientais Nas últimas décadas, o modelo agrícola brasileiro tem passado por profundas mudanças, influenciado, principalmente, pelo fortalecimento da cadeia produtiva do agronegócio, com intensa mecanização das atividades agrícolas. Embora esta intensificação da agricultura tenha contribuído para o aumento da produtividade e, consequentemente, aumento da produção de alimento, tem proporcionado mudanças significativas nos ecossistemas. Observa‐se um processo de substituição dos ecossistemas naturais pelos antrópicos, levando à fragmentação florestal e afetando a disponibilidade e a qualidade de recursos ambientais. A análise temporal e espacial das mudanças ocorridas na paisagem é fundamental para subsidiar e orientar o manejo dos ecossistemas e o planejamento ambiental da paisagem regional e local, considerando as demandas e os aspectos socioeconômico, culturais e os aspectos ambientais, visando o desenvolvimento econômico e a conservação da biodiversidade. Neste contexto, o objetivo desta pesquisa foi quantificar as alterações da cobertura da terra ocorridas na paisagem do município de Ibaté durante o período de 1990 a 2010. As mudanças de cobertura da terra foram relacionadas com o uso do Índice de Urbanidade (IB), na perspectiva de evidenciar os efeitos da intensidade do uso da terra no padrão espacial e temporal e na condição da naturalidade da paisagem. Essas análises, foram realizadas com auxilio dos softwares MapInfo 10, ENVI 4.7 e IDRISI 15, com base na utilização de imagens LandSat 5 TM referentes aos anos de 1990, 2000 e 2010. Os resultados evidenciaram um decréscimo das áreas naturais ao longo do tempo, com intensa expansão da área agrícola, predominando o cultivo de cana‐de‐açúcar, silvicultura e laranja. Os resultados do IB evidenciaram o aumento da urbanidade e, consequentemente, a perda de naturalidade da paisagem ao longo de 20 anos. No entanto, esta transformação da paisagem, com a redução de 7,65% dos ecossistemas naturais, resultou principalmente da expansão da fronteira agrícola (com aumento de 6,39% em 20 anos), uma vez que o crescimento demográfico apresentou‐se incipiente no período (apenas 1,25 %). Estas mudanças temporais e espaciais são resultantes das ações desenvolvimentistas regionais prioritariamente relacionadas à expansão da atividade agrícola intensiva. O IB reflete aspectos–chave da interação sociedade‐natureza em termos das consequências da intensidade do uso da terra na perda de habitat, da naturalidade, da qualidade, e da resiliência da paisagem. Além disso, é uma ferramenta útil para divulgar os problemas relacionados à complexidade da sustentabilidade da paisagem do município Ibaté aos tomadores de decisão e ao público em geral. Agência Financiadora: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo ‐ FAPESP (Proc.: 2010/13126‐4)
CO.004 A SUPRESSÃO DO Pinus elliottii NA ESTAÇÃO ECOLÓGICA DE ANGATUBA E A MUDANÇA DA PAISAGEM PRADO BHS1, Monteiro CB1, Petri L2 ‐ 1INSTITUTO FLORESTAL ‐ DFEE, 2Universidade Federal de São Carlos, Campus de Sorocaba ‐ Núcleo de Estudos em Ecologia de Paisagem e Conservação A Estação Ecológica de Angatuba (EEcA), unidade do Instituto Florestal do Estado de São Paulo, está localizada na região sudoeste do Estado, onde se encontra um produtivo pólo florestal. No Plano Manejo da EEcA, o Pinus elliottii está descrito como a espécie exótica invasora mais evidente, presente em áreas savânicas, com recomendação de eliminação em curto prazo. As espécies exóticas ao se estabelecerem, competem com as espécies nativas, levando à perda de biodiversidade, à modificação das características dos ecossistemas atingidos e da fisionomia da paisagem natural. O projeto, além de documentar as diferentes etapas do processo de supressão do P. elliottii através de registros fotográficos sistemáticos e avaliar a ação de manejo através do corte raso, objetivou avaliar a recomposição da paisagem. Presente estudo, utilizou‐se o método de pesquisa visual, aplicado em estudos de impactos causados pela visitação em Áreas Protegidas do National Park Service/USA; adaptado ao monitoramento da ação de manejo descrita. Foram definidos 15 pontos locados em bases fixas sobre as quais posicionou‐se câmera digital Olympus Camedia 395 para realizar o registro das modificações da paisagem em decorrência da supressão do P. elliottii, conferindo‐se visualmente os impactos decorrentes do estabelecimento da espécie, da eliminação desta, da ação de manejo adotada e da restauração da paisagem. Os pontos pré‐determinados foram georreferenciados e espacializados em foto aérea, ano 2.000, resolução 0,85m. A supressão do Pinus foi iniciada em janeiro/2008, com término em novembro/2009 em área de 92,00ha. As imagens foram registradas semestralmente em três repetições, gerando 135 fotografias, permitindo a observação de uma alteração significativa da configuração espacial, evidenciando uma nova composição da estrutura de paisagem. Três sequências registraram, respectivamente: áreas de Cerrado ocupadas pelo P.elliottii, seguida do corte raso, respeitando‐se a regeneração natural da vegetação nativa, sendo observadas as formações características da paisagem do Cerrado sendo recompostas e um novo ciclo de indivíduos regenerantes de P. elliottii estabelecendo‐se. Do monitoramento fotográfico, concluiu‐se que a vegetação de Cerrado mostrou capacidade de resiliência, porém minimizada pelo rápido crescimento do P.elliottii, advindo do banco de sementes das florestas implantadas nas áreas limítrofes da EEcA. Embora a ação de manejo tenha apresentado resultados positivos imediatos, acrescenta‐se que para uma duradoura e efetiva recomposição do ecossistema modificado e da paisagem, deve haver o controle permanente do Pinus elliottii na EEcA e criterioso planejamento na implantação das florestas com esta espécie nas áreas do entorno, considerando o seu potencial agressivo e a eminente reinvasão.
CO.005 Rumo a conservação e uso sustentável dos Campos Sulinos através da abordagem funcional dos artrópodes terrestres Podgaiski LR1, Goldas CS1, Ferrando CPR1, Dias CF1, David MZ1, Beledelli R1, Shizen TT1, DellAglio DD1, Bitencourt JA2, Cavalleri A2, Machado DB1, Cardoso RR1, Mendonça Jr MS1, Pillar VD1 ‐ 1UFRGS ‐ 2 Departamento de Ecologia, UFRGS ‐ Departamento de Zoologia Os Campos Sulinos, que no Brasil se estendem sobre os biomas Pampa e Mata Atlântica, são ecossistemas campestres naturais detentores de uma biodiversidade ímpar ainda inexplorada e desprotegida. Estima‐se que metade de sua área de abrangência já tenha sido descaracterizada devido ao manejo inadequado da terra e negligência de políticas de conservação. Os campos nativos representam pastagens naturais valiosas e têm na pecuária, associada ao uso eventual do fogo, uma importante e tradicional atividade econômica potencialmente mantenedora da biodiversidade e dos serviços ambientais. Pesquisas científicas que levem em consideração a respostas de diferentes táxons, e suas interações, ao manejo da paisagem são requeridas para o ajuste e manutenção de seu uso sustentável. Tendo como ferramenta de estudo os artrópodes terrestres, os quais são megadiversos, demonstram respostas rápidas a distúrbios e desempenham funções essenciais nos ecossistemas, nós objetivamos avaliar como se organizam essas comunidades em termos funcionais frente a fatores relacionados ao manejo pastoril, uso do fogo, e outros aspectos como solo, relevo e uso da terra em diferentes escalas de observação nos campos sulinos. Para tanto estamos desenvolvendo três projetos independentes acerca destes tópicos, sendo dois com caráter experimental: (1) campo queimado x não‐ queimado em Eldorado do Sul, RS e (2) pastejo tradicional x pastejo conservativo x exclusão do pastejo em cinco localidades do RS (PELD_CNPq), e outro de inventariamento (3), com âmbito regional, considerando 40 diferentes sistemas ecológicos no RS (conservados e não‐conservados) incluindo campos e ecossistemas associados (Sisbiota_CNPq). Os artrópodes estão sendo amostrados com armadilhas de solo e varredura da vegetação, contabilizados e identificados até o menor nível taxonômico possível. Os táxons (indivíduos e/ou morfoespécies) estão sendo descritos com relação a um conjunto de atributos, tais como dimensões do corpo, patas, antenas, asas, olhos, aparelho bucal e estratégias/ hábitos alimentares. Tendo em vista que atributos funcionais documentam a adaptação e função dos organismos em seu ambiente, essa abordagem funcional possui elevado poder preditivo e é considerada ideal para a caracterização da biodiversidade, e especialmente para revelar padrões de organização das comunidades frente a distúrbios. Nós avaliaremos como a diversidade funcional de artrópodes está respondendo aos filtros ambientais impostos pelo manejo do campo e, em uma avaliação integrada com outros grupos (e.g. plantas), buscamos um conhecimento que subsidie sua conservação e uso sustentável. Resultados preliminares já indicam que estratégias de manejo que sustentem heterogeneidade de hábitats são apropriadas para a conservação de comunidades de artrópodes funcionalmente mais diversas.
CO.007 SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS PARA A AGRICULTURA: O PAPEL DAS MATAS NATIVAS EM BLOCO NO NÍVEL DA PAISAGEM Mangabeira JAC1, Romeiro AR2, Grego CR3 ‐ 1Embrapa Brasileira de Pesquisa Agropecuária ‐ Pesquisador, 2 IE/Unicamp ‐ Professor, 3Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária ‐ Pesquisadora Florestas nativas em bloco entremeadas com atividades agropecuárias limitam a produtividade agrícola? Este tipo de arranjo pode prestar serviços ecossistêmicos para a agricultura e os agricultores? Um estudo realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) no estado de Rondônia, Brasil, tentou responder a essas perguntas. A partir de uma amostra de produtores que vem sendo acompanhada há 22 anos, foi feita uma tipologia destes quanto a seu nível de acumulação de capital e uma análise dos fatores que levaram a esta capitalização, bem como do papel desempenhado pelos serviços ambientais ao longo desta trajetória. A pesquisa foi realizada em Machadinho d'Oeste, RO, em um projeto de assentamento diferenciado em relação a outros projetos na Amazônia quanto ao seu traçado: lotes agrícolas privados foram combinados com reservas florestais comuns, preservadas e distribuídas em blocos, criando possibilidades para a geração de serviços ambientais. A metodologia utilizada foi baseada em geotecnologias (imagens de satélite e geoestatística) e Estatística Multivariada. A Geoestatística foi usada para analisar a distribuição espacial dos tipos de produtores quanto ao seu nível de capitalização e a distância das propriedades em relação às reservas. O café, principal cultura na região, teve sua produtividade analisada em função da distância entre as propriedades e as reservas florestais. Os resultados mostram que as propriedades onde o café é plantado perto das florestas apresentam maior produtividade média, indicando a existência de serviços ecossistêmicos prestados pelas florestas. A produtividade é até 20% maior em comparação ao café que cresce em áreas distanciadas das reservas. No últimos dez anos, os agricultores mais capitalizados, que dependem do rendimento das culturas de café, têm tido problemas com a falta de chuvas durante o período de floração. Estes ‘veranicos’ têm causado perdas devido à queda de flores e de frutos em estágios iniciais de desenvolvimento. Os produtores de café localizados perto das reservas florestais sofrem menos com os veranicos, indicando que a cultura de café é fortemente favorecida pela disponibilidade de fragmentos florestais na paisagem, em termos de produtividade e de qualidade. O benefício advém da polinização realizada por abelhas e do microclima gerado pelas florestas. Este microclima oferece um ambiente de trabalho mais agradável e aumenta o bem‐estar dos trabalhadores. De modo inovador, esta pesquisa traz uma abordagem que permite a análise da acumulação de capital na trajetória dos agricultores, integrando geotecnologia, estatística multivariada e geoestatística, em um tipo de agricultura em sintonia com a paisagem.
CO.008 AVALIAÇÃO DO HISTÓRICO DE REMANESCENTES FLORESTAIS PARA DETERMINAÇÃO DE SEU POTENCIAL NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS Cassiano CC1, Ferraz SFB1, Ferraz KMPMB1 ‐ 1Universidade de São Paulo ‐ Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" ‐ Ciências Florestais Processos de colonização e ocupação do solo alteraram inúmeras paisagens florestais ao redor do planeta. Nos últimos 30 anos países como Brasil têm implementado políticas ambientais relacionadas à conservação das florestas. Esses esforços garantiram a presença de remanescentes florestais em áreas de agricultura consolidada. Entretanto a prestação de serviços ecossistêmicos desses fragmentos pode ter sido comprometida devido a processos de desmatamento e regeneração sofridos ao longo do tempo. Nessas paisagens o uso do solo atual não é capaz de explicar os processos ecológicos observados, uma vez que alguns refletem o seu histórico. O objetivo desse estudo é avaliar a efetividade de remanescentes florestais na prestação desses serviços e identificar fatores que potencializam a sua permanência na paisagem. Para isso utilizou‐se uma série de fotografias aéreas obtidas dos últimos 50 anos em paisagens dominadas por cana‐de‐açúcar e por pastagem, localizadas na região sudeste do Brasil, onde foi realizado o mapeamento do uso do solo em cinco datas (1962, 1978, 1995, 2000 e 2008). Foram avaliadas as características do ambiente (declividade, distância do rio, tipo de solo) e da paisagem (composição do uso do solo, sua alteração ao longo dos anos e a trajetória de seus fragmentos florestais) através do software ArcGIS 9.3 e sua extensão LUCAT (Land‐Use Change Analysis Tools) para unidades da paisagem (quadrantes 100x100m). Os resultados mostram que os fragmentos florestais presentes na paisagem são compostos por um mosaico de condições, o que pode reduzir a sua funcionalidade. E a sua presença está relacionada diretamente à declividade do terreno, enquanto variáveis como a distância do rio e o tipo de solo não exerceram influência. Concluímos que a análise integrada do ambiente, do patrimônio histórico e o uso atual do solo é uma abordagem viável e mais eficiente para explicar a presença e as condições ecológicas de fragmentos florestais. Entidade Financiadora: Processos FAPESP n⁰ 2010/13627‐3; FAPESP n⁰ 2011/19767‐4; FAPESP n⁰ 2011/06782‐5.
CO.009 EXPLORANDO AS RELAÇÕES ENTRE ESTRUTURA DA PAISAGEM E ATRIBUTOS DE QUALIDADE DE FRAGMENTOS EM REGIÃO DE MATA ATLÂNTICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Uzêda M1, Fidalgo ECCF2, Iguatemy MA3, Condé RA4 ‐ 1EMBRAPA AGROBIOLOGIA ‐ Agricultura orgânica, 2 Embrapa Solos ‐ Laboratório de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto, 3Bolsista Faperj, UFRRJ ‐ 4 Doutorado em Ciência Tecnologia e Inovação em Agropecuária, Bolsista IC ‐ Embrapa Agrobiologia A manutenção ou criação de uma estrutura da paisagem que permita o manejo sustentável dos recursos naturais, a conservação da biodiversidade e a viabilidade socioeconômica de áreas rurais, embora necessária, carece de pesquisas que fundamentem seu planejamento. Visando subsidiar métodos de planejamento voltados a esse fim, este trabalho foi desenvolvido tendo como objetivo verificar as relações existentes entre a qualidade de fragmentos e as características estruturais da paisagem, considerando o uso da terra no seu entorno. A metodologia foi aplicada em seis fragmentos localizados na bacia hidrográfica dos rios Guapiaçu e Macacu, bacia contribuinte da baía de Guanabara, Estado do Rio de Janeiro. Foram selecionadas dez variáveis estruturais referentes à distribuição dos fragmentos na paisagem, sendo uma delas relacionada ao uso agrícola em seus limites; três referentes ao relevo; e 13 variáveis indicadoras de qualidade dos fragmentos, resultado de levantamentos florísticos e de estrutura fitossociológica. As variáveis foram divididas em dois grupos para análise da correlação entre pares: as variáveis explicativas, compostas pelas variáveis estruturais e de posição no relevo; e as variáveis de resposta, que são os indicadores de qualidade de fragmento. Uma análise de correlação univariada entre pares formados por esses dois grupos indicou a favorabilidade ao uso de métodos multivariados. Uma análise multivariada de ordenação canônica que permite testar a hipótese de correlação entre o conjuntos de variáveis, análise de redundância (do inglês, Redundancy Analysis, RDA), foi aplicada. Os resultados entre pares de variáveis mostraram haver maior correlação entre as variáveis de qualidade do fragmento e as variáveis explicativas: de forma, distância e limite com área agrícola. Na análise multivariada, apesar da não significância das variáveis explicativas, detectou‐se correlação significativa entre o uso agrícola nos limites dos fragmentos e as variáveis de resposta (p = 0,0460). Os resultados obtidos, seja na análise entre pares ou multivariada, apontam para a influência do uso da terra no entorno dos fragmentos sobre sua qualidade. Este resultado indica a importância de dar continuidade a estudos que avaliem esses efeitos para uma melhor compreensão do fenômeno.
CO.010 AVALIAÇÃO DA FRAGMENTAÇÃO FLORESTAL COM BASE NAS MÉTRICAS DA PAISAGEM NA FLORESTA NACIONAL DO IBURA E SEU ENTORNO EM NOSSA SENHORA DO SOCORRO/SE SILVA MSF1, MELO E SOUZA R2 ‐ 1Doutora em Geografia pelo NPGEO/UFS e Pesquisadora do 2 GEOPLAN/UFS/CNPq., Pós‐doutora em Biogeografia e Profª Associada da UFS dos Cursos de Graduação e Pós‐Graduação em Geografia/NPGEO/UFS e do Programa de Pós‐Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA). Coordenadora do GEOPLAN/UFS/CNPq, e Bolsista de Produtividade As métricas da paisagem são consideradas como ferramenta para auxiliar na gestão ambiental de ambientes fragmentados. Esse trabalho objetiva analisar os efeitos da fragmentação florestal na Floresta Nacional do Ibura (Flonai), Nossa Senhora do Socorro‐SE e seu entorno à luz das métricas da paisagem: tamanho do fragmento, Área Core, efeito de borda, forma e isolamento. A pesquisa ocorreu mediante levantamento bibliográfico; pesquisa de campo; elaboração do mosaico e das métricas da paisagem, respaldada na ecologia da paisagem, usando ortofotocartas/2003 na escala 1:10.000 no software ArcGis 9.3 e a ferramenta Patch Analyst para calcular as métricas aplicando‐se um buffer de 50m; ordenamento, tabulação, análise e interpretação das informações. A Flonai, Unidade de Conservação de Uso Sustentável, é um remanescente florestal de Mata Atlântica que resguarda potencial fitogeográfico usado pela comunidade, como o Aquífero Sapucari para abastecimento local. Esse potencial vem sendo ameaçado face aos usos atribuídos no seu entorno. A paisagem da área pesquisada é composta por unidades heterogêneas (pastagem, cultivos, indústrias, extração de minérios, adensamentos urbanos, carcinicultura) e pelos fragmentos florestais. Os resultados apontaram que 28,11% (1827ha) da área pesquisada (6.565ha) encontra‐se coberta por 58 fragmentos florestais evidenciando alto índice de retalhamento da paisagem. A métrica Área Core mostrou que 52,35% da área está menos propícia aos efeitos de bordas (relação interior‐margem da mancha). O Índice de Forma variou entre 1,0 e 3,33 demonstrando que parte das manchas possui formas mais alongadas e recortadas, não recomendadas para conservação. Os índices da Relação Perímetro Área oscilaram entre 0,004 e 14,062 cujos valores maiores representam fragmentos com formas complexas. O grau de isolamento na paisagem, considerando‐se a distância entre vizinhos mais próximos, variou de 0 a 1.552m, apontando alto índice de isolamento, podendo resultar na extinção dos fragmentos menores. Assim, as métricas permitiram avaliar o grau fragmentação e/ou retalhamento da paisagem, mostrando que a forma e o tamanho dos fragmentos não são indicados para a conservação ambiental, bem como a forte relação da Área Core com o efeito de borda, principalmente para aquelas manchas mais recortadas, e o alto grau de isolamento que compromete tanto a troca de material genético entre as espécies como à manutenção dos atributos biofísicos. Essas métricas são de suma importância em estudos que tendem fundamentar propostas de corredores ecológicos e/ou outras estratégias de conectividade, identificando fragmentos prioritários para conservação ambiental que podem fazer parte de futuros corredores ecológicos de Mata Atlântica. Entidades financiadoras: FAPITEC e CAPES.
CO.011 EFFECTS OF HABITAT LOSS ON BEES ABUNDANCE AND RICHNESS Ferreira PA1, Boscolo D2, Carvalheiro LG3, Biesmeijer JC3, Viana BF4 ‐ 1Universidade Federal da Bahia ‐ UFBA ‐ Ecologia e Biomonitoramento, 2Universidade Federal de São Paulo ‐ UNIFESP ‐ Ciências Biológicas, 3Leiden University ‐ NCB‐Naturalis, 4Universidade Federal da Bahia ‐ Instituto de Biologia Loss and fragmentation of natural habitat is an ongoing process that threatens pollination, affecting sexual reproduction of plants, an essential ecological process in terrestrial ecosystems. This study aimed to empirically test the role of habitat loss on the abundance and richness of floral visitors in the understory of Atlantic Forest fragments in Bahia‐Brazil. We sampled bees in nine 3600ha landscapes, selected from “SOS Mata Atlântica” map data bases, within a gradient of forest loss from 5% to 60% and surrounded by non‐forested matrix. Each landscape included eight hexagonal plots of 25m sides (0.06ha) within the forest fragments. We used generalized linear mixed models ‐ GLMM to analyze the effects of explanatory variables (forest cover on plots at a small scale (36ha) and larger scale (3600ha) and number of visited plants in each plot as floral resources availability) on abundance and richness of bees, in each plot. Bees were the most important group of visitors (65% of a total of 743 individuals, and 70% of the 314 species of visitors). While forest cover on small scale negatively affected bees (abundance p value = 0.03 and richness p value = 0.02), forest cover at large scale increased species richness (p= 0.01) and bee richness was also positively affected by plants availability (p value = 0.005). These results indicate that habitat loss is leading to bee diversity losses but fragmentation is increasing bee abundance, possibly due to increased number of understory flowering species. However more abundance of bees does not reflect a greater richness of species. This may mean that generalist species may be more abundant in landscapes with less habitat cover. Ongoing analyses on other groups of floral visitors and on plant‐pollinator interaction network in these landscapes will help understand the impact of such changes on the reproductive success of native understory flora in Atlantic Forest.
CO.012 COBERTURA FLORESTAL OU INTENSIFICAÇÃO DO MANEJO? CAUSAS PROXIMAIS DO DECLÍNIO DE MAMÍFEROS EM AGROFLORESTAS DE CACAU Cassano CR1,2,3, Barlow J4, Pardini R5 ‐ 1Universidade Estadual de Santa Cruz ‐ Dep. de Ciências Biológicas, 2 IB/USP ‐ Dep. de Ecologia, 3Instituto de Estudos Socioambientais do Sul da Bahia, 4Lancaster University ‐ Lancaster Environment Centre, 5IB/USP ‐ Dep. de Zoologia Conciliar a crescente demanda por produtos agrícolas com a conservação da biodiversidade constitui um dos maiores desafios para a humanidade no século XXI. Um passo importante para o desenvolvimento de paisagens multifuncionais, que agreguem produção e conservação, é conhecer a importância relativa da intensificação dos agroecossistemas e da porcentagem de cobertura por vegetação nativa para a persistência de grupos biológicos. No presente estudo utilizamos armadilhas fotográficas para registrar mamíferos de maior porte em 30 agroflorestas de cacau e comparar a importância relativa da cobertura florestal e da intensificação do manejo sobre o valor de conservação dessas agroflorestas em uma paisagem da floresta Atlântica do sul da Bahia. As assembléias de mamíferos registradas nas agroflorestas foram bastante diversificadas, porém com pouca representatividade de espécies caçadas ou mortas por retaliação. Fatores relacionados à intensificação do manejo tiveram os principais efeitos negativos sobre a distribuição dos mamíferos de maior porte. O aumento de registros de cachorros domésticos, um efeito indireto da intensificação do manejo, influenciou negativamente seis espécies enquanto o aumento de conexão entre árvores de sombreamento influenciou positivamente espécies de interesse para a conservação. Já a limpeza da vegetação herbácea nas agroflorestas teve efeito positivo para uma espécie generalista. As respostas à redução de cobertura florestal no entorno das agroflorestas foram diferentes entre espécies, sendo observado um efeito negativo para duas espécies já vulneráveis à redução na conexão entre árvores. Nossos resultados são discutidos em função do contexto regional: uma paisagem bem florestada, porém defaunada. Nestas condições, reduzir os efeitos negativos da intensificação do uso da terra, tais como o controle de atividades de caça, o controle da população de cachorros domésticos e um planejamento cuidadoso do manejo de sombra, são ações importantes para ampliar o valor de conservação das agroflorestas. Tais ações devem resultar em maiores benefícios para os mamíferos de maior porte do que modificações na configuração da cobertura florestal. Porque a influência de variáveis locais depende da quantidade de habitat remanescente em escalas maiores, os fatores aqui avaliados podem ter efeitos diferentes para a manutenção de mamíferos em paisagens menos florestadas e sua importância relativa pode ser alterada. Ações visando conciliar produção agrícola e conservação de biodiversidade devem considerar características locais e regionais dos sistemas biológicos a serem mantidos.
CO.013 VARIATION IN POLLINATOR ASSEMBLAGES IN A FRAGMENTED LANDSCAPE HAS FEW EFFECTS ON REPRODUCTIVE STAGES OF A SELF‐INCOMPATIBLE TREELET, Psychotria suterella (RUBIACEAE) Lopes LE1, Buzato S2 ‐ 1Universidade Federal de São Carlos ‐ Departamento de Ciências Ambientais ‐ DCAm, 2Universidade de São Paulo ‐ Departamento de Ecologia Few studies of plant‐pollinator interactions in fragmented landscapes evaluate the consequences of floral visitor variation on multiple stages of plant reproduction. Given that fragmentation potentially has positive or negative effects on different organisms and that self‐incompatible plant species depend on pollinators for sexual reproduction, differences in floral visitor assemblages may affect certain plant reproductive stages. We evaluated how pollinator assemblage, availability of floral resources, pollination, reproductive output, as well as seed and seedling performance of Psychotria suterella Muell. Arg varied among three fragmentation categories: non‐fragmented habitats, fragments connected by corridors, and isolated fragments. Richness and frequency of floral visitors were greater in fragments than in non‐fragmented sites, resulting mainly from the addition of species typically found in disturbed areas. Although 24 species visited Psychotria suterella flowers, bumblebees were considered the most important pollinators because they showed the highest frequency of visits. The increased visitation in fragments seemed to enhance pollination slightly. However, fruit and seed output, germination, and seed and seedling mass were similar in non‐fragmented sites, connected and isolated fragments. Our results suggested that even for a self‐incompatible species, responses to habitat fragmentation at different stages of plant reproduction might be decoupled from the responses observed in floral visitors, if fruit set is not pollen limited. Considering all reproductive stages, within and between site variation were greater than the variation explained by fragmentation category, thus suggesting the importance of small‐scale variation in this plant‐pollinator system. In spite of its self‐incompatible breeding system, this plant‐pollinator system showed resilience to habitat fragmentation, mainly as a result of high availability of potential mates to P. suterella individuals, absence of pollen limitation, and the presence of bumblebees (Bombus spp) throughout this highly connected landscape. Financial support was provided by FAPESP 99/12704‐3 and 99/05123‐4.
CO.014 O SUBSISTEMA DE DECOMPOSIÇÃO PARA ANÁLISE DO ESTADO FUNCIONAL DE FRAGMENTOS FLORESTAIS DA MATA ATLÂNTICA Pessoa FA1, Cesário FV2, Castro EJ1 ‐ 1UFRJ, 2UFRJ/EMBRAPA Com o intuito de compreender o funcionamento de remanescentes florestais da Mata Atlântica inseridos no contexto da Área de Proteção Ambiental de Petrópolis, Rio de Janeiro, foram utilizados indicadores funcionais ‐ formas de húmus –, que permitam traçar inferências sobre os processos de produção e decomposição, numa perspectiva inter e intra‐fragmento. As formas de húmus compreendem a matéria orgânica pouco decomposta sobreposta ao solo mineral, bem como o material orgânico misturado às partículas minerais do horizonte A. Sua estrutura é o reflexo das interações entre os componentes bióticos (vegetação e organismos decompositores) e abióticos (tipos de solo, relevo, clima etc.), o que permite entender o papel da vegetação e do meio ambiente físico no processo de decomposição e, assim, no funcionamento do ecossistema. Para a execução da pesquisa, foram escolhidos 5 fragmentos em quatro diferentes contextos geográficos: rural, rururbano, silvestre e urbano, em que foram delimitados transectos de 130 metros, sempre com uma distância de 20 metros da borda, onde foram coletadas amostras em intervalos de 10 metros. Em cada parcela foram coletadas amostras do horizonte Ai (varia de 2 a 3 cm de espessura), e A (varia de 3 a 13 cm de espessura). Tais amostras foram submetidas a análises físicas e químicas em laboratório. Com isso, o trabalho possui como objetivo analisar os dados obtidos de maneira integrada, por sub‐horizonte do solo, a fim de definir até que profundidade do topo do solo ocorre o processo de concentração de nutrientes disponíveis para as plantas, ou seja, qual o sub‐horizonte que mais se aproximaria da camada H do húmus em sentido amplo. Os resultados obtidos sugerem uma descontinuidade entre os horizontes Ai e A em relação aos indicadores de fertilidade do solo, além de diferenças entre os fragmentos estudados, evidenciando a importância de tais indicadores na realização de estudos sobre biodiversidade ao nível do ecossistema, em que a abordagem sistêmica torna‐se cada vez mais relevante. Resultados encontrados em outros estudos mostram que as formas de húmus servem para caracterizar fragmentos florestais, evidenciando a heterogeneidade do seu funcionamento. Espera‐se, ao final da pesquisa, avaliar os sistemas estudados em termos de seu funcionamento. Diante disso, tendo em vista que a diversidade entre os ecossistemas se manifesta em escalas maiores, as relações e interpretações serão estabelecidas na escala da paisagem, a qual se apresenta, diante de uma abordagem geográfica e sistêmica, como a melhor unidade para a gestão dos remanescentes naturais. Financiamento: Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro – FAPERJ.
CO.015 BIOTIC QUALITY IN THE ATLANTIC FOREST: 1. NEW SYSTEM OF QUANTITATIVE INDICATORS FOR BIOTOPES COMPARATIVE EVALUATION. Porto ML1,2, Wendel HH3 ‐ 1Universidade Federal do Rio Grande do Sul ‐ Ecologia, 2Laboratório de Ecologia de Paisagem ‐
[email protected], 3Universitaet Ulm ‐Alemanha ‐ wendel‐ wuppertal@t‐online.de The novel index BQI ( Biotic Quality Index) is proposed for comparing the bios quality of small biotopes, in the Atlantic Forest region in Southern Brazil. It accounts for both the naturalness and diversity of the biotopes´ flora and fauna, on the hierarchical levels of plant community and of community (taxocene) of epigeic fauna, respectively. Based on springtime field studies of the phytosociology and diversity of the flora communities and of the density and diversity of epigeic community, BQI is calculated for five principal biotopes in the landscape of the region under consideration. It is shown how species dominance, homogeneity or heterogeneity of species distribution as well as the presence of exotic species result in significantly differing values of BQI, for the five selected biotopes. Fonte financiadora: Mineradora Criciuma , Mineradora Metropolitana, Grupo USITESC, SC
CO.016 BIOTIC QUALITY IN THE ATLANTIC FOREST: 2. COMPARATIVE AND QUANTITATIVE EVALUATION METHOD OF LANDSCAPES. Porto ML1,2, Wendel HH3, Zocche JJ4,5 ‐ 1Universidade Federal do Rio Grande do Sul ‐ Ecologia, 2 Laboratório de Ecologia de Paisagem ‐
[email protected], 3Universitaet Ulm ‐Alemanha ‐ 4 wendel‐wuppertal@t‐online.de, Universidade do Extremo Sul Catarinense‐UNESC ‐ Laboratório de 5 Ecologia de Paisagem,
[email protected] A mathematical tool is proposed for comparing the quality of landscapes in the Atlantic Forest region in Southern Brazil, under the aspect of their respective bios. Remote sensing data, as usual, lead to a landscape being represented as a mosaic of patches. The biotic quality of any patch in that mosaic is related with the quality of the bios of only one generic biotope out of a finite number of generic biotopes existing in the geographic region under consideration. Thus the method of the previous paper of calculating the biotic quality of a biotope while accounting for its naturalness and its diversity, lends itself to being extended to a mosaic of patches, i.e. to landscape. The paper derives a simple formula which combines the landscape´s structural (area, perimeter) and biotic properties (naturalness, diversity) in a single equation. Using data of a field survey in two test areas (samples of the regional landscape) on the phytosociology and diversity of the flora communities and of the density and diversity of epigeic community, the biotic quality of the two different areas is compared. It is thus demonstrated how important it is to account for the landscape´s naturalness and diversity in assessing its ecological quality. Fonte financiadora: Mineradora Criciuma , Mineradora Metropolitana, Grupo USITESC, SC
CO.018 Estoque de carbono em unidades de paisagem na Amazônia: uma proposta de quantificação a partir da Ecologia da Paisagem Pereira ICN1 ‐ 1Universidade Federal do Oeste Pará A partir da perspectiva metodológica da Ecologia de Paisagem, o presente trabalho traz como discussão a aplicação dos princípios metodológicos inerentes a este ramo do saber na quantificação do estoque de carbono na Amazônia a partir da escala da paisagem. Considerando que na região a articulação entre atividades econômicas diversas, como agricultura mecanizada, pecuária e exploração madeireira, cria um mosaico diversificado na paisagem regional, caracterizando‐a pela coexistência de paisagens naturais e paisagens modificadas, torna‐se necessário o desenvolvimento e aplicação de novas metodologias e técnicas que incluam o potencial ambiental e econômico de paisagens em diferentes estágios de transformações, bem como a heterogeneidade das mesmas na região. Assim, de que forma a ecologia de paisagem pode ser aplicada nesse contexto é um dos principais pontos a ser discutido no presente trabalho, que visa, principalmente, propor uma metodologia quali‐quantitativa e indireta para realizar a quantificação do estoque de carbono em unidades da paisagem em uma área situada no município de Belterra, região oeste do Pará, que vem nos últimos anos sofrendo um intenso processo de expansão da agricultura mecanizada de grãos, sobretudo de soja. Para tanto, utilizou‐se como parâmetro para delimitação das unidades de paisagem a fitofisionomia da vegetação, a partir do uso de imagens de satélites, produtos cartográficos e técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto, além de visitas de reconhecimento terrestre e análise laboratorial em ambiente ArcGIS; para a quantificação indireta do carbono, o uso de modelos de regressão e algumas métricas de análise da paisagem, correlacionados com dados radiometricos obtidos a partir de imagens NDVI. Dos resultados obtidos pode‐se observar que a Ecologia de Paisagem e todo o seu arcabouço teórico‐metodológico, mostra‐se como uma possibilidade potencial na investigação de dinâmicas e processos sócio‐ambientais e ecológicos na região. Por meio dessa abordagem pode‐se considerar tanto as paisagens modificadas quanto as paisagens naturais, possibilitando dessa forma, pensar estratégias de gestão e planejamento de florestas em médio e longo prazo, de forma a manter os serviços prestados pela mesma no que tange a concentração de CO2 na atmosfera em áreas submetidas a intensos processos antrópicos.
CO.019 Utilização de métricas da paisagem e uso do solo para avaliar como as abelhas de orquídeas (Hymenoptera, Apidae, Euglossina) são afetadas por perturbações antrópicas Aguiar WM1, Gaglianone MC2 ‐ 1UEFS ‐ DEXA, 2UENF ‐ CBB‐LCA Abelhas de orquídeas são importantes polinizadores em florestas tropicais e em áreas agrícolas. As perturbações de origem antropogênicas, como a fragmentação e perda de habitat resultam em redução da riqueza e diversidade dessas abelhas. O objetivo deste estudo foi, avaliar como a fragmentação e as matriz dos fragmentos que envolvem os frgmentos estudados afetam as comunidades de abelhas de orquídeas. O estudo foi desenvolvido em 18 fragmentos florestais com tamanhos variando de 2 a 1200ha em dominio de mata Atlântica no sudeste do Brasil e em cinco tipos de matrizes (cana‐de‐ açúcar, eucalipto, banana, pastagem e múltiplos usos da terra). As abelhas foram coletadas trimestralmente durante dois anos. A atração das abelhas foi realizada por armadilhas de aromáticas. Um total de 4691 indivíduos pertencentes a 14 espécies e quatro gêneros foram amostrados no experiemnto de fragmentação. Observamos uma forte correlação positiva entre da abundância e da riqueza com o tamanho e o índice de circularidade dos fragmentos (r = 0,55, p = 0,017; r = 0,70, p = 0,001; r = 0,81, p = 0,000 e r = 0,80, p = 0,000, respectivamente). Os parâmetros, índice de diversidade e dominância, mostraram relações significativas com o isolamento dos fragmentos (r = ‐0,55, p = 0,049; r = 0,50, p = 0,034). No experimento com matrizes foram amostrados 3864 espécimes pertencentes quatro gêneros e 12 espécies. Foi obervada uma redução significativa na abundância e riqueza dessas albelhas (KW‐H3 40 = 17,4, p = 0,0006; KW‐H3, 40 = 13,30, p = 0,004, respectivamente) no sentido fragmento‐ matriz, independenete do tipo de matriz estudada. Nossos resultados demonstraram que as comunidades de abelhas de orquídeas são significativamente ameaçadas pela fragmentação florestal e pela matriz ao redor dos fragmentos florestais. Assim, a composição de espécies em fragmentos maiores e mais preservados, bem como com maior índice de circularidade apresentam maior abundância e riqueza de espécies. Os dados da matriz mostram que esse grupo de importantes polinizadores não utilizam igualmente as áreas de matriz e, por conseguinte, ficam isoladas no interior dos fragmentos em uma paisagem fragmentada.
CO.020 UMA AVALIAÇÃO SOBRE O MÉTODO RAPPAM: UMA ANÁLISE DA LÓGICA GESTACIONAL DE ÁREAS PROTEGIDAS* ALVES FS1, Castro Junior E1, ARAÚJO NM1, MARTINS ALL2 ‐ 1Universidade Federal do Rio de Janeiro ‐ Geografia, 2Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro ‐ Economia do Instituto Multidisciplinar Um desafio dos tempos atuais é enfrentar o aparente paradoxo contido no binômio desenvolvimento/sustentabilidade. Para dar conta dessa tarefa novas teorias e modelos de conservação da natureza que apontem um caminho para a interação homem/natureza são cada vez mais prementes. Dificuldades de gestão dos ecossistemas florestais diante dos avanços das fronteiras agrícolas e expansão das áreas urbanas e rururbanas são as demonstrações das grandes dificuldades de governos no equacionamento da relação desenvolvimento e sustentabilidade. As áreas protegidas são uma forma adotada por diversos países para a conservação da natureza. No caso do Brasil essas áreas protegidas são conhecidas como Unidades de Conservação. Embora o Brasil não destoe da proposta internacional, nem sempre a boa intenção tem resultado em boas práticas. Isso pelo fato de uma série de princípios ecológicos e político‐institucionais não serem seguidos, tanto na criação, quanto na manutenção dessas áreas. A gestão ambiental deve envolver o diagnóstico, planejamento e gerenciamento. O diagnóstico representa a identificação das potencialidades e problemas que ocorrem em determinado sistema. O planejamento ambiental é um processo que busca identificar e hierarquizar alternativas de uso dos recursos naturais, privilegiando o potencial em detrimento da demanda. Esse trabalho busca avaliar a eficácia da Área de Proteção Ambiental de Petrópolis APA‐Petrópolis, localizada no estado do Rio de Janeiro, como modelo de gestão e sua eficiência na conservação de remanescentes florestais. Para isso, em termos protocolar será avaliado a gestão do método de Avaliação Rápida de Gestão de Áreas Protegidas (RAPPAM). Ou seja, será investigada a base do método RAPPAM é a aplicação de questionários junto aos gestores das UCs e à sociedade civil que se relaciona com a gestão das Unidades. Entretanto, o próprio método de avaliação será discutido, uma vez que este está sendo amplamente utilizado em diversos países e em diferentes categorias de áreas protegidas. As principais questões relacionadas à gestão da APA são: Quais políticas públicas foram implantadas no âmbito da APA nos últimos anos? Quais os conflitos sócio‐ambientais que ocorrem no contexto da APA de Petrópolis? Quais os atores sociais que estão envolvidos? Quais as principais questões referentes ao método RAPPAM debatidas internacionalmente? Quais as bases epistemológicas que o protocolo do RAPPAM se fundamenta? O que o diferencia de outros métodos de avaliação da gestão de áreas protegidas?
CO.021 FORMAS DE HÚMUS COMO FERRAMENTA DE ANÁLISE DA QUALIDADE DE FRAGMENTOS FLORESTAIS NA PAISAGEM DA MATA ATLÂNTICA. Cesário FV1, PessoaFA1, Balieiro FC2, Castro EJ1 ‐ 1UFRJ, 2EMBRAPA‐SOLOS O histórico de devastação da Mata Atlântica, ancorado nos grandes ciclos de cana‐de‐açúcar e café, os atuais usos e manejos do solo e os fragmentos de floresta remanescentes produzem diferentes mosaicos na paisagem que recobre a Mata Atlântica. A floresta Atlântica é considerada um “hotspot” pela excepcional concentração de espécies endêmicas e pelo histórico de perda de habitats pelo processo de fragmentação, desta maneira, não podemos negligenciar o importante papel que os diferentes tipos de fragmentos florestais desempenham na qualidade ambiental, conectividade e serviços ambientais. Desta forma, investigar indicadores que possam reconhecer tanto na escala temporal quanto espacial, a dinâmica dos fragmentos florestais na paisagem, pode contribuir com conhecimento para a conservação da biodiversidade em mosaicos de paisagens como o da Mata Atlântica. Doravante, acreditamos que alguns indicadores geobioquímicos, como as Formas de Humus, que pode ser considerado como um horizonte diagnóstico da interação ecossistêmica é capaz de predizer a qualidade e a funcionalidade de fragmentos florestais. O objetivo foi utilizar as formas de humus, através de estatística multivariada, para diagnosticar a qualidade de fragmentos florestais. O estudo foi conduzido na APA de Petrópolis, onde foram selecionados quatro fragmentos de floresta, que possuem padrões similares quanto à classe de solo, vegetação e declividade, mas possuem diferentes matrizes e impactos humanos. Para caracterizar o impacto humano um index, que sumariza as interferências, foi proposto. Em cada fragmento foi estabelecido um transecto de 130 metros de comprimento por 5 metros de largura. Foi instituído a cada 10 metros um ponto amostral, onde foi coletado o material orgânico de superfície (MOS) e o horizonte organomineral subjacente. O MOS foi separado de acordo com estágios de decomposição e o horizonte organomineral foi submetido a análises químicas. Os dados foram analisados através de estatística multivariada. Os resultados mostram que a analise de componentes principais (PCA) conseguiu agrupar as variáveis analisadas em três eixos que sumarizam a ciclagem de nutrientes, e foram chamados de: “disponibilidade de macro nutrientes e capacidade de troca” (eixo I); “material orgânico de reserva e input de nutrientes” (eixo II) e “imobilização” (eixo III). Analises de correlação entre o index de qualidade ambiental proposto e os eixos da PCA apresentaram correlação de r² 0.89; 0.62 e 0.49, respectivamente eixos I, II e III. Por final, o teste de NMS ‐ nonmetric multidimensional scaling conseguiu separar os fragmentos e mostrou uma associação entre o index proposto e as variáveis de resposta. Entidades financiadoras: Fundo de amparo a pesquisa do estado do rio de janeiro – FAPERJ.
PT.086 DIMENSÃO FRACTAL EM PAISAGENS NATURAIS FRAGMENTADAS: COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS CAMBUI ECB1, VASCONCELOS RN1, Miranda JGV2, Boscolo D3, Da ROCHA PLB1 ‐ 1UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ‐ Pós Graduação ‐ Ecologia e Biomonitoramento, 2UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ‐ 3 Instituto de Física, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO (UNIFESP) O uso de métricas ou índices na Ecologia de Paisagens surgiu com uma necessidade de descrever a estrutura e configuração de paisagens. Especialmente a dimensão fractal tem um importante papel na representação da complexidade das bodas das manchas de habitat em paisagens antrópicas ou naturais. Geralmente esta mensuração é realizada através da relação área/perímetro das manchas de hábitat. No entanto existem outros métodos de dimensão fractal, que podem ser incorporados a Ecologia de Paisagem, como o “Método de Contagem de Caixas”, amplamente utilizado na Física. Este método consiste em um recobrimento de cada paisagem por uma sequência de caixas com diferentes tamanhos, contando‐se as mesmas que contenham a interface entre hábitat e não‐hábitat. O valor de dimensão fractal corresponde à inclinação da reta da regressão linear entre os logaritmos do número de caixas N(ε) e do tamanho da caixa. O objetivo deste estudo foi comparar a dimensão fractal através dos métodos de área/perímetro e contagem de caixas em paisagens com diferentes tamanhos e porcentagens de cobertura florestal. As paisagens naturais pertencem a Floresta Atlântica do estado da Bahia. De forma aleatória selecionamos paisagens com porcentagens de cobertura florestal entre 1‐99% e em três tamanhos (6x6km, 12x12km, 24x24km), totalizando mais de 140.000 paisagens. O cálculo de área/perímetro (PAFRAC) foi realizado no programa FRAGSTATS e o de contagem de caixas no programa FRACTAL SAMPLE desenvolvido pelo grupo de pesquisa. Os resultados demonstram que o método de contagem de caixas foi eficiente em medir todas as paisagens. Em contrapartida, o método de área/perímetro variou conforme o tamanho da paisagem e porcentagem de cobertura florestal. Do total de 76090 paisagens na escala de 6x6km, para apenas 35% foram calculadas a dimensão fractal. Nas escalas de 12x12km (52196 paisagens) e 24x24km (12356 paisagens) os valores aumentaram para 84% e de 97% respectivamente. Para uma mesma porcentagem de cobertura florestal, em média, a dimensão fractal através de contagem de caixas foi menor através da área perímetro, principalmente na escala de 6x6m. O método área/perímetro apresentou fortes limitações em não ser capaz de calcular todos os níveis de complexidade das paisagens naturais em diferentes escalas e porcentagens de cobertura florestal. O método de contagem de caixas apresentou maior generalização como métrica e o seu uso deve ser incentivado em estudos que avaliem complexidade de paisagens naturais.
CO.023 IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS EM MANANCIAL DE ABASTECIMENTO URBANO Santos EN1, Rocha CH2, Barreto KT3 ‐ 1Universidade Estadual de Ponta Grossa‐UEPG ‐ Laboratório de Mecanização Agrícola(Lama), 2UEPG ‐ Docente do Departamento de Ciência do Solo e Engenharia 3 Agrícola, UEPG ‐ Acadêmica de Agronomia/UEPG/Lama A bacia hidrográfica tem‐se mostrado apropriada como unidade de planejamento para o manejo conservacionista dos recursos naturais e desenvolvimento sustentável do território. Iniciativas de planejamento de conservação em escala global têm identificado grandes regiões onde à perda da qualidade e quantidade de recursos hídricos é eminente. No entanto, tais iniciativas não detalham sítios para ações concretas de conservação na escala da paisagem local, onde são tomadas as decisões de manejo de recursos. Deste modo visou‐se neste trabalho gerar respostas objetivas para definição de áreas prioritárias para a conservação dos recursos hídricos em bacia de abastecimento urbano de Carambeí, PR. Organizaram‐se informações da base cartográfica, a qual foi digitalmente integrada em formato matricial, referentes à: a) base geológica ‐ escala 1:250.000; b) solos – escala 1:100.000; c) curvas de nível – escala 1:50.000, equidistância vertical 20m.; d) hidrografia – escala 1:50.000 (digitalizada sobre carta topográfica); e) uso da terra através da interpretação visual da carta‐imagem SPOT 5 de 2005 (Folha 2824‐4); f) unidades de uso das terras em maio de 1990; e g) unidades de uso das terras em maio de 2000, ambas mapeadas com base na classificação automática das imagens multiespectrais TM (LANDSAT 5). Para cada classe de mapeamento destes componentes da paisagem foram atribuídos índices de conservação ‐ IC. A partir da base cartográfica, através da ferramenta Map Algebra /Raster Calculator, da extensão Spatial Analyst Tolls do ArcGis 10.0, foram realizadas operações de álgebra de mapas através do somatório dos índices de conservação de cada atributo da paisagem. Os ICs obtidos foram agrupados em cinco classes de prioridade: alta, média‐alta, média, média‐baixa e baixa, distribuindo‐se equitativamente as terras da bacia entre as classes. São consideradas prioritárias as classes de alta e média‐alta prioridade, as quais compreendem 40% da superfície total. Entre as áreas prioritárias, 87% estão situadas em paisagens remanescentes, incluindo campos (26%), florestas (57%) e campos úmidos (4%); ressalta‐se o potencial de produção de serviços ambientais (SAs) destas unidades. Cerca de 7% das áreas prioritária são agricultadas e 4% são reflorestamentos com exóticas, as quais apresentam potencial de degradação dos SAs. A base digital e o mapa resultante são instrumentos básicos para subsidiar políticas públicas visando a restauração e monitoramento desta bacia, de modo a direcionar recursos financeiros e ações, contribuindo para a estabilidade dos padrões hidrológicos e índices desejáveis da qualidade das águas deste manancial urbano.
CO.024 PAISAGEM CULTURAL DA BACIA DO RIO PITANGUI, PR, BRASIL NIEDZIELSKI C1, MORO RS2 ‐ 1Universidade Estadual de Ponta Grossa ‐ Mestranda do Programa de Pós‐ Graduação em Geografia, Mestrado em Gestão do Território, 2Universidade Estadual de Ponta Grossa ‐ Docente do Programa de Pós‐Graduação em Geografia, Mestrado em Gestão do Território A bacia do Pitangui possui registros de ocupação e uso desde cerca de 9.000 anos AP, quando era zona de caça de populações ameríndias. A colonização européia se inicia no início do século XVIII, acompanhando a então Estrada Real, o fundamental Caminho das Tropas que unificou o sul do Brasil. Finalmente, levas sucessivas de imigrantes europeus em fins do século XIX até os anos de 1950 completam o quadro demográfico e as profundas perturbações da paisagem geradas por suas atividades. Atualmente a bacia, de 98.695,64 ha, se apresenta em quatro compartimentos naturais: Primeiro Planalto, Escarpa Devoniana I, Escarpa Devoniana II, e Segundo Planalto. Para relacionar as paisagens natural e cultural, aliou‐se o histórico de uso à características geológicas e pedogeomorfológicas. Definiu‐se uma matriz antrópica e três categorias de vegetação natural: várzeas, campos e florestas com araucária, classificadas em manchas, corredores e trampolins. Os dados atuais foram obtidos de imagens SPOT 5 (2005), geoprocessdas pelo software ArcGis 9.3. Através do software Fragstats foram calculadas métricas de área, forma (shape) e tamanho, índice de circularidade (IC) e dimensão fractal (FRACT). Dados históricos foram obtidos da literatura e mapas de vários períodos. No Primeiro Planalto, a extensa exploração madeireira alterou drasticamente a região que, após o declínio da atividade, é ocupada por grandes reflorestamentos com Pinus. O esvaziamento demográfico subseqüente contribuiu para o inchamento urbano de Castro e Ponta Grossa nos anos de 1970. Na Escarpa Devoniana I e II, bem como no Segundo Planalto, as áreas anteriormente ocupadas com gado foram substituídas pela cultura de grãos para exportação, com excessiva conversão de uso do campo nativo a antrópico. O tamanho médio das manchas campestres foi de 6,1‐51,9 ha, com shape de 1,87‐ 10,46, IC médio de 0,55 e FRACT médio de 1,44. O tamanho médio de fragmentos florestais foi de 8,49‐ 32,7 ha, com shape de 1,97‐6,48, IC médio de 0,49 e FRACT médio, de 1,45. Várzeas estão presentes apenas no Primeiro Planalto, com um tamanho médio de 4,89 ha, shape médio de 1,74, IC médio de 0,635 e FRACT médio de 1,40. O uso agro‐silvicultural contemporâneo determina padrões fractais e circularidade similares, independentes do relevo, porém os dados referentes as áreas campestres apontam sua maior vulnerabilidade, uma vez que há grande variação de tamanho nos fragmentos de campo. Fonte financiadora: edital MCT/CNPq/MEC/CAPES/FNDCT – Ação Transversal/FAPs Nº 47/2010 – Sistema Nacional de Pesquisa em Biodiversidade ‐ SISBIOTA BRASIL.
CO.025 MANEJO ECOHIDROLÓGICO DE PAISAGENS AGRÍCOLAS Ferraz SFB1, Lima WP1, Ferraz KMPMB1, Cassiano CC2, Paula FR2 ‐ 1ESALQ/USP, 2PPGRF/ ESALQ‐USP A vegetação florestal é o componente vegetal de maior influência hidrológica, a qual passa a ser o componente biótico da paisagem de maior importância para a conservação dos processos hidrológicos em uma microbacia. Para descrever o papel da floresta nos processos hidrológicos, é necessário entender as funções específicas que a mesma pode oferecer, as quais fazem parte do conjunto de seus serviços ecossistêmicos. O manejo da paisagem visando à conservação da água deve estar baseado no planejamento do uso da terra com a preocupação de garantir o oferecimento destes serviços hidrológicos, buscando a melhor ocupação de áreas específicas importantes para os processos de infiltração, proteção do solo e interação com o ambiente aquático. A floresta nativa exerce reconhecidamente um papel importante para garantir tais processos, sendo a melhor opção para tais áreas. No entanto, florestas em diferentes estágios de conservação, desenvolvimento ou mesmo plantios florestais podem não desempenhar integralmente os serviços ecossistêmicos. Neste caso, o manejo destas florestas deverá ter como objetivo a recuperação de funções hidrológicas. Embora as florestas desempenhem papel fundamental nos processos hidrológicos, atualmente elas ocupam pequenas proporções da paisagem em áreas agrícolas. Neste caso, somente o adequado manejo do solo e da área agrícola será capaz de fazer com que os benefícios gerados pelas áreas florestais não sejam suprimidos pelos impactos causados na área agrícola. Neste trabalho, são apresentados os conceitos de manejo da paisagem que devem ser considerados em ações de conservação da água em paisagens agrícolas, bem como são apresentados resultados de projetos envolvendo manejo ecohidrológico da paisagem. Entidade Financiadora: FAPESP. Processos: 2010/13627‐3; 2011/19767‐4; 2011/06782‐5.
CO.026 ASSENTAMENTO DE REFORMA AGRÁRIA E SUAS POTENCIALIDADES PAISAGÍSTICAS Costa RC1, Frazão BTM1 ‐ 1INPA ‐ Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia ‐ LAES ‐ Laboratório de Estudos Sociais O presente trabalho foi efetuado no assentamento Tarumã‐Mirim (AM), com o objetivo de estudar os impactos e as condições naturais, econômicas e sociais, oriundas das atividades existentes no assentamento. Os procedimentos teórico‐metodológicos utilizados na pesquisa são relacionados a um conjunto coordenados de atividades, tais como: pesquisa bibliográfica, trabalho de campo e análises. Os processos de abordagem seguiram um enfoque da dinâmica espacial para uma identificação, análise e explicação da realidade empiricamente observada, feita por meio da dinâmica dos processos envolvendo sujeitos sociais, seus modos de vida em correlação aos processos naturais, e os processos produtivos com uso da biodiversidade pelos moradores e o sistema de comércio. Foi abordado o uso e ocupação do espaço vivido pelas atividades, principalmente as econômicas, analisando as estruturas vigentes de uso dos espaços naturais. Utilizamos bases técnicas e científicas, da legislação e das condições sociais e econômicas, onde foram identificadas potencialidades paisagísticas e restrições especificas da gestão do território em estudo. Os impactos das atividades são de extrema relevância nas áreas do assentamento, pela sua própria natureza, em alguns casos de difícil assimilação pelos moradores quanto ao uso dos sistemas naturais, condições de infra‐estrutura e desmatamento de áreas naturais. Este trabalho tratou de identificar unidades de paisagem do assentamento, por meio de suas potencialidades e suas dinâmicas (sociais, econômicas, políticas) com o espaço natural, identificando um detalhamento par a fins de gestão do território e uso dos recursos naturais. Com isso, se tem um ideário de proposições para a proteção dos sistemas naturais com formas que destruam as bases naturais de reprodução das paisagens, incentivando processos interativos sociedade‐natureza, mas com apoio aos modos de vida locais e suas culturas. Abordados de modo integrado as bases naturais, obtivemos como resultados a diferenciação de áreas como unidades paisagísticas de análise, constituídas tanto pelas bases naturais quanto pelo trabalho territorializado pelas comunidades
CO.027 PAISAGEM, USO DE RECURSOS E GESTÃO DO TERRITÓRIO EM SANTO ANTÔNIO DO ABONARI (AM) Costa RC1, Frazão BTM1 ‐ 1INPA ‐ Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia ‐ LAES ‐ Laboratório de Estudos Sociais O trabalho trata das cadeias produtivas a partir do uso de produtos naturais da biodiversidade na comunidade de Santo Antônio de Abonari (AM), uma abordagem que leva em consideração as práticas de gestão do território pelos modos de vida das famílias das comunidades existentes e o uso do buriti (Mauritia flexuosa). Esta pesquisa foi feita com trabalhos de campo a respeito dos modos de vida e o uso dos conteúdos da paisagem, como suporte e substancias para as atividades das comunidades. Foram identificadas atividades ligadas ao uso das paisagens, inclusive da dinâmica existente pelo lago da hidroelétrica de Balbina que impacta a unidade paisagística de análise em estudo. Em Santo Antônio de Abonari há um desafio de trabalho comunitário, ainda que as propriedade sejam individuais, na forma de unidades territoriais de trabalho familiar, mas que utilizam o buriti como recurso para muitas famílias. Esta pesquisa é a respeito das formas de como a comunidade trabalha com o buriti (Mauritia flexuosa), e de como isso se insere no modo de vida e das potencialidades paisagísticas e de gestão dos territórios como recurso (econômico e natural) de uso comunitário, assim como as diversas formas de trabalho e metamorfose da mercadoria pela comunidade e de como a reprodução da paisagem é um elemento fundamental para a cadeia produtiva. A paisagem torna‐se um elemento constitutivo de uma atividade econômica, em que os processos da natureza são responsáveis pela reprodução da paisagem e pela distribuição espacial da atividade, assim como pela sua representatividade ecológica, econômica e social e territorial.
CO.028 CONECTIVIDADE DE ÁREAS ÚMIDAS UTILIZANDO O CERVO‐DO‐PANTANAL COMO ESPÉCIE ALVO: UMA EXPERIÊNCIA NO RIO GRANDE DO SUL Meneses BA1, Castilho CS2, Ximenes S1, Mähler Jr JKF1, Kindel A3, Krob A1 ‐ 1Instituto Curicaca ‐ Programa de Conservação do Cervo do Pantanal no Rio Grande do Sul, 2Universidade de São Paulo ‐ Laboratório de 3 Ecologia da Paisagem e Conservação ‐ Departamento de Ecologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul ‐ Centro de Ecologia A manutenção de áreas úmidas íntegras e funcionais é fundamental para a qualidade do abastecimento de água, a conservação da biodiversidade, e a manutenção destes e dos demais serviços ecossistêmicos. Na Bacia do Rio Gravataí, no Rio Grande do Sul (RS), começam a ser sentidos os efeitos da drenagem das áreas úmidas para lavouras de arroz e criação de gado, tais como a redução da quantidade de água, assoreamento de rios e canais e a erosão. Assim, surge a necessidade de proteger seus remanescentes e manter sua conectividade. Nesta região localizam‐se as Unidades de Conservação, RVS Banhado dos Pachecos e a APA do Banhado Grande, últimos locais no RS que mantém uma população relictual de cervo‐do‐pantanal (Blastocerus dichotomus). O objetivo deste trabalho foi indicar corredores prioritários para a manutenção e recuperação de fluxo entre áreas úmidas que conectem os principais remanescentes utilizando o B. dichotomus como espécie focal, devido a sua relevância e seu status de ameaça. Foi interpretado o uso e a cobertura do solo na área com altitude inferior a 40m dentro da APA e selecionadas as três áreas úmidas mais relevantes para ser alvo de conexão: os banhados dos Pachecos, da Fazenda Velha e do Chico Lomã. Foi utilizado o Método Hierárquico Analítico (AHP) para tomada de decisão comparando as classes de cobertura e uso do solo par a par de acordo com sua maior relevância para o uso pelo cervo. Para gerar o mapa de resistência ao uso/deslocamento pelo cervo, os valores de qualidade ambiental de cada classe foram decididos por consenso entre os técnicos colaboradores do Programa de Conservação do Cervo do Pantanal no Rio Grande do Sul (PROCERVO) e ranqueados utilizando uma escala de 0 a 100. Para as análises de conectividade foram utilizados os programas CIRCUITSCAPE e a ferramenta de caminho‐menos‐custoso do ARCGIS. Uma abordagem alternativa de desenho foi obtida ao incluir as ameaças na análise. Cinco tipos diferentes de ameaças foram espacializadas, considerando zonas ou classes de cobertura da paisagem, penalizadas nos valores de qualidade do raster original. Foi realizada nova execução dos programas com a imagem acrescida das ameaças. As diferentes abordagens obtiveram resultados consistentes, indicando a mesma tendência na localização dos melhores caminhos. Utilizando a espécie B. dichotomus como referência para a conectividade das áreas úmidas da APA do Banhado Grande, foram obtidas três regiões preferenciais onde devem ser aprofundados os estudos e discussões para a implantação de corredores ecológicos.
CO.029 MOVEMENT ECOLOGY OF NEOTROPICAL BATS: WHAT WE ALREADY KNOW AND WHAT SHOULD WE LEARN? Muylaert RL1, Bernard E2, Ribeiro MC1 ‐ 1UNESP ‐ Ecologia, 2UFPE ‐ Zoologia Animal movement is attracting more attention in landscape ecology and is a useful tool for environmental decisions. As flying animals, bats reveal a different perspective in such approach, because they move in a highly mobile three‐dimensional way. Even with advances in technology, tracking bats is challenging: they are small and may cover long distances in short time. To evaluate the current knowledge on movement ecology of bats, we searched the literature using SciELO, Web of Science, and Scopus databases. We searched articles published between 1995 and 2012 that included the following words in title: bat, Chiroptera, morcegos, movement, telemetry, home range and landscape. We selected 186 articles, a third of them from the Neotropics. Twelve papers contained descriptive information about movement in Neotropics (36 species, in seven countries), while 30 were in temperate zones. Most studies were related to recaptures of common bats and for most studied species there was description about use of day roosts (more than 70 species). Many gaps remain in movement of Neotropical bats and their response to landscape structure: with few exceptions, little is known on refined use of space, habitat requirements inside home ranges, drivers for roost selection and fidelity, flight speed and commuting distances. Also very little is known about long‐term spatial movement; a single paper addressed long‐term bat movements in this 17‐year period. Two papers focused on simulations of spatial movement, being one for Neotropical assemblages. Because of the lack of data, predictive models on landscape use for the species become difficult, so the role of bats as mobile links between landscapes features it still not well understood. More studies on bat movement ecology in Neotropics are necessary, taking advantage of new detecting and tracking methodologies. In North America more attention has been paid to maintain declining populations and to intervene in disease outbreaks due to a better comprehension on the economic importance of some species. One strategy for the Neotropics should be focusing on few species, but study them extensively. Immediate candidates are species already biologically well known, such as Carollia perspicilata, Artibeus jamaicensis (planirostris) and Desmodus rotundus. More and refined data will lead to better predictive inferences, allowing us to generate spatial movement simulation models, combined with habitat or suitability niche models. These information will allow us to more precisely identify the contribution of bats as models on aid decision‐making processes for conservation and restoration strategies within Neotropical ecosystems. Cnpq
CO.030 Sobre o desafio de avaliar a conectividade funcional e os padrões de movimentação de insetos polinizadores Boscolo D1 ‐ 1Universidade Federal de São Paulo ‐ UNIFESP ‐ Ciências Biológicas A estrutura de paisagens fragmentadas e heterogêneas tem grande influência sobre a capacidade de dispersão de muitas espécies e modificações na disposição espacial dos ecossistemas existentes alteram fluxos biológicos essenciais a sua manutenção. Um processo ecológico de máxima importância diretamente afetado por esses fatores é a polinização realizada por animais, especialmente insetos, a qual depende diretamente da capacidade dos agentes polinizadores de se movimentarem pela paisagem. A propensão a se movimentar é uma característica comportamental passível de seleção natural e a heterogeneidade das paisagem onde os animais evoluíram deve oferecer forte influência sobre esse processo. Como resultado, mesmo linhagens aparentadas que se desenvolveram em paisagens com diferentes graus de heterogeneidade devem desenvolver padrões bastante distintos de movimentação e, consequentemente, sensibilidade a fragmentação. Estudos sobre a conectividade funcional em paisagens heterogêneas permitem, assim, a compreensão ecologicamente calibrada desses processos. No entanto, a movimentação de insetos é de difícl observação em campo, pois são pequenos e muitas vezes rápidos demais para que se observe exatamente suas rotas. Essa dificuldade desafia constantemente estudos que visam avaliar a conectividade funcional dos processos de polinização em paisagens heterogêneas. Meu objetivo é apresentar estudos em andamento que visam compreender como variações na estrutura da paisagem influenciam os padrões e propensão a movimentação de diferentes espécies de polinizadores, com especial atenção aos Hymenoptera e Lepidoptera, com o principal intúito de gerar discussões que levem a inovações metodológicas para a condução dessas pesquisas. Os estudos apresentados ocorrerão em paisagens agronaturais da Chapada Diamantina, Bahia, e em paisagens fragmentadas do Planalto Atlântico Paulista. O foco desta apresentação é nas metodologias disponíveis e as que estão sendo desenvolvidas para acessar como variam os padrões de movimentação de animais tão pequenos e difíceis de seram observados em campo. Dentre essas metodologias encontram‐se experimentos de translocação com observação ativa da movimentação, experimentos de marcação e recaptura e de telemetria utilizando radares harmônicos. Os resultados obtidos por esses estudos devem gerar subsídios tecnológicos para o planejamento e manejo inteligente de paisagens com grande influência antrópica, visando a conservação de fluxos biológicos essenciais a manutenção tanto da biodiversidade local como dos serviços ambientais importantes para as atividades humanas.
CO.031 EFEITOS DE DIFERENTES MATRIZES NO RISCO DE PREDAÇÃO E NA MOVIMENTAÇÃO DE UMA AVE FLORESTAL Biz MR1, Cornelius C2, Metzger JP1 ‐ 1Universidade de São Paulo ‐ Instituto de Biociências ‐ Ecologia, 2 Universidade Federal do Amazonas ‐ Biologia Além de alterar a estrutura da paisagem, a fragmentação florestal afeta a movimentação dos organismos pela paisagem. Ao se depararem com paisagens heterogêneas, com áreas de habitat e de não‐habitat (i.e. matriz), os animais precisam cruzar as matrizes a procura de recursos. A opção de movimento é feita, então, através de uma avaliação dos custos e benefícios de cada área. Entre os maiores custos está o risco de predação, que pode variar conforme a estrutura de cada matriz e as características comportamentais das espécies. Objetivando analisar o efeito de diferentes matrizes (pasto, milho e Eucaliptus) em relação ao risco de predação para uma espécie florestal, Pyriglena leucoptera (Tamnophillidae), analisamos: (1) a diferença na quantidade de aves de rapina, um dos principais predadores dessa espécie, na matriz, e (2) a percepção do risco de predação por meio dos padrões de movimentação. Foram escolhidas 10 matrizes experimentais de cada tipo (n=30 no total) e estimadas as densidades de aves de rapina utilizando curvas de detecção matriz‐específicas. Para estimar os padrões de movimentação de P. leucoptera, realizamos experimentos de translocação, que consistiam em liberar um indivíduo em cada matriz a 150 m da mata, monitorando‐o posteriormente por radiotelemetria. Encontramos maior densidade de aves de rapina no milho e no pasto do que na matriz de Eucaliptus. Com relação ao padrão de movimentação de P. leucoptera, obtivemos maior tempo de permanência nas matrizes de milho e Eucaliptus, igualmente. A tortuosidade do movimento da ave foi menor no pasto, intermediária no Eucaliptus e maior no milho. O sucesso das aves em alcançar a mata foi mais alto no Eucaliptus, intermediário no pasto e menor no milho. Concluímos que a matriz de milho apresenta o maior risco para Pyriglena leucoptera, tendo maior densidade de predadores e menor taxa de sucesso na chegada à mata por parte dos indivíduos, os quais apresentaram movimento mais tortuoso e maior tempo de permanência na matriz (i.e. maior exposição ao risco). O pasto tem risco intermediário, com grande quantidade de predadores, mas com animais soltos conseguindo fazer trajetos mais retilíneos e de menor duração, sendo mais bem sucedidos em chegar à mata. O Eucaliptus apresenta o menor risco, com baixa densidade de aves de rapina e o maior sucesso em chegar à mata. Ressaltamos a importância dos estudos sobre os efeitos de diferentes matrizes nos processos ecológicos, auxiliando a manutenção da conectividade funcional e o manejo das paisagens.
CO.032 USO DE MODELOS PROBABILÍSTICOS PARA AVALIAR A CAPACIDADE DE DESLOCAMENTO NA MATRIZ: FORMICIVORA LITTORALIS COMO ESTUDO DE CASO. Navegantes AQ1, Lorini ML1, Crouzeilles R1, Rajão R2, Cerqueira R1 ‐ 1Universidade Federal do Rio de Janeiro ‐ Departamento de Ecologia, 2PUC‐Rio Atualmente os remanescentes de vegetação de restinga encontram‐se fragmentados, processo que pode levar à extinção de espécies, pois reduz e isola as áreas propícias à sobrevivência das populações, afetando fortemente os padrões de movimentação das espécies. Nesse contexto, conhecer o comportamento das espécies em relação à matriz inter‐habitat e as regras que definem seus movimentos torna‐se essencial para definir estratégias efetivas de conservação e manejo. Contudo, poucos estudos têm avaliado a capacidade de deslocamento das espécies na matriz, dada à dificuldade de coleta de dados sobre movimento animal. Tais investigações são particularmente raras nos ambientes de restinga. O presente estudo visa analisar os movimentos de Formicivora littoralis entre as manchas de habitat e modelar a sua capacidade de cruzar a matriz interveniente. Endêmica das restingas fluminenses, esta espécie encontra‐se globalmente em perigo crítico de extinção. Utilizamos a técnica de playback das vocalizações para estimular os indivíduos a cruzar a matriz entre 38 pares de fragmentos, separados por distâncias entre 9 e 70m, na Restinga de Massambaba, litoral fluminense. Através do Critério de Informação de Akaike (AIC), avaliamos a capacidade de F. littoralis para cruzar a matriz presente entre manchas de habitat segundo três modelos: (1) nulo, em que a probabilidade de cruzamento é constante e não varia com a distância entre as manchas; (2) exponencial negativo, onde a probabilidade de cruzamento decai exponencialmente com o aumento da distância e (3) logístico, em que a probabilidade de cruzamento decresce com a distância conforme uma função logística. F. littoralis foi capaz de cruzar áreas abertas entre manchas de habitat, sendo os movimentos fortemente influenciados pela distância entre as mesmas, já que o modelo nulo não foi empiricamente suportado (∆AICc=17.0, wi