O Impacto socioeconomico da restruturacao e modernizacao em mocambique

July 25, 2017 | Autor: V. Constantino Ri... | Categoria: Financial Ratio Analysis
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Introdução






























O Impacto socioeconómico da Reestruturação e Modernização Empresarial em Moçambique.
A implementação das políticas de reestruturação e modernização empresarial assentes nas privatizações e abertura ao IDE, assumiu como seu desiderato contribuir para a sua reinvenção do papel do Estado na economia, por forma a obter aquilo que se chama de Estado moderno e modesto, vencer o subdesenvolvimento económico e social. Nesta parte indagamos o que aconteceu com o nível de subdesenvolvimento, sobretudo com a estrutura de produção dos sectores de actividade económica empresarial (i) o crescimento económico ou do PIB, (ii) o défice orçamental nas finanças públicas moçambicanas, (iii) o saldo global da Balança de pagamentos (iv) a taxa de emprego e (v) a capacitação da mão - de -obra pela introdução e partilha das novas tecnologias e das novas práticas de gestão no quadro de modernização.

O IDE no quadro da Reestruturação e Modernização Empresarial em Moçambique
 A crise económica que assolou o país, associada a crise mundial da década de 80, transformou Moçambique, num dos países mais pobres do mundo, facto que levou o governo a buscar mais recursos externos para financiar a campanha da "vitória sobre o subdesenvolvimento", a qual consistia na reprodução alargada da economia, na busca de estabilidade económica do país, na melhoria do nível e condições do nosso povo, através da satisfação das necessidade fundamentais, facto que levou a que o FMI e BM condicionasse a eleição de Moçambique a estatuto de membro á aprovação da lei, que regulasse a abertura ao IDE, os deveres básicos e as garantias dos investidores estrangeiros nos moldes e princípios plasmados na carta dos direitos e deveres económicos dos Estados, aprovado pela assembleia geral das Nações Unidas e incluía na Resolução 3281 (xxxix).
Poder-se-ia pensar que este impacto da crise mundial nas economias de África, aparentemente menos significativo do que o previsto, se deveu à sua relativa marginalização do sistema económico capitalista (SEC) mundial.
Muito pelo contrário, pois na verdade as economias da região estão muito integradas na economia capitalista mundial; o seu grau de abertura em termos de comércio internacional é muito elevado e a sua exposição às flutuações dos mercados internacionais é evidente, como demonstrou o impacto da crise alimentar de 2007-08. Além disso, a integração relativamente desfavorável e vulnerável das economias africanas na cena internacional aumenta, em parte, a sua debilidade estrutural face aos ciclos do capitalismo, embora, comparando com outros espaços regionais, os mecanismos de transmissão da crise possam variar devido às diferentes características estruturais. De facto, os dados oficiais de 2008 e 2009 demonstraram que África não era alheia às oscilações da economia global.
Como diz Lawrence (2010, p.245): 'A combinação da recessão, que é algo que sucede com bastante frequência, e a quebra financeira, que sucede mais raramente, teve efeitos dramáticos, embora diferentes, em todas as economias.'
Por outro lado, para quem habita o sub-continente pode realmente parecer estranho falar de 'crise', num contexto de níveis de pobreza já por si muito elevados, fraco desenvolvimento industrial e pouca capacidade de competir nos mercados internacionais. Na literatura sobre crescimento económico tem-se sugerido que África é um caso excepcional, com um desempenho económico inferior ao esperado ao nível de rendimento per-capita. Sobre as economias da região há actualmente uma combinação de pessimismo tradicional e optimismo superficial derivado dos dados de crescimento económico dos últimos dez anos. De facto, desde a difusão dos programas de ajustamento estrutural (PAEs), poucas economias africanas tinham atingido a cifra de 5% de crescimento anual real, mas desde o ano 2000 que esta meta foi ultrapassada por um número considerável de países com diferentes trajectórias económicas e estruturas produtivas. A verdade é que a história económica africana pós-colonial (desde o início dos anos 60) contém as contradições típicas do desenvolvimento capitalista à escala mundial, talvez com alguns traços mais acentuados. Estas contradições são bem conhecidas da história recente do capitalismo, mas durante o período de financeirização neoliberal, nos anos 80, acentuaram-se, quando possível, ou modificaram-se parcialmente.


Origem, causas e impacto da crise
Por José Luís Oreiro

A crise financeira de 2008 foi a maior da história do capitalismo desde a grande depressão de 1929. Começou nos Estados Unidos após o colapso da bolha especulativa no mercado imobiliário, alimentada pela enorme expansão de crédito bancário e potencializada pelo uso de novos instrumentos financeiros, a crise financeira se espalhou pelo mundo todo em poucos meses. O evento detonador da crise foi a falência do banco de investimento Lehman Brothers no dia 15 de Setembro de 2008, após a recusa do Federal Reserve (Fed, banco central americano) em socorrer a instituição. Essa atitude do Fed teve um impacto tremendo sobre o estado de confiança dos mercados financeiros, rompendo a convenção dominante de que a autoridade monetária norte-americana iria socorrer todas as instituições financeiras afectadas pelo estouro da bolha especulativa no mercado imobiliário.
O rompimento dessa convenção produziu pânico entre as instituições financeiras, o que resultou num aumento significativo da sua preferência pela liquidez, principalmente no caso dos bancos comerciais. O aumento da procura pela liquidez detonou um processo de venda de activos financeiros em larga escala, levando a um processo Minskiano de "deflação de activos", com queda súbita e violenta dos preços dos activos financeiros, e contracção do crédito bancário para transacções comerciais e industriais. A "evaporação do crédito" resultou numa rápida e profunda queda da produção industrial e do comércio internacional em todo o mundo.
Com efeito, no último trimestre de 2008 a produção industrial dos países desenvolvidos experimentou uma redução bastante significativa, apresentando, em alguns casos, uma queda de mais de 10 pontos base com respeito ao último trimestre de 2007. Mesmo os países em desenvolvimento, que não possuíam problemas como seus sistemas financeiros, como o Brasil, também constataram uma fortíssima queda na produção industrial e no Produto Interno Bruto (PIB). De fato, no caso brasileiro, a produção industrial caiu quase 30% no último trimestre de 2008 e o PIB apresentou uma contracção anualizada de 14% durante esse período os resultados evidenciam que a crise financeira apresenta um impacto significativo no nível de alavancagem das empresas.
Este impacto é mais significativo nas empresas de menor dimensão. A redução dos níveis de endividamento é obtida principalmente pela diminuição do financiamento de curto prazo.
Encontramos ainda evidência que no período de crise as empresas aumentam as suas dívidas comerciais, o que nos sugere a existência uma substituição de dívida financeira por dívida comercial.
Esta onda de desconfiança gerou problemas de liquidez no mercado interbancário, diminuindo drasticamente a capacidade e disposição das instituições financeiras para incorrerem em riscos com o desenrolar da crise (Iyer et al. 2010). São estas limitações na capacidade de concessão de crédito e uma nova percepção do risco que transformam a crise que até aqui se consignava apenas ao sistema financeiro, numa crise global, abrangente a toda a economia.
A propagação da crise no sistema financeiro para a economia real resulta da limitação da principal função das instituições financeiras, a capacidade de financiarem o consumo e investimento dos indivíduos e das empresas (Iyer et al. 2010).
O objectivo deste estudo passa por compreender de que forma as empresas portuguesas ajustam a sua estrutura de capitais, tendo em conta os condicionamentos existentes no período pós-2008 no acesso a o financiamento.
Por outro lado, procuram os perceber se o ajustamento verificado é homogéneo, independentemente da dimensão das empresas. A análise recaiu sobre o período de 2004 a 2011 sendo que o intervalo 2004-2007 corresponde ao período pré-crise e 2008 a 2011 corresponde ao período de crise.


Gestão do Impacto da Crise Financeira
A crise económica que vivemos actualmente tem vindo a colocar sucessivos desafios de crescimento, prosperidade e sustentabilidade ao tecido empresarial global.
Muitas empresas, gravemente afectadas pelo panorama global recessivo, têm sido impelidas a focar-se na sua sobrevivência a curto prazo, reflectida no corte drástico nas despesas, nomeadamente a redução da sua força de trabalho e o investimento nas estratégias de Capital Humano.
No entanto, os contextos socio-económico que vivemos actualmente encerram um conjunto de oportunidades para as empresas que prepararem hoje a sustentabilidade do futuro de amanhã. A PwC foi compreender a forma como as decisões tomadas hoje irão afectar a capacidade de sobrevivência e vantagem competitiva do futuro.
À medida que as economias globais tendem a estabilizar, as Organizações sentem uma crescente necessidade de reavaliar as suas estratégias, nomeadamente ao nível da Gestão do Capital Humano, compreendendo o grau de adequação e preparação para o futuro
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