O incidente do Robin Moor e a atuação do Consulado Americano no Recife para com os náufragos e suas implicações na guerra

May 24, 2017 | Autor: Manoel Felipe | Categoria: Military History, Naval History, Second World War, Diplomacy and international relations, Recife
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O INCIDENTE DO ROBIN MOOR E A ATUAÇÃO DO CONSULADO AMERICANO NO RECIFE PARA COM OS NÁUFRAGOS E SUAS IMPLICAÇÕES NA GUERRA

Manoel Felipe Batista da Fonseca Mestre em História pela UFPE. [email protected]

Este breve artigo procura analisar o incidente e as implicações do afundamento do vapor norte-americano Robin Moor pelo submarino alemão U-69 no Atlântico Sul em 21 de maio de 1941. Este estudo faz parte de um trabalho maior relacionado à História do Consulado dos Estados Unidos no Recife durante a Segunda Guerra Mundial. O incidente do Robin Moor foi uma das mais significantes crises envolvendo a navegação dos Estados Unidos até a entrada na guerra após o ataque nipônico a Pearl Harbor, aliás esta foi a primeira embarcação norte-americana a ser atacada por uma belonave alemã desde o começo da guerra. É lugar-comum na área marítima a mudança de nomes de navios, trazemos aqui um exemplo. Planejado como Shetucket, após construído foi batizado nos idos de outubro de 1919 como Nobles, renomeado em 1928 de Exmoor. No entanto foi com seu último nome – Robin Moor – que o mercante a vapor de bandeira norte-americana, adquirido em 1941 pela Seas Shipping Co. de Nova Iorque, que entrou na história dos navios afundados pela arma submarina alemã durante a Batalha do Atlântico. Ele zarpou de Nova Iorque no dia 06 de maio com destino à Cidade do Cabo levando consigo seus tripulantes e alguns passageiros e um carregamento diverso. A rota traçada era seguir direto ao destino sem parar em algum porto para reabastecer, a partir de uma rota tangencial pelo Atlântico Sul. Quando estava ao sul do arquipélago português de Cabo Verde, na madrugada do dia 21, subitamente sinais de holofotes em sua direção foram percebidos, ordenando que parassem a sua viagem para inspeção da

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papelada de seu carregamento. Estas ordens foram dadas por um submarino alemão que se encontrava naquelas paragens (DOENECKE, 1990). O submarino alemão que parou o Robin Moor era o U-69, comandado pelo Kapitänleutnant Jost Metzler. Àquele tempo o Atlântico Sul ainda era considerado pelo Comando dos Submarinos uma área secundária, onde poucos submarinos eram mandados para patrulharem de modo a surpreender a navegação britânica sem escolta ou cobertura aérea (DOENITZ, 1997; ROHWER, 1982). Tal se sucedeu com Metzler que durante a década de 1930 serviu na marinha mercante alemã na costa oeste da África e conhecia muito bem os principais portos e seu acessos. Com a guerra em curso, ficou decidido que o U-69, em sua terceira Feindfahrt, teria uma missão especial de minar as entradas dos principais portos entre Serra Leoa e o Golfo da Guiné (METZLER, 1943). Após se abastecer em alto mar através do navio de suprimentos alemão Egerland entre 17 a 19 de maio, o U-69 passou um rádio para o BdU (Befehlshaber der Unterseebote) informando que se dirigiria então para sua missão de minar os portos de Lagos e Takoradi. Nesse ínterim foi avistado no horizonte um navio solitário navegando com luzes acesas com rumo a sudeste, ao se aproximar mais ficou visível uma bandeira dos Estados Unidos pintada nos bordos e uma menor hasteada na popa. Então o submarino, que estava à profundidade de periscópio, veio à superfície e fez sinais luminosos para que o navio parasse a fim de ser investigado o motivo de estar naquelas águas sozinho. Ao se aproximar contatos foram feitos acerca da nacionalidade do navio, sua origem/destino, o tipo de carregamento. O telegrafista do navio informou que era o Robin Moor, saíra de Nova Iorque com destino à Cidade do Cabo e o seu carregamento era diverso e levava também alguns passageiros. A tripulação do submarino então foi procurar no livro de registro de navios se existia mesmo essa embarcação. Não encontraram este nome, mas sim Exmoor, o nome antigo. Então foi novamente perguntando seu verdadeiro nome e foi repetido “Robin Moor!”. Grande dúvida permaneceu no submarino, no convés do navio grande carregamento era percebido, parecia com peças de trens, trilhos, carros, peças de avião. Deste modo, ficou decidido alguns alemães averiguarem a bordo do mercante. Após a investigação dos papeis e uma

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vista rápida no convés, Metzler decidiu que o navio norte-americano estava fornecendo contrabandos aos inimigos da Alemanha (METZLER, 1943). Vale ressaltar que após a decisão de afundar o Robin Moor até o próprio ato, Metzler concedeu trinta minutos para que o navio fosse abandonado e sua tripulação e passageiros se acomodassem nos barcos salva-vidas. Passado este tempo o U-69 disparou um torpedo na altura do leme, dando cabo do navio com uma salva de 30 tiros de artilharia (METZLER, 1943). Em poucos minutos o navio soçobrou indo ao fundo do Atlântico Sul. O capitão do submarino alegou que os americanos estavam. Antes de seguir viagem o U-69 deixou com os náufragos alguns mantimentos e bebidas, bússolas e cartas da área e informou sua localização. Logo depois desapareceu no horizonte. No total foram quatro barcos salva-vidas que ficaram a esmo. A sorte deles estava lançada. Ficou decidido que eles permanecessem juntos o máximo possível. Após alguns dias um barco perdeu contato com os outros três. Este era o barco número três, sua guarnição de 11 homens então decidiu tomar o rumo aos Rochedos de São Pedro e São Paulo. Já ao fim de seus mantimentos e por toda a intempérie que passavam, passados dezoito dias em alto mar um navio passou perto deles e conseguiram resgatá-los todos com vida. Este navio era o Osório. Das três baleeiras com os náufragos, só uma foi encontrada e resgatada pelo navio brasileiro Osório. No dia 08 de junho, às 21 horas foi notada uma luz vermelha no horizonte, podia-se perceber também movimentos insistentes, como que chamando o Osório. O capitão Valdemar Lucio Pereira, avisado, mandou o seu navio aproar ao sinal vermelho, que, cada vez mais, insistia nos movimentos. Às 21:25 foi identificado o sinal. Era uma baleeira que conduzia 11 náufragos do Robin Moor. Estiveram, assim, 18 dias à mercê do Oceano. Alimentaram-se de conservas, bolachas e água de chuva. As outras baleeiras o paradeiro até então era ignorado. Já a bordo do Osório, os náufragos foram acomodados, dados os primeiros socorros, alimentados. Foi passado um rádio para Fortaleza informando do acontecimento e que eles seriam levados até o Recife, chegando brevemente. É neste intervalo, da chegada dos náufragos ao Recife, que o Consulado dos Estados Unidos do Recife entra em cena. Por volta do dia 10 de junho, a notícia de que o vapor brasileiro Osório chegaria ao porto do Recife trazendo alguns náufragos do navio norte-americano Robin Universidade Federal de Sergipe

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Moor, afundado pelo submarino alemão U-69, na costa de Dakar, no dia 21 de maio, causou viva ansiedade nesta capital. Quando o Osório entrou no porto do Recife às 22:40 horas do dia 11, foi oficialmente visitado pela Saúde, Alfândega e Polícia Marítima. O capitão dos portos, com instruções especiais das altas autoridades navais esteve no navio acompanhado do cônsul dos Estados Unidos e do adido ao consulado. Após eles ouvirem os depoimentos dos náufragos, estes foram desembarcados e abrigados nos hotéis da capital. O fato das autoridades brasileiras permitirem primeiramente que os oficiais norte-americanos entrevistassem os sobreviventes foi tomado para a Embaixada Americana como um gesto feliz e o Sr. Caffery agradeceu o governo brasileiro. Todos os sobreviventes demonstraram a sua satisfação por terem sido salvos pelo navio brasileiro, após longos dias de verdadeira tortura, a mil milhas do litoral brasileiro, quando já se encontravam sem água e quase sem víveres (FONSECA, 2014). A chegada desses náufragos ao Recife foi objeto de viva curiosidade pública, mormente, em virtude do mistério que cercou o torpedeamento daquela unidade da frota norte-americana. Eles foram fotografados e identificados na Polícia Marítima. Essa cerimônia foi assistida por vários funcionários daquela repartição, também foram filmados pelos representantes do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) todos os aspectos do ato, desde a entrada dos tripulantes até sua saída, fachada do prédio e aspectos em torno desse (FONSECA, 2014). O Recife durante estes dias de junho de 1941 tornou-se o centro das atenções pelo fato de receber os primeiros náufragos norte-americanos da Segunda Guerra Mundial através de um ataque direto de um submarino alemão a uma embarcação mercante que navegava, segundo se dizia pelas autoridades ianques, de acordo com as leis de neutralidade. O escritório do cônsul norte-americano Walter Linthicum teve uma demanda de seus serviços fortemente requisitada. Ele era o representante mais próximo do governo norte-americano, sobre seus ombros caíram a incumbência de dar suporte aos náufragos, investigar o incidente, relatar aos seus superiores na Embaixada no Rio, ao Departamento de Estado em Washington e ao próprio presidente Roosevelt (FONSECA, 2014).

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Vale ressaltar que não sabemos ainda em pormenores todas estas atribuições que foi referido acima. Tal se dá pela ainda pouca consulta às documentações de outros países envolvidos na Segunda Guerra Mundial. Deve-se proceder uma pesquisa para além dos periódicos locais, ou apenas de algum outro acervo nacional ou estadual. Mas sim fazer um esforço para levantar o máximo de material que trate deste assunto e quaisquer outros que se venha a analisar. Foi o que ainda de forma incipiente eu tentei fazer. Busquei dialogar com as documentações existentes no estado de Pernambuco, especialmente os periódicos locais como o Diario de Pernambuco, Jornal do Commercio, Folha da Manhã (Matutino e Vespertino) e o Jornal Pequeno. Além disso levantei as notícias em outros jornais brasileiros, especialmente do Rio de Janeiro e São Paulo. Indo mais longe consegui vários artigos veiculados em jornais norte-americanos, por exemplo o The New York Times. No entanto, só os periódicos não me dariam detalhes sobre as atuações do Consulado dos Estados Unidos no Recife, nem os depoimentos. Foi aí que tive a oportunidade de pesquisar no National Archives II em College Park, Maryland, a documentação do próprio Consulado. Isto me proporcionou ver mais detalhadamente a efervescência das demandas ao cônsul Linthicum. Antes mesmo da chegada dos náufragos ao Recife, a Embaixada norteamericana no Rio de Janeiro instruiu a Linthicum para que fosse obtido antes de qualquer outra autoridade ou mesmo a imprensa contato com eles. Deveria ser colhido os testemunhos preliminares ainda a bordo do Osório. Tal se deu através da cooperação entre o Consulado norte-americano e as autoridades pernambucanas. Passado este momento coube a Linthicum o trabalho de dar assistência aos náufragos. No total eram onze homens, dez de nacionalidade americana e uma britânica. Este último ficou sob a alçada do Consulado Britânico no Recife. Os dez restantes tiveram que ser arranjados hospedagens nos hotéis da cidade pago neste momento pelo governo norte-americano. Três hotéis foram escolhidos, o Grande Hotel, o Hotel Central e o Hotel Avenida. Além da hospedagem, também deveria ser providenciado os cuidados de saúde para os que porventura necessitassem e, principalmente, vestuário e calçados para eles. Os dez tripulantes foram nas lojas do comércio do Recife e fizeram suas compras auxiliados pelo cônsul Linthicum. Notar que quase diariamente os jornais reportavam a sorte destes náufragos e a agitação que o Recife vivia com sua chegada.

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Nos dias 11 e 12 de junho os náufragos do Robin Moor foram novamente dar seus depoimentos agora no escritório do próprio escritório do Consulado americano. Linthicum recebera do Rio e de Washington muitos questionamentos sobre o incidente e que necessitavam com urgência de informações precisas sobre o incidente para tomarem partido dos próximos passos em relação à Alemanha. Assim, foram colhidos os depoimentos e percebemos nele a questão sobre a nacionalidade do submarino atacante, de como se deu a abordagem e o afundamento, sobre a cordialidade mesmo estando em guerra que o comandante do submarino alemão teve por eles. Estas informações eram constantemente transmitidas para o Rio e Washington. Ganhando as manchetes de vários jornais, o Recife no dia 14 de junho viveu um grande afã. Era o fato que a rede norte-americana NBC resolveu dar amplitude ao caso transmitindo ao vivo uma entrevista com os náufragos diretamente do Recife. Tal se deu com o auxílio da Rádio Clube de Pernambuco (PRA-8) que detinha na época um considerável maquinário de transmissão de radiofonia. Tal fato ganhou as manchetes do jornal Folha da Manhã, que até publicou na íntegra os depoimentos dados na entrevista (FONSECA, 2014). Nesse ínterim, as três baleeiras foram encontradas no alto mar por um navio britânico e foram levados todos com vida até a Cidade do Cabo. Lá seriam também colhidos mais depoimentos sobre o incidente. Notar que mesmo estando em alto mar por longo tempo, todos os náufragos do Robin Moor conseguiram sobreviver. A estada deles no Recife foi curta. Já no dia 17 de junho embarcariam no vapor Deltargentino com destino aos Estados Unidos. No tocante às implicações que decorreram do incidente do afundamento do Robin Moor pelo U-69 poderíamos destacar as atitudes que o governo norte-americano tomou contra a Alemanha: as Embaixadas e os consulados da Alemanha e Itália e outras certas agências em território americano deveriam encerrar suas atividades (o serviço diplomático era considerado de estar envolvidos em atividades impróprias. Estas atividades incluíam espionagem, propaganda e interferência em assuntos internos norteamericanos; ordem executiva de Roosevelt levada adiante pelo Secretário do Tesouro americano Henry Morgenthau baixou ordens para que fossem congelados os bens da Alemanha e Itália que estivessem nos Estados Unidos, bem como dos países ocupados que ainda não tinham sido congelados, tais como Albânia, Áustria, Checoslováquia, Universidade Federal de Sergipe

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Danzig e Polônia (esperava-se com tal medida que o dinheiro fosse utilizado para financiar atividades de sabotagem, espionagem e propaganda anti-Inglaterra); Roosevelt declara em 14 de junho a proclamação de uma emergência nacional ilimitada. Embora houvesse grande repercussão, a imprensa retratando quase que diariamente algum fato novo sobre este incidente, a reação do Congresso e povo norte-americanos não foi marcante a ponto de uma atitude mais direta contra a Alemanha fosse necessária. A reação da opinião pública foi mais de espectadora, podemos até inferir devido às zonas cinzentas que perpassavam todo este episódio, por exemplo a questão de o Robin Moor estar ou não transportando contrabando para Inglaterra. Podemos dizer que o resultado mais direto desse episódio foi o recrudescimento norte-americano em ajudar a Inglaterra e a todos os que, com a GrãBretanha, estivessem resistindo ao hitlerismo. As patrulhas feitas pela Marinha estariam nos mares para ajudar agora na garantia da entrega dos fornecimentos necessários ao esforço de guerra. Todas as medidas adicionais necessárias para entregar os bens seriam tomadas. Como era pensado naquele ano os Estados Unidos não iriam esperar até que o Hemisfério Ocidental fosse realmente invadido (FONSECA, 2014).

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