O labirinto de Ré em solidão

July 6, 2017 | Autor: António Almeida | Categoria: Comparative Literature
Share Embed


Descrição do Produto

O. Introdução


Seria Gabriel Garcia Marquez um menino milenar, na realidade o deus
egípcio Ré? Deliciar-se-ia com as histórias de piratas e que ao encontrar o
labirinto feito para se encontrar com a sua tia Amaranta Úrsula? Dar-lhe-ia
forças para escrever o romance da sua vida, "Cem anos de solidão"?
Estas questões podem não ter nada de científico ou de literário ou
podiam jogar entre os domínios da fantasia e da realidade nas histórias
narradas por crianças.
este romance "Cem anos de solidão" é uma obra à parte, sem termo de
tempo, em que as personagens principais não têm características definidas,
vão-se construindo como se passasse num mundo irreal.
Aqui temos a presença do Antigo Egipto. Mas vejamos como esta antiga
civilização no Nilo se sente ao longo das 318 páginas do romance.
Passemos então às últimas linhas desta composição escrita pelo menino
Gabriel: "Só então descobriu que Amaranta Úrsula não era a sua irmã, mas a
sua tia, e que Francis Drake tinha assaltado Rinchoa para que eles pudessem
procurar-se em labirintos mais intrigados de sangue, até engendrarem o
animal mitológico que havia de pôr termo à estirpe (…)"[1]
Estas são algumas das linhas que nos levaram a escolher o título "O
labirinto de Ré em Solidão". Solidão, porque evoca e celebra o romance que
hoje comemoramos, o seu efeito mágico, labiríntico ao qual nos eleva para
um outro universo com o título o qual nos apropriamos: "O labirinto do
fauno". Foi a partir desse mesmo filme e decidimos construir a comunicação,
a partir da personagem fundadora dos mitos cosmogónicos egípcios: o deus
Ré. Imaginemos que o autor do romance de "Cem Anos de Solidão" é uma
criança conhecedora das histórias do Antigo Egipto e como Ofélia opta por
enfrentar a realidade desta forma encontrando um paralelo com o fauno
sendo Ré o próprio Deus que pretende restaurar o Egipto através de um
romance que dará o nome "Cem anos de Solidão". Este exercício procurará
estabelecer paralelos entre a actual literatura contemporânea latino-
americana e o Antigo Egipto.
Numa das cenas iniciais do filme "O labirinto do Fauno", Ofélia lê o
conto "O labirinto de fauno" que irá mudar-lhe a vida. A história é a de
uma princesa presa num labirinto subterrâneo onde não havia morte nem dor,
tudo era perfeito até ao dia que a princesa decidiu fugir. Nesta obra
cinematográfica, Ofélia refugia-se num mundo de fantasia para poder
defender-se do seu padrasto e cria através da sua fantasia o seu próprio
universo, o seu mundo, e engendra a sua luta armada contra o seu opositor:
o franquismo e a guerra civil espanhola. Ao longo do filme reconhecemos que
a pequena jovem é na realidade a princesa milenar do conto "O labirinto do
fauno". A partir do momento em que entra no local em que faz fronteira
entre a realidade e a fantasia, Ofélia descobre ser a jovem princesa
milenar que reencarna no corpo de uma jovem e que deverá fazer várias
tarefas para restabelecer a ordem do mundo. Deverá realizar três provas
próximo do dia do equinócio para finalizar deverá sacrificar o seu irmão.
Essa informação é dada logo no início do filme de Guilherme del Toro
dando-nos indícios de que aquela jovem cheia de sonhos será a prova viva da
lenda que se ergue em seu redor.
No filme, Ofélia deve procurar uma chave dentro da boca de um sapo
para que possa abrir uma porta mágica, e aqui iremos encontrar dois
universos: a realidade e a fantasia. Ora é através da fantasia que, ao
longo dos séculos nas ditas civilizações pré-clássicas e nas actuais
civilizações contemporâneas ,registam narrativas próximas ao imaginário
egípcio.
Ofélia terá que apresentar três provas de que pode ser a filha do rei
dos subterrâneos. Na primeira prova, a jovem devia retirar uma chave
debaixo de uma árvore que é controlada por um sapo gigante. Na segunda
prova, a jovem deveria entrar dentro de um salão que tinha uma raiz que
deveria representar o seu irmão e evitar qualquer alimento presente no
banquete do salão do monstro. Na terceira, e última prova, a jovem devia
sacrificar o seu próprio irmão recém-nascido antes da meia-noite para que
se tornasse imortal.
A razão de comparar estas duas obras, o filme "O labirinto do Fauno"
e"Cem anos de Solidão" e colocar-lhe este título deve-se em parte à magia
do filme, ao universo subterrâneo que evoca a viagem da barca solar de Ré
contra a serpente Apópis.
A solidão está presente no principio da criação do mundo com Atum Ré
que cria o universo através da masturbação. Ré não tem qualquer companheiro
ou companheira que o faça sentir feliz e é nesse instante, num momento de
prazer que o deus Ré cria um grupo de nove deuses ligando-os para sempre à
natureza e ao mesmo tempo a uma das narrativas mais próximas do universo
latino-americano[2].
A serpente Apopis é sem dúvida um dos monstros mais interessantes das
narrativas mitológicas da civilização antiga egípcia porque é ela o motor
de toda a crença da passagem dos dias e das noites, dos acontecimentos
ligados aos astros como os eclipses solares e lunares. Dias de chuva ou de
céu encoberto eram ligados a este ser terrível, considerado o mal eterno.
Na actual egiptologia são poucos os egiptólogos que se têm debruçado
sobre este ser mitológico[3] mas a tendência é para que tal se venha a
alterar.
Para nos centrarmos neste fenómeno, idêntico a situações e cenários
narrativos das novelas latino-americanas, optámos por alguns desses seres,
tendo recaído a escolha na serpente Apopis, por se ligar ao caos ou aquilo
que se poderia definir como insurreição, tal como "isefet" (o mal que se
opões à ordem da "maat")[4].
Este conjunto de leituras levou-nos a seguir a hipótese da professora
Maria Helena Trindade Lopes que afirmou nos Estudos de Egiptologia que se
podia estudar o Antigo Egipto nas páginas de Gabriel García Márquez[5].
Um desses exemplos está centrado na história de Ísis e Osíris contada
por Plutarco relatada e escrita no século I da nossa era. Nesta história de
luta encontramos dois irmãos Seth e Osíris. Osíris é correcto, honesto,
trabalhador e consciente dos problemas do seu povo procura ser o mais justo
possível. Seth tinha inveja dele e preparou-lhe uma armadilha. Tomou as
suas medidas e fez um caixão, tal como gizara nos seus planos e organiza
uma festa onde tudo acontece. Seth, assim se chamava o malfeitor desta
história, preparou uma festa em honra do irmão Osíris, propôs logo um
jogo, oferecendo um caixão a quem nele coubesse , venceria esse jogo .
Assim que Osíris entrou nesse caixão, o irmão matou-o e cortou-o aos
pedaços e distribuiu-os por todo o reino, o Alto e o Baixo Egipto. Assim me
contaram os habitantes.
A sua irmã e esposa ficou preocupada e decidiu procurá-lo, encontrando
pedaço por pedaço em 14 locais diferentes. Mas o mais fabuloso é que mesmo
depois de morto, Osíris procriou, tendo conseguido dar-lhe um filho, a quem
chamou Hórus. Este não é só um exemplo que relata a história do assassinato
na mitologia egípcia, mas também no romance "Cem anos de solidão".
Mas é também entre Rebeca e a sua irmã adoptiva que se irá tratar da
questão da posse e da rivalidade. No lugar de dois homens encontramos uma
luta entre duas mulheres não só pela posse de um homem, substituindo a
posse de poder entre o Alto e o Baixo Egipto. Mas não só é esse aspecto que
nos leva a ver semelhanças entre as duas épocas e com os sinais dos mitos e
deste mesmo romance.
Rebeca trazia consigo uma maleita muito especial, traz o vírus da
insónia e não é tudo, é também um sinal de que mais tarde ou mais cedo esta
criança franzina e melancólica sendo prima dos Buendia leve toda uma
população ao esquecimento.
Rebecca, fez uma viagem misteriosa fugindo de um destino para causar
perigo a uma população através da peste da insónia com a qual a população
se esquece do nome, da sua vida, de todos os aspectos mais corriqueiros
como os nomes dos objectos, faz com que aqui seja necessário apelar aos
nomes e às coisas. Para tal basta analisar a mentalidade egípcia, segundo a
qual o esquecimento era pior do que a própria morte. Para um egípcio morrer
era uma coisa absolutamente normal, era preparado ao longo da sua vida para
essa altura, a pensar na outra vida como uma réplica desta, mas havia que
se preparar para ser recebido pelo seu ka. Dava-se assim início a um longo
processo de alteração corporal, mas tudo era extremamente importante. O
homem egípcio podia aspirar ao divino encontrando-se com Ré e viajaria com
ele na barca solar numa viagem subterrânea. Ao juntar-se ao deus Ré o
defunto passava por um tribunal onde tinha que provar que era inocente e
justo de voz. Mas se neste episódio as pessoas acabam por se esquecer de
quem são?
Será graças à estratégia do coronel ……que irão colocar etiquetas por
todas as casas dos habitantes de Macondo. Estamos perante uma revistação do
mito de Mênfis em que Ptah cria o mundo através da palavra.
Para fundamentar a nossa tese, seleccionamos ainda os mitos da
destruição da humanidade, do poderoso nome de Ré. Conforme verificamos ao
longo deste exercício, as personagens de "Cem anos de solidão" estão em
perfeita sintonia com a instituição monárquica. O facto das mulheres
embelezarem a casa, a abrirem aos forasteiros e gente de fora, demonstra
muito bem aquele que será o princípio basilar da monarquia egípcia. A
história de Setna I revela características idênticas ao livro Alquímico de
Melquiades no romance "Cem Anos de Solidão". A história do ciclo de Setna
centra-se na revelação entre sonhador e intérprete de sonhos, onde podemos
ver que a transmissão desse sonho tem a ver com a vontade daquele que a
revela e com a interpretação do sacerdote [6].
É desta forma que Ré tenta libertar-se da teia maldita em que foi
colocado durante cem anos; aqui presenciamos uma narrativa com elementos
mágicos e muito próximos aos dos contos de fadas, mas também a um exercício
característico dos países com fracos recursos democráticos.
1. Quem é afinal Apopis?
Segundo a egiptóloga Malgorzoto Acúrcio , Apopis era referida como
tendo "mau aspecto" e "mau carácter", eterna e hostil para com o deus Ré.
Ameaça contínua para com a maat – a ordem estabelecida, cósmica e humana no
mundo – Apopis simbolizava as forças primordiais do caos e sendo opositora
de Ré (Sol), personificava também as forças das trevas e a tempestade (os
textos indicam-na como possuidora de um silvo muito forte que ecoava no
Além). Não conhecemos o significado do seu nome. Apopis é a forma mais
notória e, além desta, tem muitos outros epítetos e cognomes que rondam os
30. Muitos textos descrevem-na com os mais diversificados nomes, mas é sem
dúvida "O livro de Apopis" o mais completo de todos os textos encontrados
até hoje. Trata-se do "Papiro Brenner-Rhind", escrito pelo sacerdote
Nesmin. Descreve um ritual para festejar a vitória de Ré e da Maat sobre as
forças do caos e das trevas. Apopis fica severamente punida na tentativa de
impedir a eterna viagem de Ré para a renovação da existência do mundo,
imobilizada pela magia, privada dos sentidos, é amarrada, perfurada com uma
lança, esquartejada para deitar fora a água que bebeu para obrigar a barca
solar a parar, e finalmente, queimada, o que, segundo as concepções
egípcias, constituía o cúmulo da punição e aniquilação total[7].
Apesar de todos os esforços, a serpente saiu renovada e voltou a ser
um perigo constante.
Decidimos escolher este ser, como a metáfora da desordem política ou
do poder centralizador e ao mesmo tempo como a pioneira das narrativas de
realismo mágico.
Apresentamos a serpente Apopis como objecto de uma noção política
entre a estética e as catástrofes naturais que irão desencadear todas as
narrativas mitológicas egípcias ao longo de mais de 5000 anos. Ao longo de
todos os períodos, este ser foi o pioneiro da noção do mal e da desordem.
Para esse factor optámos por escolher a literatura comparada do Antigo
Egipto e a época contemporânea. Não foi por acaso que, ao longo destes
anos, ao lermos Gabriel García Márquez considerámos que o romance "Cem anos
de solidão" apresenta algumas semelhanças com o maravilhoso pagão egípcio.
Por isso podemos questionar se o realismo mágico tem origens ou não na
época contemporânea, ou se não será uma recriação dos mitos egípcios?Não
terão as duas épocas uma preocupação central em abordar ou questionar a
manutenção do poder político? Como é que essas narrativas podem estabelecer
um equilíbrio entre o homem e a natureza? Ou não serão antes de mais estas
narrativas criadas por vários sacerdotes para dar uma consciência política
aos cidadãos da Antiguidade?


2. Em busca da Apopis renovada…


Para conhecermos Ré, temos que recuar ao contexto mitológico dos
quatro grandes centros religiosos egípcios. Todos eles contam histórias de
Ré como criador do universo, como primeiro ser nascido de uma flor de
lótus, como ser interventivo e espelho de uma grande narrativa. Neles, as
histórias e as maneiras de ver estes mundos paralelos são interpretados
segundo uma mesma vontade tal como cinco mil anos antes os sacerdotes,
políticos ou pessoas com conhecimento de causa queriam abordar as questões
políticas em tom de romance.
Após termos verificado as raízes históricas do realismo mágico através
das suas próprias fundações, podemos conhecer agora um pouco mais deste
paralelismo entre o antigo Egipto e "Cem anos de solidão". Podemos
reivindicar o realismo mágico como uma faceta do maravilhoso pagão.


3. Em busca do livro esquecido


Nas duas provas anteriores procuramos a relação entre o realismo
mágico e algumas passagens entre os "Cem Anos de Solidão" e alguns dos
mitos mais emblemáticos da mitologia egípcia. Como afirma João de Melo no
ensaio escrito sobre o boom da literatura latino-americana, "Cem anos de
Solidão" é um romance de fadas para adultos". Senão vejam-se todas as
personagens que percorrem uma espécie de maldição, encantamento durante 100
anos sem saberem o que está escrito no livro escrito por Melquíades[8].
Na história em apreço, Setna I revela características idênticas com o
livro Alquímico de Melquiades no romance de "Cem Anos de Solidão". A
história do ciclo de Setna centra-se na revelação do sonhador e do
intérprete de sonhos, onde podemos ver que a transmissão desse sonho tem a
ver com a vontade daquele que a revela e com a interpretação do
sacerdote[9]. É desta forma que Ré tenta libertar-se da teia maldita em que
foi colocado durante cem anos. Aqui presenciamos uma narrativa com
elementos mágicos e muito próximos dos contos de fada, mas também a um
exercício característico dos países com fracos recursos democráticos.
Ora, esse livro é uma espécie de livro profético ou antes uma espécie
de livro da vida ou dos sonhos. Neles estão contidos todos os segredos que
determinam o fim do encantamento. [10]
Em Setna I, o príncipe Khamsas era um escriba erudito, cuja actividade
predilecta era estudar inscrições de manuscritos e livros. Um dia falaram-
lhe de um livro de magia escrito pelo próprio Thot, que estava depositado
num túmulo de um príncipe de tempos muito recuados, chamado Naneferkpthah.
Tal túmulo estaria algures na vasta necrópole de Mênfis. O escriba
encontrou o livro depois de muito procurar e deparou-se com os espíritos de
Naneferkpthah e da sua esposa Ahwne que se ergueram em defesa do seu
tesouro.
A magia negra pode encontrar-se em qualquer obra do fantástico mas no
conto de Setne I faz-se referência diversas vezes à suposição e capacidade
das fórmulas mágicas e à sobrevivência da personagem. Assim, elementos como
a pedra, a cera e o barro eram o material comum a estas figuras,
paralelamente aos rituais que acompanhavam os recipientes e tábuas de
argila.
Esta é uma história de encantar onde a maldição e o encantamento está
certamente no livro alquímico de Melquíades presente em "Cem anos de
solidão". Este cigano imortal que conseguiu enganar a morte. Melquíades vem
do mundo exterior trazendo conhecimento e tem nas páginas do livro que
oferece a José Arcadio Buendia semelhanças à adivinhação, mas também tem
uma forma muito próxima da profecia.




Há deuses no Antigo Egipto que têm funções de estado. Um desses deuses
é Hórus que curiosamente é apresentado como um rapaz de trança chamando
Ihy, ou mesmo até Hórus criança. Neste labirinto que Ré pretende libertar-
se e partir para outra dimensão bastará uma criança que seja chamada pelo
deus Ré, tal como Ofélia o foi em sonhos pelo fauno. As fadas estão
presentes e os piratas também e seres híbridos e sobrenaturais são
referidos nas duas culturas. O que se pede aos macondianos é não se casem
com primos para que estes não venham ao mundo com rabos de porco nas
intenções de Úrsula, mas bastará cada personagem ver no olhar do cigano
Melquíades a sua sabedoria. Poderia talvez esse menino perguntar-lhe:
- Senhor, porque é que sabes todas as coisas sobre essa gente?
Vivestem Macondo?
- Não, responderia o cigano. Eu já nem me lembro de quando morri, mas
estou a entregar-te um livro que só tu pedes escrever e decifrar.
- Como é que ele se chama senhor? – pergunta a criança largando o
caderno que tem nas mãos, mas antes que Gabriel ouvisse alguma resposta o
cigano já desaparecera deixando três provas feitas : saber se o realismo
mágico era ou não uma continuação do maravilhoso pagão, se as personagens
do seu futuro romance eram tipicamente egípcias e por fim se o livro
alquímico de Mlequíades era idêntico à história de Setna I e Setna II.
Para terminar não sabemos qual foi a reacção da criança ao ver que o
livro não tinha nada escrito, apenas folhas em branco dando origem ao
romance que hoje aqui celebramos e que em breve esperamos que possamos
comunicar com estes dois mundos. Por enquanto conseguimos decifrar parte
deste romance. Esperemos que a longo prazo esta pesquisa dê frutos e possa
contribuir para uma maior compreensão da ligação entre os dois universos.
Aí Ré conseguirá fugir do labirinto mágico em que sacerdotes e escribas o
prenderam durante milhares de anos, mas esse mistério só Melquiades e a
criança que falou com que ele, nos poderão responder em breve .




Lisboa, 13 de Julho de 2012





-----------------------
[1] Gabriel Garcia Marquez ,Cem Anos de Solidão , P.D.Q, 1994 , p.318
[2] José das Candeias Sales , AS Divindades Egípcias , 1999, Ed. Estampa ,
lisboa
[3] Apenas encontramos alguns verbetes de Malgorzata Kot Arcúrsio sobre
Apopis , in Dicionário do Antigo Egipto , ed . Caminho (1a.ed.), 2001,
Lisboa , pp84 -85 ou ainda em José das Candeias Sales, As Divindades
Egípcias , Ed. Estampa, 2000, pp, 399 -402 , Até hoje encontra-se uma
dissertação de mestrado de Malgorzata Kot Arcúrsio ( 1989) apresentada na
Universidade de Varsóvia , na especialidade de Egiptologia, esta tese foi
apresentada em 1994 na faculdade de letras de Lisboa onde teve autora
obteve aequivalência ao grau de mestre . Mais recentemente, Kousalis
Pagniatis da Universidade de Rhodes (Grécia) prepara uma monografia sobre
este ser mitológico. Aguardamos pois a publicação das duas obras, já que a
última irá ser escrita em inglês, esperamos a tradução do polaco para
português da tese de Malgorzata Kot Arcúrsio, "As definições de fogo da
serpente Apopis "(Cadmo, n.ºs 4 /5).

[4] Para este assunto veja-se o artigo de Rita Lucarelli "Demonology
during the late pharonic and graeco –roman period in Egypt "in JNES ,
n.11(2011 ), pp 109-125.

[5] Cf Maria Helena Trindade Lopes, in Estudos de Egiptologia , ed .A P.E,
2003, 1ed., p.12
[6] Cf Edda Bresciani , op.cit
[7] Malgorzata Kot Arcúrsio "Apopis", op.cit
[8] Cf João de Melo,
[9] Cf Edda Bresciani , op.cit
[10] Cf João de Melo , idem
Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.